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Exercícios e casos clínicos DTII, aula 2: SOP, Menopausa e osteoporose 1. Paciente com 23 anos de idade, sexo feminino, branca, com queixa de hirsutismo progressivo desde a menarca. Referia menarca aos 12 anos de idade. A avaliação hormonal demonstrou progesterona= 0,6 ng/mL (normal< 1,0 ng/mL), LH= 38,7 UI/L (normal< 10 UI/L), FSH= 17,9 UI/L (normal< 12 UI/L), e testosterona total= 116 ng/dL (normal< 85 ng/mL). Qual o provável diagnóstico? Explique as alterações hormonais. 2. G.G.A., 23 anos de idade, parda, casada, do lar; previamente hígida, foi admitida no serviço de urgência do Hospital com dor e distensão abdominal, tosse seca, sangramento vaginal irregular com piora progressiva, há uma semana. Negava alterações urinárias, intestinais e febre. A data da última menstruação era incerta. Os ciclos menstruais eram regulares, com fluxo normal. Não estava em uso de nenhum método anticoncepcional. Tinha histórico de duas gestações prévias, com partos por via cesariana e último parto fora realizado há seis meses. Grupo sanguíneo A, fator Rh positivo. O hemograma apresentava hemoglobina (Hb): 9,5 g/dL; hematócrito (Hct): 29,1%; plaquetas (Plq): 295.000/mm3; leucócitos (Leu): 23.460/mm3. A ß- hCG estava em 1.034.209 UI/L (VR para gestação: 5.000- 150.000 mUI/mL) Qual o exame que levantou a suspeita pelos médicos de doença trofoblástica gestacional? Porque? 3. Uma paciente do gênero feminino, 20 anos de idade, procurou atendimento médico na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), com queixa principal de paresia em membros esquerdos, tanto superior quanto inferior. Foi realizada uma tomografia computadorizada de crânio com a finalidade de verificar possíveis alterações no Sistema Nervoso Central (SNC). Esse exame apresentou imagem sugestiva de massa no lobo frontal O laudo histopatológico do material enviado para análise laboratorial identificou coriocarcinoma metastático. A dosagem do HCG unidade beta (beta-HCG) foi de 259.226 mUI/L. (VR: 5.000 mUI/L a 150.000 mUI/L). Instituiu-se um protocolo para tratamento quimioterápico. Após a realização do primeiro ciclo quimioterápico, o valor de beta-HCG foi reduzido a 124.175 mUI/mL e após o 5º ciclo quimioterápico, o valor do beta-HCG foi de 04,7mUI/mL. O que significa a diminuição dos valores de beta-HCG? 4. Paciente do sexo feminino com 10 anos de idade, branca, foi admitida no Serviço de Ginecologia do Hospital Santa Casa de Misericórdia de Vitória, queixando-se de sangramento vaginal de pequena quantidade e distensão do abdômen há aproximadamente oito meses. O exame abdominal revelou massa palpável de 14-15cm, firme e móvel em fossa ilíaca direita que se estendia para o hipogástrio. Exame de beta-HCG sérico revelou 506.949,7 mIU/ ml. A criança está grávida? Explique. 5. São características da síndrome dos ovários policísticos (+ de 1 alternativa): a) produção excessiva de estrogênios b) produção excessiva de andrógenos c) risco para intolerância à glicose e diabete melito tipo 2 d) pode haver acne e hirsustimo e) não há infertilidade f) ovulação e menstruação irregulares h) apresentação clínica homogênea 6. Sobre a SOP, assinale V ou F: ( ) Os critérios de diagnóstico são diferentes para mulheres adultas e adolescentes. ( ) Os critérios de diagnóstico envolvem a observação de hiperandrogenismo clínico e/ou laboratorial, oligo-amenorreia e critérios ultrassonográficos de cistos ovarianos. ( ) O diagnóstico da SOP não envolve a exclusão de outras patologias hormonais. ( ) Os níveis de testosterona estão normais em todas as mulheres com SOP. ( ) Para pacientes obesas com SOP, é recomendada também a avaliação do metabolismo lipídico e glicídico. ( ) Níveis altos de globulinas de ligação à testosterona implicam com maiores níveis de androgênios livres e metabolicamente ativos. 7. Sobre o tratamento medicamentoso da SOP, assinale as alternativas recomendadas: a) Associação de ciproterona com 35 mcg de etinilestradiol é indicação de primeira linha b) Para as manifestações androgênicas da síndrome, podem ser empregados COC contendo 20 a 30 mcg de etinilestradiol associado a progestinas antiandrogênicas. c) São progestinas antiandrogênicas: ciproterona, dienogeste e drospirenona d) Ciproterona pode ser empregada em conjunto com COC, por 10 dias do ciclo. e) Ciproterona não pode ser empregada sozinha em esquema de 21/7 f) Anticoncepcionais de apenas progesterona não podem ser empregados, já que a progesterona tem ações androgênicas g) Metformina pode ser empregada h) Meninas que não tem suas epífises ósseas fechadas devem evitar anticoncepcionais contendo estrogênio i) Os efeitos colaterais da ciproterona podem ser mastalgia, redução da libido e depressão. 8. Menina de 15,5 anos apresentada por avaliação da obesidade e amenorréia. Não apresentava quadro clínico de hirsutismo. O paciente era obesa, sua altura era de 160,8 cm; peso 83,0 kg, índice de massa corporal (IMC) 32,1 kg / m2, circunferência da cintura 85 cm e pressão sanguínea 135/84. Os resultados dos exames hormonais estão descritos nas tabelas 1: O paciente apresentava glicemia de jejum levemente elevada com um aumento anormal durante uma glicose oral teste de tolerância (OGTT), indicando tolerância à glicose diminuída. Ela também teve hiperinsulinemia grave. O perfil lipídico sérico estava anormal com colesterol total, lipoproteína de baixa densidade (LDL) e triglicerídeos acima dos valores de referência. A ultrassonografia pélvica mostrou ovários policísticos bilaterais. Analise o relato de caso descrito acima, assinale V ou F: ( ) Amenorreia, elevação nível de testosterona, juntamente com o aparecimento de ovários policísticos ao ultrassom estabelecem o diagnóstico de SOP. ( ) Para melhorar a tolerância à glicose, seria indicada a metformina. ( ) A redução do peso não é importante para melhorar os perfis lipídicos e glicídicos ( ) O espectro do fenótipo PCOS é amplo; este inclui mulheres sem evidência de quadro clínico e hiperandrogenismo bioquímico, apesar da disfunção ovários policísticos. ( ) Um aumento acentuado da testosterona sérica (8,7 nmol / l, duas a três vezes maior a taxa superior), com um nível normal de sulfato de DHEA (DHEAS), é altamente sugestivo de um ovário secretor de andrógenos, pois os ovários não secretam DHEA. ( ) Exames de intolerância à glicose e dislipidemia são necessários, principalmente na presença de obesidade. 9. Sobre a menopausa e climatério, assinale V ou F: ( ) A menopausa é definida como a cessação do ciclo menstrual. ( ) A menopausa pode ser secundária a devido à remoção dos ovários ou efeitos deletérios da quimioterapia nestas estruturas. ( ) A menopausa é definida pela redução dos hormônios ovarianos. ( ) O diagnóstico do climatério e da menopausa é exclusivamente laboratorial, não pode ser estabelecido apenas por critérios clínicos. ( ) FSH e LH são exames úteis para o diagnóstico da menopausa. ( ) São sinais e sintomas clínicos da menopausa: sintomas vasomotores, desordens do sono, desordens do humor, osteoporose e atrofia urogenital. ( ) A atrofia urogenital diminui o risco de infecções do trato urinário. ( ) A diminuição dos níveis de estrogênios podem levar a alterações na secreção da mucosa vaginal, resultando em dispareumia. ( ) O estrogênio tem efeito cardiovascular protetor, pois diminui os níveis de LDL colesterol. 10. Julia é uma mulher recém-pós-menopausa de 51 anos que sofre de ondas de calor intensas e suores noturnos, além de ansiedade, insônia, estresse e secura vaginal. Os resultados de seu hormônio salivar mostraram baixo estradiol e progesterona. ( ) Baixos níveis de estradiol e progesterona explicam muitos de seus sintomas relacionados à menopausa. ( ) Uma dose baixa de estradiol pode ser administrada como adesivo e a dosagem pode ser aumentada, se os sintomas vasoativos nãodiminuírem. ( ) Se a terapia hormonal não for uma opção, os ISRSs (inibidores seletivos da recaptação de serotonina) podem ajudar na instabilidade do humor, ondas de calor e suores noturnos. ( ) Os ISRSs podem ajudar nos sintomas de perda óssea e secura vaginal. ( ) Estrogênios tópicos poderiam diminuir a secura vaginal. 11. Uma mulher pós-menopausa de 47 anos com 7 anos de história de câncer de mama apresenta de ondas de calor, irritabilidade e redução de sono. Seu câncer de mama era positivo para receptor de estrogênio (ER) / receptor de progesterona (PR). Como você trataria esta paciente? 12. Sobre a terapia hormonal (TH) na menopausa, assinale V ou F: ( ) Quando necessário, o tratamento hormonal é recomendado na menor dose eficaz ( ) O risco de câncer de mama aumenta com a duração da terapia hormonal ( ) Os riscos associados ao uso da TH devem ser criteriosamente avaliados, especialmente os cardiovasculares e as neoplasias hormônio dependentes; ( ) As pacientes em TH não necessitam de acompanhamento ( ) A TH deve ser indicada em qualquer situação, como primeira linha de tratamento medicamentoso ( ) A TH pode ser usada como terapêutica antienvelhecimento; prevenir a perda funcional da velhice; e prevenir doenças crônicas e promover o envelhecimento e/ou longevidade saudável ( ) O início de terapia estrogênica após 10 anos da menopausa e/ou em mulheres com idade superior a 59 anos deve ser evitado ( ) tempo máximo de terapia recomendado é de 5 anos 13. Relacione as formas farmacêuticas empregadas na TH da menopausa: a. Estrogênio via oral b. Adesivo cutâneo c. Uso tópico ( ) estrogênios conjugados ou estradiol ( ) estrógenos conjugados ( ) estrógenos conjugados ou estriol ( ) se iniciam com pequenas doses (0,5 mg) e aumenta-se caso não haja alívio dos sintomas ( ) Pode ser ou não associado à progesterona e usado nas nádegas 14. Sobre o uso de progesteronas na terapia hormonal, assinale V ou F: ( ) Necessária na TH de mulheres que têm útero ( ) Existem várias apresentações químicas, sendo a medroxiprogesterona e a progesterona natural micronizada são as mais empregadas ( ) A progesterona micronizada pode ser de uso contínuo ou cíclico. 15. Assinale com E os efeitos colaterais do estrogênio, P os efeitos adversos da progesterona e A para ambos: ( ) retenção de líquido ( ) ganho de peso ( ) ansiedade ( ) dor e sensibilidade mamária 16. Qual o medicamento fitoterápico que tem ações similares ao estrogênio: a) Valeriana b) Isoflavona de soja c) Hipérico d) Melissa 17. Sobre os tratamentos não hormonais para menopausa, assinale as corretas: a. Os antidepressivos não são recomendados b. Só se inicia caso a terapia hormonal não tiver efeito c. Paroxetina e venlafaxina são medicamentos que fazem parte do grupo de medicamentos antidepressivos de primeira escolha d. outras opções para sintomas vasomotores são a clonidina e metildopa 18. São sintomas da atrofia urogenital: a. bexiga hiperativa b. diminuição de infecções urinárias c. ressecamento e prurido vaginal d. dor durante a relação sexual 19. Casos clínicos osteoporose: a. L.M.P.P., de 75 anos de idade, viúva, 4.º ano de escolaridade, doméstica de profissão. Antecedentes pessoais: antecedentes de carcinoma da mama sob terapêutica hormonal, menarca aos 14 anos, menopausa cirúrgica aos 39 anos sem THS: Histerectomia com anexectomia bilateral aos 39 anos de idade. Qual terapia recomendada? b. Doente do sexo masculino, 37 anos, casado, referenciado por hipertensão não controlada e osteoporose. Hipertensão não controlada desde há 3 anos, refratária à terapêutica com 3 antihipertensores (losartan, hidroclorotiazida 25 mg/dia, amlodipina 10mg). Há 3 anos, teve perda voluntária de peso, de cerca de 35 kg em 6 meses. Com peso estável no último ano. Observou-se rubeose facial ligeira; adiposidade centrípeta e membros finos. Efetuou teste para confirmação de possível síndrome de Cushing, que teve resultado positivo. As dosagens de Cortisol livre urinário foi de 687,3 µg/24 h (VR: 36 – 137 µg/24 h). Iniciou-se a terapêutica com 400mg de vitamina D/dia, 600mg de cálcio e ácido zoledrónico 5 mg iv/ano. Qual a relação entre a síndrome de Cushing e a osteoporose? c. A senhora B. E. V., negra, 73 anos, vem à consulta para sua avaliação com queixa de diminuição da estatura. Ela relata que quando jovem era esguia, praticava atividade física regular e tinha 1,69m de altura. Notou que com o tempo, medidas sucessivas da altura mostraram diminuição progressiva, de modo que agora mede 1,64m. Tem familiares com situação semelhante, mas nega problemas de saúde, uso de medicamentos, tabagismo e etilismo. Responda: 1. A incidência de osteoporose é maior em qual sexo? Por quê? 2. Há alguma relação com faixa etária? 3.Qual a fraturas mais comumente associada à osteoporose? d. Doente do sexo feminino com 79 anos, raça caucasiana, recorre ao Serviço de Urgência após queda na residência ao levantar-se da cadeira, ficando incapacitada para a marcha. É feito o diagnóstico de fratura do colo do fémur e é submetida a intervenção cirúrgica antes de decorridas 48 horas. A recuperação não apresenta complicações, tendo tido alta com referenciação a consulta protocolada de fraturas osteoporóticas. Antecedentes pessoais: Menarca aos 14 anos; Menopausa aos 52 anos, sem necessidade de realização de terapêutica hormonal. Refere apresentar um estilo de vida sedentário, sem prática regular de exercício físico. Dieta com baixo aporte de cálcio na dieta. Exames bioquímicos: Cálcio sérico de 4,75 mEq/L (4,25 – 5,25); Fosfatase alcalina de 110 U/L (45 – 129)mg/dL); Vitamina D (25OH) = 18 ng/mL (30 – 80). Qual é a estratégia terapêutica? e. Doente do sexo feminino, 67 anos, com quadro clínico com cerca de 1 mês de evolução de dor e rigidez nas cinturas escapular e pélvica, tendo sido realizado o diagnóstico de Polimialgia Reumática (pMR) em janeiro de 2018. A doente iniciou terapêutica com prednisolona 15mg/dia, tendo apresentado uma rápida melhoria clínica nos dias subsequentes. Ao longo dos meses seguintes, foi realizado desmame progressivo da corticoterapia com boa tolerância. Contudo, cerca de 9 meses após o diagnóstico, quando estava sob uma dose de 5mg/dia, apresentou recorrência dos sintomas, então aumentou-se a dose de prednisolona para 7.5mg/ dl. O médico iniciou o tratamento com bisfosfonato oral e o suplemento de cálcio e de Vitamina D. Porque o médico recomendou bifosfonato e suplementos? f. J. F. A., 73 anos, gênero feminino, caucasiana considerada DRC no contexto de nefropatia diabética, apresentou radiografia da bacia com desmineralização óssea. Menopausa aos 52 anos. Nega alcoolismo e tabagismo. Perante estas alterações com diminuição da função renal, pode-se usar bifosfonatos? 20. Sobre a remodelagem óssea, assinale V ou F: ( ) O paratormônio é responsável pela homeostasia de cálcio, aumentando suas concentrações séricas através do aumento da reabsorção óssea e da absorção intestinal, além de aumentar sua reabsorção renal. ( ) A vitamina D promove a absorção intestinal de cálcio. ( ) A calcitonina, por outro lado, inibe a reabsorção óssea e é liberada em altas concentrações séricas de cálcio. ( ) Tratamentos com corticoides e tiroxina por períodos prolongados favorecem o desenvolvimento de osteoporose. ( ) A deficiência de vitamina D pode provocar hiperparatireoidismo secundário. ( ) O hiperparatireoidismo não está relacionado com a osteoporose ( ) O tipo menos comum de osteoporose primária é a osteoporose pós-menopáusica 21. Sobre o tratamento da osteoporose, assinale V ou F: ( ) Suplementação de cálcio e vitamina D é o tratamento padrão na prevenção defraturas. ( ) O mecanismo de ação dos bifosfonatos é inibir a reabsorção óssea. ( ) Os bifosfonatos podem sem usados por indivíduos com diminuição da taxa de filtração renal. ( ) Os alimentos não interferem na absorção dos bifosfonatos. ( ) Os efeitos prolongados dos bifosfonatos permitem sua administração uma vez por semana. ( ) O Raloxifeno é um modulador seletivo dos receptores de estrogênio e é uma alternativa aos intolerantes aos bifosfonatos. ( ) O Denosumabe é uma alternativa para os bifosfonatos pois inibe a formação de osteoclastos ( ) Em mulheres com mais de 50 anos, é recomendado e seguro o consumo de até 1.200 mg de cálcio ao dia, preferencialmente por meio da dieta ( ) Em pacientes deficientes de vitamina D, a reposição deve ser iniciada com 50.000 UI por semana durante oito semanas. Como dose de manutenção, recomendam-se doses diárias de 1000 - 2000UI e manter os valores séricos acima de 30 ng/mL. ( ) Terapia hormonal pode ser considerada para o tratamento da osteoporose pós- menopáusica, especialmente nas mulheres com sintomas climatéricos, antes dos 60 anos ou com menos de 10 anos de pós-menopausa. GABARITO 1. SOP: LH e FSH elevados (razão LH/FSH >2) devido aos baixos níveis de progesterona e altos níveis de testosterona. 2. possuía valor extremamente alto de ß-hCG (maior que um milhão). Tumores trofoblásticos podem ter significativa produção de beta-HCG, frequentemente acima de 100.000 mUI/mL podendo, em alguns casos, ultrapassar os 500.000 mUI/mL. 3. O coriocarcinoma é um neoplasias trofoblásticas gestacionais que secreta b-HCG. O acompanhamento da paciente com dosagens seriadas de beta-HCG avalia a eficácia da quimioterapia e a regressão do tumor. 4. Não, a criança possivelmente apresenta um tumor secretor de beta-HCG. 5. B, C, D, E, F 6. V, V, F, F, V, F 7. B, C, D, G, H, I 8. V, V, F, V, V, V 9. V, V, F, F, V, V, F, V, V, V 10. V, V, V, F, V 11. iniciar terapia com medicamento inibidor de recaptação de serotonina-noradrenalina inibidor, como a venlafaxina, para tratar suas ondas de calor, irritabilidade e dificuldade de sono. 12. V, V, V, F, F, V, V 13. A, C, B, A, B 14. V, V, V 15. E, P, P, A 16. B, C, D 17. C, D 18. A, C, D 19. Considerações para o tratamento: As recomendações internacionais atuais realçam a importância da avaliação do risco de fratura através da densitometria óssea e do metabolismo ósseo. Em todos os casos é muito importante a manutenção dos níveis de cálcio, vitamina D e fósforo dentro do normal. Os suplementos de cálcio são úteis na correção das hipocalcemias e na redução da absorção intestinal de fósforo e para minimizar o risco de hiperparatiroidismo, e de preferência através da dieta (para diminuir o risco de calcificações extraesqueléticas). Os suplementos de vitamina D são empregados para corrigir as insuficiências e minimizar o risco de hiperparatiroidismo. A escolha inicial é um bisfosfonato oral (medicamentos de primeira linha no tratamento da osteoporose). São medicamentos que no seu metabolismo têm excreção urinária, estando contraindicados na presença de TFG <30 mL/min, podendo causar o agravamento da função renal. a. Não pode fazer terapia hormonal, é necessário alendronato (bifosfonados) e suplementação com cálcio e vitamina D. b. O tumor libera grandes quantidades de corticóides, evidenciadas pelo aumento de excreção de metabólitos pela urina. Os corticóides aumentam a reabsorção óssea e diminuem a formação do tecido. c. 1 e 2) sexo feminino, pois um dos fatores protetores do tecido ósseo é o estrogênio, que tem sua produção diminuída no climatério feminino, sendo que assim, os casos de osteoporose são mais comuns em mulheres idosas. 3) Fêmur. d. Existe uma deficiência de vitamina D. Suplementação de cálcio e associados a Vitamina D, alendronato de sódio. e. A osteoporose secundária é menos prevalente do que a osteoporose primária, tendo sempre uma causa subjacente. Nas pessoas jovens, a osteoporose induzida por corticoides é a causa mais frequente de osteoporose nesta faixa etária. A corticoterapia, nos primeiros seis meses, atua mais ao nível da densidade mineral óssea através de uma menor reabsorção óssea, mas, o seu uso prolongado promove uma menor formação óssea ao longo do tempo. Em pacientes cuaj duração estimada da terapêutica com corticosteroides é habitualmente de 12 a 24 meses, é necessário ponderar criteriosamente o início de terapêutica profilática anti- osteoporótica, dado o maior risco associado de ocorrência de fraturas. Desta forma, iniciou-se então terapêutica com bisfosfonatos, juntamente com carbonato de cálcio e vitamina D. f. Bifosfonatos são medicamentos que no seu metabolismo têm excreção urinária, estando contraindicados na presença de TFG <30 mL/min. O denosumab, inibidor da reabsorção óssea, não tem eliminação renal, por isso não está contra-indicado na presença de TFG< 35ml/min e não estão descritos efeitos adversos renais, sendo uma boa alternativa na DRC, pois está descrita a sua eficácia e segurança em doentes com TFG >15 ml/min. 20. V, V, V, V, V, V, F, F 21. V, V, F, F, V, V, V, V, V, V
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