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Série 1_Curso1_O que é Ciência Aberta_Feedback

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Série 1 | Curso 1
O que é Ciência Aberta?
Aula 1
Introdução à Ciência Aberta
Este curso vai apresentar-lhe o conceito de ciência aberta, bem como as razões e as vantagens da prática da ciência aberta.
Concluindo esta aula, você irá:
·  Entender o que é a ciência aberta, e porque deve adotá-la;
·  Conhecer as principais dimensões da ciência aberta;
·  Entender como tornar sua própria pesquisa mais aberta e como isso pode beneficiar a sua carreira.
Definição
A Ciência Aberta é a atividade científica praticada de modo aberto, colaborativo e transparente, em todos os domínios do conhecimento, desde as ciências fundamentais até às ciências sociais e humanidades.
O projeto FOSTER define a ciência aberta como:
 A prática da ciência de tal forma que outros podem colaborar e contribuir, na qual os dados de pesquisa, as notas de laboratório e outros processos de pesquisa estão disponíveis livremente, em condições que permitem a reutilização, redistribuição e reprodução da pesquisa e dos dados e métodos subjacentes. 
Dimensões da Ciência Aberta
A Ciência Aberta é mais do que o acesso aberto às publicações e dados de pesquisa. Para além da abertura dos resultados da pesquisa, a prática da ciência aberta implica que o processo de pesquisa seja ele próprio aberto, usando métodos, ferramentas e workflows que facilitem a partilha, reutilização e colaboração. Por isso, a Ciência Aberta é um conceito abrangente que se baseia em diversos pilares e inclui múltiplas dimensões.
Neste curso iremos focar-nos em algumas das principais dimensões da Ciência Aberta:
· 
Acesso Aberto
· Dados Abertos
· Pesquisa e Inovação Aberta
· Ciência Cidadã
Vantagens da Ciência Aberta
A Ciência Aberta corresponde às melhores práticas científicas e promove a qualidade e a eficiência da pesquisa e da ciência. Nesse sentido, alguns dizem que a Ciência Aberta é apenas a “boa ciência”, ou a ciência realizada do modo certo.
Mas, para além disto, a prática da Ciência Aberta tem revelado inúmeras vantagens para os pesquisadores, para as instituições de pesquisa, para as agências de fomento e outros financiadores de pesquisa, bem como para a sociedade em geral.
A partilha dos resultados e dos métodos de pesquisa potencia o seu conhecimento e reutilização por outros. A sua pesquisa será mais visível, poderá ter maior impacto e isso facilitará o estabelecimento de novas parcerias e colaborações.
Usando as práticas da ciência aberta, todo o processo de pesquisa, e a geração de novos conhecimentos, podem ser acelerados e tornados mais eficientes. Isso significa que o retorno do investimento na pesquisa é maximizado, contribuindo para o crescimento económico e o bem estar das sociedades, e para encontrar soluções para os desafios ambientais e sociais que enfrentamos.
10 razões para a ciência aberta:
Fonte: Adaptado a partir de CC-BY
Preserva, valoriza e partilha a produção científica
Promove o Acesso Aberto / FAIR (Findable, Accessible, Interoperable, and Re-usable) aos dados e publicações científicas
Protege e valoriza a propriedade intelectual
Promove a eficiência do processo científico
Aumenta a visibilidade e reconhecimento dos investigadores e das instituições
Amplifica o impacto da investigação, estimula a criatividade e a inovação
Promove a responsabilidade social científica e a apropriação social do conhecimento
Promove a transparência e o conhecimento do processo científico
Envolve a sociedade no processo de (co) criação e fruição do conhecimento
Democratiza o acesso ao conhecimento científico e potencia o desenvolvimento
ula 2
Acesso Aberto
O Acesso Aberto à literatura científica é uma das principais raízes e componentes da ciência aberta.
Esta aula vai dar resposta a três questões básicas sobre o acesso aberto:
·  O que é o acesso aberto?
·  Como se pratica o acesso aberto?
·  Porque se deve disponibilizar as publicações em acesso aberto?
Definição
Por acesso aberto entende-se a disponibilização livre na Internet da literatura de caráter científico ou académico, sem quaisquer barreiras (custos, registo/login, etc.) ao acesso, e desejavelmente com poucas ou nenhumas limitações à reutilização. Ou seja, a literatura de acesso aberto é gratuita e sem a maioria das restrições associadas ao copyright/direitos autorais (patrimoniais) e licenciamento.
A primeira definição de acesso aberto foi realizada numa reunião ocorrida em 2001 em Budapeste, que esteve na origem da Declaração da Iniciativa de Budapeste pelo Acesso Aberto (Budapest Open Access Initiative), também conhecida por BOAI.
“Acesso aberto” à literatura científica revisada por pares significa a disponibilidade livre na Internet, permitindo a qualquer usuário ler, baixar, copiar, distribuir, imprimir, pesquisar ou referenciar o texto integral desses artigos, recolhê-los para indexação, introduzi-los como dados em software, ou usá-los para outro qualquer fim legal, sem barreiras financeiras, legais ou técnicas que não sejam inseparáveis ao próprio acesso a uma conexão à Internet. As únicas restrições de reprodução ou distribuição e o único papel para o direito autoral neste domínio é dar aos autores o controle sobre a integridade do seu trabalho e o direito de ser devidamente reconhecido e citado. 
As duas vias do acesso aberto
Existem duas formas para assegurar o Acesso Aberto: a publicação de revistas de acesso aberto (também designada de via dourada) e o auto-arquivamento/depósito das publicações em repositórios de acesso aberto (também designada via verde).
Via dourada
As revistas de acesso aberto não usam os direitos de autor (ou copyright) para restringir o acesso e uso do material que publicam, não cobram assinatura nem taxas de acesso (à versão online) e recorrem a outras fontes de financiamento (subsídios das instituições que as publicam, taxas de publicação ou Article Processing Charges – APC, etc.) para cobrir as suas despesas.
A DOAJ - Directory of Open Access Journals reúne informação sobre as revistas de acesso aberto de todo o mundo.
Via verde
A outra via para o acesso aberto é o auto-arquivamento ou depósito, pelos autores ou seus representantes, de cópias dos artigos publicados nas revistas científicas (independentemente do seu modelo de publicação) em repositórios, disciplinares ou institucionais. Mesmo as revistas tradicionais possibilitam o auto-arquivamento, mas frequentemente com limitações à versão do artigo que pode ser arquivada nos repositórios, e com períodos de embargo ao acesso aberto.
Existem mais de 3500 repositórios, como o Arca da Fiocruz, em todo o mundo, registados no OpenDOAR.
Vantagens do acesso aberto
O Acesso Aberto aumenta a visibilidade, o uso e o impacto da pesquisa e permite que, para além da comunidade científica, as comunidades profissionais e de negócios, e o público interessado, se beneficiem da pesquisa.
Vários estudos têm revelado que os artigos disponíveis em acesso aberto, sobretudo os disponíveis em repositórios (via verde) obtêm maior número de citações.
Aula 3
Dados de pesquisa abertos
O compartilhamento e a gestão dos dados de pesquisa é outro dos componentes fundamentais da ciência aberta.
Nesta aula você poderá compreender:
·  Em que consistem dados de pesquisa
·  O que são dados abertos
·  Em que medida gerenciar os dados produzidos é uma boa prática que reforça a integridade da pesquisa
·  Quais são e o que significam os princípios FAIR
Dados de pesquisa
Os dados de pesquisa incluem todos os registos produzidos, obtidos ou usados durante o processo de pesquisa que possam validar os seus resultados. Podem assumir várias formas: registos de texto, imagem, vídeo, áudio, tabelas, resultados de questionários, entrevistas, observações, simulações, experiências, artefactos, fotografias, contribuições em redes sociais, entre outros.
É importante referir que apesar de se advogar a abertura dos dados de pesquisa sempre que possível, existem boas razões para não compartilhar dados: razões de privacidade ou segurança de indivíduos ou entidades envolvidos na investigação, propriedade intelectual ou condicionalismos legais.
Dados AbertosSegundo a Open Definition dados abertos são dados que podem ser livremente utilizados, reutilizados e redistribuídos por qualquer pessoa – sujeitos, no máximo, à exigência de atribuição à fonte original e ao compartilhamento pelas mesmas licenças em que as informações foram apresentadas.
O Open Data Institute (ODI) define os dados abertos como aqueles que qualquer pessoa pode acessar, usar e compartilhar. De acordo com o ODI, os dados abertos devem ser licenciados para deixar claro que qualquer um pode usar os dados da maneira que quiserem, incluindo transformá-los, combiná-los e compartilhá-los com outros, mesmo para fins comerciais.
Existem 5 níveis de abertura de dados - do menos para o mais aberto (interoperável):
	★
	O nível mais básico - para serem considerados dados abertos, 
Estes devem estar disponíveis na internet sob uma licença aberta
 (independentemente do formato).
	★★
	No segundo nível, os dados devem ser estruturados e legíveis
 por máquina (por exemplo, um arquivo de excel em vez da imagem
 digitalizada da tabela).
	★★★
	No terceiro nível, para além de legíveis por máquina, devem se
r usados formatos não-proprietários (ex. CSV em vez de excel).
	★★★★
	Adicionalmente, devem ser usados formatos abertos do W3C 
(RDF e SPARQL) para identificar os dados, para que outros 
possam referenciá-los.
	★★★★★
	Todas as opções acima, e ainda vincular seus dados aos 
dados de outras pessoas para fornecer contexto.
Gestão de dados
O que é:
Processo contínuo, associado aos vários momentos de investigação.
Planejar antecipadamente como os dados serão coletados, documentados, geridos e preservados no início do projeto de pesquisa tem muitos benefícios. Irá permitir poupar tempo mais tarde e será mais fácil para toda a equipe encontrar, entender e analisar os dados. A longo prazo, seguir boas práticas de gestão de dados significa que pesquisadores não envolvidos com o projeto podem encontrar, entender os dados e usá-los no futuro. Ao documentar os dados providenciando a forma adequada de citá-los, será mais fácil obter crédito pelo reuso dos seus dados.
Dados FAIR
Princípios FAIR:
As boas práticas associadas à gestão e partilha de dados, que são fundamentais para a ciência aberta, foram resumidas e conceitualizadas recentemente num conjunto de princípios FAIR. Para serem FAIR os dados devem ser:
	Findable (Localizáveis)
	O primeiro passo para tornar seus dados reutilizáveis é garantir 
que eles possam ser encontrados tanto por seres humanos 
quanto por máquinas.
	Acessíveis
	Depois que alguém encontrar seus dados, eles precisam saber como 
podem acessá-los. Isso pode incluir passar por um processo de 
autorização e / ou autenticação.
	Interoperáveis
	Para tornar seus dados reutilizáveis, você deve garantir que eles 
possam ser integrados a outros dados e que eles possam ser utilizados 
por aplicativos ou fluxos de trabalho para análise, armazenamento e 
processamento.
	Reutilizáveis
	Para maximizar a potencial reutilização de seus dados, verifique se eles – 
e seus metadados relacionados - estão bem descritos para que possam 
ser replicados e / ou combinados em diferentes configurações.
Aula 4
Workflows abertos
 Os métodos de pesquisa compreendem todos os elementos que constituem a base para os resultados de pesquisa. São exemplo disso equipamentos, código, modelos, workflows, e ferramentas que contribuem efetivamente para o desenvolvimento e avanço da ciência. 
O que são Workflows Abertos
Um fluxo de trabalho científico é uma série repetível de etapas que transforma informações ou processa dados ou outras informações de alguma forma. Assim, os fluxos de trabalho abertos consistem na comunicação e partilha das metodologias usadas no processo de pesquisa, de forma a fornecer um conhecimento amplo sobre o processo que permita a sua replicação.
Um exemplo de um fluxo de trabalho simples poderia ser:
Como fazer uma torrada v1.0
1 - Coloque o pão na torradeira
2 - Ligue a torradeira
3 - Espere até que o pão esteja suficientemente torrado
4 - Remova cuidadosamente a torrada e coloque em um prato
Claro, isso pressupõe que há pão em casa. Poderia ser melhorado com etapas explicando o que fazer se não houver pão (por exemplo, levar dinheiro, ir à loja, comprar pão, voltar para casa) e idealmente isso seria arquivado como outra versão do mesmo fluxo de trabalho ("Como fazer uma torrada v2". 0 ") com metadados explicando as mudanças entre v1.0 e v2.0.
Assim, os métodos de trabalho abertos facilitam a replicabilidade da pesquisa e permitem realizar exatamente o mesmo experimento (pelo menos) duas vezes, coletar os dados da mesma maneira em ambas as ocasiões, realizar a mesma análise de dados e chegar às mesmas conclusões.
Software aberto/Código aberto
Software de código aberto (OSS) é um tipo de software cujo código-fonte é liberado sob uma licença na qual o detentor dos direitos autorais concede aos usuários os direitos para estudar, alterar e distribuir o software para qualquer pessoa e para qualquer finalidade. O software de código aberto pode ser desenvolvido de maneira pública colaborativa, sendo um dos melhores exemplos de colaboração aberta.
O desenvolvimento de software aberto usualmente tem as seguintes fases:
Um indivíduo que sente a necessidade de desenvolver um projeto anuncia a sua intenção publicamente.
É escolhido um repositório de código e os desenvolvedores trabalham colaborativamente.
É liberada a primeira versão de um programa de código aberto.
O código fonte de um projeto maduro é liberado para o público.
O público pode contribuir na resolução de problemas ou em novos desenvolvimentos.
Você pode encontrar aqui uma lista de softwares desenvolvidos e disponibilizados abertamente, servindo diversas finalidades.
À semelhança do que acontece com os dados, é aconselhável estabelecer um plano de gerenciamento de software (software management plan), detalhando aspectos particulares como:
· O licenciamento dos dados
· Questões relativas ao acesso
· Partilha e reutilização
· A preservação a longo prazo
· Responsabilidades
Em um cenário ideal, no final do projeto, o código e os fluxos de trabalho deverão ser depositados em um repositório digital, com links para publicações e/ ou dados, juntamente com uma cópia do plano de gerenciamento de software (SMP) e README. Os metadados devem permanecer acessíveis mesmo quando o software não estiver mais disponível.
Você deve incentivar a citação de software em documentos e procurar estabelecer links persistentes entre dados, código, publicações e pessoas. Os princípios FAIR, que foram originalmente desenvolvidos para dados de pesquisa, também podem ser aplicados ao software. Concretizando:
	Findable (Localizável)
	Identificador exclusivo atribuído; descrito com 
metadados ricos; indexado em recurso pesquisável
	Acessível
	Recuperável usando protocolos padrão, abertos e 
gratuitos; metadados acessíveis mesmo quando o 
software não está mais disponível
	Interoperável
	Linguagem formal, acessível e compartilhada para 
representação do conhecimento; referências 
qualificadas para outros metadados
	Reutilizável
	Licença clara e acessível; proveniência detalhada; 
atender aos padrões da comunidade.
 
Aula 5
Ciência Cidadã
O acesso democratizado aos resultados da ciência, e o envolvimento do público nos processos de pesquisa, dá força ao movimento conhecido por Ciência Cidadã.
Nesta aula você poderá compreender em que consiste a ciência cidadã e como este conceito se integra na Ciência Aberta.
Definição
Ciência cidadã é o envolvimento do público não acadêmico no processo de pesquisa científica - seja pesquisa orientada para a comunidade ou a nível global.
Os cidadãos realizam trabalho científico - geralmente trabalhando em conjunto com especialistas ou instituições científicas. Eles apóiam a coleta, análise ou descrição de dados de pesquisa e dão uma contribuição valiosa para a ciência.
O primeiro projeto documentado de Ciência Cidadã aconteceu no Natal de 1900, nos EUA, quando a National Audubon Society realizou o Christmas Bird Count. Porsua vez, o "Galaxy Zoo", com mais de 150.000 participantes que classificaram as galáxias em um ano, é provavelmente o projeto mais bem-sucedido da Ciência Cidadã.
A ciência cidadã é essencialmente um produto direto da comunicação científica de sucesso ou engajamento público. Este conceito está intimamente conectado com um dos pilares da Pesquisa e Inovação Responsáveis
Os 10 princípios de Ciência Cidadã
A Associação Europeia de Ciência Cidadã define Ciência Cidadã como “um conceito flexível que pode ser adaptado e aplicado a diversas situações e disciplinas” e apresenta num documento diretor os seus 10 princípios.
1. Os projetos de ciência cidadã envolvem ativamente os cidadãos nas atividades científicas, o que gera novo conhecimento e compreensão.
2. Os projetos de ciência cidadã produzem genuínos resultados científicos.
3. Tanto os cientistas como os cidadãos cientistas beneficiam da sua participação nos projetos de ciência cidadã.
4. Os cidadãos cientistas podem, caso queiram, participar em várias etapas do processo científico.
5. Os cidadãos cientistas recebem feedback do projeto.
6. A ciência cidadã é considerada uma abordagem de pesquisa como qualquer outra, com limitações e enviesamentos que devem ser considerados e controlados.
7. Dados e metadados resultantes de projetos de ciência cidadã são tornados públicos e sempre que possível publicados num formato de acesso livre.
8. O contributo dos cidadãos cientistas é reconhecido publicamente nos resultados dos projetos e nas publicações.
9. Os programas de ciência cidadã são avaliados pelos seus resultados científicos, qualidade dos dados, experiência para os participantes e abrangência dos impactos sociais e políticos.
10. Os responsáveis de projetos de ciência cidadã têm em consideração questões legais e éticas relativas ao copyright, propriedade intelectual, acordos sobre partilha de dados, confidencialidade, atribuição e impacto ambiental de qualquer atividade.
Projetos de ciência cidadã no Brasil
O SiBBr - Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira - é o primeiro passo para o Brasil consolidar uma sólida infraestrutura nacional de dados e conteúdos em biodiversidade. É uma iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), por meio da sua Secretaria de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento (SEPED), com suporte técnico do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e apoio financeiro do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e agrega diversos projetos de ciência cidadã.
Aula 6
Inovação Aberta
A Inovação Aberta baseia-se na ideia que colaborando com os outros, reutilizando os resultados de outros e permitindo que outros usem e melhorem os nossos resultados, todos beneficiam:
 Inovação aberta é um termo criado para as indústrias e organizações que promovem idéias, pensamentos, processos e pesquisas abertos, a fim de melhorar o desenvolvimento de seus produtos, prover melhores serviços para seus clientes, aumentar a eficiência e reforçar o valor agregado 
A inovação aberta pode abranger o gerenciamento e a acumulação de idéias, conhecimentos, licenças, propriedade intelectual, patentes e invenções. Em termos de inovação, pode-se considerar inovação pelo usuário, inovação de marketing, inovação cumulativa e inovação distribuída. Assim, a inovação aberta corresponde a uma série de abordagens de inovação cujo elemento base é a inovação feita além dos departamentos de pesquisa e desenvolvimento das organizações. Em outras palavras, inovação aberta incorpora esforços conjuntos de iniciativas internas à organização e uma possível terceirização ou combinação de várias entradas advindas do ambiente externo, durante o processo de concepção e desenvolvimento dos produtos.
Principais vantagens e riscos da Inovação Aberta
Principais benefícios para as Empresas
· Redução nos custos de pesquisa e desenvolvimento
· Melhorias na produtividade
· Envolvimento dos clientes desde o início do processo de desenvolvimento
· Maior direcionamento para as necessidades do mercado
· Sinergias entre desenvolvimentos internos e externos
· Potencial para marketing viral
Principais Desafios
· Quebra de sigilo
· Perda de vantagem competitiva
· Aumento da complexidade na gestão do projeto
· Incorporação dos contributos de colaboradores externos
· Realinhamento de estratégias de inovação a fim de maximizar o retorno da inovação externa
De modo a proteger a propriedade intelectual e minimizar alguns destes riscos, o seu detentor deve expressar as condições sob as quais o material pode ser utilizado, e uma boa forma de o fazer é aplicando uma licença.
Uma licença é um documento legal que concede direitos específicos ao utilizador para reutilizar e redistribuir um material licenciado sob determinadas condições. Qualquer direito não concedido por defeito pelo licenciador através da licença pode ser posteriormente solicitado. As licenças podem ser aplicadas a qualquer material (por exemplo: som, texto, imagem, multimédia, software) que tenha alguns direitos de exploração ou uso.
Uma licença é construída de acordo com os regulamentos de direito de autor e direitos conexos existentes, pelo que pode variar de acordo com a legislação nacional.
Um exemplo de licenças que podem ser adaptadas aos negócios é o das licenças Creative Commons. As licenças CC podem ser combinadas de modo a permitir uma maior ou menor utilização dos conteúdos licenciados.
Existem 4 licenças básicas que podem ser combinadas entre si, totalizando 7 opções de licenciamento:
Tipos de Licença
Atribuição (BY) - Os licenciados têm o direito de copiar, distribuir, exibir e executar a obra e fazer trabalhos derivados dela, conquanto que deem créditos devidos ao autor ou licenciador, na maneira especificada por estes.
Compartilha Igual (SA) - Os licenciados devem distribuir obras derivadas somente sob uma licença idêntica à que governa a obra original
Não Comercial (NC) - Os licenciados podem copiar, distribuir, exibir e executar a obra e fazer trabalhos derivados dela, desde que sejam para fins não-comerciais.
Sem Derivações (ND) - Os licenciados podem copiar, distribuir, exibir e executar apenas cópias exatas da obra, não podendo criar derivações da mesma.
Sete licenças usadas regularmente
1. CC0 - Libera conteúdo globalmente sem restrições 
2. BY – Atribuição
3. BY-SA - Atribuição + CompartilhaIgual
4. BY-NC - Atribuição + NãoComercial
5. BY-ND – Atribuição + SemDerivações
6. BY-NC-AS - Atribuição + NãoComercial + CompartilhaIgual
7. BY-NC-ND - Atribuição + NãoComercial + SemDerivações	
No Creative Commons Toolkit for Business pode encontrar vários exemplos da aplicação das licenças Creative Commons aos negócios. Abordaremos sobre Direitos Autorais no Curso 3 - Marcos Legais desta série.
A Inovação Aberta enquadra-se no movimento maior da Investigação e Inovação Responsáveis (RRI), que promove o envolvimento dos actores sociais (investigadores, cidadãos, decisores políticos, empresas, organizações do terceiro sector, etc.) no processo de investigação e inovação, a fim de melhor alinhar os processos e resultados com os valores, necessidades e expectativas da sociedade.
Dimensões da Pesquisa e Inovação Responsável para Negócios e Indústrias
Diversidade e Inclusão
Defina seus produtos e serviços, e inclua as partes interessadas nos estágios iniciais da sua pesquisa.
Antecipação e Reflexão
Fornecer produtos melhores, antecipando as preocupações e necessidades dos clientes, e refletindo sobre os impactos criados pela sua estratégia.
Abertura e Transparência
Estabelecer relações abertas com os consumidores: favorecer a transparência em seus processos de Pesquisa & Inovação pode beneficiar sua empresa.
Responsividade e Mudança Adaptativa
Adapte estrutura e sistemas de sua organização de acordo com as circunstâncias, pontos de vista e valores das partes interessadas.
Implementação prática: Movimento 100 Open Startups
O movimento 100 Open Startups é uma rede que conecta comunidades e competições de startups com desafios e programas de inovação abertapropostos por grandes empresas e grupos de investidores através da criação de um contexto comum e processos de prospecção, combinação e cocriação em rede.
O movimento reúne cerca de 40 grandes empresas em torno de 20 grandes desafios: Cidades inovadoras; Sociedade da informação; Saúde e bem-estar; Educação do futuro; Indústria do futuro; Energia; Energia elétrica; Fármacos e cosméticos; Agro-negócios; Wearables; Gestão pública; Pequenas empresas; Varejo; Serviços financeiros; Construção; Alimentos; Esporte; Turismo e eventos; Moda e beleza; Plataformas científicas e tecnológicas.
Aula 7
Educação Aberta
ntrodução
O termo Educação Aberta é utilizado na literatura há décadas, expressando muitas vezes formas inovadoras de educação, modelos pedagógicos revolucionários e mais recentemente relacionado com movimentos de acesso aberto. Lewis e Spencer (1986) definem a educação aberta como um termo utilizado para descrever cursos flexíveis, desenvolvidos para atender necessidades individuais; que visam remover as barreiras de acesso à educação tradicional, e sugerem uma filosofia de aprendizagem centrada no aluno (SANTOS, 2012).
Duas das principais características da educação aberta superior são:
Flexibilidade na admissão de estudantes
Acesso à educação formal sem custo para o estudante
Educação aberta pode ser entendida de várias formas, porém, em todas as suas definições e aplicações, há um conjunto de práticas que tendem a caracterizá-la. Essas práticas têm enfoques específicos dependendo do contexto, do sistema de aprendizagem e do momento histórico.
Não exaustivamente, elas estão relacionadas a um ou a vários dos seguintes itens:
· A liberdade do estudante decidir onde estudar, podendo ser de sua casa, do seu trabalho ou até mesmo da própria instituição de ensino e/ou pólos de aprendizagem;
· A possibilidade de se estudar por módulos, acúmulo de créditos ou qualquer outra forma que permita ao estudante aprender de forma compatível com o ritmo necessário para seu estilo de vida;
· A utilização da autoinstrução, com reconhecimento formal[1] ou informal da aprendizagem por meio de certificação opcional;
· A isenção de taxas de matrícula, mensalidades e outros custos que seriam considerados uma barreira ao acesso à educação formal;
· A isenção de vestibulares e da necessidade de apresentar qualificações prévias, que poderiam constituir uma barreira de acesso à educação formal;
· A acessibilidade dos cursos para alunos portadores de alguma deficiência física, bem como dos que têm alguma desvantagem social;
· A provisão de recursos educacionais abertos, utilizados tanto na educação formal quanto na informal.
Além desses itens, podemos incluir outros aspectos que são interdependentes de outras práticas para efetivamente constituírem educação aberta. Por exemplo, práticas pedagógicas centradas no aluno, a utilização de materiais educacionais criados por estudantes, o acesso aberto a repositórios de pesquisas científicas e a utilização de software de código aberto para fins educacionais. (SANTOS, 2012)
Desde a década de 70 a discussão sobre Educação aberta relaciona-se também a práticas de ensino coerentes com uma visão de sociedade mais libertária e democrática.
 A educação não é um negócio, é criação 
István Mészaros
Para o autor dessa frase, István Mészaros, devemos reafirmar a educação na sua natureza de qualificar para a vida e não para o mercado. Pensando nessa concepção de educação:
Qual seria seu papel na construção de uma sociedade mais democrática?
O simples acesso à escola não garante uma educação de qualidade e nem mesmo o acesso ao conhecimento. Para o autor as ações vão muito além dos espaços da sala de aula (MÉSZAROS, 2014).
O debate e as iniciativas em torno do acesso aberto ao conhecimento vêm crescendo nos últimos anos, e se expande para outras áreas. Podemos afirmar que as questões referentes ao acesso aberto se relacionam com a ciência e a educação. E no campo da educação, com a oferta de cursos na web e com o direito de se utilizar recursos educacionais abertos.
A Educação Aberta
Em que medida a discussão sobre o modelo de ciência indica o tipo de desenvolvimento de um país?
Neste cenário ganha espaço a ampliação da discussão para as possibilidades e obstáculos de uma ciência aberta e uma educação aberta. Para alguns autores, essa questão está colocada ao se discutir modelos de desenvolvimento, uma vez que os pobres são certamente os mais afetados pelos sistemas de apropriação privada do conhecimento, principalmente em áreas sensíveis, como a de medicamentos, agricultura e alimentação (ALBAGLI, 2014). Estamos diante de novas perspectivas para uma antiga questão, o direito ao conhecimento, enquanto direito do cidadão ao acesso à educação, ao saber. Pode-se afirmar que o debate atual sobre o direito ao conhecimento torna-se um dos temas centrais na construção da democracia nas sociedades contemporâneas.
Ampliar o acesso ao saber demanda esforços de natureza política, implicações ideológicas e enfrentamentos no campo do direito, mais especificamente de direitos autorais. Neste contexto de contradições e antagonismos, vimos crescer a defesa por uma educação aberta e pelo uso de recursos educacionais abertos.
Recursos educacionais abertos podem ser considerados componentes (ou estratégias/práticas) da educação aberta, que é praticada atualmente dentro de uma perspectiva de compartilhamento de conteúdo digital com licença de uso aberta.(SANTOS,2012)
No centro desse debate entre a promoção da educação aberta e a proteção por propriedade intelectual, desdobram-se na verdade os interesses econômicos de editoras, instituições de ensino particulares, e muitas vezes atingem o ensino público em geral, e especialmente o universo da pós-graduação, especialização ou formação profissional continuada.
O debate sobre acesso aberto deve ser ampliado, o conteúdo científico e didático compõe uma “educação aberta” e aponta diferentes cenários e definições sobre o papel da ciência. Existe um consenso sobre a importância da educação nas sociedades e sua prioridade. Partindo dessa premissa, a escola ou qualquer instituição de ensino pode, portanto, ser vista como um “bem comum” (MANTOVANI; DIAS; LIESENBERG. 2006).
Aula 8
Boas práticas em ciência aberta
Boas práticas...
A Ciência Aberta corresponde às melhores práticas científicas e promove a qualidade e a eficiência da pesquisa e da ciência. Assim, de modo a promover a Ciência Aberta e tirar o maior proveito da sua pesquisa, é necessário o envolvimento de todos os intervenientes, desde os pesquisadores, passando pelas instituições de ensino, cidadãos, empresas e agências de fomento.
Ao longo dos módulos anteriores demos algumas ideias sobre os benefícios da abertura do processo e resultados de pesquisa, e como essa abertura pode ser realizada, que iremos sumarizar neste módulo.
Assim, o pesquisador pode adotar e advogar as seguintes boas práticas no seu processo de pesquisa:
· Publicar em acesso aberto: publicações, dados, métodos, software;
· Colocar estes resultados de pesquisa em repositórios - institucionais ou disciplinares - que garantam a sua integridade e preservação;
· Sempre que possível, usar formatos abertos, software open-source e normas e interfaces abertas;
· Usar licenças abertas, por ex. CC0 ou CC-BY;
· Garantir a citação clara e correta de todas as fontes utilizadas;
· Registar e descrever workflows, equipamentos e infraestruturas utilizadas no processo de pesquisa;
· Produzir metadados para descrição dos resultados de pesquisa, assegurando a sua replicabilidade;
· Promover a interoperabilidade;
· Atribuir licenças e identificadores permanentes para partilha e uso da informação;
· Verificar que as exigências da entidade de fomento são cumpridas;
· Assegurar a ligação à sociedade e às empresas, de modo a que todos os que o desejem possam participar do desenvolvimento das pesquisas e delas beneficiar.
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Correto
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Texto da questão
Quais são as principais dimensões da ciência aberta?
Escolha uma opção:a.
Acesso Aberto a Publicações
b.
Acesso Aberto a Publicações, Dados de pesquisa abertos, Métodos e ferramentas de pesquisa (Software, Workflows, etc.) abertos
Resposta correta. Estes são os principais pilares do guarda-chuva da Ciência Aberta.
c.
Acesso Aberto a Publicações e  Dados de pesquisa abertos
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Questão 2
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Texto da questão
A Ciência Aberta
Escolha uma opção:
a.
Permite o progresso mais rápido da ciência.
b.
Torna a ciência mais responsável, confiável e reprodutível.
c.
Responde a desafios sociais, maximizando o retorno económico e social.
d.
Todas as respostas acima.
Resposta correta. Dentre as opções de escolha da questão, as alternativas A, B e C contém afirmações verdadeiras, mas incompletas.
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Questão 3
Correto
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Texto da questão
A prática da Ciência Aberta tem benefícios sociais mas pode prejudicar o meu desempenho e a minha carreira como investigador.
Escolha uma opção:
Verdadeiro
Falso 
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Resposta correta. Existem evidências (testemunhos e estudos) que revelam que as práticas da ciência aberta, como a disponibilização de acesso aberto a publicações e dados de pesquisa, para além das vantagens sociais beneficia também os pesquisadores, aumentando a visibilidade e  o impacto (nomeadamente o número de citações) dos seus resultados de investigação, e facilitando a colaboração com outros pesquisadores.
Questão 4
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Texto da questão
Publicar em acesso aberto pela via verde significa:
Escolha uma opção:
a.
Adotar práticas sustentáveis e reciclagem do papel.
b.
Publicar em revistas científicas com cores específicas.
c.
Depositar a publicação num repositório institucional independentemente de onde foi publicada originalmente.
Resposta correta. Publicar pela via verde se refere ao depósito de cópias dos artigos publicados nas revistas científicas em repositórios disciplinares ou institucionais, pelos autores ou seus representantes.
d.
Pagar para publicar numa revista científica.
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Questão 5
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Texto da questão
De entre as hipóteses seguintes, quais podem ser dados de pesquisa?
Escolha uma opção:
a.
Registos de experiências laboratoriais.
b.
Resultados de questionários, entrevistas.
c.
Imagens de um instrumento (ex. microscópio).
d.
Todos os anteriores.
Resposta correta. Dentre as opções de escolha da questão, as alternativas A, B e C contém afirmações verdadeiras.
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Questão 6
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Texto da questão
De acordo com os princípios FAIR, os dados devem ser localizáveis (Findable):
Escolha uma opção:
a.
Pelos utilizadores humanos.
b.
Tanto por pessoas como por máquinas/software.
Resposta correta. Nos princípios FAIR os dados devem ser localizáveis não somente por máquinas, mas também por pessoas.
c.
Por software/máquinas/mecanismos automáticos.
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Questão 7
Correto
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Texto da questão
Qual o principal objetivo dos workflows abertos?
Escolha uma opção:
a.
Permitir a replicabilidade da pesquisa.
Resposta correta. Os workflows abertos permitem realizar exatamente o mesmo experimento (pelo menos) duas vezes, coletar os dados da mesma maneira em ambas as ocasiões, realizar a mesma análise de dados e chegar às mesmas conclusões.
b.
Permitir a resolução de problemas.
c.
Aumentar a rapidez da pesquisa.
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Questão 8
Correto
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Texto da questão
No âmbito da Ciência Cidadã:
Escolha uma opção:
a.
Os cidadãos tomam conhecimento dos resultados dos projetos científicos.
b.
Os cidadãos participam ativamente nos projetos científicos, recebem feedback e o seu contributo é reconhecido publicamente nos resultados dos projetos e nas publicações.
Resposta correta. No conceito da Ciência Cidadã as pessoas não só tomam conhecimento dos projetos científicos como também podem contribuir e ser reconhecidas por isso.
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Questão 9
Correto
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Texto da questão
Quais podem ser os principais benefícios da Inovação Aberta?
Escolha uma opção:
a.
Redução nos custos de pesquisa e desenvolvimento.
b.
Envolvimento dos clientes desde o início do processo de desenvolvimento.
c.
Maior direcionamento para as necessidades do mercado.
d.
Todos os anteriores.
Resposta correta. Dentre as opções de escolha da questão, as alternativas A, B e C contém afirmações verdadeiras.
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Questão 10
Incorreto
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Texto da questão
Qual das seguintes licenças creative commons é mais permissiva?
Escolha uma opção:
a.
CC BY.
b.
CC BY ND.
c.
CC BY NC SA.
d.
CC BY SA.
e.
CC BY NC.
f.
CC BY NC ND.
Resposta incorreta. Para relembrar os tipos de licença consulte a aula 6.
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Questão 11
Correto
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Texto da questão
Quando consideramos os aspectos da Educação Aberta é correto afirmar que: 
Escolha uma opção:
a.
Diz respeito apenas aos cursos que utilizam software de código aberto.
b.
Se refere aos cursos com preços populares e acessíveis à população.
c.
Promove a acessibilidade aos conteúdos e isenção de custos que seriam considerados uma barreira ao acesso à educação formal.
Resposta correta. A Educação Aberta propõe que sejam eliminadas quaisquer barreiras para o aprendizado.
d.
Visa qualificar as pessoas para o mercado de trabalho.
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