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ENSINO DE GRADUAÇÃO TEORIA DAS ORGANIZAÇÕES Prof. José Antonio da Silva AULA 01 – OS PRIMÓRDIOS DO PENSAMENTO ADMINISTRATIVO. 1.1. Antecedentes históricos da Administração como ciência 1.1.1. Cronologia dos principais eventos dos primórdios da Administração 1.2. Principais influências ao Pensamento Administrativo 1.2.1. Influências dos filósofos 1.2.2. Influências da Ciência 1.2.3. Influências da Igreja Católica 1.2.4. Influências das Organizações Militares 1.2.5. Influências dos economistas liberais, dos pioneiros e dos primeiros grandes empreendedores Antecedentes históricos da Administração A Administração é o resultado de uma cronologia de eventos datados desde 4000 a.C., onde os egípcios já identificavam a necessidade de planejar, organizar e controlar, até 1903, onde Taylor apresentou os Princípios da Administração Científica. Foram necessários séculos de preparação para viabilizar as condições necessárias ao surgimento da Administração como ciência. Principais influências ao Pensamento Administrativo Desde a Antiguidade, a Administração recebeu influência da Filosofia, da ciência, da Igreja Católica, das Organizações Militares, dos economistas liberais, dos pioneiros e dos primeiros grandes empreendedores. Filósofos como Sócrates, Platão e Aristóteles influenciaram significativamente a Administração. Sócrates identificou a Administração como uma habilidade pessoal separada do conhecimento técnico e da experiência. Platão, em sua obra ?A República?, expôs a forma democrática de governo e de administração dos negócios públicos. Aristóteles, com a sua proposta que a Matemática produz a certeza, fundamentou as bases do racionalismo e da lógica, o que influenciou a teoria administrativa até meados do Século XX. Cientistas também influenciaram. Francis Bacon propôs a teoria do conhecimento científico com base na observação na observação e experimentação. René Descartes, em sua obra ?O discurso do método?, descreveu o método cartesiano e identificou princípios que influenciaram a teoria administrativa até o final da Era Industrial, tais como: princípio da dúvida sistemática ou da evidência; princípio da análise ou da decomposição; princípio da síntese ou da composição; e o princípio da enumeração ou da verificação. Já Galileu Galilei partiu da observação de fatos isolados e estabeleceu leis capazes de prever o futuro. Por fim, Isaac Newton introduziu a ideia de causa e efeito na análise científica. Outra relevante influência foi da Igreja Católica, que estruturou uma organização de alcance internacional fundamentada em uma hierarquia de autoridade central e com diversas coordenações funcionais para assegurar a sua integração, o que serviu de modelo de gestão globalizado para muitas outras organizações, que incorporaram os seus princípios e normas de gestão. As Organizações Militares também foram relevantes para a evolução do pensamento administrativo. Os conceitos de hierarquia (unidade de comando e disciplina) e de especialização de ações (exército em relação à guerra pela terra, marinha em relação à guerra pela água e aeronáutica marinha em relação à guerra pelo ar) condicionaram influências que impactaram profundamente a teoria administrativa. Para concluir, influências dos economistas liberais, dos pioneiros e dos primeiros grandes empreendedores foram decisivas. Economistas liberais, tais como Adam Smith, James Mill, David Ricardo e outros, pregavam que, além de garantir a lei e a ordem, o único papel do governo é a intervenção na economia quando o mercado deixa de funcionar satisfatoriamente, ou seja, quando não ocorre livre competição. Para os economistas liberais, as empresas deveriam ser competitivas na competição. Na prática, os primeiros grandes empreendedores influenciaram de forma relevante o pensamento administrativo. Pioneiros tais como Rockfeller, Swift, Duke, Westinghouse, Daimler e Benz entre outros, promoveram um modelo desenvolvimento de novos negócios e representaram um exemplo de inovação e liderança para tantos outros empreendedores que começaram a surgir na época. AULA 02 – OS PRIMÓRDIOS DO PENSAMENTO ADMINISTRATIVO REVOLUÇÃO INDUSTRUIAL. 2.1. A Revolução Industrial e a revolução do Pensamento Administrativo 2.1.1. A Primeira Revolução Industrial 2.1.1.1. Primeira fase: a mecanização da indústria e da agricultura 2.1.1.2. Segunda fase: a aplicação da força motriz à indústria. 2.1.1.3. Terceira fase: o desenvolvimento do sistema fabril 2.1.1.4. Quarta fase: o aceleramento dos transportes e das comunicações 2.1.2. A Segunda Revolução Industrial 2.1.2.1. Os Principais fatores que deram início a Segunda Revolução Industrial 2.1.2.2 As conseqüências da Segunda Revolução Industrial A Revolução Industrial Com a invenção da máquina a vapor por James Watt (1736 a 1819) em 1777 e sua aplicação à produção, surgiu uma nova concepção de trabalho que modificou completamente a estrutura social e comercial da época, provocando profundas e rápidas mudanças de ordem econômica, política e social que, em um lapso de um século, foram maiores do que as mudanças ocorridas em todo o milênio anterior. É a chamada Revolução Industrial, que se iniciou na Inglaterra e que pode ser dividida em duas épocas distintas: -1780 a 1860: Primeira Revolução Industrial – a revolução do carvão e do ferro. - 1860 a 1914: Segunda Revolução Industrial – a revolução do aço e da eletricidade. A primeira Revolução Industrial promoveu a mecanização da indústria e desenvolveu um novo sistema fabril, o que demandou o aceleramento dos meios de transporte e de comunicação. A partir de 1860, com o desenvolvimento do processo de fabricação do aço (1856), com a invenção do motor de combustão interna (1873) e com o aperfeiçoamento do dínamo (1873) a Revolução Industrial entrou em sua segunda fase: a Segunda Revolução Industrial – que promoveu a substituição do ferro pelo aço e a substituição do vapor pela eletricidade. Introduziu o uso dos derivados de petróleo como fonte de energia, desenvolveu a maquinaria automática, estabeleceu a necessidade de especialização do trabalhador, permitiu o surgimento de novas formas de organização capitalista e expandiu a industrialização da Europa até o extremo Oriente. A Revolução Industrial provocou profundas e rápidas mudanças na estrutura empresarial e econômica na época. As empresas modernas nasceram com o advento da Revolução Industrial – o que gerou uma ruptura das estruturas corporativas da Idade Média e avanço tecnológico. AULA 03 – TAYLOR E A ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA. 3.1. A Administração Científica 3.2. Administração como ciência 3.3. Organização Racional do Trabalho 3.4. Princípios da Administração Científica A Administração Científica Em 1903, Taylor, em seu livro "Administração de Oficinas", apresentou uma proposta de racionalização do trabalho operário. Foi uma tentativa de aplicação dos métodos da ciência aos problemas da Administração e isso provocou uma revolução no pensamento administrativo e no mundo industrial em sua época. Administração como ciência Para Taylor, a Administração deveria ser tratada cientificamente, e não empiricamente. A improvisação deveria ceder lugar ao planejamento, e o empirismo, à ciência. A Organização Racional do Trabalho A Administração Científica fundamenta que a gerência tem como responsabilidade o planejamento do trabalho e o operário tem como responsabilidade a sua execução. Portanto, era necessário estabelecer os fundamentos da Organização Racional do Trabalho, ou seja: análise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos; estudo da fadiga humana; divisão do trabalho e especialização do operário; desenho de cargos e tarefas; incentivos salariais e prêmios de produção; condições ambientais de produção; padronização de métodos e máquinas; e supervisão funcional. Princípios da Administração Científica A preocupação de racionalizar levou Taylor a propor princípios de Administração que pudessem ser aplicados a todas as situações possíveis: planejamento; preparo; controlee execução. AULA 04 – TAYLOR E A ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA: APRECIAÇÃO CRÍTICA. 4.3. Apreciação crítica da Administração Científica. Apreciação crítica da Administração Científica A Administração Científica restringiu-se às tarefas e aos fatores diretamente relacionados com o cargo e função do operário. Fatores como mecanicismo, superespecialização do operário, visão microscópica das pessoas, ausência de comprovação científica, abordagem incompleta da organização, limitação do campo de aplicação e abordagem de sistema fechado despertaram críticas no então contexto industrial da época. AULA 05 – WEBER E O MODELO BUROCRÁTICO DE ORGANIZAÇÃO. 5.1. O Modelo Burocrático de Organização 5.1.1. Origens do Modelo Burocrático 5.1.2. Tipos de sociedade e de autoridade 5.1.3. Características da Burocracia 5.1.4. Vantagens da Burocracia 5.1.5. Dilemas da Burocracia 5.1.6. Disfunções da Burocracia 5.1.7. O Modelo Burocrático de Merton 5.1.8. Apreciação crítica da Teoria da Burocracia O Modelo Burocrático de Organização A Teoria da Burocracia surgiu na década de 1940 a partir de estudos de autores que buscaram na obra de Max Weber, economista e sociólogo alemão, inspirações para uma nova proposta teórica para a teoria administrativa. As origens do Modelo burocrático O modelo burocrático de organização é uma forma de organização humana que se baseia na racionalidade, isto é, na adequação dos meios aos objetivos (fins) pretendidos, a fim de garantir a máxima eficiência possível no alcance desses objetivos. Tipos de sociedade e de autoridade Segundo Weber, a sociedade se distingue em três tipos: tradicional, carismática e legal ou racional ou burocrática. A cada tipo de sociedade corresponde a um tipo de autoridade. Para o autor, a autoridade representa o poder institucionalizado e oficializado. Dessa forma, o poder implica um potencial para exercer influência sobre as outras pessoas. Características da Burocracia Segundo Weber, a Burocracia apresenta as seguintes características: caráter legal normativo, caráter formal das comunicações, caráter racional do trabalho, impessoalidade nas relações entre as pessoas, hierarquia de autoridade, rotinas e padronização, competência técnica e meritocracia, administração especializada e separada da propriedade, profissionalização dos participantes, e completa previsibilidade do funcionamento. Vantagens da Burocracia Segundo Weber, as vantagens da Burocracia são: precisão na definição do cargo na operação, rapidez nas decisões, univocidade de interpretação, uniformidade de rotinas, continuidade da organização por meio da substituição do pessoal que é afastado, redução do atrito entre as pessoas, constância de decisões em circunstâncias iguais, confiabilidade em função de previsibilidade, e benefícios para as pessoas da organização em função de meritocracia e desenvolvimento técnico profissional. Dilemas da Burocracia Weber admitiu a fragilidade do Modelo Burocrático diante de um dilema típico: de um lado, existem pressões de forças exteriores para encorajar o burocrata a seguir outras normas diferentes das normas da organização e, de outro lado, o compromisso dos subordinados com as regras burocráticas. Disfunções da Burocracia Segundo Merton, o ser humano quando participa da burocracia, faz com que toda a previsibilidade do comportamento escape ao modelo preestabelecido pelo Modelo Burocrático. Verifica-se, então, segundo o autor, a existência de disfunções da burocracia, ou seja, anomalias e imperfeições no funcionamento da burocracia não previstas no modelo de Weber. O Modelo Burocrático de Merton O Modelo Burocrático proposto por Merton fundamenta-se na nas disfunções da burocracia, ou seja, nas consequências não previstas pelo modelo de Weber. Para o autor, Weber não previu a possibilidade de flexibilidade da burocracia para atender a duas circunstâncias críticas: adaptação da burocracia às exigências externas dos clientes e adaptação da burocracia às exigências internas dos participantes. Apreciação crítica da Teoria da Burocracia O Modelo Burocrático de Weber é uma proposta que contempla diversas críticas: excessivo racionalismo, mecanicismo, conservantismo (tendência daqueles que são hostis às inovações políticas e sociais), abordagem de sistema fechado e abordagem descritiva e explicativa. AULA 06 – FAYOL E A TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO. 6.1. Teoria Clássica da Administração 6.2. As funções básicas na estrutura da empresa 6.3. O conceito de Administração 6.4. Teoria das Organizações 6.5. Divisão do trabalho e especialização funcional 6.6. Coordenação Teoria Clássica da Administração Enquanto Taylor e outros autores desenvolviam a Administração Científica nos Estados Unidos da América, em 1916, Fayol apresentava na França a Teoria Clássica da Administração ? que passou a ser uma proposta fundamentada em uma abordagem sintética, global e universal da empresa, inaugurando uma abordagem anatômica e estrutural. As funções básicas da empresa Segundo Fayol, toda empresa apresenta seis funções: técnicas, comerciais, financeiras, de segurança, contábeis e administrativas. A formulação do programa de ação geral da empresa e de coordenar os esforços gerais compete à função administrativa. O conceito de Administração Fayol define o ato de administrar como: prever, organizar, comandar, coordenar e controlar. Teoria da Organização A Teoria Clássica da Administração concebeu a organização como uma forma de associação humana para a realização de um fim comum. Segundo essa escola a Administração, uma organização configura atividades específicas e correlacionadas em um todo coordenado. Divisão do trabalho e especialização A organização se caracteriza por uma divisão do trabalho claramente definida que, conseqüentemente, conduz à especialização e à diferenciação de tarefas. AULA 07 – FAYOL E A TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO: APARIÇÃO CRÍTICA. 7.1. Os Princípios Gerais de Administração 7.2. Apreciação crítica da Teoria Clássica da Administração Os Princípios Gerais de Administração Como toda ciência, a Administração deve basear-se em leis ou princípios. Fayol enumerou 14 Princípios Gerais da Administração: divisão do trabalho; autoridade e responsabilidade; disciplina; unidade de comando; unidade de direção; subordinação dos interesses individuais aos gerais; remuneração do pessoal; centralização; cadeia escalar; ordem; equidade; estabilidade do pessoal; iniciativa; e espírito de equipe. Apreciação crítica da Teoria Clássica da Administração As críticas à Teoria Clássica da Administração são numerosas e generalizadas: abordagem simplificada, ausência de trabalhos experimentais, extremo racionalismo na concepção da Administração e abordagem de sistema fechado. AULA 08 – A TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS. 8.1. Teorias Transitivas 8.1.1. Administração como uma arte 8.1.2. Liderança em Administração 8.1.3. A contribuição dos psicólogos para a Administração 8.1.4. A contribuição da Sociologia para a Administração 8.2. Teoria das Relações Humanas 8.2.1. A Experiência de Hawthorne 8.2.2. A civilização industrializada e o homem 8.2.3. Funções básicas da Organização Industrial 8.3. Apreciação crítica das Teorias Transitivas e da Teoria das Relações Humanas Teorias Transitivas Em meio a Teoria Clássica e antecipando-se, de certo modo, à Teoria das Relações Humanas, sugiram autores que, apesar de defenderem alguns princípios clássicos, iniciaram um trabalho pioneiro de revisão, crítica e reformulação das bases da Teoria da Administração. Os autores das Teorias Transitivas têm em comum a tentativa de aplicar certos princípios da psicologia e da sociologia à teoria administrativa. Administração como uma arte Administração é o conjunto de atividades próprias de certos indivíduos "chefes executivos" que têm a missão de ordenar, encaminhar e facilitar os esforços coletivos de um grupo de pessoas reunidas em uma entidade, para a realização de objetivos previamente definidos. Liderança em Administração Cada chefe deveser um líder. Segundo Tead, o líder é um agente moral e, principalmente o símbolo da democracia dentro da organização. A contribuição dos psicólogos para a Administração O principal expoente da escola transitiva foi Mary Parker Follett. Para Follett, o gerente era o responsável pela integração de todas as especializações funcionais à área de recursos humanos. A autora afirma que a psicologia deve ser utilizada para reconciliar os indivíduos com a organização. A contribuição da Sociologia para a Administração Chester Barnard apresentou uma proposta sobre cooperação na organização formal. Para Barnard, a organização é um sistema cooperativo racional onde a autoridade é um fenômeno psicológico pelo qual as pessoas aceitam as ordens e decisões de outras pessoas sob determinadas influências e circunstâncias. O autor conclui que o executivo deve ir além de suas funções gerenciais. Deve, portanto, ser um planejador social dentro da organização. Teoria das Relações Humanas A Teoria das Relações Humanas surgiu nos Estados Unidos da América como consequência imediata das conclusões da Experiência de Hawthorne, desenvolvida por George Elton Mayo e colaboradores. A Experiência de Hawthorne Em 1927, o Conselho Nacional de Pesquisas iniciou uma experiência coordenada por George Elton Mayo na fábrica da Western Eletric Company, no bairro de Hawthorne, em Chicago, para pesquisar a correlação entre iluminação e eficiência dos operários. A civilização industrializada e o homem A Teoria das Relações Humanas preocupou-se com o esmagamento do homem pelo desenvolvimento da civilização industrializada. Funções básicas da Organização Industrial Para Roethlisberger e Dickson, a organização industrial tem duas funções principais: funções econômicas - relacionadas com a produção de bens ou serviços, que tem como objetivo o equilíbrio externo da organização; e funções sociais - relacionadas com a satisfação dos participantes da própria organização, que tem como objetivo o equilíbrio interno da organização. Apreciação crítica das Teorias Transitivas e da Teoria das Relações Humanas As críticas às Teorias Transitivas e à Teoria das Relações Humanas são numerosas e generalizadas: oposição cerrada à Teoria Clássica; inadequada visualização dos problemas de relações industriais; concepção ingênua e romântica do operário; ênfase nos grupos informais; e sutil estratégia manipulativa para modificar o comportamento dos empregados. AULA 09 – A TEORIA ESTRUTURALISTA e TEORIA DOS SISTEMAS. 9.1. Teoria Estruturalista 9.1.1. Sociedade de Organizações 9.1.2. Ambiente Organizacional 9.1.3. Objetivos Organizacionais 9.1.4. Estratégia Organizacional 9.2. Teoria de Sistemas 9.2.1. Conceito e tipos de Sistemas 9.2.2. Organizações como um sistema aberto 9.3. Apreciação crítica da Teoria Estruturalista e da Teoria de Sistemas Teoria Estruturalista A Teoria Estruturalista representa um desdobramento da Teoria da Burocracia, porém com uma relevante influência de sociólogos organizacionais. O movimento estruturalista foi predominantemente europeu e teve um caráter mais filosófico, na tentativa de obter interdisciplinaridade das ciências. Parte do conceito de estrutura como uma composição de elementos visualizados em relação à totalidade do qual fazem parte. As partes são reunidas em um arranjo de natureza estruturada e torna-se subordinadas ao todo, e qualquer modificação em uma das partes implica em modificações nas demais partes e nas relações entre elas. O todo é muito mais do que a soma das partes. Sociedade de Organizações Para os estruturalistas, a sociedade moderna e industrializada é uma sociedade de organizações, das quais o homem passa a depender para nascer, viver e morrer. Essas organizações são altamente diferenciadas e requerem dos seus participantes determinadas características de personalidade. Ambiente Organizacional As organizações vivem em um mundo humano, social, político e econômico e elas existem em um contexto externo denominado ambiente organizacional. Segundo a Teoria Estruturalista, o ambiente organizacional contempla uma interdependência entre organizações e sociedade - as organizações dependem da sociedade e a sociedade depende das organizações. Desta forma, para serem eficientes, as organizações devem realizar a análise ambiental para diagnosticar a dinâmica deste ambiente e dos impactos das interdependências. Objetivos Organizacionais As organizações são visualizadas como unidades sociais que procuram atingir objetivos específicos: a sua razão de existência é servir a esses objetivos. Um objetivo organizacional é uma situação futura desejada e que a organização procura atingir. A eficiência de uma organização é mensurada pelo alcance dos objetivos propostos, e a competência organizacional é diretamente proporcional à maximização dos recursos e a minimização dos custos envolvidos no processo produtivo. Estratégia Organizacional A dinâmica do ambiente organizacional demanda a formulação de uma estratégia organizacional para que a organização alcance seus objetivos. A organização deve se ajustar à competição para ser competitiva. Teoria de Sistemas A Teoria de Sistemas é um ramo específico da Teoria Geral de Sistemas e representa a plenitude da abordagem sistêmica na Teoria Geral da Administração que ocorreu a partir da década de 1960. Conceito e Tipos de Sistemas O termo sistemas denota um conjunto de elementos interdependentes e interagentes ou grupo de unidades combinadas que formam um todo organizado.O conceito de sistemas passou a dominar as ciências e, principalmente, a Administração. Existem várias tipologias de sistemas para classificá-los. Para a Teoria de Sistemas, os sistemas são classificados quanto à sua constituição e à sua natureza. Quanto à sua constituição, os sistemas podem ser físicos ou abstratos. Os físicos são compostos por máquinas e equipamentos (hardware). Os abstratos são compostos de conceitos, ideias, hipóteses e filosofias (software). Quanto à sua natureza os sistemas podem ser abertos ou fechados. Os abertos apresentam relações de intercâmbio com o ambiente externo, por meio de entradas e saídas. Os fechados não apresentam intercâmbio com o ambiente externo. Um sistema caracteriza-se por cinco parâmetros: entrada ou insumo (inputs), processamento ou transformação (throughputs), saída ou resultado (outputs), retroação ou retroinformação (feedback) e ambiente (environment). O ambiente é o meio que envolve externamente o sistema e serve como fonte de energia e recursos para que o sistema cumpra com eficiência e eficácia o seu objetivo. Organizações como um sistema aberto A organização é um sistema criado pelo homem e mantém uma dinâmica interação com seu meio ambiente, sejam eles clientes, fornecedores, concorrentes, entidades sindicais e outros agentes externos. Influi sobre o meio ambiente e recebe influência dele. Além disso, é um sistema integrado por diversas partes ou unidades relacionadas entre si que trabalham em harmonia umas com as outras com a finalidade de alcançar uma série de objetivos, tanto para a organização quanto os seus participantes. Para a Teoria de Sistemas as organizações apresentam as seguintes características enquanto sistemas abertos: comportamento probabilístico e não determinístico; são partes de uma sociedade maior e são constituídas de partes menores; interdependência das partes; homeostase (estado firme, ou estado de equilíbrio interno quando unidirecionais e atingem progresso); fronteiras e limites delimitados entre o seu interior e o seu exterior; morfogênese (capaz de modificar a si mesmo) e resiliência (capacidade de enfrentar e superar perturbações externas). Apreciação crítica da Teoria Estruturalista e da Teoria de Sistemas A Teoria Estruturalista é, na verdade, uma convergência das teorias das Relações Humanas, da Clássica e da Burocracia. A Teoria Estruturalista é denominada Teoria da Crise, pois relata mais problemas e patologias organizacionais do que soluções. Os autores estruturalistassão críticos e revisionistas e estão focados nas problemáticas organizacionais do que nas características fundamentais das organizações. De todas as teorias administrativas a Teoria de Sistemas é a menos criticada, pelo fato de que a perspectiva sistêmica concordar com a preocupação estrutural-funcionalista típica das ciências sociais dos países capitalistas contemporâneos. Mesmo assim, ressaltam-se críticas derivadas do confronto entre sistema aberto e fechado, além da natureza essencialmente dinâmica do ambiente externo que conflita com a tendência essencialmente estática do ambiente interno da organização. AULA 10 – TEORIA NEOCLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO. 10.1. Teoria Neoclássica da Administração 10.1.1. Origens da Teoria Neoclássica 10.1.2. Características da Teoria Neoclássica 10.2. Administração como técnica social 10.3. Aspectos administrativos comuns às organizações 10.4. Princípios básicos da Administração 10.5. O processo administrativo 10.6. Apreciação crítica da Teoria Neoclássica Teoria Neoclássica da Administração A Teoria Neoclássica é, na verdade, um movimento relativamente heterogêneo de diversos autores, onde podemos destacar a participação de Peter Drucker. Este movimento representa uma necessidade de reformular os fundamentos apresentados pela a Teoria Clássica para o então momento de transição que as organizações passavam em decorrer do pós-guerra Mundial. Origens da Teoria Neoclássica A Teoria Neoclássica surgiu da necessidade de adaptar as organizações ao então panorama de negócios, marcado pela intensificação da globalização e pela internacionalização dos negócios. As organizações perceberam a necessidade de se adaptar às mudanças, que se tornavam cada vez mais rápidas e intensas. Características da Teoria Neoclássica A Teoria Neoclássica se caracteriza pela ênfase na prática da Administração, pela reafirmação relativa dos postulados clássicos, pela ênfase nos princípios gerais de administração, pela ênfase em objetivos e resultados e pelo ecletismo. Administração como técnica social Para a Teoria Neoclássica a administração consiste em orientar, dirigir e controlar os esforços de um grupo de indivíduos para um objetivo comum. A administração é uma atividade essencial a todo esforço humano coletivo e o administrador é o profissional que possibilita ao grupo de pessoas alcançarem os objetivos organizacionais com o mínimo de dispêndio de recursos e esforços. Aspectos administrativos comuns às organizações Todas as organizações têm aspectos administrativos comuns. Para a Teoria Neoclássica, existem três aspectos comuns às organizações: objetivos, administração e desempenho das pessoas. Considerando estes três aspectos, a perenidade das organizações envolve fatores relacionados com eficácia e eficiência, simultaneamente. A eficácia é uma medida envolvida no alcance de resultados, enquanto eficiência é uma medida envolvida na utilização dos recursos nesse processo. A conjunção simultânea da eficácia e da eficiência é denominada excelência. Princípios básicos da Administração Para a Teoria Neoclássica, os princípios básicos da administração são: divisão do trabalho, especialização, hierarquia e amplitude administrativa. A divisão do trabalho é a maneira pela qual um processo complexo é decomposto em uma série de pequenas tarefas que o constituem. Com a divisão do trabalho, a organização desdobra-se em três níveis administrativos: estratégico, tático e operacional. A especialização é consequência da divisão do trabalho. Seu objetivo é focar diferentes funções e tarefas específicas em diferentes órgãos ou departamentos. A hierarquia também é consequência da divisão do trabalho. Seu objetivo é dividir e organizar a organização em diferentes camadas ou níveis de autoridade. A amplitude administrativa é consequência da distribuição da autoridade e da responsabilidade. Seu objetivo é delimitar o número de colaboradores que cada administrador pode supervisionar. O processo administrativo Para a Teoria Neoclássica, o processo administrativo envolve quatro etapas iterativas, interativas e cíclicas, denominadas de funções do administrador: planejamento, organização, direção e controle. Quando consideradas em seu conjunto em um todo integrado, as funções do administrador formam o processo administrativo. Apreciação crítica da Teoria Neoclássica A Teoria Neoclássica ocorreu entre as décadas de 1960 e 1970. Nesse período o mundo dos negócios não era mais estável, previsível e conservador como no início do século XX – e as propostas apresentadas por essa corrente do pensamento administrativo foram adequadas à dinâmica de negócios da época. Portanto, a Teoria Neoclássica não demanda tantas críticas e pode ser considerada como atual. Mesmo assim, percebe-se um tradicionalismo ao reafirmar postulados da Teoria Clássica AULA 11 – TEORIA COMPORTAMENTAL. 11.1. Teoria Comportamental da Administração 11.1.1. Novas proposições sobre a motivação humana 11.2. A hierarquia das necessidades humanas de Maslow 11.3. Teoria dos Dois Fatores de Herzberg 11.4. Estilos de Administração 11.5. Teoria X e Teoria Y 11.6. Sistemas de Administração 11.7. A organização como um sistema social cooperativo 11.8. O processo decisório 11.9. Comportamento Organizacional 11.9.1. Conflito entre objetivos organizacionais e objetivos pessoais 11.10. Apreciação crítica das Decorrências da Teoria Comportamental da Administração Teoria Comportamental da Administração A Teoria Comportamental da Administração trouxe uma nova direção e um novo enfoque para a teoria administrativa: a abordagem das ciências do comportamento. A Teoria Comportamental da Administração tem o seu início com as propostas teóricas de Herbert Alexander Simon, Chester Barnard, Douglas McGregor, Rensis Likert, Chris Argyris, Abraham Maslow, Frederick Herzberg e David McClelland. Novas proposições sobre a motivação humana Para explicar o comportamento organizacional, a Teoria Comportamental fundamenta-se no comportamento individual das pessoas. Para poder explicar como as pessoas se comportam, torna-se necessário o estudo da motivação humana. Assim, um dos temas fundamentais da Teoria Comportamental da Administração é a motivação humana. A hierarquia das necessidades humanas de Maslow. Abraham Maslow apresentou uma teoria sobre a motivação organizacional fundamentada em necessidades humanas. Segundo o autor, existe uma hierarquia de necessidades dispostas em níveis, respectivamente, de baixo para cima, em uma pirâmide de necessidades: fisiológicas, de segurança, sociais, de estima e de autorrealização. Maslow concluiu que o homem se motiva à medida que realiza suas necessidades de baixo para cima nessa pirâmide de necessidades humanas. Teoria dos Dois Fatores de Herzberg Frederick Herzberg formulou a Teoria dos Dois Fatores para explicar o comportamento das pessoas em situação de trabalho. Para o autor, existem dois fatores que orientam o comportamento humano: fatores higiênicos e fatores motivacionais. Fatores higiênicos (ou extrínsecos) abrangem as condições dentro das quais as pessoas desempenham seu trabalho, tais como salário, benefícios sociais, tipo de chefia, etc. já os fatores motivacionais (ou fatores intrínsecos) estão relacionados com o cargo e com a natureza das tarefas das pessoas, tais como reconhecimento individual e autorrealização no cargo que ocupa. Estilos de Administração Segundo a Teoria Comportamental da Administração, a Administração é condicionada pelos estilos com que os administradores dirigem o comportamento das pessoas. Teoria X e Teoria Y Douglas McGregor apresenta dois estilos opostos de administrar: de um lado, o estilo tradicional, mecanicista e pragmático (Teoria X) e de outro, um estilo, segundo o autor, baseado em concepções modernas a respeito do ser humano (Teoria Y). Segundo o autor, as empresas deveriam empregar uma nova concepção de administrar ? e essa concepção deveria ser baseada na Teoria Y. Sistemas de Administração Para Rensis Likert,a Administração é um processo relativo no qual não existem normas e princípios universais válidos para todas as situações. Segundo o autor, a Administração nunca é igual em todas as organizações e assume feições diferentes, dependendo das condições externas e externas de cada organização. A organização como um sistema social cooperativo Segundo Chester Barnard, dentro das organizações as pessoas não atuam isoladamente - elas interagem e cooperam o tempo todo com outras pessoas para atingir os objetivos comuns tanto da organização quanto das pessoas envolvidas no trabalho. O autor conclui que a cooperação é um elemento essencial da organização. O processo decisório Herbert Simon concebe a organização como um sistema de decisões, onde cada pessoa participa de forma consciente de decisões a respeito de alternativas racionais de comportamento. Segundo o autor, a racionalidade se fundamenta na escolha dos meios (estratégia) adequados para o alcance de determinados fins (objetivo), no sentido de obter os melhores resultados. Comportamento Organizacional O comportamento organizacional é o estudo da dinâmica das organizações e como os grupos e indivíduos comportam-se dentro elas. A organização só atingirá seus objetivos se o trabalho das pessoas for coordenado e se as pessoas cooperarem. Conflito entre objetivos organizacionais e objetivos pessoais Chris Argyris afirma que existe um inevitável conflito entre indivíduo e a organização. Segundo o autor, a responsabilidade pela integração entre esses objetivos é dos administradores - que devem assumir a liderança do processo de administração negociando para equacionar os conflitos. Apreciação crítica das Decorrências da Teoria Comportamental da Administração A Teoria Comportamental da Administração incorreu no equívoco de padronizar as suas proposições, não levando em consideração as diferenças individuais das pessoas. Representou uma abordagem descritiva e pouco prescritiva, o que representou uma grande dificuldade em aplicá-la nas organizações. AULA 12 – TEORIA DO DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL. 12.1. Teoria do Desenvolvimento Organizacional 12.2. As mudanças e as organizações 12.3. Cultura Organizacional 12.4. Clima Organizacional 12.5. Conceito de mudança e desenvolvimento 12.6. Forças endógenas e exógenas 12.7. Características do Desenvolvimento Organizacional 12.8. Apreciação crítica da Teoria do Desenvolvimento Organizacional Teoria do Desenvolvimento Organizacional A Teoria do Desenvolvimento Organizacional surgiu como um conjunto de ideias a respeito do homem, da organização e do ambiente, no sentido de proporcionar o crescimento e desenvolvimento das organizações. No sentido restrito, é um desdobramento prático da Teoria Comportamental. Mudanças e Organização O conceito de Desenvolvimento Organizacional está relacionado aos conceitos de mudança e de capacidade adaptativa da organização à mudança. Para a Teoria do Desenvolvimento Organizacional, a organização é a coordenação de diferentes atividades de contribuintes individuais com a finalidade de efetuar transações planejadas com o ambiente. Cultura Organizacional As organizações caracterizam-se por culturas organizacionais próprias e específicas e cada organização tem a sua cultura organizacional. A cultura organizacional é dinâmica e, dependendo das condições internas e externas, pode sofrer alterações com o tempo. Clima Organizacional O clima organizacional constitui o meio interno, a atmosfera psicológica característica da organização. Está ligado ao moral e à satisfação das necessidades dos participantes e pode ser positivo ou negativo. Envolve fatores estruturais, como o tipo de organização, tecnologia utilizada, políticas corporativas, metas organizacionais, regulamentos internos, além de atitudes e comportamento social. Conceito de mudança e desenvolvimento Mudança é a transição de uma situação para outra diferente. Implica em ruptura, transformação e interrupção. O contexto organizacional é um ambiente dinâmico e, portanto, suscetível à constante e rápida mudança, o que exige capacidade de adaptação para que a organização seja perene. Forças endógenas e exógenas O processo de mudança organizacional decorre de forças endógenas (internas) e de forças exógenas (externas). Constituem uma multiplicidade de variáveis complexas, mutáveis e que as organizações devem mapear e responder de forma efetiva e rápida, sempre desenvolvendo a capacidade de se adaptar ao novo contexto gerado pela mudança. Características do Desenvolvimento Organizacional A Teoria do Desenvolvimento Organizacional pressupõe certas características para as organizações: foco holístico, orientação sistêmica, o administrador como agente de mudança, ênfase na resolução de problemas, aprendizagem experiencial, processos grupais e desenvolvimento de equipes, retroação da informação, orientação contingencial, desenvolvimento de equipes e enfoque interativo. Apreciação crítica da Teoria do Desenvolvimento Organizacional Apesar das contribuições que a Teoria do Desenvolvimento Organizacional trouxe à Teoria Geral da Administração, vários autores ponderam que ela foi apenas uma proposta fundamentada na Teoria Comportamental. AULA 13 – TEORIA DA CONTINGÊNCIA. 13.1. Teoria da Contingência 13.1.1. Origens da Teoria da Contingência 13.2. O ambiente organizacional 13.2.1. Tipologias de ambientes 13.3. Tecnologia 13.4. Organizações e seus níveis 13.5. Desenho Organizacional 13.6. O homem complexo e o modelo contingencial de motivação 13.7. Clima Organizacional 13.8. Eficiência e eficácia 13.9. Apreciação crítica da Teoria da Contingência Teoria da Contingência A Teoria da Contingência enfatiza que não há nada de absoluto, seja nas organizações ou na teoria administrativa. Tudo é relativo. Tudo depende da situação. A Teoria da Contingência considera que existe uma relação funcional entre as condições do ambiente externo organizacional e as técnicas administrativas necessárias ao alcance dos objetivos da própria organização. As variáveis ambientais são variáveis independentes, enquanto as técnicas administrativas são variáveis dependentes dentro de uma relação funcional. Origens da Teoria da Contingência A Teoria da Contingência é também denominada Escola Ambiental e surgiu a partir dos resultados de várias pesquisas que procuraram verificar os modelos de estruturas organizacionais mais eficazes em determinados tipos de empresas. A Teoria da Contingência considera que a organização deve realizar um mapeamento ambiental com o objetivo de identificar e compreender a dinâmica do ambiente organizacional para se estruturar e operar de acordo com essa dinâmica. Tipologias de ambientes A Teoria da Contingência considera que o ambiente organizacional pode ser analisado em dois segmentos: o ambiente geral (ou macroambiente) e o ambiente tarefa (ou microambiente). O ambiente geral é o ambiente genérico e comum a todas as organizações. Tudo que acontece no ambiente geral afeta direta ou indiretamente todas as organizações nela contidas. É um ambiente multivariado e complexo. É constituído oportunidades e ameaças derivadas de fatores tecnológicos, legais, políticos, econômicos, demográficos, ecológicos e culturais. Representam forças não controláveis pelas organizações que impactam em sua dinâmica de negócios. Já o ambiente tarefa é o ambiente mais próximo e imediato de cada organização. É o setor econômico ou indústria (ou segmento) do ambiente geral do qual cada organização atua e é constituído de oportunidades e ameaças derivadas de fatores relacionados com fornecedores, clientes, concorrentes e entidades reguladoras. Representam forças relativamente controláveis pelas organizações que impactam em sua dinâmica de negócios. Tecnologia Ao lado do ambiente, a tecnologia constitui outra variável independente que influencia as características organizacionais. Além do impacto ambiental, existe o impacto tecnológico sobre as organizações. As organizações utilizam alguma forma detecnologia para executar suas operações e realizar suas tarefas. Sob o ponto administrativo, a tecnologia desenvolve-se nas organizações por meio de conhecimentos acumulados e desenvolvidos sobre o significado e execução das tarefas e pelo uso das máquinas e equipamentos (know how), constituindo um complexo de técnicas usadas na transformação de insumos em resultados, isto é, produtos e/ou serviços. O desenvolvimento econômico tecnológico nos diversos campos costuma ocorrer com extrema rapidez e provocam ?revoluções? na forma de produzir e operar negócios. Organizações e seus níveis Para a Teoria da Contingência, não existe uma universalidade dos princípios de administração e nem uma única e melhor forma de organizar as organizações. O ambiente impõe desafios às organizações e, ao se defrontar com esses desafios, elas se configuram estruturalmente em três níveis organizacionais: estratégico, tático e operacional. O nível estratégico corresponde ao nível mais elevado de uma organização. É composto de diretores, proprietários e acionistas ou altos executivos. A visão predominante é a de longo prazo, sua perspectiva está direcionada para o futuro da organização, seus processos de trabalho são não programados e suas decisões estão fundamentadas em julgamento. O nível tático corresponde ao nível intermediário de uma organização. É composto de gerentes. A visão predominante está direcionada para o médio prazo, sua perspectiva está direcionada para uma linha de tempo anual, seus processos de trabalho são programados e não programados e suas decisões estão fundamentadas no resultado do exercício fiscal. O nível operacional corresponde ao nível inferior de uma organização. É composto de coordenadores e supervisores. A visão predominante está direcionada para o curto prazo, sua perspectiva está direcionada para uma linha de tempo mensal (curto prazo), seus processos de trabalho são programáveis e suas decisões estão fundamentadas em tarefas. Este nível atua diretamente com as equipes que executam o trabalho. Desenho Organizacional A Teoria da Contingência focaliza o desenho organizacional dentro de uma abordagem de sistemas abertos. O desenho organizacional retrata a configuração estrutural da organização e implica o arranjo dos órgãos dentro da estrutura no sentido de aumentar a eficiência e eficácia organizacional. Apreciação crítica das Decorrências da Teoria Comportamental da Administração A Teoria Comportamental da Administração incorreu no equívoco de padronizar as suas proposições, não levando em consideração as diferenças individuais das pessoas. Representou uma abordagem descritiva e pouco prescritiva, o que representou uma grande dificuldade em aplicá-la nas organizações. Para a Teoria da Contingência, o desenho organizacional constitui uma das maiores prioridades da administração, pois a função de uma estrutura organizacional é colaborar para o alcance dos objetivos da organização como um todo. O homem complexo e o modelo contingencial de motivação A concepção contingencial focaliza o "homem complexo": o homem como um sistema complexo de valores, percepções, características pessoais e necessidades. Ele opera como um sistema capaz de manter seu equilíbrio interno diante de demandas feitas pelas forças externas do ambiente. Para a Teoria da Contingência, o homem não é somente complexo, mas variável e contingencial: tem muitas motivações dispostas em hierarquia sujeita a mudanças em função de seu relacionamento com o ambiente. Clima Organizacional O conceito de clima organizacional representa o quadro mais amplo da influência ambiental sobre a motivação. O clima organizacional é a qualidade ou propriedade do ambiente organizacional que é percebida ou experimentada pelos participantes da organização e que influencia o seu comportamento e suas atitudes. Eficiência e eficácia A Teoria da Contingência trouxe novas colocações a respeito de eficiência e eficácia. Para seus autores, toda organização deve ser considerada sob o duplo ponto de vista de eficiência e eficácia, simultaneamente. Apreciação crítica da Teoria da Contingência A Teoria da Contingência representa a mais recente abordagem integrada e coesa da teoria administrativa. Ela leva em conta todas as teorias administrativas anteriores dentro do prisma da Teoria de Sistemas. Mesmo assim, a Teoria da Contingência sofre várias críticas. O relativismo é uma das críticas ? tudo é relativo e tudo depende. Diante disso, surge a dúvida: o que fazer? A Teoria da Contingência parece mais uma filosofia organizacional do que uma teoria administrativa. AULA 14 – A PESPECTIVA CONTEMPORÂNEA DO PENSAMENTO ADMINISTRATIVO. 14.1.A perspectiva contemporânea do Pensamento Administrativo 14.1.1. O que acontece em uma determinada área científica logo impacta as demais: o paradoxo das ciências 14.1.2. Tudo muda, tudo evolui continuamente, nada é certo e tudo é relativo: o Darwinismo organizacional, a Teoria dos Quanta, a Teoria do Caos, a Teoria da Complexidade, o Princípio da Incerteza e a Teoria da Relatividade 14.1.2.1. O Darwinismo organizacional 14.1.2.2. Teoria dos Quanta 14.1.2.3. Teoria do Caos 14.1.2.4. Teoria da Complexidade 14.1.2.5. Princípio da Incerteza 14.1.2.6. Teoria da Relatividade A perspectiva contemporânea do Pensamento Administrativo A teoria das Organizações está atravessando um período de intensa e profunda revisão e crítica. O problema atual não é mais a mudança - que é inerente ao contexto global das organizações, mas a sua velocidade cada vez mais acelerada. O paradoxo das ciências faz com que as ciências sempre interajam entre si, principalmente depois da revolução sistêmica e cibernética. O que acontece em uma determinada área científica logo impacta as demais. O Darwinismo organizacional, derivado de pesquisas de Charles Darwin, naturalista britânico,realizadas no século XIX, revelaram que não são os mais fortes da espécie os que sobrevivem, nem os mais inteligentes, mas os que se adaptam melhor às mudanças ambientais. O pensamento de Darwin, além de atual, é perfeitamente aplicávelao contexto organizacional contemporâneo - onde o que importa é a agilidade, o dinamismo, a adaptação às constantes mudanças e o processo contínuo de aprendizagem, e não o tamanho da organização em si. A Teoria dos Quanta, derivada de pesquisas de Max Planck, cientista alemão, realizadas em 1900, revelaram que a energia é algo descontínuo e discreto, ou seja, seu crescimento se faz por acréscimos constantes, tais como um muro feito deblocos que só pode aumentar segundo múltiplos inteiros de um bloco. Em outras palavras, a energia é transmitida em pequenos pacotes - os quanta -, e não de modo contínuo. O pensamento de Planck, além de atual, é perfeitamente aplicável ao contexto organizacional contemporâneo - onde a mudança ocorre através de múltiplos elementos ao mesmo tempo, em contraposição à mudança gradativa. Dessa forma, a organização opera em um ambientequântico ondeas mudançassão imprevisíveis ? a empresa que não se adaptar à dinâmica das mudanças não será perene. A Teoria do Caos, derivada de pesquisas de Edward Lorenz, matemático americano, realizadas na década de 1960, revelaram que fenômenos deterministas - que obedecem ao princípio da linearidade de causa e efeito - constituem uma pequena minoria nos eventos naturais. Tudo na natureza muda e evolui continuamente. Nada no universo é passivo ou estável. A noção de equilíbrio constitui um caso particular e pouco frequente. Na verdade, não existem mudanças mo universo - o que existe é a mudança. O estado de equilíbrio, o determinismo e a causalidade linear são casos muito singulares em um universo primordialmente evolutivo, onde tudo é fluxo, transformação e mudança. O pensamento de Lorenz, além de atual, é perfeitamente aplicável ao contexto organizacional contemporâneo - onde a mudança é a única coisa que não muda. A ordem, o controle, a estabilidade, a permanência, a previsibilidade e a regularidade, que eram requisitos fundamentaispara a Teoria Clássica e para o Modelo Burocrático, não são a norma no atual contexto dinâmico das organizações. A Teoria da Complexidade, derivada de pesquisas de Ilya Prigogine, químico russo naturalizado belga, realizadas em 1977, revelaram que alguns sistemas, quando levados a condições distantes do equilíbrio - à beira do caos -, iniciam processos de autoorganização, que são períodos de instabilidade e de inovação dos quais resultam sistemas mais complexos e adaptativos. A lógica da ciência da complexidade substitui o determinismo pelo indeterminismo e a certeza pela incerteza. O pensamento de Prigogine, além de atual, é perfeitamente aplicável ao contexto organizacional contemporâneo - onde a incerteza do ambiente organizacional é a única certa. O Princípio da Incerteza, derivado de pesquisas de Werner Heisenberg, cientista alemão, realizadas em 1927, revelaram que não é possível determinar precisamente, em um mesmo experimento, a posição e a velocidade de uma partícula, pois a medida de uma dessas quantidades leva à indeterminação da outra. O pensamento de Heisenberg, além de atual, é perfeitamente aplicável ao contexto organizacional contemporâneo - onde a realidade depende do que escolhemos para medir e das lentes que escolhemos para olhar através delas. As organizações existem em um universo subjetivo, onde são coautoras por meio de suas respectivas escolhas. Arealidade só é revelada por intermédio de uma construção ativa na qual as organizações atuam. A Teoria da Relatividade, derivada de pesquisas de Albert Einstein, cientista alemão, realizadas em 1905, revelaram que as noções de tempo e distância são relativas e que a relatividade governa o mundo. O pensamento de Einstein, além de atual, é perfeitamente aplicável ao contexto organizacional contemporâneo - onde tudo é relativo,nada é absolutoe tudo depende. AULA 15 – A PESPECTIVA CONTEMPORÂNEA DO PENSAMENTO ADMINISTRATIVO. 15.1. As inovações tecnológicas e os desafios da Nova Economia: a Quinta Onda e a Era da Informação 15.1.1. A quinta onda 15.1.2. A Era da Informação 15.2. Foco no negócio e o alcance de elevados padrões organizacionais: a Excelência Empresarial, a qualidade e a melhoria contínua 15.2.1. A Excelência Empresarial 15.2.2. A Gestão pela Qualidade 15.2.3. A melhoria contínua 15.3. Reconstrução total da organização: a Reengenharia 15.4. As melhores práticas do mercado: Benchmarking As inovações tecnológicas e os desafios da Nova Economia: a Quinta Onda e a Era da Informação A quinta onda, derivada de estudos de Joseph Alois Schumpeter, economista austríaco,considerado um dos mais importantes economistas da primeira metade do século XX, consideram queas inovações tecnológicas são omotor do desenvolvimento capitalista. Para Schumpeter, o ritmo da inovação cresce em sucessivas ondas, onde as mudanças e transformações passam a ser gradativamente mais rápidas e intensas. O pensamento de Schumpeter, além de atual, é perfeitamente aplicável ao contexto organizacional contemporâneo - onde a economia saudável é aquela que rompe oequilíbrio por meio da inovação tecnológica. A Era da Informação surgiu em 1989 com estudos de Tim-Berners Lee, físico nuclear inglês, que criou um programa que permitia que textos e figuras fossem transferidos e captados por qualquer computador ligado à rede: o hipertexto. A partir de então, a Internet passou a ser uma nova forma de comunicação que criou possibilidades de um trânsito intenso e rápido de informações. A Era da Informação fez surgir a Nova Economia: uma economia baseada em conhecimento, integração, convergência, inovação, imediatismo e globalização. Foco no negócio e o alcance de elevados padrões organizacionais: a Excelência Empresarial, a qualidade e a melhoria contínua O conceito de Excelência Empresarial surgiu de pesquisas de Peters e Waterman,consultores americanos atuantes na McKinsey & Co., realizadas em 1982, que revelaram oito características de organizações excelentes: propensão à ação; proximidade do cliente; autonomia e espírito empreendedor; produtividade por meio das pessoas; orientação para valores; focalização no negócio; estrutura organizacional simples staff enxuto; e controle simultaneamente rigoroso e frouxo. A gestão pela qualidade é um conceito de controle que proporciona às pessoas de uma organização a responsabilidade pelo alcance de elevados padrões de conformidade. O modelo de gestão pela qualidade envolve a aplicação de dez fatores gerenciais dentro de uma organização: satisfação do cliente; delegação; gerência; melhoria contínua; desenvolvimento das pessoas; disseminação de informações; não aceitação de erros; constância de propósitos; garantia de qualidade; e gerência de processos. A Qualidade é uma filosofia que deve ser aplicada a todas as áreas e níveis da organização e deve começar a partir do topo da gestão. A melhoria contínua é uma filosofia de mudança organizacional suave e contínua centrada nas atividades e nos grupos de pessoas. Tem como objetivo melhorar a qualidade de produtos e serviços por meio da intensiva colaboração e participação das pessoas no processo de gestão e de produção. A filosofia da melhoria contínua deriva da filosofia do Kaizen (do termo em japonês, mudar para melhor), que tem como objetivo o aprimoramento contínuo e gradual da organização como um todo através do comprometimento das pessoas com a melhoria contínua. A Reengenharia foi uma reação ao abismo existente entre as mudanças ambientais cada vez mais intensas e rápidas e a inabilidade das organizações ajustarem-se a essas mudanças. A proposta da Reengenharia é fazer uma nova engenharia da estrutura organizacional - uma reconstrução total e não uma reforma da estrutura organizacional. Benchmarking é um processo contínuo de avaliar produtos, serviços e práticas dos concorrentes para avaliar as melhores práticas e aplicar o que foi percebido como valor agregado ao aprimoramento da própria organização. Benchmarking procura desenvolver a habilidade dos administradores de visualizar no mercado as melhores práticas das empresas concorrentes e comparar com as práticas vigentes na própria organização para avaliar oportunidades de mudanças. AULA 16 – AS TENDÊNCIAS DO PENSAMENTO ADMINISTRATIVO. 16.1. A nova lógica das Organizações: infoestrutura, negócios sustentáveis e Governança Corporativa 16.1.1. Infoestrutura 16.1.2. Negócios sustentáveis 16.1.3. Governança Corporativa 16.2. O novo capital: o capital intelectual e a Gestão do Conhecimento 16.3. A virtualização dos negócios, o compartilhamento e o foco nas atividades centrais do negócio: a Gestão por Projetos, as Organizações Virtuais e as Organizações Modulares 16.3.1. Gestão por Projetos 16.3.2. As Organizações Virtuais 16.3.3. As Organizações Modulares 16.4. O pensamento sistêmico: a Quinta Disciplina 16.5. Ampliando o conceito de Administração: a importância do empreendedorismo A nova lógica das Organizações: infoestrutura, negócios sustentáveis e Governança Corporativa. A velocidade das mudanças e os desafios do mundo globalizado estão conduzindo a um sentido de emergência quanto à adaptabilidade das organizações como condição para que sobrevivam no novo ambiente de negócios. Essa nova lógica das organizações promove tendências organizacionais no mundo contemporâneo caracterizadas por uma infoestrutura (arquitetura organizacional interligada por meio da Tecnologia da Informação); cadeias de comando mais curtas; menos unidade de comando; amplitudes de controle mais amplas; maior participação e empowerment; staff como consultor, e não como executor; ênfase nas equipes de trabalho; a organização como um sistema de unidades de negócios interdependentes; abrandamento dos controles externos às pessoas (regras sendo substituídas por valores); foco no negócio essencial (core business); e consolidação da economia do conhecimento. Negócios sustentáveis envolvem produzir hoje considerando o amanhã. É um conceito sistêmico relacionado com a continuidade e com a preservaçãodos aspectos econômicos, sociais e ambientais. A organização é sustentável quando olha para si mesma, para a comunidade e para o meio ambiente com o objetivo de longevidade com lucratividade e, ao mesmo tempo, contribuir eficazmente para a melhor utilização e conservação dos recursos naturais e com o bem- estar dos colaboradores e consumidores. A Reengenharia foi uma reação ao abismo existente entre as mudanças ambientais cada vez mais intensas e rápidas e a inabilidade das organizações ajustarem-se a essas mudanças. A proposta da Reengenharia é fazer uma nova engenharia da estrutura organizacional - uma reconstrução total e não uma reforma da estrutura organizacional. Benchmarking é um processo contínuo de avaliar produtos, serviços e práticas dos concorrentes para avaliar as melhores práticas e aplicar o que foi percebido como valor agregado ao aprimoramento da própria organização. Benchmarking procura desenvolver a habilidade dos administradores de visualizar no mercado as melhores práticas das empresas concorrentes e comparar com as práticas vigentes na própria organização para avaliar oportunidades de mudanças. Já a Governança Corporativa é resultado de uma sociedade que está cada vez mais exigindo mecanismos e procedimentos de transparência na prestação de contas dos resultados das ações administrativas das organizações. Proprietários, acionistas, investidores e demais stakeholders (públicos estratégicos interessados no negócio) querem saber como os administradores estão agindo na organização em função de seus variados interesses e como avaliar seu desempenho e resultados. Assim, a governabilidade é a capacidade de stakeholders monitorarem a avaliarem seus investimentos e interesses em suas organizações. A governança corporativa é a resposta para essa questão. A governança corporativa constitui um componente supraorganzacional que envolve a estrutura organizacional e é composta de um Conselho de Administração, um Conselho Fiscal e Auditoria Externa. O presidente da organização deve prestar contas ao Conselho de Administração com o máximo de transparência possível. O novo capital: o capital intelectual e a Gestão do Conhecimento Na Era da Informação, o ativo mais importante deixou de ser o capital financeiro para ser o capital intelectual, baseado em conhecimento. O conhecimento conduz a novas formas de trabalho e de comunicação, a novas estruturas, novas tecnologias e a novas formas de interação humana. É um ativo intangível que conduz à criação e ao desenvolvimento de ativos tangíveis. A virtualização dos negócios, o compartilhamento e o foco nas atividades centrais do negócio: a Gestão por Projetos, as Organizações Virtuais e as Organizações Modulares A projetização dos negócios e dos processos produtivos é uma forma de introduzir inovações e propostas contínuas de novos contextos organizacionais. Já a Governança Corporativa é resultado de uma sociedade que está cada vez mais exigindo mecanismos e procedimentos de transparência na prestação de contas dos resultados das ações administrativas das organizações. Proprietários, acionistas, investidores e demais stakeholders (públicos estratégicos interessados no negócio) querem saber como os administradores estão agindo na organização em função de seus variados interesses e como avaliar seu desempenho e resultados. Assim, a governabilidade é a capacidade de stakeholders monitorarem a avaliarem seus investimentos e interesses em suas organizações. A governança corporativa é a resposta para essa questão. A governança corporativa constitui um componente supraorganzacional que envolve a estrutura organizacional e é composta de um Conselho de Administração, um Conselho Fiscal e Auditoria Externa. O novo capital: o capital intelectual e a Gestão do Conhecimento Na Era da Informação, o ativo mais importante deixou de ser o capital financeiro para ser o capital intelectual, baseado em conhecimento. O conhecimento conduz a novas formas de trabalho e de comunicação, a novas estruturas, novas tecnologias e a novas formas de interação humana. É um ativo intangível que conduz à criação e ao desenvolvimento de ativos tangíveis. A virtualização dos negócios, o compartilhamento e o foco nas atividades centrais do negócio: a Gestão por Projetos, as Organizações Virtuais e as Organizações Modulares A projetização dos negócios e dos processos produtivos é uma forma de introduzir inovações e propostas contínuas de novos contextos organizacionais. Como consequência da projetização dos negócios e dos processos produtivos, as organizações estão promovendo novos horizontes para que as comunidades virtuais se instalem e sejam bem-sucedidas. As Organizações Modulares é um conceito que evoluiu tanto da projetização dos negócios quanto das organizações virtuais. As Organizações Modulares focam em determinadas atividades de negócio e são uma forma de terceirizar todas as atividades que não sejam estratégicas e essenciais de um determinado negócio.
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