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Sistema Linfático

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Sistema Linfático 
 O sistema linfático é um sistema vascular isolado 
nos espaços teciduais, consiste em um líquido chamado 
linfa, em vasos chamados vasos linfáticos que 
transportam a linfa, em diversas estruturas e órgãos que 
contêm tecido linfático. O sistema linfático auxilia na 
circulação dos líquidos corporais e ajuda a proteger o 
corpo contra os agentes causadores de doenças. 
 O sistema linfático tem três funções principais: 
•Drenar o excesso de líquido intersticial: Os vasos 
linfáticos drenam o excesso de líquido intersticial dos 
espaços teciduais e o devolvem ao sangue. Esta função 
conecta-o intimamente com o sistema circulatório. Na 
verdade, sem esta função, a manutenção do volume de 
sangue circulante não seria possível. 
•Transportar lipídios oriundos da dieta: Os vasos 
linfáticos transportam lipídios e vitaminas lipossolúveis 
(A, D, E e K) absorvidas pelo sistema digestório. 
•Fagocitose: Macrófagos que revestem os canais nos 
linfonodos digerem material estranho. 
•Resposta Imunológica: Os linfonodos em contato com 
substâncias estranhas fazem com que os linfócitos dê 
origem às células especializadas que geram anticorpos 
ou inativam o agente invasor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas Circulatórias 
 
 
 
 
 
 
 Os vasos linfáticos começam como capilares 
linfáticos. Estes capilares, que estão localizados nos 
espaços entre as células, são fechados em uma das 
extremidades. Assim como os capilares sanguíneos 
convergem para formar vênulas e então veias, os 
capilares linfáticos se unem para formar vasos linfáticos 
maiores, que se assemelham em estrutura a pequenas 
veias, mas têm paredes mais finas. 
 Em intervalos ao longo dos vasos linfáticos, a linfa 
flui pelos linfonodos, órgãos encapsulados em forma de 
feijão que consistem em massas de linfócitos B e 
linfócitos T. Na pele, os vasos linfáticos se encontram no 
tecido subcutâneo e geralmente acompanham as veias; 
os vasos linfáticos das vísceras geralmente 
acompanham as artérias, formando plexos em torno 
delas. Os tecidos que não apresentam capilares 
linfáticos incluem os tecidos avasculares (como a 
cartilagem, a epiderme e a córnea do olho), a parte 
central do sistema nervoso, partes do baço e a medula 
óssea. 
 
•Sua parede possui 03 camadas (íntima, média e 
adventícia); 
•As valvas são mais numerosas do que as veias. 
Vasos linfáticos 
 
 
Estruturas Linfáticas 
 
•Capilares linfáticos 
•Vasos linfáticos 
•Ductos linfáticos 
•Órgãos linfoides primários: Medula óssea e timo. 
•Órgãos linfoides secundários: Linfonodos (ou 
gânglios) e baço. 
•Tecido linfoide associado à mucosa (MALT) 
 
 
 
 Os capilares linfáticos têm maior permeabilidade do 
que os capilares sanguíneos e, assim, conseguem 
absorver moléculas grandes como as proteínas e os 
lipídios. Os capilares linfáticos também têm um 
diâmetro um pouco maior do que os capilares 
sanguíneos e têm uma estrutura unidirecional que 
possibilita que o líquido intersticial flua para dentro, 
mas não para fora. Quando a pressão é maior no interior 
do capilar linfático, as células aderem mais entre si e a 
linfa não consegue retornar ao líquido intersticial. A 
pressão é aliviada conforme a linfa se move adiante pelo 
capilar linfático. 
 Ligado aos capilares linfáticos estão os filamentos 
de ancoragem, que contêm fibras elásticas. Eles se 
estendem para fora do capilar linfático, anexando as 
células endoteliais linfáticas aos tecidos circundantes. 
Quando o excesso de líquido intersticial se acumula e 
causa edema do tecido, os filamentos de ancoragem são 
puxados, tornando ainda maiores as aberturas entre as 
células para que mais líquido possa fluir para o capilar 
linfático. 
 No intestino delgado, capilares linfáticos 
especializados chamados lactíferos carregam lipídios 
oriundos da dieta para os vasos linfáticos e, por fim, 
para o sangue. Esses lipídios conferem à linfa drenada 
do intestino delgado uma aparência branca cremosa; 
essa linfa é chamada de quilo. Em outros lugares, a linfa 
é um líquido claro, amarelo pálido. 
 
•Menores vasos condutores do sistema linfático; 
•Tubos de paredes finas; 
•Uma camada única de células endoteliais superpostas, 
unidas por fibras de ancoragem ao tecido conjuntivo 
circunjacente; 
•Bordas internas superpostas – valvas, abertura para os 
capilares. Evitam o refluxo do líquido quando fechados. 
 
 
 
 
 
 A linfa passa dos capilares linfáticos para os vasos 
linfáticos e, em seguida, pelos linfonodos. Quando os 
vasos linfáticos saem dos linfonodos em uma dada 
região do corpo, eles se unem para formar troncos 
linfáticos. Os principais troncos são os troncos lombar, 
intestinal, broncomediastinal, subclávio e jugular. 
 O tronco intestinal drena a linfa do estômago, 
intestinos, pâncreas, baço e parte do fígado. Os troncos 
broncomediastinais drenam a linfa da parede torácica, 
pulmão e coração. Os troncos subclávios drenam os 
membros superiores. Os troncos jugulares drenam a 
cabeça e o pescoço. 
 A linfa passa dos troncos linfáticos para dois canais 
principais, o ducto torácico e o ducto linfático direito, e 
então drena para o sangue venoso. 
 O ducto torácico (linfático esquerdo) começa como 
uma dilatação chamada de cisterna do quilo anterior à 
vértebra L II. O ducto torácico é o principal ducto para o 
retorno da linfa ao sangue. A cisterna do quilo recebe a 
linfa dos troncos lombar direito e lombar esquerdo e do 
tronco intestinal. No pescoço, o ducto torácico também 
recebe a linfa dos troncos jugular esquerdo, subclávio 
esquerdo e broncomediastinal esquerdo. Portanto, o 
ducto torácico recebe a linfa do lado esquerdo da 
cabeça, do pescoço, do tórax, do membro superior 
esquerdo e de todo o corpo abaixo das costelas. O ducto 
torácico por sua vez drena a linfa para o sangue venoso 
na junção das veias jugular interna esquerda e subclávia 
esquerda. 
 O ducto linfático direito recebe a linfa dos troncos 
jugular direito, subclávio direito e broncomediastinal 
direito. Assim, o ducto linfático direito recebe a linfa do 
lado superior direito do corpo. A partir do ducto linfático 
direito, a linfa drena para o sangue venoso na junção 
entre as veias jugular interna direita e subclávia direita. 
 
 
Capilares linfáticos 
 
Troncos e ductos linfáticos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A maior parte dos componentes do plasma 
sanguíneo, como nutrientes, gases e hormônios, 
atravessam livremente as paredes dos capilares para 
formar o líquido intersticial, mas um volume maior de 
líquido sai dos capilares sanguíneos do que retorna a 
eles por reabsorção. O excesso de líquido filtrado – 
aproximadamente 3 ℓ/dia – drena para os vasos 
linfáticos e se torna a linfa. Como a maior parte das 
proteínas plasmáticas é muito grande para sair dos 
vasos sanguíneos, o líquido intersticial contém apenas 
uma pequena quantidade de proteína. As proteínas que 
saem do plasma sanguíneo não conseguem retornar ao 
sangue por difusão, porque o gradiente de 
concentração (alto nível de proteínas no interior dos 
capilares sanguíneos, baixo nível fora) se opõe a este 
movimento. As proteínas conseguem, no entanto, se 
mover facilmente através dos capilares linfáticos, que 
são mais permeáveis à linfa. Assim, uma importante 
função dos vasos linfáticos é devolver as proteínas 
plasmáticas perdidas e o plasma à corrente sanguínea. 
 Como as veias, os vasos linfáticos contêm válvulas, 
que asseguram a circulação linfática unidirecional. 
Como já mencionado, a linfa drena para o sangue 
venoso pelo ducto linfático direito e pelo ducto torácico 
na junção entre as veias jugular interna e subclávia. 
Assim, a sequência de fluxo de líquido é dos capilares 
sanguíneos (sangue) → espaços intersticiais (líquido 
intersticial) → capilares linfáticos (linfa)→ vasos 
linfáticos (linfa) → ductos linfáticos (linfa) → junção 
entre as veias jugular interna e subclávia (sangue). 
 As mesmas duas “bombas” que ajudam no retorno 
do sangue venoso ao coração mantêm o fluxo de linfa: 
 
•Bomba de músculo esquelético: A “ação de ordenha” 
das contrações do músculo esquelético comprime os 
vasos linfáticos (assim como as veias) e força a linfa em 
direção à junção entre as veias jugular interna e 
subclávia. 
•Bomba respiratória: O fluxo de linfa é também 
mantido pelas alterações de pressão que ocorrem 
durante a inspiração. A linfa flui da região abdominal, 
onde a pressão é maior, para a região torácica, onde ela 
é mais baixa. Quando as pressões se invertem durante a 
expiração, as válvulas nos vasos linfáticos evitam o 
refluxo da linfa. Além disso, quando um vaso linfático se 
distende, o músculo liso de suas paredes se contrai, o 
que ajuda a mover linfa de um segmento do vaso para o 
seguinte. 
 
•Líquido transparente, esbranquiçado, alcalino e 
salgado; 
•2/3 de toda linfa derivam do fígado e do intestino; 
•Constituição semelhante a do sangue; 
•Ausência de hemácias; 
•Composição semelhante a do plasma; 
•Concentração de proteínas (intestino); 
•Grande número de leucócitos (linfócitos); 
•Recupera 50% das proteínas plasmáticas perdida pelos 
capilares. 
 
 
 
 
 
 
Linfa 
 
Água dentro do sangue: Plasma 
Água dentro da célula: Hialoplasma 
Água entre as células: Líquido intersticial 
Água nos vasos linfáticos: Linfa 
 
Órgãos linfáticos 
 
 
 
 É o local de geração da maioria das células 
sanguíneas maduras circulantes, incluindo hemácias, 
granulócitos e monócitos, e o local dos eventos iniciais 
na maturação da célula B. A geração de todas as células 
sanguíneas, chamada de hematopoese, ocorre 
inicialmente durante o desenvolvimento fetal nas 
ilhotas sanguíneas do saco vitelino e no mesênquina 
para-aórtico; então, elas se deslocam para o fígado 
entre os terceiro e quarto mês de gestação e, 
finalmente, se localizam na medula óssea. No 
nascimento, a hematopoese ocorre principalmente nos 
ossos do esqueleto, mas se torna grandemente restrita 
à medula dos ossos chatos, de modo que, na puberdade, 
ela se dá principalmente no esterno, nas vértebras, no 
osso ilíaco e nas costelas. 
 A medula vermelha que é encontrada nestes ossos 
consiste em uma malha reticular do tipo esponja 
localizada entre os longos ossos trabeculares. Os 
espaços desta malha contêm uma rede de sinusoides 
cheios de sangue e recobertos por células endoteliais 
ligadas a uma membrana basal descontínua. Por fora 
dos sinusoides, estão conjuntos de precursores de 
células sanguíneas em vários estágios de 
desenvolvimento, bem como células adiposas maduras. 
Os precursores das células sanguíneas amadurecem e 
migram através da membrana basal sinusoidal e entre 
as células endoteliais, entrando na circulação vascular. 
Quando a medula óssea é danificada ou quando uma 
demanda excepcional para a produção de novas células 
sanguíneas ocorre, o fígado e baço frequentemente se 
tornam locais de hematopoese extramedular. 
 Hemácias, granulócitos, monócitos, células 
dendríticas, plaquetas, linfócitos B e T e células NK se 
originam de uma célula-tronco hematopoética comum 
(HSC) na medula óssea. As HSCs são pluripotentes, 
significando que cada HSC individual pode gerar todos 
os diferentes tipos de células sanguíneas maduras. As 
HSCs também são autorrenováveis, porque cada vez 
que elas se dividem, pelo menos uma célula-filha 
mantém as propriedades da célula-tronco, enquanto a 
outra pode se diferenciar em uma linhagem particular 
(chamada de divisão assimétrica). As HSCs são mantidas 
dentro de nichos anatômicos microscópicos e 
especializados na medula óssea. As HSCs dão origem a 
dois tipos de células progenitoras multipotentes: uma 
que gera células linfoides e algumas células mieloides e 
outra que produz mais células mieloide, eritrócitos e 
plaquetas. O progenitor comum mieloide-linfoide dá 
origem a precursores comprometidos de linhagens 
eritroide, megacariocítica-granulocítica e monocítica, 
que originam, respectivamente, hemácias maduras, 
plaquetas, granulócitos (neutrófilos, eosinófilos, 
basófilos) e monócitos. A maioria das células dendríticas 
se origina de um ramo da linhagem monocítica. 
 A proliferação e maturação das células precursoras 
na medula óssea são estimuladas pelas citocinas. As 
citocinas hematopoéticas são produzidas pelas células 
estromais e macrófagos na medula óssea, fornecendo, 
assim, o ambiente local para a hematopoese. Elas 
também são produzidas pelos linfócitos T estimulados 
por antígeno e macrófagos ativados por citocina ou 
microrganismo, fornecendo um mecanismo para a 
reposição de leucócitos que podem ser consumidos 
durante as reações imune e inflamatória. 
 
 
 
 
 
 É um órgão bilobado localizado no mediastino entre 
o esterno e a aorta. Uma camada envolvente de tecido 
conjuntivo mantém os dois lobos unidos, mas separados 
por uma cápsula de tecido conjuntivo. Extensões da 
cápsula, chamadas trabéculas, penetram internamente 
e dividem cada lobo em lobos do timo. 
 Cada lobo do timo consiste em um córtex externo 
de coloração escura e uma medula central de coloração 
mais clara. O córtex do timo é composto por uma grande 
quantidade de linfócitos T (os linfócitos no timo, 
também chamados de timócitos) e células dendríticas 
dispersas, células epiteliais e macrófagos. Os linfócitos T 
imaturos (células pré T) migram da medula óssea para o 
córtex do timo, onde se proliferam e começam a 
maturar. As células dendríticas, que são derivadas dos 
monócitos, auxiliam no processo de maturação. Cada 
uma das células epiteliais especializadas no córtex tem 
vários processos longos que cercam e servem como 
estrutura para aproximadamente 50 linfócitos T. Estas 
células epiteliais ajudam a “educar” as células pré T em 
um processo conhecido como seleção positiva. Além 
disso, produzem hormônios do timo que, acredita-se, 
auxiliem na maturação dos linfócitos T. Apenas 
aproximadamente 2% dos linfócitos T em 
desenvolvimento sobrevivem no córtex. Os linfócitos 
restantes morrem por apoptose (morte celular 
programada). Os macrófagos do timo ajudam a remover 
os detritos de células mortas e morrendo. Os linfócitos 
T sobreviventes entram na medula. Humanos com a 
síndrome de DiGeorge sofrem de deficiência da célula T 
Medula Óssea 
 
Timo 
 
por causa de uma deleção cromossômica que elimina 
genes necessários para o desenvolvimento do timo. 
 
•O timo é um órgão achatado, coloração rosa-
acinzentada. 
•Desenvolve-se até a puberdade, e então, começa a 
atrofiar 
•O timo tem um rico suprimento vascular e vasos 
linfáticos eferentes que drenam para os linfonodos 
mediastinais. 
•Possui 02 lobos ligados por tecido conjuntivo: lobo 
direito sobrepõe ao esquerdo. 
 
 
 
 
 
 
 
 Localizados ao longo dos vasos linfáticos estão 
aproximadamente 600 linfonodos em forma de feijão. 
Eles estão espalhados por todo o corpo, tanto 
superficial quanto profundamente, e geralmente 
ocorrem em grupos. Grandes grupos de linfonodos 
estão presentes perto das glândulas mamárias e nas 
axilas e virilha. 
 Os linfonodos medem de 1 a 25 mm de 
comprimento. As extensões capsulares, chamadas 
trabéculas, dividem o linfonodo em compartimentos, 
fornecem suporte e proporcionam uma via para os 
vasos sanguíneos até o interior de um linfonodo. Um 
linfonodo é cercado por uma cápsula fibrosa, sob a qual 
existe um sistema sinusal cercado por células 
reticulares, com pontes cruzadas por fibrilas de 
colágeno e outras proteínas da matriz extracelular e 
preenchido com linfa, macrófagos, células dendríticas e 
outros tipos celulares. Os linfáticos aferentes se 
esvaziam no sino subcapsular (marginal), e a linfa pode 
ser drenadadele diretamente para o sino medular 
conectado e, então, para fora do linfonodo através dos 
linfáticos eferentes. Sob o piso inferior do sino 
subcapsular, está o córtex rico em linfócitos. O córtex 
externo contém agregados de células denominadas 
folículos. Alguns folículos possuem áreas centrais 
chamadas de centros germinativos. Cada centro 
germinativo consiste em uma zona escura com células B 
em proliferação denominadas centroblastos e uma zona 
clara contendo células chamadas de centrócitos que 
interromperam a proliferação e estão sendo 
selecionadas para sobreviver e se diferenciar. Folículos 
sem centros germinativos são chamados de folículos 
primários, e aqueles com centros germinativos são 
denominados folículos secundários. O córtex em volta 
dos folículos é denominado córtex parafolicular ou 
paracórtex e está organizado em cordas, que são 
regiões com uma complexa microanatomia de proteínas 
da matriz, fibras, linfócitos, células dendríticas e 
fagócitos mononucleares. 
 Internamente à cápsula está uma rede de apoio de 
fibras reticulares e fibroblastos. A cápsula, as trabéculas, 
as fibras reticulares e os fibroblastos constituem o 
estroma (estrutura de apoio do tecido conjuntivo) de 
um linfonodo. 
 
•Os linfonodos são órgãos linfoides secundários, 
encapsulados, vascularizados e com características 
anatômicas que favorecem a iniciação das respostas 
imunes adaptativas aos antígenos carreados dos tecidos 
pelos vasos linfáticos. 
•Corpos ovais encontrados ao longo dos vasos 
linfáticos. 
•Consiste em tecido linfático coberto por cápsula de 
tecido conjuntivo fibroso. 
 
 
 
 
Linfonodos 
 
 
 
➢ Grupos de linfonodos 
 
1) Cervical profundo: 
•Dispõe ao longo da bainha torácica; 
•Drena cabeça e pescoço. 
 
 
 
2) Axila: 
•Recebe linfa diretamente e imediatamente dos MMSS, 
das glândulas mamárias, pele e músculos do tórax, 
dorso e parte inferior do pescoço. 
 
 
 
 
3) Traqueobrônquico: 
•Parte torácica da traqueia e dos brônquios; 
•Drenam pulmão e coração. 
 
 
4) Pré-aórtio: 
•Disposto ventralmente a porção abdominal da aorta; 
Drenam trato gastrointestinal, fígado, pâncreas e baço. 
 
 
5) Inguinal: 
•Localizado na virilha; 
•Drena MMII, genitália externa e parede anterior do 
abdome. 
 
 
 
 
 
 Estrutura oval, é a maior massa única de tecido 
linfático do corpo, tendo aproximadamente 12 cm de 
comprimento. Está localizado na região do hipocôndrio 
esquerdo, entre o estômago e o diafragma. A face 
superior do baço é lisa e convexa e se adapta à face 
côncava do diafragma. Os órgãos vizinhos fazem 
endentações na face visceral do baço – a impressão 
gástrica (estômago), a impressão renal (rim esquerdo) e 
a impressão cólica (flexura esquerda do colo). Como os 
linfonodos, o baço tem um hilo. Através dele passam a 
artéria esplênica, a veia esplênica e os vasos linfáticos 
eferentes. 
 O sangue entra no baço através de uma única artéria 
esplênica que perfura a cápsula no hilo e se divide em 
ramos progressivamente menores que permanecem 
rodeados pela trabécula fibrosa protetora e de suporte. 
Algumas das ramificações arteriolares da artéria 
esplênica terminam em extensos sinusoides vasculares 
que são compostos de grande número de eritrócitos e 
recobertos por macrófagos e outras células. Os 
sinusoides terminam em vênulas que drenam para a 
veia esplênica, que carreia sangue para fora do baço e 
para dentro da circulação porta. 
 Uma cápsula de tecido conjuntivo denso envolve o 
baço e por sua vez é recoberta por uma túnica serosa, o 
peritônio visceral. Trabéculas se estendem 
internamente a partir da cápsula. A cápsula mais as 
trabéculas, fibras reticulares e fibroblastos constituem o 
estroma do baço; o parênquima do baço é composto 
por dois tipos diferentes de tecido chamados de polpa 
branca e polpa vermelha. 
 A polpa branca contém as células que medeiam as 
respostas imunes adaptativas aos antígenos originados 
no sangue. É composta por tecido linfático, que consiste 
principalmente em linfócitos e macrófagos dispostos 
em torno de ramos da artéria esplênica chamados de 
artérias centrais. É organizada em torno de artérias 
centrais, que são ramificações da artéria esplênica 
distintas das ramificações que formam os sinusoides 
vasculares. Várias ramificações menores de cada artéria 
central passam através de áreas ricas em linfócitos e 
drenam para o sino marginal. Uma região de células 
especializadas circundando o sino marginal, chamada 
de zona marginal, forma uma fronteira entre a polpa 
vermelha e a polpa branca. Em virtude da sua 
localização anatômica, os morfologistas chamam estas 
zonas de célula T de bainhas linfoides periarteriolares. 
Os folículos ricos em célula B ocupam o espaço entre o 
sino marginal e a bainha periarteriolar. Como nos 
linfonodos, as áreas de células T no baço contêm uma 
rede de complexos conduítes composta de proteínas da 
matriz recobertas por células do tipo FRC. A zona 
marginal logo do lado de fora do sino marginal é uma 
região distinta e povoada por células B e macrófagos 
especializados. As células B da zona marginal são 
funcionalmente distintas das células B foliculares e 
apresentam um repertório limitado de especificidades 
de antígenos. 
 A polpa vermelha é constituída por seios venosos 
cheios de sangue e cordões de tecido esplênico 
chamado cordões esplênicos ou cordões de Billroth. Os 
cordões esplênicos são constituídos por eritrócitos, 
macrófagos, linfócitos, plasmócitos e granulócitos. As 
veias estão intimamente associadas à polpa vermelha. 
Os macrófagos da polpa vermelha servem como um 
importante filtro para o sangue, removendo 
microrganismos, células danificadas, células recobertas 
de anticorpo (opsonizadas) e microrganismos. 
Indivíduos que não têm o baço são suscetíveis a 
infecções disseminadas com bactérias encapsuladas, 
tais como pneumococos e meningococos. Esta pode ser 
a razão de tais organismos serem normalmente limpos 
por opsonização e fagocitose e esta função ser 
defeituosa na ausência do baço. 
 O sangue que flui para o baço através da artéria 
esplênica entra nas artérias centrais da polpa branca. Na 
polpa branca, os linfócitos B e os linfócitos T 
desempenham funções imunológicas, 
semelhantemente ao que ocorre nos linfonodos, 
enquanto os macrófagos do baço destroem agentes 
patogênicos que estão no sangue por fagocitose. Dentro 
da polpa vermelha, o baço desempenha três funções 
relacionadas com as células de sangue: (1) remoção de 
Baço 
 
células do sangue e plaquetas que estejam rompidas, 
desgastadas ou defeituosas pelos macrófagos; (2) 
armazenamento de até um terço do suprimento de 
plaquetas do organismo; (3) produção de células 
sanguíneas (hematopoese) durante a vida fetal; (4) 
iniciar as respostas imunes adaptativas aos antígenos 
originados no sangue. 
 
•Corpo oval, mole e vascularizado; 
•200 g aproximadamente; 
•É um órgão linfoide que não filtra a linfa; 
•O indivíduo pode viver sem o baço; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Os nódulos linfáticos (folículos) são massas 
ovaladas de tecido linfático que não são cercadas por 
uma cápsula. Como estão espalhados por toda a lâmina 
própria (tecido conjuntivo) das túnicas mucosas que 
revestem os sistemas digestório, urinário e genital e as 
vias respiratórias, os nódulos linfáticos nessas áreas são 
também chamados de tecido linfoide associado à 
mucosa (MALT). 
 
➢ Tonsilas 
 Normalmente há cinco tonsilas, que formam um 
anel na junção entre a cavidade oral e a parte oral da 
faringe e na junção entre a cavidade nasal e a parte 
nasal da faringe. As tonsilas estão estrategicamente 
posicionadas de modo a participar das respostas imunes 
contra substâncias estranhas inaladas ou ingeridas. A 
ímpar tonsila faríngea está embutida na parede 
posterior da parte nasalda faringe. As duas tonsilas 
palatinas se situam na região posterior da cavidade oral, 
uma de cada lado; estas são as tonsilas que costumam 
ser removidas em uma tonsilectomia. O par de tonsilas 
linguais, localizadas na base da língua, também podem 
precisar ser removidas durante uma tonsilectomia. 
 
1) Tonsilas palatinas (amígdalas): 
•02 massas orais de tecido linfoide; 
•Produzem linfócitos. 
•Ajudam na proteção dos tratos digestórios e 
respiratórios. 
 
2) Tonsila faríngea (adenoide): 
•Maior na infância 
 
3) Tonsila lingual: 
•Acúmulo de tecido linfoide na porção posterior da 
língua. 
 
 
 
 
Nódulos linfáticos

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