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Resumo_ Hipertensão associada à causas renais

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Resumo: Hipertensão associada à causas renais 
 
Doença renal crônica​: Alteração estrutural/funcional dos 
rins que diminui a taxa de filtração glomerular, 
aumentando a produção de renina e ativação prolongada 
do sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA), 
elevando a PA. 
 
Hipertensão renovascular: ​Estenose parcial ou total, uni ou 
bilateral da artéria renal ou de seus ramos, reduzindo a 
pressão de filtração glomerular e consequente ativação do 
SRAA 
 
SRAA​ → É um sistema responsável por aumentar a 
pressão e recuperar a volemia do sangue. 
 
Hipertensão renovascular: 
 
Causa frequente de hipertensão secundária. 
 
Hipertensão renovascular é a elevação da pressão arterial 
decorrente de oclusão parcial ou completa de uma ou mais 
artérias renais ou de seus ramos. 
 
Desenvolvida em resposta à hipoperfusão renal pela 
hiperativação do sistema renina-angiotensina-aldosterona 
(SRAA) e hipoplasia renal. → Essa hipoperfusão renal 
ativa vias inflamatórias nos rins, causa rarificação 
microvascular nos quadros mais avançados, estresse 
oxidativo e disfunção endotelial → Isso leva à nefropatia 
isquêmica e à fibrose intersticial do parênquima renal. 
 
A estenose das artérias renais por aterosclerose é a 
principal causa da HRV (90% dos casos), seguida pela 
displasia fibromuscular, arterite de Takayasu e síndromes 
raras com um percentual de 10% 
 
O diagnóstico precoce da HRV causada pela estenose das 
artérias renais favorece à cura. Entretanto, quando o 
diagnóstico é tardio, o desfecho é a insuficiência renal por 
nefropatia isquêmica e hipertensiva. 
 
Quando desconfiar da Hipertensão renovascular? 
➔ HAS persistente ao tratamento; 
➔ HAS de início precoce, antes dos 30 anos de 
idade; 
➔ HAS associada à piora rápida da função renal; 
➔ Piora da função renal após introdução de 
inibidores da enzima de conversão de 
Angiotensina (IECA); 
➔ Discrepância entre o tamanho dos rins. 
 
Diagnóstico: ​A arteriografia com contraste é padrão ouro 
para o diagnóstico de hipertensão renovascular. 
 
 
Angiografia com obstrução grave bilateral (seta amarela) e 
dilatação pós-estenótica (seta vermelha). 
 
Tratamento: 
Antagonista do SRA, antagonistas da aldosterona, 
bloqueadores do canal de cálcio, antiagregantes 
plaquetários e estatinas. 
 
Angioplastia com colocação de Stent na artéria renal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bibliografia: 
RODRIGUES, Mateus de Sousa Rodrigues. Hipertensão 
renovascular: A importância da sua identificação clínica na 
abordagem da hipertensão arterial sistêmica (HAS). 
Revista Médica de Minas Gerais, Universidade Federal do 
Vale do São Francisco, 19 ago. 2019. Disponível em: 
http://www.rmmg.org/artigo/detalhes/2581. Acesso em: 19 
set. 2020.

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