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Cuidados paliativos D A M E C O M U N I C A Ç Ã O a parte interna diz respeito aos pacientes, ou seja, os fatos objetivos que dizem respeito aos pacientes. a parte do meio diz respeito aos sofrimentos condizentes ao paciente. a porção externa corresponde as ações tomadas pela equipe, visando aliviar os sofrimentos do paciente. os objetivos estão colocados exteriormente à esfera. física: é o diagnóstico, o prognóstico, os sinais e sintomas, sua reversibilidade ou não. social/familiar: diz respeitos a rede familiar do indivíduo, suas pendências, seu papel no núcleo familiar, a cultura de enfrentamento de luto da família. psicológica: são os sentimentos e seus significados no processo do adoecimento, seus mecanismos de coping, de fuga, as experiências de perdas, os valores pessoais, culpas e conflitos. espiritual: corresponde as crenças, ao significa da espiritualidade em sua vida, a sua ligação com o sagrado, o medo dos castigos, eventuais impedimentos para o tratamento. O DAM, diagrama de abordagem multidimensional, se baseia no conceito de dor total, cunhado por Cicely Saunders. Ou seja, a dor de um paciente em cuidados paliativos ultrapassa os parâmetros físicos, sendo dividido também nas esferas psicológica, social e espiritual. O modelo é dividido em cores e esferas: Dimensões: Paralinguagem -> diz respeito às vocalizações, ou seja, o tom da voz, a maneira como é falado, as expressões verbais utilizadas, a amplitude do som. a melodia, etc. Conferem emoção ao que está sendo dito. Cinésica - > condiz com as expressões faciais e posicionamentos corporais. Proxêmica -> é o posicionamento, ou seja, a proximidade ou o afastamento com o interlocutor. Os profissionais de saúde devem ter cuidado, pois, muitas vezes, invadem o espaço pessoal do paciente sem perceber. Tacêsica -> corresponde ao contato físico, ou seja, a maneira e a intensidade com que é feito o toque. A palavra comunicação significa "por em comum", ou seja, é a maneira dos seres humanos se vincularem com os outros. A comunicação pode ser dividida em verbal e não-verbal, a primeira correspondendo a apenas 7% do total comunicado. A comunicação não verbal possui algumas subdivisões: Para isso, é importante que o profissional saiba o conteúdo do que será comunicado esteja ciente do processo vivido pelo paciente e seus familiares até o momento. Além disso, é crucial que tenha sido construído um vínculo baseado na verdade e no interesse genuíno. É crucial que seja respeitado o tempo do paciente e dos familiares. Importante usar termos accessíveis e condizentes com a escolaridade dos envolvidos. É importante validar o conceito de "ser espaço", ou seja, caso não haja uma sala apropriada e específica para conversar com o paciente, o médico deve fazer questão que ele se sinta o mais confortável possível, isto é, arrumar uma cadeira para sentar, permitir uma maior privacidade e muitas vezes permanecer em uma espécie de silêncio consolador após a notícia ser dada, para que o paciente ou seu familiar tenha tempo de absorver a informação com calma e sem a necessidade de responder imediatamente. A comunicação de notícias difíceis corresponde a um dos maiores desafios dos médicos, pois, em sua maioria, é ensinado a curar doenças e a restaurar a saúde e não para lidar com seres humanos em iminência de morrer. É importante que o médico saiba identificar e lidar com os seus sentimentos para que tenha compaixão (que ultrapassa a empatia, isto é, ao invés de expressar "eu te entendo" deve aprender a assumir uma postura de "eu entendo e quero te ajudar"). Porém, ao mesmo tempo cuidar para que não ocorra a contratransferência que irá gerar sofrimento desnecessário para o profissional. É importante entender que a dor do outro é a dor dele, da trajetória dele e não a sua. O protocolo SPIKES é um método para a comunicação adequada de notícias difíceis, sendo: setting up, perception, invitavion, knwoledge,emotions e strategies DAM Comunicação Comunicação de notícias difíceis
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