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Projeto Pedagógico do Curso de Gestão Hospitalar EAD

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR (MODALIDADE EAD) 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2013 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI 
Indaial/SC 
 
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR 
DE TECNOLOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR 
(MODALIDADE EAD) 
 
2016 
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR (MODALIDADE EAD) 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Ensinar não é transferir conhecimento”. 
 
Paulo Freire 
Projeto Pedagógico do Curso de 
Bacharel em Administração 
 
2013 
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR (MODALIDADE EAD) 
3 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR 
(MODALIDADE EAD) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR 
(MODALIDADE EAD) 
 
 
 
 
Projeto Pedagógico elaborado pelo Núcleo 
Docente Estruturante do Curso Superior de 
Tecnologia em Gestão Hospitalar (modalidade 
EAD) do Centro Universitário Leonardo da Vinci – 
UNIASSELVI, homologado pelo Colegiado do 
Curso. Curso autorizado pela Resolução 
UNIASSELVI nº 071/2012, de 10 de setembro de 
2012. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Indaial / SC 
2016 
 
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR (MODALIDADE EAD) 
4 
LISTA DE FIGURAS 
 
FIGURA 1 – MAPA DE LOCALIZAÇÃO DOS POLOS DE APOIO PRESENCIAL DA UNIASSELVI ............ 17 
FIGURA 2 – QUATRO PILARES DA EDUCAÇÃO ................................................................................ 24 
FIGURA 3 – COMPETÊNCIA ............................................................................................................. 27 
FIGURA 4 – MICRORREGIÃO DE BLUMENAU .................................................................................. 34 
FIGURA 5 – LOCALIZAÇÃO DE INDAIAL EM SANTA CATARINA ........................................................ 35 
FIGURA 6 – MECANISMOS DE INTERAÇÃO ENTRE DOCENTES, TUTORES E ACADÊMICOS ............. 81 
 
 
LISTA DE QUADROS 
 
 
QUADRO 1 – CURSOS NA MODALIDADE PRESENCIAL .................................................................... 12 
QUADRO 2 – CURSOS NA MODALIDADE A DISTÂNCIA ................................................................... 14 
QUADRO 3 – BSC ACADÊMICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR 
NA MODALIDADE EAD .................................................................................................................... 21 
QUADRO 4 – RELAÇÃO DE MATRÍCULAS NO MUNICÍPIO DE INDAIAL ……………………………......…… 35 
QUADRO 5 – O PDI E AS POLÍTICAS DE ENSINO DO CURSO ……………………………………………………..... 36 
QUADRO 6 – O PDI E AS POLÍTICAS DE EXTENSÃO DO CURSO ………………………………...................... 37 
QUADRO 7 – O PDI E AS POLÍTICAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO CURSO ……………………………...... 38 
QUADRO 8 – TERMOS DE REFERÊNCIA PARA O CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO 
HOSPITALAR NA MODALIDADE EAD ..............................................................…………………………...... 45 
QUADRO 9 – DINÂMICA DOS ENCONTROS PRESENCIAIS DA DISCIPLINA SEMINÁRIO 
INTERDISCIPLINAR........................................................................................................................... 47 
QUADRO 10 – MATRIZ CURRICULAR DO CURSO …………...………………………………………………………….. 49 
QUADRO 11 – DISCIPLINAS OPTATIVAS ………………………………………………………….............................. 50 
QUADRO 12 – DINÂMICA DOS ENCONTROS PRESENCIAIS ……………………………………………………...... 53 
QUADRO 13 – HORÁRIO DOS ENCONTROS PRESENCIAIS …………………………………………………........... 54 
QUADRO 14 – MÉTRICA DA CARGA HORÁRIA DAS DISCIPLINAS ……………………………………………...... 56 
QUADRO 15 – ATIVIDADES DOS ATORES ENVOLVIDOS NO PROCESSO DE ENSINO E 
APRENDIZAGEM............................................................................................................................... 57 
QUADRO 16 – ATIVIDADES PARA OS ENCONTROS PRESENCIAIS …………………………………………........ 71 
QUADRO 17 – CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO DE TUTORES ………………………………................................. 74 
QUADRO 18 – PROCESSO DE PRODUÇÃO DOS MATERIAIS INSTRUCIONAIS …………………………...... 78 
QUADRO 19 – NÚMERO DE VAGAS ………………………………………………………….................................... 82 
QUADRO 20 – COMPOSIÇÃO DO NDE ............................................................................................ 84 
QUADRO 21 – PERFIL DA COORDENADORA DO CURSO ……………………………………………................... 85 
QUADRO 22 – TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO ………………………................................. 87 
QUADRO 23 – REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO …………............................ 88 
QUADRO 24 – EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE DO CURSO ………...................... 88 
QUADRO 25 – EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE DO CURSO ........... 89 
QUADRO 26 – RELAÇÃO ENTRE O NÚMERO DE DOCENTES E O NÚMERO DE ESTUDANTES ......... 90 
QUADRO 27 – COMPONENTES DO COLEGIADO DO CURSO ……………………………………..................... 91 
QUADRO 28 – EXPERIÊNCIA DO CORPO DE TUTORES INTERNOS EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA .... 92 
QUADRO 29 – EXPERIÊNCIA DO CORPO DE TUTORES EXTERNOS EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA ... 92 
QUADRO 30 – RELAÇÃO DOS PERIÓDICOS ESPECIALIZADOS, INDEXADOS E CORRENTES 
DISPONIBILIZADOS PARA AS PRINCIPAIS ÁREAS DO CURSO ………………………………………………………. 97 
QUADRO 31 – TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO – LATO SENSU E STRICTO SENSU ..... 103 
QUADRO 32 – COMPOSIÇÃO DO NDE DO CURSO ………………………………………………………………........ 103 
 
 
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR (MODALIDADE EAD) 
5 
LISTA DE ANEXOS 
 
ANEXO A – PORTARIA UNIASSELVI Nº 019/2009 ………………………………………………………………………............ 112 
ANEXO B – RESOLUÇÃO PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO A DISTÂNCIA Nº 01/2014 – 
PRÁTICA .................................................................................................................................................... 114 
ANEXO C – RESOLUÇÃO UNIASSELVI Nº 005/2014 – ATIVIDADDES COMPLEMENTARES …………………... 117 
ANEXO D – PLANOS DE ENSINO DAS DISCIPLINAS DO CURSO.................................................................. 123 
ANEXO E – DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS GERAIS DOS CURSOS SUPERIORES DE 
TECNOLOGIA……….....................…………………………………………………………………………………….......................... 160 
ANEXO F – PORTARIA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO A DISTÂNCIA Nº 18/2011 – 
MATERIAIS INSTRUCIONAIS …….......................……………………………………………………………………………………… 164 
ANEXO G – PORTARIA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO A DISTÂNCIA Nº 019/2011 – PRÉ-
TESTAGEM................................................................................................................................................... 172 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR (MODALIDADE EAD) 
6 
LISTA DE SIGLAS 
 
AVA – Ambiente Virtual de Aprendizagem 
BSC – Balanced Scorecard 
BSC Acadêmico – Balanced Scorecard Acadêmico 
CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior 
CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico 
CPA – Comissão Própria de Avaliação 
CPC – Conceito Preliminar do Curso 
CST – Curso Superior de Tecnologia 
DCN – Diretrizes Curriculares Nacionais 
DOU – Diário Oficial da União 
EAD – Educação a Distância 
ENADE – Exame Nacional de Desempenho do Estudante 
ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio 
FACIVI – Faculdades Integradas do Vale do Itajaí 
FAPERGS – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul 
Finep – Financiadora de Estudos e Projetos 
IDH-M – Índice de Desenvolvimento Humano Municipal 
IES – Instituições de Ensino Superior 
IFDM – Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal 
INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira 
ISEI – Instituto Superior de Educação de Indaial 
JOIA – Jornada de Integração Acadêmica 
LDB – Lei de Diretrizese Bases da Educação Nacional 
MEC – Ministério da Educação 
NDE – Núcleo Docente Estruturante 
NEAD – Núcleo de Educação a Distância 
NUAP – Núcleo de Apoio Psicopedagógico 
NUPEX – Núcleo de Programas de Extensão 
PDI – Plano de Desenvolvimento Institucional 
PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento 
PPC – Projeto Pedagógico do Curso 
PPI – Projeto Pedagógico Institucional 
PROUNI – Programa Universidade para Todos 
SDI/MD – Secretaria Especial de Desenvolvimento Industrial do Ministério do Desenvolvimento 
Industrial 
SESU/MEC – Secretaria de Ensino Superior do Ministério da Educação 
TG – Trabalho de Graduação 
TIC – Tecnologias de Informação e Comunicação 
UNIASSELVI – Centro Universitário Leonardo da Vinci 
UNIVILLE – Universidade da Região de Joinville 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR (MODALIDADE EAD) 
7 
SUMÁRIO 
 
CAPÍTULO 1 …………………………………………………………………………………………………………………………... 10 
1 APRESENTAÇÃO …………………………………………………………………………………………………………………. 10 
1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES ………………………………………………………………………………………………… 10 
1.2 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO …………………………………………………………………………………………. 16 
CAPÍTULO 2 …………………………………………………………………………………………………………………………… 19 
2 MODELO PEDAGÓGICO DO PPC ………………………………………………………………………………….......... 19 
2.1 FILOSOFIA INSTITUCIONAL …………………………………………………………………………………………………… 19 
2.2 PRINCÍPIOS GERAIS ……………………………………………………………………………………………………….…..... 19 
2.3 PRINCÍPIO SER EDUCADOR ………………………………………………………………………………………………..... 20 
2.4 BSC ACADÊMICO DOS CURSOS ……………………………………………………………………………………………. 20 
2.5 CAMPOS DE ATUAÇÃO ………………………………………………………………………………………………………... 23 
2.6 CONCEITOS ACADÊMICOS ……………………………………………………………………………………………………. 23 
2.7 DEFINIÇÃO DE CONHECIMENTO ………………………………………………………………………………………..... 23 
2.8 DEFINIÇÃO DE COMPETÊNCIA ……………………………………………………………………………………………… 26 
2.9 DEFINIÇÃO DE HABILIDADES ……………………………………………………………………………………………….. 28 
2.10 ORGANIZAÇÃO E CONSTRUÇÃO DAS DISCIPLINAS …………………………………………………………….. 29 
2.10.1 Disciplinas institucionais …………………………………………………………………………………………………. 30 
2.10.2 Disciplinas de área ………………………………………………………………………………………………………….. 30 
2.10.3 Disciplinas de curso ………………………………………………………………………………………………………… 31 
2.10.4 Disciplinas optativas ……………………………………………………………………………………………………….. 32 
2.11 AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM ……………………………………………………………………......... 32 
2.12 PLANO DE ENSINO …………………………………………………………………………………………………………….. 32 
CAPÍTULO 3 …………………………………………………………………………………………………………………………... 34 
3 PRÁTICAS ACADÊMICAS DO PPC: ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ………………………... 34 
3.1 CONTEXTO EDUCACIONAL DO CURSO …………………………………………………………………………………. 34 
3.2 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO .…………………………………………………………… 36 
3.2.1 O PDI e as políticas de ensino do curso …………………………………………………………………………….. 36 
3.2.2 O PDI e as políticas de extensão do curso ……………………………………………………………………….... 37 
3.2.3 O PDI e as políticas de iniciação científica do curso ………………………………………………………….. 38 
3.3 OBJETIVOS DO CURSO …………………………………………………………………………………………………………. 39 
3.4 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO …………………………………………………………………………………….. 41 
3.5 ESTRUTURA CURRICULAR ……………………………………………………………………………………………………. 43 
3.6 CONTEÚDOS CURRICULARES ……………………………………………………………………………………………….. 50 
3.7 METODOLOGIA …………………………………………………………………………………………………………………... 52 
3.8 ATIVIDADES COMPLEMENTARES............................................................................................... 61 
3.9 APOIO AO DISCENTE ……………………………………………………………………………………………………………. 61 
3.9.1 Apoio Extraclasse ……………………………………………………………………………………………………………… 62 
3.9.2 Atividades extracurriculares …………………………………………………………………………………………….. 66 
3.9.3 Sala integrada de professores e tutores e sala de coordenação de curso …………………………. 67 
3.9.4 Serviço de registro acadêmico/gerência acadêmica ……………………………………………………....... 67 
3.10 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO …………………………………... 67 
3.11 ATIVIDADES DE TUTORIA …………………………………………………………………………………………………… 69 
3.12 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – TICS – NO PROCESSO ENSINO E 
APRENDIZAGEM ……………………………………………………………………………………………………………………..... 74 
3.13 MATERIAL DIDÁTICO INSTITUCIONAL ………………………………………………………………………………... 77 
3.14 MECANISMO DE INTERAÇÃO ENTRE DOCENTES, TUTORES E ESTUDANTES ........................... 80 
3.15 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM ………………. 81 
3.16 NÚMERO DE VAGAS ………………………………………………………………………………………………………….. 82 
 
 84 
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR (MODALIDADE EAD) 
8 
CAPÍTULO 4 ……………………………………………………………………………………………………………………........ 
4 ATORES DO PPC: CORPO DOCENTE E TUTORIAL ……………………………………………………………….... 84 
4.1 ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE ……………………………………………………. 84 
4.2 ATUAÇÃO DA COORDENAÇÃO DO CURSO …………………………………………………………………………. 85 
4.3 EXPERIÊNCIA DA COORDENADORA DO CURSO EM CURSOS A DISTÂNCIA ………………………...... 86 
4.4 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL, DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E DE GESTÃO ACADÊMICA DA 
COORDENADORA ………………………………………………………………………………………………………………………. 87 
4.5 CARGA HORÁRIA DE COORDENAÇÃO DO CURSO ………………………………………………………………... 87 
4.6 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO ……………………………………………………………….……… 87 
4.7 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO …………………………………………………..... 88 
4.8 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE ……………………………………………………………… 88 
4.9 EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE …………………………………………… 88 
4.10 RELAÇÃO ENTRE O NÚMERO DE DOCENTES E O NÚMERO DE ESTUDANTES …………………...... 90 
4.11 FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO ………………………………………………………………….. 90 
4.12 PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA ……………………………………. 92 
4.13 TITULAÇÃO E FORMAÇÃO DO CORPO DE TUTORES DO CURSO ……………………………………….... 92 
4.14 EXPERIÊNCIA DO CORPO DE TUTORES EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA …………………………………. 92 
4.15 RELAÇÃO DOCENTES E TUTORES – PRESENCIAIS E À DISTÂNCIA – POR ESTUDANTE ……....... 93 
CAPÍTULO 5 ………………………………………………………………………………………………………………............. 94 
5 CENÁRIOS DO PPC: INFRAESTRUTURA …………………………………………………………………………........ 94 
5.1 GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES EM TEMPO INTEGRAL (TI) ............................. 94 
5.2 ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E SERVIÇOS ACADÊMICOS ............. 94 
5.3 SALA DE PROFESSORES ……………………………………………………………………………………………………..... 94 
5.4 SALAS DE AULA ……………………………………………………………………………………………………………………. 95 
5.5 ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA ……………………………………………….. 96 
5.6 BIBLIOGRAFIA BÁSICA …………………………………………………………………………………………………………. 96 
5.7 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ………………………………………………………………………….................. 96 
5.8 PERIÓDICOS ESPECIALIZADOS ……………………………………………………………………………………………… 97 
5.9 SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO …………...... 99 
CAPÍTULO 6 ……………………………………………………………………………………………………………………........ 102 
6 ASPECTOS LEGAIS DO PPC ………………………………………………………………………………………………….. 102 
6.1 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DO CURSO ……………………………………………………………… 102 
6.2 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E 
PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA (LEI Nº 11.645, de 
10/3/2008; RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 01, de 17/06/2004) …………………………………………………………… 102 
6.3 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS – 
RESOLUÇÃO CNE N° 01/2012………………………………….………………………………………………………............ 102 
6.4 PROTEÇÃO DOS DIREITOS DA PESSOA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA, 
CONFORME DISPOSITIVO NA LEI Nº 12.764, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2012.................................. 103 
6.5 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE ............................................................................................. 104 
6.6 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) ………………………………………………………………………...... 104 
6.7 DENOMINAÇÃO DOS CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA (PORTARIA NORMATIVA Nº 
12/2006) ……………………………………………………………………………………………………………......................... 104 
6.8 CARGA HORÁRIAMÍNIMA, EM HORAS – PARA CSTs (PORTARIA Nº 10, 28/7/2006; 
PORTARIA Nº 1024, 11/5/2006; RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 3, 18/12/2002) ..................................... 104 
6.9 CONDIÇÕES DE ACESSIBILIDADE PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA OU MOBILIDADE 
REDUZIDA, CONFORME DISPOSTO NA CF/88, art. 205, 206 e 208, NA NBR 9050/2004 da ABNT, 
NA LEI nº 10.098/2000, NOS DECRETOS Nº 5.296/2004, Nº 6.949/2009, Nº 7.611/2011 E NA 
PORTARIA Nº 3.284/2003 ............................................................................................................... 104 
6.10 DISCIPLINA DE LIBRAS – DECRETO N. 5.626/2005 ……………………………………………………………… 105 
6.11 PREVALÊNCIA DE AVALIAÇÃO PRESENCIAL PARA EAD – DECRETO N. 5.622/2005, ART. 4, 
INCISO II ……………………………………………………………………………………………………………………………………. 105 
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR (MODALIDADE EAD) 
9 
6.12 INFORMAÇÕES ACADÊMICAS ……………………………………………………………………………………………. 105 
 
6.13 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL – LEI N. 9.795, DE 27/04/1999 E DECRETO N. 4.281, 
DE 25/6/2002 ................................................................................................................................. 106 
CAPÍTULO 7 ………………………………………………………………………………………………………………………..... 107 
REFERÊNCIAS ……………………………………………………………………………………………………………………...... 107 
ANEXOS ……………………………………………………………………………………………………………………………...... 112 
 
 
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR (MODALIDADE EAD) 
10 
CAPÍTULO 1 
 
 
1 APRESENTAÇÃO 
 
O Centro Universitário Leonardo da Vinci (UNIASSELVI) entende que refletir sobre o Projeto 
Pedagógico do Curso (PPC) Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar na modalidade EAD é 
pensá-lo no contexto da sociedade e nas relações com o país. Nos dias atuais de crise e busca da 
superação é importante inovar, repensar, fazer rupturas, criar uma nova formulação dos vínculos 
entre educação e sociedade, para orientar o trabalho teórico/prático e as decisões políticas 
institucionais. Nesse cenário, torna-se necessário que este curso continue buscando desafios para a 
própria superação. 
O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar na modalidade EAD tem seu PPC 
construído coletivamente e implementado no curso por meio do seu Núcleo Docente Estruturante 
(NDE), que acompanha a sua consolidação em consonância com o Colegiado do Curso, seu corpo 
docente e discente. As ações do curso estão centradas no aluno como sujeito da aprendizagem e 
apoiadas no professor como facilitador e mediador do processo de ensino e aprendizagem. 
Buscou-se conceber um PPC próprio, que é dinâmico e pode ser revisto e alterado em função 
das normas legais de ensino, da proposta pedagógica da instituição, das necessidades do mercado de 
trabalho e de outros aspectos que se refiram à melhoria de sua qualidade. 
Este curso entende que para ter perenidade deve ser um espaço permanente de inovação, 
em que a aprendizagem, o ensino, a atualização do projeto pedagógico, o perfil do profissional, as 
competências e habilidades, os conteúdos (conceituais, procedimentais e atitudinais), as disciplinas 
(unidades curriculares, temas e conteúdos), as matrizes curriculares, as metodologias de ensino, as 
atividades de aprendizagem, o processo de avaliação e a extensão encontrem espaços para 
discussões e, consequentemente, revisão de paradigmas, mudança de modelos mentais e de hábitos 
e culturas. 
Almeja-se com este PPC que fique evidenciado o desejo de proporcionar aos alunos uma 
formação prática, realista, cidadã e solidária com as necessidades do meio. Além disso, de preparar 
profissionais pensantes, críticos, competentes, éticos, reflexivos e criativos, por meio do ensino e 
extensão, por interferência regional e nacional, por meio de um currículo flexível que permite a 
formação do profissional egresso delineado. 
 
 
1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES 
 
a) Nome da mantenedora: Sociedade Educacional Leonardo da Vinci S/S Ltda. 
 
b) Base legal da mantenedora 
 Endereço: Rodovia BR-470, km 71, nº 1.040, Bairro: Benedito – Indaial – Santa Catarina 
CEP: 89130-000 
 CNPJ nº: 01.894.432/0001-56 
 Registro no cartório: nº 4.581, em 09 de junho de 1997 (fls. 265, livro B-6) 
 
c) Nome da IES: Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI 
 
d) Base legal da IES 
 
 Endereço: Rodovia BR-470, km 71, nº 1.040, Bairro: Benedito – Indaial – Santa Catarina 
CEP: 89130-000. 
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR (MODALIDADE EAD) 
11 
 Credenciamento da IES: Portaria MEC nº 1.265, de 12/11/1998, publicada no DOU de 
16/11/1998. 
 Transformação em Centro Universitário: Portaria MEC nº 2.686, de 02/09/2004, publicada 
no DOU de 03/09/2004. 
 Credenciamento da IES para EAD: Portaria MEC nº 4.017, de 22/11/2005, publicada no 
DOU de 23/11/2005. 
 Alteração da denominação da IES: Portaria MEC nº 1.478, de 17/08/2006, publicada no 
DOU de 18/08/2006, passando de Centro Universitário do Vale do Itajaí para Centro 
Universitário Leonardo da Vinci. 
 Recredenciamento da IES: Portaria MEC nº 499, de 12/06/2013, publicada no DOU de 
21/06/2013. 
 
e) Missão da IES: Melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável, formando 
cidadãos e preparando profissionais para o mercado, gerando valor de forma sustentável. 
 
f) Visão da IES: Ser referência em educação como a melhor escolha para estudar, trabalhar e 
investir, líder nas localidades onde atua. 
 
g) Valores da IES: 
 Paixão por educar: somos educadores movidos pela paixão em formar e desenvolver 
pessoas. 
 Respeito às pessoas: respeitamos a diversidade e cultivamos relacionamentos. 
 Honestidade e responsabilidade: agimos com integridade, transparência e assumimos os 
impactos de nossas ações. 
 Fazer acontecer: transformamos as nossas ideias em realizações. 
 Foco em geração de valor: buscamos em nossas ações a geração de valor sustentável. 
 Trabalhar junto: unimos esforços para o mesmo propósito. 
 
h) Dados socioeconômicos da região 
 
O município de Indaial está situado na mesorregião do Vale do Itajaí, mais precisamente na 
microrregião do Médio Vale, localizado próximo a Blumenau, um dos principais municípios do Vale 
do Itajaí. 
A economia tem destaque na produção industrial, na produção agropecuária e de serviços. A 
sua estabilidade econômica está calcada nos seguintes setores: indústria têxtil, metalúrgico, 
alimentício e de serviços. 
A UNIASSELVI, localizada em Indaial, atende à comunidade indaialense e acolhe também 
alunos de outros municípios: Ascurra, Rodeio, Timbó, Rio dos Cedros, Benedito Novo e Doutor 
Pedrinho. 
 
i) Breve histórico da IES 
 
A Sociedade Educacional Leonardo da Vinci S/S Ltda., mantenedora do Centro Universitário 
Leonardo da Vinci – UNIASSELVI, foi criada, oficialmente, como instituição mantenedora no dia 30 de 
maio de 1997, com a ata de sua constituição sacramentada através do seu Registro Civil no Cartório 
de Pessoas Físicas, Títulos e Documentos de Indaial, Santa Catarina, sob o nº 4.581, em 9 de junho de 
1997 (fls. 265, livro B–6). O projeto da ASSELVI foi protocolado na Secretaria de Ensino Superior do 
Ministério da Educação (SESU/MEC), em Brasília, no dia 1º de julho de 1997, como um conjunto de 
faculdades (Faculdade de Ciências da Educação, Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas e Faculdade 
de Ciência e Tecnologia). 
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR (MODALIDADE EAD) 
12 
Com o credenciamento da instituição (Portaria MEC nº 1.265, de 12 de novembro de 1998) e 
os pareceres favoráveis à implantação dos cursos verificados pelas comissões designadas pelo MEC e 
a publicação das portarias de autorização no ano de 1998 dos cursos de Administração (Portaria do 
MEC nº 1265, de 12 de novembro de 1998) – com suas linhas de formação em Comércio Exterior, 
Finanças, Marketing, Recursos Humanos – e Ciências Contábeis (Portaria do MEC nº 1455, de 23 de 
dezembro de 1998), a instituição dava início às suasatividades no Ensino Superior no município de 
Indaial. Em 23 de outubro de 1998, em convênio com a Universidade da Região de Joinville 
(UNIVILLE), iniciaram-se as aulas de pós-graduação tipo lato sensu nas áreas de Psicopedagogia e 
Informática Aplicada à Gestão Empresarial. 
O primeiro exame de seleção da ASSELVI foi lançado no dia 15 de novembro de 1998. As 
aulas iniciaram no dia 22 de fevereiro de 1999. Estavam implantadas, definitivamente, as faculdades 
e seus respectivos cursos (Faculdade de Ciências Sociais, com os cursos de Administração, com 
ênfases em: Comércio Exterior, Finanças, Marketing e Recursos Humanos, e Ciências Contábeis; 
Faculdade de Ciências da Educação, com o curso de: Normal Superior Anos Iniciais do Ensino 
Fundamental e Educação Infantil; Faculdade de Ciências da Tecnologia, com o Curso de Sistemas de 
Informação). 
Em 2000, através da Portaria do MEC nº 113, de 10 de fevereiro de 2000, as faculdades 
mantidas pela ASSELVI foram transformadas em Faculdades Integradas do Vale do Itajaí (FACIVI) e 
todos os cursos passaram a integrar essa mantida (FACIVI). No mês de setembro de 2000 foi 
credenciado o Instituto Superior de Educação de Indaial (ISEI) (Portaria do MEC nº 2.607, de 18 de 
setembro de 2002) e, a partir de então, elaborado o projeto para elevar as Faculdades Integradas do 
Vale do Itajaí, mantidas pela ASSELVI, para Centro Universitário. 
A ASSELVI foi transformada em Instituição Universitária através da Portaria do MEC nº 2.686 
e publicada no Diário Oficial da União, em 3 de setembro de 2004, chamando-se Centro Universitário 
Leonardo da Vinci. Neste mesmo período, a instituição protocolou no MEC o pedido de 
credenciamento para a oferta de cursos de graduação na modalidade a distância. Em 22 de 
novembro de 2005, a Portaria do MEC nº 4.017 autorizou a UNIASSELVI a ministrar esses cursos em 
todo o território brasileiro. 
No ano de 2006, a instituição alterou sua denominação para Centro Universitário Leonardo 
da Vinci, através da Portaria MEC nº 1.478, de 17 de agosto de 2006. No dia 1º de junho de 2012, a 
Kroton Educacional S/A, por meio do protocolo, Ofício nº 034099.2012-95, incorpora a Mantenedora 
Sociedade Educacional Leonardo da Vinci Ltda., cuja aquisição está em consonância com as políticas 
públicas previstas no Plano Nacional de Educação. Assim, a Kroton Educacional passa a gerir a 
Mantenedora, com o objetivo de possibilitar o fortalecimento das boas práticas e a manutenção da 
qualidade do ensino, dos bons resultados acadêmicos e do rigoroso cumprimento das exigências e 
condições regulatórias. No ano de 2013, a instituição foi recredenciada pela Portaria MEC nº 499, de 
12 de junho de 2013. 
 
Áreas oferecidas no âmbito da graduação 
 
 A UNIASSELVI, gozando de autonomia universitária, tem ofertado diversos cursos superiores 
para atender às demandas da sociedade e, assim, possibilitar mais acesso dos cidadãos a cursos 
superiores. Dessa forma, a instituição possui os cursos superiores descritos a seguir. 
 
Cursos superiores na modalidade presencial 
 
A UNIASSELVI oferece os seguintes cursos de bacharelado e licenciatura na modalidade 
presencial: 
 
QUADRO 1 – CURSOS NA MODALIDADE PRESENCIAL 
CURSO AUTORIZAÇÃO RECONHECIMENTO 
Bacharelado em Administração (linhas Portaria do MEC nº *Portaria do MEC nº 540, de 4 de 
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR (MODALIDADE EAD) 
13 
de formação em Comércio Exterior, 
Recursos Humanos, Finanças e 
Marketing) 
1265, de 12 de 
novembro de 1998. 
março de 2002. 
*Portaria de Renovação de 
Reconhecimento do MEC nº 99, de 12 
de janeiro de 2006. 
Bacharelado em Arquitetura e 
Urbanismo 
Resolução UNIASSELVI 
nº 11-A/2008, de 10 de 
setembro de 2008. 
*Portaria do MEC nº 38, de 14 de 
fevereiro de 2013. 
Bacharelado em Ciências Contábeis Portaria do MEC nº 
1.455, de 23 de 
dezembro de 1998. 
*Portaria do MEC nº 860, de 22 março 
de 2002. 
*Portaria de Renovação de 
Reconhecimento do MEC nº 234, de 25 
de janeiro de 2006. 
*Portaria de Renovação de 
Reconhecimento do MEC nº 316, de 2 
de agosto de 2011. 
*Portaria de Renovação do 
reconhecimento nº 702 de 18/12/2013. 
Bacharelado em Comunicação Social – 
Publicidade e Propaganda 
Portaria do MEC nº 
1.125, de 2 de agosto 
de 2000. 
*Portaria do MEC nº 3.532, de 29 de 
outubro de 2004. 
*Portaria de Renovação de 
Reconhecimento do MEC nº 317, de 2 
de agosto de 2011. 
*Portaria de Renovação do 
reconhecimento Portaria 702 
18/12/2013 
Bacharelado em Design-Moda Portaria do MEC nº 
2.868, de 14 de 
dezembro de 2001. 
*Portaria do MEC nº 1.272, de 19 de 
abril de 2005. 
*Portaria de Renovação de 
Reconhecimento do MEC nº 109, de 25 
de junho 2012. 
*Portaria de Renovação do 
reconhecimento Portaria 702 
18/12/2013. 
Bacharelado em Direito Portaria do MEC nº 
2.271, de 18 de 
outubro de 2001. 
*Portaria do MEC nº 62, de 12 de 
janeiro de 2006. 
Bacharelado em Engenharia Ambiental Resolução UNIASSELVI 
nº 09-A/2008, de 30 de 
agosto de 2008. 
*Portaria do reconhecimento de curso 
nº 298 de 14/04/2015. 
Bacharelado em Engenharia Civil Resolução UNIASSELVI 
nº 011/2009, de 5 de 
março de 2009. 
*Portaria de Reconhecimento de curso 
nº 102 de 11/02/2014. 
Bacharelado em Engenharia de 
Produção 
Resolução UNIASSELVI 
nº 10/2005, de 27 de 
setembro de 2005 
*Portaria do MEC nº 136, de 27 de 
julho de 2012. 
Bacharelado em Engenharia Elétrica Resolução UNIASSELVI 
nº 11/2006, de 29 de 
*Portaria do MEC nº 135, de 27 de 
julho de 2012. 
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR (MODALIDADE EAD) 
14 
setembro de 2006. 
Bacharelado em Engenharia Mecânica Resolução UNIASSELVI 
nº 08-A/2007, de 12 de 
setembro de 2007. 
*Aguardando publicação Portaria do 
reconhecimento. 
Licenciatura em Educação Física Resolução UNIASSELVI 
nº 001 – A/2005, de 28 
de abril de 2005. 
*Aguardando publicação Portaria do 
reconhecimento. 
 
 
 
Bacharelado em Sistemas de 
Informação 
Portaria do MEC nº 
1.464, de 23 de 
dezembro de 1998. 
*Portaria do MEC nº 957, de 27 de 
março de 2002. 
Portaria de Renovação de 
*Reconhecimento do MEC nº 275, de 
26 de janeiro de 2006. 
*Portaria de Renovação de 
reconhecimento do MEC nº 307, de 2 
de agosto de 2011. 
*Portaria de renovação do 
reconhecimento Portaria 286 de 
21/12/2012. 
FONTE: Dados institucionais 
 
Cursos superiores na modalidade a distância 
 
A UNIASSELVI oferece os seguintes cursos na modalidade a distância. Vale destacar que os 
cursos superiores tecnológicos, bacharéis e licenciaturas estão normatizados no Decreto nº 
5.154/2004 (BRASIL, 2004e) e na Resolução nº 3, de 18 de dezembro de 2002 (BRASIL, 2002c). 
 
 
QUADRO 2 – CURSOS NA MODALIDADE A DISTÂNCIA 
CURSO AUTORIZAÇÃO/CRIAÇÃO RECONHECIMENTO 
 
Bacharelado em Administração 
Resolução UNIASSELVI nº 05/2008, 
de 19 de março de 2008. 
Processo de reconhecimento em 
análise. Visita na Sede realizada. 
Relatório de Avaliação: Conceito 
4. 
Bacharelado em Ciências 
Contábeis 
Resolução UNIASSELVI nº 05/2008, 
de 19 de março de 2008. 
Curso reconhecido. Portaria do 
MEC nº 227, de 22 de maio de 
2013. 
 
Bacharelado em Engenharia de 
Produção 
Resolução UNIASSELVI nº 19/2006, 
de 29 de setembro de 2006. 
Processo de reconhecimento em 
análise. Visita na Sede realizada. 
Relatório de Avaliação: Conceito 
4. 
 
Bacharelado em Serviço Social 
Resolução UNIASSELVI nº 05/2008, 
de 19 de março de 2008. 
Processo de reconhecimento em 
análise. Visita na Sede realizada. 
Relatório de Avaliação: Conceito 
4. 
 
Bacharelado em Teologia 
Resolução UNIASSELVI nº 14/2006, 
de 29 de setembro de 2006. 
Processo de reconhecimento em 
análise. Visita na Sede realizada. 
Relatório de Avaliação: Conceito 
3. 
Curso Superior de Tecnologia em 
Análise e Desenvolvimento de 
Sistemas 
Resolução UNIASSELVI n° 13-
B/2013, de 30 de setembro de 
2013. 
Processo de reconhecimento em 
análise. Visita na sede realizada. 
Relatório de Avaliação:Conceito 
4. 
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR (MODALIDADE EAD) 
15 
 
Curso Superior de Tecnologia em 
Comércio Exterior 
Resolução UNIASSELVI nº 023-
D/2010, de 23 de julho de 2010. 
Processo de reconhecimento em 
análise. Visita na Sede realizada. 
Relatório de Avaliação: Conceito 
4. 
Curso Superior de Tecnologia em 
Estética e Imagem Pessoal 
Resolução n° 002-B/2014, de 06 de 
fevereiro de 2014 
Aguardando processo de 
reconhecimento. 
 
Curso Superior de Tecnologia em 
Design Gráfico 
 
Resolução UNIASSELVI nº 10/2006, 
de 29 de setembro de 2006. 
Curso reconhecido Portaria nº 
142, de 24 de fevereiro de 2014, 
para fins de expedição e registro 
de Diploma. Curso extinto. 
Curso Superior de Tecnologia em 
Gestão Ambiental 
Resolução UNIASSELVI nº 
007A/04, 08 de setembro de 2004. 
Processo de reconhecimento em 
análise. Aguardando a abertura 
do preenchimento do Formulário 
Eletrônico (FE). 
Curso Superior de Tecnologia em 
Gestão Comercial 
Resolução UNIASSELVI nº 12/2005, 
de 27 de setembro de 2005. 
Processo de reconhecimento em 
análise. Formulário Eletrônico 
(FE) preenchido. Avaliação in loco 
agendada. 
Curso Superior de Tecnologia em 
Gestão da Tecnologia da 
Informação 
Resolução UNIASSELVI nº 
011/2011, de 29 de março de 
2011. 
Processo de reconhecimento em 
análise. Visita na Sede realizada. 
Relatório de Avaliação: Conceito 
5. 
Curso Superior de Tecnologia em 
Gestão de Recursos Humanos 
Resolução UNIASSELVI nº 023-
F/2010, de 23 de julho de 2010. 
Processo de reconhecimento em 
análise. Visita na Sede realizada. 
Relatório de Avaliação: Conceito 
4. 
Curso Superior de Tecnologia em 
Gestão de Turismo 
Resolução UNIASSELVI nº 023-
J/2010, de 23 de julho de 2010. 
Processo de reconhecimento em 
análise. Visita na Sede realizada. 
Relatório de Avaliação: Conceito 
4. 
Curso Superior de Tecnologia em 
Gestão Financeira 
Resolução UNIASSELVI nº 023-
G/2010, de 23 de julho de 2010. 
Processo de reconhecimento em 
análise. Visita na Sede realizada. 
Relatório de Avaliação: Conceito 
4. 
Curso Superior de Tecnologia em 
Gestão Hospitalar 
Resolução UNIASSELVI nº 
071/2012, de 10 de setembro de 
2012. 
Processo de reconhecimento em 
análise. Formulário Eletrônico 
(FE) preenchido. Avaliação in loco 
agendada. 
 
Curso Superior de Tecnologia em 
Gestão Pública 
Resolução UNIASSELVI nº 023-
H/2010, de 23 de julho de 2010. 
Processo de reconhecimento em 
análise. Visita na Sede realizada. 
Relatório de Avaliação: Conceito 
5. 
 
Curso Superior de Tecnologia em 
Logística 
Resolução UNIASSELVI nº 05/2006, 
de 24 de março de 2006. 
Processo de reconhecimento em 
análise. Visita na Sede realizada. 
Relatório de Avaliação: Conceito 
4. 
 
Curso Superior de Tecnologia em 
Marketing 
Resolução UNIASSELVI nº 023-
I/2010, de 23 de julho de 2010. 
Processo de reconhecimento em 
análise. Visita na Sede realizada. 
Relatório de Avaliação: Conceito 
4. 
 
Curso Superior de Tecnologia em 
Negócios Imobiliários 
Resolução UNIASSELVI nº 12/2006, 
de 29 de setembro de 2006. 
Processo de reconhecimento em 
análise. Visita na Sede realizada. 
Relatório de Avaliação: Conceito 
4. 
 
Curso Superior de Tecnologia em 
Resolução UNIASSELVI nº 03/2006, 
de 24 de março de 2006. 
Processo de reconhecimento em 
análise. Visita na Sede realizada. 
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR (MODALIDADE EAD) 
16 
Processos Gerenciais Relatório de Avaliação: Conceito 
4. 
 
Curso Superior de Tecnologia em 
Redes de Computadores 
Resolução UNIASSELVI nº 08/2006, 
de 25 de abril de 2006. 
Curso reconhecido. Portaria do 
MEC nº 387, de 28 de maio de 
2015. Curso Extinto. 
 
Curso Superior de Tecnologia em 
Segurança no Trabalho 
Resolução UNIASSELVI nº 05/2008, 
de 19 de março de 2008. 
Processo de reconhecimento em 
análise. Visita na Sede realizada. 
Relatório de Avaliação: Conceito 
4. 
 
Licenciatura em Artes Visuais 
Resolução UNIASSELVI nº 
07A/2007, de 25 de julho de 2007. 
Curso reconhecido. Portaria do 
MEC nº 227, de 22 de maio de 
2013. 
 
Licenciatura em Educação Física 
Resolução UNIASSELVI n° 002-
A/2014, de 06 de fevereiro de 
2014. 
Aguardando processo de 
reconhecimento. 
 
Licenciatura em Ciências 
Biológicas 
Resolução UNIASSELVI nº 05/2006, 
de 24 de março de 2006. 
Processo de reconhecimento em 
análise. Visita na Sede realizada. 
Relatório de Avaliação: Conceito 
4. 
 
Licenciatura em Filosofia 
Resolução UNIASSELVI nº 23/2006, 
de 10 de dezembro de 2006. 
Processo de reconhecimento em 
análise. Formulário Eletrônico 
(FE) preenchido. Avaliação in loco 
agendada. 
 
Licenciatura em Geografia 
Resolução UNIASSELVI nº 05/2006, 
de 24 de março de 2006. 
Curso reconhecido. Portaria do 
MEC nº 227, de 22 de maio de 
2013. 
 
Licenciatura em História 
Resolução UNIASSELVI nº 05/2006, 
de 24 de março de 2006. 
Curso reconhecido. Portaria do 
MEC nº 227, de 22 de maio de 
2013. 
 
Licenciatura em Informática 
Resolução UNIASSELVI nº 015-
B/2011, de 6 de junho de 2011. 
Processo de reconhecimento em 
análise. Formulário Eletrônico 
(FE) preenchido. Avaliação in loco 
agendada. 
Licenciatura em Letras – Língua 
Portuguesa e Respectiva 
Literatura 
Resolução UNIASSELVI nº 05/2006, 
de 24 de março de 2006. 
Processo de reconhecimento em 
análise. Aguardando a abertura 
do preenchimento do Formulário 
Eletrônico (FE). 
 
Licenciatura em Matemática 
Resolução UNIASSELVI nº 05/2006, 
de 24 de março de 2006. 
Processo de reconhecimento em 
análise. Visita na Sede realizada. 
Relatório de Avaliação: Conceito 
4. 
 
Licenciatura em Pedagogia 
Resolução UNIASSELVI nº 15/2005, 
de 28 de novembro de 2005. 
Processo de reconhecimento em 
análise. Aguardando a abertura 
do preenchimento do Formulário 
Eletrônico (FE). 
 
Licenciatura em Sociologia 
Resolução UNIASSELVI nº 22/2006, 
10 de dezembro de 2006. 
Processo de reconhecimento em 
análise. Visita na Sede realizada. 
Relatório de Avaliação: Conceito 
4. 
FONTE: Dados institucionais 
 
 
1.2 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO 
 
a) Nome do curso: Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar na modalidade EAD. 
 
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR (MODALIDADE EAD) 
17 
b) Endereço de funcionamento do curso: o Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar 
na modalidade EAD da UNIASSELVI é ofertado em 10 polos de apoio presencial. A relação e os 
respectivos endereços desses polos constam no documento “Descrição das Condições 
Educacionais da Região de Abrangência dos Polos de Apoio Presencial do Núcleo de Educação 
a Distância (NEAD)”1. A UNIASSELVI conta hoje com 48 polos de apoio presencial, distribuídos 
conforme imagem a seguir: 
 
 
FIGURA 1 – MAPA DE LOCALIZAÇÃO DOS POLOS DE APOIO PRESENCIAL DA UNIASSELVI 
 
 
FONTE: Dados institucionais 
 
c) Ato legal: 
Autorização: Resolução UNIASSELVI nº 071/2012, de 10 de setembro de 2012. 
 
d) Número de vagas autorizadas: 
O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar, na modalidade EAD, possui 500 vagas 
anuais autorizadas. 
 
e) Turno de funcionamento do curso: matutino, vespertino e noturno. 
 
f) Carga horária total do curso (em horas): 2.500. 
 
1 Devido ao extenso volume, esse documento não se encontra em anexo a este projeto, porém está disponível 
na documentação do Núcleo de Educação a Distância (NEAD) da UNIASSELVI para verificação. 
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR (MODALIDADE EAD) 
18 
 
g) Tempo mínimo para integralização: 3 anos. 
 
h) Tempo máximo para integralização: 4,5 anos. 
 
 
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR (MODALIDADE EAD) 
19 
CAPÍTULO 2 
 
 
2 MODELO PEDAGÓGICO DO PPC 
 
 
2.1 FILOSOFIA INSTITUCIONAL 
 
O marco referencial da construção deste modelo pedagógico, proposto por Fava (2011), para 
a UNIASSELVI, nasceu da respostaao forte questionamento que se colocou: Em que medida, 
enquanto IES democrática, é possível efetivamente colaborar para a construção do novo homem e da 
nova sociedade? 
No seu livro Educação 3.0, Fava (2011) afirma que uma grande movimentação marcada por 
profundas mudanças nas expectativas e demandas educacionais é apresentada na atualidade. O 
avanço e o uso de tecnologias de informação e a velocidade das comunicações repercutem na forma 
de convivência social, na organização do trabalho e na formação profissional. Os atuais rumos da 
economia confrontam o Brasil com o problema de competitividade para o qual a existência de 
profissionais qualificados é condição indispensável. Diante disso, amplia-se o reconhecimento da 
importância da educação e, consequentemente, maior é o desafio para as Instituições de Ensino 
Superior (IES). 
Na elaboração da filosofia institucional, foi amplamente discutida a realidade na qual a 
instituição está inserida. A localização na América Latina, no Brasil, no Estado, características sociais, 
ecológicas, culturais e econômicas, os elementos estruturais que condicionam a instituição e seus 
agentes pesaram na decisão da implantação da UNIASSELVI. 
A filosofia da instituição é comprometida com uma concepção progressista, em que 
predominam o ensino de qualidade, a formação crítica do profissional em relação à sociedade e a 
compreensão do papel que lhe é inerente, para que possa analisar e contribuir na discussão dos 
problemas regionais e nacionais. Fica evidente, também, o compromisso com a formação do homem 
e com o desenvolvimento social, científico e tecnológico, por isso, acredita-se que é preciso articular 
a formação científica – profissional – e a formação ética-política-estética. 
A filosofia tem caráter transformador, porque tem o compromisso não só com o profissional 
competente e crítico, mas também com um cidadão intelectual, capaz de criar formas de 
compreensão, de equacionar e solucionar problemas nas esferas pessoal e social. 
Além da preparação de indivíduos para o mercado, a UNIASSELVI tem em sua filosofia a 
preocupação em preparar o indivíduo para que busque reflexivamente, e em ações, a solução de 
problemas imediatos da sociedade. Com isso, pretende-se que a sociedade se constitua em um 
espaço privilegiado de transformação e conservação do saber, onde se exercite a reflexão, o debate 
e a crítica, tendo como proposta explícita a liberdade, a igualdade, a autonomia de direitos, a 
democracia, a cidadania, a humanização e a sua existência social. 
A UNIASSELVI explicita, em sua proposição de filosofia, a vinculação do seu projeto global de 
instituição de Ensino Superior a um projeto de sociedade, que busca constantemente uma 
identificação com a região, levantando aspectos do meio geográfico, social e político regional que 
são determinantes para os objetivos e a identidade da instituição. 
 
 
2.2 PRINCÍPIOS GERAIS 
 
A identidade da UNIASSELVI é construída continuamente, a partir de princípios ético-
políticos, epistemológicos e educacionais. Os princípios ético-políticos que embasam o planejamento 
e as ações institucionais se refletem nos valores e atitudes da comunidade acadêmica, nas atividades 
de ensino, nas relações entre as pessoas e dessas com o conhecimento. Esses princípios, entre 
outros, são: 
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR (MODALIDADE EAD) 
20 
 
I. O respeito ao ser humano, entendendo-o como cidadão integrante da sociedade, portador 
de direitos e deveres. 
II. O respeito às diversidades de pensamento e ideologias, como possibilidades de crescimento 
individual e social. 
III. O compromisso com as finalidades e objetivos da instituição, considerando a atividade-fim, 
educação, acima de qualquer interesse particular. 
IV. A busca constante da qualidade institucional através da qualidade de seus elementos 
humanos, de sua estrutura organizacional e de seus programas de ação. 
 
 
2.3 PRINCÍPIO SER EDUCADOR 
 
A instituição adota o denominado princípio ser educador, que norteia as ações de todos os 
colaboradores da UNIASSELVI, pois a instituição acredita que somente se educa se todos estiverem 
comprometidos em educar. Para tanto, é preciso ter tenacidade e desejo de realização. A ideia não é 
simplesmente estimular a paixão, mas fazer com que os seus educadores se apaixonem por aquilo 
que fazem. 
Pode parecer estranho falar de algo tão delicado e confuso como a paixão como parte 
integrante de um modelo estratégico acadêmico. Contudo, a paixão tornou-se parte fundamental 
desse princípio. Sabe-se que não se consegue fabricar esse sentimento ou motivar pessoas para que 
sintam paixão, mas é possível descobrir o que provoca tal emoção nas pessoas e nos educadores 
desta instituição. 
O ser educador possui, essencialmente, como característica do seu trabalho, uma capacidade 
formadora, pelo empreendimento de conduta e ações reflexivas, que contribuem para o 
desenvolvimento de indivíduos mais conscientes, pois representam, por meio de suas condutas, 
valores éticos e morais tão necessários à coletividade. 
A primeira função de toda pessoa na UNIASSELVI é ser educador, a segunda é o exercício de 
um cargo ou função, ou seja, todos os colaboradores – docentes e funcionários desta instituição – 
são educadores, administrativos e alunos, juntos para cumprir a missão institucional de formar 
cidadãos e prepará-los para o mercado de trabalho. 
 
 
2.4 BSC ACADÊMICO DOS CURSOS 
 
Balanced Scorecard (BSC), segundo seus criadores, Robert Kaplan e David Norton (1996), é, 
ao mesmo tempo, um sistema de medição, um sistema de gerenciamento e uma ferramenta de 
comunicação. Os conceitos e a teoria de BSC de Kaplan e Norton (1996) foram utilizados para a 
elaboração de um projeto acadêmico de curso consistente, objetivo e claro, que pudesse ser 
monitorado através de indicadores de desempenho acadêmico. 
Para cada curso da UNIASSELVI foi concebido um Balanced Scorecard Acadêmico (BSC 
Acadêmico) baseado no perfil profissional almejado, bem como nas competências a serem 
trabalhadas, considerando que um conteúdo profissionalizante somente será ministrado se estiver 
associado diretamente ao desenvolvimento de uma competência necessária para a empregabilidade 
dos egressos do curso. Assim, o BSC Acadêmico do curso é constituído das seguintes informações: 
 perfil profissional do egresso; 
 campos de atuação do curso; 
 competências a serem desenvolvidas; 
 habilidades a serem desenvolvidas; 
 disciplinas relacionadas às competências do curso; 
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR (MODALIDADE EAD) 
21 
 conteúdos profissionalizantes e de conhecimento prévio relacionados às competências e 
disponibilizados no BSC do curso. 
 
QUADRO 3 – BSC ACADÊMICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR NA 
MODALIDADE EAD 
BSC do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar 
 
Atuar no planejamento, estruturação e controle dos processos de trabalho que compõem as organizações da 
área de saúde no âmbito público e privado, buscando desenvolver habilidades conceituais, humanas e técnicas, 
com a maximização dos recursos e a busca de soluções integradas que tragam qualidade, sustentabilidade e o 
alcance dos objetivos organizacionais. 
 
Área de Atuação Área de Atuação Área de Atuação 
 
Planejamento e Organização dos 
Serviços de Saúde 
 
Atuar no planejamento, organização 
e controle dos serviços de saúde, 
utilizando ferramentas 
administrativas contemporâneas, 
com o intuito de maximizar os 
recursos para o alcance dos 
objetivos organizacionais. 
 
Gestão do Capital Humano e dos 
Processos de Qualidade das 
Organizações de Saúde 
 
Atuar na gestão de pessoas, 
utilizando técnicas de gestão 
modernas que conduzam a 
mudanças e à evolução das 
lideranças, das pessoas e das 
relações de trabalho, buscando o 
desenvolvimento do capital humano 
nas organizações. 
 
Gestão, Controle e Avaliação 
dos Recursose Riscos nos 
Serviços de Saúde 
 
Atuar de forma eficiente, eficaz, 
efetiva e ética na gestão de 
recursos públicos ou privados, 
controlando custos, gerenciando 
riscos e buscando soluções 
integradas para a qualidade e 
sustentabilidade das 
organizações. 
 
Competências Competências Competências 
Conhecer e utilizar as técnicas e 
ferramentas de gestão para 
projetar resultados e antecipar-se 
às mudanças. 
 
Conhecer os princípios éticos para 
que sirvam de base para a reflexão 
e desenvolvimento de 
comportamento ético. 
 
Conhecer as bases teóricas de 
gestão, como premissa para o 
desenvolvimento de uma visão 
crítica e contextualizada, que 
permita uma atuação ética e 
competente. 
 
Conhecer a estrutura do mercado 
de saúde no Brasil. 
 
Conhecer as bases estruturais e os 
desafios do Sistema Único de 
Saúde no Brasil. 
 
Conhecer os fundamentos e 
métodos de estudos 
epidemiológicos no âmbito da 
saúde. 
 
Conhecer as concepções da 
gestão de pessoas para 
proporcionar melhor eficácia 
no gerenciamento do 
trabalho realizado. 
 
Conhecer as fontes de 
conflitos e as técnicas de 
negociação no ambiente 
organizacional. 
 
Conhecer o processo de 
interligação entre as pessoas 
e o desenvolvimento 
organizacional. 
 
Conhecer as políticas e 
práticas utilizadas para 
administrar as pessoas nas 
organizações. 
 
Conhecer as principais 
ferramentas de gestão da 
qualidade. 
 
Conhecer a metodologia da 
Acreditação Hospitalar 
integrada no processo de 
melhoria da gestão. 
 Conhecer os principais temas de 
ordem macroeconômica e as 
suas influências na economia 
brasileira e internacional. 
 
Conhecer os reflexos e os 
principais impactos da 
econômica sobre os negócios. 
 
Conhecer os meios de prevenção 
de riscos. 
 
Conhecer as normas e a 
legislação sobre biossegurança 
para minimizar os riscos 
ocupacionais no ambiente de 
trabalho. 
 
Conhecer os elementos 
fundamentais da gestão de 
materiais e dos recursos 
patrimoniais. 
 
Conhecer a estrutura da gestão 
financeira nos serviços de saúde. 
 
Conhecer as operações 
financeiras para gerir de forma 
eficaz o patrimônio 
 
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR (MODALIDADE EAD) 
22 
Conhecer os dados que podem ser 
utilizados para a construção de 
indicadores em saúde. 
 
Conhecer os aspectos da 
legislação que direcionam a gestão 
dos serviços de saúde. 
 
Conhecer o sistema de 
informações para auxiliar o 
processo de tomada de decisão. 
 
Conhecer sobre os principais 
fatores da arquitetura hospitalar 
para promover e gerenciar as 
adequações necessárias para a 
prestação de serviços. 
 
Conhecer formas de planejamento 
e organização hospitalar para 
promover melhor aproveitamento 
dos espaços e recursos utilizados. 
 
Conhecer as novas tendências 
geradas na cadeia de valor para 
buscar novas oportunidades de 
melhoria e inovações. 
 
Conhecer os fundamentos do 
marketing de serviço para 
administrar de forma eficaz e 
eficiente os 
empreendimentos que têm 
como base a prestação de 
serviços em saúde. 
 
 
 
organizacional. 
 
Conhecer os princípios contábeis 
e as formas de registro e 
interpretação dos dados 
financeiros. 
 
Conhecer métodos de análise e 
gestão de custos para obter uma 
visão global dos demonstrativos 
objetivando uma análise crítica 
que viabilize decisões futuras. 
 
Conhecer os fundamentos e os 
princípios da auditoria e 
avaliação em saúde. 
 
Compreender o sistema de 
avaliação em saúde para 
promover melhorias no processo 
de gestão. 
 
Conhecer o contexto geral que 
envolve a gestão dos planos de 
saúde. 
 
Habilidades Habilidades Habilidades 
Tomar decisão 
Liderar 
Planejar 
Analisar e interpretar 
Trabalhar em equipe multiprofissional 
Comunicar 
Raciocinar de forma crítica e analítica 
Negociar 
 Tomar decisão 
Liderar 
Planejar 
Analisar e interpretar 
Trabalhar em equipe 
multiprofissional 
Comunicar 
Raciocinar de forma crítica e 
analítica 
Negociar 
Tomar decisão 
Trabalhar em equipe 
multiprofissional 
Planejar 
Analisar e interpretar 
Raciocinar de forma crítica e 
analítica 
Negociar 
Disciplinas Disciplinas Disciplinas 
Epidemiologia 
Sociedade e Meio Ambiente 
Legislação e Direito Hospitalar 
Fundamentos e Teoria Organizacional 
Hotelaria e Arquitetura Hospitalar 
Planejamento e Desenvolvimento 
Organizacional Hospitalar 
Sistemas de Organização da Saúde no 
Brasil 
 
 Desenvolvimento Gerencial e 
Liderança 
Gestão da Qualidade em Saúde e 
Acreditação Hospitalar 
Gestão de Pessoas 
Marketing de Serviços e 
Relacionamento 
Auditoria em Saúde 
Biossegurança em Serviços de 
Saúde 
Contabilidade Geral 
Economia 
Gerenciamento de Farmácia 
Hospitalar 
Gestão de Contratos, 
Terceirização e Licitação 
Gestão de Custos 
Gestão de Materiais e 
Equipamentos Hospitalares 
Gestão de Planos de Saúde 
Gestão Financeira 
Matemática Financeira 
FONTE: Dados institucionais 
 
 
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR (MODALIDADE EAD) 
23 
2.5 CAMPOS DE ATUAÇÃO 
 
A área de atuação, que não deve ser confundida com o local de trabalho, é definida neste 
modelo acadêmico como o campo de trabalho e de ocupação do profissional. Definir as áreas de 
atuação do curso permitiu selecionar as competências e as habilidades necessárias para um 
profissional com formação generalista e abrangente, conforme discutido no Quadro 3. 
 
 
2.6 CONCEITOS ACADÊMICOS 
 
A busca de conceitos sólidos e aplicáveis certamente foi o passo mais importante e difícil 
para a construção do PPC. Para a UNIASSELVI, conceito é uma unidade de conhecimento. Assim 
como uma área do conhecimento tem natureza sistêmica, de alguma forma, os conceitos, também 
sistematizados, constituem um mapeamento e orientarão as ações a serem implementadas em todas 
as instâncias da área acadêmica. 
Para construção dos conceitos acadêmicos da instituição foi necessário responder à seguinte 
pergunta: Qual é o objetivo do aluno ao ingressar em um curso superior? 
Certamente existem vários motivos, objetivos e respostas para essa questão. Entretanto, foi 
necessária uma resposta que atendesse à maioria dos ingressantes, pois somente assim, em um 
trabalho de pensar e repensar conjunto e participativo, seria possível criar os conceitos, elaborar os 
processos e implementar ações que levassem à concretização dos objetivos da maioria. A resposta 
comum foi: O objetivo do aluno ingressante é ter sucesso pessoal ou profissional, é ter 
empregabilidade. 
A empregabilidade foi definida como estar apto a entrar e se manter no mercado de 
trabalho, seja através do emprego, do empreendedorismo, da pesquisa ou qualquer outra 
modalidade de ocupação. Empregabilidade, portanto, passa a ser o principal objetivo a ser 
trabalhado em todos os cursos da UNIASSELVI. A próxima pergunta a ser respondida foi: O que é 
preciso ter para ganhar empregabilidade? 
O conhecimento e as novas tecnologias, com a sua penetrabilidade, têm destruído os antigos 
limites entre setores e atividades. Pode-se, finalmente, derrubar as barreiras entre estudo, trabalho 
e lazer. O fator característico dessa revolução consiste na importância assumida pelo planejamento 
do futuro por meio de um novo modo de fazer ciência, que se vale da informação, que formula 
problemas e propõe soluções sem se deixar enredar previamente por seus vínculos. O conhecimento 
e a tecnologia assumem, portanto, um papel central na nova sociedade, no plano social, na 
empregabilidade. Dessa forma, o egresso que deseja ser dono do seu futuro, ter sucesso pessoal ou 
profissional e ter empregabilidade deve se apropriar do saber, deve ter conhecimento e elevados 
padrões de conduta ética, moral e estética. 
 
 
2.7 DEFINIÇÃO DE CONHECIMENTO 
 
O conhecimento é um recurso indispensável para o profissional de hoje. Se o objetivo do 
aluno é a empregabilidade, essa só será conquistada através do conhecimento. A definição de 
conhecimento utilizada pela UNIASSELVI foi adaptada por Fava (2011), fundamentado no conceitode 
conhecimento de Jacques Delors (1999), autor e organizador do relatório para a UNESCO da 
Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI, em que se exploram quatro pilares da 
educação, sendo o conhecimento constituído por: saber, fazer, ser e conviver. 
 
 
 
 
 
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR (MODALIDADE EAD) 
24 
FIGURA 2 – QUATRO PILARES DA EDUCAÇÃO 
 
FONTE: Fava (2011) 
 
O saber pressupõe o conhecimento teórico conceitual da área que o aluno escolheu. Permite 
compreender melhor a área de conhecimento escolhida pelo aluno e compreender o ambiente sob 
os seus diversos aspectos; deve despertar a curiosidade intelectual, estimular o sentido crítico e 
permitir compreender o real, mediante a aquisição de autonomia na capacidade de discernir. 
Entretanto, de nada adianta saber se o egresso não consegue utilizar e aplicar os conceitos e 
as teorias adquiridas. Na busca da empregabilidade, o saber e o fazer são indissociáveis. A 
substituição do trabalho humano por máquinas se tornou cada vez mais imaterial e acentua o caráter 
cognitivo das tarefas. Fazer, portanto, não pode mais ter o significado simples de preparar os 
egressos para uma tarefa material determinada. Não é possível trabalhar os alunos com o que Paulo 
Freire (1996) caracterizou como ensino bancário, no qual o estudante é visto como depositário de 
conteúdos petrificados e sem vida. 
Como consequência de reflexões como essa, a aprendizagem evoluiu e não deve mais ser 
considerada como simples transmissão de práticas mais ou menos rotineiras, mas deve buscar o 
desenvolvimento de competências e habilidades procedimentais e atitudinais que certamente 
levarão o egresso ao sucesso profissional, ou seja, a ter empregabilidade. 
O saber e o fazer formam o profissional. Porém, não são suficientes para garantir 
empregabilidade para os egressos. É necessário o desenvolvimento do ser e conviver para 
complementar a formação e adquirir a empregabilidade. O ser e o conviver constituem a formação 
do cidadão que, somada à formação do profissional (saber e fazer), certamente o levará ao sucesso 
profissional, ou seja, à empregabilidade. Nesse sentido, a UNIASSELVI entende como tarefa 
fundamental a promoção da convivência entre os acadêmicos dos diversos cursos, despertando-os 
para a importante habilidade atitudinal, que é a noção de interdependência multiprofissional tão 
necessária hoje no mercado de trabalho. 
O objetivo da UNIASSELVI, portanto, é a formação do profissional-cidadão competente e 
capacitado a entrar e se manter no mercado e se desenvolver com eficiência, eficácia e efetividade 
na ocupação que escolheu. 
Tendo como horizonte orientador sua missão de formar cidadãos e prepará-los para o 
mercado de trabalho, a UNIASSELVI organiza-se em torno dos quatro pilares citados por Delors 
(1999) e que, ao longo de toda a vida, representam, para cada indivíduo, os pilares do conhecimento: 
aprender a conhecer, isto é, adquirir os instrumentos da compreensão; aprender a fazer, para poder 
agir sobre o meio que o cerca; aprender a viver juntos, a fim de participar e cooperar com os outros 
em todas as atividades humanas; e aprender a ser, elo que integra os três pilares anteriormente 
citados. Esses constituem uma única via do saber, pois entre eles existem múltiplas interfaces de 
intersecção, de relacionamento e, principalmente, de permutas. 
A UNIASSELVI, em concordância com Delors (1999, p. 90), entende que cada um desses 
quatro pilares do conhecimento “[...] deve ser objeto de atenção igual por parte do ensino 
estruturado, a fim de que a educação apareça como uma experiência global a ser levada a cabo ao 
longo de toda a vida, no plano cognitivo, no prático, para o indivíduo enquanto pessoa e membro da 
sociedade”. 
 
 
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR (MODALIDADE EAD) 
25 
EPISTEME (SABER) 
 
Tendo como pressupostos teóricos autores como Perrenoud (1999a, 1999b, 2001, 2002), 
Delors (1999) e Zabala (1998), em termos práticos, a proposta é desenvolver ações para cada um dos 
pilares que foram definidos como conhecimento. 
Na construção dos PPCs dos cursos da UNIASSELVI, a ênfase foi na qualidade e essencialidade 
dos conteúdos para formação do perfil profissional desejado, portanto, o currículo dos cursos deve 
promover uma seleção de conteúdos a serem ensinados e exigidos, dando prioridade a conteúdos 
essenciais que possam ser aplicados no desenvolvimento das competências necessárias para cada 
campo de atuação do curso. 
A construção das competências de cada área de atuação de cada curso levou em 
consideração a reavaliação da quantidade e da qualidade dos conteúdos trabalhados, pois só foram 
considerados válidos aqueles que puderam ser aplicados no desenvolvimento de uma aprendizagem 
significativa. Os conteúdos conceituais dos cursos foram divididos em dois grupos: 
 
1. Conteúdos conceituais de conhecimentos prévios 
2. Conteúdos conceituais profissionalizantes 
 
Os conteúdos conceituais profissionalizantes somente serão essenciais se servirem de 
suporte para o desenvolvimento de uma competência. Os conteúdos conceituais de conhecimentos 
prévios serão essenciais se servirem de suporte para os conteúdos profissionalizantes, ou seja, 
nenhum conteúdo será ministrado no curso se não estiver relacionado a uma competência ou a um 
conteúdo significativo. 
Com essas perspectivas, os cursos construíram dois bancos de conteúdos. Primeiro, o banco 
de conteúdos profissionalizantes essenciais, conteúdos que devem necessariamente servir de 
suporte para desenvolvimento de competências; e o banco de conteúdos de conhecimentos prévios 
essenciais, que devem dar suporte à aprendizagem dos conteúdos profissionalizantes essenciais. 
Assim, em um primeiro momento, aos professores foi solicitado que listassem os conteúdos 
conceituais ministrados em todas as disciplinas de cada curso, dividindo-os em essenciais, 
importantes e complementares. Dessa forma, foi elaborado o banco de conteúdos 
profissionalizantes essenciais para cada disciplina. 
 
TECHNE (FAZER) 
 
As habilidades são inseparáveis da ação, mas exigem domínio dos conteúdos conceituais, 
procedimentais e atitudinais da área de conhecimento escolhida pelo aluno. Dessa forma, as 
habilidades se ligam aos atributos relacionados não apenas ao saber, mas ao fazer, ao ser e ao 
conviver. Ao construir o BSC Acadêmico, cada curso definiu quais as habilidades procedimentais 
(físicas e/ou mentais) essenciais para a formação do perfil profissional desejado. 
 
NOESIS (SER) 
 
Kardec (1978, p. 7) acentua que: “Do latim aptitudinem, atitude significa uma maneira 
organizada e coerente de pensar, sentir e reagir em relação a grupos, questões, outros seres 
humanos, ou, mais especificamente, a acontecimentos ocorridos em nosso meio circundante”. 
Pode-se dizer que atitude é a predisposição a reagir a um estímulo de maneira positiva ou 
negativa. Para a UNIASSELVI, atitude é a forma de agir de cada pessoa alicerçada em seus 
conhecimentos, habilidades e valores emocionais, culturais, éticos e morais. 
Entendendo que o desenvolvimento emocional e comportamental do aluno é essencial para 
que ele possa verdadeiramente adquirir empregabilidade, ao construir o BSC Acadêmico definiu-se 
quais habilidades atitudinais são essenciais para a formação do perfil profissional desejado para o 
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR (MODALIDADE EAD) 
26 
egresso. Essas habilidades serão desenvolvidas metodologicamente e avaliadas nas diversas 
disciplinas do curso. 
 
CONVIVERE (CONVIVER) 
 
A noção de interdependência, tanto pessoal quanto profissional, é essencial para a busca da 
empregabilidade. A convivência começa pelo diálogo, a capacidade dos alunos de abandonarem 
paradigmas preconcebidos e se imbuírem na construção de um verdadeiro pensar e aprender em 
conjunto. A disciplina e o exercício do diálogo envolvem também oreconhecimento dos padrões de 
interação que dificultam a aprendizagem. Os padrões de defesa, frequentemente, são 
profundamente enraizados na forma de operação de cada curso. Se não forem detectados, minam a 
aprendizagem. Se percebidos, e trazidos à tona de forma criativa, podem realmente acelerar a 
aprendizagem. 
Buscando implementar ações concretas para cada pilar do conhecimento (saber, fazer, ser e 
conviver), a proposta de organização curricular é baseada em um currículo por competências. A 
UNIASSELVI, quando propõe um currículo por competências, pretende que a aprendizagem se 
organize não em função de conteúdos informativos a serem transmitidos, mas em função de 
competências que os alunos devem desenvolver, respeitando as aprendizagens, os conhecimentos 
prévios e as construções adquiridas anteriormente. 
A ênfase atribuída aos conteúdos se transfere para as competências a serem construídas 
pelo sujeito responsável pela sua própria ação. A aprendizagem baseada em conteúdos acumulados 
é substituída pela visão de que conteúdos não constituem o núcleo de uma proposta educacional, 
mas representam suporte para competências. Assim, métodos, técnicas e estratégias não são meios 
no processo de ensinar e aprender, mas se identificam com o próprio exercício das competências, 
mobilizados pelas habilidades, atitudes e conhecimentos em realizações profissionais. 
Essas reflexões permitem dizer que o paradigma em questão tem como característica o foco 
nos conteúdos a serem ensinados; o currículo é considerado como meio, como um conjunto de 
disciplinas e como alvo de controle do cumprimento dos conteúdos. O paradigma em implantação, 
assumido pela instituição, tem o foco nas competências a serem desenvolvidas e nos saberes a 
serem construídos. O currículo é visto como conjunto integrado e articulado de situações-meio, 
didaticamente concebidas e organizadas para promover aprendizagens significativas e funcionais. O 
alvo de controle se constitui na geração das competências profissionais gerais e específicas. 
 
 
2.8 DEFINIÇÃO DE COMPETÊNCIA 
 
A UNIASSELVI vem trabalhando sistematicamente no sentido de implementar o currículo por 
competências, no qual o aluno passa a ser responsável pelo ato de aprender e de construir a 
trajetória de sua aprendizagem, em contraposição ao ensino transmissor de conteúdos em que o 
aluno atua como sujeito passivo. 
O termo competência tem recebido vários significados ao longo do tempo. Na atual Lei de 
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) (BRASIL, 1996), competência é definida como: 
“Capacidade de mobilizar, articular, colocar em ação valores, habilidades e conhecimentos 
necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do 
trabalho”. 
O pressuposto é o de que o conteúdo ensinado, por si só, não levará à formação do 
profissional que se deseja para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo. Nesse contexto, a 
articulação, a operacionalização e a contextualização são o cerne do processo de aprendizagem para 
que os conhecimentos adquiridos possam ser colocados em prática de forma eficaz. 
Consequentemente, torna-se imperativo que o processo de ensino e de aprendizagem forneça ao 
aluno as ferramentas necessárias para que ele possa desenvolver capacidades, tais como: mobilizar o 
que aprendeu, desenvolver autonomia intelectual diante de um desafio profissional, saber 
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR (MODALIDADE EAD) 
27 
transformar informações em conhecimentos pessoais, fazer análises e sínteses, relacionar 
aprendizado e tirar conclusões. 
A UNIASSELVI buscou uma definição que a levasse a promover ações de ensino e de 
aprendizagem que desenvolvessem as competências necessárias para a empregabilidade dos seus 
alunos. 
No processo, era necessário elaborar um conceito de competência que fosse coerente com o 
conceito de conhecimento adotado pela instituição, ou seja, o saber, fazer, ser e conviver. Assim, da 
junção dos conteúdos conceituais com os conteúdos procedimentais, tem-se o saber fazer. Da 
junção dos conteúdos procedimentais com os conteúdos atitudinais, tem-se o saber e querer agir. 
Da junção dos conteúdos atitudinais e conteúdos conceituais tem-se o saber ser e conviver. E da 
junção dos conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais tem-se a competência. 
 
 
FIGURA 3 – COMPETÊNCIA 
 
FONTE: Fava (2011) 
 
 
O desenvolvimento de competências ganha espaço nas instituições educacionais por 
necessidades do mercado e por exigência da LDB (BRASIL, 1996) e se torna o eixo do processo de 
ensino e aprendizagem. A LDB (BRASIL, 1996) focaliza a dimensão da competência quando diz que 
“não se limita ao conhecer, vai mais além, porque envolve o agir numa determinada situação”. 
As competências são, assim, as habilidades, as atitudes e os conhecimentos em uso. 
A LDB (BRASIL, 1996) explicita que alguém é competente quando “[...] articula, mobiliza 
valores, conhecimentos e habilidades para a resolução de problemas não só rotineiros, mas também 
inusitados em seu campo de atuação”. 
Assim, o indivíduo competente seria aquele que age com eficácia diante da incerteza, 
utilizando a experiência acumulada e partindo para uma atuação transformadora e criadora. As 
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR (MODALIDADE EAD) 
28 
competências mobilizam habilidades, sendo ambas classificadas e associadas a comportamentos 
observáveis. 
A UNIASSELVI tem consciência de que a proposta só terá êxito se o Projeto Pedagógico 
Institucional (PPI) se solidificar com esforço sistematizado e com a efetiva participação de todos. 
Deve incidir sobre alguns componentes didático-pedagógicos de cada curso, como: 
 
I. Identificação e definição dos blocos de competências, associados ao itinerário profissional 
(perfil, área de atuação, conhecimentos, habilidades, atitudes). 
II. Seleção de atividades/situações de aprendizagem (projetos, situação-problema, estudo de 
caso etc.). 
III. Avaliação prevista nas propostas das aulas dos docentes, sempre em uma perspectiva 
integradora. 
 
A ideia de competência pode ser sintetizada, segundo Moretto (2010), em três aspectos 
básicos: relaciona-se diretamente à ideia de pessoa, ser capaz de; vincula-se à ideia de mobilização, 
isto é, a capacidade de se mobilizar o que sabe para realizar o que se busca. É um saber em ação-
movimentar com força interior; refere-se à palavra recursos da cognição (conhecimento intelectual) 
do domínio emocional e habilidades do saber fazer. 
O conceito de competência, portanto, está ligado à sua finalidade, que consiste em abordar e 
resolver situações complexas. Nesse contexto, o que muda na prática é que as atividades de 
aprendizagem antes continham apenas conteúdos conceituais; agora, necessariamente, deverão 
conter conteúdos procedimentais e atitudinais trabalhados metodologicamente em uma proposta 
relacional dos diferentes conteúdos, atividades de aprendizagem e avaliação. 
A UNIASSELVI define competência como: mobilização de conhecimentos, habilidades, 
atitudes e valores para a solução de problemas e construção de novos conhecimentos. 
A instituição procura construir uma relação com o saber menos pautada em uma hierarquia 
baseada no saber erudito e descontextualizado, visto que os conhecimentos sempre se ancoram, em 
última análise, na ação. Assim, no currículo por competência organizado por cada curso, os 
conteúdos (conceituais, procedimentais e atitudinais) passam a ser definidos em termos de 
identificação com a aplicação que deve ser realizada pelo aluno. Desse modo, a exigência do saber 
fazer (somatório do conteúdo conceitual mais conteúdo procedimental) vem substituir o apenas 
saber. Essa lógica modifica a forma de pensar os conteúdos, relacionando-os à capacidade efetiva de 
desempenhos, definindo um tratamento aplicado aos conteúdos de ensino e aprendizagem. 
A noção de competência, enquanto princípio de organização curricular,insiste na atribuição 
da aplicação de cada conteúdo a ser ensinado. Todos os conteúdos foram revisados a fim de evitar 
superposição e sobrecarga de horário para o aluno. Os conteúdos desvinculados de aplicação e 
práticas profissionais e sociais foram tratados como complementares. As competências a serem 
trabalhadas nos diversos cursos estão de acordo com as respectivas Diretrizes Curriculares Nacionais 
(DCN) e respondem à seguinte pergunta: O que o egresso necessita conhecer bem para ser capaz de 
desenvolver suas atividades nas diversas áreas de atuação de sua profissão? 
Dessa forma, foram constituídos grupos de estudo que realizaram a seleção de conteúdos 
relevantes à instrumentalização do aluno para a aprendizagem significativa, em que não foram os 
conteúdos que definiram as competências e sim as competências que delinearam os conteúdos a 
serem desenvolvidos, no sentido de possibilitar o desenvolvimento da capacidade de respostas 
criativas e dinâmicas em situações diversas. 
 
 
2.9 DEFINIÇÃO DE HABILIDADES 
 
Visando uma integração entre o saber, o fazer, o ser e o conviver, o curso deverá desenvolver 
nos alunos não apenas uma nova mentalidade, mas um conjunto de habilidades procedimentais e 
atitudinais que contribuem para a formação cidadã. 
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR (MODALIDADE EAD) 
29 
O grande desafio está no desenvolvimento de habilidades do saber ser. O saber ser envolve 
as emoções, a criatividade, o comprometimento, as relações interpessoais, intrapessoais e 
relacionais, como também a capacidade de comunicação, o relacionamento espiritual, as nossas 
qualidades essenciais de seres humanos, dentro de um contexto integral, no qual temos que ser para 
podermos conviver. 
Para reorientação das habilidades procedimentais e atitudinais essenciais trabalhadas, o 
curso irá buscar responder à seguinte pergunta: Quais habilidades são essenciais para o egresso do 
curso desenvolver bem suas atividades nas diversas áreas de atuação de sua profissão? 
Nesse contexto, o Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar na modalidade EAD 
desenvolve metodologicamente e com avaliação as seguintes habilidades essenciais para a 
empregabilidade e a preparação para o exercício da cidadania de seus egressos: 
 
 Tomar decisão 
 Liderar 
 Planejar 
 Analisar e interpretar 
 Trabalhar em equipe multiprofissional 
 Comunicar 
 Raciocinar de forma crítica e analítica 
 Negociar 
 
 
2.10 ORGANIZAÇÃO E CONSTRUÇÃO DAS DISCIPLINAS 
 
Os programas de ensino na instituição assumem a forma de cursos, entendidos como 
determinada composição curricular, integrando disciplinas e atividades exigidas para obtenção de 
grau acadêmico, diploma profissional ou certificado. 
A matéria é o conjunto de estudos correspondente a um ramo de conhecimento, integrados 
entre si, sendo desenvolvida em um ou mais períodos letivos, com determinada carga horária. Pode 
ser subdividida em disciplinas, na medida em que o espectro de conhecimentos que a caracterizam 
recomende sua divisão para um melhor aproveitamento didático. 
A atividade é o conjunto de trabalhos, exercícios e tarefas com cunho de aprofundamento ou 
aplicação de estudos, como estágios, prática profissional, trabalho de campo, dissertação, 
participação em programas de extensão ou de iniciação científica e trabalhos de conclusão de curso. 
O programa da matéria ou disciplina é a sistematização dos assuntos em forma de unidades 
de estudo, a serem lecionados durante um ou mais períodos letivos. O modelo pedagógico terá como 
menor unidade os conteúdos das disciplinas que são sistematizados no plano de ensino. 
Para cada curso de graduação é especificada a carga horária mínima legal, distribuída pelas 
matérias, disciplinas e atividades do respectivo currículo. Em termos genéricos, currículo é um plano 
pedagógico institucional para orientar a aprendizagem dos alunos de forma sistemática. É 
importante observar que essa ampla definição pode adotar variados matizes e as mais variadas 
formas, de acordo com as diferentes concepções de aprendizagem que orientam o currículo, ou seja, 
dependendo do que se entenda por aprender e ensinar, o conceito se altera, como também se altera 
a estrutura sob a qual é organizado. 
Sabendo que não existem receitas padronizadas, razão pela qual a criatividade e a busca de 
inovação passam a ser fundamentais, os cursos buscaram construir um currículo no qual os 
conteúdos são ministrados de forma aplicada e na medida em que se necessite, dependendo da 
evolução da aprendizagem ao longo do período letivo. Os currículos foram elaborados obedecendo 
às exigências legais e às DCN dos respectivos cursos. Cada disciplina guarda certa autonomia com 
respeito às demais, porém, ao mesmo tempo, articula-se com as outras com vistas à totalização das 
áreas de atuação e do perfil profissional. 
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR (MODALIDADE EAD) 
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Os cursos possuem como parâmetro para organização das disciplinas os conteúdos. As 
competências geram os conteúdos profissionalizantes e esses definem os conteúdos de 
conhecimentos prévios que serão necessários e o momento em que serão aplicados. Dessa forma, 
não é o nome da disciplina que determina os conteúdos e sim os conteúdos que determinam o 
nome da disciplina. 
O modelo pedagógico da UNIASSELVI proposto por Fava (2011) é representado por quatro 
tipos de disciplinas: 
 
 Disciplinas Institucionais 
 Disciplinas de Área 
 Disciplinas de Curso 
 
 
2.10.1 Disciplinas institucionais 
 
As disciplinas institucionais têm por finalidade trabalhar o comportamento e a convivência 
dos alunos, utilizando como meio os conteúdos conceituais da matéria a ser estudada. Essas 
disciplinas são inseridas na matriz curricular nos primeiros semestres de todos os cursos ofertados 
pela instituição. As disciplinas institucionais do curso são: 
 
1. Metodologia Científica 
2. Sociedade e Meio Ambiente 
 
A disciplina de Metodologia Científica busca inserir o aluno no trabalho acadêmico, 
possibilita a análise e a compreensão das mais variadas formas de estudo e pesquisa, oportunizando 
a compreensão do conhecimento e da ciência enquanto eixos norteadores de intervenção social. 
Já a disciplina Sociedade e Meio Ambiente – SMA – busca a formação humano-social, 
apresentando conteúdos que abrangem o estudo da evolução histórica do homem e de suas relações 
sociais, culturais, filosóficas e antropológicas e a temática da história e cultura afro-brasileira e 
indígena. Essa abordagem nos sistemas de ensino significa o reconhecimento da importância da 
questão do combate ao preconceito, ao racismo e à discriminação da sociedade em redução às 
desigualdades conforme preveem as Diretrizes Curriculares das Relações Étnico-Raciais e para o 
Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena (Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003 e 
Resolução CNE/CP nº 1, de 17/06/04). 
A disciplina de SMA avança ainda na temática dos direitos humanos, com o processo 
histórico de respeito à dignidade e igualdade humana conforme preveem as Diretrizes Curriculares 
Nacionais para Educação em Direitos Humanos (Resolução CNE 01, de 30 de maio de 2012). E, por 
fim, ainda relaciona os direitos humanos ao direito de um ambiente equilibrado, num contexto 
voltado às políticas públicas para o desenvolvimento sustentável e educação ambiental e de amplo 
olhar às questões ambientais e sustentabilidade, previstas na Política Nacional de Educação 
Ambiental (Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999). 
 
 
2.10.2 Disciplinas de área 
 
As disciplinas de área são disciplinas comuns para os cursos de uma mesma área de 
conhecimento. Tais disciplinas têm a finalidade de trabalhar a convivência de alunos de diversos 
cursos da mesma área e o intuito de desenvolver a necessária habilidade para o trabalho 
multiprofissional, atendendo às especificações das DCN dos diversos cursos. 
As áreas de conhecimento

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