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Resumo - Reflexos Neurais

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FISIOLOGIA 
 
NEUROFISIOLOGIA 
 Srta. Mariana Lopes 
 
 
 
 
 
 
• Todo reflexo se inicia com receptores 
sensoriais que enviam sinais para o SNC (região 
de integração) que organiza uma resposta 
adequada enviada por neurônios eferentes para 
o efetor (músculos e glândulas). 
 
• As vias reflexas compreendem uma sequência 
de neurônios que conectam receptores sensoriais 
a estruturas alvos. 
 
 
 
➢ Classificação 
- Quanto a divisão eferente que controla o efetor: 
• REFLEXOS SOMÁTICOS: controle 
de músculos esqueléticos por neurônios 
motores somáticos 
• REFLEXOS AUTONÔMICOS: 
controle de músculo cardíaco, liso e glândulas 
por neurônios autonômicos 
- Quanto ao tempo que o reflexo se desenvolve: 
• REFLEXOS INATOS (desde o 
nascimento): são determinados 
geneticamente. Por exemplo, o reflexo 
patelar 
• REFLEXOS APRENDIDOS 
(condicionados): por exemplo, a resposta de 
salivação 
- De acordo com a região integradora dentro do 
SNC: 
• REFLEXOS ESPINHAIS (integrados 
na medula espinhal) 
• REFLEXOS CRANIANOS 
(integrados no encéfalo) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Quanto ao número de neurônios nas vias reflexas: 
• MONOSSINÁPTICOS: caracterizado 
por apenas 1 sinapse entre o neurônio 
aferente sensorial e neurônio eferente motor 
• POLISSINÁPTICOS: possuem pelo 
menos duas sinapses 
 
❖ Reflexos autonômicos 
- Também são chamados também de viscerais (pois 
envolvem os órgãos) 
- São todos polissinápticos 
- Exemplo: micção e defecação (ocorrem na medula 
espinhal; não precisam de nenhum sinal vindo do 
encéfalo) 
- São modulados por sinais excitatórios ou inibidores 
vindos do encéfalo (reflexos espinhais) 
- O tronco encefálico corresponde a um centro de 
integração para reflexos autonômicos (p. ex. salivação, 
vômito, espirro, tosse, deglutição e engasgo) 
 
 
 
 
Reflexos Neurais 
 
 
 
FISIOLOGIA 
 
NEUROFISIOLOGIA 
 Srta. Mariana Lopes 
 
- Conversão da emoção em respostas viscerais: áreas 
cerebrais associadas ao processamento das emoções, 
como o sistema límbico, desencadeia a ativação de 
respostas viscerais. → Com isso há transformações da 
emoção em sensação somática e em função visceral 
(frio na barriga = gut feelig) 
- Padrões emocionais: micção, defecação, 
ruborização, piloereção 
 
❖ Reflexos musculares 
esqueléticos 
- São aqueles que os músculos estriados esqueléticos 
são controlados por motoneurônios. 
- Esses reflexos dependem de informações vindas de 
receptores que detectam variações nos movimentos 
articulares, na tensão muscular e no comprimento do 
músculo (receptores proprioceptores – trazem 
informação da posição corporal). 
- As informações aferentes são enviadas para o SNC, 
que realiza uma integração. 
- O SNC organiza uma resposta, enviada por neurônios 
eferentes para controlar a musculatura estriada 
esquelética. Essa resposta pode ser uma contração 
(pela ativação de neurônios motores somáticos) ou 
relaxamento do músculo esquelético (pela ativação 
de interneurônios inibitórios que inibem o neurônio 
somático) 
- Os reflexos m. esqueléticos podem ser 
monossinápticos ou polissinápticos 
 
 
 
 
• Componentes dos reflexos musculares 
esqueléticos 
- Propioceptores (receptores sensoriais): fuso 
muscular – corresponde a um conjunto de fibras 
especializadas localizadas paralelamente a fibras 
extrafusais (fibras contráteis) e órgão tendinoso de 
Golgi – estrutura situada entre os m. estriados 
esqueléticos e os tendões. (Sinalização aferente) 
- As informações provenientes dessas estruturas, são 
enviadas por neurônios sensitivos, para o SNC (centro 
de integração) que contém interneurônios excitatórios 
e inibitórios. 
- A excitação ou inibição causada por esses 
interneurônios atuam sobre os motoneurônios que 
realizam sinalizações eferentes para o controle de 
fibras extrafusais (fibras que geram a contração 
muscular). 
→ FUSO MUSCULAR 
 
- Cada músculo possui vários fusos musculares. 
- Os fusos musculares são compostos por fibras 
intrafusais, cujas extremidades são contráteis e a 
porção central não é cotrátil. 
- São as fibras intrafusais que são responsáveis por 
detectar variações no comprimento do músculo. Com 
isso, quando o m. estriado esquelético é estirado, isso 
também promove o estiramento das fibras do fuso 
que são transformadas em potenciais de ação e 
enviadas pelos neurônios sensoriais para o SNC 
 
 
 
 
 
FISIOLOGIA 
 
NEUROFISIOLOGIA 
 Srta. Mariana Lopes 
 
- A porção central das fibras intrafusais é envolta por 
terminações nervosas de um neurônio sensitivo 
(terminações nervosas sensoriais) que leva 
informações sobre o comprimento do músculo para o 
sistema nervoso central. 
- Os neurônios motores gama causam contrações 
das fibras intrafusais, o que faz com que haja a ativação 
das terminações nervosas dos neurônios sensitivos e 
envia tonicamente informação aferentes para o SNC. 
 
- FUSO MUSCULAR: conjunto de fibras 
musculares diferenciadas (fibras 
intrafusais) envolvidas por cápsula de 
tecido conjuntivo 
 
→ ÓRGÃO TENDINOSO DE GOLGI 
 
- É um propiceptor localizado na junção entre os 
músculos e os tendões. 
 
- As terminações nervosas livres, que são os 
receptores sensoriais (neurônios sensitivos), se 
encontram entre as fibras de colágeno dentro de uma 
cápsula de tecido conjuntivo. Eles levam informações 
da tensão do músculo para o SNC. 
 
- Eles detectam variações na tensão muscular gerada 
por contração isométrica, ou seja, o tipo de contração 
que macroscopicamente não permite a detecção de 
alterações na angulação da articulação. 
 
 
 
❖ Tônus muscular 
 
- O tônus muscular é uma condição dos músculos 
estriados esqueléticos em que eles, mesmo em 
repouso, apresentam resistência/tensão ao 
estiramento. 
- Isso ocorre devido ao fato de que as fibras intrafusais 
enviam tonicamente informações sensoriais para a 
medula espinhal. A medula então aciona um 
motoneurônio eferente que gera contração das fibras 
extrafusais. 
- Ou seja, mesmo em repouso os neurônios sensoriais 
dos fusos se mantêm tonicamente ativos, pois fazem 
sinapses com motoneurônios alfa, responsáveis pela 
atividade tônica que mantém a tensão basal no 
músculo (tônus). 
 
❖ Reflexo Patelar 
 
• O reflexo patelar do joelho também é chamado 
de reflexo miotático. 
- Com o teste realizado com um martelinho podemos 
ver a percurssão do tendão patelar. 
• Com a realização da percussão do tendão 
patelar, há o estiramento do músculo 
quadríceps → O estiramento provoca o 
aumento do seu comprimento 
- O estiramento do músculo é detectado pelo receptor 
muscular – fuso muscular. 
 
 
 
 
FISIOLOGIA 
 
NEUROFISIOLOGIA 
 Srta. Mariana Lopes 
 
- Com estiramento do músculo, associado ao 
estiramento das fibras intrafusais, ocorre o envio de 
respostas (por meio dos neurônios sensitivos através 
de potenciais de ação) por fibras do tipo I a para a 
medula espinhal (SNC que é a área de integração). 
 
- O neurônio sensitivo realiza uma sinapse com um 
motoneurônio alfa (neurônio motor) que irá promover 
a contração reflexa do músculo quadríceps que foi 
estirado inicialmente pela percussão do tendão patelar. 
 
- O reflexo patelar é mossináptico. 
 
- O reflexo tem como resultado a contração do 
quadríceps (agonista) que fará ocorrer a 
elevação/extensão da perna para a frente. 
 
• Nesse tipo de reflexo há uma ramificação do 
neurônio sensitivo, realizando uma sinapse 
colateral no SNC. → Essa sinapse envolve um 
interneurônio inibitório → Esse neurônio ao ser 
estimulado, irá inibir um neurônio motor que tem 
como função normal a contração do músculo 
antagonista (músculo flexor/posterior da coxa). 
 
- Coma inibição do motoneurônio há a redução dos 
potenciais de ação para o músculo flexor ocasionando 
o seu relaxamento. 
 
• Por sua vez, esse padrão que envolve um 
padrão polissináptico é chamado de inibição 
recíproca. 
 
- Logo vemos a importância da integridade da medula 
espinhal e das vias envolvidas – aferente sensitiva e 
eferente (via de controle – que promove a contração 
muscular/efetor) 
 
 
❖ Reflexo de Retirada 
 
• O reflexo de retirada tem como objetivo 
afastar o membro de um estímulo aversivo 
- É um reflexo polissináptico. 
- Envolve interneurônios na entrada sensorial 
(integrando informações vindas das fibras nociceptivas) 
e ato motor (emissão da resposta através de um 
motoneurônio alfa) 
 
- O estímulo deflagrador desse reflexo é um estímulo 
doloroso (que ativa nociceptores – um limiar é 
alcançado gerando um potencial de ação que é 
conduzida pela fibra aferente nociceptiva até a medula 
espinhal, que é o centro de integração) 
* Nociceptores: terminações nervosas livres que 
respondem a estímulos de alta intensidade com 
potencial de causar lesão ao tecido 
 
- A informação aferente nociceptiva faz sinapse com 
um interneurônio excitatório que irá estimular um 
neurônio motor alfa, fazendo com que haja o 
estímulo da musculatura flexora que irá afastar o 
membro do estimulo doloroso. 
- O reflexo de retirada envolve a flexão do membro 
que será afastado do estímulo doloroso 
- Está associado ao reflexo extensor cruzado, para 
garantir a estabilidade do corpo. 
 
• Simultaneamente, a entrada sensorial faz sinapse 
com um interneurônio inibitório que deixa de 
estimular o motoneurônio alfa, fazendo com que 
haja o relaxamento do músculo permitindo a 
flexão da perna. 
 
- Ao mesmo tempo na medula espinhal ocorre um 
outro conjunto de sinapses do lado contralateral que 
irá deflagrar o reflexo extensor cruzado (enquanto 
uma perna é flexionada a outra é estendida) para 
garantir o equilíbrio corporal.

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