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Classe Insecta Ordem Hemíptera 25.000 sp. maioria fitófagos Classificação Ordem Hemíptera Família Reduviidae (hematófagos e predadores) Outras ( fitófagos) Subfamília Triatominae (hematófagos barbeiros) Predadores Gênero Panstrongylus Gênero Triatoma Gênero Rhodnius 25 subfamílias 912 gêneros 6.230 sp. Família Cimicidae (hematófagos) Sub Ordem Heteróptera Sub Ordem Homoptera fitófagos Morfologia Heterópteros Escutelo Cório Membrana Asa Conexivo Clípeo Pronoto Probóscide Probóscida Tipos de peças bucais Picador-sugador lambedor Solenofagia Telmatofagia Classificação Predador Hematófago Fitófago Classe Insecta Ordem Hemíptera Barbeiro, bicho de parede, chupão, fincão Classificação Ordem Hemíptera Família Reduviidae (hematófagos e predadores) Outras ( fitófagos) Subfamília Triatominae (hematófagos barbeiros) Predadores Gênero Panstrongylus Gênero Triatoma Gênero Rhodnius 25 subfamílias 912 gêneros 6.230 sp. Família Cimicidae (hematófagos) Sub Ordem Heteróptera Sub Ordem Homoptera fitófagos Subfamília Triatominae A qual compreende insetos conhecidos como "barbeiros" ou "chupança". São importantes transmissores do protozoário Trypanosoma cruzi, agente etiológico da Doença de Chagas. Paurometábolos (desenvolvimento indireto e realizam metamorfose parcial ou incompleta) Ovo Ninfa I Ninfa II Ninfa III Ninfa IV Ninfa V adulto Morfologia ovopositor ➢ Os 2 últimos esternitos formam as genitálias dos machos e fêmeas Alimentação Tubo digestivo Saliva (atividades anti-coagulante, anti-histamínica e vasodilatadora) Digestão do sangue: Presença de enzimas digestivas –liberação de aminoácidos, carboidratos, lipídios e outros componentes nutricionais Subfamília Triatominae Biologia - Insetos de hábitos noturnos - resistem a períodos de jejum prolongado ( + 2 meses) - podem ser restritos a um tipo de hospedeiro ou ter hábitos ecléticos - Distribuição focal => associada à presença da fonte alimentar quando a fonte alimentar desaparece migração => busca de novos hospedeiros Tamanho das colônias X alimentação X eficiência transmissão T. cruzi; DINÂMICA POPULACIONAL X FUNÇÃO VETORIAL DOS TRIATOMÍNEOS Ovos Ninfas Adultos Irritação no hospedeiro Quantidade de sangue ingerido Taxa de oviposição Tempo de desenvolvimento Dispersão Desenvolvimento no intestino médio e no reto 1 a 4 semanas de infecção - multiplicação no intestino Após este período – população parasitária 2-50x maior no reto Infecção pelo T. cruzi x nutrição do vetor Falta de alimento ✓ 30 dias – morte dos primeiros parasitas no reto. ✓ 90 dias – redução de 99,5% da população do T. cruzi. Alimentação do vetor ✓A alimentação em espaços curtos aumenta a densidade parasitária Ecótopos naturais dos Triatomíneos Palmeiras, ocos e cascas de árvores, anfractuosidades em troncos, ninhos de animais silvestres (pássaros, roedores, marsupiais, quirópteros) Equilíbrio desenvolvido através de longa adaptação – baixíssima ou nenhuma ação patogênica sobre os seus hospedeiros naturais Ecótopos artificiais dos Triatomíneos Expansão da DCH 1) Alterações sobre o meio natural – queimadas, desmatamentos extensivos – abertura de espaços naturais e carreando para ecótopos artificiais reservatórios e vetores silvestres. 2) Existência de ranchos e outras vivendas de má qualidade – excelente abrigo de vetores 3) Migrações e grandes deslocamentos populacionais, carreadores da própria infecção e de vetores com alta capacidade de domiciliação – Triatoma infestans. Principais Ecótopos dos triatomíneos Artificiais Moradia dos humanos, peridomicílio (galinheiros, paióis,madeiras, etc) Ecótopos artificiais dos Triatomíneos Ecótopos artificiais dos Triatomíneos Ecótopos artificiais dos Triatomíneos Principais espécies de triatomíneos encontrados no domicílio e no peridomicílio - Brasil Panstrobgylus megistus Triatoma sordida Triatoma braziliensis Triatoma infestans Triatoma pseudomaculata Rodnius neglectus Triatoma spp. Triatoma infestans ✓Cor geral negra ou marrom-escuro, com marcações amarelo-pálido no cório; ✓Comum encontro de 3000 T. infestans numa casa; ✓Espécie predominantemente domiciliar no Brasil, na Argentina, Bolívia e Uruguai também colonizam o peridomicílio. ✓Espécie original da Bolívia. Distribuição geográfica - Brasil 1983 1991 Início das atividades de controle – cone sul 1995 Triatoma brasiliensis ✓Cor geral variando de marrom-escuro a negro, cabeça negra com manchas marrom- claras no pescoço. Cório amarelo-claro com manchas escuras; ✓É a espécie vetora do T.cruzi no Nordeste, sendo encontrada no ambiente silvestre (sob pedras, associação com roedores), domiciliar e peridomiciliar; ✓Espécie altamente vorax, chega a atacar o homem durante o dia. Triatoma pseudomaculata ✓Cor geral marrom escuro com manchas amareladas ou alaranjadas. Cabeça negra e pronoto com quatro manchas alaranjadas, sendo as duas centrais menores e próximas; ✓Juntamente com T.brasiliensis é muito presente no Nordeste Brasileiro, raramente formam colônias no domicílio; ✓Encontrada em pombais e galinheiros, sempre no peridomicílio e nunca em abrigos silvestres; Triatoma sordida ✓Cor geral marrom claro, com manchas amarelo palha em diversas partes. Cabeça marrom e conexivo com manchas pretas semelhantes a nota musicais; ✓Espécie praticamente peridomiciliar e associada principalmente a galinheiros e paióis, mas que pode eventualmente invadir o domicílio. ✓No ambiente silvestre (cerrado) é encontrada por baixo de cascas de árvores. Triatoma vitticeps ✓É uma das maiores espécies conhecidas, cor geral marrom escuro a negro com manchas claras alaranjadas; ✓Espécie silvestre que esporadicamente invade casas, espécie talvez em processo de adaptação; ✓Não formam colônias numerosas. http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://bugguide.net/images/raw/TRIQCRSQ3RXQDRMQ3RQQYR60ORXQH0X0WRFKCQJKTQ40OQ3KFQ70H0W0FRRQUR40JQW0YQX0CQ.jpg&imgrefurl=http://bugguide.net/node/view/5164&h=446&w=560&sz=52&hl=pt-BR&start=6&um=1&tbnid=koWzpXf2sJDlRM:&tbnh=106&tbnw=133&prev=/images%3Fq%3Dtriatoma%2B%26svnum%3D10%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR Triatoma dimidiata ✓Espécie grande de cor geral marrom com manchas alaranjadas no cório e conexivo, especie com grande variação cromática; ✓Importante transmissor do T.cruzi em vários países da América Central, Peru e Equador. Panstrongylus Panstrongylus megistus ✓Espécie grande, cor geral negra com manchas avermelhadas, cabeça negra; ✓Altamente domiciliado; ✓ Não produz colônias grandes; ✓Espécie utilizada por Carlos Chagas na descoberta das formas evolutivas do T. Cruzi em barbeiros. Rhodnius sp Rhodnius neglectus ✓Cor geral marrom claro com manchas amareladas no conexivo. Cabeça muito alongada; ✓Espécie silvestre que comumente habita ninhos em palmeiras (macaúba, babaçu, buriti); ✓Ultimamente tem se encontrado em galinheiros, pombais e às vezes no domicílio, indicando tendência à adaptação às habitações humanas. Rhodnius prolixus ✓Muito semelhante ao Rhodnius neglectus, com cor geral marrom claro com manchas amareladas no conexivo. Cabeça muito alongada; ✓É o principal vetor da DC na Venezuela, Colômbia e Guianas, sendo também importante na América Central; ✓É extremamente ativo, deslocando-se facilmente entre os ambientes silvestre, peridomiciliar e domiciliar; ✓No Brasil não tem importância epidemiológica pois foi encontrado só no ambiente silvestre (palmeira). http://www.roberth.u-net.com/image83.htm Doença de Chagas – Transmissão vetorial Fatores associados a capacidade de transmissão: 1) A capacidade de colonização dos diferentes ecótopos. 2) A capacidade e a velocidadede sucção e defecamento. Taxa de infecção natural de triatomíneos nas áreas endêmicas da DCH – entre 1 e 40% No Brasil atual - < 1% até 3% Doença de Chagas – Transmissão vetorial 1) Espécies restritas ao ambiente silvestre Gêneros Cavernicola (associada a morcegos), Psammolestes (associada a pássaros) 2) Espécies silvestres que, eventualmente se acercam das casas T vitticeps, P. geniculatus, R. neglectus 3) Espécies preferencialmente colonizadoras do peridomicílio T. sordida, T. psedomaculata 4) Espécies altamente domiciliadas T. infestans, e situações especiais de R. prolixus e P. megistus Doença de Chagas CONTROLE VETORIAL Uso de inseticidas ❖Controle principalmente domiciliar; ❖Impossível eliminar espécies nativas; ❖ Chagas, Pellegrino e Dias perceberam que a melhoria das moradias mostrava grande efeito; ❖Uso de inseticidas nos anos 40: introdução de BHC (organoclorados) ❖ 1950 – Organofosforado – usado pelo serviço Nacional de Malária. ❖ Primeiro inquérito Nacional de vetores (1983): -30 espécies vetoras; -17 espécies domiciliares e peri-domiciliares; -5 altamente domiciliares: - T.infestans; - T.rubrofasciata; - T.brasiliensis; - T.sordida; - P.megistus Objetivo: Erradicação do Triatoma infestans (Introdução dos piretróides sintéticos- deltametrina) 1983 19951991 ❖1993 – Segundo inquérito; ✓ Redução vetor: - T.infestans 99,3% - P. Megistus 97,2% - T. Pseudomaculata 61,6% - T. Sordida 56,6% - T.brasiliensis 44,4% Vigilância Epidemiológica (dispersão do vetor igual ou menor que 5%) ❖ Caráter permanente; ❖ PIT (Posto de informação sobre triatomínios) - Monitoramento da presença do vetor; - Monitoramento da infecção de humanos - Agente de vigilância; ❖ A população tem importância fundamental no controle do vetor; ❖ Qualquer denúncia do vetor ----- nova borrifação. Doença de Chagas - Controle Melhoria das habitações rurais Limpeza das habitações Combate ao vetor – piretroides (K-othrine) Combate ao vetor - piretroides Combate ao vetor - piretroides Cimicidae Classificação Ordem Hemíptera Família Reduviidae (hematófagos e predadores) Outras ( fitófagos) Subfamília Triatominae (hematófagos barbeiros) Predadores Gênero Panstrongylus Gênero Triatoma Gênero Rhodnius 25 subfamílias 912 gêneros 6.230 sp. Família Cimicidae (hematófagos) Sub Ordem Heteróptera Sub Ordem Homoptera fitófagos Família Cimicidae - Conhecidos como percevejos; - Corpo deprimido e revestidos por cerdas curtas; - Primeiro par de asas atrofiado e o segundo ausente; - Dois olhos laterais; - Sem ocelos Dorsal View – Head & Thorax Cimex spp Conhecidos popularmente como "percevejos da cama", dos quais apenas duas espécies são ectoparasitas humanos: Cimex hemipterus e Cimex lectularius. Cimex hemipterus Cimex lectularius •C. lectularius nas regiões tropicais • C. hemipterus nas zonas temperadas Cimex lectularius No local da picada ocorre prurido, sinais inflamatórios (edema, vermelhidão) e ocasionalmente reação alérgica. Parece que não são vetores de agentes infecciosos sob condições normais. Controle •Recomenda-se medidas usuais de higiene doméstica (impedir colonização das camas pelos insetos) •Aplicação de inseticidas em casa •Galinheiros •Esconderijos de morcegos. Bed Bug Detection Dogs
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