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Sistema nervoso

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Sistema nervoso 
Neurônio 
O sistema nervoso central contém mais de 100 
bilhões de neurônios. Para diferentes tipos de 
neurônios, podem existir desde algumas poucas 
centenas até cerca de 200.000 conexões sinápticas 
aferentes. 
Categorias funcionais do neurônio: 
Neurônios Sensoriais (Aferentes): São responsáveis 
por detectar estímulos do ambiente externo ou 
interno do corpo e transmitir essa informação para o 
sistema nervoso central (SNC). Por exemplo, os 
neurônios sensoriais dos receptores da pele que 
detectam o toque ou a temperatura. 
Neurônios Motores (Eferentes): Transmitir sinais do 
SNC para os músculos e glândulas, permitindo a 
execução de movimentos voluntários (neurônios 
motores somáticos) e a regulação de atividades 
involuntárias (neurônios motores autônomos). 
Neurônios Interneurais (Associativos ou de Conexão): 
São responsáveis por conectar outros neurônios 
dentro do sistema nervoso. Eles integram informações 
de neurônios sensoriais, processam essas informações 
e transmitem sinais para neurônios motores. Eles 
desempenham um papel crucial na regulação e 
coordenação das atividades neurais. 
Neurônios de Projeção: São neurônios que projetam 
longas distâncias dentro do sistema nervoso, 
conectando diferentes regiões do cérebro ou da 
medula espinhal. Eles desempenham um papel na 
transmissão de sinais entre áreas específicas do 
cérebro e na integração de informações de várias 
fontes. 
Categorias funcionais 
• Pseudounipolar 
• Neurônio anaxinios 
• Bipolares 
• Multipolares 
Estrutura: 
 
• Corpo Celular (Soma): É a parte principal do 
neurônio onde se localiza o núcleo e a maioria 
dos organelos celulares. 
• Dendritos: São ramificações curtas que se 
estendem a partir do corpo celular e recebem 
sinais de outros neurônios ou de células 
sensoriais. 
• Axônio: É uma única projeção longa do 
neurônio que transmite o impulso nervoso do 
corpo celular para outras células. O axônio é 
envolvido por várias camadas de membranas 
e estruturas especializadas: 
• Axolema: É a membrana plasmática que 
envolve o axônio. 
• Axoplasma: É o citoplasma do axônio, que 
contém organelos como mitocôndrias e 
vesículas. 
• Bainha de Mielina: Alguns axônios são 
envolvidos por células gliais que formam a 
bainha de mielina, uma camada isolante que 
acelera a transmissão do impulso nervoso. 
• Nódulos de Ranvier: São pequenas lacunas na 
bainha de mielina ao longo do axônio, onde o 
impulso nervoso é regenerado. 
• Terminais Axônicos: No final do axônio, há 
estruturas chamadas terminais axônicos, que 
se comunicam com outras células, como 
neurônios, músculos ou glândulas, para 
transmitir o impulso nervoso.] 
Sinapse 
Uma sinapse é uma estrutura especializada que 
permite a comunicação entre dois neurônios (sinapse 
neuronal) ou entre um neurônio e uma célula efetora, 
como um músculo ou uma glândula (sinapse 
neuroefetora). 
Sinapse Elétrica: Nestas sinapses, a corrente elétrica 
flui diretamente de um neurônio para outro através 
de junções comunicantes (gap junctions). Isso 
permite uma rápida transmissão de sinais, sem a 
necessidade de neurotransmissores. 
Sinapse Química: Na sinapse química, a comunicação 
entre os neurônios ocorre por meio de 
neurotransmissores. Quando um impulso nervoso 
atinge o terminal axônico de um neurônio (neurônio 
pré-sináptico), ele desencadeia a liberação de 
neurotransmissores na fenda sináptica. 
Na fenda sináptica, os canais iônicos desempenham 
um papel crucial na transmissão do sinal nervoso 
entre os neurônios. Aqui está uma explicação 
detalhada sobre os canais iônicos na fenda sináptica: 
Terminal Axônico Pré-Sináptico: 
• Quando um impulso nervoso alcança o 
terminal axônico de um neurônio (neurônio 
pré-sináptico), ocorrem mudanças na 
permeabilidade da membrana celular. 
• Isso leva à abertura de canais de cálcio 
voltagem-dependentes na membrana pré-
sináptica. Esses canais permitem a entrada de 
íons cálcio (Ca2+) na célula. 
Liberação de Neurotransmissores: 
• O aumento da concentração de Ca2+ dentro 
do neurônio pré-sináptico desencadeia a 
fusão das vesículas sinápticas carregadas com 
neurotransmissores, como a acetilcolina ou 
glutamato, com a membrana celular. 
• Como resultado, os neurotransmissores são 
liberados na fenda sináptica. 
Receptores Pós-Sinápticos: 
• Na membrana do neurônio pós-sináptico 
(célula receptora), existem receptores 
específicos para os neurotransmissores 
liberados pelo neurônio pré-sináptico. 
• Quando os neurotransmissores se ligam aos 
seus receptores, isso desencadeia mudanças 
na permeabilidade da membrana pós-
sináptica. 
Canais Iônicos Pós-Sinápticos: 
• A ligação dos neurotransmissores aos receptores 
pós-sinápticos pode abrir ou fechar canais iônicos 
na membrana pós-sináptica. 
• Se os canais iônicos abertos permitirem a entrada 
de íons positivos (como Na+ ou Ca2+), isso pode 
despolarizar a membrana pós-sináptica, gerando 
um potencial de ação pós-sináptico excitatório 
(EPSP). 
• Por outro lado, se os canais iônicos abertos 
permitirem a entrada de íons negativos (como Cl-
), isso pode hiperpolarizar a membrana pós-
sináptica, gerando um potencial de ação pós-
sináptico inibitório (IPSP). 
Formas de excitação de neurônio 
Abertura dos canais de sódio: influxo de sódio para 
dentro da célula. 
Condução reduzida de canais de K e cl: cloreto 
negativo, vai querer entrar na célula e potássio sair se 
abrir os canais. 
Expressão genica: fazendo mais canais ou diminuído 
canais. 
Forma de inibir: ao contrário 
Classes dos neurotransmissores: 
Os neurotransmissores são substâncias 
químicas responsáveis pela transmissão 
de sinais entre os neurônios e outras 
células no sistema nervoso. 
Aminoácidos: 
Glutamato: É o neurotransmissor excitatório mais 
comum no sistema nervoso central. Ele desempenha 
um papel fundamental na transmissão rápida de 
sinais excitatórios (transmite sinais de dor). sendo 
os principais os receptores ionotrópicos 
(NMDA, AMPA e kainato) e os 
receptores metabotrópicos. Sempre 
excitatório. 
GABA (ácido gama-aminobutírico): É o principal 
neurotransmissor inibitório no cérebro. Ele ajuda a 
controlar a atividade neural, prevenindo a 
superexcitação. 
Se liga a receptores GABA-A e GABA-B 
Monoaminas: 
Acetilcolina: Ela desempenha um papel importante na 
transmissão de sinais entre neurônios e músculos (na 
junção neuromuscular) e em algumas partes do 
sistema nervoso central. 
acetilcolina é armazenada em vesículas sinápticas nas 
terminações nervosas, pronta para ser liberada 
quando ocorre um estímulo. 
Ela se liga em receptores Nicotínicos de Acetilcolina 
(nAChR) (respostas rápidas e excitatórias) ou 
Receptores Muscarínicos de Acetilcolina (mAChR) ( 
respostas variadas). 
Noradrenalina (norepinefrina): É um neurotransmissor 
associado ao sistema nervoso simpático. é sintetizada 
a partir do aminoácido tirosina, por meio de uma série 
de reações enzimáticas que ocorrem nas terminações 
nervosas. 
Se liga a receptores betas ou alfas tendo função 
inibitório ou excitatório. Provoca regulação do humor, 
sono e vigia, função cognitiva, regulação do apetite. 
Dopamina: Tem várias funções no cérebro, incluindo 
regulação do movimento, motivação, prazer e 
aprendizado. 
A dopamina se liga aos seus receptores específicos 
na membrana pós-sináptica: D1, D2, D3, D4 e D5. Em 
geral tem efeito inibitório. 
Serotonina: É conhecida por regular o humor, o sono, 
o apetite e a função cognitiva. 
A serotonina se liga aos seus receptores específicos 
na membrana pós-sináptica, conhecidos como 
receptores serotoninérgicos. Existem vários subtipos 
de receptores serotoninérgicos, incluindo 5-HT1, 5-
HT2, 5-HT3 e outros. 
 
Neuropeptídeos: 
Substância P: Está envolvida na transmissão de dor e 
inflamação. 
Neurotransmissores opioides (endorfinas, encefalinas, 
dinorfinas): Desempenham um papel na regulação da 
dor, humor e recompensa. 
Neuropeptídeo Y: Regula a alimentação, o 
metabolismo e o estresse.Gases Neurotransmissores: 
Óxido Nítrico (NO): Atua como um neurotransmissor 
gasoso envolvido na regulação do fluxo sanguíneo 
cerebral, aprendizado e memória. 
 
 
Sistema nervoso: 
Anatomia do sistema nervoso 
 
Cérebro: 
 
Telencérebro 
1. Córtex Cerebral: 
O córtex cerebral é a camada externa do telencéfalo 
e é composto por substância cinzenta, onde estão 
localizados os corpos celulares dos neurônios. 
Ele é altamente convoluto, com sulcos (sulcos) e giros 
(dobra) que aumentam a área superficial do cérebroe 
é responsável por uma variedade de funções, incluindo 
processamento sensorial, controle motor, percepção, 
linguagem, memória, raciocínio e tomada de decisões. 
2. Lobos Cerebrais: 
O telencéfalo é dividido em quatro lobos principais: 
Lobo Frontal: Localizado na frente do cérebro, é 
responsável pelo planejamento, controle motor 
voluntário, tomada de decisões, personalidade e 
linguagem expressiva. 
Lobo Parietal: Situado na parte superior do cérebro, 
está envolvido no processamento sensorial, percepção 
espacial e integração de informações sensoriais. 
Lobo Temporal: Localizado na parte inferior do 
cérebro, é essencial para a audição, memória, 
processamento emocional e linguagem receptiva. 
Lobo Occipital: Encontrado na parte posterior do 
cérebro, é responsável pelo processamento visual e 
interpretação de estímulos visuais. 
 
 
3. Corpo Caloso: O corpo caloso é uma grande 
estrutura de substância branca que conecta os 
hemisférios cerebrais direito e esquerdo, 
permitindo a comunicação e a troca de 
informações entre eles. 
 
4. Basal Ganglia: As estruturas do basal ganglia, 
incluindo o núcleo estriado, globo pálido, 
putâmen e substância negra, estão envolvidas no 
controle motor, regulação do movimento 
voluntário e aprendizado motor. 
 
 
Diencéfalo 
 
Tálamo: Funciona como um centro de integração 
sensorial, recebendo informações sensoriais (exceto 
olfato) de várias partes do corpo e transmitindo essas 
informações para o córtex cerebral correspondente 
para processamento adicional. Além disso, o tálamo 
desempenha um papel na regulação do estado de 
alerta e consciência. 
Hipotálamo: Ele regula a liberação de hormônios pela 
hipófise (glândula pituitária) por meio da produção de 
hormônios liberadores e inibidores, influenciando 
diversas funções corporais, como temperatura 
corporal, fome, sede, sono, comportamento sexual e 
emoções. O hipotálamo também desempenha um 
papel na regulação do ciclo circadiano e na resposta 
ao estresse. 
Hipófise: Desempenha um papel central na regulação 
hormonal do corpo, produzindo e liberando hormônios 
essenciais para o crescimento e desenvolvimento 
(como o hormônio do crescimento), a função 
tireoidiana (através do hormônio estimulante da 
tireoide), a resposta ao estresse e a regulação 
metabólica (por meio do hormônio 
adrenocorticotrófico), a fertilidade e reprodução (com 
os hormônios gonadotrópicos FSH e LH) e a lactação 
(através da prolactina). 
Epitálamo: possui a glândula pineal que secreta o 
hormônio melatonina, que regula o ciclo sono-vigília e 
está envolvida na regulação dos ritmos biológicos, 
como resposta à luz e ao escuro. 
Subtálamo: O subtálamo está localizado abaixo do 
tálamo e está envolvido na regulação do movimento 
através da conexão com o sistema basal ganglionar. 
Cerebelo 
 
Funções: 
Controle Motor: O cerebelo recebe informações 
sensoriais sobre a posição dos músculos, articulações 
e equilíbrio do corpo. Ele integra essas informações 
para coordenar movimentos suaves, precisos e 
coordenados. 
Equilíbrio: papel importante no controle do equilíbrio 
e da postura, garantindo que o corpo mantenha uma 
posição estável durante o movimento. 
Aprendizado Motor: está envolvido no aprendizado 
motor e na adaptação de movimentos com base nas 
experiências passadas. Ele contribui para a melhoria 
da precisão e eficiência dos movimentos ao longo do 
tempo. 
Funções Cognitivas: como processamento de 
linguagem, atenção, memória de curto prazo e 
funções executivas. 
Conexões: 
O cerebelo recebe informações sensoriais do córtex 
cerebral, tronco cerebral e medula espinhal por meio 
de fibras cerebelares ascendentes. Ele envia 
informações de volta para o córtex cerebral e outras 
estruturas motoras por meio de fibras cerebelares 
descendentes, influenciando a execução e 
refinamento dos movimentos. 
Lesões e Disfunções: 
Lesões ou disfunções no cerebelo podem levar a 
distúrbios do equilíbrio, coordenação motora e 
controle motor, resultando em condições como ataxia 
(movimentos descoordenados), dismetria (dificuldade 
em julgar distâncias) e tremores.] 
Tronco encefálico 
 
Divisões: 
Mesencéfalo (Tegmento): está envolvido no controle 
de funções sensoriais, movimentos oculares, audição 
e regulação do ciclo sono-vigília. 
Ponte (Protuberância): desempenha um papel crucial 
na regulação da respiração, controle de músculos 
faciais, movimentos oculares e condução de 
informações sensoriais. 
Bulbo (Bulbo Raquidiano ou Medula Oblonga): é 
responsável pelo controle de funções autônomas 
vitais, como respiração, batimentos cardíacos, pressão 
arterial, reflexos de vômito e deglutição. 
Conexões: 
O tronco encefálico estabelece conexões importantes 
com o córtex cerebral, cerebelo, medula espinhal e 
outras partes do sistema nervoso central, permitindo 
a comunicação e coordenação de atividades neurais 
em todo o corpo. 
Medula espinhal 
Internamente, a medula espinhal é composta por 
tecido nervoso, incluindo neurônios (células nervosas), 
fibras nervosas, células de suporte (como células da 
glia) e vasos sanguíneos. 
 
Anatomia 
A coluna vertebral é dividida em quatro regiões: 
cervical, torácica, lombar e sacro-coccígea, sendo 
composta de 7 vértebras cervicais, 12 torácicas, 5 
lombares, 5 sacrais e cerca de 4 coccígeas. 
 
Funções Principais: 
Transmissão Sensorial: A medula espinhal é 
responsável por transmitir sinais de tato, temperatura, 
dor e pressão captados pelos receptores sensoriais da 
pele, músculos, articulações e órgãos internos. 
Transmissão Motora: Além disso, a medula espinhal 
conduz sinais motores do cérebro para os músculos e 
órgãos, permitindo movimentos voluntários e 
controlando funções autônomas, como a atividade 
cardíaca e a digestão. 
Reflexos: A medula espinhal também desempenha um 
papel importante na integração de reflexos simples, 
como o reflexo de retirada da mão de uma superfície 
quente, sem a necessidade de envolvimento 
consciente do cérebro. 
Coordenação: Ela contribui para a coordenação dos 
movimentos através da comunicação entre neurônios 
motores superiores (no cérebro) e inferiores (na 
medula espinhal e nervos periféricos). 
Organização Interna: 
 
A medula espinhal possui uma organização segmentar, 
onde cada segmento está associado a regiões 
específicas do corpo. 
Na parte central da medula espinhal, há uma região 
de substância cinzenta em forma de "H" ou 
"borboleta", composta por corpos celulares de 
neurônios. A substância branca circunda a substância 
cinzenta e é composta por fibras nervosas 
mielinizadas (axônios), formando tratos ascendentes 
(que levam informações sensoriais para o cérebro) e 
tratos descendentes (que transmitem sinais motores 
do cérebro para baixo). 
Meninges: 
As meninges são membranas que envolvem e 
protegem o sistema nervoso central, incluindo a 
medula espinhal. 
1) Dura-máter: 
A dura-máter é a camada mais externa e resistente 
das meninges. Ela consiste em tecido conjuntivo 
denso e fibroso, proporcionando proteção mecânica à 
medula espinhal. 
A dura-máter também contém vasos sanguíneos que 
fornecem nutrientes e oxigênio para a medula 
espinhal. 
2) Aracnoide: 
A aracnoide é a camada intermediária das meninges, 
localizada entre a dura-máter e a pia-máter. É 
composta por tecido conjuntivo mais delicado e possui 
uma estrutura semelhante a uma teia de aranha, daí 
o nome "aracnoide". Entre a aracnoide e a pia-máter, 
há um espaço chamadoespaço subaracnoideu, que 
contém o líquido cefalorraquidiano, proporcionando 
proteção e amortecimento para a medula espinhal. 
3) Pia-máter: 
A pia-máter é a camada mais interna e delicada das 
meninges, em contato direto com a superfície da 
medula espinhal. Ela é composta por tecido conjuntivo 
frouxo e é altamente vascularizada, fornecendo 
nutrientes e oxigênio para as células neurais da 
medula espinhal. 
A pia-máter também contém vasos sanguíneos que 
penetram na substância da medula espinhal para 
garantir seu suprimento sanguíneo adequado. 
 
Células: 
Células da Glia: 
As células da glia, também conhecidas como células 
gliais, são células de suporte no sistema nervoso que 
desempenham funções de suporte estrutural, nutrição 
e proteção para os neurônios. 
• Astrócitos: Eles desempenham papéis na 
regulação do ambiente neural, fornecendo 
nutrientes e removendo substâncias tóxicas 
do espaço extracelular. 
• Oligodendrócitos: São responsáveis pela 
produção de mielina, uma substância que 
envolve os axônios dos neurônios na medula 
espinhal, facilitando a condução rápida e 
eficiente dos impulsos nervosos. 
• Células Microgliais: São células da glia 
responsáveis pela resposta imune no sistema 
nervoso, atuando na defesa contra agentes 
patogênicos e na remoção de detritos 
celulares. 
Células Endoteliais: As células endoteliais revestem os 
vasos sanguíneos dentro da medula espinhal, 
garantindo o suprimento adequado de oxigênio e 
nutrientes para as células neurais e removendo 
produtos metabólicos e resíduos. 
Células Ependimárias: As células ependimárias 
revestem os ventrículos da medula espinhal e estão 
envolvidas na produção e circulação do líquido 
cefalorraquidiano, que desempenha um papel na 
proteção e nutrição do sistema nervoso central. 
 
Lesões e Consequências: 
Lesões na medula espinhal podem resultar em danos 
sensoriais, perda de controle motor, paralisia, 
alterações no controle da bexiga e intestinos, além de 
comprometer funções autonômicas. 
Dependendo da localização e gravidade da lesão, os 
efeitos podem variar de limitações leves a graves, 
exigindo tratamento multidisciplinar para reabilitação 
e gestão dos sintomas. 
Liquido hematoencefálico 
A barreira hematoencefálica (BHE) é uma estrutura 
vital que regula o ambiente interno do cérebro, 
protegendo-o de substâncias potencialmente 
prejudiciais que circulam no sangue. 
. Essa seletividade é alcançada de várias maneiras: 
Junções apertadas: As células endoteliais dos 
capilares cerebrais possuem junções aderentes, que 
são áreas onde as células estão intimamente unidas, 
limitando a passagem de moléculas maiores e 
impedindo a difusão paracelular. 
Transportadores especializados: A BHE possui 
transportadores específicos que regulam ativamente 
o transporte de nutrientes essenciais para o cérebro, 
como glicose, aminoácidos e vitaminas, enquanto 
restringem a entrada de substâncias indesejadas. 
Pouca endocitose: As células endoteliais dos capilares 
cerebrais apresentam baixa atividade de endocitose, 
reduzindo a captura de moléculas do sangue. 
Células da glia: Os astrócitos auxiliando na 
manutenção da integridade da barreira e fornecendo 
suporte metabólico aos neurônios. 
 
 
• O cérebro é a estrutura mais complexa do 
SNC e está localizado no crânio, protegido 
pelas meninges (camadas de tecido que 
envolvem o cérebro e a medula espinhal) e 
pelo líquido cefalorraquidiano. 
• Ele é dividido em hemisférios cerebrais 
direito e esquerdo, cada um com várias 
regiões especializadas em funções como 
controle motor, processamento sensorial, 
linguagem, emoções, memória, pensamento e 
coordenação. 
• As principais estruturas do cérebro incluem: 
• Córtex Cerebral: Camada externa do 
cérebro responsável por funções 
cognitivas superiores, como raciocínio, 
percepção, memória e linguagem. 
• Cérebro Médio: Regula funções visuais 
e auditivas, além de estar envolvido na 
coordenação motora. 
• Cérebro Inferior (Tronco Cerebral): 
Inclui o bulbo, a ponte e o cerebelo, 
controlando funções vitais como 
respiração, frequência cardíaca, 
reflexos e equilíbrio 
 
Sistema nervoso 
periférico 
Já o sistema nervoso peférico inclui todos os nervos 
e gânglios nervosos que estão fora do SNC e conecta 
o SNC aos órgãos, músculos e tecidos periféricos do 
corpo, permitindo a transmissão de informações 
sensoriais e o controle motor. 
Funcionamento 
Ao detectar um sinal, os neurônios aferentes 
convertem esses estímulos em sinais elétricos 
chamados potenciais de ação. Os potenciais de ação 
viajam ao longo dos axônios dos neurônios sensoriais 
em direção ao sistema nervoso central (cérebro e 
medula espinhal), transmitindo informações sensoriais 
sobre o ambiente externo e interno do corpo. 
• Esse estimulo gera comendos que geram 
respostas que estimulam ou neurônios 
motores ou os autonômicos (eferentes). Os 
neurônios motores somáticos transmitem 
sinais para os músculos esqueléticos, 
controlando movimentos voluntários, como 
andar, correr e pegar objetos. Os neurônios 
motores autônomos (simpáticos e 
parassimpáticos) controlam as funções 
involuntárias do corpo, como a frequência 
cardíaca, a respiração, a digestão e a dilatação 
das pupilas. 
• Tudo isso gera uma retro alimentação gerando 
uma resposta. 
 
Anatomia do sistema nervoso 
é uma parte do sistema nervoso responsável pelo 
controle involuntário das funções corporais, como a 
frequência cardíaca, a respiração, a digestão e a 
regulação da temperatura corporal. Ele atua de forma 
automática e não está sob controle consciente direto. 
 
Os gânglios simpáticos e parassimpáticos estão 
localizados próximos à coluna vertebral e em outras 
áreas do corpo, formando cadeias de gânglios que se 
comunicam com o SNC e com os órgãos-alvo do 
sistema autônomo. 
No SNP existe as junções neuroefetoras eu é ponto 
de contato funcional entre um neurônio pós-
ganglionar do sistema nervoso autônomo e o órgão ou 
tecido alvo que ele controla. Nele são liberados os 
neurotransmissores. 
O sistema autônomo é dividido em duas principais 
divisões funcionais: 
Sistema Nervoso Simpático: Este sistema é ativado 
em situações de estresse, emergência ou excitação. 
Ele prepara o corpo para a ação rápida, aumentando 
a frequência cardíaca, a pressão arterial, a dilatação 
das vias aéreas, liberando glicose no sangue, 
aumentando metabolismo e desviando o fluxo 
sanguíneo para os músculos esqueléticos. 
Origem dos neurônios pré glaglionares: segmentos da 
região torácica e lomar da medula espinhal, 
Origem dos glanglios autônomos: próxima a medula. 
Neurônios pos glangioneres os axônios são longos. 
Impulso nervoso: 
A acentil colina é lçiberada na fenda simpática 
atingindo os receptores colinérgico nicotínicos ( canal 
dependente de ligante, sódio) e na junção efetora a 
noradrenalina é liberada em receptores adrenérgicos 
 
Sistema Nervoso Parassimpático: Este sistema é 
ativado em momentos de calma e relaxamento. Ele 
ajuda o corpo a conservar energia, reduzindo a 
frequência cardíaca, promovendo a digestão, 
estimulando a atividade intestinal e promovendo a 
liberação de secreções como saliva e suco gástrico. O 
sistema parassimpático é muitas vezes chamado de 
"descanso e digestão". 
Origem dos neurônios pré glaglionares: segmentos da 
sacrais da medula espinhal e núcleos nervosos 
cranianos. 
Origem dos glanglios: próximos aos órgão efetores. 
Neurônios pos glangioneres são curtos e pre 
glanglionares curtos. 
Impulso nervoso: 
Há liberação da acetilcolina estimulando receptores 
na fenda simpática e na junção efetora estimulando 
receptores colinérgicos muscarínicos (acoplados na 
proteína G).. 
A maioria dos órgãos tem as inervação dos dois 
sistemas. Com exceção das glândulas sudoriperas, 
músculos piloeretores e vasos sanguíneos que 
possuem apenas inervação simpática. 
Medula adrenal: 
A medula adrenal é a parte interna das glândulas 
adrenais localizadas acima dos rins. Ela desempenha 
um papelessencial na resposta do corpo ao estresse 
e na regulação de várias funções fisiológicas. A 
principal substância secretada pela medula adrenal é 
a adrenalina, pela corrente sanguínea durando mais 
tempo o efeito da epinefrina. 
 
Potencial de ação 
é um evento elétrico que ocorre em células excitáveis, 
como os neurônios e as células musculares. É uma 
mudança rápida e temporária no potencial elétrico 
através da membrana celular, que é essencial para a 
transmissão de sinais elétricos ao longo das células 
nervosas e para a contração das células musculares. 
Potencial de membrana 
O potencial de membrana refere-se à diferença de 
carga elétrica existente entre o interior e o exterior 
de uma membrana celular. No interior é mais negativo 
e no exterior mais positivo. 
Potencias de membrana: 
• Células do musculo equeletico, cardíaco e 
neurônios tem potencial de -60 a -90 mV. 
• Musculo liso -55 
• Eritrócitos -9 mV 
• Bactérias e células vegetais -200. 
Fases do potencial de ação: 
 
Fase de Repouso (Potencial de Repouso): Nesta fase, 
a membrana celular está em seu estado de equilíbrio 
elétrico, com o interior da célula sendo negativo em 
relação ao exterior. O potencial de membrana em 
repouso varia entre -60 a -90 milivolts (mV) em 
muitas células excitáveis. 
Fase de Despolarização: Quando a célula é estimulada 
por um estímulo elétrico ou químico suficientemente 
forte, ocorre uma mudança rápida e abrupta no 
potencial de membrana, chamada de despolarização. 
Nesta fase, os canais de sódio (Na+) voltagem 
dependentes ( canais de abertura rápida) na 
membrana celular se abrem, permitindo que íons 
sódio positivos entrem na célula, tornando o interior 
mais positivo em relação ao exterior. Isso faz com que 
o potencial de membrana aumente rapidamente em 
direção a zero e até mesmo se torne positivo. 
Fase de Repolarização: Após a despolarização, inicia-
se a fase de repolarização, na qual os canais de íons 
potássio (K+) na membrana celular se abrem 
(abertura lenta) e os canais de sódio fecham, 
permitindo que íons potássio positivos deixem a célula. 
Isso restaura rapidamente a diferença de potencial 
elétrico entre o interior e o exterior da célula, levando 
o potencial de membrana de volta ao seu estado de 
repouso negativo. 
Fase de Hiperpolarização (Opcional): Em alguns tipos 
de células excitáveis, após a repolarização, pode 
ocorrer uma fase de hiperpolarização, na qual o 
potencial de membrana temporariamente torna-se 
mais negativo do que o estado de repouso. Isso 
acontece devido à saída excessiva de íons potássio 
(canais de fechadura lenta) ou à entrada de íons cloro 
(Cl-) na célula. 
Restauração do Potencial de Repouso: Após a fase de 
hiperpolarização (se presente), a bomba de sódio-
potássio e outros mecanismos de transporte iônico na 
membrana celular trabalham para restaurar 
gradualmente o potencial de membrana ao seu estado 
de repouso original, preparando a célula para 
responder a novos estímulos. 
Período Refratário Absoluto: Durante o período 
refratário absoluto, a célula não pode responder a 
nenhum estímulo, não importa quão forte seja. Isso 
ocorre porque os canais iônicos responsáveis pela 
geração do potencial de ação estão em um estado de 
inativação e não podem ser abertos novamente até 
que a célula se recupere completamente. O período 
refratário absoluto geralmente coincide com a fase 
de repolarização do potencial de ação, quando os 
canais de íons sódio (Na+) estão inativos. → subida 
da curva. 
Período Refratário Relativo: Após o período refratário 
absoluto, a célula entra no período refratário relativo, 
durante o qual ela pode responder a um estímulo mais 
forte do que o normal. Isso ocorre porque alguns 
canais iônicos, como os de íons potássio (K+), estão 
abertos e a célula está em processo de repolarização. 
Embora seja possível desencadear um potencial de 
ação durante o período refratário relativo, a resposta 
da célula é geralmente reduzida e requer um estímulo 
mais intenso 
Limiar: limiar de potencial é o valor mínimo de 
mudança no potencial elétrico através da membrana 
celular de uma célula excitável necessário para 
desencadear um potencial de ação. Em outras 
palavras, é o ponto crítico em que a estimulação é 
forte o suficiente para iniciar o processo de 
despolarização e gerar um impulso elétrico ao longo 
da célula. Em neurônios, esse valor costuma estar em 
torno de -55 a -50 milivolts (mV) em relação ao 
potencial de repouso da célula. Depois disso há a 
polarização explosiva.

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