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REGIÃO ORBITAL

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1)INTRODUÇÃO 
-Parte da face que engloba as pálpebras, a orbita e o olho com seus acessórios. A orbita é a cavidade 
óssea (mosaico de ossos: lacrimal, etmoide, esfenoide, frontal, zigomático, maxila e palatina) na parte 
anterior da face que alojam o bulbo do olho e estruturas acessórias, o olho é formado pelo bulbo do 
olho e nervo óptico e a região orbital inclui também pálpebras e aparelho lacrimal. 
2)ÓRBITA 
-É uma cavidade piramidal com 4 lados (não é arredondada) que oferece proteção aos seus elementos 
acessórios, visão binocular com olhos bem anteriores, observamos dentro delas: bulbo do olho, fáscia, 
músculos, nervos, vasos e glândulas. Base anterolateral e ápice posterolateral. 
-Existem eixos na orbita, como: eixo das orbitas (corta a pirâmide ao meio, forma ângulo de 45°), eixo 
das paredes laterais (convergem formando 90°) e eixo de visão/óptico/do olhar e paredes mediais, 
separadas pelos seios etmoidais e pela parte superior da cavidade nasal, (é paralelo, sem ângulo). A 
cavidade da orbita possui sua maior dimensão/mais larga ao equador do bulbo do olho. 
-Estruturas acessórias protegidas pelas orbitas: pálpebras, músculos extrínsecos do bulbo do olho 
(levantam pálpebras e posicionam o olho), nervos e vasos, fáscia orbital (circunda bulbos e músculos) e 
túnica mucosa conjuntiva. Entre essas estruturas são preenchidas pelo corpo adiposa da orbita. 
-Limites: *na base da pirâmide, delimitada pela margem da orbita que circunda o ádito orbital-
proteção do conteúdo orbital e fixação do septo (frontal, maxila e zigomático); 
*parede superior/teto (osso frontal-maioria- e asa menor do esfenoide, está separada da fossa 
cranial anterior por uma fina camada de osso da parte orbital do frontal- a fossa da glândula lacrimal 
fica lateralmente); 
* parede medial (lâmina orbital do osso etmoide-maioria-, processo frontal da maxila, ossos lacrimal e 
esfenoide. Observa-se superiormente a tróclea-passa o tendão do musculo obliquo superior, 
anteriormente o sulco lacrimal e a fossa do saco lacrimal, é uma parede fina que separa a orbita das 
células etmoidais e cavidade nasal); 
*parede lateral (processo frontal do zigomático e asa maior do esfenoide, é a parede mais grossa pois 
separa a orbita da fossa temporal e da fossa media do crânio, sendo mais vulnerável); 
*parede inferior/assoalho (inclinada anteroinferiormente, é formada pelas partes orbitais da maxila-
maioria-, zigomático e palatino, essa parede separa a orbita do seio maxilar e se separa da parede 
lateral da orbita pela fissura orbital inferior). Obs.: O músculo oblíquo superior é inervado pelo nervo 
troclear IV NC, responsável por inciclotorção do olho, movimento ao dirigir o olhar ínfero-
lateralmente ao abduzir, deprimir e realizar a rotação interna do olho. 
*ápice: situa-se no canal óptico na asa menor do esfenoide, medial à fissura orbital superior. 
-Os osso da cavidade orbital são revestidos por uma membrana fibrosa chamada periórbital, é 
contínua com a lâmina periostal/externa da dura-máter (pelo canal óptico e fissura orbital superior) e 
com o periósteo do resto do crânio-pericrânio (pela fissura orbital inferior e margens orbitais); com 
os septos orbitais para as margens orbitais que oferece sustentação para as pálpebras, se continua na 
fáscia dos músculos extrínsecos do olho e fáscia da orbita. 
3)PÁLPEBRAS 
-Pálpebras superior e inferior, estruturadas com: pele (externo), túnica conjuntiva palpebral/túnica 
mucosa- (interna) contínua com a túnica bulbar– na junção das duas forma-se recessos profundos 
chamados os fórnices (superior e inferior-limitam o saco da conjuntiva) se abrem através da rima 
Região Orbital 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/olho
é a abertura quando se fecha as pálpebras mediante ação do musculo orbicular do olho, comissura 
medial e lateral das pálpebras; ângulos medial e lateral do olho são as continuidades; existem 
ligamentos palpebrais medial e lateral que partem das comissuras e ângulos; tarso superior e inferior 
onde tem glândulas tarsais que produzem gordura que protege a córnea e faz com que a lagrima 
escorra até o lago lacrimal e daí pelos canalículos desembocam no saco lacrimal onde tem o ducto 
lacrimonasal. Ademais, cílios e glândulas ciliares 
4)APARELHO LACRIMAL 
- Formado pela glândula lacrimal com parte orbital e parte palpebral no teto superolateral, produz 
liquido transparente com sais que umedece a córnea, sai dos ductulos excretores da glândula e vai até 
os canalículos lacrimais saindo pela abertura/carúncula lacrimal chegando ao lago lacrimal, também 
desce para cavidade pelo ducto lacrimonasal (canalículos e ductos conectados pelo saco lacrimal) 
abrindo-se no meato nasal inferior. 
-A glândula é inervada pelo n. facial, podendo se dividir em inervação: 
*Parassimpática (secretomotor): N. petroso maior → N. do Canal Pterigóideo → Gânglio 
Pterigopalatino (sinapse) → N. Zigomático (V2) → N. lacrimal (V1). 
*Simpática (vasoconstrictoras): Plexo carótico interno → N. do Canal Pterigóideo → Gânglio 
Pterigopalatino (cruza, sem sinapse) → N. Zigomático (V2) → N. lacrimal (V1). 
5)BULBO DO OLHO 
-Órgão quase esférico que reúne as estruturas do órgão da visão, composto por 3 camadas de externa 
p interna: túnica externa fibrosa, túnica vascular e túnica interna nervosa. Caracterizado de forma 
geográfica: polos anterior e posterior; equador; meridianos; eixos interno, externo e óptico. 
-Túnica fibrosa tem a esclera que é opaca/esbranquiçada e compõe 5/6 do olho, existe o sulco da 
esclera, lâmina cribiforme e reticulo trabecular da esclera que forma a maior parte do olho-parte 
branca. Outra parte é a córnea, correspondente por 1/6, é transparente e avascular, transfusão 
ocorre pelos líquidos que a banham. 
-Na túnica vascular tem o corióide dividido em lamina supracorióide e lamina vascular, tem fundo 
escuro dentro do olho no espaço pericorióide, o pigmento escuro torna o olho uma câmera escura que 
permite a visualização dos objetos; na parte anterior, forma o corpo ciliar com processos ciliares que 
produz o humor aquoso (acomodação/prende da lente) e músculo ciliar composto por fibras 
meridionais, circulares e radiais. Por fim, mais anterior tem a íris que dá a cor do olho, com face 
anterior e posterior, cor variável, com abertura no centro que é a pupila- existe músculos dilatador e 
esfíncter da pupila que a regulam (dilata com simpático-midríase e contrai com parassimpático). 
-Na túnica nervosa, tem a retina, com parte óptica, termina na oro serrata e inicia anteriormente a 
parte cega, existe a mácula lútea (pigmento amarelo onde se concentram os cones e forma a imagem 
transmitida ao cérebro) e fóvea central que tem o funcionamento/acuidade visual (clareza da visão) e 
o disco do nervo óptico II NC, onde emerge esse nervo e entra a artéria central da retina- ramo da 
oftálmica (é o nosso ponto cego). 
-Nervo óptico é formação das células visuais (cones e bastonetes) tem parte intraocular que passa na 
membrana cribiforme, parte orbital, parte do canal e parte intracraniana que se funde/cruza 
parcialmente c outro nervo formando os tratos ópticos. Possui bainha interna e externa derivadas das 
membranas do encéfalo- dura-máter, aracnoide e pia-máter, no centro tem a artéria central da retina. 
As 3 camadas + artéria passam pela porção canalicular e porção craniana formando um trato óptico. 
-O ponto de cruzamento dos dois nervos ópticos gera o quiasmo óptico (isso auxilia na visão binocular e 
na coordenação olho-mão. Em cada olho, a retina temporal, a metade mais lateral da retina, fornece 
informações sobre a luz que entra no olho pelo lado nasal, o lado oposto. Pelo contrário, a retina nasal 
de cada olho fornece informações sobre a luz que entra no olho do mesmo lado do corpo que o olho. 
Fibras correndo das células nervosas da retina nasal cruzam-se no quiasma para unir as fibras das 
células nervosas retinianas temporais do lado oposto. Dessa forma, o cérebro mescla todos os dados 
relativos ao mesmo lado do corpo, juntosno quiasma óptico, para formar um trato óptico, que viaja do 
quiasma para os centros visuais do cérebro 
-Dentro do bulbo do olho ainda existe uma lente cristalina convexa anterior e posteriormente, 
convergem a luz assim como a córnea, de forma que a luz ultrapassa e chega no fundo do olho o=imagem 
oposta a imagem na nossa frente. Possui uma capsula e várias camadas internas, existe uma zônula com 
fibras zonulares que prende ao corpo ciliar 
-Visão p perto/com esforço: o musculo do corpo ciliar contrai pela estimulação parassimpática, fibras 
zonulares relaxam, a tensão interna aproxima as partes laterais e torna o globo mais esférico para 
refratar a luz. Já na visão de longe/relaxada, sem estimulação nervosa, o musculo ciliar esta relaxado e 
fibras zonulares sob tensão, logo, a lente é distendida para refratar a luz. 
-Câmeras do bulbo: anterior (antes da íris, contém o humor aquoso absorvido no ângulo iridocorneal), 
posterior (depois da íris, onde produz o humor aquoso q passa pela pupila para câmara anterior onde é 
absorvido) e postrema (após a lente, observa-se o corpo vítreo que promove a pressão interna do olho e 
faz com que ele permaneça na sua posição correta-pressionando a retina) 
-olho se movimenta pela musculatura extrínseca: m. reto superior, reto inferior, reto medial e reto 
lateral, auxiliados pelo m. obliquo superior (troclea) e obliquo inferior; além disso, existe o anel 
tendinoso comum-origem dos músculos- e o musculo levantador da pálpebra superior (laminas superficial 
e profundo). Movimento de cada olho são contrários 
 
-Por fim, existe fáscias orbitais que revestem os músculos e estruturas associadas, como a periórbita, 
septo orbital, fáscias musculares, bainha do bulbo, corpo adiposo da orbita, espaço episclerais e liggs. 
controladores medial e lateral, suspensor do bulbo do olho e controlador inferior. 
6)NERVOS, ARTÉRIAS E VEIAS DA ÓRBITA 
-Nervos: nervo óptico (II) que leva imagem; nervo oculomotor (III) inerva maior parte dos músculos-
levantador da pálpebra superior, reto medial, reto superior, reto inferior e obliquo inferior do olho; 
troclear (IV) inerva m. obliquo superior; abducente (VI) inerva o reto lateral do olho; nervo oftálmico 
(NC V1) inerva o globo ocular, orbita e parte palpebral superior na parte sensitiva; gânglio ciliar; 
nervos ciliares curtos e longos. Nero maxilar (NC V2) compõe inervação da parte externa. 
-Nervo oculomotor traz consigo fibras parassimpáticas que fazem conexão/sinapse no gânglio ciliar e 
forma os nn. ciliares curtos. Parte simpática- que não faz sinapse vem através do plexo carotídeo e o 
nervo oftálmico da os nervos ciliares longos para inervar a sensibilidade dos olhos. 
 
-Artérias: A. oftálmica (ramo da a. carótida interna); A. infraorbital (ramo da a. maxilar- vem da a. 
carótida externa); A. central da retina (ramo da a. oftálmica); Aa. ciliares posteriores curtas e longas 
e Aa. ciliares anteriores e posteriores. (ramos da oftálmica); 
 
-Veias: Vv. oftálmicas superior e inferior; V. central da retina; Vv. vorticosas/varicosas e seio venoso 
da esclera – seguem as artérias.

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