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3 - Apresentação Completa - TO

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ENSINO DE GRADUAÇÃO
TEORIA DAS ORGANIZAÇÕES
Prof. José Antonio da Silva
AULA 01 – OS PRIMÓRDIOS DO PENSAMENTO
ADMINISTRATIVO.
1.1. Antecedentes históricos da Administração como ciência
1.1.1. Cronologia dos principais eventos dos primórdios da
Administração
1.2. Principais influências ao Pensamento Administrativo
1.2.1. Influências dos filósofos
1.2.2. Influências da Ciência
1.2.3. Influências da Igreja Católica
1.2.4. Influências das Organizações Militares
1.2.5. Influências dos economistas liberais, dos
pioneiros e dos primeiros grandes empreendedores
Antecedentes históricos da Administração
A Administração é o resultado de uma cronologia de eventos
datados desde 4000 a.C., onde os egípcios já identificavam a
necessidade de planejar, organizar e controlar, até 1903, onde Taylor
apresentou os Princípios da Administração Científica. Foram
necessários séculos de preparação para viabilizar as condições
necessárias ao surgimento da Administração como ciência.
Principais influências ao Pensamento Administrativo
Desde a Antiguidade, a Administração recebeu influência da
Filosofia, da ciência, da Igreja Católica, das Organizações Militares, dos
economistas liberais, dos pioneiros e dos primeiros grandes
empreendedores.
Filósofos como Sócrates, Platão e Aristóteles influenciaram
significativamente a Administração. Sócrates identificou a
Administração como uma habilidade pessoal separada do
conhecimento técnico e da experiência. Platão, em sua obra ?A
República?, expôs a forma democrática de governo e de administração
dos negócios públicos. Aristóteles, com a sua proposta que a
Matemática produz a certeza, fundamentou as bases do racionalismo e
da lógica, o que influenciou a teoria administrativa até meados do
Século XX.
Cientistas também influenciaram. Francis Bacon propôs a teoria do
conhecimento científico com base na observação na observação e
experimentação. René Descartes, em sua obra ?O discurso do método?,
descreveu o método cartesiano e identificou princípios que
influenciaram a teoria administrativa até o final da Era Industrial,
tais como: princípio da dúvida sistemática ou da evidência; princípio da
análise ou da decomposição; princípio da síntese ou da composição; e o
princípio da enumeração ou da verificação. Já Galileu Galilei partiu da
observação de fatos isolados e estabeleceu leis capazes de prever o
futuro. Por fim, Isaac Newton introduziu a ideia de causa e efeito na
análise científica.
Outra relevante influência foi da Igreja Católica, que estruturou uma
organização de alcance internacional fundamentada em uma hierarquia
de autoridade central e com diversas coordenações funcionais para
assegurar a sua integração, o que serviu de modelo de gestão
globalizado para muitas outras organizações, que incorporaram os seus
princípios e normas de gestão.
As Organizações Militares também foram relevantes para a evolução do
pensamento administrativo. Os conceitos de hierarquia (unidade de
comando e disciplina) e de especialização de ações (exército em relação
à guerra pela terra, marinha em relação à guerra pela água e
aeronáutica marinha em relação à guerra pelo ar) condicionaram
influências que impactaram profundamente a teoria administrativa.
Para concluir, influências dos economistas liberais, dos pioneiros e
dos primeiros grandes empreendedores foram decisivas. Economistas
liberais, tais como Adam Smith, James Mill, David Ricardo e outros,
pregavam que, além de garantir a lei e a ordem, o único papel do
governo é a intervenção na economia quando o mercado deixa de
funcionar satisfatoriamente, ou seja, quando não ocorre livre
competição.
Para os economistas liberais, as empresas deveriam ser competitivas na
competição. Na prática, os primeiros grandes empreendedores
influenciaram de forma relevante o pensamento administrativo.
Pioneiros tais como Rockfeller, Swift, Duke, Westinghouse, Daimler e
Benz entre outros, promoveram um modelo desenvolvimento de novos
negócios e representaram um exemplo de inovação e liderança para
tantos outros empreendedores que começaram a surgir na época.
AULA 02 – OS PRIMÓRDIOS DO PENSAMENTO
ADMINISTRATIVO REVOLUÇÃO INDUSTRUIAL.
2.1. A Revolução Industrial e a revolução do Pensamento Administrativo
2.1.1. A Primeira Revolução Industrial
2.1.1.1. Primeira fase: a mecanização da indústria e da agricultura
2.1.1.2. Segunda fase: a aplicação da força motriz à indústria.
2.1.1.3. Terceira fase: o desenvolvimento do sistema fabril
2.1.1.4. Quarta fase: o aceleramento dos transportes e
das comunicações
2.1.2. A Segunda Revolução Industrial
2.1.2.1. Os Principais fatores que deram início a Segunda Revolução
Industrial
2.1.2.2 As conseqüências da Segunda Revolução Industrial
A Revolução Industrial
Com a invenção da máquina a vapor por James Watt (1736 a 1819)
em 1777 e sua aplicação à produção, surgiu uma nova concepção de
trabalho que modificou completamente a estrutura social e comercial
da época, provocando profundas e rápidas mudanças de ordem
econômica, política e social que, em um lapso de um século, foram
maiores do que as mudanças ocorridas em todo o milênio anterior. É a
chamada Revolução Industrial, que se iniciou na Inglaterra e que pode
ser dividida em duas épocas distintas:
-1780 a 1860: Primeira Revolução Industrial – a revolução do carvão e
do ferro. - 1860 a 1914: Segunda Revolução Industrial – a revolução do
aço e da eletricidade.
A primeira Revolução Industrial promoveu a mecanização da
indústria e desenvolveu um novo sistema fabril, o que demandou o
aceleramento dos meios de transporte e de comunicação.
A partir de 1860, com o desenvolvimento do processo de fabricação
do aço (1856), com a invenção do motor de combustão interna (1873) e
com o aperfeiçoamento do dínamo (1873) a Revolução Industrial
entrou em sua segunda fase: a Segunda Revolução Industrial – que
promoveu a substituição do ferro pelo aço e a substituição do vapor
pela eletricidade.
Introduziu o uso dos derivados de petróleo como fonte de energia,
desenvolveu a maquinaria automática, estabeleceu a necessidade de
especialização do trabalhador, permitiu o surgimento de novas formas
de organização capitalista e expandiu a industrialização da Europa até o
extremo Oriente.
A Revolução Industrial provocou profundas e rápidas mudanças na
estrutura empresarial e econômica na época. As empresas modernas
nasceram com o advento da Revolução Industrial – o que gerou uma
ruptura das estruturas corporativas da Idade Média e avanço
tecnológico.
AULA 03 – TAYLOR E A ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA.
3.1. A Administração Científica
3.2. Administração como ciência
3.3. Organização Racional do Trabalho
3.4. Princípios da Administração Científica
A Administração Científica
Em 1903, Taylor, em seu livro "Administração de Oficinas",
apresentou uma proposta de racionalização do trabalho operário. Foi
uma tentativa de aplicação dos métodos da ciência aos problemas da
Administração e isso provocou uma revolução no pensamento
administrativo e no mundo industrial em sua época.
Administração como ciência
Para Taylor, a Administração deveria ser tratada cientificamente, e
não empiricamente. A improvisação deveria ceder lugar ao
planejamento, e o empirismo, à ciência.
A Organização Racional do Trabalho
A Administração Científica fundamenta que a gerência tem como
responsabilidade o planejamento do trabalho e o operário tem como
responsabilidade a sua execução. Portanto, era necessário estabelecer
os fundamentos da Organização Racional do Trabalho, ou seja: análise
do trabalho e estudo dos tempos e movimentos; estudo da fadiga
humana; divisão do trabalho e especialização do operário; desenho de
cargos e tarefas; incentivos salariais e prêmios de produção; condições
ambientais de produção; padronização de métodos e máquinas; e
supervisão funcional.
Princípios da Administração Científica
A preocupação de racionalizar levou Taylor a propor princípios de
Administração que pudessem ser aplicados a todas as situações
possíveis: planejamento; preparo; controlee execução.
AULA 04 – TAYLOR E A ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA:
APRECIAÇÃO CRÍTICA.
4.3. Apreciação crítica da Administração Científica.
Apreciação crítica da Administração Científica
A Administração Científica restringiu-se às tarefas e aos fatores
diretamente relacionados com o cargo e função do operário. Fatores
como mecanicismo, superespecialização do operário, visão
microscópica das pessoas, ausência de comprovação científica,
abordagem incompleta da organização, limitação do campo de
aplicação e abordagem de sistema fechado despertaram críticas no
então contexto industrial da época.
AULA 05 – WEBER E O MODELO BUROCRÁTICO DE
ORGANIZAÇÃO.
5.1. O Modelo Burocrático de Organização
5.1.1. Origens do Modelo Burocrático
5.1.2. Tipos de sociedade e de autoridade
5.1.3. Características da Burocracia
5.1.4. Vantagens da Burocracia
5.1.5. Dilemas da Burocracia
5.1.6. Disfunções da Burocracia
5.1.7. O Modelo Burocrático de Merton
5.1.8. Apreciação crítica da Teoria da Burocracia
O Modelo Burocrático de Organização
A Teoria da Burocracia surgiu na década de 1940 a partir de estudos
de autores que buscaram na obra de Max Weber, economista e
sociólogo alemão, inspirações para uma nova proposta teórica para a
teoria administrativa.
As origens do Modelo burocrático
O modelo burocrático de organização é uma forma de organização
humana que se baseia na racionalidade, isto é, na adequação dos meios
aos objetivos (fins) pretendidos, a fim de garantir a máxima eficiência
possível no alcance desses objetivos.
Tipos de sociedade e de autoridade
Segundo Weber, a sociedade se distingue em três tipos: tradicional,
carismática e legal ou racional ou burocrática. A cada tipo de sociedade
corresponde a um tipo de autoridade. Para o autor, a autoridade
representa o poder institucionalizado e oficializado. Dessa forma, o
poder implica um potencial para exercer influência sobre as outras
pessoas.
Características da Burocracia
Segundo Weber, a Burocracia apresenta as seguintes características:
caráter legal normativo, caráter formal das comunicações, caráter racional
do trabalho, impessoalidade nas relações entre as pessoas, hierarquia de
autoridade, rotinas e padronização, competência técnica e meritocracia,
administração especializada e separada da propriedade, profissionalização
dos participantes, e completa previsibilidade do funcionamento.
Vantagens da Burocracia
Segundo Weber, as vantagens da Burocracia são: precisão na
definição do cargo na operação, rapidez nas decisões, univocidade de
interpretação, uniformidade de rotinas, continuidade da organização
por meio da substituição do pessoal que é afastado, redução do atrito
entre as pessoas, constância de decisões em circunstâncias iguais,
confiabilidade em função de previsibilidade, e benefícios para as
pessoas da organização em função de meritocracia e desenvolvimento
técnico profissional.
Dilemas da Burocracia
Weber admitiu a fragilidade do Modelo Burocrático diante de um dilema
típico: de um lado, existem pressões de forças exteriores para encorajar o
burocrata a seguir outras normas diferentes das normas da organização e, de
outro lado, o compromisso dos subordinados com as regras burocráticas.
Disfunções da Burocracia
Segundo Merton, o ser humano quando participa da burocracia, faz
com que toda a previsibilidade do comportamento escape ao modelo
preestabelecido pelo Modelo Burocrático. Verifica-se, então, segundo o
autor, a existência de disfunções da burocracia, ou seja, anomalias e
imperfeições no funcionamento da burocracia não previstas no modelo
de Weber.
O Modelo Burocrático de Merton
O Modelo Burocrático proposto por Merton fundamenta-se na nas
disfunções da burocracia, ou seja, nas consequências não previstas pelo
modelo de Weber. Para o autor, Weber não previu a possibilidade de
flexibilidade da burocracia para atender a duas circunstâncias críticas:
adaptação da burocracia às exigências externas dos clientes e
adaptação da burocracia às exigências internas dos participantes.
Apreciação crítica da Teoria da Burocracia
O Modelo Burocrático de Weber é uma proposta que contempla
diversas críticas: excessivo racionalismo, mecanicismo, conservantismo
(tendência daqueles que são hostis às inovações políticas e sociais),
abordagem de sistema fechado e abordagem descritiva e explicativa.
AULA 06 – FAYOL E A TEORIA CLÁSSICA DA
ADMINISTRAÇÃO.
6.1. Teoria Clássica da Administração
6.2. As funções básicas na estrutura da empresa
6.3. O conceito de Administração
6.4. Teoria das Organizações
6.5. Divisão do trabalho e especialização funcional 6.6. Coordenação
Teoria Clássica da Administração
Enquanto Taylor e outros autores desenvolviam a Administração
Científica nos Estados Unidos da América, em 1916, Fayol apresentava
na França a Teoria Clássica da Administração ? que passou a ser uma
proposta fundamentada em uma abordagem sintética, global e
universal da empresa, inaugurando uma abordagem anatômica e
estrutural.
As funções básicas da empresa
Segundo Fayol, toda empresa apresenta seis funções: técnicas,
comerciais, financeiras, de segurança, contábeis e administrativas. A
formulação do programa de ação geral da empresa e de coordenar os
esforços gerais compete à função administrativa.
O conceito de Administração
Fayol define o ato de administrar como: prever, organizar, comandar,
coordenar e controlar.
Teoria da Organização
A Teoria Clássica da Administração concebeu a organização como
uma forma de associação humana para a realização de um fim comum.
Segundo essa escola a Administração, uma organização configura
atividades específicas e correlacionadas em um todo coordenado.
Divisão do trabalho e especialização
A organização se caracteriza por uma divisão do trabalho
claramente definida que, conseqüentemente, conduz à especialização e
à diferenciação de tarefas.
AULA 07 – FAYOL E A TEORIA CLÁSSICA DA
ADMINISTRAÇÃO: APARIÇÃO CRÍTICA.
7.1. Os Princípios Gerais de Administração
7.2. Apreciação crítica da Teoria Clássica da Administração
Os Princípios Gerais de Administração
Como toda ciência, a Administração deve basear-se em leis ou
princípios. Fayol enumerou 14 Princípios Gerais da Administração: divisão
do trabalho; autoridade e responsabilidade; disciplina; unidade de
comando; unidade de direção; subordinação dos interesses individuais aos
gerais; remuneração do pessoal; centralização; cadeia escalar; ordem;
equidade; estabilidade do pessoal; iniciativa; e espírito de equipe.
Apreciação crítica da Teoria Clássica da Administração
As críticas à Teoria Clássica da Administração são numerosas e
generalizadas: abordagem simplificada, ausência de trabalhos
experimentais, extremo racionalismo na concepção da Administração e
abordagem de sistema fechado.
AULA 08 – A TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS.
8.1. Teorias Transitivas
8.1.1. Administração como uma arte
8.1.2. Liderança em Administração
8.1.3. A contribuição dos psicólogos para a Administração
8.1.4. A contribuição da Sociologia para a Administração
8.2. Teoria das Relações Humanas
8.2.1. A Experiência de Hawthorne
8.2.2. A civilização industrializada e o homem
8.2.3. Funções básicas da Organização Industrial
8.3. Apreciação crítica das Teorias Transitivas e da Teoria das Relações
Humanas
Teorias Transitivas
Em meio a Teoria Clássica e antecipando-se, de certo modo, à Teoria
das Relações Humanas, sugiram autores que, apesar de defenderem
alguns princípios clássicos, iniciaram um trabalho pioneiro de revisão,
crítica e reformulação das bases da Teoria da Administração. Os autores
das Teorias Transitivas têm em comum a tentativa de aplicar certos
princípios da psicologia e da sociologia à teoria administrativa.
Administração como uma arte
Administração é o conjunto de atividades próprias de certos
indivíduos "chefes executivos" que têm a missão de ordenar,
encaminhar e facilitar os esforços coletivos de um grupo de pessoas
reunidas em uma entidade, para a realização de objetivos previamente
definidos.
Liderança em Administração
Cada chefe deveser um líder. Segundo Tead, o líder é um agente
moral e, principalmente o símbolo da democracia dentro da
organização.
A contribuição dos psicólogos para a Administração
O principal expoente da escola transitiva foi Mary Parker Follett.
Para Follett, o gerente era o responsável pela integração de todas as
especializações funcionais à área de recursos humanos. A autora afirma
que a psicologia deve ser utilizada para reconciliar os indivíduos com a
organização.
A contribuição da Sociologia para a Administração
Chester Barnard apresentou uma proposta sobre cooperação na
organização formal. Para Barnard, a organização é um sistema
cooperativo racional onde a autoridade é um fenômeno psicológico
pelo qual as pessoas aceitam as ordens e decisões de outras pessoas
sob determinadas influências e circunstâncias. O autor conclui que o
executivo deve ir além de suas funções gerenciais. Deve, portanto, ser
um planejador social dentro da organização.
Teoria das Relações Humanas
A Teoria das Relações Humanas surgiu nos Estados Unidos da
América como consequência imediata das conclusões da Experiência de
Hawthorne, desenvolvida por George Elton Mayo e colaboradores.
A Experiência de Hawthorne
Em 1927, o Conselho Nacional de Pesquisas iniciou uma experiência
coordenada por George Elton Mayo na fábrica da Western Eletric
Company, no bairro de Hawthorne, em Chicago, para pesquisar a
correlação entre iluminação e eficiência dos operários.
A civilização industrializada e o homem
A Teoria das Relações Humanas preocupou-se com o esmagamento
do homem pelo desenvolvimento da civilização industrializada.
Funções básicas da Organização Industrial
Para Roethlisberger e Dickson, a organização industrial tem duas
funções principais: funções econômicas - relacionadas com a produção de
bens ou serviços, que tem como objetivo o equilíbrio externo da
organização; e funções sociais - relacionadas com a satisfação dos
participantes da própria organização, que tem como objetivo o equilíbrio
interno da organização.
Apreciação crítica das Teorias Transitivas e da Teoria das Relações
Humanas
As críticas às Teorias Transitivas e à Teoria das Relações Humanas são
numerosas e generalizadas: oposição cerrada à Teoria Clássica; inadequada
visualização dos problemas de relações industriais; concepção ingênua e
romântica do operário; ênfase nos grupos informais; e sutil estratégia
manipulativa para modificar o comportamento dos empregados.
AULA 09 – A TEORIA ESTRUTURALISTA e TEORIA DOS
SISTEMAS.
9.1. Teoria Estruturalista
9.1.1. Sociedade de Organizações
9.1.2. Ambiente Organizacional
9.1.3. Objetivos Organizacionais
9.1.4. Estratégia Organizacional
9.2. Teoria de Sistemas
9.2.1. Conceito e tipos de Sistemas
9.2.2. Organizações como um sistema aberto
9.3. Apreciação crítica da Teoria Estruturalista e da Teoria de Sistemas
Teoria Estruturalista
A Teoria Estruturalista representa um desdobramento da Teoria da
Burocracia, porém com uma relevante influência de sociólogos
organizacionais.
O movimento estruturalista foi predominantemente europeu e teve
um caráter mais filosófico, na tentativa de obter interdisciplinaridade
das ciências. Parte do conceito de estrutura como uma composição de
elementos visualizados em relação à totalidade do qual fazem parte. As
partes são reunidas em um arranjo de natureza estruturada e torna-se
subordinadas ao todo, e qualquer modificação em uma das partes
implica em modificações nas demais partes e nas relações entre elas. O
todo é muito mais do que a soma das partes.
Sociedade de Organizações
Para os estruturalistas, a sociedade moderna e industrializada é
uma sociedade de organizações, das quais o homem passa a depender
para nascer, viver e morrer. Essas organizações são altamente
diferenciadas e requerem dos seus participantes determinadas
características de personalidade.
Ambiente Organizacional
As organizações vivem em um mundo humano, social, político e
econômico e elas existem em um contexto externo denominado
ambiente organizacional. Segundo a Teoria Estruturalista, o ambiente
organizacional contempla uma interdependência entre organizações e
sociedade - as organizações dependem da sociedade e a sociedade
depende das organizações.
Desta forma, para serem eficientes, as organizações devem realizar a
análise ambiental para diagnosticar a dinâmica deste ambiente e dos
impactos das interdependências.
Objetivos Organizacionais
As organizações são visualizadas como unidades sociais que
procuram atingir objetivos específicos: a sua razão de existência é servir
a esses objetivos. Um objetivo organizacional é uma situação futura
desejada e que a organização procura atingir. A eficiência de uma
organização é mensurada pelo alcance dos objetivos propostos, e a
competência organizacional é diretamente proporcional à maximização
dos recursos e a minimização dos custos envolvidos no processo
produtivo.
Estratégia Organizacional
A dinâmica do ambiente organizacional demanda a formulação de
uma estratégia organizacional para que a organização alcance seus
objetivos. A organização deve se ajustar à competição para ser
competitiva.
Teoria de Sistemas
A Teoria de Sistemas é um ramo específico da Teoria Geral de
Sistemas e representa a plenitude da abordagem sistêmica na Teoria
Geral da Administração que ocorreu a partir da década de 1960.
Conceito e Tipos de Sistemas
O termo sistemas denota um conjunto de elementos
interdependentes e interagentes ou grupo de unidades combinadas
que formam um todo organizado.O conceito de sistemas passou a
dominar as ciências e, principalmente, a Administração. Existem várias
tipologias de sistemas para classificá-los. Para a Teoria de Sistemas, os
sistemas são classificados quanto à sua constituição e à sua natureza.
Quanto à sua constituição, os sistemas podem ser físicos ou abstratos.
Os físicos são compostos por máquinas e equipamentos (hardware). Os
abstratos são compostos de conceitos, ideias, hipóteses e filosofias
(software). Quanto à sua natureza os sistemas podem ser abertos ou
fechados. Os abertos apresentam relações de intercâmbio com o
ambiente externo, por meio de entradas e saídas. Os fechados não
apresentam intercâmbio com o ambiente externo.
Um sistema caracteriza-se por cinco parâmetros: entrada ou insumo
(inputs), processamento ou transformação (throughputs), saída ou
resultado (outputs), retroação ou retroinformação (feedback) e
ambiente (environment).
O ambiente é o meio que envolve externamente o sistema e serve
como fonte de energia e recursos para que o sistema cumpra com
eficiência e eficácia o seu objetivo.
Organizações como um sistema aberto
A organização é um sistema criado pelo homem e mantém uma
dinâmica interação com seu meio ambiente, sejam eles clientes,
fornecedores, concorrentes, entidades sindicais e outros agentes
externos. Influi sobre o meio ambiente e recebe influência dele. Além
disso, é um sistema integrado por diversas partes ou unidades
relacionadas entre si que trabalham em harmonia umas com as outras
com a finalidade de alcançar uma série de objetivos, tanto para a
organização quanto os seus participantes.
Para a Teoria de Sistemas as organizações apresentam as seguintes
características enquanto sistemas abertos: comportamento
probabilístico e não determinístico; são partes de uma sociedade maior
e são constituídas de partes menores; interdependência das partes;
homeostase (estado firme, ou estado de equilíbrio interno quando
unidirecionais e atingem progresso); fronteiras e limites delimitados
entre o seu interior e o seu exterior; morfogênese (capaz de modificar a
si mesmo) e resiliência (capacidade de enfrentar e superar
perturbações externas).
Apreciação crítica da Teoria Estruturalista e da Teoria de Sistemas
A Teoria Estruturalista é, na verdade, uma convergência das teorias
das Relações Humanas, da Clássica e da Burocracia.
A Teoria Estruturalista é denominada Teoria da Crise, pois relata
mais problemas e patologias organizacionais do que soluções. Os
autores estruturalistassão críticos e revisionistas e estão focados nas
problemáticas organizacionais do que nas características fundamentais
das organizações.
De todas as teorias administrativas a Teoria de Sistemas é a menos
criticada, pelo fato de que a perspectiva sistêmica concordar com a
preocupação estrutural-funcionalista típica das ciências sociais dos
países capitalistas contemporâneos.
Mesmo assim, ressaltam-se críticas derivadas do confronto entre
sistema aberto e fechado, além da natureza essencialmente dinâmica
do ambiente externo que conflita com a tendência essencialmente
estática do ambiente interno da organização.
AULA 10 – TEORIA NEOCLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO.
10.1. Teoria Neoclássica da Administração
10.1.1. Origens da Teoria Neoclássica
10.1.2. Características da Teoria Neoclássica
10.2. Administração como técnica social
10.3. Aspectos administrativos comuns às organizações
10.4. Princípios básicos da Administração
10.5. O processo administrativo
10.6. Apreciação crítica da Teoria Neoclássica
Teoria Neoclássica da Administração
A Teoria Neoclássica é, na verdade, um movimento relativamente
heterogêneo de diversos autores, onde podemos destacar a
participação de Peter Drucker.
Este movimento representa uma necessidade de reformular os
fundamentos apresentados pela a Teoria Clássica para o então
momento de transição que as organizações passavam em decorrer do
pós-guerra Mundial.
Origens da Teoria Neoclássica
A Teoria Neoclássica surgiu da necessidade de adaptar as
organizações ao então panorama de negócios, marcado pela
intensificação da globalização e pela internacionalização dos negócios.
As organizações perceberam a necessidade de se adaptar às mudanças,
que se tornavam cada vez mais rápidas e intensas.
Características da Teoria Neoclássica
A Teoria Neoclássica se caracteriza pela ênfase na prática da
Administração, pela reafirmação relativa dos postulados clássicos, pela
ênfase nos princípios gerais de administração, pela ênfase em objetivos
e resultados e pelo ecletismo.
Administração como técnica social
Para a Teoria Neoclássica a administração consiste em orientar,
dirigir e controlar os esforços de um grupo de indivíduos para um
objetivo comum. A administração é uma atividade essencial a todo
esforço humano coletivo e o administrador é o profissional que
possibilita ao grupo de pessoas alcançarem os objetivos organizacionais
com o mínimo de dispêndio de recursos e esforços.
Aspectos administrativos comuns às organizações
Todas as organizações têm aspectos administrativos comuns. Para a
Teoria Neoclássica, existem três aspectos comuns às organizações:
objetivos, administração e desempenho das pessoas.
Considerando estes três aspectos, a perenidade das organizações
envolve fatores relacionados com eficácia e eficiência,
simultaneamente. A eficácia é uma medida envolvida no alcance de
resultados, enquanto eficiência é uma medida envolvida na utilização
dos recursos nesse processo. A conjunção simultânea da eficácia e da
eficiência é denominada excelência.
Princípios básicos da Administração
Para a Teoria Neoclássica, os princípios básicos da administração
são: divisão do trabalho, especialização, hierarquia e amplitude
administrativa.
A divisão do trabalho é a maneira pela qual um processo complexo é
decomposto em uma série de pequenas tarefas que o constituem. Com
a divisão do trabalho, a organização desdobra-se em três níveis
administrativos: estratégico, tático e operacional.
A especialização é consequência da divisão do trabalho. Seu objetivo é
focar diferentes funções e tarefas específicas em diferentes órgãos ou
departamentos.
A hierarquia também é consequência da divisão do trabalho. Seu
objetivo é dividir e organizar a organização em diferentes camadas ou
níveis de autoridade.
A amplitude administrativa é consequência da distribuição da
autoridade e da responsabilidade. Seu objetivo é delimitar o número de
colaboradores que cada administrador pode supervisionar.
O processo administrativo
Para a Teoria Neoclássica, o processo administrativo envolve quatro
etapas iterativas, interativas e cíclicas, denominadas de funções do
administrador: planejamento, organização, direção e controle. Quando
consideradas em seu conjunto em um todo integrado, as funções do
administrador formam o processo administrativo.
Apreciação crítica da Teoria Neoclássica
A Teoria Neoclássica ocorreu entre as décadas de 1960 e 1970. Nesse
período o mundo dos negócios não era mais estável, previsível e
conservador como no início do século XX – e as propostas apresentadas
por essa corrente do pensamento administrativo foram adequadas à
dinâmica de negócios da época. Portanto, a Teoria Neoclássica não
demanda tantas críticas e pode ser considerada como atual. Mesmo assim,
percebe-se um tradicionalismo ao reafirmar postulados da Teoria Clássica
AULA 11 – TEORIA COMPORTAMENTAL.
11.1. Teoria Comportamental da Administração
11.1.1. Novas proposições sobre a motivação humana
11.2. A hierarquia das necessidades humanas de Maslow
11.3. Teoria dos Dois Fatores de Herzberg
11.4. Estilos de Administração
11.5. Teoria X e Teoria Y
11.6. Sistemas de Administração
11.7. A organização como um sistema social cooperativo
11.8. O processo decisório
11.9. Comportamento Organizacional
11.9.1. Conflito entre objetivos organizacionais e objetivos pessoais
 11.10. Apreciação crítica das Decorrências da Teoria Comportamental
da Administração
Teoria Comportamental da Administração
A Teoria Comportamental da Administração trouxe uma nova
direção e um novo enfoque para a teoria administrativa: a abordagem
das ciências do comportamento.
A Teoria Comportamental da Administração tem o seu início com as
propostas teóricas de Herbert Alexander Simon, Chester Barnard,
Douglas McGregor, Rensis Likert, Chris Argyris, Abraham Maslow,
Frederick Herzberg e David McClelland.
Novas proposições sobre a motivação humana
Para explicar o comportamento organizacional, a Teoria
Comportamental fundamenta-se no comportamento individual das
pessoas. Para poder explicar como as pessoas se comportam, torna-se
necessário o estudo da motivação humana. Assim, um dos temas
fundamentais da Teoria Comportamental da Administração é a motivação
humana. A hierarquia das necessidades humanas de Maslow.
Abraham Maslow apresentou uma teoria sobre a motivação
organizacional fundamentada em necessidades humanas. Segundo o autor,
existe uma hierarquia de necessidades dispostas em níveis,
respectivamente, de baixo para cima, em uma pirâmide de necessidades:
fisiológicas, de segurança, sociais, de estima e de autorrealização. Maslow
concluiu que o homem se motiva à medida que realiza suas necessidades
de baixo para cima nessa pirâmide de necessidades humanas.
Teoria dos Dois Fatores de Herzberg
Frederick Herzberg formulou a Teoria dos Dois Fatores para explicar
o comportamento das pessoas em situação de trabalho. Para o autor,
existem dois fatores que orientam o comportamento humano: fatores
higiênicos e fatores motivacionais. Fatores higiênicos (ou extrínsecos)
abrangem as condições dentro das quais as pessoas desempenham seu
trabalho, tais como salário, benefícios sociais, tipo de chefia, etc. já os
fatores motivacionais (ou fatores intrínsecos) estão relacionados com o
cargo e com a natureza das tarefas das pessoas, tais como
reconhecimento individual e autorrealização no cargo que ocupa.
Estilos de Administração
Segundo a Teoria Comportamental da Administração, a
Administração é condicionada pelos estilos com que os administradores
dirigem o comportamento das pessoas.
Teoria X e Teoria Y
Douglas McGregor apresenta dois estilos opostos de administrar: de
um lado, o estilo tradicional, mecanicista e pragmático (Teoria X) e de
outro, um estilo, segundo o autor, baseado em concepções modernas a
respeito do ser humano (Teoria Y). Segundo o autor, as empresas
deveriam empregar uma nova concepção de administrar ? e essa
concepção deveria ser baseada na Teoria Y.
Sistemas de Administração
Para Rensis Likert,a Administração é um processo relativo no qual
não existem normas e princípios universais válidos para todas as
situações. Segundo o autor, a Administração nunca é igual em todas as
organizações e assume feições diferentes, dependendo das condições
externas e externas de cada organização.
A organização como um sistema social cooperativo
Segundo Chester Barnard, dentro das organizações as pessoas não
atuam isoladamente - elas interagem e cooperam o tempo todo com
outras pessoas para atingir os objetivos comuns tanto da organização
quanto das pessoas envolvidas no trabalho. O autor conclui que a
cooperação é um elemento essencial da organização.
O processo decisório
Herbert Simon concebe a organização como um sistema de
decisões, onde cada pessoa participa de forma consciente de decisões a
respeito de alternativas racionais de comportamento. Segundo o autor,
a racionalidade se fundamenta na escolha dos meios (estratégia)
adequados para o alcance de determinados fins (objetivo), no sentido
de obter os melhores resultados.
Comportamento Organizacional
O comportamento organizacional é o estudo da dinâmica das
organizações e como os grupos e indivíduos comportam-se dentro elas.
A organização só atingirá seus objetivos se o trabalho das pessoas for
coordenado e se as pessoas cooperarem.
Conflito entre objetivos organizacionais e objetivos pessoais
Chris Argyris afirma que existe um inevitável conflito entre indivíduo
e a organização. Segundo o autor, a responsabilidade pela integração
entre esses objetivos é dos administradores - que devem assumir a
liderança do processo de administração negociando para equacionar os
conflitos.
Apreciação crítica das Decorrências da Teoria Comportamental da
Administração
A Teoria Comportamental da Administração incorreu no equívoco
de padronizar as suas proposições, não levando em consideração as
diferenças individuais das pessoas. Representou uma abordagem
descritiva e pouco prescritiva, o que representou uma grande
dificuldade em aplicá-la nas organizações.
AULA 12 – TEORIA DO DESENVOLVIMENTO
ORGANIZACIONAL.
12.1. Teoria do Desenvolvimento Organizacional
12.2. As mudanças e as organizações
12.3. Cultura Organizacional
12.4. Clima Organizacional
12.5. Conceito de mudança e desenvolvimento
12.6. Forças endógenas e exógenas
12.7. Características do Desenvolvimento Organizacional
12.8. Apreciação crítica da Teoria do Desenvolvimento Organizacional
Teoria do Desenvolvimento Organizacional
A Teoria do Desenvolvimento Organizacional surgiu como um
conjunto de ideias a respeito do homem, da organização e do ambiente,
no sentido de proporcionar o crescimento e desenvolvimento das
organizações. No sentido restrito, é um desdobramento prático da
Teoria Comportamental.
Mudanças e Organização
O conceito de Desenvolvimento Organizacional está relacionado aos
conceitos de mudança e de capacidade adaptativa da organização à
mudança. Para a Teoria do Desenvolvimento Organizacional, a
organização é a coordenação de diferentes atividades de contribuintes
individuais com a finalidade de efetuar transações planejadas com o
ambiente.
Cultura Organizacional
As organizações caracterizam-se por culturas organizacionais
próprias e específicas e cada organização tem a sua cultura
organizacional. A cultura organizacional é dinâmica e, dependendo das
condições internas e externas, pode sofrer alterações com o tempo.
Clima Organizacional
O clima organizacional constitui o meio interno, a atmosfera
psicológica característica da organização. Está ligado ao moral e à
satisfação das necessidades dos participantes e pode ser positivo ou
negativo. Envolve fatores estruturais, como o tipo de organização,
tecnologia utilizada, políticas corporativas, metas organizacionais,
regulamentos internos, além de atitudes e comportamento social.
Conceito de mudança e desenvolvimento
Mudança é a transição de uma situação para outra diferente.
Implica em ruptura, transformação e interrupção. O contexto
organizacional é um ambiente dinâmico e, portanto, suscetível à
constante e rápida mudança, o que exige capacidade de adaptação para
que a organização seja perene.
Forças endógenas e exógenas
O processo de mudança organizacional decorre de forças
endógenas (internas) e de forças exógenas (externas). Constituem uma
multiplicidade de variáveis complexas, mutáveis e que as organizações
devem mapear e responder de forma efetiva e rápida, sempre
desenvolvendo a capacidade de se adaptar ao novo contexto gerado
pela mudança.
Características do Desenvolvimento Organizacional
A Teoria do Desenvolvimento Organizacional pressupõe certas
características para as organizações: foco holístico, orientação sistêmica,
o administrador como agente de mudança, ênfase na resolução de
problemas, aprendizagem experiencial, processos grupais e
desenvolvimento de equipes, retroação da informação, orientação
contingencial, desenvolvimento de equipes e enfoque interativo.
Apreciação crítica da Teoria do Desenvolvimento Organizacional
Apesar das contribuições que a Teoria do Desenvolvimento
Organizacional trouxe à Teoria Geral da Administração, vários autores
ponderam que ela foi apenas uma proposta fundamentada na Teoria
Comportamental.
AULA 13 – TEORIA DA CONTINGÊNCIA.
13.1. Teoria da Contingência
13.1.1. Origens da Teoria da Contingência
13.2. O ambiente organizacional
13.2.1. Tipologias de ambientes
13.3. Tecnologia
13.4. Organizações e seus níveis
13.5. Desenho Organizacional
13.6. O homem complexo e o modelo contingencial de motivação
13.7. Clima Organizacional
13.8. Eficiência e eficácia
13.9. Apreciação crítica da Teoria da Contingência
Teoria da Contingência
A Teoria da Contingência enfatiza que não há nada de absoluto, seja
nas organizações ou na teoria administrativa. Tudo é relativo. Tudo
depende da situação. A Teoria da Contingência considera que existe
uma relação funcional entre as condições do ambiente externo
organizacional e as técnicas administrativas necessárias ao alcance dos
objetivos da própria organização. As variáveis ambientais são variáveis
independentes, enquanto as técnicas administrativas são variáveis
dependentes dentro de uma relação funcional.
Origens da Teoria da Contingência
A Teoria da Contingência é também denominada Escola Ambiental e
surgiu a partir dos resultados de várias pesquisas que procuraram
verificar os modelos de estruturas organizacionais mais eficazes em
determinados tipos de empresas.
A Teoria da Contingência considera que a organização deve realizar um
mapeamento ambiental com o objetivo de identificar e compreender a
dinâmica do ambiente organizacional para se estruturar e operar de
acordo com essa dinâmica. Tipologias de ambientes
A Teoria da Contingência considera que o ambiente organizacional
pode ser analisado em dois segmentos: o ambiente geral (ou
macroambiente) e o ambiente tarefa (ou microambiente).
O ambiente geral é o ambiente genérico e comum a todas as
organizações. Tudo que acontece no ambiente geral afeta direta ou
indiretamente todas as organizações nela contidas. É um ambiente
multivariado e complexo. É constituído oportunidades e ameaças
derivadas de fatores tecnológicos, legais, políticos, econômicos,
demográficos, ecológicos e culturais. Representam forças não controláveis
pelas organizações que impactam em sua dinâmica de negócios.
Já o ambiente tarefa é o ambiente mais próximo e imediato de cada
organização. É o setor econômico ou indústria (ou segmento) do
ambiente geral do qual cada organização atua e é constituído de
oportunidades e ameaças derivadas de fatores relacionados com
fornecedores, clientes, concorrentes e entidades reguladoras.
Representam forças relativamente controláveis pelas organizações que
impactam em sua dinâmica de negócios.
Tecnologia
Ao lado do ambiente, a tecnologia constitui outra variável
independente que influencia as características organizacionais. Além do
impacto ambiental, existe o impacto tecnológico sobre as organizações.
As organizações utilizam alguma forma detecnologia para executar
suas operações e realizar suas tarefas. Sob o ponto administrativo, a
tecnologia desenvolve-se nas organizações por meio de conhecimentos
acumulados e desenvolvidos sobre o significado e execução das tarefas
e pelo uso das máquinas e equipamentos (know how), constituindo um
complexo de técnicas usadas na transformação de insumos em
resultados, isto é, produtos e/ou serviços.
O desenvolvimento econômico tecnológico nos diversos campos
costuma ocorrer com extrema rapidez e provocam ?revoluções? na
forma de produzir e operar negócios. Organizações e seus níveis
Para a Teoria da Contingência, não existe uma universalidade dos
princípios de administração e nem uma única e melhor forma de
organizar as organizações. O ambiente impõe desafios às organizações
e, ao se defrontar com esses desafios, elas se configuram
estruturalmente em três níveis organizacionais: estratégico, tático e
operacional.
O nível estratégico corresponde ao nível mais elevado de uma
organização. É composto de diretores, proprietários e acionistas ou
altos executivos. A visão predominante é a de longo prazo, sua
perspectiva está direcionada para o futuro da organização, seus
processos de trabalho são não programados e suas decisões estão
fundamentadas em julgamento.
O nível tático corresponde ao nível intermediário de uma
organização. É composto de gerentes. A visão predominante está
direcionada para o médio prazo, sua perspectiva está direcionada para
uma linha de tempo anual, seus processos de trabalho são
programados e não programados e suas decisões estão fundamentadas
no resultado do exercício fiscal.
O nível operacional corresponde ao nível inferior de uma
organização. É composto de coordenadores e supervisores. A visão
predominante está direcionada para o curto prazo, sua perspectiva está
direcionada para uma linha de tempo mensal (curto prazo), seus
processos de trabalho são programáveis e suas decisões estão
fundamentadas em tarefas. Este nível atua diretamente com as equipes
que executam o trabalho.
Desenho Organizacional
A Teoria da Contingência focaliza o desenho organizacional dentro
de uma abordagem de sistemas abertos. O desenho organizacional
retrata a configuração estrutural da organização e implica o arranjo dos
órgãos dentro da estrutura no sentido de aumentar a eficiência e
eficácia organizacional.
Apreciação crítica das Decorrências da Teoria Comportamental da
Administração
A Teoria Comportamental da Administração incorreu no equívoco
de padronizar as suas proposições, não levando em consideração as
diferenças individuais das pessoas. Representou uma abordagem
descritiva e pouco prescritiva, o que representou uma grande
dificuldade em aplicá-la nas organizações.
Para a Teoria da Contingência, o desenho organizacional constitui
uma das maiores prioridades da administração, pois a função de uma
estrutura organizacional é colaborar para o alcance dos objetivos da
organização como um todo.
O homem complexo e o modelo contingencial de motivação
A concepção contingencial focaliza o "homem complexo": o homem
como um sistema complexo de valores, percepções, características
pessoais e necessidades. Ele opera como um sistema capaz de manter
seu equilíbrio interno diante de demandas feitas pelas forças externas
do ambiente.
Para a Teoria da Contingência, o homem não é somente complexo,
mas variável e contingencial: tem muitas motivações dispostas em
hierarquia sujeita a mudanças em função de seu relacionamento com o
ambiente.
Clima Organizacional
O conceito de clima organizacional representa o quadro mais amplo
da influência ambiental sobre a motivação. O clima organizacional é a
qualidade ou propriedade do ambiente organizacional que é percebida
ou experimentada pelos participantes da organização e que influencia o
seu comportamento e suas atitudes.
Eficiência e eficácia
A Teoria da Contingência trouxe novas colocações a respeito de
eficiência e eficácia. Para seus autores, toda organização deve ser
considerada sob o duplo ponto de vista de eficiência e eficácia,
simultaneamente.
Apreciação crítica da Teoria da Contingência
A Teoria da Contingência representa a mais recente abordagem
integrada e coesa da teoria administrativa. Ela leva em conta todas as
teorias administrativas anteriores dentro do prisma da Teoria de
Sistemas. Mesmo assim, a Teoria da Contingência sofre várias críticas. O
relativismo é uma das críticas ? tudo é relativo e tudo depende. Diante
disso, surge a dúvida: o que fazer?
A Teoria da Contingência parece mais uma filosofia organizacional
do que uma teoria administrativa.
AULA 14 – A PESPECTIVA CONTEMPORÂNEA DO
PENSAMENTO ADMINISTRATIVO.
14.1.A perspectiva contemporânea do Pensamento Administrativo
14.1.1. O que acontece em uma determinada área científica logo
impacta as demais: o paradoxo das ciências
14.1.2. Tudo muda, tudo evolui continuamente, nada é certo e tudo
é relativo: o Darwinismo organizacional, a Teoria dos Quanta, a Teoria
do Caos, a Teoria da Complexidade, o Princípio da Incerteza e a Teoria
da Relatividade
14.1.2.1. O Darwinismo organizacional
14.1.2.2. Teoria dos Quanta
14.1.2.3. Teoria do Caos
14.1.2.4. Teoria da Complexidade
14.1.2.5. Princípio da Incerteza
14.1.2.6. Teoria da Relatividade
A perspectiva contemporânea do Pensamento Administrativo
A teoria das Organizações está atravessando um período de intensa
e profunda revisão e crítica. O problema atual não é mais a mudança -
que é inerente ao contexto global das organizações, mas a sua
velocidade cada vez mais acelerada.
O paradoxo das ciências faz com que as ciências sempre interajam
entre si, principalmente depois da revolução sistêmica e cibernética. O
que acontece em uma determinada área científica logo impacta as
demais.
O Darwinismo organizacional, derivado de pesquisas de Charles
Darwin, naturalista britânico,realizadas no século XIX, revelaram que
não são os mais fortes da espécie os que sobrevivem, nem os mais
inteligentes, mas os que se adaptam melhor às mudanças ambientais.
O pensamento de Darwin, além de atual, é perfeitamente aplicávelao
contexto organizacional contemporâneo - onde o que importa é a
agilidade, o dinamismo, a adaptação às constantes mudanças e o
processo contínuo de aprendizagem, e não o tamanho da organização
em si.
A Teoria dos Quanta, derivada de pesquisas de Max Planck, cientista
alemão, realizadas em 1900, revelaram que a energia é algo
descontínuo e discreto, ou seja, seu crescimento se faz por acréscimos
constantes, tais como um muro feito deblocos que só pode aumentar
segundo múltiplos inteiros de um bloco. Em outras palavras, a energia é
transmitida em pequenos pacotes - os quanta -, e não de modo
contínuo. O pensamento de Planck, além de atual, é perfeitamente
aplicável ao contexto organizacional contemporâneo - onde a mudança
ocorre através de múltiplos elementos ao mesmo tempo, em
contraposição à mudança gradativa. Dessa forma, a organização opera
em um ambientequântico ondeas mudançassão imprevisíveis ? a
empresa que não se adaptar à dinâmica das mudanças não será perene.
A Teoria do Caos, derivada de pesquisas de Edward Lorenz,
matemático americano, realizadas na década de 1960, revelaram que
fenômenos deterministas - que obedecem ao princípio da linearidade
de causa e efeito - constituem uma pequena minoria nos eventos
naturais. Tudo na natureza muda e evolui continuamente. Nada no
universo é passivo ou estável. A noção de equilíbrio constitui um caso
particular e pouco frequente.
Na verdade, não existem mudanças mo universo - o que existe é a
mudança. O estado de equilíbrio, o determinismo e a causalidade linear
são casos muito singulares em um universo primordialmente evolutivo,
onde tudo é fluxo, transformação e mudança.
O pensamento de Lorenz, além de atual, é perfeitamente aplicável
ao contexto organizacional contemporâneo - onde a mudança é a única
coisa que não muda. A ordem, o controle, a estabilidade, a
permanência, a previsibilidade e a regularidade, que eram requisitos
fundamentaispara a Teoria Clássica e para o Modelo Burocrático, não
são a norma no atual contexto dinâmico das organizações.
A Teoria da Complexidade, derivada de pesquisas de Ilya Prigogine,
químico russo naturalizado belga, realizadas em 1977, revelaram que
alguns sistemas, quando levados a condições distantes do equilíbrio - à
beira do caos -, iniciam processos de autoorganização, que são períodos
de instabilidade e de inovação dos quais resultam sistemas mais
complexos e adaptativos. A lógica da ciência da complexidade substitui
o determinismo pelo indeterminismo e a certeza pela incerteza.
O pensamento de Prigogine, além de atual, é perfeitamente aplicável
ao contexto organizacional contemporâneo - onde a incerteza do
ambiente organizacional é a única certa.
O Princípio da Incerteza, derivado de pesquisas de Werner
Heisenberg, cientista alemão, realizadas em 1927, revelaram que não é
possível determinar precisamente, em um mesmo experimento, a
posição e a velocidade de uma partícula, pois a medida de uma dessas
quantidades leva à indeterminação da outra. O pensamento de
Heisenberg, além de atual, é perfeitamente aplicável ao contexto
organizacional contemporâneo - onde a realidade depende do que
escolhemos para medir e das lentes que escolhemos para olhar através
delas.
As organizações existem em um universo subjetivo, onde são
coautoras por meio de suas respectivas escolhas. Arealidade só é
revelada por intermédio de uma construção ativa na qual as
organizações atuam.
A Teoria da Relatividade, derivada de pesquisas de Albert Einstein,
cientista alemão, realizadas em 1905, revelaram que as noções de
tempo e distância são relativas e que a relatividade governa o mundo.
O pensamento de Einstein, além de atual, é perfeitamente aplicável ao
contexto organizacional contemporâneo - onde tudo é relativo,nada é
absolutoe tudo depende.
AULA 15 – A PESPECTIVA CONTEMPORÂNEA DO
PENSAMENTO ADMINISTRATIVO.
15.1. As inovações tecnológicas e os desafios da Nova Economia: a
Quinta Onda e a Era da Informação
15.1.1. A quinta onda
15.1.2. A Era da Informação
15.2. Foco no negócio e o alcance de elevados padrões organizacionais:
a Excelência Empresarial, a qualidade e a melhoria contínua
15.2.1. A Excelência Empresarial
15.2.2. A Gestão pela Qualidade
15.2.3. A melhoria contínua
15.3. Reconstrução total da organização: a Reengenharia
15.4. As melhores práticas do mercado: Benchmarking
As inovações tecnológicas e os desafios da Nova Economia: a
Quinta Onda e a Era da Informação
A quinta onda, derivada de estudos de Joseph Alois Schumpeter,
economista austríaco,considerado um dos mais importantes
economistas da primeira metade do século XX, consideram queas
inovações tecnológicas são omotor do desenvolvimento capitalista.
Para Schumpeter, o ritmo da inovação cresce em sucessivas ondas,
onde as mudanças e transformações passam a ser gradativamente mais
rápidas e intensas. O pensamento de Schumpeter, além de atual, é
perfeitamente aplicável ao contexto organizacional contemporâneo -
onde a economia saudável é aquela que rompe oequilíbrio por meio da
inovação tecnológica.
A Era da Informação surgiu em 1989 com estudos de Tim-Berners
Lee, físico nuclear inglês, que criou um programa que permitia que
textos e figuras fossem transferidos e captados por qualquer
computador ligado à rede: o hipertexto. A partir de então, a Internet
passou a ser uma nova forma de comunicação que criou possibilidades
de um trânsito intenso e rápido de informações. A Era da Informação
fez surgir a Nova Economia: uma economia baseada em conhecimento,
integração, convergência, inovação, imediatismo e globalização.
Foco no negócio e o alcance de elevados padrões organizacionais: a
Excelência Empresarial, a qualidade e a melhoria contínua
O conceito de Excelência Empresarial surgiu de pesquisas de Peters
e Waterman,consultores americanos atuantes na McKinsey & Co.,
realizadas em 1982, que revelaram oito características de organizações
excelentes: propensão à ação; proximidade do cliente; autonomia e
espírito empreendedor; produtividade por meio das pessoas;
orientação para valores; focalização no negócio; estrutura
organizacional simples staff enxuto; e controle simultaneamente
rigoroso e frouxo.
A gestão pela qualidade é um conceito de controle que proporciona
às pessoas de uma organização a responsabilidade pelo alcance de
elevados padrões de conformidade. O modelo de gestão pela qualidade
envolve a aplicação de dez fatores gerenciais dentro de uma
organização: satisfação do cliente; delegação; gerência; melhoria
contínua; desenvolvimento das pessoas;
disseminação de informações; não aceitação de erros; constância de
propósitos; garantia de qualidade; e gerência de processos. A
Qualidade é uma filosofia que deve ser aplicada a todas as áreas e
níveis da organização e deve começar a partir do topo da gestão.
A melhoria contínua é uma filosofia de mudança organizacional
suave e contínua centrada nas atividades e nos grupos de pessoas. Tem
como objetivo melhorar a qualidade de produtos e serviços por meio
da intensiva colaboração e participação das pessoas no processo de
gestão e de produção. A filosofia da melhoria contínua deriva da
filosofia do Kaizen (do termo em japonês, mudar para melhor), que tem
como objetivo o aprimoramento contínuo e gradual da organização
como um todo através do comprometimento das pessoas com a
melhoria contínua.
A Reengenharia foi uma reação ao abismo existente entre as
mudanças ambientais cada vez mais intensas e rápidas e a inabilidade
das organizações ajustarem-se a essas mudanças. A proposta da
Reengenharia é fazer uma nova engenharia da estrutura organizacional -
uma reconstrução total e não uma reforma da estrutura organizacional.
Benchmarking é um processo contínuo de avaliar produtos, serviços
e práticas dos concorrentes para avaliar as melhores práticas e aplicar o
que foi percebido como valor agregado ao aprimoramento da própria
organização. Benchmarking procura desenvolver a habilidade dos
administradores de visualizar no mercado as melhores práticas das
empresas concorrentes e comparar com as práticas vigentes na própria
organização para avaliar oportunidades de mudanças.
AULA 16 – AS TENDÊNCIAS DO PENSAMENTO
ADMINISTRATIVO.
16.1. A nova lógica das Organizações: infoestrutura, negócios
sustentáveis e Governança Corporativa
16.1.1. Infoestrutura
16.1.2. Negócios sustentáveis
16.1.3. Governança Corporativa
16.2. O novo capital: o capital intelectual e a Gestão do Conhecimento
16.3. A virtualização dos negócios, o compartilhamento e o foco nas
atividades centrais do negócio: a Gestão por Projetos, as Organizações
Virtuais e as Organizações Modulares
16.3.1. Gestão por Projetos
16.3.2. As Organizações Virtuais
16.3.3. As Organizações Modulares
16.4. O pensamento sistêmico: a Quinta Disciplina
16.5. Ampliando o conceito de Administração: a importância
do empreendedorismo
A nova lógica das Organizações: infoestrutura, negócios sustentáveis
e Governança Corporativa.
A velocidade das mudanças e os desafios do mundo globalizado
estão conduzindo a um sentido de emergência quanto à adaptabilidade
das organizações como condição para que sobrevivam no novo
ambiente de negócios. Essa nova lógica das organizações promove
tendências organizacionais no mundo contemporâneo caracterizadas
por uma infoestrutura (arquitetura organizacional interligada por meio
da Tecnologia da Informação); cadeias de comando mais curtas; menos
unidade de comando; amplitudes de controle mais amplas; maior
participação e empowerment; staff como consultor, e não como
executor; ênfase nas equipes de trabalho; a organização como um
sistema de unidades de negócios interdependentes;
abrandamento dos controles externos às pessoas (regras sendo
substituídas por valores); foco no negócio essencial (core business); e
consolidação da economia do conhecimento.
Negócios sustentáveis envolvem produzir hoje considerando o
amanhã. É um conceito sistêmico relacionado com a continuidade e
com a preservaçãodos aspectos econômicos, sociais e ambientais. A
organização é sustentável quando olha para si mesma, para a
comunidade e para o meio ambiente com o objetivo de longevidade
com lucratividade e, ao mesmo tempo, contribuir eficazmente para a
melhor utilização e conservação dos recursos naturais e com o bem-
estar dos colaboradores e consumidores.
A Reengenharia foi uma reação ao abismo existente entre as
mudanças ambientais cada vez mais intensas e rápidas e a inabilidade
das organizações ajustarem-se a essas mudanças. A proposta da
Reengenharia é fazer uma nova engenharia da estrutura organizacional -
uma reconstrução total e não uma reforma da estrutura organizacional.
Benchmarking é um processo contínuo de avaliar produtos, serviços
e práticas dos concorrentes para avaliar as melhores práticas e aplicar o
que foi percebido como valor agregado ao aprimoramento da própria
organização. Benchmarking procura desenvolver a habilidade dos
administradores de visualizar no mercado as melhores práticas das
empresas concorrentes e comparar com as práticas vigentes na própria
organização para avaliar oportunidades de mudanças.
Já a Governança Corporativa é resultado de uma sociedade que está
cada vez mais exigindo mecanismos e procedimentos de transparência na
prestação de contas dos resultados das ações administrativas das
organizações. Proprietários, acionistas, investidores e demais stakeholders
(públicos estratégicos interessados no negócio) querem saber como os
administradores estão agindo na organização em função de seus variados
interesses e como avaliar seu desempenho e resultados.
Assim, a governabilidade é a capacidade de stakeholders monitorarem
a avaliarem seus investimentos e interesses em suas organizações. A
governança corporativa é a resposta para essa questão. A governança
corporativa constitui um componente supraorganzacional que envolve a
estrutura organizacional e é composta de um Conselho de Administração,
um Conselho Fiscal e Auditoria Externa.
O presidente da organização deve prestar contas ao Conselho de
Administração com o máximo de transparência possível.
O novo capital: o capital intelectual e a Gestão do Conhecimento Na
Era da Informação, o ativo mais importante deixou de ser o capital
financeiro para ser o capital intelectual, baseado em conhecimento. O
conhecimento conduz a novas formas de trabalho e de comunicação, a
novas estruturas, novas tecnologias e a novas formas de interação
humana. É um ativo intangível que conduz à criação e ao
desenvolvimento de ativos tangíveis.
A virtualização dos negócios, o compartilhamento e o foco nas
atividades centrais do negócio: a Gestão por Projetos, as Organizações
Virtuais e as Organizações Modulares A projetização dos negócios e dos
processos produtivos é uma forma de introduzir inovações e propostas
contínuas de novos contextos organizacionais.
Já a Governança Corporativa é resultado de uma sociedade que está
cada vez mais exigindo mecanismos e procedimentos de transparência na
prestação de contas dos resultados das ações administrativas das
organizações. Proprietários, acionistas, investidores e demais stakeholders
(públicos estratégicos interessados no negócio) querem saber como os
administradores estão agindo na organização em função de seus variados
interesses e como avaliar seu desempenho e resultados.
Assim, a governabilidade é a capacidade de stakeholders monitorarem
a avaliarem seus investimentos e interesses em suas organizações. A
governança corporativa é a resposta para essa questão. A governança
corporativa constitui um componente supraorganzacional que envolve a
estrutura organizacional e é composta de um Conselho de Administração,
um Conselho Fiscal e Auditoria Externa.
O novo capital: o capital intelectual e a Gestão do Conhecimento
Na Era da Informação, o ativo mais importante deixou de ser o
capital financeiro para ser o capital intelectual, baseado em
conhecimento. O conhecimento conduz a novas formas de trabalho e
de comunicação, a novas estruturas, novas tecnologias e a novas
formas de interação humana. É um ativo intangível que conduz à
criação e ao desenvolvimento de ativos tangíveis.
A virtualização dos negócios, o compartilhamento e o foco nas
atividades centrais do negócio: a Gestão por Projetos, as Organizações
Virtuais e as Organizações Modulares
A projetização dos negócios e dos processos produtivos é uma
forma de introduzir inovações e propostas contínuas de novos
contextos organizacionais.
Como consequência da projetização dos negócios e dos processos
produtivos, as organizações estão promovendo novos horizontes para
que as comunidades virtuais se instalem e sejam bem-sucedidas.
As Organizações Modulares é um conceito que evoluiu tanto da
projetização dos negócios quanto das organizações virtuais. As
Organizações Modulares focam em determinadas atividades de negócio
e são uma forma de terceirizar todas as atividades que não sejam
estratégicas e essenciais de um determinado negócio.

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