Anatomia Cardiovascular II

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Anatomia Interna
Valvas cardíacas
Referências
Fonte: Sobotta (2019)
O coração possui 4 câmeras que são dividas em ventrículo
direito e esquerdo, e átrio direito e esquerdo. 
Os átrios são separados por um septo interatrial. 
Os ventrículos são separados por um septo interventricular
constituído por músculo, sendo mais espessos. 
O átrio e o ventrículo são separados por uma valva
atrioventricular
OBS: A ecocardiografia consegue avaliar as câmaras
cardíacas.
Átrio direito
-O átrio direito recebe a drenagem da veia cava superior, veia
cava inferior e seio coronário.
- A valva atrioventricular direita ou tricúspide é formada por
três válvulas que delimitam o átrio direito do ventrículo
direito.
-Possui fossa oval que é um resquício do forame oval. O
forame oval permitia a comunicação entre os átrios, visto que
não havia sangue indo do átrio direito para o ventrículo
direito porque o pulmão não realiza troca gasosa.
-Válvula de Eustáquio ou válvula da veia cava inferior é um
remanescente embrionário. No período embrionário, saia da
veia cava inferior e se direcionava para a forame oval. 
Crista terminal é a musculatura pectina que é mais
protuberante localizada na parede anterior do átrio.
- Tendão da veia cava inferior localizado na extensão da
válvula da veia cava inferior.
 
Ventrículo direito
A musculatura do ventrículo direito apresenta duas
camadas com parede irregular devido à presença de
trabéculas.
-A espessura da parede é mais fina (3-5 mm) quando
comparado ao ventrículo esquerdo. Além disso, ela
apresenta maior capacidade de dilatar de acordo com o
volume sanguíneo.
-As cordas tendíneas da valva atrioventricular fixam-se
nos três músculos papilares que constituem o
ventrículo direito.
-Os músculos papilares estão ligados por meio das
cordas tendíneas as válvulas atrioventriculares.
-A função da corda tendínea é evitar a inversão das
válvulas semilunares durante a sístole.
Átrio esquerdo
-O átrio esquerdo recebe a drenagem de duas veias
pulmonares direitas e duas veias pulmonares esquerdas.
-No septo interatrial observa-se a válvula do forame
oval que se encontra fundida ao septo secundário. 
Ventrículo esquerdo
-A valva atrioventricular esquerda ou mitral está fixa a
dois músculos papilares por meio de cordas tendíneas.
-A musculatura do ventrículo é mais espessa (8-12 mm)
devido a pressão sanguínea que é maior nessa câmera.
-A musculatura do ventrículo esquerdo apresenta três
camadas e irregularidades provocadas pelas trabéculas.
Patologias
Forame oval patente: fossa oval aberta, resultando em
comunicação interatrial.
Coarctação de aorta: oclusão do ducto arterial envolve
os segmentos circunjacentes do arco da aorta resulta
em estenose do istmo da aorta.
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Ducto arterioso patente: comunicação entre a aorta e a
artéria pulmonar. O ducto deveria fechar se ativamente
com a contração da musculatura lisa devido ao alto teor
de oxigênio.
Tetralogia de fallot: defeito do septo interventricular,
cavalgamento da aorta, estenose da valva do tronco
pulmonar, hipertrofia do ventrículo direito.
A valva cardíaca é formada pelo folheto ou válvula ou cuspide
com corda tendínea e a musculatura tendínea.
Valvas atrioventriculares
-As valvas atrioventriculares são fechadas durante a sístole
que corresponde a contração do ventrículo. Esse fechamento
impede o refluxo do sangue para os átrios.
-A contração dos músculos papilares permite a inversão das
válvulas em direção aos átrios.
- Na diastole, as valvas atrioventriculares se abrem.
Valva atrioventricular direita (valva tricúspide): folheto
(anterior, posterior e septal), músculo papilar (anterior,
posterior e septal) e cordas tendíneas.
Valva atrioventricular esquerda (valva mitral): folheto
(anterior e posterior), cordas tendíneas e músculo papilar
(anterior e posterior).
Valvas semilunares ou saculares
-As valvas da aorta e do tronco pulmonar são constituídas,
cada uma, por três válvulas. 
-As valvas são abertas pela força de bombeameno dos
ventrículos, e tornam a fechar pelo fluxo de retorno do
sangue.
WASCKE, Jens; BOCKERS, Tobias M.; PAULSEN,
Friedrich. Sobotta Anatomia Clínica. 1°ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2019. Disponível em:
https://www.evolution.com.br/epubreader/9788535285574
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Referências