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9 primeiros sintomas de coronavírus

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9 primeiros sintomas de coronavírus 
(COVID-19) 
 
O novo coronavírus, o SARS-CoV-2, responsável pela COVID-19, pode 
causar vários sintomas diferentes que, dependendo da pessoa, podem 
variar desde uma simples gripe até uma pneumonia grave. 
Normalmente os primeiros sintomas da COVID-19 aparecem 2 a 14 dias 
após uma possível exposição ao vírus, e incluem: 
 
1. Tosse seca e persistente; 
2. Febre acima de 38º C; 
3. Cansaço excessivo; 
4. Dor muscular generalizada; 
5. Dor de cabeça; 
6. Garganta inflamada; 
7. Coriza ou nariz entupido; 
8. Alterações do trânsito intestinal, principalmente diarreia; 
9. Perda de gosto e olfato. 
 
Estes sintomas são semelhantes aos de uma gripe comum e, por isso, 
podem ser confundidos. No entanto, é comum que possam ser tratados 
em casa, já que representam uma infecção leve pelo vírus, mas ainda 
assim é preciso que a pessoa fique em isolamento durante o período de 
recuperação para evitar a infecção de outras pessoas. 
 
Sintomas graves de COVID-19 
 
Nos casos mais graves, os sintomas iniciais vão se agravando em pouco 
tempo, surgindo dificuldade para respirar, dor no peito e confusão, por 
exemplo. Nestes casos, a infecção é considerada grave e deve ser tratada 
no hospital o mais rápido possível. 
 
Os sintomas mais graves da COVID-19 parecem surgir especialmente em 
pessoas com idade superior a 60 anos ou que tenham algum tipo de 
enfraquecimento do sistema imunológico, como pode acontecer em casos 
de doença autoimune, doença crônica ou transplantes. 
O que fazer em caso de suspeita 
 
Se for aconselhado ir ao hospital ou a um posto de saúde, deve-se ter 
alguns cuidados no caminho entre casa e a unidade de saúde, como: 
 
 Utilizar máscara descartável, para proteger as outras pessoas da tosse 
e de espirro que podem espalhar o vírus; 
 Cobrir o nariz e a boca para espirrar ou tossir, utilizando um lenço 
descartável e descartando após cada utilização; 
 Lavar as mãos antes de sair de casa e logo que chegar ao hospital; 
 Evitar o contato direto com outras pessoas, através do toque, beijos 
ou abraços; 
 Evitar utilizar o transporte público para chegar ao hospital e/ou 
serviço de saúde. 
 
Uma vez no hospital ou serviço de saúde é importante manter alguma 
distância das outras pessoas, especialmente nas salas de espera, já que 
isso permite atrasar a transmissão do vírus. 
Além disso, é importante avisar todas as pessoas que estiveram em 
contato próximo nos últimos 14 dias, como familiares e amigos, sobre a 
suspeita, para que essas pessoas possam ficar atentas ao surgimento de 
sintomas. 
 
Como confirmar o diagnóstico 
 
O diagnóstico da COVID-19 é iniciado pelo médico por meio da avaliação 
dos sintomas e do histórico de contatos da pessoa. No entanto, o 
diagnóstico só pode ser confirmado após um teste de COVID-19 com as 
secreções respiratórias ou um exame de sangue para confirmar que 
realmente se trata de uma infecção pelo novo coronavírus ou não. 
Dependendo do tipo de exame, os resultados poderão demorar horas ou 
dias dependendo do laboratório em que é realizado. 
 
Como se pega a COVID-19 
 
A transmissão do coronavírus acontece principalmente por meio da 
inalação de gotículas liberadas no ar ao tossir ou ao espirrar. No entanto, 
também é possível pegar COVID-19 quando se entra em contato com uma 
superfície infectada e depois se passa a mão no rosto, especialmente nas 
mucosas dos olhos, nariz ou boca. 
 
É possível pegar COVID-19 mais que uma vez? 
 
Existem casos relatados de pessoas que ficaram infectadas por COVID-19 
mais que uma vez, no entanto, e de acordo com o CDC[1], o risco de pegar 
novamente o vírus após uma infecção anterior é reduzido, principalmente 
nos primeiros 90 dias após a infecção, já que o corpo desenvolve 
imunidade natural durante esse período. 
Em qualquer caso, o ideal é manter todos os cuidados necessários para 
evitar uma nova infecção, como utilizar máscara de proteção individual, 
lavar frequentemente as mãos e manter o distanciamento social. 
Variantes da COVID-19 
 
Por ser um vírus de RNA, é possível que o SARS-CoV-2, que é o vírus 
responsável pela COVID-19, sofra várias mutações ao longo do tempo, 
dando origem às variantes. As principais mutações até então identificadas 
são: 
Variantes Lugar de 
origem 
Características 
Alfa (B.1.1.7) Reino 
Unido 
Maior capacidade de transmissão + Maior 
capacidade de infecção 
Beta (B.1.351 
ou 501Y.V2) 
África do 
Sul 
Maior capacidade de transmissão + Capaz 
de enfraquecer a ação dos anticorpos 
contra o vírus 
Delta 
(B.1.617.1/ 2/ 
Índia Maior capacidade de transmissão, no 
entanto ainda são necessários mais 
https://www.cdc.gov/vaccines/acip/meetings/downloads/slides-2020-12/slides-12-12/COVID-03-Mbaeyi.pdf
3) estudos que confirmem o potencial de 
transmissão e risco de mortalidade 
Gama (P.1) Brasil - 
Manaus 
Maior capacidade de transmissão + Capaz 
de enfraquecer a ação dos anticorpos 
contra o vírus 
 
Apesar da maior capacidade de transmissão, até o momento não existem 
evidências científicas que essas variantes possam estar relacionados com 
casos mais graves de COVID-19, sendo necessários mais estudos que 
permitam entender melhor o comportamento dessa nova estirpe de vírus 
e se é necessária a adoção de novas medidas de prevenção. 
 
 
 
 
Como é feito o tratamento 
 
Não existe um tratamento específico para a COVID-19, sendo 
recomendada medidas de suporte, como hidratação, repouso e 
alimentação leve e equilibrada. Além disso, também estão indicados os 
remédios para febre e analgésicos, como o Paracetamol, e remédios que 
possam ajudar a melhorar a imunidade e combater os sintomas, desde 
que usados sob supervisão do médico, para facilitar a recuperação. 
 
Alguns estudos estão sendo realizados com o objetivo de testar a eficácia 
de vários medicamentos antivirais para eliminar o vírus, tendo sido 
verificado que o antiviral Remdesivir é capaz de inibir a replicação do 
material genético do vírus, o que seria eficaz no combate à COVID-19 e, 
por isso, o seu uso foi liberado pela ANVISA. No entanto, esse 
medicamento está apenas indicado para pacientes que possuem 
pneumonia e não estão com ventilação mecânica, sendo administrado por 
meio de injeção. 
 
Além do Remdesivir outros medicamentos estão sendo estudados para 
que seja então possível haver liberação pelo órgãos responsáveis e 
inclusão em novos protocolos terapêuticos. 
 
Nos casos mais graves, a pessoa infectada pode ainda desenvolver uma 
pneumonia viral, com sintomas como intensa pressão no peito, febre alta 
e falta de ar. Nesses casos, é recomendado o internamento no hospital, 
para receber oxigênio e ficar sob vigilância contínua dos sinais vitais. 
Quem tem maior risco de complicações 
O risco de complicações graves por COVID-19, como a pneumonia, parece 
ser maior em pessoas acima dos 60 anos e todas as que possuam o 
sistema imune enfraquecido. Dessa forma, além dos idosos, também 
fazem parte do grupo de risco: 
 
 Pessoas com doenças crônicas, como câncer, diabetes, insuficiência 
renal ou doenças cardíacas; 
 Pessoas com doenças autoimunes, como lúpus ou esclerose múltipla; 
 Pessoas com infecções que afetam o sistema imune, como o HIV; 
 Pessoas que estejam fazendo tratamento contra o câncer, 
especialmente quimioterapia; 
 Pessoas que tenham feito uma cirurgia recente, principalmente 
transplantes; 
 Pessoas que estejam fazendo tratamento com imunossupressores. 
 
Além disso, pessoas com obesidade (IMC acima de 30) têm também maior 
risco de desenvolver complicações graves, isso porque o excesso de peso 
faz com que o pulmão tenha que trabalhar mais para que o corpo seja 
oxigenado corretamente, o que também influencia na atividade do 
coração. É comum também que associado à obesidade existam outras 
doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, tornando o corpo 
susceptível ao desenvolvimento de complicações. 
 
Coronavírus ou COVID-19? 
 
"Coronavírus" é na verdade o nome dado a um grupo devírus 
pertencentes à mesma família, a Coronaviridae, que são responsáveis por 
infecções respiratórias que podem ser leves ou bastante graves 
dependendo do coronavírus responsável pela infecção. 
Até ao momento, são conhecidos 7 tipos de coronavírus que podem afetar 
humanos: 
 
1. SARS-CoV-2 (COVID-19); 
2. 229E; 
3. NL63; 
4. OC43; 
5. HKU1; 
6. SARS-CoV; 
7. MERS-CoV. 
 
O novo coronavírus é na realidade conhecido na comunidade científica 
como SARS-CoV-2 e a infecção causada pelo vírus é que é a COVID-19. 
Outras doenças conhecidas e causadas por outros tipos de coronavírus 
são, por exemplo, a SARS e a MERS, responsáveis pela Síndrome 
Respiratória Aguda Grave e pela Síndrome Respiratória do Oriente Médio, 
respectivamente.

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