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Projeto Pedagógico de Licenciatura em Matemática EAD

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA (MODALIDADE EAD) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2013 
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA 
VINCI 
Indaial/SC 
 
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE 
LICENCIATURA EM MATEMÁTICA 
(MODALIDADE EAD) 
 
2013 
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA (MODALIDADE EAD) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ensinar não é transferir conhecimento. 
 
Paulo Freire 
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA (MODALIDADE EAD) 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM LICENCIATURA EM MATEMÁTICA 
(MODALIDADE EAD) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA 
(MODALIDADE EAD) 
 
 
 
 
Projeto Pedagógico elaborado pelo Núcleo 
Docente Estruturante do Curso de Licenciatura em 
Matemática (modalidade EAD) do Centro 
Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI, 
homologado pelo Colegiado do Curso. Curso 
autorizado pela Resolução UNIASSELVI nº 05/2006 
de 24 de março de 2006. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Indaial / SC 
2013 
 
 
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA (MODALIDADE EAD) 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
FIGURA 1 – MAPA DE LOCALIZAÇÃO DOS POLOS DE APOIO PRESENCIAL DA UNIASSELVI ............ 16 
FIGURA 2 – QUATRO PILARES DA EDUCAÇÃO ................................................................................ 22 
FIGURA 3 – COMPETÊNCIA ............................................................................................................. 25 
FIGURA 4 – MICRORREGIÃO DE BLUMENAU .................................................................................. 32 
FIGURA 5 – LOCALIZAÇÃO DE INDAIAL EM SANTA CATARINA ........................................................ 33 
FIGURA 6 – INTERAÇÃO ENTRE TUTORES INTERNOS – DOCENTE – TUTORES EXTERNOS .............. 79 
 
 
LISTA DE QUADROS 
 
QUADRO 1 – CURSOS NA MODALIDADE PRESENCIAL .................................................................... 12 
QUADRO 2 – CURSOS NA MODALIDADE A DISTÂNCIA ................................................................... 14 
QUADRO 3 – BSC ACADÊMICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA NA 
MODALIDADE EAD .......................................................................................................................... 19 
QUADRO 4 – RELAÇÃO DE MATRÍCULAS NO MUNICÍPIO DE INDAIAL ………………………………………… 34 
QUADRO 5 – O PDI E AS POLÍTICAS DE ENSINO DO CURSO ……………………………………………………….. 34 
QUADRO 6 – O PDI E AS POLÍTICAS DE EXTENSÃO DO CURSO …………………………………......…………… 35 
QUADRO 7 – O PDI E AS POLÍTICAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO CURSO …………………………………. 36 
QUADRO 8 – DINÂMICA DOS ENCONTROS PRESENCIAIS DE SEMINÁRIO DA PRÁTICA .................. 40 
QUADRO 9 – TERMOS DE REFERÊNCIA PARA O CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA NA 
MODALIDADE EAD …………………………………………………………………………………………………………………….. 41 
QUADRO 10 – MATRIZ CURRICULAR DO CURSO ……………………………………………………………………….. 45 
QUADRO 11 – CONTEÚDOS MÍNIMOS ………………………………………………………………………………………. 48 
QUADRO 12 – DINÂMICA DOS ENCONTROS PRESENCIAIS …………………………………………………………. 50 
QUADRO 13 – HORÁRIO DOS ENCONTROS PRESENCIAIS …………………………………………………………… 51 
QUADRO 14 – MÉTRICA DA CARGA HORÁRIA DAS DISCIPLINAS ………………………………………………… 53 
QUADRO 15 – ATRIBUIÇÕES DOS ATORES ENVOLVIDOS NO PROCESSO DE ENSINO E 
APRENDIZAGEM ………………………………………………………………………………………………………………………… 54 
QUADRO 16 – ATIVIDADES PARA OS ENCONTROS PRESENCIAIS ……………………………………………….. 70 
QUADRO 17 – CRITÉRIOS PARA A SELEÇÃO DE TUTORES …………………………………………………………… 73 
QUADRO 18 – PROCESSO DE PRODUÇÃO DOS MATERIAIS INSTRUCIONAIS ………………………………. 77 
QUADRO 19 – NÚMERO DE VAGAS …………………………………………………………………………………………… 81 
QUADRO 20 – COMPOSIÇÃO DO NDE ……………………………………………………………………………………… 83 
QUADRO 21 – PERFIL DO COORDENADOR DO CURSO …………………………………………………………….… 84 
QUADRO 22 – TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO ……………………………………………………… 86 
QUADRO 23 – REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO ……………………….............. 87 
QUADRO 24 – EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE DO CURSO ……………................. 87 
QUADRO 25 – EXPERIÊNCIA NO EXERCÍCIO DA DOCÊNCIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA ....................... 88 
QUADRO 26 – EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE DO CURSO ........... 88 
QUADRO 27 – RELAÇÃO ENTRE O NÚMERO DE DOCENTES E O NÚMERO DE ESTUDANTES ......... 89 
QUADRO 28 – COMPONENTES DO COLEGIADO DO CURSO ……………………………………….................. 90 
QUADRO 29 – EXPERIÊNCIA DO CORPO DE TUTORES INTERNOS EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA .... 91 
QUADRO 30 – EXPERIÊNCIA DO CORPO DE TUTORES EXTERNOS EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA ... 91 
QUADRO 31 – RELAÇÃO DOS PERIÓDICOS ESPECIALIZADOS, INDEXADOS E CORRENTES 
DISPONIBILIZADOS PARA AS PRINCIPAIS ÁREAS DO CURSO ………………………………………………………. 96 
QUADRO 32 – TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO – LATO SENSU E STRICTO SENSU ..... 101 
QUADRO 33 – COMPOSIÇÃO DO NDE DO CURSO ……………………………………………….................……… 101 
QUADRO 34 – DESCRIÇÃO DA CARGA HORÁRIA DO CURSO ………………………………………................. 101 
 
 
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA (MODALIDADE EAD) 
 
LISTA DE ANEXOS 
 
ANEXO A – PORTARIA UNIASSELVI Nº 019/2009 ……………………………………………………………………….. 109 
ANEXO B – RESOLUÇÃO PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO A DISTÂNCIA Nº 01/2013 – 
PRÁTICA ……………………………………………………………………………………………………………………………………. 111 
ANEXO C – PLANOS DE ENSINO DAS DISCIPLINAS DO CURSO ……………………………………………………. 114 
ANEXO D – RESOLUÇÃO UNIASSELVI Nº 006/2012 – ATIVIDADES COMPLEMENTARES ……………… 172 
ANEXO E – PORTARIA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO A DISTÂNCIA Nº 18/2011 – 
MATERIAIS INSTRUCIONAIS …………………………………………………………………………………………………….... 176 
ANEXO F – PORTARIA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO A DISTÂNCIA Nº 019/2011 – 
PRÉ-TESTAGEM …………………………………………………………………………………………………………………………. 184 
ANEXO G – PARECER CNE/CES Nº 1.302/2001 ….……………………………………………………………………….. 187 
ANEXO H – DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DOS CURSOS DE LICENCIATURA EM 
MATEMÁTICA ……………………………………………………………………………………………………………………………. 195 
ANEXO I – DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA 
EDUCAÇÃO BÁSICA, EM NÍVEL SUPERIOR, CURSO DE LICENCIATURA, GRADUAÇÃO PLENA ......... 196 
ANEXO J – RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 2/2002 ……………………………………………………………………………….. 203 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA (MODALIDADE EAD) 
 
LISTA DE SIGLAS 
 
AVA – Ambiente Virtual de Aprendizagem 
BSC – Balanced Scorecard 
BSC Acadêmico – Balanced Scorecard Acadêmico 
CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior 
CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico 
CPA – Comissão Própria de Avaliação 
CPC – Conceito Preliminar do Curso 
DCN – Diretrizes Curriculares Nacionais 
EAD – Educação a Distância 
ENADE – Nacional de Desempenho do Estudante 
ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio 
FACIVI – Faculdades Integradas do Vale do Itajaí 
FAPERGS – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul 
FC – Formação Continuada 
Finep – Financiadora de Estudos e Projetos 
IDH-M – Índice de Desenvolvimento Humano Municipal 
IES – Instituições de Ensino Superior 
IFDM – Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal 
INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira 
ISEI – Instituto Superior de Educação de Indaial 
JOIA – Jornada de Integração Acadêmica 
LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 
MEC – Ministério da Educação 
NDE – Núcleo Docente Estruturante 
NEAD – Núcleo de Educação a Distância 
NUAP – Núcleo de Apoio Psicopedagógico 
NUPEX – Núcleo de Programas de Extensão 
PDI – Plano de Desenvolvimento Institucional 
PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento 
PPC – Projeto Pedagógico do Curso 
PPI – Projeto Pedagógico Institucional 
PROUNI – Programa Universidade para Todos 
SDI/MD – Secretaria Especial de DesenvolvimentoIndustrial do Ministério do Desenvolvimento 
Industrial 
SESU/MEC – Secretaria de Ensino Superior do Ministério da Educação 
SISCON – Sistema de Conteúdos do Curso 
TG – Trabalho de Graduação 
TIC – Tecnologias de Informação e Comunicação 
UNIASSELVI – Centro Universitário Leonardo da Vinci 
UNIVILLE – Universidade da Região de Joinville 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA (MODALIDADE EAD) 
 
SUMÁRIO 
 
 
CAPÍTULO 1 …………………………………………………………………………………………………………………………... 10 
1 APRESENTAÇÃO …………………………………………………………………………………………………………………. 10 
1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES ………………………………………………………………………………………………… 10 
1.2 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO …………………………………………………………………………………………. 15 
CAPÍTULO 2 …………………………………………………………………………………………………………………………… 17 
2 MODELO PEDAGÓGICO DO PPC ………………………………………………………………………………….......... 17 
2.1 FILOSOFIA INSTITUCIONAL …………………………………………………………………………………………………… 17 
2.2 PRINCÍPIOS GERAIS ……………………………………………………………………………………………………….…..... 17 
2.3 PRINCÍPIO SER EDUCADOR ………………………………………………………………………………………………..... 18 
2.4 BSC ACADÊMICO DOS CURSOS ……………………………………………………………………………………………. 18 
2.5 CAMPOS DE ATUAÇÃO ………………………………………………………………………………………………………... 21 
2.6 CONCEITOS ACADÊMICOS ……………………………………………………………………………………………………. 21 
2.7 DEFINIÇÃO DE CONHECIMENTO ………………………………………………………………………………………..... 21 
2.8 DEFINIÇÃO DE COMPETÊNCIA ……………………………………………………………………………………………… 24 
2.9 DEFINIÇÃO DE HABILIDADES ……………………………………………………………………………………………….. 27 
2.10 ORGANIZAÇÃO E CONSTRUÇÃO DAS DISCIPLINAS …………………………………………………………….. 27 
2.10.1 Disciplinas institucionais …………………………………………………………………………………………………. 28 
2.10.2 Disciplinas de área ………………………………………………………………………………………………………….. 28 
2.10.3 Disciplinas de curso ………………………………………………………………………………………………………… 29 
2.11 AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM ……………………………………………………………………......... 31 
2.12 PLANO DE ENSINO …………………………………………………………………………………………………………….. 31 
CAPÍTULO 3 …………………………………………………………………………………………………………………………... 32 
3 PRÁTICAS ACADÊMICAS DO PPC: ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ………………………... 32 
3.1 CONTEXTO EDUCACIONAL DO CURSO …………………………………………………………………………………. 32 
3.2 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO …………………………………………………………… 34 
3.2.1 O PDI e as políticas de ensino do curso …………………………………………………………………………….. 34 
3.2.2 O PDI e as políticas de extensão do curso ……………………………………………………………………….... 35 
3.2.3 O PDI e as políticas de iniciação científica do curso ………………………………………………………….. 36 
3.3 OBJETIVOS DO CURSO …………………………………………………………………………………………………………. 36 
3.4 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO …………………………………………………………………………………….. 37 
3.5 ESTRUTURA CURRICULAR ……………………………………………………………………………………………………. 38 
3.6 CONTEÚDOS CURRICULARES ……………………………………………………………………………………………….. 46 
3.7 METODOLOGIA …………………………………………………………………………………………………………………... 49 
3.8 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ……………………………………………………………………………. 57 
3.8.1 Estágio não obrigatório …………………………………………………………………………………………………….. 59 
3.9 ATIVIDADES COMPLEMENTARES ……………………………………………………………………………………….... 60 
3.10 PROJETOS DE ENSINO ………………………………………………………………………………………………………… 60 
3.11 APOIO AO DISCENTE …………………………………………………………………………………………………………. 61 
3.11.1 Apoio Extraclasse …………………………………………………………………………………………………………… 62 
3.11.2 Atividades extracurriculares ………………………………………………………………………………………….. 65 
3.11.3 Sala integrada de professores e tutores e sala de coordenação de curso ………………………. 66 
3.11.4 Serviço de registro acadêmico/gerência acadêmica …………………………………………………....... 66 
3.12 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO …………………………………... 66 
3.13 ATIVIDADES DE TUTORIA …………………………………………………………………………………………………… 68 
3.14 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – TICS – NO PROCESSO ENSINO E 
APRENDIZAGEM ……………………………………………………………………………………………………………………..... 73 
3.15 MATERIAL DIDÁTICO INSTITUCIONAL ………………………………………………………………………………... 76 
3.16 MECANISMO DE INTERAÇÃO ENTRE DOCENTES, TUTORES E ESTUDANTES ........................... 78 
3.17 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM ………………. 80 
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA (MODALIDADE EAD) 
 
3.18 NÚMERO DE VAGAS ………………………………………………………………………………………………………….. 81 
3.19 INTEGRAÇÃO COM AS REDES PÚBLICAS DE ENSINO ………………………………………………………….. 82 
CAPÍTULO 4 ……………………………………………………………………………………………………………………........ 83 
4 ATORES DO PPC: CORPO DOCENTE E TUTORIAL ……………………………………………………………….... 83 
4.1 ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE ……………………………………………………. 83 
4.2 ATUAÇÃO DA COORDENADORA DO CURSO …………………………………………………………………………. 84 
4.3 EXPERIÊNCIA DA COORDENADORA DO CURSO EM CURSOS À DISTÂNCIA ………………………...... 85 
4.4 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL, DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E DE GESTÃO ACADÊMICA DA 
COORDENADORA ………………………………………………………………………………………………………………………. 85 
4.5 CARGA HORÁRIA DE COORDENAÇÃO DO CURSO ………………………………………………………………... 86 
4.6 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO ……………………………………………………………….……… 86 
4.7 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO …………………………………………………..... 87 
4.8 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE ……………………………………………………………… 87 
4.9 EXPERIÊNCIA NO EXERCÍCIO DA DOCÊNCIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA …………………………………… 88 
4.10 EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE ………………………………………… 88 
4.11 RELAÇÃO ENTRE O NÚMERO DE DOCENTES E O NÚMERO DE ESTUDANTES …………………...... 89 
4.12 FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO ………………………………………………………………….. 89 
4.13 PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA ……………………………………. 91 
4.14 TITULAÇÃO E FORMAÇÃO DO CORPO DE TUTORES DO CURSO ……………………………………….... 91 
4.15 EXPERIÊNCIA DO CORPO DE TUTORES EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA …………………………………. 91 
4.16 RELAÇÃO DOCENTES E TUTORES – PRESENCIAIS E À DISTÂNCIA – POR ESTUDANTE ……....... 92 
CAPÍTULO 5 ………………………………………………………………………………………………………………............. 93 
5 CENÁRIOS DO PPC: INFRAESTRUTURA …………………………………………………………………………........ 93 
5.1 GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES EM TEMPO INTEGRAL (TI) ............................. 93 
5.2 ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E SERVIÇOS ACADÊMICOS ............. 93 
5.3 SALA DE PROFESSORES ……………………………………………………………………………………………………..... 93 
5.4 SALAS DE AULA ……………………………………………………………………………………………………………………. 94 
5.5 ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA ……………………………………………….. 94 
5.6 BIBLIOGRAFIA BÁSICA …………………………………………………………………………………………………………. 95 
5.7 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ………………………………………………………………………….................. 95 
5.8 PERIÓDICOS ESPECIALIZADOS ……………………………………………………………………………………………… 95 
5.9 SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO …………...... 97 
CAPÍTULO 6 ……………………………………………………………………………………………………………………........ 100 
6 ASPECTOS LEGAIS DO PPC ………………………………………………………………………………………………….. 100 
6.1 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DO CURSO ……………………………………………………………… 100 
6.2 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E 
PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA (LEI n. 11.645, de 
10/3/2008; RESOLUÇÃO CNE/CP n. 01, de 17/06/2004) …………………………………………………………… 100 
6.3 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE ………………………………………………………………………………………… 100 
6.4 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) …………………………………………………………………………… 101 
6.5 CARGA HORÁRIA MÍNIMA, EM HORAS – PARA BACHARELADOS E LICENCIATURAS – 
RESOLUÇÃO CNE/CP N. 02/2002 (LICENCIATURAS) …...……………………………………………………………… 101 
6.6 TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO - RESOLUÇÃO CNE/CP n. 2/2002 (LICENCIATURAS) ....………...... 102 
6.7 CONDIÇÕES DE ACESSO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU MOBILIDADE REDUZIDA – 
DECRETO N. 5.296/2004 ……………………………………………………………………………………………………………. 102 
6.8 DISCIPLINA DE LIBRAS – DECRETO N. 5.626/2005 ………………………………………………………………… 102 
6.9 PREVALÊNCIA DE AVALIAÇÃO PRESENCIAL PARA EAD – DECRETO N. 5.622/2005, ART. 4, 
INCISO II ……………………………………………………………………………………………………………………………………. 102 
6.10 INFORMAÇÕES ACADÊMICAS ……………………………………………………………………………………………. 102 
6.11 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL – LEI N. 9.795, DE 27/04/1999 E DECRETO N. 4.281, 
DE 25/6/2002 …………………………………………………………………………………………………………………………….103 
CAPÍTULO 7 ………………………………………………………………………………………………………………………..... 104 
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA (MODALIDADE EAD) 
 
REFERÊNCIAS ……………………………………………………………………………………………………………………...... 104 
ANEXOS ……………………………………………………………………………………………………………………………...... 109 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA (MODALIDADE EAD) 
 
10 
CAPÍTULO 1 
 
 
1 APRESENTAÇÃO 
 
O Centro Universitário Leonardo da Vinci (UNIASSELVI) entende que refletir sobre o Projeto 
Pedagógico do Curso (PPC) de Licenciatura em Matemática na modalidade EAD é pensá-lo no 
contexto da sociedade e nas relações com o país. Nos dias atuais de crise e busca da superação, é 
importante inovar, repensar, fazer rupturas, criar uma nova formulação dos vínculos entre educação 
e sociedade, para orientar o trabalho teórico/prático e as decisões políticas institucionais. Nesse 
cenário, torna-se necessário que este curso continue a buscar desafios para a própria superação. 
O curso de Licenciatura em Matemática na modalidade EAD tem seu PPC construído 
coletivamente e implementado no curso por meio do seu Núcleo Docente Estruturante (NDE), que 
acompanha a sua consolidação em consonância com o Colegiado do Curso, seu corpo docente e 
discente. As ações do curso estão centradas no aluno como sujeito da aprendizagem e apoiadas no 
professor como facilitador e mediador do processo de ensino e aprendizagem. 
Buscou-se conceber um PPC próprio, que é dinâmico e pode ser revisto e alterado em função 
das normas legais de ensino, da proposta pedagógica da instituição, das necessidades do mercado de 
trabalho e de outros aspectos que se refiram à melhoria de sua qualidade. 
Este curso entende que para ter perenidade deve ser um espaço permanente de inovação, 
em que a aprendizagem, o ensino, a atualização do projeto pedagógico, o perfil do profissional, as 
competências e habilidades, os conteúdos (conceituais, procedimentais e atitudinais), as disciplinas 
(unidades curriculares, temas e conteúdos), as matrizes curriculares, as metodologias de ensino, as 
atividades de aprendizagem, o processo de avaliação e a extensão encontrem espaços para 
discussões e, consequentemente, revisão de paradigmas, mudança de modelos mentais e de hábitos 
e culturas. 
Almeja-se com este PPC que fique evidenciado o desejo de proporcionar aos alunos uma 
formação prática, realista, cidadã e solidária com as necessidades do meio. Além disso, de preparar 
profissionais pensantes, críticos, competentes, éticos, reflexivos e criativos, por meio do ensino e 
extensão, por interferência regional e nacional, por meio de um currículo flexível que permite a 
formação do profissional egresso delineado. 
 
 
1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES 
 
a) Nome da mantenedora: Sociedade Educacional Leonardo da Vinci S/S Ltda. 
 
b) Base legal da mantenedora 
 Endereço: Rodovia BR-470, km 71, nº 1040, Bairro: Benedito – Indaial – Santa Catarina 
CEP: 89130-000 
 CNPJ nº: 01.894.432/0001-56 
 Registro no cartório: nº 4.581, em 09 de junho de 1997 (fls. 265, livro B-6) 
 
c) Nome da IES: Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI 
 
d) Base legal da IES 
 
 Endereço: Rodovia BR-470, km71, nº 1040, Bairro: Benedito – Indaial – Santa Catarina 
CEP: 89130-000. 
 Credenciamento da IES: Portaria MEC nº 1.265 de 12/11/1998, publicada no DOU de 
16/11/1998. 
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA (MODALIDADE EAD) 
 
11 
 Transformação em Centro Universitário: Portaria MEC nº 2.686 de 02/09/2004, publicada 
no DOU de 03/09/2004. 
 Credenciamento da IES para EAD: Portaria MEC nº 4.017 de 22/11/2005, publicada no 
DOU de 23/11/2005. 
 Alteração da denominação da IES: Portaria MEC nº 1.478 de 17/08/2006, publicada no 
DOU de 18/08/2006, passando de Centro Universitário do Vale do Itajaí para Centro 
Universitário Leonardo da Vinci. 
 Recredenciamento da IES: Portaria MEC nº 499 de 12/06/2013, publicada no DOU de 
21/06/2013. 
 
e) Missão da IES: Melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável, formando 
cidadãos e preparando profissionais para o mercado, gerando valor de forma sustentável. 
 
f) Visão da IES: Ser referência em educação como a melhor escolha para estudar, trabalhar e 
investir, líder nas localidades onde atua. 
 
g) Valores da IES: 
 Paixão por educar: somos educadores movidos pela paixão em formar e desenvolver 
pessoas. 
 Respeito às pessoas: respeitamos a diversidade e cultivamos relacionamentos. 
 Honestidade e responsabilidade: agimos com integridade, transparência e assumimos os 
impactos de nossas ações. 
 Fazer acontecer: transformamos as nossas ideias em realizações. 
 Foco em geração de valor: buscamos em nossas ações a geração de valor sustentável. 
 Trabalhar junto: unimos esforços para o mesmo propósito. 
 
 
h) Dados socioeconômicos da região 
 
O município de Indaial está situado na mesorregião do Vale do Itajaí, mais precisamente na 
microrregião do Médio Vale, localizado próximo a Blumenau, um dos principais municípios do Vale 
do Itajaí. 
A economia tem destaque na produção industrial, na produção agropecuária e de serviços. A 
sua estabilidade econômica está calcada nos seguintes setores: indústria têxtil, metalúrgico, 
alimentício e de serviços. 
A UNIASSELVI, localizada em Indaial, atende à comunidade indaialense e acolhe também 
alunos de outros municípios: Ascurra, Rodeio, Timbó, Rio dos Cedros, Benedito Novo e Doutor 
Pedrinho. 
 
i) Breve histórico da IES 
 
A Sociedade Educacional Leonardo da Vinci S/S Ltda., mantenedora do Centro Universitário 
Leonardo da Vinci – UNIASSELVI, foi criada, oficialmente, como instituição mantenedora no dia 30 de 
maio de 1997, com a ata de sua constituição sacramentada através do seu Registro Civil no Cartório 
de Pessoas Físicas, Títulos e Documentos de Indaial, Santa Catarina, sob o nº 4.581, em 9 de junho de 
1997 (fls. 265, livro B–6). O projeto da ASSELVI foi protocolado na Secretaria de Ensino Superior do 
Ministério da Educação (SESU/MEC), em Brasília, no dia 1º de julho de 1997, como um conjunto de 
faculdades (Faculdade de Ciências da Educação, Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas e Faculdade 
de Ciência e Tecnologia). 
Com o credenciamento da instituição (Portaria MEC nº 1.265, de 12 de novembro de 1998) e 
os pareceres favoráveis à implantação dos cursos verificados pelas comissões designadas pelo MEC e 
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA (MODALIDADE EAD) 
 
12 
a publicação das portarias de autorização no ano de 1998 dos cursos de Administração (Portaria do 
MEC nº 1265, de 12 de novembro de 1998) – com suas linhas de formação em Comércio Exterior, 
Finanças, Marketing, Recursos Humanos – e Ciências Contábeis (Portaria do MEC nº 1455, de 23 de 
dezembro de 1998), a instituição dava início às suas atividades no Ensino Superior no município de 
Indaial. Em 23 de outubro de 1998, em convênio com a Universidade da Região de Joinville 
(UNIVILLE), iniciaram-se as aulas de pós-graduação tipo lato sensu nas áreas de Psicopedagogia e 
Informática Aplicada à Gestão Empresarial. 
O primeiro exame de seleção da ASSELVI foi lançado no dia 15 de novembro de 1998. As 
aulas iniciaram no dia 22 de fevereiro de 1999. Estavam implantadas, definitivamente, as faculdades 
e seus respectivos cursos (Faculdade de Ciências Sociais, com os cursos de Administração, com 
ênfases em: Comércio Exterior, Finanças, Marketing e Recursos Humanos, e Ciências Contábeis; 
Faculdade de Ciências da Educação, com o curso de: Normal Superior Anos Iniciais do Ensino 
Fundamental e Educação Infantil; Faculdade de Ciências da Tecnologia, com o Curso de Sistemas de 
Informação). 
Em 2000, através da Portaria do MEC nº 113, de 10 de fevereiro de 2000, as faculdades 
mantidas pela ASSELVI foram transformadas em Faculdades Integradas do Vale do Itajaí (FACIVI) e 
todos os cursos passaram a integrar essamantida (FACIVI). No mês de setembro de 2000 foi 
credenciado o Instituto Superior de Educação de Indaial (ISEI) (Portaria do MEC nº 2.607, de 18 de 
setembro de 2002) e, a partir de então, elaborado o projeto para elevar as Faculdades Integradas do 
Vale do Itajaí, mantidas pela ASSELVI, para Centro Universitário. 
A ASSELVI foi transformada em Instituição Universitária através da Portaria do MEC nº 2.686 
e publicada no Diário Oficial da União em 03 de setembro de 2004, chamando-se Centro 
Universitário Leonardo do Vale do Itajaí. Neste mesmo período, a instituição protocolou no MEC o 
pedido de credenciamento para a oferta de cursos de graduação na modalidade a distância. Em 22 
de novembro de 2005, a Portaria do MEC nº 4.017 autorizou a UNIASSELVI a ministrar esses cursos 
em todo o território brasileiro. 
No ano de 2006, a instituição alterou sua denominação para Centro Universitário Leonardo 
da Vinci, através da Portaria MEC nº 1.478, de 17 de agosto de 2006. No dia 1 de junho de 2012, a 
Kroton Educacional S/A, por meio do protocolo, ofício nº 034099.2012-95, incorpora a Mantenedora 
Sociedade Educacional Leonardo da Vinci Ltda., cuja aquisição está em consonância com as políticas 
públicas previstas no Plano Nacional de Educação. Assim, a Kroton Educacional passa a gerir a 
Mantenedora, com o objetivo de possibilitar o fortalecimento das boas práticas e a manutenção da 
qualidade do ensino, dos bons resultados acadêmicos e do rigoroso cumprimento das exigências e 
condições regulatórias. No ano de 2013, a instituição foi recredenciada pela Portaria MEC nº 499, de 
12 de junho de 2013. 
 
Áreas oferecidas no âmbito da graduação 
 
 A UNIASSELVI, gozando de autonomia universitária, tem ofertado diversos cursos superiores 
para atender às demandas da sociedade e, assim, possibilitar mais acesso dos cidadãos a cursos 
superiores. Dessa forma, a instituição possui os cursos superiores descritos a seguir. 
 
Cursos superiores na modalidade presencial 
 
A UNIASSELVI oferece os seguintes cursos de bacharelado e licenciatura na modalidade 
presencial: 
 
QUADRO 1 – CURSOS NA MODALIDADE PRESENCIAL 
CURSO AUTORIZAÇÃO RECONHECIMENTO 
Bacharelado em Administração 
(linhas de formação em Comércio 
Exterior, Recursos Humanos, 
Portaria do MEC de nº 1265, de 12 
de novembro de 1998. 
Portaria do MEC nº 540, de 4 de 
março de 2002. 
Portaria de Renovação de 
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA (MODALIDADE EAD) 
 
13 
Finanças e Marketing) Reconhecimento do MEC nº 99, de 
12 de janeiro de 2006. 
Bacharelado em Arquitetura e 
Urbanismo 
Resolução UNIASSELVI nº 11-
A/2008, de 10 de setembro de 
2008. 
Portaria do MEC nº 38, de 14 de 
fevereiro de 2013. 
Bacharelado em Ciências Contábeis Portaria do MEC nº 1.455, de 23 de 
dezembro de 1998. 
Portaria do MEC nº 860, de 22 
março de 2002. 
1º Portaria de Renovação de 
Reconhecimento do MEC nº 234, 
de 25 de janeiro de 2006. 
Reconhecimento do MEC nº 234, 
de 25 de janeiro de 2006. 
2ª Portaria de Renovação de 
Reconhecimento do MEC nº 316, 
de 02 de agosto de 2011. 
Bacharelado em Comunicação 
Social – Publicidade e Propaganda 
Portaria do MEC nº 1.125, de 2 de 
agosto de 2000. 
Portaria do MEC nº 3.532, de 29 de 
outubro de 2004. 
Portaria de Renovação de 
Reconhecimento do MEC nº 317, 
de 02 de agosto de 2011. 
Bacharelado em Design-Moda Portaria do MEC nº 2.868, de 14 de 
dezembro de 2001. 
Portaria do MEC nº 1.272, de 19 de 
abril de 2005. 
Portaria de Renovação de 
Reconhecimento do MEC nº 109, 
de 25 de junho 2012. 
Bacharelado em Direito Portaria do MEC nº 2.271, de 18 de 
outubro de 2001. 
Portaria do MEC nº 62, de 12 de 
janeiro de 2006. 
Bacharelado em Engenharia 
Ambiental 
Resolução UNIASSELVI nº 09-
A/2008, de 30 de agosto de 2008. 
Aguardando publicação Portaria do 
reconhecimento 
Bacharelado em Engenharia Civil Resolução UNIASSELVI nº 
011/2009, de 5 de março de 2009. 
Aguardando publicação Portaria do 
reconhecimento 
Bacharelado em Engenharia de 
Produção 
Resolução UNIASSELVI nº 10/2005, 
de 27 de setembro de 2005 
Portaria do MEC nº 136, de 27 de 
julho de 2012. 
Bacharelado em Engenharia 
Elétrica 
Resolução UNIASSELVI nº 11/2006, 
de 29 de setembro de 2006. 
Portaria do MEC nº 135, de 27 de 
julho de 2012. 
Bacharelado em Engenharia 
Mecânica 
Resolução UNIASSELVI nº 08-
A/2007, de 12 de setembro de 
2007. 
Aguardando publicação Portaria do 
reconhecimento 
Licenciatura em Educação Física Resolução UNIASSELVI nº 001 – 
A/2005, de 28 de abril de 2005. 
Aguardando publicação Portaria do 
reconhecimento 
Bacharelado em Sistemas de 
Informação 
Portaria do MEC nº 1.464, de 23 de 
dezembro de 1998. 
Portaria do MEC nº 957, de 27 de 
março de 2002. 
1º Portaria de Renovação de 
Reconhecimento do MEC nº 275, 
de 26 de janeiro de 2006. 
2º Portaria de Renovação de 
reconhecimento do MEC nº 307, 
de 02 de agosto de 2011. 
FONTE: Dados institucionais 
 
Cursos superiores na modalidade a distância 
 
A UNIASSELVI oferece os seguintes cursos na modalidade a distância. Vale destacar que os 
cursos superiores tecnológicos, bacharéis e licenciaturas estão normatizados no Decreto nº 
5.154/2004 (BRASIL, 2004e) e na Resolução nº 3, de 18 de dezembro de 2002 (BRASIL, 2002c). 
 
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA (MODALIDADE EAD) 
 
14 
QUADRO 2 – CURSOS NA MODALIDADE A DISTÂNCIA 
CURSO AUTORIZAÇÃO RECONHECIMENTO 
Bacharelado em Administração Resolução UNIASSELVI nº 05/2008, 
de 19 de março de 2008. 
Processo de reconhecimento em 
tramitação. Visita in loco realizada. 
Aguardando publicação de Portaria 
do MEC. 
Bacharelado em Ciências Contábeis Resolução UNIASSELVI nº 05/2008, 
de 19 de março de 2008. 
Portaria do MEC nº 227, de 22 de 
maio de 2013. 
Bacharelado em Engenharia de 
Produção 
Resolução UNIASSELVI nº 19/2006, 
de 29 de setembro de 2006. 
Processo de reconhecimento em 
tramitação. Aguardando visita in 
loco. 
Bacharelado em Serviço Social Resolução UNIASSELVI nº 05/2008, 
de 19 de março de 2008. 
Processo de reconhecimento em 
tramitação. Aguardando visita in 
loco. 
Bacharelado em Teologia Resolução UNIASSELVI nº 19/2006, 
de 29 de setembro de 2006. 
Processo de reconhecimento em 
tramitação. Visita in loco realizada. 
Aguardando publicação de Portaria 
do MEC. 
Curso Superior de Tecnologia em 
Comércio Exterior 
Resolução UNIASSELVI nº 023-
D/2010, de 23 de julho de 2010. 
Processo de reconhecimento em 
tramitação. Visita in loco realizada. 
Aguardando publicação de Portaria 
do MEC. 
Curso Superior de Tecnologia em 
Design Gráfico 
Resolução UNIASSELVI nº 19/2006, 
de 29 de setembro de 2006. 
Processo de reconhecimento em 
tramitação. Visita in loco realizada. 
Aguardando publicação de Portaria 
do MEC. 
Curso Superior de Tecnologia em 
Gestão Ambiental 
Resolução UNIASSELVI nº 15/2005, 
de 22 de dezembro de 2005. 
Aguardando processo de 
reconhecimento. 
Curso Superior de Tecnologia em 
Gestão Comercial 
Resolução UNIASSELVI nº 
012/2006, de 3 de agosto de 2006. 
Aguardando processo de 
reconhecimento. 
Curso Superior de Tecnologia em 
Gestão da Tecnologia da 
Informação 
Resolução UNIASSELVI nº 
011/2011, de 29 de março de 
2011. 
Aguardando processo de 
reconhecimento. 
Curso Superior de Tecnologia em 
Gestão de Recursos Humanos 
Resolução UNIASSELVI nº 023-
F/2010, de 23 de julho de 2010. 
Processo de reconhecimento em 
tramitação. Visita in loco realizada. 
Aguardando publicação de Portaria 
do MEC. 
Curso Superior de Tecnologia em 
Gestão de Turismo 
Resolução UNIASSELVI nº 023-
J/2010, de 23 de julho de 2010. 
Processo de reconhecimento em 
tramitação. Visita in loco realizada. 
Aguardando publicação de Portaria 
do MEC. 
Curso Superior de Tecnologia em 
Gestão Financeira 
Resolução UNIASSELVI nº 023-
G/2010, de 23 de julho de 2010. 
Processo de reconhecimento em 
tramitação. Visita in loco realizada. 
Aguardando publicação de Portaria 
do MEC. 
Curso Superior de Tecnologia em 
Gestão HospitalarResolução UNIASSELVI nº 
071/2012, de 14 de setembro de 
2012. 
Aguardando processo de 
reconhecimento. 
Curso Superior de Tecnologia em 
Gestão Pública 
Resolução UNIASSELVI nº 023-
H/2010, de 23 de julho de 2010. 
Processo de reconhecimento em 
tramitação. Visita in loco realizada. 
Aguardando publicação de Portaria 
do MEC. 
Curso Superior de Tecnologia em 
Logística 
Resolução UNIASSELVI nº 
012/2006, de 3 de agosto 2006. 
Processo de reconhecimento em 
tramitação. Aguardando visita in 
loco. 
Curso Superior de Tecnologia em Resolução UNIASSELVI nº 023- Processo de reconhecimento em 
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA (MODALIDADE EAD) 
 
15 
Marketing I/2010, de 23 de julho de 2010. tramitação. Visita in loco realizada. 
Aguardando publicação de Portaria 
do MEC. 
Curso Superior de Tecnologia em 
Negócios Imobiliários 
Resolução UNIASSELVI nº 19/2006, 
de 29 de setembro de 2006. 
Processo de reconhecimento em 
tramitação. Visita in loco realizada. 
Aguardando publicação de Portaria 
do MEC. 
Curso Superior de Tecnologia em 
Processos Gerenciais 
Resolução UNIASSELVI nº 
012/2006, de 3 de agosto de 2006. 
Processo de reconhecimento em 
tramitação. Aguardando visita in 
loco. 
Curso Superior de Tecnologia em 
Redes de Computadores 
Resolução UNIASSELVI nº 19/2006, 
de 29 de setembro de 2006. 
Processo de reconhecimento em 
tramitação. Visita in loco realizada. 
Aguardando publicação de Portaria 
do MEC. 
Curso Superior de Tecnologia em 
Segurança no Trabalho 
Resolução UNIASSELVI nº 05/2008, 
de 19 de março de 2008. 
Processo de reconhecimento em 
tramitação. Visita in loco realizada. 
Aguardando publicação de Portaria 
do MEC. 
Licenciatura em Artes Visuais Resolução UNIASSELVI nº 
07A/2007, de 25 de julho de 2007. 
Portaria do MEC nº 227, de 22 de 
maio de 2013. 
Licenciatura em Ciências Biológicas Resolução UNIASSELVI nº 05/2006, 
de 24 de março de 2006. 
Processo de reconhecimento em 
tramitação. Aguardando visita in 
loco. 
Licenciatura em Filosofia Resolução UNIASSELVI nº 23/2006, 
de 10 de dezembro de 2006. 
Aguardando processo de 
reconhecimento. 
Licenciatura em Geografia Resolução UNIASSELVI nº 05/2006, 
de 24 de março de 2006. 
Portaria do MEC nº 227, de 22 de 
maio de 2013. 
Licenciatura em História Resolução UNIASSELVI nº 05/2006, 
de 24 de março de 2006. 
Portaria do MEC nº 227, de 22 de 
maio de 2013. 
Licenciatura em Informática Resolução UNIASSELVI nº 015-
B/2011, de 6 de junho de 2011. 
Aguardando processo de 
reconhecimento. 
Licenciatura em Letras – Língua 
Portuguesa e Respectiva Literatura 
Resolução UNIASSELVI nº 05/2006, 
de 24 de março de 2006. 
Aguardando processo de 
reconhecimento. 
Licenciatura em Matemática Resolução UNIASSELVI nº 05/2006, 
de 24 de março de 2006. 
Processo de reconhecimento em 
tramitação. Aguardando visita in 
loco. 
Licenciatura em Pedagogia Portaria do MEC nº 214, de 25 de 
janeiro de 2006. 
Aguardando processo de 
reconhecimento. 
Licenciatura em Sociologia Resolução UNIASSELVI de Criação 
nº 22/2006, 10 de dezembro de 
2006. 
Aguardando processo de 
reconhecimento. 
FONTE: Dados institucionais 
 
 
1.2 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO 
 
a) Nome do curso: Licenciatura em Matemática na modalidade EAD 
 
b) Endereço de funcionamento do curso: o curso de Licenciatura em Matemática na 
modalidade EAD da UNIASSELVI é ofertado em 43 polos de apoio presencial. A relação e os 
respectivos endereços desses polos constam no documento “Descrição das Condições 
Educacionais da Região de Abrangência dos Polos de Apoio Presencial do Núcleo de Educação 
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA (MODALIDADE EAD) 
 
16 
a Distância (NEAD)”1. A UNIASSELVI conta hoje com 48 polos de apoio presencial, distribuídos 
conforme imagem a seguir: 
 
 
FIGURA 1 – MAPA DE LOCALIZAÇÃO DOS POLOS DE APOIO PRESENCIAL DA UNIASSELVI 
 
FONTE: Dados institucionais 
 
 
c) Ato legal: 
Autorização: Resolução UNIASSELVI nº 05/2006, de 24 de março de 2006. 
 
d) Número de vagas autorizadas: 
 
O curso de Licenciatura em Matemática na modalidade EAD possui 1200 vagas anuais 
autorizadas. 
 
e) Turno de funcionamento do curso: matutino, vespertino e noturno 
 
f) Carga horária total do curso (em horas): 2.800 
 
g) Tempo mínimo para integralização: 3,5 anos 
 
h) Tempo máximo para integralização: 7 anos 
 
 
1
 Devido ao extenso volume, esse documento não se encontra em anexo a este projeto, porém está disponível 
na documentação do Núcleo de Educação a Distância (NEAD) da UNIASSELVI para verificação. 
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA (MODALIDADE EAD) 
 
17 
CAPÍTULO 2 
 
 
2 MODELO PEDAGÓGICO DO PPC 
 
 
2.1 FILOSOFIA INSTITUCIONAL 
 
O marco referencial da construção deste modelo pedagógico, proposto por Fava (2011), para 
a UNIASSELVI, nasceu da resposta ao forte questionamento que se colocou: Em que medida, 
enquanto IES democrática, é possível efetivamente colaborar para a construção do novo homem e da 
nova sociedade? 
No seu livro Educação 3.0, Fava (2011) afirma que uma grande movimentação marcada por 
profundas mudanças nas expectativas e demandas educacionais é apresentada na atualidade. O 
avanço e o uso de tecnologias de informação e a velocidade das comunicações repercutem na forma 
de convivência social, na organização do trabalho e na formação profissional. Os atuais rumos da 
economia confrontam o Brasil com o problema de competitividade para o qual a existência de 
profissionais qualificados é condição indispensável. Diante disso, amplia-se o reconhecimento da 
importância da educação e, consequentemente, maior é o desafio para as Instituições de Ensino 
Superior (IES). 
Na elaboração da filosofia institucional, foi amplamente discutida a realidade na qual a 
instituição está inserida. A localização na América Latina, no Brasil, no Estado, características sociais, 
ecológicas, culturais e econômicas, os elementos estruturais que condicionam a instituição e seus 
agentes pesaram na decisão da implantação da UNIASSELVI. 
A filosofia da instituição é comprometida com uma concepção progressista, em que 
predominam o ensino de qualidade, a formação crítica do profissional em relação à sociedade e a 
compreensão do papel que lhe é inerente, para que possa analisar e contribuir na discussão dos 
problemas regionais e nacionais. Fica evidente, também, o compromisso com a formação do homem 
e com o desenvolvimento social, científico e tecnológico, por isso, acredita-se que é preciso articular 
a formação científica – profissional – e a formação ética-política-estética. 
A filosofia tem caráter transformador, porque tem o compromisso não só com o profissional 
competente e crítico, mas também com um cidadão intelectual, capaz de criar formas de 
compreensão, de equacionar e solucionar problemas nas esferas pessoal e social. 
Além da preparação de indivíduos para o mercado, a UNIASSELVI tem em sua filosofia a 
preocupação em preparar o indivíduo para que busque reflexivamente, e em ações, a solução de 
problemas imediatos da sociedade. Com isso, pretende-se que a sociedade se constitua em um 
espaço privilegiado de transformação e conservação do saber, onde se exercite a reflexão, o debate 
e a crítica, tendo como proposta explícita a liberdade, a igualdade, a autonomia de direitos, a 
democracia, a cidadania, a humanização e a sua existência social. 
A UNIASSELVI explicita, em sua proposição de filosofia, a vinculação do seu projeto global de 
instituição de Ensino Superior a um projeto de sociedade, que busca constantemente uma 
identificação com a região, levantando aspectos do meio geográfico, social e político regional que 
são determinantes para os objetivos e a identidade da instituição. 
 
 
2.2 PRINCÍPIOS GERAIS 
 
A identidade da UNIASSELVI é construída continuamente, a partir de princípios ético-
políticos, epistemológicos e educacionais. Os princípios ético-políticosque embasam o planejamento 
e as ações institucionais se refletem nos valores e atitudes da comunidade acadêmica, nas atividades 
de ensino, nas relações entre as pessoas e dessas com o conhecimento. Esses princípios, entre 
outros, são: 
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA (MODALIDADE EAD) 
 
18 
 
I. O respeito ao ser humano, entendendo-o como cidadão integrante da sociedade, portador 
de direitos e deveres. 
II. O respeito às diversidades de pensamento e ideologias, como possibilidades de crescimento 
individual e social. 
III. O compromisso com as finalidades e objetivos da instituição, considerando a atividade-fim, 
educação, acima de qualquer interesse particular. 
IV. A busca constante da qualidade institucional através da qualidade de seus elementos 
humanos, de sua estrutura organizacional e de seus programas de ação. 
 
 
2.3 PRINCÍPIO SER EDUCADOR 
 
A instituição adota o denominado princípio ser educador, que norteia as ações de todos os 
colaboradores da UNIASSELVI, pois a instituição acredita que somente se educa se todos estiverem 
comprometidos em educar. Para tanto, é preciso ter tenacidade e desejo de realização. A ideia não é 
simplesmente estimular a paixão, mas fazer com que os seus educadores se apaixonem por aquilo 
que fazem. 
Pode parecer estranho falar de algo tão delicado e confuso como a paixão como parte 
integrante de um modelo estratégico acadêmico. Contudo, a paixão tornou-se parte fundamental 
desse princípio. Sabe-se que não se consegue fabricar esse sentimento ou motivar pessoas para que 
sintam paixão, mas é possível descobrir o que provoca tal emoção nas pessoas e nos educadores 
desta instituição. 
O ser educador possui, essencialmente, como característica do seu trabalho, uma capacidade 
formadora, pelo empreendimento de conduta e ações reflexivas, que contribuem para o 
desenvolvimento de indivíduos mais conscientes, pois representam, por meio de suas condutas, 
valores éticos e morais tão necessários à coletividade. 
A primeira função de toda pessoa na UNIASSELVI é ser educador, a segunda é o exercício de 
um cargo ou função, ou seja, todos os colaboradores - docentes e funcionários desta instituição - são 
educadores, administrativos e alunos, juntos para cumprir a missão institucional de formar cidadãos 
e prepará-los para o mercado de trabalho. 
 
 
2.4 BSC ACADÊMICO DOS CURSOS 
 
Balanced Scorecard (BSC), segundo seus criadores, Robert Kaplan e David Norton (1996), é, 
ao mesmo tempo, um sistema de medição, um sistema de gerenciamento e uma ferramenta de 
comunicação. Os conceitos e a teoria de BSC de Kaplan e Norton (1996) foram utilizados para a 
elaboração de um projeto acadêmico de curso consistente, objetivo e claro, que pudesse ser 
monitorado através de indicadores de desempenho acadêmico. 
Para cada curso da UNIASSELVI, foi concebido um Balanced Scorecard Acadêmico (BSC 
Acadêmico) baseado no perfil profissional almejado, bem como nas competências a serem 
trabalhadas, considerando que um conteúdo profissionalizante somente será ministrado se estiver 
associado diretamente ao desenvolvimento de uma competência necessária para a empregabilidade 
dos egressos do curso. 
Assim, o BSC Acadêmico do curso é constituído das seguintes informações: 
 
 perfil profissional do egresso; 
 campos de atuação do curso; 
 competências a serem desenvolvidas; 
 habilidades a serem desenvolvidas; 
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA (MODALIDADE EAD) 
 
19 
 disciplinas relacionadas às competências do curso; 
 conteúdos profissionalizantes e de conhecimento prévio relacionados às competências e 
disponibilizados no Sistema de Conteúdos do Curso (SISCON). 
 
QUADRO 3 – BSC ACADÊMICO DO CURSO DE LICENCIADO EM MATEMÁTICA NA MODALIDADE EAD 
BSC do curso de Licenciatura em Matemática 
O Curso de Licenciatura em Matemática na modalidade EAD da UNIASSELVI visa desenvolver o perfil do professor que se adapte às 
exigências impostas pela dinâmica da reforma da educação, tendo em vista a melhoria da qualidade do processo de ensinar e aprender. 
Desse modo, proporciona que o aluno egresso do curso seja um profissional consciente: 
 do seu papel social como educador e da capacidade de se inserir em diversas realidades com sensibilidade para interpretar as 
ações dos educandos; 
 da compreensão que a aprendizagem da Matemática pode oferecer à formação dos indivíduos para o exercício de sua 
cidadania; 
 de que o conhecimento matemático pode e deve ser acessível a todos; e da consciência de seu papel na superação dos 
preconceitos, traduzidos pelas angústias, inércia ou rejeição que muitas vezes ainda estão presentes no ensino e aprendizagem 
da disciplina. 
Atuar como docente, na área de Matemática, nos anos finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio. 
Competência Habilidades Disciplinas 
Conceber a Matemática como um corpo de 
conhecimentos rigoroso, formal e dedutivo, 
produto da atividade humana, historicamente 
construído. 
 Interpretar e utilizar a linguagem 
matemática com a precisão e o rigor que 
lhe são inerentes. 
 Estabelecer relações entre os aspectos 
formais e intuitivos da Matemática. 
 Formular conjecturas e generalizações, 
elaborar argumentações e 
demonstrações matemáticas. 
 Utilizar diferentes representações para 
um conceito matemático, transitando por 
representações simbólicas, gráficas e 
numéricas, entre outras. 
 Introdução ao Cálculo 
 Trigonometria e Números 
Complexos 
 Álgebra Linear e Vetorial 
 Geometria Analítica 
 Cálculo Diferencial e Integral 
 Estatística e Probabilidade 
 Equações Diferenciais 
 Estruturas Algébricas 
 Lógica Matemática 
 Cálculo Numérico 
 Análise Matemática 
 
Analisar criticamente a contribuição do 
conhecimento matemático na formação de 
indivíduos e no exercício da cidadania. 
 Estabelecer relações entre a Matemática 
e outras áreas do conhecimento. 
 Propor educação abrangente necessária 
ao entendimento do impacto das 
soluções encontradas em um contexto 
global e social. 
 Sociedade, Educação e Cultura 
 Educação Inclusiva 
 Língua Brasileira de Sinais – 
LIBRAS 
 Pensamento Pedagógico e a 
Construção da Escola 
 Filosofia Geral e da Educação 
 Organização do Trabalho 
Pedagógico 
 Psicologia da Educação e da 
Aprendizagem 
 Tecnologia no Ensino da 
Matemática 
 Metodologia do Ensino da 
Matemática 
 Modelagem Matemática 
 Educação Financeira 
 Projetos de Ensino 
Identificar concepções, valores e atitudes em 
relação à Matemática e seu ensino, visando à 
atuação crítica no desempenho profissional. 
 Trabalhar em equipes multidisciplinares. 
 Analisar criticamente propostas 
curriculares de Matemática para a 
educação básica. 
 Contribuir para a realização de projetos 
coletivos dentro da escola básica. 
 Sociedade, Educação e Cultura 
 Educação Inclusiva 
 Língua Brasileira de Sinais – 
LIBRAS 
 Pensamento Pedagógico e a 
Construção da Escola 
 Filosofia Geral e da Educação 
 Organização do Trabalho 
Pedagógico 
 Psicologia da Educação e da 
Aprendizagem 
 Estágio Curricular 
Supervisionado I 
 Estágio Curricular 
Supervisionado II 
 Metodologia do Ensino da 
Matemática 
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA (MODALIDADE EAD) 
 
20 
FONTE: Dados institucionais 
 
 
 
 
 
 Estágio Curricular 
Supervisionado III 
 Modelagem Matemática 
 Projetos de Ensino 
Capacidade de compreender, criticar e utilizar 
novas ideias e tecnologias para a resolução de 
problemas. 
 Identificar, formular e solucionar 
problemas. 
 Analisar criticamente o uso de diferentes 
definições para o mesmo objeto. 
 Utilizar conceitos e procedimentos 
matemáticos para analisar dados, 
elaborar modelos, resolver problemas e 
interpretar suas soluções. 
 Identificar, formular e resolver problemas 
na sua área de aplicação, utilizando rigor 
lógico-científico na análise da situação-
problema. 
 Introdução ao Cálculo 
 Geometria 
 Trigonometria e Números 
Complexos 
 GeometriaAnalítica 
 História da Matemática 
 Estatística e Probabilidade 
 Lógica Matemática 
 Tecnologia no Ensino da 
Matemática 
 Álgebra Linear e Vetorial 
 Metodologia do Ensino da 
Matemática 
 Cálculo Diferencial e Integral 
 Equações Diferenciais 
 Modelagem Matemática 
 Estruturas Algébricas 
 Cálculo Numérico 
 Educação Financeira 
 Análise Matemática 
 Projetos de Ensino 
Capacidade de aprendizagem continuada, 
sendo sua prática profissional também fonte 
de produção de conhecimento. 
 Expressar-se escrita e oralmente com 
clareza e precisão. 
 Relacionar a matemática com questões 
contemporâneas. 
 Participar de programas de formação 
continuada. 
 Realizar estudos de pós-graduação. 
 Perceber a prática docente de 
Matemática como um processo dinâmico, 
carregado de incertezas e conflitos, um 
espaço de criação e reflexão, onde novos 
conhecimentos são gerados e 
modificados continuamente. 
 
Desenvolver estratégias de ensino que 
favoreçam a criatividade, a autonomia e a 
flexibilidade do pensamento matemático dos 
educandos, buscando trabalhar com mais 
ênfase nos conceitos do que nas técnicas, 
fórmulas e algoritmos. 
 Valorizar a criatividade e a diversidade na 
elaboração de hipóteses, de proposições 
e na solução de problemas. 
 Trabalhar na interface da Matemática 
com outros campos de saber. 
 Elaborar propostas de ensino e 
aprendizagem de Matemática para a 
educação básica. 
 Analisar, selecionar e produzir materiais 
didáticos. 
 Educação a Distância 
 Metodologia Científica 
 Pensamento Pedagógico e a 
Construção da Escola 
 Organização do Trabalho 
Pedagógico 
 Estágio Curricular 
Supervisionado I 
 Estágio Curricular 
Supervisionado II 
 Tecnologia no Ensino da 
Matemática 
 Metodologia do Ensino da 
Matemática 
 Estágio Curricular 
Supervisionado III 
 Modelagem Matemática 
 Projetos de Ensino 
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA (MODALIDADE EAD) 
 
21 
2.5 CAMPOS DE ATUAÇÃO 
 
A área de atuação, que não deve ser confundida com o local de trabalho, é definida neste 
modelo acadêmico como o campo de trabalho e de ocupação do profissional. Definir as áreas de 
atuação do curso permitiu selecionar as competências e as habilidades, conforme discutido no 
quadro 3. 
 
 
2.6 CONCEITOS ACADÊMICOS 
 
A busca de conceitos sólidos e aplicáveis certamente foi o passo mais importante e difícil 
para a construção do PPC. Para a UNIASSELVI, conceito é uma unidade de conhecimento. Assim 
como uma área do conhecimento tem natureza sistêmica, de alguma forma, os conceitos, também 
sistematizados, constituem um mapeamento e orientarão as ações a serem implementadas em todas 
as instâncias da área acadêmica. 
Para construção dos conceitos acadêmicos da instituição foi necessário responder à seguinte 
pergunta: Qual o objetivo do aluno ao ingressar em um curso superior? 
Certamente existem vários motivos, objetivos e respostas para essa questão. Entretanto, foi 
necessária uma resposta que atendesse à maioria dos ingressantes, pois somente assim, em um 
trabalho de pensar e repensar conjunto e participativo, seria possível criar os conceitos, elaborar os 
processos e implementar ações que levassem à concretização dos objetivos da maioria. A resposta 
comum foi: O objetivo do aluno ingressante é ter sucesso pessoal ou profissional, é ter 
empregabilidade. 
A empregabilidade foi definida como estar apto a entrar e se manter no mercado de 
trabalho, seja através do emprego, do empreendedorismo, da pesquisa ou qualquer outra 
modalidade de ocupação. Empregabilidade, portanto, passa a ser o principal objetivo a ser 
trabalhado em todos os cursos da UNIASSELVI. A próxima pergunta a ser respondida foi: O que é 
preciso ter para ganhar empregabilidade? 
O conhecimento e as novas tecnologias, com a sua penetrabilidade, têm destruído os antigos 
limites entre setores e atividades. Pode-se, finalmente, derrubar as barreiras entre estudo, trabalho 
e lazer. O fator característico dessa revolução consiste na importância assumida pelo planejamento 
do futuro por meio de um novo modo de fazer ciência, que se vale da informação, que formula 
problemas e propõe soluções sem se deixar enredar previamente por seus vínculos. O conhecimento 
e a tecnologia assumem, portanto, um papel central na nova sociedade, no plano social, na 
empregabilidade. Dessa forma, o egresso que deseja ser dono do seu futuro, ter sucesso pessoal ou 
profissional e ter empregabilidade deve se apropriar do saber, deve ter conhecimento e elevados 
padrões de conduta ética, moral e estética. 
 
 
2.7 DEFINIÇÃO DE CONHECIMENTO 
 
O conhecimento é um recurso indispensável para o profissional de hoje. Se o objetivo do 
aluno é a empregabilidade, essa só será conquistada através do conhecimento. A definição de 
conhecimento utilizada pela UNIASSELVI foi adaptada por Fava (2011), fundamentado no conceito de 
conhecimento de Jacques Delors (1999), autor e organizador do relatório para a UNESCO da 
Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI, em que se exploram quatro pilares da 
educação, sendo o conhecimento constituído por: saber, fazer, ser e conviver. 
 
 
 
 
 
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA (MODALIDADE EAD) 
 
22 
FIGURA 2 – QUATRO PILARES DA EDUCAÇÃO 
 
FONTE: Fava (2011) 
 
O saber pressupõe o conhecimento teórico conceitual da área que o aluno escolheu. Permite 
compreender melhor a área de conhecimento escolhida pelo aluno e o ambiente sob os seus 
diversos aspectos. Deve despertar a curiosidade intelectual, estimular o sentido crítico e permitir 
compreender o real, mediante a aquisição de autonomia na capacidade de discernir. 
Entretanto, de nada adianta o saber se o egresso não consegue utilizar e aplicar os conceitos 
e as teorias adquiridas. Na busca da empregabilidade, o saber e o fazer são indissociáveis. A 
substituição do trabalho humano por máquinas se tornou cada vez mais imaterial e acentua o caráter 
cognitivo das tarefas. Fazer, portanto, não pode mais ter o significado simples de preparar os 
egressos para uma tarefa material determinada. Não é possível trabalhar os alunos com o que Paulo 
Freire (1996) caracterizou como ensino bancário, no qual o estudante é visto como depositário de 
conteúdos petrificados e sem vida. 
Como consequência de reflexões como essa, a aprendizagem evoluiu e não deve mais ser 
considerada como simples transmissão de práticas mais ou menos rotineiras, mas deve buscar o 
desenvolvimento de competências e habilidades procedimentais e atitudinais que certamente 
levarão o egresso ao sucesso profissional, ou seja, a ter empregabilidade. 
O saber e o fazer formam o profissional. Porém, não são suficientes para garantir 
empregabilidade para os egressos. É necessário o desenvolvimento do ser e conviver para 
complementar a formação e adquirir a empregabilidade. O ser e o conviver constituem a formação 
do cidadão que, somada à formação do profissional (saber e fazer), certamente o levará ao sucesso 
profissional, ou seja, à empregabilidade. Nesse sentido, a UNIASSELVI entende como tarefa 
fundamental a promoção da convivência entre os alunos dos diversos cursos, despertando-os para a 
importante habilidade atitudinal, que é a noção de interdependência multiprofissional tão necessária 
hoje no mercado de trabalho. 
O objetivo da UNIASSELVI, portanto, é a formação do profissional-cidadão competente e 
capacitado a entrar e se manter no mercado e se desenvolver com eficiência, eficácia e efetividade 
na ocupação que escolheu. 
Tendo como horizonte orientador sua missão formar cidadãos e prepará-los para o mercado 
de trabalho, a UNIASSELVI organiza-se em torno dos quatro pilares citados por Delors (1999) e que, 
ao longo de toda a vida, representam, para cada indivíduo, os pilares do conhecimento: aprender a 
conhecer, isto é, adquirir os instrumentos da compreensão; aprender a fazer, para poder agir sobre 
o meio que o cerca; aprender a viver juntos, a fim de participar e cooperarcom os outros em todas 
as atividades humanas; e aprender a ser, elo que integra os três pilares anteriormente citados. Esses 
constituem uma única via do saber, pois entre eles existem múltiplas interfaces de intersecção, de 
relacionamento e, principalmente, de permutas. 
A UNIASSELVI, em concordância com Delors (1999, p. 90), entende que cada um desses 
quatro pilares do conhecimento “[...] deve ser objeto de atenção igual por parte do ensino 
estruturado, a fim de que a educação apareça como uma experiência global a ser levada a cabo ao 
longo de toda a vida, no plano cognitivo, no prático, para o indivíduo enquanto pessoa e membro da 
sociedade”. 
 
 
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23 
EPISTEME (SABER) 
 
Tendo como pressupostos teóricos autores como Perrenoud (1999a, 1999b, 2001, 2002), 
Delors (1999) e Zabala (1998), em termos práticos, a proposta é desenvolver ações para cada um dos 
pilares que foram definidos como conhecimento. 
Na construção dos PPCs da UNIASSELVI, a ênfase foi na qualidade e essencialidade dos 
conteúdos para formação do perfil profissional desejado, portanto, o currículo dos cursos deve 
promover uma seleção de conteúdos a serem ensinados e exigidos, dando prioridade a conteúdos 
essenciais que possam ser aplicados no desenvolvimento das competências necessárias para cada 
campo de atuação do curso. 
A construção das competências de cada área de atuação de cada curso levou em 
consideração a reavaliação da quantidade e da qualidade dos conteúdos trabalhados, pois só foram 
considerados válidos aqueles que puderam ser aplicados no desenvolvimento de uma aprendizagem 
significativa. Os conteúdos conceituais dos cursos foram divididos em dois grupos: 
 
1. Conteúdos conceituais de conhecimentos prévios 
2. Conteúdos conceituais profissionalizantes 
 
Os conteúdos conceituais profissionalizantes somente serão essenciais se servirem de 
suporte para o desenvolvimento de uma competência. Os conteúdos conceituais de conhecimentos 
prévios serão essenciais se servirem de suporte para os conteúdos profissionalizantes, ou seja, 
nenhum conteúdo será ministrado no curso se não estiver relacionado a uma competência ou a um 
conteúdo significativo. 
Com essas perspectivas, os cursos construíram dois bancos de conteúdos. Primeiro, o banco 
de conteúdos profissionalizantes essenciais, conteúdos que devem necessariamente servir de 
suporte para desenvolvimento de competências; e o banco de conteúdos de conhecimentos prévios 
essenciais, que devem dar suporte à aprendizagem dos conteúdos profissionalizantes essenciais. 
Todos esses conteúdos foram cadastrados no SISCON, desenvolvido pela instituição para esse 
objetivo. 
Assim, em um primeiro momento, aos professores foi solicitado que listassem os conteúdos 
conceituais ministrados em todas as disciplinas de cada curso, dividindo-os em essenciais, 
importantes e complementares. Dessa forma, foi elaborado o banco de conteúdos 
profissionalizantes essenciais para cada disciplina. 
 
TECHNE (FAZER) 
 
As habilidades são inseparáveis da ação, mas exigem domínio dos conteúdos conceituais, 
procedimentais e atitudinais da área de conhecimento escolhida pelo aluno. Dessa forma, as 
habilidades se ligam aos atributos relacionados não apenas ao saber, mas ao fazer, ao ser e ao 
conviver. Ao construir o BSC Acadêmico, cada curso definiu quais as habilidades procedimentais 
(físicas e/ou mentais) essenciais para a formação do perfil profissional desejado. 
 
NOESIS (SER) 
 
Kardec (1978, p. 7) acentua que: “Do latim aptitudinem, atitude significa uma maneira 
organizada e coerente de pensar, sentir e reagir em relação a grupos, questões, outros seres 
humanos, ou, mais especificamente, a acontecimentos ocorridos em nosso meio circundante”. 
Pode-se dizer que atitude é a predisposição a reagir a um estímulo de maneira positiva ou 
negativa. Para a UNIASSELVI, atitude é a forma de agir de cada pessoa alicerçada em seus 
conhecimentos, habilidades e valores emocionais, culturais, éticos e morais. 
Entendendo que o desenvolvimento emocional e comportamental do aluno é essencial para 
que ele possa verdadeiramente adquirir empregabilidade, ao construir o BSC Acadêmico, definiu-se 
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA (MODALIDADE EAD) 
 
24 
quais habilidades atitudinais são essenciais para formação do perfil profissional desejado para o 
egresso. Essas habilidades serão desenvolvidas metodologicamente e avaliadas nas diversas 
disciplinas do curso. 
 
CONVIVERE (CONVIVER) 
 
A noção de interdependência, tanto pessoal quanto profissional, é essencial para a busca da 
empregabilidade. A convivência começa pelo diálogo, a capacidade dos alunos de abandonarem 
paradigmas preconcebidos e se imbuírem na construção de um verdadeiro pensar e aprender em 
conjunto. A disciplina e o exercício do diálogo envolvem também o reconhecimento dos padrões de 
interação que dificultam a aprendizagem. Os padrões de defesa, frequentemente, são 
profundamente enraizados na forma de operação de cada curso. Se não forem detectados, minam a 
aprendizagem. Se percebidos, e trazidos à tona de forma criativa, podem realmente acelerar a 
aprendizagem. 
Buscando implementar ações concretas para cada pilar do conhecimento (saber, fazer, ser e 
conviver), a proposta de organização curricular é baseada em um currículo organizado por 
competências. A UNIASSELVI, quando propõe um currículo organizado por competências, pretende 
que a aprendizagem se organize não em função de conteúdos informativos a serem transmitidos, 
mas em função de competências que os alunos devem desenvolver, respeitando as aprendizagens, 
os conhecimentos prévios e as construções adquiridas anteriormente. 
A ênfase atribuída aos conteúdos se transfere para as competências a serem construídas 
pelo sujeito responsável pela sua própria ação. A aprendizagem baseada em conteúdos acumulados 
é substituída pela visão de que conteúdos não constituem o núcleo de uma proposta educacional, 
mas representam suporte para competências. Assim, métodos, técnicas e estratégias não são meios 
no processo de ensinar e aprender, mas se identificam com o próprio exercício das competências, 
mobilizados pelas habilidades, atitudes e conhecimentos em realizações profissionais. 
Essas reflexões permitem dizer que o paradigma em questão tem como característica o foco 
nos conteúdos a serem ensinados; o currículo é considerado como meio, como um conjunto de 
disciplinas e como alvo de controle do cumprimento dos conteúdos. O paradigma em implantação, 
assumido pela instituição, tem o foco nas competências a serem desenvolvidas e nos saberes a 
serem construídos. O currículo é visto como conjunto integrado e articulado de situações-meio, 
didaticamente concebidas e organizadas para promover aprendizagens significativas e funcionais. O 
alvo de controle se constitui na geração das competências profissionais gerais e específicas. 
 
 
2.8 DEFINIÇÃO DE COMPETÊNCIA 
 
A UNIASSELVI vem trabalhando sistematicamente no sentido de implementar o currículo por 
competências, no qual o aluno passa a ser responsável pelo ato de aprender e de construir a 
trajetória de sua aprendizagem, em contraposição ao ensino transmissor de conteúdos em que o 
aluno atua como sujeito passivo. 
O termo competência tem recebido vários significados ao longo do tempo. Na atual Lei de 
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) (BRASIL, 1996), competência é definida como: 
“Capacidade de mobilizar, articular, colocar em ação valores, habilidades e conhecimentos 
necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do 
trabalho”. 
O pressuposto é o de que o conteúdo ensinado, por si só, não levará à formação do 
profissional que se deseja para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo. Nesse contexto, a 
articulação, a operacionalização e a contextualização são o cerne do processo de aprendizagem para 
que os conhecimentosadquiridos possam ser colocados em prática de forma eficaz. 
Consequentemente, torna-se imperativo que o processo de ensino e de aprendizagem forneça ao 
aluno as ferramentas necessárias para que ele possa desenvolver capacidades, tais como: mobilizar o 
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA (MODALIDADE EAD) 
 
25 
que aprendeu, desenvolver autonomia intelectual diante de um desafio profissional, saber 
transformar informações em conhecimentos pessoais, fazer análises e sínteses, relacionar 
aprendizado e tirar conclusões. 
“Conceber e organizar um curso de formação de professores implica: a) definir o conjunto de 
competências necessárias à atuação profissional; b) tomá-las como norteadoras tanto da proposta 
pedagógica, em especial do currículo e da avaliação, quanto da organização institucional e da gestão 
da escola de formação” (BRASIL, 2001 p. 37). 
A UNIASSELVI buscou uma definição que a levasse a promover ações de ensino e de 
aprendizagem que desenvolvessem as competências necessárias para a empregabilidade dos seus 
alunos. 
No processo, era necessário elaborar um conceito de competência que fosse coerente com o 
conceito de conhecimento adotado pela instituição, ou seja, o saber, fazer, ser e conviver. Assim, da 
junção dos conteúdos conceituais com os conteúdos procedimentais, tem-se o saber fazer. Da 
junção dos conteúdos procedimentais com os conteúdos atitudinais, tem-se o saber e querer agir. 
Da junção dos conteúdos atitudinais e conteúdos conceituais tem-se o saber ser e conviver. E da 
junção dos conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais tem-se a competência. 
 
 
FIGURA 3 – COMPETÊNCIA 
 
FONTE: Fava (2011) 
 
 
O desenvolvimento de competências ganha espaço nas instituições educacionais por 
necessidades do mercado e por exigência da LDB (BRASIL, 1996) e se torna o eixo do processo de 
ensino e aprendizagem. A LDB (BRASIL, 1996) focaliza a dimensão da competência quando diz que 
“não se limita ao conhecer, vai mais além, porque envolve o agir numa determinada situação”. 
As competências são, assim, as habilidades, as atitudes e os conhecimentos em uso. 
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26 
A LDB (BRASIL, 1996) explicita que alguém é competente quando “[...] articula, mobiliza 
valores, conhecimentos e habilidades para a resolução de problemas não só rotineiros, mas também 
inusitados em seu campo de atuação”. 
Assim, o indivíduo competente seria aquele que age com eficácia diante da incerteza, 
utilizando a experiência acumulada e partindo para uma atuação transformadora e criadora. As 
competências mobilizam habilidades, sendo ambas classificadas e associadas a comportamentos 
observáveis. 
A UNIASSELVI tem consciência de que a proposta só terá êxito se o Projeto Pedagógico 
Institucional (PPI) se solidificar com esforço sistematizado e com a efetiva participação de todos. 
Deve incidir sobre alguns componentes didático-pedagógicos de cada curso, como: 
 
I. Identificação e definição dos blocos de competências, associados ao itinerário profissional 
(perfil, área de atuação, conhecimentos, habilidades, atitudes). 
II. Seleção de atividades/situações de aprendizagem (projetos, situação-problema, estudo de 
caso, etc.). 
III. Avaliação prevista nas propostas das aulas dos docentes, sempre em uma perspectiva 
integradora. 
 
A ideia de competência pode ser sintetizada, segundo Moretto (2010), em três aspectos 
básicos: relaciona-se diretamente à ideia de pessoa, ser capaz de; vincula-se à ideia de mobilização, 
isto é, a capacidade de se mobilizar o que sabe para realizar o que se busca. É um saber em ação-
movimentar com força interior; refere-se à palavra recursos da cognição (conhecimento intelectual) 
do domínio emocional e habilidades do saber fazer. 
O conceito de competência, portanto, está ligado à sua finalidade, que consiste em abordar e 
resolver situações complexas. Nesse contexto, o que muda na prática é que as atividades de 
aprendizagem antes continham apenas conteúdos conceituais; agora, necessariamente, deverão 
conter conteúdos procedimentais e atitudinais trabalhados metodologicamente em uma proposta 
relacional dos diferentes conteúdos, atividades de aprendizagem e avaliação. 
A UNIASSELVI define competência como: mobilização de conhecimentos, habilidades, 
atitudes e valores para a solução de problemas e construção de novos conhecimentos. 
A instituição procura construir uma relação com o saber menos pautada em uma hierarquia 
baseada no saber erudito e descontextualizado, visto que os conhecimentos sempre se ancoram, em 
última análise, na ação. Assim, no currículo por competência organizado por cada curso, os 
conteúdos (conceituais, procedimentais e atitudinais) passam a ser definidos em termos de 
identificação com a aplicação que deve ser realizada pelo aluno. Desse modo, a exigência do saber 
fazer (somatório do conteúdo conceitual mais conteúdo procedimental) vem substituir o apenas 
saber. Essa lógica modifica a forma de pensar os conteúdos, relacionando-os à capacidade efetiva de 
desempenhos, definindo um tratamento aplicado aos conteúdos de ensino e aprendizagem. 
A noção de competência, enquanto princípio de organização curricular insiste na atribuição 
da aplicação de cada conteúdo a ser ensinado. Todos os conteúdos foram revisados a fim de evitar 
superposição e sobrecarga de horário para o aluno. Os conteúdos desvinculados de aplicação e 
práticas profissionais e sociais foram tratados como complementares. As competências a serem 
trabalhadas nos diversos cursos estão de acordo com as respectivas Diretrizes Curriculares Nacionais 
(DCN) e respondem à seguinte pergunta: O que o egresso necessita conhecer bem para ser capaz de 
desenvolver suas atividades nas diversas áreas de atuação de sua profissão? 
Dessa forma, foram constituídos grupos de estudo que realizaram a seleção de conteúdos 
relevantes à instrumentalização do aluno para a aprendizagem significativa, em que não foram os 
conteúdos que definiram as competências e sim as competências que delinearam os conteúdos a 
serem desenvolvidos, no sentido de possibilitar o desenvolvimento da capacidade de respostas 
criativas e dinâmicas em situações diversas. 
 
 
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA (MODALIDADE EAD) 
 
27 
2.9 DEFINIÇÃO DE HABILIDADES 
 
Visando uma integração entre o saber, o fazer, o ser e o conviver, o curso deverá desenvolver 
nos alunos não apenas uma nova mentalidade, mas um conjunto de habilidades procedimentais e 
atitudinais que contribuem para a formação cidadã. 
O grande desafio está no desenvolvimento de habilidades do saber ser. O saber ser envolve 
as emoções, a criatividade, o comprometimento, as relações interpessoais, intrapessoais e 
relacionais, como também a capacidade de comunicação, o relacionamento espiritual, as nossas 
qualidades essenciais de seres humanos, dentro de um contexto integral, no qual temos que ser para 
podermos conviver. 
Para reorientação das habilidades procedimentais e atitudinais essenciais trabalhadas, o 
curso irá buscar responder à seguinte pergunta: Quais habilidades são essenciais para o egresso do 
curso desenvolver bem suas atividades nas diversas áreas de atuação de sua profissão? 
Nesse contexto, o curso de Licenciatura em Matemática na modalidade EAD desenvolve 
metodologicamente e com avaliação as habilidades essenciais para a empregabilidade e a 
preparação para o exercício da cidadania de seus egressos de acordo com a descrição apresentada 
no quadro 3. 
 
 
2.10 ORGANIZAÇÃO E CONSTRUÇÃO DAS DISCIPLINAS 
 
Os programas de ensino na instituição assumem a forma de cursos, entendidos como 
determinada composição curricular, integrando disciplinas e atividades exigidas para obtenção de 
grau acadêmico, diploma profissional ou certificado. 
A matéria é o conjunto de estudos correspondente a um ramo de conhecimento, integrados 
entre si, sendo desenvolvida em um ou mais períodosletivos, com determinada carga horária. Pode 
ser subdividida em disciplinas, na medida em que o espectro de conhecimentos que a caracterizam 
recomende sua divisão para um melhor aproveitamento didático. 
A atividade é o conjunto de trabalhos, exercícios e tarefas com cunho de aprofundamento ou 
aplicação de estudos, como estágios, prática profissional, trabalho de campo, dissertação, 
participação em programas de extensão ou de iniciação científica e trabalhos de conclusão de curso. 
O programa da matéria ou disciplina é a sistematização dos assuntos em forma de unidades 
de estudo, a serem lecionados durante um ou mais períodos letivos. O modelo pedagógico terá como 
menor unidade os conteúdos das disciplinas que são sistematizados no SISCON. 
Para cada curso de graduação, é especificada a carga horária mínima legal, distribuída pelas 
matérias, disciplinas e atividades do respectivo currículo. Em termos genéricos, currículo é um plano 
pedagógico institucional para orientar a aprendizagem dos alunos de forma sistemática. É 
importante observar que essa ampla definição pode adotar variados matizes e as mais variadas 
formas, de acordo com as diferentes concepções de aprendizagem que orientam o currículo, ou seja, 
dependendo do que se entenda por aprender e ensinar, o conceito se altera, como também se altera 
a estrutura sob a qual é organizado. 
Sabendo que não existem receitas padronizadas, razão pela qual a criatividade e a busca de 
inovação passam a ser fundamentais, os cursos buscaram construir um currículo no qual os 
conteúdos são ministrados de forma aplicada e na medida em que se necessite, dependendo da 
evolução da aprendizagem ao longo do período letivo. Os currículos foram elaborados obedecendo 
às exigências legais e às DCN dos respectivos cursos. Cada disciplina guarda certa autonomia com 
respeito às demais, porém, ao mesmo tempo, articula-se com as outras com vistas à totalização das 
áreas de atuação e do perfil profissional. 
Os cursos possuem como parâmetro para organização das disciplinas os conteúdos. As 
competências geram os conteúdos profissionalizantes, e esses definem os conteúdos de 
conhecimentos prévios que serão necessários e o momento em que serão aplicados. Dessa forma, 
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA (MODALIDADE EAD) 
 
28 
não é o nome da disciplina que determina os conteúdos, e sim os conteúdos que determinam o 
nome da disciplina. 
O modelo pedagógico da UNIASSELVI, proposto por Fava (2011), é representado por três 
tipos de disciplinas: 
 
 Disciplinas Institucionais 
 Disciplinas de Área 
 Disciplinas de Curso 
 
 
2.10.1 Disciplinas institucionais 
 
As disciplinas institucionais têm por finalidade trabalhar o comportamento e a convivência 
dos alunos, utilizando como meio os conteúdos conceituais da matéria a ser estudada. Essas 
disciplinas são inseridas na matriz curricular nos primeiros semestres de todos os cursos ofertados 
pela instituição. 
As disciplinas institucionais do curso são: 
 
1. Educação a Distância 
2. Metodologia Científica 
 
A disciplina de Educação a Distância traz, de forma introdutória, a concepção da metodologia 
da educação a distância, as tecnologias utilizadas, o domínio de conhecimento e as atividades básicas 
dessa modalidade. Já a disciplina de Metodologia Científica busca inserir o aluno no trabalho 
acadêmico, possibilita a análise e compreensão das mais variadas formas de estudo e pesquisa, 
oportunizando a compreensão do conhecimento e da ciência enquanto eixos norteadores de 
intervenção social. 
 
 
2.10.2 Disciplinas de área 
 
As disciplinas de área são disciplinas comuns para os cursos de uma mesma área de 
conhecimento. Tais disciplinas têm a finalidade de trabalhar a convivência de alunos de diversos 
cursos da mesma área e o intuito de desenvolver a necessária habilidade para o trabalho 
multiprofissional, atendendo às especificações das DCN dos diversos cursos. 
As áreas de conhecimento são classificadas de acordo com a Tabela de Áreas de 
Conhecimento proposta por um esforço conjunto da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal 
de Nível Superior (CAPES), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico 
(CNPq), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (FAPERGS), da 
Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), da Secretaria Especial de Desenvolvimento Industrial do 
Ministério do Desenvolvimento Industrial (SDI/MD), da SESU/MEC e da Secretaria de Indústria e 
Comércio, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo (CAPES, 2012). 
Para a concepção das disciplinas de área dos cursos de licenciatura da UNIASSELVI foram 
consideradas as grandes áreas de conhecimento (CAPES, 2012): 
 
1) 70800006 EDUCAÇÃO 
2) 70700001 PSICOLOGIA e as seguintes áreas do conhecimento: 
o 70801010 FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO 
o 70807051 EDUCAÇÃO ESPECIAL 
o 70801037 SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO 
o 70708002 PSICOLOGIA DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM 
o 70803005 PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO EDUCACIONAL 
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29 
Assim, as disciplinas de área, por meio do estudo conjunto dos conteúdos comuns, possuem 
como um dos objetivos trabalhar a convivência entre os estudantes dos cursos desta área. São elas: 
 
1. Sociedade, Educação e Cultura 
2. Educação Inclusiva 
3. Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS 
4. Pensamento Pedagógico e a Construção da Escola 
5. Filosofia Geral e da Educação 
6. Organização do Trabalho Pedagógico 
7. Psicologia da Educação e da Aprendizagem 
8. Seminários da Prática I e II 
 
A formação do futuro professor da educação básica está condicionada, inicialmente, a uma 
sólida formação em conteúdos relacionados a percepção do processo de construção da cidadania, do 
modo como as pessoas enxergam e compreendem o mundo na contemporaneidade. 
Na construção de uma visão crítica sobre questões sociais atuais que mantem relação 
dinâmica com os processos históricos e sociais de construção de linguagens culturais nos mais 
variados espaços de sociabilidade. Desse modo, é extremamente importante que o futuro professor 
da educação básica mantenha contato com disciplinas e atividades curriculares que venham a 
contemplar esses saberes. Para contemplar e fortalecer essa formação com ênfase em aspectos 
ligados a consciência da cidadania, dos direitos humanos, das relações étnicos culturais, bem como 
do meio ambiente e da sustentabilidade implantamos um conjunto de disciplinas que fortalecem 
esse diálogo com a sociedade contemporânea. As disciplinas Sociedade, Educação e Cultura; 
Pensamento Pedagógico e a Construção da Escola; Filosofia Geral e da Educação e o Seminário da 
Prática I e II, buscam fortalecer esse diálogo com a realidade histórica, social e cultural. 
A integração dos aspectos psicossociais, filosóficos e antropológicos enfatizando 
metodologias que contemplem temáticas vinculadas a história e cultura afro-brasileira e indígena, 
que nos sistemas de ensino significam o reconhecimento da importância da questão do combate ao 
preconceito, ao racismo e à discriminação da sociedade, bem como em relação a redução das 
desigualdades, conforme preveem as diretrizes curriculares das relações étnico-raciais e para o 
ensino de história e cultura afro-brasileira e indígena (brasil, 2008; brasil, 2004c). Os conteúdos sobre 
os direitos humanos e educação ambiental são integrados ao currículo de acordo com o que 
preconizam as diretrizes nacionais, os mesmos são desenvolvidos de forma transversal e tratados nas 
disciplinas citadas acima, bem como de forma interdisciplinar ao longo da matriz do curso. 
 
 
2.10.3 Disciplinas de curso 
 
As disciplinas estão organizadas de forma a promover o desenvolvimento das competências e 
habilidades relacionadas e mantêm correlação íntima com os conteúdos propostos e considerados 
essenciais para o respectivo curso de graduação, de acordo com a respectiva DCN. Conforme ocorre 
o avanço do curso, a interdisciplinaridade

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