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Controle e Poluição do Ar - Gabarito

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Gabarito das Autoatividades
CONTROLE E POLUIÇÃO DO AR
 (GESTÃO AMBIENTAL)
2011/1 
Módulo II
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GABARITO DAS AUTOATIVIDADES DE 
CONTROLE E POLUIÇÃO DO AR
UNIDADE 1
TÓPICO 1 
Questão Única – Para você fixar sobre a importância da fotossíntese, pesquise 
na internet a interferência da exploração das florestas na concentração do 
dióxido de carbono.
R.: Caro(a) Professor(a)-Tutor(a) Externo(a), aproveite as pesquisas realiza-
das para proporcionar um momento de socialização.
TÓPICO 1
1 Descreva a composição da atmosfera. Escolha dois constituintes da at-
mosfera e fale acerca da sua importância. 
R.: Atualmente, a maior parte da massa atmosférica é constituída de um 
reduzido número de elementos, embora exista um grande número de cons-
tituintes ocupando um volume muito pequeno. Há um grupo de gases com 
concentrações aproximadamente constantes, denominados de gases per-
manentes ou não variáveis. Os demais, que não apresentam concentração 
fixa, são chamados de gases variáveis.
O vapor d’água é a matéria-prima na formação das nuvens, mas também 
veículo para o transporte de calor na atmosfera. Além disso, o vapor d'água 
também tem grande capacidade de absorver tanto a radiação emitida pelo Pla-
neta (em ondas longas), como também atuar como agente termorregulador.O 
CO2, embora presente em pequenas proporções,desempenha papel termor-
regulador, sendo um eficiente absorvedor de radiação de ondas longas. O 
ozônio (O3) está pouco presente na atmosfera e possui uma distribuição não 
uniforme, concentrando-se entre dez e cinquenta quilômetros. A presença do 
O3 é vital, devido à sua capacidade de absorção de raios ultravioleta, emitidos 
pelo Sol, na reação de fotodissociação. Na ausência da camada de ozônio, 
a radiação ultravioleta seria letal para a vida. Aerossóis são gotas e cristais 
de água congelada, sendo visíveis em forma de nuvens. Eles participam de 
processos meteorológicos importantes, tais como: núcleos de condensação 
do vapor d'água, sendo essenciais para a formação de nevoeiros, nuvens e 
precipitação; podem absorver ou refletir a radiação solar incidente, influen-
ciando a temperatura. 
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2 Explique as seguintes camadas da atmosfera: troposfera, estratosfera, 
mesosfera e termosfera. Em qual camada ocorrem os fenômenos que de-
terminam o tempo? 
R.: a) Troposfera: é a camada que se encontra em contato com a superfície 
da Terra. Atinge cerca de 12 km sobre as regiões equatoriais e 7 a 8 km nos 
polos. A temperatura do ar decresce aproximadamente 6,5 ºC a cada 1.000 
metros de altura. Já o aquecimento ocorre principalmente pela absorção de 
radiação de ondas longas, emitidas pela superfície terrestre, a qual, por sua 
vez, se aquece pela absorção da radiação solar. Por esta razão, a superfície 
do solo é considerada como fonte de calor para a troposfera. Nesta camada, 
em geral à noite, observa-se o fenômeno denominado inversão térmica. 
Uma característica importante da troposfera é que nela ocorre o conjunto de 
fenômenos que determinam o tempo, já que nela se encontram praticamen-
te todo o vapor de água do ar, os núcleos de condensação, assim como as 
maiores variações de sua temperatura. Estes contrastes de temperatura são, 
precisamente, os que permitem e determinam o funcionamento da máquina 
térmica que a atmosfera constitui.
b) Estratosfera: o limite superior encontra-se a aproximadamente 60 km de 
altitude, a temperatura cresce, atingindo, no topo, valores máximos próximos 
de 0 ºC. A característica térmica desta camada consiste numa temperatura 
do ar quase constante.
c) Mesosfera: esta camada é aquecida por baixo, ou seja, pela camada de 
ozônio. A temperatura decresce a uma taxa de 3,5 ºC por quilômetro, atin-
gindo, no topo da camada, 100 km de altitude, o valor mais baixo de toda a 
atmosfera, em média, 90 ºC negativos. A presença de moléculas torna-se 
cada vez mais rara, sendo que o vapor da água e o CO2 praticamente não 
existem mais a partir dos 60 km, aproximadamente. 
d) Termosfera: a partir de 90 km de latitude, a termosfera estende-se por 
centenas de quilômetros em direção ao espaço, sendo seu limite superior 
considerado como o topo da atmosfera, a 1.000 km. A temperatura aumenta 
sem interrupção, até atingir 500 ºC, a cerca de 500 km de altitude. É formada 
por moléculas soltas, cuja concentração vai diminuindo progressivamente, 
até se converter no espaço interestelar. 
3 Explique a importância do vapor d’água e do dióxido de carbono.
R.: O vapor d’água é uma matéria-prima na formação das nuvens, mas atua 
também como veículo para o transporte de calor na atmosfera. Além disso, 
o vapor d'água também tem grande capacidade de absorver a radiação 
emitida pelo Planeta (em ondas longas). Sendo a água a única substância 
que pode existir nos três estados (sólido, líquido e gasoso), sob condições 
ideais de temperatura e pressão, suas mudanças de estado absorvem ou 
liberam calor latente.
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Desta maneira, o calor absorvido em uma região é transportado por correntes 
de ar para outras áreas e emitido. O calor latente emitido, por sua vez, fornece 
a energia que alimenta tempestades ou modifica a circulação atmosférica. O 
vapor da água pode, ainda, atuar como agente termorregulador.
O CO2, embora presente em pequenas proporções, desempenha também 
um papel termorregulador, sendo um eficiente absorvedor de radiação de 
ondas longas. Sua ação influencia de modo direto o fluxo de energia através 
da atmosfera, fazendo com que a camada inferior da atmosfera retenha o 
calor, tornando a Terra própria à vida. Além disso, o CO2 é um gás essencial 
à realização da fotossíntese. 
4 Discorra acerca da formação do ozônio como constituinte da atmosfera.
R.: As moléculas de O2 são dissociadas em átomos de oxigênio após absor-
verem a radiação solar de ondas curtas. O ozônio é formado quando 
um átomo de oxigênio se choca com uma molécula de oxigênio em presença 
de uma terceira molécula (M) que permite a reação, mas que não é consumida 
no processo {O2+O+M=O3+M}. 
A concentração do ozônio nesta camada deve-se, provavelmente, a dois 
fatores: primeiro, a disponibilidade de energia ultravioleta, segundo, a den-
sidade da atmosfera, que é suficiente para permitir as colisões necessárias 
entre oxigênio molecular e oxigênio atômico.
5 Explique a seguinte afirmação: “A fotossíntese desempenha um papel 
importante na purificação do ar, pois retira o gás carbônico e, ao final, libera 
o oxigênio para a atmosfera”.
R.: Em virtude das espécies vegetais serem capazes de realizar a fotossín-
tese, sob a ação da energia da radiação solar, forma-se o hidrato de carbono 
(açúcar e celulose), proveniente da combinação do gás carbônico com a água 
presente na atmosfera. 
Esse processo libera oxigênio. Deste modo, acredita-se que o oxigênio pre-
sente na atmosfera foi originado pela fotossíntese realizada pelos vegetais.
Quando vivas, as plantas realizam a fotossíntese, produzindo e liberando o 
oxigênio, ao mesmo tempo em que formam a matéria orgânica e consomem o 
gás carbônico. Portanto, são importantes no processo de purificação do ar.
TÓPICO 2 
Questão Única – Para fixar o conhecimento, que tal uma questão desafio?
Reflita se é correto tratar a poluição atmosférica como algo vinculado apenas 
ao aumento na densidade populacional.
R.: Caro(a) Professor(a)-Tutor(a) Externo(a), essa questão é de cunho sub-
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jetivo e reflexivo. Aproveite a oportunidade para realizar um momento de 
socialização e reflexão em grupo.
TÓPICO 2
Questão Única - Você consegue distinguir a diferença entre a poluição at-
mosférica natural da poluição causada pelo homem?
R.: Os poluentes do ar originam-se principalmenteda combustão incompleta 
de combustíveis fósseis, podendo ter origem natural ou antropogênica. A 
poluição do ar pode ser causada por vaporização (a mudança do líquido 
para o estado gasoso), por atrito (operações de redução de tamanhos tais 
como moagem, corte, perfuração), por combustão de materiais residuais e 
por reações químicas na atmosfera, envolvendo poluentes primários e dan-
do como formação os poluentes secundários, provenientes tanto de fontes 
naturais quanto de fontes antropogênicas.
● Naturais: o processo de poluição natural é proveniente de atividades vulcâ-
nicas, de polinização ou de incêndios naturais. São considerados poluentes 
naturais os polens e esporos vegetais, as bactérias, a poeira do chão, o sal 
marinho, os gases e o material sólido resultante da erupção vulcânica e a 
fumaça de queima de florestas.
● Antropogênicas: as principais categorias de fontes de poluição do ar feitas 
pelo homem são: transporte, combustão, fontes estacionárias, processos 
industriais e resíduos sólidos. Estas fontes são classificadas como fontes 
móveis e estacionárias.
TÓPICO 2 
Questão Única – Faça uma pesquisa na internet sobre a geração de energia 
através de usinas hidrelétricas. Com isso, você vai perceber que as usinas 
representam uma das fontes geradoras de energia menos poluentes. Mas, 
elas possuem um conjunto de efeitos negativos sobre o meio ambiente. Defina 
através de sua pesquisa quais são eles.
R.: Caro(a) Professor(a)-Tutor(a) Externo(a), aproveite as pesquisas realiza-
das para proporcionar um momento de socialização.
TÓPICO 2 
1 Descreva as fontes fixas e móveis de poluição, estabelecendo comparações 
entre ambas.
R.: Fontes fixas - As indústrias possuem o maior potencial poluidor. No entan-
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to, devemos ainda destacar a crescente demanda por usinas termoelétricas, 
utilizadores de carvão ou óleo combustível e incineradores de resíduos, que 
também se destacam por seu elevado potencial poluidor.
Fontes móveis - Os veículos automotores, juntamente com os trens, avi-
ões e embarcações marítimas, constituem as chamadas fontes móveis de 
poluição do ar. Os veículos se destacam como as principais fontes e podem 
ser divididos em leves, utilizando gasolina ou álcool como combustível, ou 
pesados, utilizando, geralmente, o óleo diesel. 
O principal ponto em comum entre as duas fontes é a utilização de combus-
tíveis fósseis. 
2 Explique o significado de qualidade do ar e dê os parâmetros utilizados 
para caracterizá-la. 
R.: Este termo é usado, normalmente, para expressar o grau de poluição no 
ar que respiramos. Essa qualidade está relacionada à mistura de substâncias 
químicas lançadas no ar ou resultantes de reações químicas que ocorrem na 
atmosfera, alterando sua constituição natural. 
Estas substâncias poluentes podem ter diferentes efeitos sobre a qualidade 
do ar, dependendo da sua composição química, da concentração e das con-
dições meteorológicas a que estão expostas.
Os parâmetros utilizados para caracterizar a qualidade do ar são três: 
1) a concentração total dos poluentes, que está relacionada com os efeitos 
à saúde humana; 2) a influência do tamanho das partículas na visibilidade; 
e 3) a composição química expressa em termos de massa das espécies por 
unidade de volume do ar. Estas quantidades fornecem informações úteis para 
estimar os efeitos da poluição particulada sobre o homem.
3 Cite os principais poluentes do ar.
R.: Particulados e gases.
4 Estabeleça diferenças e semelhanças entre as fontes de poluição naturais, 
antropogênicas e energéticas. 
R.: Naturais: o processo de poluição natural é proveniente de atividades 
vulcânicas, de polinização ou de incêndios naturais. 
Antropogênicas: as principais categorias de fontes de poluição do ar feitas 
pelo homem são: transporte, combustão e fontes estacionárias, processos 
industriais e resíduos sólidos. Esta fonte se diferencia das demais por apre-
sentar fontes móveis e estacionárias. 
Energia: a produção de energia através de combustíveis fósseis é a princi-
pal fonte de poluição do ar. Essa fonte de energia é diferente da natural por 
utilizar combustível fóssil, mas é semelhante à antropogênica. 
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5 Cite os problemas ambientais resultantes da poluição do ar.
R.: Névoa densa, Chuva ácida, Destruição da camada de ozônio, Efeito 
estufa.
6 Descreva a formação e as causas da chuva ácida, bem como a maneira 
como ela danifica o meio ambiente.
R.: As fontes primárias de deposição ácida são os óxidos sulfúricos e nitro-
genados lançados pelas usinas de força e fundição de minerais, caldeiras 
industriais e veículos motorizados, que queimam combustíveis fósseis. Óxidos 
sulfúricos e nitrogenados combinam com a umidade atmosférica e retornam à 
Terra como ácidos sulfúricos e nítricos. Os efeitos da acidificação podem ser 
vistos em todos os ecossistemas. A deposição ácida danifica as superfícies 
das folhas, impedindo que algumas espécies de árvores retenham água. A 
água acidificada pode retirar certos minerais das folhas e dos solos, como 
cálcio, magnésio e potássio, destituindo os nutrientes vitais das plantas. 
Os ácidos também lançam alumínio no solo, o que pode danificar as raízes 
das árvores, bloquear a absorção de nutrientes e prejudicar o transporte da 
água, tornando as árvores mais susceptíveis à seca, a insetos e outras fontes 
de desgastes. A deposição ácida e os lançamentos ácido-catalisadores de 
metais tóxicos, como o alumínio, podem entrar em rios e lagos, contaminando 
os peixes e ameaçando os recursos hídricos. 
A chuva ácida ou a precipitação ácida tem recentemente recebido muita 
atenção devido ao impacto ecológico severo que pode causar em áreas 
bastante extensas. 
Em decorrência da combustão de enorme quantidade de combustíveis fósseis 
no Brasil, são descarregadas anualmente na atmosfera milhões de toneladas 
de compostos de enxofre e óxido de nitrogênio.
7 Apresente os efeitos da poluição do ar sobre a saúde humana. 
R.: O sistema respiratório é, provavelmente, o sistema humano mais afetado 
pela poluição do ar. A cília do nariz e das superfícies internas que levam até 
os pulmões podem coletar o material particulado grosseiro. 
Entretanto, as partículas menores e os gases são capazes de entrar nos 
pulmões. A poluição pode causar o aumento do volume dos alvéolos pulmo-
nares, dificultando a respiração. 
Os poluentes do ar podem causar ataques de asma, agravar a bronquite crô-
nica como o enfisema pulmonar. Alguns poluentes do ar têm sido identificados 
como substâncias capazes de causar câncer por causa dos hidrocarbonetos 
aromáticos (benzeno e benzopireno). No câncer do pulmão, existe um cres-
cimento anormal de células, originando a membrana mucosa do brônquio. 
Existe uma associação próxima entre o sistema respiratório e circulatório. 
Se o sistema respiratório é afetado por uma doença, não podendo trocar os 
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gases no sangue completamente, o coração precisa bombear uma quantidade 
de sangue suficiente para repor as perdas de oxigênio. 
Como resultado, o coração e os vasos sanguíneos estarão sob estresse e 
poderão surgir algumas mudanças como aumento do tamanho do coração. 
Porque o monóxido de carbono pode reduzir o conteúdo de oxigênio no san-
gue, este poluente pode exigir uma carga maior para pessoas com anemia 
ou doenças cardiorrespiratórias.
Os poluentes do ar podem ter outros efeitos, que incluem ardimento e lacri-
mejamento dos olhos, visão embaçada, tontura, dor de cabeça, irritação na 
garganta, espirros alérgicos e tosse e diminuição de desempenho corporal. 
Os poluentes naturais que causam efeitos sobre a saúde humana são os 
aeroalérgicos. 
8 Defina o efeito estufa e liste os poluentes que contribuem para que ele 
ocorra.
R.: Os gases que constituem a atmosferapermitem a passagem da radiação 
solar e absorvem grande parte do calor emitido pela superfície aquecida da 
Terra. Este processo é conhecido como efeito estufa. 
Atualmente, crescem as evidências de que as emissões de dióxido de carbono 
e de outros gases estão acumulando na atmosfera. Tais gases permitem que 
a luz do sol penetre na superfície do planeta, mas bloqueiam a radiação do 
calor e o impedem de voltar ao espaço. Esse “efeito estufa" está começando 
a elevar a média global de temperatura. 
O dióxido de carbono é o “gás estufa” mais importante, respondendo por 
cerca de metade dos atuais acréscimos desse efeito.
Quando se alerta para riscos relacionados com o efeito estufa, o que está 
em foco é a sua possível intensificação, causada pela ação do homem, bem 
como as consequências dessa intensificação para o clima da Terra. 
A hipótese da intensificação do fenômeno é muito simples: quanto maior for 
a concentração de gases, maior será o aprisionamento do calor e, conse-
quentemente, mais alta a temperatura média do globo terrestre.
TÓPICO 3 
1 Estabeleça relações entre a poluição do ar e as condições do tempo.
R.: As condições do tempo podem interferir significativamente no transporte 
e na dispersão atmosférica dos poluentes, através da velocidade e direção 
do vento, da umidade relativa e da temperatura do ar, da incidência de luz 
solar, da precipitação e da presença ou ausência de nuvens e neblina. Outros 
fatores climáticos e topográficos podem ainda ser analisados. Existem alguns 
formatos de topografia que podem ter um efeito variável na poluição do ar. O 
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topo das montanhas, geralmente, tem melhores condições de vento, e nos 
locais próximos do mar, geralmente, formam-se as brisas marítimas. 
Os ventos fortes no topo das montanhas produzem condições que disper-
sam os poluentes, enquanto a natureza complexa da brisa marinha pode até 
resultar em um aumento na concentração dos poluentes. 
2 Defina o que é inversão térmica.
R.: Os efeitos dos gases poluentes são agravados quando ocorre o fenômeno 
chamado inversão térmica. É sabido que o ar quente é mais leve do que o 
ar frio, e tende a subir, enquanto o ar frio tende a descer. Porém, condições 
climáticas desfavoráveis podem inverter esse movimento do ar. No inverno, 
principalmente, o ar não se aquece e não sobe, impedindo o movimento 
das correntes de ar verticais que ajudam a dissipar as fumaças e os gases 
poluentes. Assim, os gases poluentes ficam presos nas camadas baixas da 
atmosfera.
Os poluentes aumentam quando ocorre uma inversão térmica. Normalmente, 
a temperatura do ar decresce com o aumento da altitude. Entretanto, durante 
uma inversão térmica, a temperatura do ar aumenta com a altitude. Os po-
luentes emitidos em condições normais são mais quentes e menos densos 
que o ar em sua volta. 
Como resultado, eles sobem e são dispersados. Em uma situação de inver-
são, os poluentes sobem somente até o ponto em que encontram um ar mais 
quente do que eles. Quando essa camada de ar quente está numa baixa 
altitude, os poluentes se concentram próximos do nível do solo, porque não 
podem penetrar na camada de ar quente.
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UNIDADE 2
TÓPICO 1 
1 Relacione mudança climática com o equilíbrio dinâmico do planeta.
R.: Conforme a Convenção das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima 
(1992), entende-se por mudanças climáticas as alterações no clima, que 
possam ser direta ou indiretamente atribuídas a alguma atividade humana, 
modificando a composição da atmosfera terrestre e que provoquem uma 
variabilidade climática quando comparada com longos períodos.
O equilíbrio dinâmico pode ser definido como aquele que não é um sistema 
estático, onde uma determinada atividade é neutralizada ou compensada 
por uma atividade oposta. 
Dessa forma, através da atividade humana e de condições naturais, estamos 
alterando de maneira o equilíbrio, pois não está ocorrendo a compensação 
de atividades. 
2 Descreva o clima do presente através da análise da Figura 12.
R.: A década de 1990 foi apontada pelos cientistas como a mais quente 
do século XX, considerando como primeiras medições aquelas que foram 
realizadas no final do século XIX. Este fato se explica devido ao aumento no 
uso de combustíveis fósseis pelo ser humano. 
O ano de 1998 foi considerado o mais quente desde o início das observações 
meteorológicas em 1861, com +0,54 ºC acima da média histórica de 1961-
90. 
Os anos compreendidos entre 1995 e 2004 (com exceção de 1996) estão 
entre os mais quentes do período estudado.
3 Defina e diferencie o aquecimento global do efeito estufa.
R.: Pode-se dizer que o efeito estufa e o aquecimento global são termos 
relacionados, porém não podem ser considerados sinônimos, nem poderiam 
ser confundidos entre si. 
O efeito estufa é um fenômeno natural, mostrado em todos os planetas do 
sistema solar cuja superfície é coberta por uma camada permanente de gases 
(denominada de atmosfera).
 A composição química da atmosfera, notadamente a concentração de CO2, 
tem papel primordial na intensidade do efeito estufa, apresentando variações 
de um planeta para outro.
O aquecimento global é uma espécie de intensificação do efeito estufa. Sua 
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origem, portanto, estaria relacionada às emissões de GEE, promovidas pelas 
atividades humanas realizadas nos últimos 250 anos. 
Ao contrário do que se imaginava cinquenta anos atrás, sabemos agora 
que as emissões de origem humana podem alterar a composição química 
da atmosfera terrestre. Com isso, mudaremos também seu comportamento, 
como a capacidade de absorver ou de refletir a radiação solar. 
4 Explique a relação entre o Tratado de Kyoto e a poluição atmosférica.
R.: O Protocolo de Kyoto configura-se em um tratado internacional, que busca 
priorizar ações e estabelecer compromissos concretos para a redução da 
emissão dos gases do efeito estufa. 
Para os países desenvolvidos, a obrigação seria a de reduzir suas emissões 
em 5,2% no período entre 2008 e 2012, tomando como referência os 
níveis emitidos em 1990. Já os países em desenvolvimento não têm 
metas preestabelecidas de redução até 2012, devido ao seu índice de 
industrialização. 
O Tratado de Kyoto, por si só, não conseguirá reverter o aquecimento global, 
mas auxiliará em sua redução, funcionando também como uma ferramenta 
que pode ser utilizada para a conscientização humana sobre as mudanças 
climáticas. O protocolo estimula a cooperação entre os países participantes 
através de algumas ações, como: estimular a reforma de setores de 
transportes e energia; promover o uso de fontes energéticas renováveis 
e alternativas; criar mecanismos financeiros, políticos e de mercado, que 
estimulem as práticas de desenvolvimento limpo (MDL); proteger as florestas; 
entre outras ações ambientalmente corretas. 
5 Quais são as evidências do aquecimento global?
R.: As evidências da mudança climática podem ser observadas através da 
ocorrência de eventos extremos, que têm afetado diferentes partes do planeta, 
produzindo enormes perdas econômicas e biológicas. Eventos extremos são 
relacionados com a ocorrência de secas, de enchentes, de ondas de calor 
e de frio, furacões, tempestades e os ciclones tropicais e extratropicais. 
Além desses impactos, existe a possibilidade de ocorrer alterações sobre a 
biodiversidade, a agricultura e a geração de energia elétrica, que já estão 
afetando o Brasil e o restante do planeta. 
Uma tendência de aquecimento em todo o mundo é verificada em estudos 
científicos, especialmente nas temperaturas mínimas. Nas grandes cidades do 
Brasil, como São Paulo e Rio de Janeiro, essa tendência pode ser agravada 
pela urbanização. O problema das ilhas de calor em todas as grandes cidades 
do mundo deve ser potencializado, uma vez que prédiose asfalto retêm 
maiores índices de radiação térmica do que as áreas não urbanizadas.
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TÓPICO 2 
1 Cite os objetivos dos modelos climáticos e dos cenários de emissão.
R.: O Painel Intergovernamental sobre as Mudanças Climáticas (IPCC) teve 
como objetivo fornecer informações científicas sobre as mudanças climáticas 
que já aconteceram e podem vir a acontecer no mundo. Para atingir esse 
objetivo, o IPCC trabalha em conjunto com os grandes centros operacionais 
de todo o mundo. 
O IPCC utiliza os modelos globais que são capazes de inferir sobre um futuro 
comportamento do clima no planeta, bem como, alertar para que decisões 
sejam tomadas a fim de mitigar possíveis danos. Sendo assim, os modelos 
globais podem representar o clima atual e futuro. 
2 Elabore uma reflexão acerca dos cenários que estão previstos para o futuro 
do planeta.
R.: Os cenários SRES projetam uma visão possível do desenvolvimento 
futuro de emissões atmosféricas, baseados em forçantes controladoras, como 
a demografia, o desenvolvimento socioeconômico mundial, a mudança de 
tecnologias e suas interações. 
Esses cenários apresentam quatro diferentes situações possíveis de 
ocorrência, denominados de A1, A2, B1 e B2. Vamos ver as características 
que cada um desses cenários apresenta! 
A1 – Neste cenário o processo de globalização é dominante, apresentando 
rápido crescimento econômico e baixo crescimento populacional, com 
desenvolvimento rápido de tecnologias mais eficientes. Os indivíduos 
procuram riqueza pessoal em lugar de qualidade ambiental. 
Há três situações distintas: o A1B (representando um cenário de estabilização), 
o A1F (com alto consumo de combustíveis fósseis), e o A1T (com baixa 
utilização de combustíveis fósseis).
A2 – Ocorrência de um mundo muito heterogêneo. O processo de 
regionalização é dominante, existindo um grande fortalecimento das 
identidades culturais, com ênfase em valores da família e tradições locais. O 
crescimento populacional é alto. Os seres humanos estão menos preocupados 
com o desenvolvimento econômico rápido. 
B1 – Este cenário prevê uma significativa mudança na economia mundial:
l. A ênfase está em soluções globais, com a introdução de tecnologias limpas. 
A sustentabilidade ambiental e social está muito presente nesta sociedade.
B2 – A solução para os problemas mundiais se dá em nível local, evidenciando 
a sustentabilidade socioambiental e econômica. A mudança tecnológica é 
mais diversa, baseada em iniciativas comunitárias e sociais.
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3 Reflita acerca dos objetivos dos modelos do IPCC.
R.: O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Globais (“Intergovernmental 
Panel on Climate Change”: IPCC) foi estabelecido em 1988 pela Organização 
Mundial de Meteorologia (WMO) e pelo Programa das Nações Unidas para 
o Meio Ambiente (UNEP). 
O IPCC surgiu com o objetivo de disponibilizar informações técnico-científicas 
e socioeconômicas relevantes para o entendimento dos possíveis impactos 
das mudanças climáticas no planeta, além de sugerir opções de adaptação 
e de mitigação desses impactos. 
Cada relatório produzido pelo IPCC, escrito por cerca de 200 cientistas e 
outros especialistas, em aproximadamente 120 países, é revisado por outros 
400 especialistas independentes. 
O relatório mais recente do IPCC (2001) nos fornece estimativas de possíveis 
mudanças no cenário mundial atual, descrevendo a situação climática da 
atualidade e destacando algumas áreas de prováveis incertezas.
4 Explique as fontes de incertezas que os modelos de IPCC utilizam. 
R.: As fontes de incertezas utilizadas pelo IPCC, na modelagem climática 
para obter projeções futuras, de nível regional ou global, são:
• Incertezas nas emissões futuras de GEE e aerossóis e incertezas de 
forçamento natural (tais como atividade vulcânica e solar), que afetem 
diretamente o clima.
• Incertezas na inclusão de efeitos diretos do aumento na concentração de 
CO2 atmosférico nas plantas e incertezas do efeito de comportamento das 
plantas em futuras situações climáticas.
• Incertezas na sensibilidade do clima global e nos padrões regionais do clima 
simulado pelos modelos utilizados. Cada AOGCM, por exemplo, simula um 
clima regional e global com algumas diferenças nas variáveis climáticas como 
temperatura do ar, chuva, nebulosidade e circulação atmosférica.
• Uma fonte de incerteza é com relação à variabilidade natural do clima. Parte 
desta variabilidade é consequência de perturbações internas e naturais (não 
forçadas pelos GEE) do sistema climático. 
• Outra fonte adicional de incertezas estaria associada à poluição atmosférica 
e à liberação de GEEs, devido ao desenvolvimento industrial em muitos 
países do mundo. 
• Em nível regional, a seleção de cenários considera forçamentos externos 
como variações na atividade solar ou atividade vulcânica. 
5 Faça uma descrição sobre os cenários climáticos previstos para o Brasil.
R.: Para o Brasil, as estimativas de impactos causados pelas mudanças 
climáticas são alarmantes. A floresta Amazônica passará por um processo 
de savanização, estimando-se uma queda de aproximadamente 32% de sua 
cobertura florestal até o ano de 2050. 
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Os remanescentes de floresta da Amazônia que sobreviverem ao 
desmatamento podem sofrer as consequências de redução de precipitação 
devido à redução da evapotranspiração e aos fenômenos El Niño, que serão 
mais frequentes e intensos. O clima Amazônico ficaria mais quente e menos 
úmido. 
A redução do volume anual de chuvas poderia chegar até 20%, caso toda a 
floresta Amazônica fosse substituída por pastagens. É importante ressaltar 
que as alterações de temperatura e umidade previstas para a Amazônia, por 
meio de simulações de desmatamento, são amplas.
Em decorrência do processo de savanização da Amazônia, o semiárido do 
Nordeste possui uma tendência de apresentar um clima mais seco do que 
o atual. Para a zona costeira brasileira, estima-se um aumento de 40 cm do 
nível do mar, afetando a estrutura das cidades litorâneas e portos. Para a 
região Sul e Sudeste, tem-se a tendência de aumento no regime de chuvas 
e da temperatura. Algumas culturas perenes deverão migrar para a região 
Sul. Ocorrerão inundações mais frequentes nos grandes centros urbanos e 
doenças infecciosas transmissíveis tendem a se alastrar.
Outra região turística, o Pantanal, também será afetada. Localizado no 
sudoeste do Brasil, o Pantanal constitui uma das últimas grandes áreas 
inundadas de água doce no mundo, habitat de uma grande variedade de 
vida selvagem. Qualquer aumento significativo de sua vazão irá afetar 
negativamente a capacidade de retenção e controle desta grande área 
alagada. (HULME; SHEARD, 1999). Cerca de 85% das áreas alagáveis do 
planeta podem desaparecer se a temperatura aumentar entre 3 ºC e 4 ºC, 
inclusive no Brasil. 
Além disso, a seca provocará enorme impacto na biodiversidade do Pantanal, 
pois vivem nesse ecossistema cerca de 660 espécies de aves, 190 de 
mamíferos, 50 de répteis e 270 de peixes.
Possíveis reduções na disponibilidade de recursos hídricos no Brasil poderiam 
ser esperadas devido a possíveis eventos de El Niño, especialmente no Norte 
e Nordeste. 
Também possíveis aumentos no nível do mar podem afetar ecossistemas 
costeiros, muito sensíveis às mudanças climáticas, que constituem uma 
importante área de transição entre mar-terra (denominada de ecótono). 
Uma grande parte dos problemas de degradação dos recursos costeiros 
está associada às grandes concentrações metropolitanas, industriais e 
portuárias.
Para toda a região Norte, uma elevação do nível do mar aumentará 
significativamente a propagação das marés nos rios. Dependendo da 
quantidade de sedimento, áreas baixas na foz do Rio Amazonas podem ser 
inundadas.
No Nordeste, manguezaislocalizados nas áreas baixas das planícies costeiras, 
em estuários, ao redor de lagoas costeiras, em áreas agrícolas, em vales 
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ribeirinhos temporariamente alagados serão igualmente afetados. Problemas 
mais sérios aparecerão em cidades costeiras, nas quais a urbanização se 
expandiu para áreas baixas e alagamentos já ocorrem, especialmente quando 
chuvas fortes coincidem com marés de primavera.
TÓPICO 3 
Questão Única – O site <http://www.cptec.inpe.br/mudancas_climaticas/> 
fornece informações atualizadas sobre as mudanças climáticas que poderão 
ocorrer no Brasil. Faça uma pesquisa e cite as mudanças que podem ocorrer 
na região Sul.
R.: Caro(a) Professor(a)-Tutor(a) Externo(a), aproveite as pesquisas realiza-
das para proporcionar um momento de socialização. 
TÓPICO 3
Questão Única – Para você pensar mais sobre o assunto, reflita sobre que 
caminhos poderão ser adotados para não termos que enfrentar cenários 
catastróficos.
R.: Caro(a) Professor(a)-Tutor(a) Externo(a), essa questão é de cunho sub-
jetivo e reflexivo. Aproveite a oportunidade para realizar um momento de 
socialização e reflexão em grupo.
TÓPICO 3
1 Faça uma reflexão acerca dos impactos da mudança climática sobre a 
Amazônia.
R.: Eventos climáticos extremos, como secas induzidas pelo aquecimento 
global e pelo desmatamento, podem dividir a Amazônia em duas e transformar 
em Cerrado uma área de aproximadamente 600 mil Km2. 
A “Amazônia seca” apresentará maiores índices de evapotranspiração. Seus 
solos tendem a ficar mais secos e isso aumenta a vulnerabilidade a incêndios 
florestais. O relatório do IPCC sugere que a Amazônia perderá mais de 40% 
de suas angiospermas. As mudanças podem ser ainda mais radicais se 
considerarmos um aquecimento de 3 ºC, elevando o risco de transformação 
de florestas para sistemas não florestais na Amazônia para 88%. 
O IPCC sugere que as inundações associadas com o aumento do nível do 
mar poderiam afetar até mesmo as áreas mais baixas da foz do rio Amazonas. 
A taxa média de elevação do nível do mar durante os últimos cem anos tem 
sido estimada em 1.0 - 2.5 mm por ano, sendo calculada em até 5 mm/ano 
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em climas mais quentes. 
Aumentos na temperatura e alterações nos índices de precipitação e vazões 
do rio trarão grandes impactos nos manguezais em aproximadamente 1% ao 
ano, podendo causar mudanças na distribuição de espécies e afetar a pesca 
na região, onde os peixes usam os manguezais como refúgio e berçário.
2 Teça comentários acerca dos impactos que as mudanças climáticas terão 
sobre os recursos hídricos brasileiros.
R.: Apesar de ainda não existir um estudo completo sobre os impactos que 
as alterações climáticas terão nos recursos hídricos do Brasil, já se sabe 
certamente que elas irão afetar diretamente as cidades, o campo, a geração 
de energia e até mesmo as atividades turísticas.
Por exemplo, a seca ocorrida no Estado do Paraná, em 2006, diminuiu 
consideravelmente o volume de água das Cataratas do Iguaçu. No final de 
julho, o volume de água chegou a trezentos mil litros por segundo, quando 
o normal é de 1,3 a 1,5 milhão de litros por segundo, de acordo com a 
Companhia Paranaense de Energia. 
O aumento da temperatura do planeta vai afetar diretamente a vazão dos rios e 
o balanço hídrico em várias regiões brasileiras, prejudicando o abastecimento 
de água e a geração de energia elétrica. 
A redução do volume de água na bacia do Paraná-Prata poderá ser de 50% 
do volume atual. Eventos de estiagem prolongada e com maior frequência 
tendem a reduzir o nível dos reservatórios, podendo aumentar o risco dos já 
conhecidos ‘apagões elétricos’, como o ocorrido em 2001. 
Além disso, as grandes usinas hidrelétricas causam grandes impactos e 
emitem grandes quantidades de metano. Para o regime pluviométrico, 
estima-se que as chuvas poderiam se tornar menos frequentes no inverno 
e na primavera. 
Este fato poderá atrasar de dois a três meses a ocorrência das chuvas de 
verão (com ocorrência no final de outubro na região Sudeste e em dezembro 
na região Norte), prejudicando o cultivo de alimentos (arroz, feijão, milho, 
soja e trigo). 
A seca da Amazônia, em 2005, representa um tipo de evento extremo, 
podendo se tornar mais frequente na segunda metade do século XXI.
3 Analise a Figura 21 e discuta sobre os cenários previstos para a região 
Sul.
R.: Para a Região Sul, prevê-se um cenário não muito otimista, mas, sim, 
um aumento de até três graus na temperatura, com extremos de chuva e 
enchentes. Esse cenário pessimista prevê, ainda, um aumento de até 4% e 
10% a mais de chuva, além de uma maior frequência de enchentes e, ainda, 
temperaturas mais intensas.
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4 Comente a relação entre o aquecimento global e a agricultura.
R.: O cultivo de café tende a migrar para os estados do Paraná, de Santa 
Catarina e do Rio Grande do Sul, até chegar à Argentina. Por sua vez, as 
plantações de trigo e de girassol existentes na região Sul tenderiam a se 
tornar inviáveis com o aumento da temperatura. 
As plantações mecanizadas de soja transformam a floresta em imensas áreas 
abertas, contribuindo para deixar o clima da região amazônica mais quente, 
por ampliar a quantidade de radiação solar absorvida pela terra e reduzir a 
circulação de água pelo solo e pela atmosfera. 
Monitoradas por meio de imagens de satélite, áreas desmatadas apresentam 
uma temperatura 3°C mais alta que a das florestas próximas. Além de o 
clima se tornar mais quente, pode, ainda, ocorrer a alteração do ciclo da 
água, tornando o ambiente mais seco e diminuindo a circulação de umidade 
na atmosfera. 
Nesse caso, os ventos da Amazônia que chegam ao Sul e Sudeste chegarão 
com menos umidade, agravando os efeitos da seca sobre o campo e as 
cidades.
Portanto, as previsões mostram que nos próximos quinze anos haverá 
alterações razoáveis no cenário agrícola do país. Com apenas 1°C a mais 
na temperatura média anual, as plantações de arroz terão perdas de 30% em 
São Paulo e na Bahia, o cultivo de feijão terá queda de 21% em São Paulo a 
41% no Nordeste, e as plantações de milho terão sua produtividade reduzida 
em 16% em São Paulo e 71% no Nordeste. 
5 Reflita sobre o modo como o aquecimento global poderá afetar a economia 
brasileira.
R.: Para as regiões metropolitanas, a previsão é que ocorra um aumento 
na ocorrência de inundações, enchentes e desmoronamentos em áreas de 
risco. Esses eventos são potencializados devido à impermeabilização do solo, 
devido às construções e camadas asfálticas implantadas nas cidades.
Problemas de saúde pública devem aumentar nas grandes aglomerações 
urbanas. Os fatores potencializadores são: a alta densidade populacional, a 
ocupação desordenada do solo, a deficiência nos serviços de emergência, 
defesa civil e previsão do tempo, além dos problemas de infraestrutura de 
saneamento básico. 
Segundo o Ministério das Cidades (2004), apenas 26,3% dos municípios 
brasileiros dispõem de alguma infraestrutura de drenagem e faltam sistemas 
de manejo de águas pluviais. Isso denota a problemática que surgirá para a 
economia brasileira. 
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UNIDADE 3
TÓPICO 1 
1 Relacione a importância dos equipamentos de controle de poluição do ar 
com os gases do efeito estufa. 
R.: A emissão de poluentes atmosféricos pode ser controlada através de 
vários métodos e alternativas tecnológicas. 
Um dos métodos mais utilizados atualmente é o uso de filtros industriais que 
podem reduzir drasticamente a emissão de poluentes atmosféricos. Para o 
material particulado, por exemplo, existem filtros específicos que podem ser 
instalados no circuito que conduz o ar para o ambiente externo. 
Os mais simples utilizam papelou pano como estrutura para o seu 
funcionamento, com porosidade específica, de acordo com as partículas 
poluidoras que objetivam filtrar. Portanto, a utilização adequada dos 
equipamentos propicia um controle efetivo dos gases responsáveis pelo 
efeito estufa. 
2 Reflita acerca dos fatores que interferem no transporte de poluentes na 
atmosfera.
R.: Para calcular o transporte e a dispersão de poluentes, deve-se levar em 
consideração diversos fatores, entre os quais podemos citar as condições 
meteorológicas, as características de cada fonte poluidora e dos gases 
emitidos; dados como a temperatura da atmosfera, a velocidade dos ventos, 
incluído suas flutuações (turbulência), a insolação no local de implantação 
da indústria, a direção do vento, o grau de estabilidade ou instabilidade da 
atmosfera, o relevo, entre outros, são os fatores mais importantes. 
No entanto, é importante considerar, ainda, o tamanho da chaminé (altura e 
diâmetro), o local de instalação da indústria, bem como os tipos de compostos 
químicos dos gases. Para cada tipo de fonte, temos uma intensidade de 
propagação de gases diferenciada.
3 Descreva como são classificados os equipamentos responsáveis no controle 
de emissões de poluentes.
R.: Os equipamentos utilizados para controlar a poluição do ar são 
classificados, primeiramente, em função do estado físico do poluente. A 
classificação envolve, ainda, diversos parâmetros como mecanismo de 
controle, uso ou não de algum líquido. De modo geral, podemos classificar 
os equipamentos de acordo com o tipo de material a ser “filtrado” e suas 
principais características:
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Material Particulado: Para a coleta de partículas, ocorre a aplicação de 
um ou mais mecanismos, sendo eles: difusão, impactação, sedimentação 
gravitacional, intercepção, força térmica, força eletrostática e difusão.
Gases e Vapores: O controle de gases e vapores envolve operações 
unitárias. A absorção física, a adsorção e a condensação são exemplos 
dessas operações. Os equipamentos que podem ser utilizados para controlar 
a emissão de gases e vapores são os condensadores, os incineradores 
com chama direta, os absorvedores, os adsorvedores e os incineradores 
catalíticos. 
4 Caracterize um filtro de manga, ciclone, precipitador eletrostático e um 
conversor catalítico veicular. Cite as vantagens e desvantagens de cada 
equipamento.
R.: 
• O filtro de manga funciona como um coletor final de partículas de todos os 
tamanhos, inclusive partículas submicrônicas, com exceção das partículas 
oleosas e adesivas. Os gases industriais contaminados por particulados 
chegam ao filtro de manga através da caixa de entrada do gás. É através 
do transporte dos gases pelas mangas planas filtrantes que os materiais 
particulados são retidos. Os gases industriais não tóxicos passam, então, para 
a câmara limpa do filtro. Depois de um prazo determinado, os particulados 
são removidos das mangas do filtro, ativados pelo sistema de regeneração 
programável do equipamento. O pó cai na parte inferior do aparelho, 
denominada de “tremonha”, sendo eliminado por dispositivos específicos de 
transporte de pó.
• Os ciclones são coletores de inércia, nos quais o fluxo de poluentes 
suspensos no ar é introduzido em uma câmara cilíndrica, girando a alta 
velocidade. Isto faz com que muitos desses particulados fiquem contra a 
parede da câmara cilíndrica, fazendo-os cair e serem coletados. Portanto, 
o ciclone baseia-se na ação da força centrífuga, agindo sobre as partículas 
carregadas pelo fluxo de gás, empurrando-as na direção das paredes, e 
retirando-as do fluxo gasoso. Os particulados menores devem ser removidos 
por meio de equipamentos de controle da poluição do ar como os coletores 
inerciais.
• Os precipitadores eletrostáticos utilizam a formação de campos elétricos 
nos eletrodos, capazes de ionizar o material particulado que está suspenso 
no fluxo gasoso, sendo utilizados para a coleta final de partículas de todos 
os tamanhos. Em geral, são usados para grandes vazões.
• Os conversores catalíticos (conhecidos como catalisadores) atuam nas suas 
linhas de produção, visando a diminuição das emissões de hidrocarbonetos, 
óxidos de nitrogênio e monóxido de carbono. 
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TÓPICO 2 
1 Desenvolva uma reflexão acerca das ações que podem ser realizadas para 
o controle da poluição do ar.
R.: Algumas ações que abrangem os métodos indiretos são abordadas a 
seguir:
A) Para impedir a geração do poluente, duas ações são necessárias: 
- Substituir matérias-primas e reagentes: eliminar a adição de chumbo 
tetraetila na gasolina, usar resina sintética, entre outras.
- Mudar os processos industriais ou sua operação, através da utilização 
de operações contínuas automáticas, do uso de sistemas completamente 
fechados, da condensação e reutilização de vapores, da transição de 
processos secos para outros processos, entre outras. 
B) Para diminuir a quantidade de poluentes gerados é necessário: 
- Operar com os equipamentos dentro da capacidade nominal. 
- Manter boa operação e manutenção de equipamentos produtivos. 
- Adequar o armazenamento de materiais pulverulentos.
- Mudar processos, equipamentos e operações. 
- Mudar combustíveis utilizados.
C) Diluir os poluentes através de chaminés elevadas: os fatores que precisam 
ser considerados neste caso estão relacionados ao processo, à fonte geradora 
de poluentes e às condições meteorológicas. 
D) Adequar o layout das construções civis e manter os edifícios industriais: 
- Armazenando corretamente os produtos. 
- Adequando a disposição de resíduos sólidos e líquidos.
E) Realizar o planejamento adequado do território, verificando a localização 
seletiva entre fonte/receptor.
2 Disserte acerca da importância de limitar o crescimento populacional, com 
vistas ao controle de certos problemas ambientais.
R.: Em 1987, a população no planeta teve um aumento de 83 milhões de 
pessoas, passando da marca de cinco bilhões e aumentando as pressões 
sobre os recursos existentes. Programas para controlar o crescimento 
populacional podem possibilitar uma melhora na qualidade do meio ambiente, 
a partir da estabilização das demandas por energia, alimentos e bens 
duráveis. 
Porém, a limitação do crescimento populacional sozinha não pode garantir 
o abrandamento da poluição atmosférica e de outras pressões ambientais. 
Mesmo com um índice de crescimento populacional perto de zero, a demanda 
norte-americana por energia cresce quase 2% ao ano.
Tanto os países industrializados como os países em desenvolvimento devem, 
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além de realizar estratégias de controle da natalidade, adotar estratégias 
de controle do uso de energia e da poluição, buscando limitar os danos à 
atmosfera. No entanto, em função dos países industrializados e do terceiro 
mundo apresentarem necessidades energéticas diferenciadas, as estratégias 
que serão adotadas deverão variar de país para país.
3 Explique o que é agricultura sustentável e qual é a sua relação com as 
mudanças climáticas.
R.: Os fertilizantes de origem petroquímica são as fontes principais das 
emissões de óxido nitroso, contribuindo para o aumento gradativo do aque-
cimento global. 
Além de outros benefícios ambientais na adoção de métodos sustentáveis 
e com baixo nível de insumos na agricultura, haveria ainda a redução nas 
emissões de gases de efeito estufa. 
A policultura e o uso de técnicas de rotação de culturas podem melhorar 
as safras e diminuir a necessidade de fertilizantes químicos e pesticidas, 
reduzindo, assim, a poluição do ar. 
A expansão de práticas que combinem o plantio de árvores com o cultivo de 
alimentos auxiliaria a absorção do dióxido de carbono.
4 O desmatamento acarreta impactos ambientais. Reflita acerca dessa 
afirmativa.
R.: Em virtudedas espécies vegetais serem capazes de realizar a fotossíntese, 
sob a ação da energia da radiação solar, forma-se o hidrato de carbono 
(açúcar e celulose), proveniente da combinação do gás carbônico com a 
água presente na atmosfera. Esse processo libera oxigênio. 
Quando vivas, as plantas realizam a fotossíntese, produzindo e liberando o 
oxigênio, ao mesmo tempo em que formam a matéria orgânica e consomem 
o gás carbônico. Quando morrem e se decompõem, fazem o contrário 
- consomem o oxigênio numa combustão lenta, lançando, em seu lugar, o gás 
carbônico na atmosfera. Por isso, os teores de gás carbônico e de oxigênio 
na atmosfera mantêm-se constantes.
Entretanto, o desmatamento acarreta alterações no funcionamento dos 
ecossistemas, gerando impactos sobre a estrutura e a fertilidade dos solos, 
sobre o ciclo hidrológico e, principalmente, constitui uma importante fonte de 
gases do efeito estufa. 
Conforme Fearnside (2006), as retroalimentações entre as mudanças 
climáticas e a floresta, por meio de processos tais como os incêndios florestais, 
a mortalidade de árvores por seca e calor e a liberação de estoques de 
carbono no solo representam ameaças para o clima, para as florestas e para 
a população brasileira. 
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TÓPICO 3 
1 Defina o que é padrão de qualidade do ar e qual é a sua importância.
R.: O padrão de qualidade do ar define legalmente as concentrações máximas 
de um componente gasoso presente na atmosfera, de modo a garantir a 
proteção da saúde e do bem-estar das pessoas (Resolução CONAMA N. 
003/1990). Os padrões de qualidade do ar são baseados em estudos com 
embasamento científico dos efeitos oriundos de determinados poluentes 
específicos e são estabelecidos em níveis que possam propiciar uma margem 
de segurança adequada à população. 
2 Explique quais são os objetivos do monitoramento de poluentes atmosfé-
ricos.
R.: Entre os objetivos do monitoramento das emissões, destacam-se: o 
controle do processo poluidor, dos padrões de emissão e da eficiência de um 
equipamento; a comparação de métodos diferentes de medição; a realização 
de cálculos dos fatores de emissão e de testes sobre a consequência causada 
por mudanças nos processos; e a avaliação da formação de poluentes dentro 
do processo.
3 Apresente os benefícios do monitoramento do ar para gestão da qualidade 
do ar.
R.: A medição e o monitoramento das emissões atmosféricas nos auxiliam na 
gestão da qualidade do ar. Com esse processo, pode-se avaliar e acompanhar 
os efeitos decorrentes da poluição atmosférica sobre a saúde humana, 
contribuindo com o estabelecimento de indicadores de saúde e de medidas 
de controle da contaminação atmosférica. 
Além disso, o monitoramento das emissões pode fornecer elementos para 
orientar as políticas nacionais e locais de proteção à saúde da população 
frente aos riscos decorrentes da poluição atmosférica. Contribuir para 
a otimização da vigilância da qualidade do ar, a partir da construção de 
indicadores de saúde, e vigiar a tendência desses indicadores, avaliando as 
medidas preventivas possíveis de serem aplicadas. Eis a grande tendência 
da gestão da poluição do ar sobre a área da saúde.

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