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Testes Específicos da Coluna Toraco-lombar Helen Pereira Acadêmica de Fisioterapia Teste de Elevação da Perna Retificada Paciente em DD, o terapeuta irá elevar a perna, segurando em torno do calcanhar. Até 80º o paciente não irá relatar dor. No momento em que o paciente acusar dor, abaixe lentamente o MI e faça uma dorsiflexão de tornozelo. O teste reproduz dor nas costas e MMII, caso a dor seja exacerbada, o teste é positivo para alterações/estiramento do nervo ciático, quando há alívio é decorrente de encurtamento dos isquiostibiais. Teste de Elevação do MI sadio Paciente em DD, o terapeuta irá elevar a perna assintomática. O teste é positivo quando o paciente relata dor nas costas ou no MI oposto, podendo ser indicativo de hérnia de disco. Teste de Schober O teste é utilizado para avaliar a mobilidade da coluna lombar, o paciente em pé, o terapeuta irá demarcar pontos na coluna, tendo como referência a EIPS e o segundo ponto é marcado 10 cm acima. Em seguida, o paciente é orientado a realizar a flexão do tronco, como se fosse tocar o solo. É feita a medida da distância dos pontos, se for igual a 5 cm é considerado normal. Se o resultado for menor que 5 cm é positivo para diminuição da mobilidade lombar. Teste de Hoover O teste é utilizado para identificar se o paciente está simulando ao afirmar que não consegue elevar a perna. O terapeuta posiciona as mãos apoiando os calcanhares do paciente. Em seguida, ele é orientado a elevar o MI estendido que refere dor estendido. Se o paciente tentar elevar, o terapeuta irá sentir uma pressão no calcâneo oposto, utilizado como alavanca. O teste é positivo quando não há pressão, indicando que o paciente não está tentando elevar o MI oposto. Testes Específicos da Coluna Toraco-lombar Helen Pereira Acadêmica de Fisioterapia Teste de Lasegue Paciente em DD, o terapeuta irá elevar o MI com o joelho estendido, causando estiramento do nervo ciático. O exame tem como objetivo detectar compressão nervosa, no compartimento de L5-S1, o teste é positivo para compressão radicular quando surge dor na região posterior do joelho, com o MI a 60º e aumento da dor ao fazer dorsiflexão do pé. Quando surge dor até 30º, é indicativo de hérnia discal. Teste de Kernig Paciente em DD, joelhos fletidos e com as mãos atrás da cabeça. O paciente será orientado a levar a cabeça em direção ao peito, causando tensão na medula espinhal. O teste é positivo quando o paciente relata dor na região cervical, lombar ou nos MMII, sendo indicativo de lesão de raiz nervosa, irritação meníngea ou irritação dural (recobre as raízes nervosas). Teste de Valsalva / Manobra de Valsalva O paciente é orientado a realizar uma ação igual a de evacuar ou tossir. A ação gera o aumento da pressão intratecal e casa haja alguma compressão, será exacerbada. O teste é positivo quando o paciente relata dor irradiada ou não para os MMII, sendo consequência de compressão radicular ou compressões como hérnias de disco. Testes Específicos da Coluna Toraco-lombar Helen Pereira Acadêmica de Fisioterapia Slump Test O teste tem como objetivo avaliar a mobilidade das estruturas sensíveis da coluna, dor no canal vertebral e alterações neurodinâmicas dos MMII. O paciente sentado, deve ser orientado a realizar a extensão de joelho do MI sadio e em seguida do acometido, deve ser analisada a ADM e questionado sobre possível dor. No próximo passo o paciente, com os joelhos neutros é orientado a flexionar a torácica e a lombar, mantendo a cervical em uma posição neutra, questionando sobre os sintomas. No próximo passo o paciente deverá flexionar o pescoço, o terapeuta pode exercer uma pressão, aumentando a flexão da lombar e torácica. Em seguida o paciente deve realizar a extensão do joelho não acometido e dorsiflexão do tornozelo, volta a posição inicial da cervical e analisa-se os sintomas e ADM, após isso, o paciente fará com o MI acometido e depois com os dois MMII. O teste irá aumentar a tensão dos tecidos moles e neurais, é positivo quando ocorre aumento da dor e diminuição significante dos sintomas. Teste de Patrick ou Fabere Paciente em DD, com um MI estendido e o outro em flexão, abdução e rotação lateral, formando um 4. O terapeuta posiciona uma das mãos no joelho ipsilateral ao 4 e a outra na EIAS da pelve contralateral, exercendo pressão sobre as estruturas. O teste permite promove uma compressão sobre a articulação sacroíliaca, é positivo quando há relato de dor na articulação sacroíliaca ipsilateral ao teste. O teste tem como objetivo aumentar a pressão intratecal, o paciente em DD será orientado a elevar os MMII em torno de 5 cm e manter nessa posição no maior tempo possível. O teste é positivo quando o paciente não consegue manter na posição por 30 segundos, sendo indicativo de patologias intra ou extra-tecais, como hérnias discais ou excesso de pressão sobre o envoltório medular. Teste de Milgram Testes Específicos da Coluna Toraco-lombar Helen Pereira Acadêmica de Fisioterapia Teste de Gaeslen Teste de Adams O teste de Adams avalia a presença de sinais de rotação das vértebras, sinais de gibosidade e muito utilizado para avaliar se há escoliose. O paciente em pé, irá realizar a flexão do tronco deixando os MMSS penderem para frente. A partir desse movimento, e posterior ao paciente, o terapeuta consegue avaliar a presença de alterações nas vértebras. Teste de Brudzinski Em DD, o paciente deverá colocar as mãos atrás da cabeça e trazer o queixo em direção ao tronco. O movimento irá realizar um estiramento e causar aumento da tensão neural. O teste é positivo quando o paciente realizar a flexão do joelho e do quadril a fim de aliviar a dor. Paciente em DD na maca, com os joelhos fletidos. O lado a ser testado deve estar perto da borda da maca para que a perna e nádegas perca o contato com a mesa e possa pender. O terapeuta solta o MI em direção ao solo e o lado contralateral permanece fletido. O teste faz com que haja uma tração na articulação e a sacroíliaca irá rodar, testando a hemipleve. O teste é positivo quando o paciente relata dor na região posterior sacroíliaca, podendo haver sintomas no joelho e quadril.
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