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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA (MODALIDADE EAD) 2013 CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI Indaial/SC PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA (MODALIDADE EAD) 2013 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA (MODALIDADE EAD) Ensinar não é transferir conhecimento. Paulo Freire PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA (MODALIDADE EAD) CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI CURSO DE GRADUAÇÃO EM LICENCIATURA EM MATEMÁTICA (MODALIDADE EAD) PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA (MODALIDADE EAD) Projeto Pedagógico elaborado pelo Núcleo Docente Estruturante do Curso de Licenciatura em Matemática (modalidade EAD) do Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI, homologado pelo Colegiado do Curso. Curso autorizado pela Resolução UNIASSELVI nº 05/2006 de 24 de março de 2006. Indaial / SC 2013 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA (MODALIDADE EAD) LISTA DE FIGURAS FIGURA 1 – MAPA DE LOCALIZAÇÃO DOS POLOS DE APOIO PRESENCIAL DA UNIASSELVI ............ 16 FIGURA 2 – QUATRO PILARES DA EDUCAÇÃO ................................................................................ 22 FIGURA 3 – COMPETÊNCIA ............................................................................................................. 25 FIGURA 4 – MICRORREGIÃO DE BLUMENAU .................................................................................. 32 FIGURA 5 – LOCALIZAÇÃO DE INDAIAL EM SANTA CATARINA ........................................................ 33 FIGURA 6 – INTERAÇÃO ENTRE TUTORES INTERNOS – DOCENTE – TUTORES EXTERNOS .............. 79 LISTA DE QUADROS QUADRO 1 – CURSOS NA MODALIDADE PRESENCIAL .................................................................... 12 QUADRO 2 – CURSOS NA MODALIDADE A DISTÂNCIA ................................................................... 14 QUADRO 3 – BSC ACADÊMICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA NA MODALIDADE EAD .......................................................................................................................... 19 QUADRO 4 – RELAÇÃO DE MATRÍCULAS NO MUNICÍPIO DE INDAIAL ………………………………………… 34 QUADRO 5 – O PDI E AS POLÍTICAS DE ENSINO DO CURSO ……………………………………………………….. 34 QUADRO 6 – O PDI E AS POLÍTICAS DE EXTENSÃO DO CURSO …………………………………......…………… 35 QUADRO 7 – O PDI E AS POLÍTICAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO CURSO …………………………………. 36 QUADRO 8 – DINÂMICA DOS ENCONTROS PRESENCIAIS DE SEMINÁRIO DA PRÁTICA .................. 40 QUADRO 9 – TERMOS DE REFERÊNCIA PARA O CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA NA MODALIDADE EAD …………………………………………………………………………………………………………………….. 41 QUADRO 10 – MATRIZ CURRICULAR DO CURSO ……………………………………………………………………….. 45 QUADRO 11 – CONTEÚDOS MÍNIMOS ………………………………………………………………………………………. 48 QUADRO 12 – DINÂMICA DOS ENCONTROS PRESENCIAIS …………………………………………………………. 50 QUADRO 13 – HORÁRIO DOS ENCONTROS PRESENCIAIS …………………………………………………………… 51 QUADRO 14 – MÉTRICA DA CARGA HORÁRIA DAS DISCIPLINAS ………………………………………………… 53 QUADRO 15 – ATRIBUIÇÕES DOS ATORES ENVOLVIDOS NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM ………………………………………………………………………………………………………………………… 54 QUADRO 16 – ATIVIDADES PARA OS ENCONTROS PRESENCIAIS ……………………………………………….. 70 QUADRO 17 – CRITÉRIOS PARA A SELEÇÃO DE TUTORES …………………………………………………………… 73 QUADRO 18 – PROCESSO DE PRODUÇÃO DOS MATERIAIS INSTRUCIONAIS ………………………………. 77 QUADRO 19 – NÚMERO DE VAGAS …………………………………………………………………………………………… 81 QUADRO 20 – COMPOSIÇÃO DO NDE ……………………………………………………………………………………… 83 QUADRO 21 – PERFIL DO COORDENADOR DO CURSO …………………………………………………………….… 84 QUADRO 22 – TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO ……………………………………………………… 86 QUADRO 23 – REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO ……………………….............. 87 QUADRO 24 – EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE DO CURSO ……………................. 87 QUADRO 25 – EXPERIÊNCIA NO EXERCÍCIO DA DOCÊNCIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA ....................... 88 QUADRO 26 – EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE DO CURSO ........... 88 QUADRO 27 – RELAÇÃO ENTRE O NÚMERO DE DOCENTES E O NÚMERO DE ESTUDANTES ......... 89 QUADRO 28 – COMPONENTES DO COLEGIADO DO CURSO ……………………………………….................. 90 QUADRO 29 – EXPERIÊNCIA DO CORPO DE TUTORES INTERNOS EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA .... 91 QUADRO 30 – EXPERIÊNCIA DO CORPO DE TUTORES EXTERNOS EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA ... 91 QUADRO 31 – RELAÇÃO DOS PERIÓDICOS ESPECIALIZADOS, INDEXADOS E CORRENTES DISPONIBILIZADOS PARA AS PRINCIPAIS ÁREAS DO CURSO ………………………………………………………. 96 QUADRO 32 – TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO – LATO SENSU E STRICTO SENSU ..... 101 QUADRO 33 – COMPOSIÇÃO DO NDE DO CURSO ……………………………………………….................……… 101 QUADRO 34 – DESCRIÇÃO DA CARGA HORÁRIA DO CURSO ………………………………………................. 101 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA (MODALIDADE EAD) LISTA DE ANEXOS ANEXO A – PORTARIA UNIASSELVI Nº 019/2009 ……………………………………………………………………….. 109 ANEXO B – RESOLUÇÃO PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO A DISTÂNCIA Nº 01/2013 – PRÁTICA ……………………………………………………………………………………………………………………………………. 111 ANEXO C – PLANOS DE ENSINO DAS DISCIPLINAS DO CURSO ……………………………………………………. 114 ANEXO D – RESOLUÇÃO UNIASSELVI Nº 006/2012 – ATIVIDADES COMPLEMENTARES ……………… 172 ANEXO E – PORTARIA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO A DISTÂNCIA Nº 18/2011 – MATERIAIS INSTRUCIONAIS …………………………………………………………………………………………………….... 176 ANEXO F – PORTARIA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO A DISTÂNCIA Nº 019/2011 – PRÉ-TESTAGEM …………………………………………………………………………………………………………………………. 184 ANEXO G – PARECER CNE/CES Nº 1.302/2001 ….……………………………………………………………………….. 187 ANEXO H – DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DOS CURSOS DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA ……………………………………………………………………………………………………………………………. 195 ANEXO I – DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA, EM NÍVEL SUPERIOR, CURSO DE LICENCIATURA, GRADUAÇÃO PLENA ......... 196 ANEXO J – RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 2/2002 ……………………………………………………………………………….. 203 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA (MODALIDADE EAD) LISTA DE SIGLAS AVA – Ambiente Virtual de Aprendizagem BSC – Balanced Scorecard BSC Acadêmico – Balanced Scorecard Acadêmico CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico CPA – Comissão Própria de Avaliação CPC – Conceito Preliminar do Curso DCN – Diretrizes Curriculares Nacionais EAD – Educação a Distância ENADE – Nacional de Desempenho do Estudante ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio FACIVI – Faculdades Integradas do Vale do Itajaí FAPERGS – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul FC – Formação Continuada Finep – Financiadora de Estudos e Projetos IDH-M – Índice de Desenvolvimento Humano Municipal IES – Instituições de Ensino Superior IFDM – Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira ISEI – Instituto Superior de Educação de Indaial JOIA – Jornada de Integração Acadêmica LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional MEC – Ministério da Educação NDE – Núcleo Docente Estruturante NEAD – Núcleo de Educação a Distância NUAP – Núcleo de Apoio Psicopedagógico NUPEX – Núcleo de Programas de Extensão PDI – Plano de Desenvolvimento Institucional PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento PPC – Projeto Pedagógico do Curso PPI – Projeto Pedagógico Institucional PROUNI – Programa Universidade para Todos SDI/MD – Secretaria Especial de DesenvolvimentoIndustrial do Ministério do Desenvolvimento Industrial SESU/MEC – Secretaria de Ensino Superior do Ministério da Educação SISCON – Sistema de Conteúdos do Curso TG – Trabalho de Graduação TIC – Tecnologias de Informação e Comunicação UNIASSELVI – Centro Universitário Leonardo da Vinci UNIVILLE – Universidade da Região de Joinville PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA (MODALIDADE EAD) SUMÁRIO CAPÍTULO 1 …………………………………………………………………………………………………………………………... 10 1 APRESENTAÇÃO …………………………………………………………………………………………………………………. 10 1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES ………………………………………………………………………………………………… 10 1.2 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO …………………………………………………………………………………………. 15 CAPÍTULO 2 …………………………………………………………………………………………………………………………… 17 2 MODELO PEDAGÓGICO DO PPC ………………………………………………………………………………….......... 17 2.1 FILOSOFIA INSTITUCIONAL …………………………………………………………………………………………………… 17 2.2 PRINCÍPIOS GERAIS ……………………………………………………………………………………………………….…..... 17 2.3 PRINCÍPIO SER EDUCADOR ………………………………………………………………………………………………..... 18 2.4 BSC ACADÊMICO DOS CURSOS ……………………………………………………………………………………………. 18 2.5 CAMPOS DE ATUAÇÃO ………………………………………………………………………………………………………... 21 2.6 CONCEITOS ACADÊMICOS ……………………………………………………………………………………………………. 21 2.7 DEFINIÇÃO DE CONHECIMENTO ………………………………………………………………………………………..... 21 2.8 DEFINIÇÃO DE COMPETÊNCIA ……………………………………………………………………………………………… 24 2.9 DEFINIÇÃO DE HABILIDADES ……………………………………………………………………………………………….. 27 2.10 ORGANIZAÇÃO E CONSTRUÇÃO DAS DISCIPLINAS …………………………………………………………….. 27 2.10.1 Disciplinas institucionais …………………………………………………………………………………………………. 28 2.10.2 Disciplinas de área ………………………………………………………………………………………………………….. 28 2.10.3 Disciplinas de curso ………………………………………………………………………………………………………… 29 2.11 AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM ……………………………………………………………………......... 31 2.12 PLANO DE ENSINO …………………………………………………………………………………………………………….. 31 CAPÍTULO 3 …………………………………………………………………………………………………………………………... 32 3 PRÁTICAS ACADÊMICAS DO PPC: ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ………………………... 32 3.1 CONTEXTO EDUCACIONAL DO CURSO …………………………………………………………………………………. 32 3.2 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO …………………………………………………………… 34 3.2.1 O PDI e as políticas de ensino do curso …………………………………………………………………………….. 34 3.2.2 O PDI e as políticas de extensão do curso ……………………………………………………………………….... 35 3.2.3 O PDI e as políticas de iniciação científica do curso ………………………………………………………….. 36 3.3 OBJETIVOS DO CURSO …………………………………………………………………………………………………………. 36 3.4 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO …………………………………………………………………………………….. 37 3.5 ESTRUTURA CURRICULAR ……………………………………………………………………………………………………. 38 3.6 CONTEÚDOS CURRICULARES ……………………………………………………………………………………………….. 46 3.7 METODOLOGIA …………………………………………………………………………………………………………………... 49 3.8 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ……………………………………………………………………………. 57 3.8.1 Estágio não obrigatório …………………………………………………………………………………………………….. 59 3.9 ATIVIDADES COMPLEMENTARES ……………………………………………………………………………………….... 60 3.10 PROJETOS DE ENSINO ………………………………………………………………………………………………………… 60 3.11 APOIO AO DISCENTE …………………………………………………………………………………………………………. 61 3.11.1 Apoio Extraclasse …………………………………………………………………………………………………………… 62 3.11.2 Atividades extracurriculares ………………………………………………………………………………………….. 65 3.11.3 Sala integrada de professores e tutores e sala de coordenação de curso ………………………. 66 3.11.4 Serviço de registro acadêmico/gerência acadêmica …………………………………………………....... 66 3.12 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO …………………………………... 66 3.13 ATIVIDADES DE TUTORIA …………………………………………………………………………………………………… 68 3.14 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – TICS – NO PROCESSO ENSINO E APRENDIZAGEM ……………………………………………………………………………………………………………………..... 73 3.15 MATERIAL DIDÁTICO INSTITUCIONAL ………………………………………………………………………………... 76 3.16 MECANISMO DE INTERAÇÃO ENTRE DOCENTES, TUTORES E ESTUDANTES ........................... 78 3.17 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM ………………. 80 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA (MODALIDADE EAD) 3.18 NÚMERO DE VAGAS ………………………………………………………………………………………………………….. 81 3.19 INTEGRAÇÃO COM AS REDES PÚBLICAS DE ENSINO ………………………………………………………….. 82 CAPÍTULO 4 ……………………………………………………………………………………………………………………........ 83 4 ATORES DO PPC: CORPO DOCENTE E TUTORIAL ……………………………………………………………….... 83 4.1 ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE ……………………………………………………. 83 4.2 ATUAÇÃO DA COORDENADORA DO CURSO …………………………………………………………………………. 84 4.3 EXPERIÊNCIA DA COORDENADORA DO CURSO EM CURSOS À DISTÂNCIA ………………………...... 85 4.4 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL, DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E DE GESTÃO ACADÊMICA DA COORDENADORA ………………………………………………………………………………………………………………………. 85 4.5 CARGA HORÁRIA DE COORDENAÇÃO DO CURSO ………………………………………………………………... 86 4.6 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO ……………………………………………………………….……… 86 4.7 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO …………………………………………………..... 87 4.8 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE ……………………………………………………………… 87 4.9 EXPERIÊNCIA NO EXERCÍCIO DA DOCÊNCIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA …………………………………… 88 4.10 EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE ………………………………………… 88 4.11 RELAÇÃO ENTRE O NÚMERO DE DOCENTES E O NÚMERO DE ESTUDANTES …………………...... 89 4.12 FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO ………………………………………………………………….. 89 4.13 PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA ……………………………………. 91 4.14 TITULAÇÃO E FORMAÇÃO DO CORPO DE TUTORES DO CURSO ……………………………………….... 91 4.15 EXPERIÊNCIA DO CORPO DE TUTORES EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA …………………………………. 91 4.16 RELAÇÃO DOCENTES E TUTORES – PRESENCIAIS E À DISTÂNCIA – POR ESTUDANTE ……....... 92 CAPÍTULO 5 ………………………………………………………………………………………………………………............. 93 5 CENÁRIOS DO PPC: INFRAESTRUTURA …………………………………………………………………………........ 93 5.1 GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES EM TEMPO INTEGRAL (TI) ............................. 93 5.2 ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E SERVIÇOS ACADÊMICOS ............. 93 5.3 SALA DE PROFESSORES ……………………………………………………………………………………………………..... 93 5.4 SALAS DE AULA ……………………………………………………………………………………………………………………. 94 5.5 ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA ……………………………………………….. 94 5.6 BIBLIOGRAFIA BÁSICA …………………………………………………………………………………………………………. 95 5.7 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ………………………………………………………………………….................. 95 5.8 PERIÓDICOS ESPECIALIZADOS ……………………………………………………………………………………………… 95 5.9 SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO …………...... 97 CAPÍTULO 6 ……………………………………………………………………………………………………………………........ 100 6 ASPECTOS LEGAIS DO PPC ………………………………………………………………………………………………….. 100 6.1 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DO CURSO ……………………………………………………………… 100 6.2 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA (LEI n. 11.645, de 10/3/2008; RESOLUÇÃO CNE/CP n. 01, de 17/06/2004) …………………………………………………………… 100 6.3 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE ………………………………………………………………………………………… 100 6.4 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) …………………………………………………………………………… 101 6.5 CARGA HORÁRIA MÍNIMA, EM HORAS – PARA BACHARELADOS E LICENCIATURAS – RESOLUÇÃO CNE/CP N. 02/2002 (LICENCIATURAS) …...……………………………………………………………… 101 6.6 TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO - RESOLUÇÃO CNE/CP n. 2/2002 (LICENCIATURAS) ....………...... 102 6.7 CONDIÇÕES DE ACESSO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU MOBILIDADE REDUZIDA – DECRETO N. 5.296/2004 ……………………………………………………………………………………………………………. 102 6.8 DISCIPLINA DE LIBRAS – DECRETO N. 5.626/2005 ………………………………………………………………… 102 6.9 PREVALÊNCIA DE AVALIAÇÃO PRESENCIAL PARA EAD – DECRETO N. 5.622/2005, ART. 4, INCISO II ……………………………………………………………………………………………………………………………………. 102 6.10 INFORMAÇÕES ACADÊMICAS ……………………………………………………………………………………………. 102 6.11 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL – LEI N. 9.795, DE 27/04/1999 E DECRETO N. 4.281, DE 25/6/2002 …………………………………………………………………………………………………………………………….103 CAPÍTULO 7 ………………………………………………………………………………………………………………………..... 104 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA (MODALIDADE EAD) REFERÊNCIAS ……………………………………………………………………………………………………………………...... 104 ANEXOS ……………………………………………………………………………………………………………………………...... 109 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA (MODALIDADE EAD) 10 CAPÍTULO 1 1 APRESENTAÇÃO O Centro Universitário Leonardo da Vinci (UNIASSELVI) entende que refletir sobre o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de Licenciatura em Matemática na modalidade EAD é pensá-lo no contexto da sociedade e nas relações com o país. Nos dias atuais de crise e busca da superação, é importante inovar, repensar, fazer rupturas, criar uma nova formulação dos vínculos entre educação e sociedade, para orientar o trabalho teórico/prático e as decisões políticas institucionais. Nesse cenário, torna-se necessário que este curso continue a buscar desafios para a própria superação. O curso de Licenciatura em Matemática na modalidade EAD tem seu PPC construído coletivamente e implementado no curso por meio do seu Núcleo Docente Estruturante (NDE), que acompanha a sua consolidação em consonância com o Colegiado do Curso, seu corpo docente e discente. As ações do curso estão centradas no aluno como sujeito da aprendizagem e apoiadas no professor como facilitador e mediador do processo de ensino e aprendizagem. Buscou-se conceber um PPC próprio, que é dinâmico e pode ser revisto e alterado em função das normas legais de ensino, da proposta pedagógica da instituição, das necessidades do mercado de trabalho e de outros aspectos que se refiram à melhoria de sua qualidade. Este curso entende que para ter perenidade deve ser um espaço permanente de inovação, em que a aprendizagem, o ensino, a atualização do projeto pedagógico, o perfil do profissional, as competências e habilidades, os conteúdos (conceituais, procedimentais e atitudinais), as disciplinas (unidades curriculares, temas e conteúdos), as matrizes curriculares, as metodologias de ensino, as atividades de aprendizagem, o processo de avaliação e a extensão encontrem espaços para discussões e, consequentemente, revisão de paradigmas, mudança de modelos mentais e de hábitos e culturas. Almeja-se com este PPC que fique evidenciado o desejo de proporcionar aos alunos uma formação prática, realista, cidadã e solidária com as necessidades do meio. Além disso, de preparar profissionais pensantes, críticos, competentes, éticos, reflexivos e criativos, por meio do ensino e extensão, por interferência regional e nacional, por meio de um currículo flexível que permite a formação do profissional egresso delineado. 1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES a) Nome da mantenedora: Sociedade Educacional Leonardo da Vinci S/S Ltda. b) Base legal da mantenedora Endereço: Rodovia BR-470, km 71, nº 1040, Bairro: Benedito – Indaial – Santa Catarina CEP: 89130-000 CNPJ nº: 01.894.432/0001-56 Registro no cartório: nº 4.581, em 09 de junho de 1997 (fls. 265, livro B-6) c) Nome da IES: Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI d) Base legal da IES Endereço: Rodovia BR-470, km71, nº 1040, Bairro: Benedito – Indaial – Santa Catarina CEP: 89130-000. Credenciamento da IES: Portaria MEC nº 1.265 de 12/11/1998, publicada no DOU de 16/11/1998. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA (MODALIDADE EAD) 11 Transformação em Centro Universitário: Portaria MEC nº 2.686 de 02/09/2004, publicada no DOU de 03/09/2004. Credenciamento da IES para EAD: Portaria MEC nº 4.017 de 22/11/2005, publicada no DOU de 23/11/2005. Alteração da denominação da IES: Portaria MEC nº 1.478 de 17/08/2006, publicada no DOU de 18/08/2006, passando de Centro Universitário do Vale do Itajaí para Centro Universitário Leonardo da Vinci. Recredenciamento da IES: Portaria MEC nº 499 de 12/06/2013, publicada no DOU de 21/06/2013. e) Missão da IES: Melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável, formando cidadãos e preparando profissionais para o mercado, gerando valor de forma sustentável. f) Visão da IES: Ser referência em educação como a melhor escolha para estudar, trabalhar e investir, líder nas localidades onde atua. g) Valores da IES: Paixão por educar: somos educadores movidos pela paixão em formar e desenvolver pessoas. Respeito às pessoas: respeitamos a diversidade e cultivamos relacionamentos. Honestidade e responsabilidade: agimos com integridade, transparência e assumimos os impactos de nossas ações. Fazer acontecer: transformamos as nossas ideias em realizações. Foco em geração de valor: buscamos em nossas ações a geração de valor sustentável. Trabalhar junto: unimos esforços para o mesmo propósito. h) Dados socioeconômicos da região O município de Indaial está situado na mesorregião do Vale do Itajaí, mais precisamente na microrregião do Médio Vale, localizado próximo a Blumenau, um dos principais municípios do Vale do Itajaí. A economia tem destaque na produção industrial, na produção agropecuária e de serviços. A sua estabilidade econômica está calcada nos seguintes setores: indústria têxtil, metalúrgico, alimentício e de serviços. A UNIASSELVI, localizada em Indaial, atende à comunidade indaialense e acolhe também alunos de outros municípios: Ascurra, Rodeio, Timbó, Rio dos Cedros, Benedito Novo e Doutor Pedrinho. i) Breve histórico da IES A Sociedade Educacional Leonardo da Vinci S/S Ltda., mantenedora do Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI, foi criada, oficialmente, como instituição mantenedora no dia 30 de maio de 1997, com a ata de sua constituição sacramentada através do seu Registro Civil no Cartório de Pessoas Físicas, Títulos e Documentos de Indaial, Santa Catarina, sob o nº 4.581, em 9 de junho de 1997 (fls. 265, livro B–6). O projeto da ASSELVI foi protocolado na Secretaria de Ensino Superior do Ministério da Educação (SESU/MEC), em Brasília, no dia 1º de julho de 1997, como um conjunto de faculdades (Faculdade de Ciências da Educação, Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas e Faculdade de Ciência e Tecnologia). Com o credenciamento da instituição (Portaria MEC nº 1.265, de 12 de novembro de 1998) e os pareceres favoráveis à implantação dos cursos verificados pelas comissões designadas pelo MEC e PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA (MODALIDADE EAD) 12 a publicação das portarias de autorização no ano de 1998 dos cursos de Administração (Portaria do MEC nº 1265, de 12 de novembro de 1998) – com suas linhas de formação em Comércio Exterior, Finanças, Marketing, Recursos Humanos – e Ciências Contábeis (Portaria do MEC nº 1455, de 23 de dezembro de 1998), a instituição dava início às suas atividades no Ensino Superior no município de Indaial. Em 23 de outubro de 1998, em convênio com a Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE), iniciaram-se as aulas de pós-graduação tipo lato sensu nas áreas de Psicopedagogia e Informática Aplicada à Gestão Empresarial. O primeiro exame de seleção da ASSELVI foi lançado no dia 15 de novembro de 1998. As aulas iniciaram no dia 22 de fevereiro de 1999. Estavam implantadas, definitivamente, as faculdades e seus respectivos cursos (Faculdade de Ciências Sociais, com os cursos de Administração, com ênfases em: Comércio Exterior, Finanças, Marketing e Recursos Humanos, e Ciências Contábeis; Faculdade de Ciências da Educação, com o curso de: Normal Superior Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Educação Infantil; Faculdade de Ciências da Tecnologia, com o Curso de Sistemas de Informação). Em 2000, através da Portaria do MEC nº 113, de 10 de fevereiro de 2000, as faculdades mantidas pela ASSELVI foram transformadas em Faculdades Integradas do Vale do Itajaí (FACIVI) e todos os cursos passaram a integrar essamantida (FACIVI). No mês de setembro de 2000 foi credenciado o Instituto Superior de Educação de Indaial (ISEI) (Portaria do MEC nº 2.607, de 18 de setembro de 2002) e, a partir de então, elaborado o projeto para elevar as Faculdades Integradas do Vale do Itajaí, mantidas pela ASSELVI, para Centro Universitário. A ASSELVI foi transformada em Instituição Universitária através da Portaria do MEC nº 2.686 e publicada no Diário Oficial da União em 03 de setembro de 2004, chamando-se Centro Universitário Leonardo do Vale do Itajaí. Neste mesmo período, a instituição protocolou no MEC o pedido de credenciamento para a oferta de cursos de graduação na modalidade a distância. Em 22 de novembro de 2005, a Portaria do MEC nº 4.017 autorizou a UNIASSELVI a ministrar esses cursos em todo o território brasileiro. No ano de 2006, a instituição alterou sua denominação para Centro Universitário Leonardo da Vinci, através da Portaria MEC nº 1.478, de 17 de agosto de 2006. No dia 1 de junho de 2012, a Kroton Educacional S/A, por meio do protocolo, ofício nº 034099.2012-95, incorpora a Mantenedora Sociedade Educacional Leonardo da Vinci Ltda., cuja aquisição está em consonância com as políticas públicas previstas no Plano Nacional de Educação. Assim, a Kroton Educacional passa a gerir a Mantenedora, com o objetivo de possibilitar o fortalecimento das boas práticas e a manutenção da qualidade do ensino, dos bons resultados acadêmicos e do rigoroso cumprimento das exigências e condições regulatórias. No ano de 2013, a instituição foi recredenciada pela Portaria MEC nº 499, de 12 de junho de 2013. Áreas oferecidas no âmbito da graduação A UNIASSELVI, gozando de autonomia universitária, tem ofertado diversos cursos superiores para atender às demandas da sociedade e, assim, possibilitar mais acesso dos cidadãos a cursos superiores. Dessa forma, a instituição possui os cursos superiores descritos a seguir. Cursos superiores na modalidade presencial A UNIASSELVI oferece os seguintes cursos de bacharelado e licenciatura na modalidade presencial: QUADRO 1 – CURSOS NA MODALIDADE PRESENCIAL CURSO AUTORIZAÇÃO RECONHECIMENTO Bacharelado em Administração (linhas de formação em Comércio Exterior, Recursos Humanos, Portaria do MEC de nº 1265, de 12 de novembro de 1998. Portaria do MEC nº 540, de 4 de março de 2002. Portaria de Renovação de PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA (MODALIDADE EAD) 13 Finanças e Marketing) Reconhecimento do MEC nº 99, de 12 de janeiro de 2006. Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo Resolução UNIASSELVI nº 11- A/2008, de 10 de setembro de 2008. Portaria do MEC nº 38, de 14 de fevereiro de 2013. Bacharelado em Ciências Contábeis Portaria do MEC nº 1.455, de 23 de dezembro de 1998. Portaria do MEC nº 860, de 22 março de 2002. 1º Portaria de Renovação de Reconhecimento do MEC nº 234, de 25 de janeiro de 2006. Reconhecimento do MEC nº 234, de 25 de janeiro de 2006. 2ª Portaria de Renovação de Reconhecimento do MEC nº 316, de 02 de agosto de 2011. Bacharelado em Comunicação Social – Publicidade e Propaganda Portaria do MEC nº 1.125, de 2 de agosto de 2000. Portaria do MEC nº 3.532, de 29 de outubro de 2004. Portaria de Renovação de Reconhecimento do MEC nº 317, de 02 de agosto de 2011. Bacharelado em Design-Moda Portaria do MEC nº 2.868, de 14 de dezembro de 2001. Portaria do MEC nº 1.272, de 19 de abril de 2005. Portaria de Renovação de Reconhecimento do MEC nº 109, de 25 de junho 2012. Bacharelado em Direito Portaria do MEC nº 2.271, de 18 de outubro de 2001. Portaria do MEC nº 62, de 12 de janeiro de 2006. Bacharelado em Engenharia Ambiental Resolução UNIASSELVI nº 09- A/2008, de 30 de agosto de 2008. Aguardando publicação Portaria do reconhecimento Bacharelado em Engenharia Civil Resolução UNIASSELVI nº 011/2009, de 5 de março de 2009. Aguardando publicação Portaria do reconhecimento Bacharelado em Engenharia de Produção Resolução UNIASSELVI nº 10/2005, de 27 de setembro de 2005 Portaria do MEC nº 136, de 27 de julho de 2012. Bacharelado em Engenharia Elétrica Resolução UNIASSELVI nº 11/2006, de 29 de setembro de 2006. Portaria do MEC nº 135, de 27 de julho de 2012. Bacharelado em Engenharia Mecânica Resolução UNIASSELVI nº 08- A/2007, de 12 de setembro de 2007. Aguardando publicação Portaria do reconhecimento Licenciatura em Educação Física Resolução UNIASSELVI nº 001 – A/2005, de 28 de abril de 2005. Aguardando publicação Portaria do reconhecimento Bacharelado em Sistemas de Informação Portaria do MEC nº 1.464, de 23 de dezembro de 1998. Portaria do MEC nº 957, de 27 de março de 2002. 1º Portaria de Renovação de Reconhecimento do MEC nº 275, de 26 de janeiro de 2006. 2º Portaria de Renovação de reconhecimento do MEC nº 307, de 02 de agosto de 2011. FONTE: Dados institucionais Cursos superiores na modalidade a distância A UNIASSELVI oferece os seguintes cursos na modalidade a distância. Vale destacar que os cursos superiores tecnológicos, bacharéis e licenciaturas estão normatizados no Decreto nº 5.154/2004 (BRASIL, 2004e) e na Resolução nº 3, de 18 de dezembro de 2002 (BRASIL, 2002c). PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA (MODALIDADE EAD) 14 QUADRO 2 – CURSOS NA MODALIDADE A DISTÂNCIA CURSO AUTORIZAÇÃO RECONHECIMENTO Bacharelado em Administração Resolução UNIASSELVI nº 05/2008, de 19 de março de 2008. Processo de reconhecimento em tramitação. Visita in loco realizada. Aguardando publicação de Portaria do MEC. Bacharelado em Ciências Contábeis Resolução UNIASSELVI nº 05/2008, de 19 de março de 2008. Portaria do MEC nº 227, de 22 de maio de 2013. Bacharelado em Engenharia de Produção Resolução UNIASSELVI nº 19/2006, de 29 de setembro de 2006. Processo de reconhecimento em tramitação. Aguardando visita in loco. Bacharelado em Serviço Social Resolução UNIASSELVI nº 05/2008, de 19 de março de 2008. Processo de reconhecimento em tramitação. Aguardando visita in loco. Bacharelado em Teologia Resolução UNIASSELVI nº 19/2006, de 29 de setembro de 2006. Processo de reconhecimento em tramitação. Visita in loco realizada. Aguardando publicação de Portaria do MEC. Curso Superior de Tecnologia em Comércio Exterior Resolução UNIASSELVI nº 023- D/2010, de 23 de julho de 2010. Processo de reconhecimento em tramitação. Visita in loco realizada. Aguardando publicação de Portaria do MEC. Curso Superior de Tecnologia em Design Gráfico Resolução UNIASSELVI nº 19/2006, de 29 de setembro de 2006. Processo de reconhecimento em tramitação. Visita in loco realizada. Aguardando publicação de Portaria do MEC. Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental Resolução UNIASSELVI nº 15/2005, de 22 de dezembro de 2005. Aguardando processo de reconhecimento. Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial Resolução UNIASSELVI nº 012/2006, de 3 de agosto de 2006. Aguardando processo de reconhecimento. Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação Resolução UNIASSELVI nº 011/2011, de 29 de março de 2011. Aguardando processo de reconhecimento. Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos Resolução UNIASSELVI nº 023- F/2010, de 23 de julho de 2010. Processo de reconhecimento em tramitação. Visita in loco realizada. Aguardando publicação de Portaria do MEC. Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo Resolução UNIASSELVI nº 023- J/2010, de 23 de julho de 2010. Processo de reconhecimento em tramitação. Visita in loco realizada. Aguardando publicação de Portaria do MEC. Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira Resolução UNIASSELVI nº 023- G/2010, de 23 de julho de 2010. Processo de reconhecimento em tramitação. Visita in loco realizada. Aguardando publicação de Portaria do MEC. Curso Superior de Tecnologia em Gestão HospitalarResolução UNIASSELVI nº 071/2012, de 14 de setembro de 2012. Aguardando processo de reconhecimento. Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública Resolução UNIASSELVI nº 023- H/2010, de 23 de julho de 2010. Processo de reconhecimento em tramitação. Visita in loco realizada. Aguardando publicação de Portaria do MEC. Curso Superior de Tecnologia em Logística Resolução UNIASSELVI nº 012/2006, de 3 de agosto 2006. Processo de reconhecimento em tramitação. Aguardando visita in loco. Curso Superior de Tecnologia em Resolução UNIASSELVI nº 023- Processo de reconhecimento em PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA (MODALIDADE EAD) 15 Marketing I/2010, de 23 de julho de 2010. tramitação. Visita in loco realizada. Aguardando publicação de Portaria do MEC. Curso Superior de Tecnologia em Negócios Imobiliários Resolução UNIASSELVI nº 19/2006, de 29 de setembro de 2006. Processo de reconhecimento em tramitação. Visita in loco realizada. Aguardando publicação de Portaria do MEC. Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais Resolução UNIASSELVI nº 012/2006, de 3 de agosto de 2006. Processo de reconhecimento em tramitação. Aguardando visita in loco. Curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores Resolução UNIASSELVI nº 19/2006, de 29 de setembro de 2006. Processo de reconhecimento em tramitação. Visita in loco realizada. Aguardando publicação de Portaria do MEC. Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho Resolução UNIASSELVI nº 05/2008, de 19 de março de 2008. Processo de reconhecimento em tramitação. Visita in loco realizada. Aguardando publicação de Portaria do MEC. Licenciatura em Artes Visuais Resolução UNIASSELVI nº 07A/2007, de 25 de julho de 2007. Portaria do MEC nº 227, de 22 de maio de 2013. Licenciatura em Ciências Biológicas Resolução UNIASSELVI nº 05/2006, de 24 de março de 2006. Processo de reconhecimento em tramitação. Aguardando visita in loco. Licenciatura em Filosofia Resolução UNIASSELVI nº 23/2006, de 10 de dezembro de 2006. Aguardando processo de reconhecimento. Licenciatura em Geografia Resolução UNIASSELVI nº 05/2006, de 24 de março de 2006. Portaria do MEC nº 227, de 22 de maio de 2013. Licenciatura em História Resolução UNIASSELVI nº 05/2006, de 24 de março de 2006. Portaria do MEC nº 227, de 22 de maio de 2013. Licenciatura em Informática Resolução UNIASSELVI nº 015- B/2011, de 6 de junho de 2011. Aguardando processo de reconhecimento. Licenciatura em Letras – Língua Portuguesa e Respectiva Literatura Resolução UNIASSELVI nº 05/2006, de 24 de março de 2006. Aguardando processo de reconhecimento. Licenciatura em Matemática Resolução UNIASSELVI nº 05/2006, de 24 de março de 2006. Processo de reconhecimento em tramitação. Aguardando visita in loco. Licenciatura em Pedagogia Portaria do MEC nº 214, de 25 de janeiro de 2006. Aguardando processo de reconhecimento. Licenciatura em Sociologia Resolução UNIASSELVI de Criação nº 22/2006, 10 de dezembro de 2006. Aguardando processo de reconhecimento. FONTE: Dados institucionais 1.2 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO a) Nome do curso: Licenciatura em Matemática na modalidade EAD b) Endereço de funcionamento do curso: o curso de Licenciatura em Matemática na modalidade EAD da UNIASSELVI é ofertado em 43 polos de apoio presencial. A relação e os respectivos endereços desses polos constam no documento “Descrição das Condições Educacionais da Região de Abrangência dos Polos de Apoio Presencial do Núcleo de Educação PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA (MODALIDADE EAD) 16 a Distância (NEAD)”1. A UNIASSELVI conta hoje com 48 polos de apoio presencial, distribuídos conforme imagem a seguir: FIGURA 1 – MAPA DE LOCALIZAÇÃO DOS POLOS DE APOIO PRESENCIAL DA UNIASSELVI FONTE: Dados institucionais c) Ato legal: Autorização: Resolução UNIASSELVI nº 05/2006, de 24 de março de 2006. d) Número de vagas autorizadas: O curso de Licenciatura em Matemática na modalidade EAD possui 1200 vagas anuais autorizadas. e) Turno de funcionamento do curso: matutino, vespertino e noturno f) Carga horária total do curso (em horas): 2.800 g) Tempo mínimo para integralização: 3,5 anos h) Tempo máximo para integralização: 7 anos 1 Devido ao extenso volume, esse documento não se encontra em anexo a este projeto, porém está disponível na documentação do Núcleo de Educação a Distância (NEAD) da UNIASSELVI para verificação. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA (MODALIDADE EAD) 17 CAPÍTULO 2 2 MODELO PEDAGÓGICO DO PPC 2.1 FILOSOFIA INSTITUCIONAL O marco referencial da construção deste modelo pedagógico, proposto por Fava (2011), para a UNIASSELVI, nasceu da resposta ao forte questionamento que se colocou: Em que medida, enquanto IES democrática, é possível efetivamente colaborar para a construção do novo homem e da nova sociedade? No seu livro Educação 3.0, Fava (2011) afirma que uma grande movimentação marcada por profundas mudanças nas expectativas e demandas educacionais é apresentada na atualidade. O avanço e o uso de tecnologias de informação e a velocidade das comunicações repercutem na forma de convivência social, na organização do trabalho e na formação profissional. Os atuais rumos da economia confrontam o Brasil com o problema de competitividade para o qual a existência de profissionais qualificados é condição indispensável. Diante disso, amplia-se o reconhecimento da importância da educação e, consequentemente, maior é o desafio para as Instituições de Ensino Superior (IES). Na elaboração da filosofia institucional, foi amplamente discutida a realidade na qual a instituição está inserida. A localização na América Latina, no Brasil, no Estado, características sociais, ecológicas, culturais e econômicas, os elementos estruturais que condicionam a instituição e seus agentes pesaram na decisão da implantação da UNIASSELVI. A filosofia da instituição é comprometida com uma concepção progressista, em que predominam o ensino de qualidade, a formação crítica do profissional em relação à sociedade e a compreensão do papel que lhe é inerente, para que possa analisar e contribuir na discussão dos problemas regionais e nacionais. Fica evidente, também, o compromisso com a formação do homem e com o desenvolvimento social, científico e tecnológico, por isso, acredita-se que é preciso articular a formação científica – profissional – e a formação ética-política-estética. A filosofia tem caráter transformador, porque tem o compromisso não só com o profissional competente e crítico, mas também com um cidadão intelectual, capaz de criar formas de compreensão, de equacionar e solucionar problemas nas esferas pessoal e social. Além da preparação de indivíduos para o mercado, a UNIASSELVI tem em sua filosofia a preocupação em preparar o indivíduo para que busque reflexivamente, e em ações, a solução de problemas imediatos da sociedade. Com isso, pretende-se que a sociedade se constitua em um espaço privilegiado de transformação e conservação do saber, onde se exercite a reflexão, o debate e a crítica, tendo como proposta explícita a liberdade, a igualdade, a autonomia de direitos, a democracia, a cidadania, a humanização e a sua existência social. A UNIASSELVI explicita, em sua proposição de filosofia, a vinculação do seu projeto global de instituição de Ensino Superior a um projeto de sociedade, que busca constantemente uma identificação com a região, levantando aspectos do meio geográfico, social e político regional que são determinantes para os objetivos e a identidade da instituição. 2.2 PRINCÍPIOS GERAIS A identidade da UNIASSELVI é construída continuamente, a partir de princípios ético- políticos, epistemológicos e educacionais. Os princípios ético-políticosque embasam o planejamento e as ações institucionais se refletem nos valores e atitudes da comunidade acadêmica, nas atividades de ensino, nas relações entre as pessoas e dessas com o conhecimento. Esses princípios, entre outros, são: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA (MODALIDADE EAD) 18 I. O respeito ao ser humano, entendendo-o como cidadão integrante da sociedade, portador de direitos e deveres. II. O respeito às diversidades de pensamento e ideologias, como possibilidades de crescimento individual e social. III. O compromisso com as finalidades e objetivos da instituição, considerando a atividade-fim, educação, acima de qualquer interesse particular. IV. A busca constante da qualidade institucional através da qualidade de seus elementos humanos, de sua estrutura organizacional e de seus programas de ação. 2.3 PRINCÍPIO SER EDUCADOR A instituição adota o denominado princípio ser educador, que norteia as ações de todos os colaboradores da UNIASSELVI, pois a instituição acredita que somente se educa se todos estiverem comprometidos em educar. Para tanto, é preciso ter tenacidade e desejo de realização. A ideia não é simplesmente estimular a paixão, mas fazer com que os seus educadores se apaixonem por aquilo que fazem. Pode parecer estranho falar de algo tão delicado e confuso como a paixão como parte integrante de um modelo estratégico acadêmico. Contudo, a paixão tornou-se parte fundamental desse princípio. Sabe-se que não se consegue fabricar esse sentimento ou motivar pessoas para que sintam paixão, mas é possível descobrir o que provoca tal emoção nas pessoas e nos educadores desta instituição. O ser educador possui, essencialmente, como característica do seu trabalho, uma capacidade formadora, pelo empreendimento de conduta e ações reflexivas, que contribuem para o desenvolvimento de indivíduos mais conscientes, pois representam, por meio de suas condutas, valores éticos e morais tão necessários à coletividade. A primeira função de toda pessoa na UNIASSELVI é ser educador, a segunda é o exercício de um cargo ou função, ou seja, todos os colaboradores - docentes e funcionários desta instituição - são educadores, administrativos e alunos, juntos para cumprir a missão institucional de formar cidadãos e prepará-los para o mercado de trabalho. 2.4 BSC ACADÊMICO DOS CURSOS Balanced Scorecard (BSC), segundo seus criadores, Robert Kaplan e David Norton (1996), é, ao mesmo tempo, um sistema de medição, um sistema de gerenciamento e uma ferramenta de comunicação. Os conceitos e a teoria de BSC de Kaplan e Norton (1996) foram utilizados para a elaboração de um projeto acadêmico de curso consistente, objetivo e claro, que pudesse ser monitorado através de indicadores de desempenho acadêmico. Para cada curso da UNIASSELVI, foi concebido um Balanced Scorecard Acadêmico (BSC Acadêmico) baseado no perfil profissional almejado, bem como nas competências a serem trabalhadas, considerando que um conteúdo profissionalizante somente será ministrado se estiver associado diretamente ao desenvolvimento de uma competência necessária para a empregabilidade dos egressos do curso. Assim, o BSC Acadêmico do curso é constituído das seguintes informações: perfil profissional do egresso; campos de atuação do curso; competências a serem desenvolvidas; habilidades a serem desenvolvidas; PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA (MODALIDADE EAD) 19 disciplinas relacionadas às competências do curso; conteúdos profissionalizantes e de conhecimento prévio relacionados às competências e disponibilizados no Sistema de Conteúdos do Curso (SISCON). QUADRO 3 – BSC ACADÊMICO DO CURSO DE LICENCIADO EM MATEMÁTICA NA MODALIDADE EAD BSC do curso de Licenciatura em Matemática O Curso de Licenciatura em Matemática na modalidade EAD da UNIASSELVI visa desenvolver o perfil do professor que se adapte às exigências impostas pela dinâmica da reforma da educação, tendo em vista a melhoria da qualidade do processo de ensinar e aprender. Desse modo, proporciona que o aluno egresso do curso seja um profissional consciente: do seu papel social como educador e da capacidade de se inserir em diversas realidades com sensibilidade para interpretar as ações dos educandos; da compreensão que a aprendizagem da Matemática pode oferecer à formação dos indivíduos para o exercício de sua cidadania; de que o conhecimento matemático pode e deve ser acessível a todos; e da consciência de seu papel na superação dos preconceitos, traduzidos pelas angústias, inércia ou rejeição que muitas vezes ainda estão presentes no ensino e aprendizagem da disciplina. Atuar como docente, na área de Matemática, nos anos finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio. Competência Habilidades Disciplinas Conceber a Matemática como um corpo de conhecimentos rigoroso, formal e dedutivo, produto da atividade humana, historicamente construído. Interpretar e utilizar a linguagem matemática com a precisão e o rigor que lhe são inerentes. Estabelecer relações entre os aspectos formais e intuitivos da Matemática. Formular conjecturas e generalizações, elaborar argumentações e demonstrações matemáticas. Utilizar diferentes representações para um conceito matemático, transitando por representações simbólicas, gráficas e numéricas, entre outras. Introdução ao Cálculo Trigonometria e Números Complexos Álgebra Linear e Vetorial Geometria Analítica Cálculo Diferencial e Integral Estatística e Probabilidade Equações Diferenciais Estruturas Algébricas Lógica Matemática Cálculo Numérico Análise Matemática Analisar criticamente a contribuição do conhecimento matemático na formação de indivíduos e no exercício da cidadania. Estabelecer relações entre a Matemática e outras áreas do conhecimento. Propor educação abrangente necessária ao entendimento do impacto das soluções encontradas em um contexto global e social. Sociedade, Educação e Cultura Educação Inclusiva Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS Pensamento Pedagógico e a Construção da Escola Filosofia Geral e da Educação Organização do Trabalho Pedagógico Psicologia da Educação e da Aprendizagem Tecnologia no Ensino da Matemática Metodologia do Ensino da Matemática Modelagem Matemática Educação Financeira Projetos de Ensino Identificar concepções, valores e atitudes em relação à Matemática e seu ensino, visando à atuação crítica no desempenho profissional. Trabalhar em equipes multidisciplinares. Analisar criticamente propostas curriculares de Matemática para a educação básica. Contribuir para a realização de projetos coletivos dentro da escola básica. Sociedade, Educação e Cultura Educação Inclusiva Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS Pensamento Pedagógico e a Construção da Escola Filosofia Geral e da Educação Organização do Trabalho Pedagógico Psicologia da Educação e da Aprendizagem Estágio Curricular Supervisionado I Estágio Curricular Supervisionado II Metodologia do Ensino da Matemática PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA (MODALIDADE EAD) 20 FONTE: Dados institucionais Estágio Curricular Supervisionado III Modelagem Matemática Projetos de Ensino Capacidade de compreender, criticar e utilizar novas ideias e tecnologias para a resolução de problemas. Identificar, formular e solucionar problemas. Analisar criticamente o uso de diferentes definições para o mesmo objeto. Utilizar conceitos e procedimentos matemáticos para analisar dados, elaborar modelos, resolver problemas e interpretar suas soluções. Identificar, formular e resolver problemas na sua área de aplicação, utilizando rigor lógico-científico na análise da situação- problema. Introdução ao Cálculo Geometria Trigonometria e Números Complexos GeometriaAnalítica História da Matemática Estatística e Probabilidade Lógica Matemática Tecnologia no Ensino da Matemática Álgebra Linear e Vetorial Metodologia do Ensino da Matemática Cálculo Diferencial e Integral Equações Diferenciais Modelagem Matemática Estruturas Algébricas Cálculo Numérico Educação Financeira Análise Matemática Projetos de Ensino Capacidade de aprendizagem continuada, sendo sua prática profissional também fonte de produção de conhecimento. Expressar-se escrita e oralmente com clareza e precisão. Relacionar a matemática com questões contemporâneas. Participar de programas de formação continuada. Realizar estudos de pós-graduação. Perceber a prática docente de Matemática como um processo dinâmico, carregado de incertezas e conflitos, um espaço de criação e reflexão, onde novos conhecimentos são gerados e modificados continuamente. Desenvolver estratégias de ensino que favoreçam a criatividade, a autonomia e a flexibilidade do pensamento matemático dos educandos, buscando trabalhar com mais ênfase nos conceitos do que nas técnicas, fórmulas e algoritmos. Valorizar a criatividade e a diversidade na elaboração de hipóteses, de proposições e na solução de problemas. Trabalhar na interface da Matemática com outros campos de saber. Elaborar propostas de ensino e aprendizagem de Matemática para a educação básica. Analisar, selecionar e produzir materiais didáticos. Educação a Distância Metodologia Científica Pensamento Pedagógico e a Construção da Escola Organização do Trabalho Pedagógico Estágio Curricular Supervisionado I Estágio Curricular Supervisionado II Tecnologia no Ensino da Matemática Metodologia do Ensino da Matemática Estágio Curricular Supervisionado III Modelagem Matemática Projetos de Ensino PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA (MODALIDADE EAD) 21 2.5 CAMPOS DE ATUAÇÃO A área de atuação, que não deve ser confundida com o local de trabalho, é definida neste modelo acadêmico como o campo de trabalho e de ocupação do profissional. Definir as áreas de atuação do curso permitiu selecionar as competências e as habilidades, conforme discutido no quadro 3. 2.6 CONCEITOS ACADÊMICOS A busca de conceitos sólidos e aplicáveis certamente foi o passo mais importante e difícil para a construção do PPC. Para a UNIASSELVI, conceito é uma unidade de conhecimento. Assim como uma área do conhecimento tem natureza sistêmica, de alguma forma, os conceitos, também sistematizados, constituem um mapeamento e orientarão as ações a serem implementadas em todas as instâncias da área acadêmica. Para construção dos conceitos acadêmicos da instituição foi necessário responder à seguinte pergunta: Qual o objetivo do aluno ao ingressar em um curso superior? Certamente existem vários motivos, objetivos e respostas para essa questão. Entretanto, foi necessária uma resposta que atendesse à maioria dos ingressantes, pois somente assim, em um trabalho de pensar e repensar conjunto e participativo, seria possível criar os conceitos, elaborar os processos e implementar ações que levassem à concretização dos objetivos da maioria. A resposta comum foi: O objetivo do aluno ingressante é ter sucesso pessoal ou profissional, é ter empregabilidade. A empregabilidade foi definida como estar apto a entrar e se manter no mercado de trabalho, seja através do emprego, do empreendedorismo, da pesquisa ou qualquer outra modalidade de ocupação. Empregabilidade, portanto, passa a ser o principal objetivo a ser trabalhado em todos os cursos da UNIASSELVI. A próxima pergunta a ser respondida foi: O que é preciso ter para ganhar empregabilidade? O conhecimento e as novas tecnologias, com a sua penetrabilidade, têm destruído os antigos limites entre setores e atividades. Pode-se, finalmente, derrubar as barreiras entre estudo, trabalho e lazer. O fator característico dessa revolução consiste na importância assumida pelo planejamento do futuro por meio de um novo modo de fazer ciência, que se vale da informação, que formula problemas e propõe soluções sem se deixar enredar previamente por seus vínculos. O conhecimento e a tecnologia assumem, portanto, um papel central na nova sociedade, no plano social, na empregabilidade. Dessa forma, o egresso que deseja ser dono do seu futuro, ter sucesso pessoal ou profissional e ter empregabilidade deve se apropriar do saber, deve ter conhecimento e elevados padrões de conduta ética, moral e estética. 2.7 DEFINIÇÃO DE CONHECIMENTO O conhecimento é um recurso indispensável para o profissional de hoje. Se o objetivo do aluno é a empregabilidade, essa só será conquistada através do conhecimento. A definição de conhecimento utilizada pela UNIASSELVI foi adaptada por Fava (2011), fundamentado no conceito de conhecimento de Jacques Delors (1999), autor e organizador do relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI, em que se exploram quatro pilares da educação, sendo o conhecimento constituído por: saber, fazer, ser e conviver. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA (MODALIDADE EAD) 22 FIGURA 2 – QUATRO PILARES DA EDUCAÇÃO FONTE: Fava (2011) O saber pressupõe o conhecimento teórico conceitual da área que o aluno escolheu. Permite compreender melhor a área de conhecimento escolhida pelo aluno e o ambiente sob os seus diversos aspectos. Deve despertar a curiosidade intelectual, estimular o sentido crítico e permitir compreender o real, mediante a aquisição de autonomia na capacidade de discernir. Entretanto, de nada adianta o saber se o egresso não consegue utilizar e aplicar os conceitos e as teorias adquiridas. Na busca da empregabilidade, o saber e o fazer são indissociáveis. A substituição do trabalho humano por máquinas se tornou cada vez mais imaterial e acentua o caráter cognitivo das tarefas. Fazer, portanto, não pode mais ter o significado simples de preparar os egressos para uma tarefa material determinada. Não é possível trabalhar os alunos com o que Paulo Freire (1996) caracterizou como ensino bancário, no qual o estudante é visto como depositário de conteúdos petrificados e sem vida. Como consequência de reflexões como essa, a aprendizagem evoluiu e não deve mais ser considerada como simples transmissão de práticas mais ou menos rotineiras, mas deve buscar o desenvolvimento de competências e habilidades procedimentais e atitudinais que certamente levarão o egresso ao sucesso profissional, ou seja, a ter empregabilidade. O saber e o fazer formam o profissional. Porém, não são suficientes para garantir empregabilidade para os egressos. É necessário o desenvolvimento do ser e conviver para complementar a formação e adquirir a empregabilidade. O ser e o conviver constituem a formação do cidadão que, somada à formação do profissional (saber e fazer), certamente o levará ao sucesso profissional, ou seja, à empregabilidade. Nesse sentido, a UNIASSELVI entende como tarefa fundamental a promoção da convivência entre os alunos dos diversos cursos, despertando-os para a importante habilidade atitudinal, que é a noção de interdependência multiprofissional tão necessária hoje no mercado de trabalho. O objetivo da UNIASSELVI, portanto, é a formação do profissional-cidadão competente e capacitado a entrar e se manter no mercado e se desenvolver com eficiência, eficácia e efetividade na ocupação que escolheu. Tendo como horizonte orientador sua missão formar cidadãos e prepará-los para o mercado de trabalho, a UNIASSELVI organiza-se em torno dos quatro pilares citados por Delors (1999) e que, ao longo de toda a vida, representam, para cada indivíduo, os pilares do conhecimento: aprender a conhecer, isto é, adquirir os instrumentos da compreensão; aprender a fazer, para poder agir sobre o meio que o cerca; aprender a viver juntos, a fim de participar e cooperarcom os outros em todas as atividades humanas; e aprender a ser, elo que integra os três pilares anteriormente citados. Esses constituem uma única via do saber, pois entre eles existem múltiplas interfaces de intersecção, de relacionamento e, principalmente, de permutas. A UNIASSELVI, em concordância com Delors (1999, p. 90), entende que cada um desses quatro pilares do conhecimento “[...] deve ser objeto de atenção igual por parte do ensino estruturado, a fim de que a educação apareça como uma experiência global a ser levada a cabo ao longo de toda a vida, no plano cognitivo, no prático, para o indivíduo enquanto pessoa e membro da sociedade”. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA (MODALIDADE EAD) 23 EPISTEME (SABER) Tendo como pressupostos teóricos autores como Perrenoud (1999a, 1999b, 2001, 2002), Delors (1999) e Zabala (1998), em termos práticos, a proposta é desenvolver ações para cada um dos pilares que foram definidos como conhecimento. Na construção dos PPCs da UNIASSELVI, a ênfase foi na qualidade e essencialidade dos conteúdos para formação do perfil profissional desejado, portanto, o currículo dos cursos deve promover uma seleção de conteúdos a serem ensinados e exigidos, dando prioridade a conteúdos essenciais que possam ser aplicados no desenvolvimento das competências necessárias para cada campo de atuação do curso. A construção das competências de cada área de atuação de cada curso levou em consideração a reavaliação da quantidade e da qualidade dos conteúdos trabalhados, pois só foram considerados válidos aqueles que puderam ser aplicados no desenvolvimento de uma aprendizagem significativa. Os conteúdos conceituais dos cursos foram divididos em dois grupos: 1. Conteúdos conceituais de conhecimentos prévios 2. Conteúdos conceituais profissionalizantes Os conteúdos conceituais profissionalizantes somente serão essenciais se servirem de suporte para o desenvolvimento de uma competência. Os conteúdos conceituais de conhecimentos prévios serão essenciais se servirem de suporte para os conteúdos profissionalizantes, ou seja, nenhum conteúdo será ministrado no curso se não estiver relacionado a uma competência ou a um conteúdo significativo. Com essas perspectivas, os cursos construíram dois bancos de conteúdos. Primeiro, o banco de conteúdos profissionalizantes essenciais, conteúdos que devem necessariamente servir de suporte para desenvolvimento de competências; e o banco de conteúdos de conhecimentos prévios essenciais, que devem dar suporte à aprendizagem dos conteúdos profissionalizantes essenciais. Todos esses conteúdos foram cadastrados no SISCON, desenvolvido pela instituição para esse objetivo. Assim, em um primeiro momento, aos professores foi solicitado que listassem os conteúdos conceituais ministrados em todas as disciplinas de cada curso, dividindo-os em essenciais, importantes e complementares. Dessa forma, foi elaborado o banco de conteúdos profissionalizantes essenciais para cada disciplina. TECHNE (FAZER) As habilidades são inseparáveis da ação, mas exigem domínio dos conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais da área de conhecimento escolhida pelo aluno. Dessa forma, as habilidades se ligam aos atributos relacionados não apenas ao saber, mas ao fazer, ao ser e ao conviver. Ao construir o BSC Acadêmico, cada curso definiu quais as habilidades procedimentais (físicas e/ou mentais) essenciais para a formação do perfil profissional desejado. NOESIS (SER) Kardec (1978, p. 7) acentua que: “Do latim aptitudinem, atitude significa uma maneira organizada e coerente de pensar, sentir e reagir em relação a grupos, questões, outros seres humanos, ou, mais especificamente, a acontecimentos ocorridos em nosso meio circundante”. Pode-se dizer que atitude é a predisposição a reagir a um estímulo de maneira positiva ou negativa. Para a UNIASSELVI, atitude é a forma de agir de cada pessoa alicerçada em seus conhecimentos, habilidades e valores emocionais, culturais, éticos e morais. Entendendo que o desenvolvimento emocional e comportamental do aluno é essencial para que ele possa verdadeiramente adquirir empregabilidade, ao construir o BSC Acadêmico, definiu-se PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA (MODALIDADE EAD) 24 quais habilidades atitudinais são essenciais para formação do perfil profissional desejado para o egresso. Essas habilidades serão desenvolvidas metodologicamente e avaliadas nas diversas disciplinas do curso. CONVIVERE (CONVIVER) A noção de interdependência, tanto pessoal quanto profissional, é essencial para a busca da empregabilidade. A convivência começa pelo diálogo, a capacidade dos alunos de abandonarem paradigmas preconcebidos e se imbuírem na construção de um verdadeiro pensar e aprender em conjunto. A disciplina e o exercício do diálogo envolvem também o reconhecimento dos padrões de interação que dificultam a aprendizagem. Os padrões de defesa, frequentemente, são profundamente enraizados na forma de operação de cada curso. Se não forem detectados, minam a aprendizagem. Se percebidos, e trazidos à tona de forma criativa, podem realmente acelerar a aprendizagem. Buscando implementar ações concretas para cada pilar do conhecimento (saber, fazer, ser e conviver), a proposta de organização curricular é baseada em um currículo organizado por competências. A UNIASSELVI, quando propõe um currículo organizado por competências, pretende que a aprendizagem se organize não em função de conteúdos informativos a serem transmitidos, mas em função de competências que os alunos devem desenvolver, respeitando as aprendizagens, os conhecimentos prévios e as construções adquiridas anteriormente. A ênfase atribuída aos conteúdos se transfere para as competências a serem construídas pelo sujeito responsável pela sua própria ação. A aprendizagem baseada em conteúdos acumulados é substituída pela visão de que conteúdos não constituem o núcleo de uma proposta educacional, mas representam suporte para competências. Assim, métodos, técnicas e estratégias não são meios no processo de ensinar e aprender, mas se identificam com o próprio exercício das competências, mobilizados pelas habilidades, atitudes e conhecimentos em realizações profissionais. Essas reflexões permitem dizer que o paradigma em questão tem como característica o foco nos conteúdos a serem ensinados; o currículo é considerado como meio, como um conjunto de disciplinas e como alvo de controle do cumprimento dos conteúdos. O paradigma em implantação, assumido pela instituição, tem o foco nas competências a serem desenvolvidas e nos saberes a serem construídos. O currículo é visto como conjunto integrado e articulado de situações-meio, didaticamente concebidas e organizadas para promover aprendizagens significativas e funcionais. O alvo de controle se constitui na geração das competências profissionais gerais e específicas. 2.8 DEFINIÇÃO DE COMPETÊNCIA A UNIASSELVI vem trabalhando sistematicamente no sentido de implementar o currículo por competências, no qual o aluno passa a ser responsável pelo ato de aprender e de construir a trajetória de sua aprendizagem, em contraposição ao ensino transmissor de conteúdos em que o aluno atua como sujeito passivo. O termo competência tem recebido vários significados ao longo do tempo. Na atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) (BRASIL, 1996), competência é definida como: “Capacidade de mobilizar, articular, colocar em ação valores, habilidades e conhecimentos necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho”. O pressuposto é o de que o conteúdo ensinado, por si só, não levará à formação do profissional que se deseja para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo. Nesse contexto, a articulação, a operacionalização e a contextualização são o cerne do processo de aprendizagem para que os conhecimentosadquiridos possam ser colocados em prática de forma eficaz. Consequentemente, torna-se imperativo que o processo de ensino e de aprendizagem forneça ao aluno as ferramentas necessárias para que ele possa desenvolver capacidades, tais como: mobilizar o PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA (MODALIDADE EAD) 25 que aprendeu, desenvolver autonomia intelectual diante de um desafio profissional, saber transformar informações em conhecimentos pessoais, fazer análises e sínteses, relacionar aprendizado e tirar conclusões. “Conceber e organizar um curso de formação de professores implica: a) definir o conjunto de competências necessárias à atuação profissional; b) tomá-las como norteadoras tanto da proposta pedagógica, em especial do currículo e da avaliação, quanto da organização institucional e da gestão da escola de formação” (BRASIL, 2001 p. 37). A UNIASSELVI buscou uma definição que a levasse a promover ações de ensino e de aprendizagem que desenvolvessem as competências necessárias para a empregabilidade dos seus alunos. No processo, era necessário elaborar um conceito de competência que fosse coerente com o conceito de conhecimento adotado pela instituição, ou seja, o saber, fazer, ser e conviver. Assim, da junção dos conteúdos conceituais com os conteúdos procedimentais, tem-se o saber fazer. Da junção dos conteúdos procedimentais com os conteúdos atitudinais, tem-se o saber e querer agir. Da junção dos conteúdos atitudinais e conteúdos conceituais tem-se o saber ser e conviver. E da junção dos conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais tem-se a competência. FIGURA 3 – COMPETÊNCIA FONTE: Fava (2011) O desenvolvimento de competências ganha espaço nas instituições educacionais por necessidades do mercado e por exigência da LDB (BRASIL, 1996) e se torna o eixo do processo de ensino e aprendizagem. A LDB (BRASIL, 1996) focaliza a dimensão da competência quando diz que “não se limita ao conhecer, vai mais além, porque envolve o agir numa determinada situação”. As competências são, assim, as habilidades, as atitudes e os conhecimentos em uso. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA (MODALIDADE EAD) 26 A LDB (BRASIL, 1996) explicita que alguém é competente quando “[...] articula, mobiliza valores, conhecimentos e habilidades para a resolução de problemas não só rotineiros, mas também inusitados em seu campo de atuação”. Assim, o indivíduo competente seria aquele que age com eficácia diante da incerteza, utilizando a experiência acumulada e partindo para uma atuação transformadora e criadora. As competências mobilizam habilidades, sendo ambas classificadas e associadas a comportamentos observáveis. A UNIASSELVI tem consciência de que a proposta só terá êxito se o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) se solidificar com esforço sistematizado e com a efetiva participação de todos. Deve incidir sobre alguns componentes didático-pedagógicos de cada curso, como: I. Identificação e definição dos blocos de competências, associados ao itinerário profissional (perfil, área de atuação, conhecimentos, habilidades, atitudes). II. Seleção de atividades/situações de aprendizagem (projetos, situação-problema, estudo de caso, etc.). III. Avaliação prevista nas propostas das aulas dos docentes, sempre em uma perspectiva integradora. A ideia de competência pode ser sintetizada, segundo Moretto (2010), em três aspectos básicos: relaciona-se diretamente à ideia de pessoa, ser capaz de; vincula-se à ideia de mobilização, isto é, a capacidade de se mobilizar o que sabe para realizar o que se busca. É um saber em ação- movimentar com força interior; refere-se à palavra recursos da cognição (conhecimento intelectual) do domínio emocional e habilidades do saber fazer. O conceito de competência, portanto, está ligado à sua finalidade, que consiste em abordar e resolver situações complexas. Nesse contexto, o que muda na prática é que as atividades de aprendizagem antes continham apenas conteúdos conceituais; agora, necessariamente, deverão conter conteúdos procedimentais e atitudinais trabalhados metodologicamente em uma proposta relacional dos diferentes conteúdos, atividades de aprendizagem e avaliação. A UNIASSELVI define competência como: mobilização de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para a solução de problemas e construção de novos conhecimentos. A instituição procura construir uma relação com o saber menos pautada em uma hierarquia baseada no saber erudito e descontextualizado, visto que os conhecimentos sempre se ancoram, em última análise, na ação. Assim, no currículo por competência organizado por cada curso, os conteúdos (conceituais, procedimentais e atitudinais) passam a ser definidos em termos de identificação com a aplicação que deve ser realizada pelo aluno. Desse modo, a exigência do saber fazer (somatório do conteúdo conceitual mais conteúdo procedimental) vem substituir o apenas saber. Essa lógica modifica a forma de pensar os conteúdos, relacionando-os à capacidade efetiva de desempenhos, definindo um tratamento aplicado aos conteúdos de ensino e aprendizagem. A noção de competência, enquanto princípio de organização curricular insiste na atribuição da aplicação de cada conteúdo a ser ensinado. Todos os conteúdos foram revisados a fim de evitar superposição e sobrecarga de horário para o aluno. Os conteúdos desvinculados de aplicação e práticas profissionais e sociais foram tratados como complementares. As competências a serem trabalhadas nos diversos cursos estão de acordo com as respectivas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) e respondem à seguinte pergunta: O que o egresso necessita conhecer bem para ser capaz de desenvolver suas atividades nas diversas áreas de atuação de sua profissão? Dessa forma, foram constituídos grupos de estudo que realizaram a seleção de conteúdos relevantes à instrumentalização do aluno para a aprendizagem significativa, em que não foram os conteúdos que definiram as competências e sim as competências que delinearam os conteúdos a serem desenvolvidos, no sentido de possibilitar o desenvolvimento da capacidade de respostas criativas e dinâmicas em situações diversas. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA (MODALIDADE EAD) 27 2.9 DEFINIÇÃO DE HABILIDADES Visando uma integração entre o saber, o fazer, o ser e o conviver, o curso deverá desenvolver nos alunos não apenas uma nova mentalidade, mas um conjunto de habilidades procedimentais e atitudinais que contribuem para a formação cidadã. O grande desafio está no desenvolvimento de habilidades do saber ser. O saber ser envolve as emoções, a criatividade, o comprometimento, as relações interpessoais, intrapessoais e relacionais, como também a capacidade de comunicação, o relacionamento espiritual, as nossas qualidades essenciais de seres humanos, dentro de um contexto integral, no qual temos que ser para podermos conviver. Para reorientação das habilidades procedimentais e atitudinais essenciais trabalhadas, o curso irá buscar responder à seguinte pergunta: Quais habilidades são essenciais para o egresso do curso desenvolver bem suas atividades nas diversas áreas de atuação de sua profissão? Nesse contexto, o curso de Licenciatura em Matemática na modalidade EAD desenvolve metodologicamente e com avaliação as habilidades essenciais para a empregabilidade e a preparação para o exercício da cidadania de seus egressos de acordo com a descrição apresentada no quadro 3. 2.10 ORGANIZAÇÃO E CONSTRUÇÃO DAS DISCIPLINAS Os programas de ensino na instituição assumem a forma de cursos, entendidos como determinada composição curricular, integrando disciplinas e atividades exigidas para obtenção de grau acadêmico, diploma profissional ou certificado. A matéria é o conjunto de estudos correspondente a um ramo de conhecimento, integrados entre si, sendo desenvolvida em um ou mais períodosletivos, com determinada carga horária. Pode ser subdividida em disciplinas, na medida em que o espectro de conhecimentos que a caracterizam recomende sua divisão para um melhor aproveitamento didático. A atividade é o conjunto de trabalhos, exercícios e tarefas com cunho de aprofundamento ou aplicação de estudos, como estágios, prática profissional, trabalho de campo, dissertação, participação em programas de extensão ou de iniciação científica e trabalhos de conclusão de curso. O programa da matéria ou disciplina é a sistematização dos assuntos em forma de unidades de estudo, a serem lecionados durante um ou mais períodos letivos. O modelo pedagógico terá como menor unidade os conteúdos das disciplinas que são sistematizados no SISCON. Para cada curso de graduação, é especificada a carga horária mínima legal, distribuída pelas matérias, disciplinas e atividades do respectivo currículo. Em termos genéricos, currículo é um plano pedagógico institucional para orientar a aprendizagem dos alunos de forma sistemática. É importante observar que essa ampla definição pode adotar variados matizes e as mais variadas formas, de acordo com as diferentes concepções de aprendizagem que orientam o currículo, ou seja, dependendo do que se entenda por aprender e ensinar, o conceito se altera, como também se altera a estrutura sob a qual é organizado. Sabendo que não existem receitas padronizadas, razão pela qual a criatividade e a busca de inovação passam a ser fundamentais, os cursos buscaram construir um currículo no qual os conteúdos são ministrados de forma aplicada e na medida em que se necessite, dependendo da evolução da aprendizagem ao longo do período letivo. Os currículos foram elaborados obedecendo às exigências legais e às DCN dos respectivos cursos. Cada disciplina guarda certa autonomia com respeito às demais, porém, ao mesmo tempo, articula-se com as outras com vistas à totalização das áreas de atuação e do perfil profissional. Os cursos possuem como parâmetro para organização das disciplinas os conteúdos. As competências geram os conteúdos profissionalizantes, e esses definem os conteúdos de conhecimentos prévios que serão necessários e o momento em que serão aplicados. Dessa forma, PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA (MODALIDADE EAD) 28 não é o nome da disciplina que determina os conteúdos, e sim os conteúdos que determinam o nome da disciplina. O modelo pedagógico da UNIASSELVI, proposto por Fava (2011), é representado por três tipos de disciplinas: Disciplinas Institucionais Disciplinas de Área Disciplinas de Curso 2.10.1 Disciplinas institucionais As disciplinas institucionais têm por finalidade trabalhar o comportamento e a convivência dos alunos, utilizando como meio os conteúdos conceituais da matéria a ser estudada. Essas disciplinas são inseridas na matriz curricular nos primeiros semestres de todos os cursos ofertados pela instituição. As disciplinas institucionais do curso são: 1. Educação a Distância 2. Metodologia Científica A disciplina de Educação a Distância traz, de forma introdutória, a concepção da metodologia da educação a distância, as tecnologias utilizadas, o domínio de conhecimento e as atividades básicas dessa modalidade. Já a disciplina de Metodologia Científica busca inserir o aluno no trabalho acadêmico, possibilita a análise e compreensão das mais variadas formas de estudo e pesquisa, oportunizando a compreensão do conhecimento e da ciência enquanto eixos norteadores de intervenção social. 2.10.2 Disciplinas de área As disciplinas de área são disciplinas comuns para os cursos de uma mesma área de conhecimento. Tais disciplinas têm a finalidade de trabalhar a convivência de alunos de diversos cursos da mesma área e o intuito de desenvolver a necessária habilidade para o trabalho multiprofissional, atendendo às especificações das DCN dos diversos cursos. As áreas de conhecimento são classificadas de acordo com a Tabela de Áreas de Conhecimento proposta por um esforço conjunto da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (FAPERGS), da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), da Secretaria Especial de Desenvolvimento Industrial do Ministério do Desenvolvimento Industrial (SDI/MD), da SESU/MEC e da Secretaria de Indústria e Comércio, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo (CAPES, 2012). Para a concepção das disciplinas de área dos cursos de licenciatura da UNIASSELVI foram consideradas as grandes áreas de conhecimento (CAPES, 2012): 1) 70800006 EDUCAÇÃO 2) 70700001 PSICOLOGIA e as seguintes áreas do conhecimento: o 70801010 FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO o 70807051 EDUCAÇÃO ESPECIAL o 70801037 SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO o 70708002 PSICOLOGIA DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM o 70803005 PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO EDUCACIONAL PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA (MODALIDADE EAD) 29 Assim, as disciplinas de área, por meio do estudo conjunto dos conteúdos comuns, possuem como um dos objetivos trabalhar a convivência entre os estudantes dos cursos desta área. São elas: 1. Sociedade, Educação e Cultura 2. Educação Inclusiva 3. Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS 4. Pensamento Pedagógico e a Construção da Escola 5. Filosofia Geral e da Educação 6. Organização do Trabalho Pedagógico 7. Psicologia da Educação e da Aprendizagem 8. Seminários da Prática I e II A formação do futuro professor da educação básica está condicionada, inicialmente, a uma sólida formação em conteúdos relacionados a percepção do processo de construção da cidadania, do modo como as pessoas enxergam e compreendem o mundo na contemporaneidade. Na construção de uma visão crítica sobre questões sociais atuais que mantem relação dinâmica com os processos históricos e sociais de construção de linguagens culturais nos mais variados espaços de sociabilidade. Desse modo, é extremamente importante que o futuro professor da educação básica mantenha contato com disciplinas e atividades curriculares que venham a contemplar esses saberes. Para contemplar e fortalecer essa formação com ênfase em aspectos ligados a consciência da cidadania, dos direitos humanos, das relações étnicos culturais, bem como do meio ambiente e da sustentabilidade implantamos um conjunto de disciplinas que fortalecem esse diálogo com a sociedade contemporânea. As disciplinas Sociedade, Educação e Cultura; Pensamento Pedagógico e a Construção da Escola; Filosofia Geral e da Educação e o Seminário da Prática I e II, buscam fortalecer esse diálogo com a realidade histórica, social e cultural. A integração dos aspectos psicossociais, filosóficos e antropológicos enfatizando metodologias que contemplem temáticas vinculadas a história e cultura afro-brasileira e indígena, que nos sistemas de ensino significam o reconhecimento da importância da questão do combate ao preconceito, ao racismo e à discriminação da sociedade, bem como em relação a redução das desigualdades, conforme preveem as diretrizes curriculares das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e indígena (brasil, 2008; brasil, 2004c). Os conteúdos sobre os direitos humanos e educação ambiental são integrados ao currículo de acordo com o que preconizam as diretrizes nacionais, os mesmos são desenvolvidos de forma transversal e tratados nas disciplinas citadas acima, bem como de forma interdisciplinar ao longo da matriz do curso. 2.10.3 Disciplinas de curso As disciplinas estão organizadas de forma a promover o desenvolvimento das competências e habilidades relacionadas e mantêm correlação íntima com os conteúdos propostos e considerados essenciais para o respectivo curso de graduação, de acordo com a respectiva DCN. Conforme ocorre o avanço do curso, a interdisciplinaridade
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