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TEORIA CIENTÍFICA: Frederick Winslow Taylor – 1856 a 1915; Surgiu pela necessidade de aumentar a produtividade através do aumento da eficiência dos operários; Pode-se eliminar algum elemento do trabalho ou unificar algumas partes da operação? Consegue-se melhorar uma sequência dessas tarefas? Existe uma forma melhor de executar um trabalho? OBJETIVOS DA ADMINISTRAÇÃO CIENTIFICA Eliminar todo desperdício de esforço humano; Adaptar o operário à tarefa; Treinar os operários para que respondam às exigências dos respectivos trabalhos; Maior especialização de atividades; Estabelecer normas bem detalhadas de atuação no trabalho. TEORIA CIENTÍFICA - CRÍTICA Aspecto mecanicista; Homem como peça de uma engrenagem e não ser humano; Ênfase na especialização; Não consideração das influências do grupo no desempenho individual; Não consideração na estrutura informal como influência no comportamento dos grupos; Padronização tolheu a iniciativa e a criatividade; Teoria essencialmente prescritiva e normativa. A TEORIA CIENTIFICA E A ENFERMAGEM Florence Nightingale foi considerada a enfermeira pioneira a introduzir a administração no ambiente hospitalar; o princípio da divisão do trabalho na enfermagem: ladies nurses deveriam pensar e administrar o trabalho e as nurses deveriam executá-lo. TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS Elton Mayo – 1880 a 1949. Motivação, liderança, comunicação, dinâmica de grupo.O homem econômico da Teoria Científica passou a ser denominado homem social. CRÍTICA À TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS Forma paternalista de administração, onde, na busca da harmonia, os conflitos eram abafados, e os confrontos entre o empregado e a administração, ignorados. Confronto das Ideias Clássicas Crença na possibilidade de superação do conflito Ingenuidade Enfoque manipulador: colocar a organização informal a serviço da organização formal. A TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS E A ENFERMAGEM Na administração do pessoal de enfermagem, a liderança surge como estratégia de condução de grupo até os dias de hoje. A comunicação adequada entre os membros do grupo é relevante para a otimização da assistência. A motivação do pessoal deve estar na preocupação em ter condições de trabalho que estimulem o pessoal de enfermagem. TEORIA BUROCRÁTICA: Max Weber – 1864 – 1920. Foi considerado o primeiro teórico das organizações. Ele estudou as organizações sob o ponto de vista estruturalista com enfoque na racionalidade. OBJETIVOS A forma burocrática visava organizar detalhadamente a empresa e controlar rigidamente suas atividades, visava à eficiência organizacional como objetivo básico, e para tanto detalha pormenorizadamente como as coisas deverão ser feitas. As rotinas são evidenciadas, bem como as especialidades e a remuneração condizente com o cargo. CRÍTICA A TEORIA BUROCRÁTICA Exagerado apego às regras, normas e regulamentos em detrimento ao ser humano; Impessoalidade no relacionamento humano; Necessidade de exibir símbolos que evidenciam o poder. A TEORIA BUROCRÁTICA E A ENFERMAGEM O pessoal de enfermagem passa a ter características profissionais, de técnicos especializados, com comportamentos e posições estrategicamente definidos pelo grupo que detém o poder na organização. A prática exageradamente influenciada pelas normas, tem contribuído para uma prática administrativa estanque, baseada em regras e normas obsoletas com poucas perspectivas de mudanças. TEORIA CONTINGENCIAL Procura aplicar os conceitos das diversas escolas administrativas a situações concretas. Sua aplicabilidade determina que muitas vezes os métodos altamente eficientes em uma situação não funciona em outras. A empresa deve ajustar-se ao ambiente e a tecnologia. A tecnologia influencia de forma marcante na estrutura e dinâmica da organização. Todas as organizações dependem de algum tipo de tecnologia, que assume posição de destaque pelo fato de permear toda a atividade de produção e de prestação de serviços. CRITICA A TEORIA CONTINGENCIAL Por ser recente, ainda é pouco percebida na prática administrativa. É considerada integrativa por absorver conceitos de diferentes teorias administrativas. Admite conceitos relativos e não absolutos. A TEORIA CONTIGENCIAL E A ENFERMAGEM Pode ser percebido como referencial de propostas administrativas de um ou mais administradores, mas não embasando políticas e diretrizes institucionais. Fatores inerentes à sociedades que abrigam as organizações e os grupos interferem e determinam as propostas e as práticas desses grupos. Assim, o sistema econômico, as propostas sociais, o regime político, os planos e programas educacionais e de saúde, interferem, diretamente no desempenho das instituições de saúde, moldando sua filosofia, estabelecendo suas políticas, diretrizes e estrutura administrativa. TEORIA CLÁSSICA Henry Fayol – 1841 a 1925; “Com previsão científica e métodos apropriados de administração, os resultados satisfatórios eram inevitáveis”. A administração não é um talento pessoal, mas pode ser ensinada. Ele dividiu as operações de uma empresa em 6 atividades interdependentes: Técnicas; Comerciais; Financeiras; Segurança; Contábeis; Administrativas DEFINIÇÕES SEGUNDO FAYOL - Planejamento; - Organização; - Comando; - Coordenação; - Controle. PRINCÍPIOS DA ADMINSTRAÇÃO SEGUNDO FAYOL DVISÃO DO TRABALHO; AUTORIDADE; DISCIPLINA; UNIDADE DE COMANDO; UNIDADE DE DIREÇÃO; SUBORDINAÇÃO DO INTERESSE INDIVIDUAL AO BEM COMUM; DIVISÃO DO TRABALHO; AUTORIDADE; DISCIPLINA; REMUNERAÇÃO; CENTRALIZAÇÃO; HIERARQUIA; ORDEM; EQUIDADE; ESTABILIDADE DE PESSOAL; INICIATIVA, ESPÍRITO DE EQUIPE. TEORIA COMPORTAMENTALISTA Nesta teoria, a preocupação com a estrutura transferiu-se para o processo e para a dinâmica organizacional. Essa teoria estudou o comportamento das pessoas e, principalmente a motivação humana. HIERARQUIA DAS NECESSIDADES DE MASLOW Fisiológicas: água, ar, alimento, sexo. Segurança: segurança, ordem, liberdade e controle do medo; Sociais: amor, afeição, sentimento de participação e contato humano; Estima: auto respeito, realização; Auto realização; TEORIA COMPORTAMENTALISTA- MCGREGOR McGregor concebeu os estilos dos administradores segundo 2 pressupostos a respeito do comportamento humano: - Teoria X, concebeu o homem como um ser indolente, preguiçoso, irresponsável, dependente e resistente a mudanças. O chefe adotaria um estilo duro, autoritário, inflexível e controlador. - Teoria Y, concebendo o homem responsável, adepto ao trabalho, criativo, dinâmico. O chefe seria democrático, inovador. CRÍTICA À TEORIA COMPORTAMENTALISTA Segundo esta teoria, todos os indivíduos possuem as mesmas necessidades, e estas são passíveis de hierarquização. A TEORIA COMPORTAMENTALISTA E A ENFERMAGEM Na enfermagem, são encontrados a adoção do estilo X, coerentes com a centralização das decisões e do poder na cúpula administrativa. No estilo Y, há uma ampla discussão sobre os valores da instituição. TEORIA DOS SISTEMAS: Década de 50 Ênfase: No ambiente Organização como Sistema Aberto- Subsistema inserido em um sistema social maior, que o engloba, composto de partes interdependentes Sistema : Qualquer entidade, conceitual ou física, composta de partes inter-relacionadas, inter- atuantes ou inter-dependentes O sistema reage globalmente quando uma de suas partes é estimulada. Os sistemas podem ser abertos ou fechados. Os fechados não intercambiam com o meio ambiente e não recebem influência destes. Os sistemas abertos intercambiam matéria e energia, restaurando assim suas perdas de energia. CRÍTICA À TEORIA DOS SISTEMAS:Teoria muito recente, sem críticas. A TEORIA DE SISTEMAS E A ENFERMAGEM: As organizações são aceitas como subsitemas do sistema maior, que no caso é o sistema de saúde. Esses sistemas intercambiam entre si matéria e energia. O subsistema organizacional seleciona e aceita, do sistema maior, apenas insumos compatíveis com sua política e diretrizes.TEORIAS ADMINISTRATIVAS
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