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Estudo dirigido - Músculo Liso

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Universidade Federal da Bahia – UFBA 
 Fisiologia IIIA – Odontologia 
 Rodrigo C. Luedy 
 
1) Caracterize os tipos de músculos liso existentes. 
O músculo liso pode ser classificado em dois tipos unitário e multiunitário. 
Essa classificação vai depender do acoplamento elétrico existente entre as 
células. 
 1. Músculo liso unitário: possui funções comunicantes que unem as diversas 
células do órgão em que estão presentes. Sendo assim, todas as células irão 
trabalhar juntas e de forma única. Se uma célula se contrai todas as outras se 
contraem junto. O músculo liso unitário pode ser encontrado nas paredes do 
trato gastrointestinal, ductos biliares, útero, ureter, trompas e vasos. 
 2. Musculo liso multiunitário: Já nesse tipo de músculo liso, cada uma das 
células pode trabalhar de forma independente. Seu acoplamento pode ser 
pequeno ou nulo e seu controle é exercido por sinais nervosos. Íris do olho, 
músculos piloeretores e ductos deferentes são exemplos de onde podemos 
encontrar o músculo liso multiunitário. 
 
 
 
2) Quais as diferenças estruturais dos músculo liso e esquelético? 
 
Diferente do músculo esquelético e cardíaco o músculo liso não possui 
estriações. Essas estriações presentes nos músculos esquelético e cardíaco 
estão dispostas em bandas nos sarcômeros, que apresentam filamentos 
grossos e finos (miosina e actina respectivamente). Já na musculatura Lisa 
esses filamentos não se organizam da mesma maneira (apresentam uma 
rede dentro das células) e, por isso, não apresentam estriações. 
 
 
 
 
 
 Universidade Federal da Bahia – UFBA 
 Fisiologia IIIA – Odontologia 
 Rodrigo C. Luedy 
 
 
 
 
3) Diferencie a contração muscular dos músculos liso e esquelético 
com relação ao íons cálcio, ATP e ciclo de ponte cruzada (inclusive 
mecanismo de trava/trinco) 
 
O músculo liso não possui troponina, como no músculo esquelético. No 
lugar dela, existe outra proteína regulatória, chamada calmodulina. 
Quando ligada aos íons cálcio, ela reage diferente da troponina no 
processo de contração muscular, ativando então as pontes cruzadas de 
miosina. Sendo assim, a contração do músculo liso se baseia na miosina 
presente, diferente do músculo esquelético, que se baseia na actina (cada 
vez que ativa uma miosina cinase há gasto de um ATP). Diferente do 
músculo esquelético, o músculo liso depende de pouca energia no 
processo de contração, pois a cabeça de miosina tem baixa afinidade na 
ponte de ATP. Quando o músculo liso desenvolve uma contração 
completa, seu grau de ativação é reduzido comparado aos níveis iniciais, 
mas ainda assim o músculo consegue manter sua força de contração total 
e essa formação é chamada de "mecanismo de trava". Esse mecanismo 
mantém a contração tônica no músculo liso prolongada por horas 
utilizando pouca energia. 
 
4) Como se dá o fim da contração muscular? 
 
Ao caírem os níveis do íon cálcio abaixo do crítico impedindo a formação 
do complexo Calcio-calmodulina vai se dando o fim da contração muscular 
Lisa. Esse processo ocorre de diversos modos, podendo ser por 
HIPERPOLARIZAÇÃO (fechando os canais de íon cálcio de voltagem 
dependente), inibição direta dos canais de cálcio por ligantes, redução da 
liberação do íon cálcio pelo retículo sarcoplasmático ou o aumento da 
atividade de cálcio ATPase no retículo sarcoplasmático. Além disso, a 
ativação da miosina fosfatase desfosforila a cadeia leve regulatória 
inibindo sua ATPase, o ciclo para e a contração termina. 
 
 
 
 Universidade Federal da Bahia – UFBA 
 Fisiologia IIIA – Odontologia 
 Rodrigo C. Luedy 
 
 
 
 
5) Qual a característica dos botões terminais das fibras nervosas 
autonômicas? 
O botão terminal é uma estrutura do axónio que se forma quando a ponta do 
axónio pré-sináptico se justapõe ao axônio pós-sináptico. Isso ocorre quando 
está acontecendo a transmissão sináptica e é através desse botão que os 
neurônios se comunicam entre si. 
 
 
 
6) Quais as formas de excitação nos diferentes tipos de músculo 
liso? 
A acetilcolina e a norepinefrina são substâncias transmissoras secretados 
pelos nervos autonômicos, nervos esses que envolvem o músculo liso. 
Essas substâncias podem ter ação tanto excitatória quanto inibitória no 
músculo, dependendo do órgão em que elas estejam presentes. Quando a 
acetilcolina excita uma fibra muscular, consequentemente a norepinefrina 
inibe. O inverso também é verdadeiro, quando a norepinefrina exerce o 
papel excitatório na fibra, acetilcolina torna-se inibitória. 
 
 
 
 
7) O que são junções neuromusculares difusas e junções de contato? 
Onde elas estão presentes? 
1. Junções difusas: funções neuromusculares do tipo de forças são locais 
onde há liberação de substâncias transmissoras dentro da Matriz que 
recebe o músculo liso, e seguem para célula (normalmente encontrada no 
músculo unitário) 
 2. Junções de contato: tem função similar a junções do músculo estriado 
esquelético, permitindo a transmissão do impulso nervoso de uma célula 
para outra. Elas se posicionam diretamente na membrana da fibra 
muscular (normalmente encontrada no musculo multiunitário) 
 
 Universidade Federal da Bahia – UFBA 
 Fisiologia IIIA – Odontologia 
 Rodrigo C. Luedy 
 
 
8) Explique os tipos de potencial de ação do músculo liso (em ponta 
e em platô) e o fluxo iônico; e o que são ondas marcapasso do 
músculo liso unitário? 
1. Músculo unitário: 
 Potencial em espícula: são potenciais de ação que podem ser guiados 
por estímulos elétricos, estiramento, ação de hormônios e substâncias 
transmissoras ou ainda de forma espontânea pela fibra muscular. Eles 
ocorrem automaticamente quando o potencial de repouso da 
membrana do músculo liso se torna mais positivo que o padrão de 
repouso. Potencial de ação com platôs: Seu início se dá similar ao 
Potencial em espícula, no entanto, sua repolarização é atrasada por 
centenas de MS e esse platô que é responsável pela prolongação do 
período de contração no ureter útero e músculo vascular. 
2. Musculo multiunitario: as fibras não chegam a sofrer potencial de ação 
Ondas Marcapasso do Músculo Liso Unitário 
As ondas marcapasso são os potenciais de ondas lentas que podem gerar potencial 
de ação. São oscilações lentas do potencial de membrana. Essas ondas podem ser 
formadas através das oscilações na atividade da atividade da bomba de sódio ou 
pela condutância dos canais iônicos que podem aumentar ou diminuir ritcamente. 
As ondas lentas são de extrema importância, pois depois de formado o potencial 
de ação, ele é espalhado por toda a massa muscular gerando a contração.

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