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SEMIOLOGIA APLICADA À ODONTOLOGIA

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Semiologia aplicada à Odontologia – Amanda Figueiredo 
 
SEMIOLOGIA APLICADA À ODONTOLOGIA 
As manobras semiotécnicas são essenciais na avaliação das lesões, entre elas podemos destacar: inspeção 
visual, palpação, raspagem e vitropressão. Além disso, o conhecimento das lesões fundamentais é essencial, 
pois auxilia na elaboração do diagnóstico e facilita a comunicação entre profissionais. 
A descrição deve ser completa e conter informações como: lesão fundamental, tamanho, coloração, 
localização, inserção ou base, consistência, superfície, textura, margens, número. 
Além dos dados clínicos citados, a anamnese ainda deve conter informações quanto ao tempo de evolução, 
o histórico de dor, hábitos do paciente e tratamentos prévios. 
MANCHA E MÁCULA 
Alteração na coloração da mucosa ou da pele, sem causar elevação ou depressão no tecido. O que diferencia 
a mancha da mácula é o tamanho; as manchas são maiores. 
Mancha ou mácula pigmentar: causada pelo aumento ou diminuição de melanina no tecido. 
Exemplos – vitiligo (hipocrômica) e pigmentação melânica racial (hipercrômica). 
Mancha ou mácula vascular: alterações da microcirculação da pele ou mucosa. Nesse caso, observa-se que 
elas desaparecem quando submetidas à manobra de vitropressão. 
Exemplos – telangiectasia (dilatação de vasos terminais) e eritema (acúmulo de hemoglobina e derivados). 
Mancha hemorrágica: ocorre por extravasamento de sangue e não desaparecem com a vitropressão. As 
manchas hemorrágicas são divididas em: petéquias (hemorragia puntiforme), equimose e hematoma. 
 
 
PLACA 
Lesão fundamentalmente elevada, mas sua altura é pequena em relação a extensão; é consistente à 
palpação e a sua superfície pode ser rugosa, verrucosa, ondulada, lisa ou apresentar diversas combinações 
desses aspectos. O exemplo mais clássico de placa é a leucoplasia. 
 
Semiologia aplicada à Odontologia – Amanda Figueiredo 
 
 
EROSÃO 
A erosão representa a perda parcial do epitélio sem exposição do tecido conjuntivo subjacente. São 
exemplos de lesões erosivas: líquen plano erosivo, língua geográfica. 
 
 
ÚLCERA 
Caracteriza-se pela perda de continuidade do epitélio, expondo o tecido conjuntivo subjacente. 
Alguns autores fazem a distinção entre úlcera e ulceração, definindo a primeira como lesões de caráter 
crônico, como decorrentes de tumores malignos, pênfigo vulgar, sífilis secundária, etc. Já as ulcerações são 
definidas como lesões de curta duração, como as aftas, herpes recorrente, lesões traumáticas e outras. 
Estas lesões apresentam aspectos semiológicos que devem ser minuciosamente considerados para a 
formulação de hipóteses diagnósticas. Dessa forma, localização, tamanho, conformação das bordas, 
profundidade, consistência, sintomatologia, número de lesões e fenômenos associados (linfadenopatia, por 
exemplo) têm grande importância na elaboração do diagnóstico. 
 
 
VESÍCULA 
É uma elevação do epitélio, contendo líquido em seu interior, medindo até 5mm de diâmetro. 
 
Semiologia aplicada à Odontologia – Amanda Figueiredo 
 
 
 
BOLHA 
É uma vesícula grande, com mais de 5mm de diâmetro. 
 
PÁPULA 
Lesão sólida e elevada, medindo menos de 5mm. 
 
 
NÓDULO 
Lesão sólida e elevada, medindo mais de 5mm de diâmetro. 
 
Para preencher corretamente a ficha clínica, é importante conhecer outros termos, como: 
Séssil – descrição de uma lesão que tem a base como a região mais larga; 
Pediculado – descrição de uma lesão que tem a base mais estreita; 
Papilar – tumor ou crescimento exibindo numerosas projeções em sua superfície; 
Verrucoso – neste caso, a lesão apresenta uma superfície rugosa e verrucosa; 
Fissura – ulceração estreita, semelhante a uma fenda ou sulco.

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