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FARMACOLOGIA NP1 Alan R F Paz Jr Introdução a Farmacologia Droga - > Corpo -> Efeito benéfico(fármaco) ou adverso (agente tóxico/toxicologia); Droga: toda ou qualquer substancia química que gera alteração no funcionamento do organismo, com ou sem intenção benéfica; Fármaco: toda e qualquer substancia que tema estrutura química conhecida, droga com efeitos conhecidos; efeitos tóxicos (quantidade e duração); objetivo de promover efeitos benéficos terapêuticos; Medicamento: Preparações feitas do princípio ativo (fármaco e outras substâncias); objetivo de promover efeitos benéficos; pode haver efeitos deletérios; Remédio: pode ser qualquer coisa que promove uma ação benéfica pra determinado individuo, conceito amplo; uma fisioterapia pode ser um remédio; todo medicamento é um remédio, mas nem todo remédio é um medicamento. Veneno: fármaco cuja ação é quase que exclusivamente deletéria ou maléfica; Ex: Carbamatos (chumbinho) Toxina: veneno de origem biológica, tanto produzido por animais ou por plantas; produzem efeitos deletérios. Placebo: algo simulado, sem princípio ativo; Natureza dos fármacos: Formas de apresentação: comprimidos, cápsulas, soluções, suspensões, gases, aerossóis e etc; ácidos, bases e etc; Metais (ferro, lítio(transtorno bipolar), metais pesados); Tamanho do fármaco: Pequenos ou Grandes; Necessidade de “encaixe” adequado; Mobilidade pelos compartimentos corporais; Tamanho, forma, carga elétrica do fármaco; Afinidade dos fármacos e ligação com os receptores: difusão pelos compartimentos; célula-alvo; ligações químicas (fortes: covalentes / AAS vs ciclo-ocigenase)(fracas: eletrostáticas e ligações de hidrogenio) Formato dos fármacos: todos são tridimensionais, a molécula receptora precisa acoplar-se na célula-alvo; Fenômeno da qualidade (estereoisomerismo/ quando gira pra um lado ou pra o outro a ação é diferente); Potencia de um enantiomero1 > Potencia enantiomero2; Ex: Ketamina (ou Cetamina) – mistura racêmica(mistura dos 2 enantiomeros); Fenômeno da quiralidade; Carvedilol: Isômero (S)(-) – esquerda (potente beta-bloqueador); Isômero (R)(+) – direita (100 vezes mais fraco no receptor beta); Ambos os isômeros são equipotentes como alfa-bloqueadores; Interação Fármaco-corpo: Farmacocinética: ação do corpo na droga; (Absorção, vias de administração, distribuição, biotransformação, eliminação) Farmacodinâmica: o que a droga faz no corpo; (local de ação, mecanismo de ação e efeitos); Farmacocinética: Vias e sistemas de administração: precisa levar em consideração se quer ação local ou sistêmica; propriedade e forma administrada; idade do paciente; tempo do tratamento; adesão terapêutica; Via oral(VO): sólidos(comprimido, drágea(resiste melhor ao ph/medicações instáveis) ou cápsula) ou líquidos(suspensões e soluções, crianças tem uma maior aceitação, paciente com sonda); Via sublingual (SL): absorção muito mais rápida que a via oral; evita metabolização hepática de primeira passagem; Via parenteral: injeção de medicamento diretamente num compartimento ou cavidade do corpo, a fim de evitar os obstáculos da pele e mucosas. Intramuscular, subcutânea e intravenosa; Vantagem: paciente não colaborativos, inconscientes, intolerantes a dieta oral; Desvantagem: requer pessoal treinado, métodos em geral mais invasivos, geralmente requer ambiente hospitalar; Via Reta (VR): Alternativa a via oral, ação sistêmica; Comatosos, crianças; Enemas (soluções, suspensões com ação local/sistêmicas) Supositórios (dissolvem na secreções retais); Se quer evitar metabolização hepática de primeira passagem, tem que ter cuidado na profundidade(não fazer mt alto); Via tópica e transdermica: efeitos locais; estrato córneo, pouca absorção; suficiente para aplicação de medicamentos; efeitos predominantemente locais; plásticos adesivos; Via inalatória: diretamente na árvore respiratória; tratamento de doenças broncopulmonares; indução anestésica; *eficácia terapêutica depende do tamanho das partículas; (2 e 5mmc) Via intratecal: espaço subaracnóideo; punção lombar (l2-l5); anti-etalicos, anestésicos locais, opioides; Via intraóssea: ultimo plano, pensa mt em crianças e PCR; [1/3 proximal da tíbia ou 1/3 distal do fêmur]; Via Vaginal: efeitos locais; ciclo menstrual, composição das secreções, volume das secreções - > inadequado para efetividade sistêmica; Via intrauterina: DIU Sistema de adm. Dos fármacos: Garantir grau maior de especificidade ao atingir tecidos-alvos; Pró-fármacos: substancia inativa que devem ser transformadas após sua administração, de forma que o seu produto metabólico seja ativo e provoque a resposta farmacológica desejada. Disponíveis para todas as vias de administração. Vantagens : modificar a solubilidade, a estabilidade, o gosto ou odor/ metabolismo, distribuição, toxidade ou resistência bacteriana. Reduzir dor ou irritação no local da injeção. Proteger um grupamento funcional reativo, como agentes alquilantes, agentes carcinogênicos e toxinas. Direcionar a droga para seu alvo tecidual especifico; Lipossomos: vesículas artificiais transportadores de fármacos, compostos de uma ou mais camadas bilipidicas, podem obter-se a absorção e distribuição seletivas a depender do seu tamanho e características superficiais, remoção via sistema reticuloendotelial (macrófagos do fígado e do baço); Maior penetração de fármacos poucos lipossolúveis. Ex: Anfotericina B Lipossomal - > Preparação lipossômica com Anfotericina B Convencional. Menor toxicidade e maior solubilidade; Tratamento de infecções fúngicas e da leishmaniose visceral (calazar). Absorção dos fármacos: Alcance aos locais de ação; atravessar diversas barreiras biológicas; Absorção: chegar na circulação sanguínea; Quando sai da corrente e penetra os tecidos: Distribuição Meio externo: Excreção; Objetivos: transferir o fármaco do local de adm. Até os fluidos circulantes; Via IM difusão do local da injeção - > travessia pelo endotélio vascular - > sangue. Absorção é diferente de vias de administração. Fatores que contribuem para a absorção: locais de absorção dos fármacos, formas, forças, polaridade molecular, ionização e ph do meio, propriedades físico-químicas, membranas biológicas; Membranas biológicas: Natureza lipoproteica, fosfolipidios, glicídios e colesterol; *colocar imagem/ (natureza anfipática, faz com que exista uma permeabilidade seletiva) Via membrana: moléculas pequenas, apolares, sem carga elétrica; Alternativo: grandes, polares, com carga elétrica; (canais ou poros ou sistemas específicos) *fagocitose, pinocitose, endocitose mediada por receptor; Propriedades físico-químicas dos fármacos: A absorção depende das propriedades dos fármacos, velocidade de dissolução, apresentação, tamanho do fármaco e carga elétrica, lipossolubilidade e hidrossolubilidade, concentração do fármaco no local de absorção(concentração de dissociação iônica, potencial hidrogeniônico, coeficiente de distribuição(indica a distribuição, equilíbrio e lipossolubilidade do fármaco; Quando maior o coeficiente, maior solubilidade e maior a absorção)); Polaridade molecular, ionização e pH do meio: Moléculas polares - > presença de dipolo; Íons - > grande polaridade; “Semelhante dissolve semelhante” Maioria dos fármacos são eletrólitos fracos, formam poucos íons, maios lipossolúvel ele vai ser; Ionização parcial (ácidos e bases fracas); sofre influencia do pH do meio; [parte ionizada(+polar) + *parte não ionizada(-polar)] *mais lipossoluvel Influencia do pH do meio: Fármaco em meio ácido: se ioniza pouco, absorção aumenta; Farmaco em meio alcalino: mais ionização, menor absorção; Polaridade molecular, ionização e pH do meio: Impedimento á travessia dos ions pela membrana hidrossolubilidade e lipoinsolubilidade; polaridade e sua carga elétrica; interação com cargas elétricas das proteínas nas membranas - > obstáculo à absorção e distribuição; sistemas de transporte especiais de membranas. O pH dos meios são semelhantes(maioria ); Diferença de pH em alguns meios (minoria); Forças de absorção dos fármacos: Gradientes químicos; pressão eletroquímica ou de concentração; transportes a favor do gradiente (passivos); sem gasto energético; transporte contra o gradiente (ativos), com gasto energético. Transporte passivos: difusão simples, difusão facilitada e filtração; Transporte Ativo: transporte ativo e transporte vesicular; Influencia da permeabilidade seletiva: fármacos pequenos, apolares e sem carga elétrica. Locais de absorção dos fármacos: presença de barreiras ou membranas; trato gastrointestinal, trato respiratório, pele, subcutânea e intramuscular, mucosa geniturinária e conjuntiva; Farmacologia do Sistema Nervoso autônomo: SNA regula: contração do musculo liso de vasos e vísceras; secreções exócrinas(todas) e endócrinas(algumas); batimentos cardíacos; metabolismo energético; Simpático: Luta e Fuga | Parassimpático: repouso (colinergicos) Se sai da medula, tem uma porção pré ganglionar pequena e vai para cadeia ganglionar para vertebral toraco lombar e de lá vai para um nervo mais longo que vai para o órgão efetor - > SIMPÁTICO; Cranial ou Sacral e vai direto para o gânglio próximo ao órgão efetor, saindo um nervo menor: PARASIMPATICO Se é pré ganglionar é colinérgico; Se é pós-ganglionar: (Pode ser colinérgico, dopaminérgico ou noraadrenergico) Todos os gânglios tem receptores nicotínicos; Os termos simpático e parassimpático são designações anatômicas e não dependem do tipo de transmissor químico liberado das terminações nervosas, nem do tipo de efeito – excitante ou inibidor – evocado pela atividade nervosa; Química de neurotransmissores: Adrenérgicos: Fibras simpáticas pós-ganglionares; Colinergicos: Fibras autonômicas pós-ganglionares; motoras somáticas dos m.esqueléticos; fibras pós-ganglionares simpáticas (poucas/sudoriparas) Transmissão colinérgicas: Colina acetiltransferase (ChAT): Acetilcoenzima A + colina -> Ach; Colina entra no citoplasma por transportador dependente de sódio; VAMPs: proteínas de membrana associadas a vesículas; SNAPs: proteínas sinaptossômicas associadas a nervos; Potencial de ação - > influxo de cálcio -> cálcio + VAMPs -> fusão das vesículas -> exocitose Ach se liga a receptores pós-sinápticos; Acetilcolinesterase inativa a Ach de forma muito rápida; Transmissão adrenérgica: Tirosina entra na célula por transportador de sódio; convertida em dopa pela tirosina hidroxilase. VMAT: transportador de monoaminas vesicular; Dopa -> dopamina: dopamina-beta-hidroxilase Potencial de ação -> influxo de cálcio -> fusão das vesículas -> exocitose; NE: difunde para fora da fenda; transportada de volta pelo (NET/transportador) Sistema nervoso entérico: Plexo miontérico (Auerbach) Plexo submucoso (Meissner) Fibras pré-ganglionares parassipáticas; Axônios pós-ganglionares simpáticos; Papel modulador; Motilidade continua com desnervação; Controlam motilidade e secreção; Receptores autonômicos: Colinergicos: Muscarinicos(m1 a m5) e nicotínicos (neurais e musculares); Adrenergicos: Alfa 1 e 2; Beta 1, 2 e 3; Dopaminergicos: D1 a D4; Qual o transmissor que atua sobre os receptores muscarínicos e nicotínicos? Acetilcolina; Principios gerais: Supersensibilidade por desnervação; bloqueio farmacológico(a fenda começa a expressar mais receptores pra captar melhor a nora, quando o fármaco é retirado ocorre o “efeito rebote”); Modulação pré-sináptica: próprias terminação respondem a transmissores; Heterotrópicas ou homotrópcas; Modulação pós-sináptica; Contratransmissão: neurônios liberando mais de um transmissor; Outros transmissores: ATP, óxido nítrico, dopamina Termino da ação dos transmissores: Acetilcolina -> acetilcolinesterase Noradrenalina -> NET Organização funcional: Integração central: sistema endócrino Integração cardiovascular: principal variável controlada é a PA media; Alterou PA -> resposta homeostática; Reflexos intactos - > FC cai Reflexos prejudicados -> FC sobe Modificação farmacológica: Potencial de ação: não seletivo Sintese e armazenamento de transmissores: pouco seletivos Ação nos receptores: mais seletivos Liberação; Recaptação; Inativação enzimática; Agonistas adrenérgicos: Trasmissão adrenérgica: Tirosina entra na célula pelo transportador de sódio; convertida em dopa pela tirosina hidroxilase; VMAT: transportador de monoaminas vesicular; Dopa - > dopamina; potencial de ação - > influxo de cálcio - fusão das vesiscular – exocitose; NE difunde para fora da fenda, transportada de volta pelo NET; Diferença entre norepinefrina(atua como neurotransmissor) e Epinefrina(atua como hormônio/ ganha a circulação sanguinea): Receptores adrenérgicos: Alfa 1: acopladas a proteína G estimulatoria; formação de IP3 e DAG(disponibilidade de cálcio intracelular), sistema efetor -> fosfollipase C ; Maioria dos músculos lisos vasculares, musculo liso pilomotor Locais contração: Vasoconstrição, contratilidade cardíaca, contração prostática, contração do dilatador da pupila; · Tudo que se sente depois de um susto, é do alfa 1; Alfa 2: acoplados a proteína G inibitória; inibição de adenilciclase; Locais : terminais nervosos, inibindo atuação colinérgica e adrenérgica, no SNC de forma iniitoria, e inibe a lipólise; Agregação de plaquetas; Beta 1: acoplados a proteína G estimulatoria; Adenilciclase, aumento do AMPc Ação: atua estimulando o coração; aumenta FC; liberação de renina Beta 2: acoplados a proteína G estimulatoria; adenilcilcase - : AMPc; Degradação ela proteinocinase A; Efeitos inibitórios; Locais: Relação bronquis, uterina, atução sobre o potássio e glicogenólise; Beta 3: Acoplados a proteínas G estimulatoria; adenilciclase - . AMPc; Atua estimulando a lipólise; Receptores de dopamina: D1: estimulação da adenilciclase; vasodilatação D2: inibição da adenilciclase; abertura de canais de potássio; influxo de cálcio; *colocar uma imagem Regulação de receptores: dessensibilização; Exposição contínua; Limitar resposta terapêutica; Homóloga; Heteróloga; Transportador de norepinefrina: Leva a recaptação; 90% no coração; recaptação de NE Bloqueio do NET; cocaína e metilfenidato Anfetaminas; fluxo contrário Pode afetar a alfa2 e reduz a ativação simpática; Quimica medicinal: substituição do anel benzeno: potencia do fármaco; catecolaminas posição do OH, inativas por via oral; Menos OH, maior biodisponibilidade; Substituição do grupo amina: Quanto mais alquila ou isopropila, maior a atividade Beta; Ex: isso proterenol. Substituição do carbono alfa: bloqueia oxidação pela MAO; prolongam ação dos fármacos; Colocar uma imagem dos *efeitos clínicos / fenilefrina, epinefrina e isoproterenol Cardio vasculares: Ativação de Alfa 1: Leitos vasculares - > Vasoconstrição Aumento da RVP - > Aumento PA -> Aumenta tônus vagal - > Diminui FC; Dc talvez mantenha por inotropismo positivo Vasos sanguíneos: constrição pele esplanicos; mucosa nasal, músculos esquelético; Ativação de alfa 2: Leitos vasculares - > vasoconstrição; Local ou VO em doses muito altas; Uso sistêmico: efeitos centrais - > inibitórios; Cai PA Ativação de Beta: coração: cronotropismo +, dromotropismo +,, inotropismo +; Vasos: vasodilatação; Outros efeitos: brônquios; Beta 2 pd provocar broncodilatação; Glandulas sudoríparas: Apócrinas - > produzem suor; estresse psicológico. Glandulas salivares: diminui secreção; Olhos: musculo dilatador - > midríase e pressão intra ocular cai; TGI: base da bexiga, esfíncter ureteral e próstata; receptores alfa -> contração; continência urinaria Ativar Beta em adipócitos - > Aumento de lipólise Ativar alfa 2 em adipócitos - > queda da lipólise; Cateolaminas endógenas epinefrina: Agonista alfa e beta; Alfa: vasoconstrição Beta1: inotropismo e cronotropismo; aumenta PA Beta 2: vasoconstrição em m.esqueletico; queda da PA Catecolaminas endógenas norepinefrina: Agonista alfa1, alfa 2 e beta1: Aumenta PA sistólica e diastólica; Atua como neurotransmissor; Catecolaminas endógenas dopamina: Precursos da NE Importante: SNC- sistema de recompensa; regulação do sódio e função renal; Deficiencialeva a Parkinson; Simpaticomimeticos de ação direta(Alfa): Fenilefrina: Midriatico e descongestionante alfa Midrodina: Hipotensao ortostática (carecem estudos) Alfa 2 agonistas: Clonidina e Metildopa: PA cai por ação central Simpaticomimeticos de ação direta (Beta): Dobutamina: aumenta DC com menos taquicardia; Asma (Beta2) salbutamol, Salme/Feno/Formoterol Ritodrina (beta2): relaxamento uterino, terbutalina; Simpaticomimeticos de ação mista: Efedrina: pseudoefedrina - > descongestionantes; Pouco estudado (muito utilizado) Indiretos: semelhantes a anfetamina: Anfetamina: catecolamina armazenada; uso abusivo – estimulante do SNC; depressor de apetite Metanfetamina: mais ações centrais Metilfenidato: crianças com TDAH; potencial de abuso semelhante à anfetamina Indiretos: inibidores da recaptação de NE Sibutramina: IRSN: supressor do apetite Cocaina: efeito imediato no SNS; inibe recaptação de dopaminas nos centros de prazeres. Aplicações clínicas: Hipotensão aguda: Ameaça à vida - > Norepinefrina Choque cardiogênico - > Dobutamina Parada cardiorrespiratória: Epinefrina - > redistriui fluxo Vasoconstrição: local - > anestésicos e epistaxe; Anafilaxia: epinefrina 0,3 – 0,5mg Antagonistas adrenérgicos: Antagonistas Alfa Mecanismo de ação: Reversíveis: Superados por doses altas de agonistas; Fentolamina, Prazosina e Labetalol; Irreversíveis: bloqueio não é suplantado; Fenoxibenzamina Efeitos clínicos da inibição do alfa; Cardiovasculares: diminui RVP e PA; Pode levar a hipotensão ortostática; Antagonismo alfa-1: contração venosa baixa e resposta adrenérgica tbm baixa; Taquicardia: antagonismo alfa2; estimulo a receptores beta; Olho: miose Mucosa nasal: congestão nasal; TGI: diminui resistência ao fluxo urinário; Feocromocitoma: tumor de suprarrenal; antagonistas - > crônico ou pré-operatório; descarga catecolaminérgica; HAS crônica: não são indicados para monoterapia; Doença vascular periférica: pouco uteis. Obstrução urinaria: diminui contração em próstata e bexiga; Disfunção erétil: ereção em homem que já tem problemas; Fenoxibenzamina: Bloqueio irreversível de longa duração; Alfa1 > alfa2 VO - > Má biodisponibilidade Uso clínico: Feocromocitoma; Eventos adversos: hipotensão ortostática, inibição da ejaculação, taquicardia, congestão nasal, fadiga, náusea; Fentolamina: alfa1 - > cai RVP; Alfa 2 -> estimulação cardíaca; Uso clínico: Feocromocitoma, reversão anestesia; Eventos adversos: estimulação cardíaca: isquemia miocárdica, arritimia e taquicardia; Prazosina: Alfa1>>>alfa2 VO -> 50% disponível; meia vida - > 3 horas; Relaxa musculo liso: vasculatura, próstata; Uso clínico: feocromocitoma, reversão de anestesia; Eventos adversos: tontura Terazosina: Alfa1; Alta disponibilidade; meia vida de 9-12 horas; alta metaolização hepática; Uso clínico: HAS, HPB Doxazosina: Semelhante À Terazosina; meia vida de 22horas Tansulosina: Semelhante À terazosina; Mais especifica - > musculo liso da próstata; Menos efeitos sobre a PA; meia vida de 9-15 horas; Uso clinico: HPB Outros antagonistas alfa: Clorpromazina e Haloperidol Antagonistas dopaminérgicos; Algum antagonismo alfa; efeitos colaterais: hipotensão; Antagonistas beta; Mecanismo de ação: bloqueio competitivo; Antagonistas puros e antagonistas inversos; Farmacocinética: Absorção, maioria bem disponível por VO. Pico entra 1-3 horas; Biodisponibilidade: Propranolol sofre metabolismo hepático intenso. Disponibilidade - > IV >>> VO; Distriuição e depuração: propranolol - > pode cruzas a barreira hematoencefálica; Efeitos clínicos do antagonismo do beta Cardiovasculares: diminui PA; inotropismo e cronotropismo negativo; taquicardia; antagonismo alfa 2; Lentificação da condução AV; Intervalo PR aumentado; cuidado com o BAV; Pode piorar o bloqueio e tornar patológico; Vasculares: vasoconstrição; aumenta RVP; bloqueio beta1 - > diminui liberação de renina; Cronicamente: diminui RVP; Respiratórios: bloqueio do beta 2, aumentando resistencia (vias aereas) CUIDADO COM ASMA; DPOC suporta um pouco mais; Atenolol e Metoprolol: atuam menos em beta2; Olho> ação na pressão intraocular; pode tratar glaucoma. Metabólicos / Endócrinos: diminui estimulação de lipólise; diminui glicogenólise; dificultam recuperação da hipoglicemia ?? Uso crônico pode levar a diminuição do hdl; Propranolol: Baixa biodisponibilidade; efeios irrisórios em alfa; Metoprolol e atenolol: beta1- seletivos; pós-IAM Carvedilol: não seletivos - > mais potentes em Beta; meia vida de 6 a 8 horas; Labetalol: mistura racêmica Timolol: neefico para olho; Aplicações clinicas: Hipertensão: não são 1 linha de tratamento; 1 a 2x ao dia. Arritmias: supraventriculares e ventriculares; aumenta período refratário do nó AV; lentifica respostas ventriculares ao flutter e FA. Cardiopatia isquêmica: reduzem episódios de angina; diminuição do trabalho cardíaco, prolonga a sobrevida; Aplicação mais importante dos beta loqueadores; Contraindicações: Insuficiência ventricular esquerda grave; hipotensão, bradicardia choque e bloqueio cardíaco, doença ativa das vias respiratórias, doença arterial periférica; Aplicações clinicas: Insuficiencia cardíaca: Redução de mortalidade: metoprolol e carvedilol Podem piorar IC aguda; Remodelamento miocárdico; Dissecção de aorta; Glaucoma; Hipertireiodismo: Tempestade tireoidiana; Hipertideroidismo grave - > propranolol; Doenças neurológicas: Enxaqueca - > Propranolol Tremores Manifestações somáticas de ansiedade; Toxicidade / Efeitos adversos: Bradicardia - > MAIS COMUM; Hipotensao; SNC: sedação, sonhos vividos, depressão. Interruoção súbita: maior expressão de receptores; Interações medicamentosas: Não pode usar Verapamil e medicamentos que retem potássio; [ Acetil colina atua sob os nicotínico ou mucarinicos/colinergico, e nora nos adrenenergicos/ alfa ou beta ] Antagonista Colinérgico Bloqueadores de receptores colinérgicos; Bloqueadores muscanínicos: Atropina e outros naturais: escopolamina (hioscina) Sinteticos: Olho e SNC Semelhantes: Anti-histaminicos, antipsicóticos e antidepressivos; Farmacocinetica: Absorção: Terciarios - > TGI e Olho Distribuição: terciários mais rapidamente; maior penetração no SNC; Metabolismo e excreção: Atropina -> efeito persistente no olho; Farmacodinamica: Bloqueio do receptor; Aumenta IP3 e Diminui Adenilil ciclase (não faz); Atropina -> muscarínicos Glandulas salivares, sudoríparas e brônquicas; Efeitos clínicos: Cardiovasculares: aumento da FC, bloqueando a acetil colina, bloqueia a lentificação; em doses baixas pode causar bradicardia; boqueio pré-juncional; bloqueio vagal depois; Cuidado com flutter e fibrilação atrial; Vasos sanguíneos: diminui vasodilatação; se bloqueia a AcH n libera oxido nítrico e diminui vasodilatação; Respiratório: broncodilatação; há receptores m2 se opondo; beta-adrenergicos; diminui secreções, antes de anestésicos inalantes; TGI: diminui a motilidade trato gastro intestinal; diarreia por colinomimeticos, se usar demais pode causar diarreias; pode diminuir secreções salivares e gástricas; (Pirenzepina e Telenzepina) Geniturinário: vai haver relaxamento do ureter e detrusor da bexiga, lentificação da micção; ter cuidado com HP - > retenção urinaria grave; SNC: atropina tem pouco efeito; escopolamina, pode saucar sonolência - > amnesia; Olho: midríase, cicloplegia(falta da acomodação), diminuição da secreção lacrimal; GL. Sudoríparas: diminui sudorese termorreguladora; crianças - > febre da atrpina; Usos clínicos: Doença de Parkinson: terapia adjuvante, tremores; Cinetose: Escopolamina, pode causar sedação; Midríase: exame oftalmológico, alfa-adrenoceptores mais utilizados; Anestesicos irritantes: pode previnir laringoespasmos e diminuir seceçoes; a atropina e escopolamina era utilizado de forma pré-operatoria; DPOC: Ipratrópio ou Tiotrópio; tiotrópio de longa ação; dimini exacerbações; adjuvantes na asma; na asma os beta-agonistas são mais ultilizados; IAM: descarga vagal pode acompanhar; cai DC; -> atropina o anti-muscarinico pode bloquear a descarca vagal e aumentar o DC; Ulcera péptica: diminuisecreção; Diarreia: por colinomimeticos; hipomotilidade Urgencia urinaria: transtornos inflamatórios leves; Medicamentos: Oxibutimina - >bloqueador seletivo M3; diminui espamos de bexiga após prostatecomia; micção involutaria em doenças neurológicas; Darifenacilina e solifenacilina: novos, seletivos e dose única diária; Tolterodina e fesoterodina: tm bloqueador m3; incontinência urinaria no adulto; Imipramina: antidepressivo tricíclico; incontinência em idoso. Atenção: Organofosforados: Terapia antimuscrinicas; sulfao de atropina; Regeneradores de colinesterase: pralidoxima Eventos adversos: Efeitos muscarínicos em outros sistemas; Intoxicação; boca seca, taquicardia, midríase, agitação; Contraindicações - > relativas; glaucoma e HPB Bloqueadores ganglionares: (receptor no ganglio) Todo SNA passa pelos receptores nicotinios, então acaba bloqueando tudo; Efeitos clínicos: TGI: diminui secreção e motilidade; Cardiovascular: Predomina tônus simpático; vasodilatação arteriolar e venosa; hipotensão postural; taquicardia; diminui contratilidade; trimetafano - > pode causar hipotensão; SNC: mecamilamina - > sedação, tremores e alterações mentais de movimento; Pupila: cicloplegia. Pupila : pode ser qualquer um; geralmente midríase; Mantem resposta a fármacos autonômicos; impede respostas homeostáticas; Colinomimeticos e Anti-colinesterásicos: Farmacos de ação direta: liga-se diretamente a receptores muscarínicos ou nicotínicos e exarcebam as ações; Farmacos de ação indireta: atuam diminuindo ou inibindo a enzima colinesterazica; tendo mais acetil colina disponível; Mecanismos de ação: Liberação do transmissor: alfa-latrotoxina - > liberação explosiva de Ach Ativação de receptor: Vários Inativação enzimtica: Alguns Recetores: Muscarínicos: Muscarina - > Estimulação parassimpática; Exceções: 1- Vasodilatação (óxido nítrico) 2- Glandulas sudoríparas (é simpatico) Nicotinicos: Nicotina - > Gânglios autônomos; Musculatura voluntária; Secreções de epinefrina pela suprarrenal; Muscarínicos atuam ativando fosfolipase C, aumentando a proporção de trifosfato de inositol e diacilglicerol; podendo ter uma inibição da Adenil ciclase; M1-M5: (Impares extimulam, acoplam a proteína G, ativam o inositol) Pares: inibem a Adenil ciclase; unem-se Proteina g inibitória M1- Neuronios do SNC, neuronios pós ganglionares simpáticos, alguns sítios pré sinápticos; [Excitatório, neurônios do SNC, Perifericos, Ceulas parietais do estomago, menos condutância do K - > despolarização] M2- miocárdio, músculos lisos, alguns sítios pré sinápticos, neurônios do SNC; [Atua de forma inibitória, coração (diminui FC), neurônios periféricos, células parietais do estomago, mais condutância do K -> inibição dos canais de Ca2+] M3(tripa)- Glandulas exócrinas, vasos (musculo liso e endotelio), neurônios do SNC [glandulares/musculo liso/ excitatório, aumenta secreções glandulares e contração de musculaturas lisa, vasodilatação] M4- Neuronios do SNC, possivelmente, mterminações nervosas vagais; M5- Endotelio vascular, especialmente vasos cerebrais, neurônios do SNC; Observações: Antagonistas são mais seletivos que agonistas; ativados pela acetilcolina; bloqueados pela atropina; Nicotínicos: Musculares: excitação de placa motora Ganglionares: gânglios autônomos SNC: difusamente Estimulantes de ação direta: Ésteres de colina: pouca absorção no SNC, hidrolisados no TGI, betanecol e carbacol são poucos hidrolisaos por AChE; Alcaloides: bem absorvidos na maiorias dos sítios; Farmacodinamica: Agonista muscarínico - > aumento do IP3 e DAG; DAG: abertura de canais de Ca2+; mais despolarização IP3: libera Ca2+ de retículos; mais cálcio, mais despolarização e estimulação Receptores muscarínicos: Inibe adenilciclase e reduz resposta do órgão a estímulos; Agonista nicotínico -> abertura de canal; Transporte de Na+ e k+, despolarização e ocupação prolongada abole resposta efetora; Efeitos clínicos: Cardiovasculares: Cai FC, cai contratilidade atrial, agindo no nodo atrioventricular; contratilidade ventricular; Vasos sanguíneos: vasodilatação(oxido nitrico); dose alta - > vasoconstrição; Pulmonares: broncoconstrição e estimulação glandular. Gastrointestinal: aumento da motilidade, relaxamento de esfíncter e estimulo a secreção; (Cevilemina) Geniturinário: contração do detrusor e relaxamento de esfíncteres. Glandulas exócrinas: estimulo a secreção Eventos adversos: Asma, ulcera péptica e coronariopatia(endotélio intacto); Sistema nervoso central: no cerebro pode ter aumento da cognição Nicotinicos: na medula espinal ode haver regulação de neurotransmissores; glutamato, gaba, serotonina e dopamina; Efeitos clínicos da estimulação nitotinica: Cardiovasculares: principalmente simpáticos - > hipertensão e taquicardia; TGI e TGU: parassimpático atua mais, estimulando a eliminação. SNC: medula espinal; regulação de neurotransmissores; Estimulantes de ação indireta: Absorção variável; carbamatos quartenários (edrofonio); Diminui absorção na pele, mucosas e TGI; Fisostigmina e Organofosforados, tem boa absorção pele mucosas e TGI; Farmacodinamica: mecanismo de ação, inibindo a acetilcolinesterase; Endrofonio = 2-10 minutos; Carbamatos (stigma) = 30min – 6h Organofosforados: pd durar dias, semanas ... Efeitos clínicos: Cardiovasculares: cai Frequencia, cai contratilidade trial, aumento da rvp e pa SNC: ativação difusa, estado de alerta, convulsões - > coma Placa motora: aumento da contratilidade, em altas doses pode causas fibrilação, bloqueio despolarizantes TGI e TGU: semelhantes a diretos. Farmacologia clínicas: Coração: Pode ser usado em arritmias; TGI: Motilidade (ileo), retenção urinaria e secreção (n pode ter grau de obstrução) Memlhorar musculatura Melhorar cognição; Tratar glaucoma de ângulo fechado agudo. Esotropia. Toxicidade: Excesso muscrinico/ ação direta; Anti-hipertensivos 1° linha IECA e BRA Hipertensão artéria: PA- DC x RVP DC = Débito Sistólico x FC SRAA: responde a diminuição da pressão arterial, liberação pelas células justa glomerulares liberem renina para a circulação, que atua sob o angiotensinogenio que tranforma em angiotensina, que vai virar angiotensina 2 perifericamente; estimulando a supra para liberar aldostrona, tendo uma retenção de sódio e retendo agua, e vaso constrição periférica, aumentando a PA; Objetivo: elevar PA *colocar uma imagem; A renina: É sintetizada em resposta a redução da PA renal; também secretada em resposta a diminuição do sódio; a produção é pelas células justaglomerulares, e atua transformando angiotensinogenio em angiotensina 1; A angiotensina: Ela vai causar principalmente vasoconstrição, e leva aretenção de sódio, a angiotensina 2 pode ser convertida em 3 na supra renal, ambas estimulam a aldosterona; a 2 pode ser sintetizada no coração, e pode ter um efeito sob a contratilidade de frequência; A aldosterona Ela atua na parte cortical do ductor coletor; estimula a troca de sódio por potássio ou hidrogênio; Reabsorção de sódio pro vasoarterial; Troca sódio por pottasio ou hidrogênio; reabsorvendo sódio pro sangue e secretando potássio ou hidrogênio para os túbulos para serem secretador pela urina; pode levar a hipocalemia ou alcalose; o contrario também é verdade; Mecanismo de ação dos IECA: Atua em todo o corpo; a enxima se chama peptidil dipeptidase, o fármaco vai bloquar a ação dessa enzima; não convertendo 1 em 2; logo vai ter redução da PA, vasodilatação e diminuição do estimulo a secreção de aldosterona; Natriurese; Inibição da peptidil dipeptidase; inativa a bradicinina; reduz PA pq cai RVP; é desnecessário conhecer o valor da renina; Também é ultizado para DRC freando a progressão da insuficiência renal; ICC, reduz mortalidade, pós IAM; Exemplos: Enalapril: Enalaprilate (metaolito ativo); concentrações máximas - > 3-4 horas; meia-vida de 11 horas; Doses típicas: 10 a 20mg de 1 a 2x ao dia; eliminação renal; Captopril: 65% de biodisponibilidade; meia vida de 2 horas, dose inicial de 50 a 75mg por dia; manutenção habitual é de 75 a 150mg por dia; Eventos adversos: Hipotensãoem pacientes hipovolêmicos; IRA, estenose de artéria renal; hipercalemia; Tosse seca(10% dos pacientes), (acumulo)bradicinina e substancia P(são irritantes para o pulmao); angioedema; Contraindicação: gestação Interações medicamentosas: Antiácidos: diminui absorção AINES: reduzir resposta anti-hipertensiva Medicamentos que elevem potássio: Espironolactona e beta-bloqueadores; BRA: Atuam nos receptores AT1 principalmente; causa antagonismo insuperável; Enquanto o fármaco tiver atuam, não importa a quantidade de angiotensina, mas n supera o bloqueio; Metabolito ativo - > Losartana; Inibição; contração do musculo liso vascular, resposta pressóricas, liberação de vasopressina e catecolaminas e aumento de tônus simpático; Qual é o melhor ? Geralmente usa mais IECA por se conhecer mais e por ser mais barato; se tiver angioedema ou muita tosse seca pd usar o BRA; O que não pode fazer é usar os dois; Mecanimos de ação do BRA: Atua em todo o corpo, bloqueia os receptores at1; ocorre redução da PA, vasodilatação; Exemplos: Losartana: 14% convertido no metabolito ativo; níveis plasmáticos máximo são alcançados de 1 a 3 horas; meia vida é muito variável - > 2,5 a 9 horas; depuração renal e hepática, administração de 1 a 2x ao dia; dose de 25 a 100mg/dia Walsartana: alimento diminui a absorção; níveis plasmáticos macimos de 2 a 4 horas, meia vida de 2,5 a 9 horas; depuração hepática; administração 80-320mg/dia e 1x ao dia; Eventos adversos: menos tosse que IECA; menos angioedema; e também é contraindicado na gestação; Outros medicamentos: Inibidores da vasopeptidase: Enzima semelhante a ECA Efeitos anti-hipertensivos associados a expansão volêmica; Inibidores da renina: Farmacos em desenvolvimentos; absorção ineficaz; metabolismo de primeira passagem; Alfa e Beta-loqueadores: *colocar uma imagem de locais anatômicos de controle da pressão arterial, SNC; Regulação normal da PA Barorreflexo postural: Ajustes rápidos e contínuos, através do estiramento das paredes vasculares, com muito sangue passando, os barorreceptores percebem e inibem a descarga simpática; A hipotensão postural, quando ficamos em pé, fazemos com que o retorno venoso precise vencer a gravidade, precisando de um reflexo postural, contraindo as veias pra que o sangue suba e o reflexos simpático atue mais forte de maneira instantânea; Objetivo: manter a mesma PA sentado e levantado; Medicamentos que atuam nos receptores alfa 1 e receptores beta do coração; Subtipos de adrenoreceptores: Beta1 : coração e células justaglomerulares; aumento da força e frequência de contração, aumento da liberação de renina; Beta2: músculos lisos respiratórios, uterinos e vasculares; promoção do relaxamento de músculos lisos; musculo esquelético, promoção de captação de potássio; Fígado humano, aivação da glicogenólise; Beta3: Células adiposas, ativação da lipólise; Propranolol: É um beta bloqueador, principal ação é na cardiopatia isquêmica; pós infarto AM, reduzem mortalidade; Pós IAM e IC com Fraçao de Ejeção preservada; HAS grave, prevenir taquicardia reflexa em paciente que fazem uso de vasodilatadores; Beta bloqueadores não são mais medicamentos de primeira linha de hipertensão; Mecanismo de ação: bloqueio Beta-seletivo. Competitivo; se acopla ao receptor e n permite que a noroepinefrina atue; Reduz DC e reduz PA; Inibe produção de renina por catecolaminas; reduz vasoconstrição; Farmacocinetica e posologia: Deve ser usado VO 2x ao dia; há preparações de liberação mais prolongada; Eventos adversos: tomar cuidado com bloqueio cardíaco e brônquico; pode piorar o BAV; pode ter atuação no beta 2, que relaxa o m liso brônquico; tendo uma contração do m liso; Pode causar síndrome de abstinência; Da merda em ama e diabetes, e IVP; Metoprolol: Cardiosseletivo; Beta >>> alfa; as contraindicações são basicamente pelas ações em receptores beta; Alto metabolismo de primeira passagem, meia vida de 4 a 6 horas; Atenolol: Menor metabolismo de primeira passagem; excreção renal e é administrado 1x ao dia; 50 a 100mg por dia; meia vida de aproximadamente 6 horas; Carvedilol: Bloqueadores e vasodilatadores; administrado 1x ao dia; 50 a 100mg/dia; dose inicial de 6,25mg; 2x ao dia; meia vida de 7 a 10 horas; Labetalol: Atua mais em Beta do que em alfa; Usos clínicos: feocromocitoma; emergência hipertensivas; Nebivolol: Beta1 seletivo; efeito vasodilatador; tem um efeito vasodilatador pq pode estimular a liberação do oxido nítrico; 1x ao dia; de 5 a 40mg por dia; meia vida de 10 a 12 horas; Esmolol: Meia vida de 10 minutos, usado na hipertensão intra e pós operatória; emergências hipertensivas; Sempre IV; Adrenoreceptores Alfa: Alfa1: Maioria dos músculos lisos vasculares, causando contração; no musculo dilatador pupilar causa contração (dilata pupila); no coração aumenta força de contração; na próstata aumenta contração e no musculo liso pilomotor, eriça os pelos; Alfa 2: atua em neurônios pos sinápticos do SNC, estimula agregação plaquetária, causando agregação; músculos lisos vasculares, causando contação. Em células adiposas, inibe a lipólise; em terminais nervosos adrenérgicos e colinérgicos, inibe a liberação do transmissor; Medicamentos: Prazosina e otros alfa1 Bloqueio nas arteríolas e vênulas; menos taquicardia do que os alfa não seletivos; Usos clínicos: hipertensão; HPB, diminui tônus da prostata; Eventos adversos: pode levar a retensao de sal e agua; administrar com diuréticos; Fenomeno da 1° dose, logo iniciar com dose pequena; iniciar a prazozina e outros em decúbito; (antes de dormir); pode haver tontura, cefaleia, palpitação e fadiga; Prazosina: Altamente seletivo; menos taquicardia; Muito metabolizada; 50% disponível após VO; meia vida de 3 horas; Terazosina: Seletivo pra alfa1, muito metabolizada no fígado, biodisponibilidade alta e meia vida de 9 a 12 horas; Doxazosina: Muito metabolizada no fígado; biodisponibilidade moderada; meia vida de 22 horas; Bloqueadores dos canais de cálcio (BCC): Também 1° linha Quais são ? d-Hidropiridinas: amlodipino e nifedipino (diferença de meia vida) Não di-hidropiridinas: verapamil e diltiazem; Qual a diferença ? Subunidade do canal de cálcio do tipo L; bloqueam canais de cálcio, cada um bloquei uma subunidade diferente; *colocar uma tabela Maioria é também indicado para angina; Informações importantes: As di-hidropiridinas causam mais vasodilatação, atuam mais na musculatura lisa vascular; Nifedipino não é usado para HAS, e mais indicado para emergências; As não di-hidropiridinas: atuam no coração como depressor cardíaco, diminuindo a contratilidade; Verapamil > diltiazem; São igualmente efetivos para HAS; Farmacocinética: são sim ativos por VO; tem um elevado efeito de primeira passagem, tem um extenso metabolismo; e o Verapamil e Diltiazem são mais ultilizados VI Pra que tenha contratilidade precisamos do cálcio, pra ele estar disponível dentro da célula, precisamos que os canais estejam abertos; Os bloqueadores reduzem a frequência de abertura em resposta a despolarização, reduzindo a disponibilidade de cálcio, reduzindo assim a contratilidade; Com isso temos menos corrente de cálcio transmembrana, levando a um relaxamento do usculo liso e redução da contratilidade do musculo cardíaco; Tanto o no sinusal ccomo o atrioventricular, precisam de cálcio,para uma boa condução, reduzindo a Frequencia do no sinusal, temos um efeito na redução da FC e reduzindo a velocidade de condução; pode predispor a um bloqueio atrioventricular; Os simpaticomiméticos revertem o efeito(aumento o influxo transmembrana de calcio); Ação no musculo liso: vascular é o mais sensível; arteríolas respondem mais do que as veias; Quando temos venodilatação tem uma maior propensão a hipotensão ortostática(raramente temos como efeito colateral); Outros: uterino(nifedipino pra parar a contração), bronquiolar e gastrointestinal(as vezes temos constipação); PA pode reduzir com todos os BCC; Di-hidropiridinas: vaculares > cardíacos; Leito vascular: Nimodipino leva a vasodilatação no cérebro; Musculo cardíaco: nó sinusal e nó AV dependem decálcio; atuam no acoplamento de excitação-contração; BCC: reduz contratilidade; dose-dependente e pode reduzir o DC; Angina: redução da função mecânica do miocárdio(se contrai mt precisa de mais o2/ demandando menos o2, talvez n tenha mais isquemia); Musculo esquelético: Não diminui a contratilidade, porque os músculos esqueléticos usam reservas intracelulares de cálcio, não dependendo do influxo transmembrana; Toxicidade: ação terapêutica exarcerbada; pode deprimir demais o miocárdio; pode levar a uma bradicardia, pode levar a um BAV, e pode gerar uma IC; BCC de ação curta (nifedipino), não é utilizado pra tratamento crônico da pressão porque aumenta rico cardiovascular; Eventos menores: rubor, tontura, constipação, edema periférico(um dos sintomas da IC). Interações medicamentosas: se usa beta bloqueador junto com BCC, vai ter efeito cardiodepressor muito exarcebado; Ex: verapamil + digitálico: eleva muito o nivel sanguíneo de digoxina; Mecanismos dos efeitos clínicos: Musculo cardíaco:diminui contratilidade, diminui necessidade de O2, reduz PA, também concegue tratar parcialmente a angina; No nó sinusal: redução da FC, por causa da diminuião da frequência do no sinusal, então pode ser usado para taquicardias supraventriculares; Verapamil > diltiazem > di-hidropiridinas; Musculo liso vascular: leva a vasodilatação; Outros anti-hipertensicos: O que temos : Terminações nervosas simpáticas: Guanetidina e Reserpina; Receptores beta do coração: Propanolol e outros beta bloqueadores; Receptores alfa dos vasos: Prazosina e outros alfa1-bloqueadores Receptores angiotensina dos vasos: Losartana e outros BRA; Túbulos renais: Tiazídicos e etc Centro vasomotor: Metildopa e Clonidina Ganglios simpáticos: Trimetafano Músculo liso vascular: hidralazina, Minoxidil, nitroprusseto, verapamil e outros BCC Receptores Beta das células justaglomerulares que liberam renina: propranolol e outros beta bloqueadores; Mecanismo de ação dos vasodilatadores diretos: Nitroprusseto, hidralazina,nitratos, histamina, acetilcolina : liberação de oxido nítrico; Ele pode libera diretamente ou fazer o endotélio liberar de forma endógena; Verapamil, diltiazem, nifedipino: redução do influxo de cálcio; Minoxidil, diazoxido: hiperpolarização da membrana do musculo liso por meio de canais de potássio; Fenoldopam: ativação dos receptores de dopamina; O que importa é o efeito! Vasodilatadores: Nitratos: Orais: hidralazina e Minoxidil; Paraenterais: Diazoxido, nitroprussiato e fenoldopam; Como os vasodilatadores diretos reduzem PA? PELO RELAXAMENTO DA MUSCULATURA LISA; Diminui RVP, levando a dilatação arteriolar; Dilatação venosa: nitroprussiato e nitratos; pode levar a hipotensão ortostática; Precisa usar diurético e beta-bloqueador; se n o corpo consegue reverter; Se diminuir RVP pela vasodilatação, diminui PA, o corpo vai estimular nos rins, a reabsorção de sal e agua para aumentar volemia e vencer a vasodilatação, e o SNS vai tentar fazer a contração dessas arteríolas que você acabou de dilatar, o corpo não vai permitir que o vasodilatador direto atue, a menos que bloquei as respostas compensatórias; Se fizer a vasodilatação n podemos permitir que o rin reabsorva sal e agua, e que o SNS leve a vasoconstrição; logo precisa dar um medicamento que bloquei a reposta renal e outro que bloquei a resposta nervosa simpática: Diuretico + Beta-bloqueador; Hidralazina: causa dilatação arteriolar apenas, tem boa absorção e a metabolização é rápida, logo tem baixa iodisponibilidade; meia vida de 1,5 e 3 horas; efeitos vasculares persistem; administração de 2 a 3 dias por dia; 40-200mg por dia; Reações adversas da hidralazina: cefaleia, náuseas, palpitações, sudorese, rubor e anorexia; Paciente com cardiopatia isquêmica pode predispor o surgimento de angina ou arritmia; Sindrome semelhante ao lupos, leva a artralgia, mialgia, rash cutâneo e febre; Minoxidil: Quem basicamente atua é o sulfato de Minoxidil; abertura de canais de potássio, dilatação arteriolar, indicação refratário a hidralazina; pode levar a estimulação simpática reflexa, retenlão de sal e agua. Reações adversas: taquicardia, palpitação, angina, edema, cefaleia, sudorese e hipertricose (aumento dos pelos); Interações medicamentosas: associação necessária de beta bloqueadores e diuréticos para n ter o reflexo autonômico; Nitroprussiato de sódio: Vasodilatador IV usado em emergências hipertensivas; dilatação arteriolar e venosa; liberação de óxido nítrico; efeitos duram de 1 a 10 minutos; Dose inicial de meio micrograma podendo evoluir a 10; sensível a luz; monitorar PA intraarterial; Eventos adversos: pode causar hipotensão; acumulo de cianeto podendo a levar a acidose metabólica; Interações medicamentosas: tiossulfeto de sódio, aucilia metabolismo do cianeto; Diazóxido: dilatação arteriolar, ação longa; abertura de canais de potássio, estabilização de membrana; emergências hipertensivas; Meia vida de 24h e efeito hipotensor, inicio 5 minutos; 50 a 150mg (bic 15 a 30mg por min) Toxidade: hipotensão, recomendação dose fica de 300mg. NÃO É; cardiopatas por indicar angina; Fenoldopam: Agonista d1, natriurese e dilatação arteriolar; emergências hipertensivas e hipertensão pós operatória; meia vida curta de 10 minutos; Toxidade: taquicardia reflexa, cefaleia, rubor e elevação da pressão intraocular; Simpaticoplegicos de ação central: Vão reduzir a descarga simpática; reduz PA por varias frentes diferentes; atua no controle barorreceptor e tronco encefálico. Metildopa: 1° linha de tratamento nas gestantes; Alfa-metilnorepinefrina; “falso” transmissor na fenda sináptica; ação efetora; efeito máximo em 4 a 6 horas, podendo durar ate 24h; Efeitos colaterais: sedação, pesadelos, depressão, vertigem, sinais extrapiramidais e interferência na lactação; Clonidina: Primeiro atua como agonista alfa vascular, elevando PA, mas cronicamente reduz a PA, pq atua como agonista alfa central; reduz tônus simpático,, levando a hipotensão e bradicardia; Lipossoluvel, meia vida curta; Efeito colateral: efeitos pressores (superdosagem); ressecamento da boca, sedação e depressão; Interações medicamentosas: tomar cuidado com antidepressivos tricíclicos, fazendo com que tenha bloqueio de efeito anti hipertensivos; Bloqueadores de neurônios adrenérgicos: impedem liberação de NE; Guanetidina: entra pela net e substitui NE na vesícula; meia vida de 5 dias, a dose deve aumentar no mínimo a cada 2 semanas; simpaticoplegia é gradual; Toxidade: pode levar a hipotensão postural, ejaculação tarda ou retrograda e diarreia pelo predomínio parassimpático pelo aumento do peristaltismo; Interações medicamentosas: bloqueio de efeitos pra quem faz uso de cocaína, tricíclicos, anfetaminas e fenoxibenzamina. E quem faz uso de simpaticomiméticos podem levar a hipertensão; Reserpina: interfere nas proteínas transportadoras, logo bloqueia captação e armazenamento de aminas; efeitos parecem irreversíveis; Toxidade: pouca hipotensão postural, parkinsonismo, sedação e depressão; Diuréticos: Revisao fisiologia renal: O nefron temos a filtração do plasma na capsula de bowman que vai da o filtrado no túbulo contorcido proximal, secreção e absorção na alça de henle e excreção no ductor coletor; O importante é a alça de henle: Na descendente temos canais abertos para agua, mas n temos para eletrólitos; teremos então a reabsorção de agua na medula renal e a agua vai embora para o plasma; na parte ascendente fecha os caias para agua e passamos a ter permeabilidade para eletrólitos(sódio, potássio e cloreto); Os eletrólitos caem na medula renal mas n consegue ir embora da mesma forma que a agua, logo ficam retidos, aumentando a densidade e osmolaridade; A medula cheia de eletrólitos vai ta puxando agua sempre que puder; No túbulo contorcido distal: temos reabsorção de agua e alguns íons, como sódio e cloreto; Sai do túbulo e volta para o plasma; No ductor coletor(cortical): alguns canais vão responder a aldosterona, ela vai agir nos canais fazendo a troca de sódio ou por potássio ou hidrogênio; teremos sódio dentro do tubulo,na urina, e teremos potássio e hidrogênio no plasma, no sangue; logo vai ter a reabsorção de 1 molecula de sódio, liberando uma de potássio e hidrogênio; trazendo agua pro nosso plasma, perdendo potássio e hidrogênio; se for de forma exarcebada pode causa alcalose ou hipocalemia. *colocar uma imagem córtex e medula; Hipertensão arterial: PA = DC x RVP DC = DS x FC Se o plasma ta cheio de agua, se estamos hipervolemicos, o coração vai trabalhar mais pra bombear; se eliminamos parte do volume, meu DS diminui e a PA cai; Entao os diuréticos tentam causar uma hipovolemia para diminuir a PA. Diureticos: de alça, tiazídicos, poupadores de potássio e osmóticos; Diuréticos de alça: Furosemida: age na alça de henle, ramo ascendente espesso; Inibe o cotransportador NA+ K+ 2cl-(a medula n fica mais hiperosmolar); gera natriurese; Tem uma certa ação vasodilatadora; Elimina de 15 a 25% do sódio filtrado; por via oral te efeito anti-hipertensivo, atua em 1 hora; via intravenosa, pode ser usado para edema agudo de pulmão, pico em 30 minutos; secretado no túbulo renal; Eventos adversos: pode causas perda excessiva de sódio, causando hipovolemia e hipotensão; Hipocalemia e alcalose(vai ter muito sódio pra ser reabsorvido, a aldosterona vai agir mt, puxando mais sódio que o normal e secretando mais potássio que o normal); Interações medicamentosas: outros diuréticos, antiarrítmicos, hipocalemia; ototoxidade, aminoglicosídeos; Tiazídicos: Hidroclorotiazida: age no túbulo contorcido distal(age no sitio do clereto), inibindo o cotransportador Na+ Cl-; natriurese; Tem efeito vasodilatador; é utilizado para hipertensão não complicada; (pode ser usado como primeira escolha nos casos iniciais de hipertensão); Menor eliminação de cálcio, bom para idosos; Administrar pela manhã, riscos reduzidos de AVC e IAM por HAS; Eventos adversos: Disfunção erétil, alcalose hipocleremica, hiocalemia, hipomagnesemia, hiperglicemia e hiperuricemia; Interações medicamentosas: Outros diuréticos, diuréticos de alça; maximiza o efeito; vai sobrar tudo para a aldosterona; aumenta risco de hipocalemia Poupadores de k+ : Espironolactona: Ele atua no ducto coletor, competem com a aldosterona, inibem o cotransportador de Na+/ (k+ ou h+); gera natriurese; Pouco efeito diurético, faz prevenção de hipocalemia e alcalose, aumenta a sobrevida de pacientes com insificiencia cardíaca; Eventos adversos: Hipercalemia, desconforto gastrointestinal, ação sobre receptores andrógenos e de progesterona. Ginecomastia, distúrbios menstruais e atrofia testicular; Interações medicamentosas: Outros diuréticos; tomar cuidado com potássio(uso de outras drogas que aumentam potássio serico); inibidores da eca, antagonistas dos receptores da angiotensina, antagonistas dos receptores neta adrenérgicos; Outros diuréticos: Osmóticos - Manitol; Inibidores da anidrase carbônica - > Acetazolamida;
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