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Osssificação e nanismo acondroplástico

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Julia S. Crescencio/P3  
Ossificação Endocondral 
● Em parte dos ossos curtos em crescimento 
● No comprimento dos ossos longos 
● Determinante da altura 
Etapas nas epífises ou placas epifisárias: 
● No desenvolvimento embrionário surgem placas de cartilagem hialina, cujos 
condrócitos realizam o crescimento aposicional e entram em repouso 
● Gradualmente e estimulados por hormônios, os condrócitos entram em crescimento 
intersticial e se organizam em fileiras de sentido longitudinal 
● Cada condrócito sofre hipertrofia e hiperplasia, requerendo mais nutrientes 
● Os condrócitos começam a morrer dentro das lacunas, aumentando o pH da matriz, 
a qual passa a ser preenchida por conjuntivo, rico em vasos 
● O sangue permite a chegada de íons e células mesenquimais, as quais se 
diferenciam em osteoprogenitoras e depois em osteoblastos 
● Ao redor das antigas lacunas há síntese de osteóide, e essas se tornarão os futuros 
canais vasculares do tecido ósseo. 
 
 
 
Julia S. Crescencio/P3  
Ossificação intramembranosa 
● Maior parte dos ossos faciais 
● Ossos da calota craniana 
● Mandíbula 
● Parte medial da clavícula 
● Crescimento em espessura dos ossos longos 
Etapas 
● Desenvolvimento do centro de ossificação: sinalização das células mesenquimais, 
que se transformam em osteoprogenitoras e, depois, em osteoblastos; matriz 
extracelular (parte orgânica: colágeno tipo 1, proteoglicanas e glicoproteínas) que 
reduz a atividade metabólica do osteoblasto. 
● Calcificação: Os osteoblastos passam a se chamar osteócitos e se organizam em 
lacunas. Eles emitem projeções citoplasmáticas, realizando a comunicação das 
células (junções comunicantes); Deposição de cálcio e demais sais (corrente 
sanguínea), calcificando a matriz. 
● Formação de trabéculas: a matriz extracelular se organiza em trabéculas de osso 
esponjoso e são invadidas por vasos. O tecido conjuntivo das trabéculas associado 
aos vasos dá origem a medula óssea vermelha. Na periferia, as células 
mesenquimais começam a se condensar 
● Desenvolvimento do periósteo: tecido ósseo compacto pela fusão das trabéculas na 
periferia, no centro permanece esponjoso. Os osteoblastos ajudam na formação dos 
ossos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Julia S. Crescencio/P3  
 NANISMO ACONDROPLÁSTICO  
● Características clínicas: típicas como macrocefalia, baixa estatura, 
membros curtos com predomínio do segmento proximal e limitação da 
extensão dos cotovelos 
● Desalinhamento das células da zona proliferativa, com o consequente 
crescimento longitudinal anormal dos ossos tubulares 
 
 
● Mutação no gene do receptor do fator de crescimento do fibroblasto tipo 3 ​(FGFR3)​, 
que está localizado no braço curto do cromossomo quatro. O defeito é decorrente da 
substituição do aminoácido arginina pelo aminoácido glicina no domínio 
transmembrana do receptor situado no condrócito da placa de crescimento dos 
ossos. 
● Na placa epifisária normal, a ativação de FGFR3 inibe a proliferação da cartilagem. 
Na acondroplasia, ​a mutação faz que o receptor esteja em estado de ativação 
constante. O processo básico é a inabilidade da placa epifisária em produzir 
cartilagem colunar, o que resulta no crescimento longitudinal insuficiente dos ossos 
de formação endocondral. 
● Em alguns casos, observa-se uma linha transversal de tecido conjuntivo 
interpondo-se entre a epífise e a diáfise, o que compromete mais ainda esse 
desenvolvimento. 
● O crescimento transversal está conservado, de modo que o aspecto final dos ossos 
longos é curto e largo. 
 
➔ = estimula 
 ---| = inibe

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