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Projeto setimo periodo educação especial

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Faculdade Futura. 
Cleide Rosa Ferreira.
Projeto Educação Especial.
Relatório de estágio apresentado à disciplina Estágio Supervisionado Educação Especial, da Faculdade Futura, no Curso de Pedagogia, como pré-requisito para aprovação.
 
RESUMO
Nos últimos anos a inclusão de alunos portadores de deficiências em salas de aulas regulares vem crescendo de forma exponencial. Assim, o objetivo deste trabalho é apontar práticas e atividades que possam ser trabalhadas com as crianças portadoras de deficiência intelectual para que se consiga melhor resultado no desenvolvimento das mesmas. Tendo em vista a dificuldade apresentada por estes alunos em lidar com conceitos abstratos, relacionar-se com os demais alunos e entender o que está sendo pedido nas atividades, entende-se a necessidade de um trabalho diferenciado e uma assistência mais completa para resultados inclusivos satisfatórios sejam alcançados. Para o cumprimento dos objetivos propostos vale-se da metodologia de revisão bibliográfica. Por fim, ficou evidente a grande importância de um trabalho didático diferenciado com os alunos portadores de deficiência intelectual Desenvolvimento infantil. Práticas docentes. Psicomotricidade.
 
INTRODUÇÃO
 
Tendo em vista os esforços crescentes no sentido de incluir o aluno portador de necessidades especiais nas escolas e salas de aula regulares, cresce a necessidade de adaptações em todas as esperas que circundam tal inclusão. Além das adaptações na estrutura física das instituições de ensino, as adaptações curriculares, as flexibilizações dos currículos educacionais para os alunos portadores de deficiências, a utilização de materiais de apoio diferenciados e a preparação do professor para adoção de práticas pedagógicas adequadas a cada caso, mostram-se de fundamental importância.
Neste sentido, o presente trabalho busca apontar atividades que possam ser utilizadas em sala de aula para melhoria dos resultados da alfabetização de alunos portadores de deficiências, sobretudo os portadores de Deficiência Intelectual (DI).
Observa-se que a criança DI apresenta um desenvolvimento intelectual mais lento e, consequentemente uma capacidade cognitiva e intelectual bem abaixo do que se espera para uma criança com a sua idade cronológica. Deste modo, os alunos com tal deficiência sentem muita dificuldade em acompanhar as atividades trabalhadas com o restante da turma, principalmente por apresentarem grande dificuldade em entender o que está acontecendo, bem como o que está sendo pedido, mesmo em atividades lúdicas e jogos. Além disso, essas crianças costumam ter grande dificuldade de socialização, além de mostrarem-se bastante dependentes de atenção.
Frente a tal problema, evidencia-se a necessidade de, além das adaptações curriculares, haver a adaptação das práticas docentes em busca de meios específicos para cada caso, no sentido de atrair a atenção deste público diferenciado e extrair deles o máximo de acordo com suas capacidades. Nesta tarefa os materiais utilizados e as práticas empregadas são os fatores diferenciais entre o sucesso e o fracasso.
Ao contrário do que muitos professores podem pensar, esses materiais didáticos diferenciados, na maioria das vezes, podem ser confeccionados com produtos de baixo custo e, em alguns casos, até mesmo sucatas. Cabe, então, ao docente buscar recursos e entendimentos que o auxiliem na escolha dos materiais e das atividades, bem como executar de forma adequada para despertar em seu aluno DI o interesse pelo que se está trabalhando.
Assim, o presente projeto tem por objetivo geral aos professores que sintam dificuldades em trabalhar com alunos deficientes que é possível alcançar resultados melhores por meio de atividades e práticas mais adequadas. Com relação aos objetivos específicos, busca-se apresentar atividades e práticas que possam ser utilizadas em sala por qualquer docente e que aumentam o sucesso do trabalho com os alunos focos desse projeto.
Mostra-se importante destacar a importância das atividades e práticas docentes diferenciadas, mais atrativas e simples, no trabalho de alfabetização de alunos DI. Deste modo, este projeto busca levar um apoio, bem como mostrar possibilidades práticas de trabalho em sala de modo que tanto os professores quanto os alunos siam ganhando com sua aplicação.
Para o cumprimento dos objetivos aqui propostos, valeu-se da metodologia de revisão bibliográfica.
Primeiramente são apresentadas características particulares dos alunos portadores de deficiência intelectual (DI), posteriormente são apresentadas formas de atrair a atenção destes alunos para o conteúdo que se deseja trabalha, bem como as maneiras mais adequadas para abordar tais alunos. Por fim são apresentadas atividades que podem ser desenvolvidas em sala de aula com alunos DI.
 
2. DESENVOLVIMENTO
 
Em primeiro lugar é preciso entender que a criança portadora de deficiência intelectual apresenta grande dificuldade em entender o que lhe é apresentado, bem como em abstrair ou lidar com abstrações. Essas crianças apresentam um desenvolvimento cognitivo e intelectual bem abaixo de suas idades cronológicas. Deste modo, o professor pode deparar-se com um aluno de oito anos, por exemplo, que apresente o comportamento similar ao de uma criança de 4 ou 5 anos.
Neste sentido, o Instituto Neuro Saber destaca o seguinte:
 
Importante saber que uma pessoa com deficiência intelectual apresenta dificuldades para resolver problemas que surgem no cotidiano, assim como estabelecer interação social, seguir regras, cumprir com seus compromissos e entender ideias abstratas. Isso significa que os estudantes nessa situação devem ter profissionais que estabeleçam uma relação pedagógica de muita atenção para suprir suas necessidades. (NEURO SABER, 2018, p.1)
 
Destaca-se também a questão da dificuldade de socialização, já que o aluno DI não será capaz de acompanhar os assuntos conversados por seus colegas de classe, deste modo pode haver um isolamento deste aluno.
Todas essas questões acabam por preocupar parte dos docentes, sobretudo aqueles que ainda não tiveram contato com alunos portadores de necessidades especiais. Nesse sentido, o grande movimento inclusivo que vem acontecendo nos últimos anos, vem estimulando o ingresso de alunos deficientes a escolas regulares. Tal procedimento é inclusive amparado pela legislação vigente.
Rodrigues (2019) chama a atenção dos docentes para este fato:
 
Nos últimos anos as matrículas de alunos com deficiência nas escolas tem aumentado exponencialmente. Isso quer dizer que, a questão não é se você vai ter uma aluno com deficiência na sua sala de aula, mas quando. (RODRIGUES, 2019, p.1)
 
O Instituto Neuro Saber destaca ainda que o professor não está sozinho em sua tarefa com o aluno deficiente, a família geralmente é grande aliada nos processos educativos dessas crianças e, em boa parte dos casos, elas ainda são acompanhadas por outros profissionais, como psicólogos, médicos, entre outros.
No entanto, Rodrigues (2019) salienta a importância da observação de cada caso, destaca que as deficiências implicam em limitações, além de, eventualmente, produzirem crenças limitantes nos familiares, aumentando as limitações vivenciadas pelas crianças em seu desenvolvimento.
O autor afirma ainda que, de forma geral, a criança deficiente acaba sendo igual às demais, como apresentado abaixo:
 
A realidade é que essas crianças, as com deficiência, são como qualquer outra criança, querem brincar, falar, abraçar, ouvir histórias, fazer amigos… mas que, como qualquer outra criança, apresentam dificuldades escolares e possuem seus próprios desafios. Esses desafios e dificuldades podem ser decorrentes da própria deficiência em si, ou ainda das limitações e privações causadas pela deficiência ou por crenças limitantes da família da criança em relação a suas possibilidades. (RODRIGUES, 2019, p.1)
 
Rodrigues destaca também que a infantilização e a subestimação são grandes barreiras para o desenvolvimento da pessoa com deficiência intelectual. Deste modo, um trabalho pedagógico que estimuleo DI a buscar conhecimento e desenvolver-se é o ideal no sentido de melhorar cada vez mais o convívio desse indivíduo em sociedade.
Neste sentido, destaca-se a necessidade de, ao interagir com o DI, fazer uso de palavras simples, falando de forma clara e direta, mas nunca adotar uma postura infantilizada ou infantilizadora.
O Instituto Neuro Saber acrescenta ao enfatizar a dificuldade que as crianças DI apresentam para lidar com conceitos abstratos, neste sentido, aconselha-se que o docente faça uso de objetos e materiais concretos o máximo possível para facilitar o entendimento da criança.
 
Importante ressaltar que uma pessoa com essa deficiência pode não ter muita facilidade para entender conteúdos que trabalhem com o sentido figurado. Sendo assim, a explicação deve ser algo que fuja da conotação. É aconselhável que os educadores usem exemplos concretos na exposição da matéria e dos exercícios, principalmente com aplicação no cotidiano da criança. (NEURO SABER, 2018)
 
O instituto ainda acrescenta que o professor deve observar o comportamento da criança afim de identificar pelo que ela mostra-se atraída. Pode ser por determinados objetos, gravuras, sons, músicas, qualquer coisa que prenda sua atenção. A partir destes objetos o docente pode fundamentar seus trabalhos de forma a atrair a atenção dessa criança e, desta forma, conseguir alcançar seus objetivos pedagógicos.
Outro ponto importante com relação a essas “coisas” pelas quais a criança DI demonstra maior interesse é que também podem ser inseridas em atividades realizadas em grupo, deste modo estimula-se a socialização e integração desta criança com os colegas de sala.
Rodrigues corrobora acrescentando a importância da rotinas destes alunos, dos lugares que gostam de frequentar e do que costumam e gostam de fazer nesses lugares. O autor destaca o seguinte:
 
Por exemplo, se você sabe que seu aluno adora ir até a pracinha para brincar no escorrega, adivinha qual pode ser o contexto da sua aula: isso mesmo, a pracinha. Independente se você quer ensinar matemática, português, motricidade fina ou ciências, use a pracinha como contexto: as cores dos brinquedos da pracinha, as formas dos brinquedos, a quantidade de brinquedos, a letra dos nomes dos brinquedos e etc.(RODRIGUES, 2019)
 
Desta forma, fica evidente a importância de pautar o trabalho pedagógico também nas vivências do aluno. Isso não apenas atrairá sua atenção, como também facilita o entendimento do conteúdo ao incluir algo de que ele gosta e conhece. Torna o ensino mais real e concreto.
Outro ponto evidenciado por Rodrigues (2019) é a importância de sempre utilizar exemplos que tenham significado na vida do aluno. Ao falar sobre um animal, esse deve ter alguma relação com as vivências da criança ou ser um animal pelo qual ela nutra interesse. Assim, não se deve pegar uma palavra aleatória para trabalhar sílabas, por exemplo, busca-se algo que tenha significado para aquele aluno, já que esquece-se rapidamente de coisas e fatos aos quais não se dá importância.
O autor complementa que, ao fazer uso de alguma palavra que não seja muito do interesse do aluno, é necessário valer-se de algum artifício capaz de despertar seu interesse. Conforme explica abaixo:
 
Como sugestão, caso seja necessário usar essas palavras, você pode contextualizar a atividade como se o aluno estivesse escrevendo uma lista das coisas que a tia tem medo (caso o aluno seja muito apegado a você). “Gente, hoje eu estou com muito medo, porque eu vi um SAPO. A tia tem muito medo de SAPO. (faça uma reação exagerada ao falar “sapo”) Você sabe mais do que eu tenho medo? Quer descobrir? Vamos juntar as sílabas para descobrir do que mais a tia tem medo. SA-PO. BA-RA-TA. FA-CA … ” (RODRIGUES, 2019)
 
Outro ponto salientado por Rodrigues (2019) é a importância do reforço positivo por meio de elogios e exaltação dos pontos positivos, acertos e conquistas. O autor destaca que os alunos com deficiência intelectual dependem muito mais desse tipo de estímulos que os demais.
O Instituto Neuro Saber destaca alguns pontos importantes a serem observados na elaboração de atividades a serem trabalhadas com os alunos portadores de deficiência intelectual:
 
Interessante usar objetos do interesse e de coleções da criança para categorização, classificação, agrupamento, ordenação, noções de conjunto e quantidade;
Personagens do universo infantil e que desperte interesse na criança. Isso pode fazer com que ela desenhe e construa tanto o seu silabário quantos jogos temáticos, o que favorece a alfabetização;
O uso de itens como fita crepe, tintas, carrinhos, carimbos e massinha é ideal para estimular a coordenação viso-motora; e aprimorar as habilidades de preensão;
Utilização objetos reais e do cotidiano para o desenvolvimento de percepções e compreensão de medidas e suas variações de maneira eficaz, valorizando os registros por meio de desenho para posteriormente atribuir significado numérico;
Utilização do Geoplano para o desenvolvimento de aspectos de percepção, elaboração, espaço, formas e medidas, reprodução de imagens;
Uso de pastas com plástico, atividades em sulfite envoltas em papel contact e canetão de lousa branca para que o pequeno risque, brinque e apague, promovendo a psicomotricidade do aluno.
Os encartes de revistas são excelentes para a criação de quebra-cabeças, além de possibilitar percepções de posições no espaço;
Utilize brinquedos que possam incentivar a leitura, a associação de palavras e dos objetos e a categorização. (INSTITUO NEURO SABER, 2018)
 
Mostra-se, deste modo, a importância deste trabalho diferenciado com os alunos portadores de deficiência intelectual, para que haja desenvolvimento ainda que não seja na velocidade ocorrida com os alunos considerados normais.
Entende-se a necessidade de que o docente abrace o desafio de interagir e trabalhar com o aluno especial da forma que atraia a atenção deste aluno e o faça e o faça relacionar o novo com o de concreto que ele já conheça e dê importância. Deste modo, aos poucos, o professor conseguirá (na maioria dos casos), ir ampliando a visão de mundo dessa criança e contribuindo para seu desenvolvimento.
As dificuldades enfrentadas nesse processo, bem como a lentidão na obtenção de resultados mensuráveis, pode desanimar o docente, mas, tendo em vista a importância deste trabalho para o indivíduo DI, para seus familiares e ainda para a sociedade como um todo, percebe-se a necessidade de acreditar que é possível progredir, buscar recursos, ferramentas e práticas capazes de contribuir com está difícil tarefa e festejar com seu aluno cada conquista, ainda que pareça pequena.
Percebe-se que, com o tempo e a prática, o professor vai sentindo mais facilidade em trabalhar com estes alunos, acumula-se experiências e também materiais e o tempo despendido na preparação das aulas acaba sendo reduzido, facilitando a rotina docente.
 
2. RELATO DE ESTUDO
 
Diante deste estudo, fica evidente a grande importância de um trabalho didático/pedagógico diferenciado com as crianças portadoras de deficiência intelectual, sobretudo na alfabetização das mesmas.
Observou-se que os materiais e exemplos concretos são de grande valia nesse processo, haja vista a maior dificuldade de abstração do DI comparada às dificuldades das demais crianças.
No entanto, foi possível perceber que em linhas gerais, os anseios das crianças DI são os mesmos das demais crianças no ambiente escolar. Elas querem divertir-se, fazer amizades e brincar. Neste sentido, as maiores diferenças estão seus graus de desenvolvimento intelectual e cognitivo, que por muitas vezes acabam por gerar exclusão.
Seguem-se, abaixo, algumas atividades sugeridas que podem ser facilmente trabalhadas pelo professor em sala de aula no intuito de melhorar os resultados educacionais obtidos com seus alunos especiais:
 
a. Trabalhando partes do corpo:
Fazer o desenho do contorno do corpo humano em papelão ou cartolina para servir de base.
Fazer o desenho de várias opções de cabeças (rostos felizes e tristes, olhões e bocas diferentes) e tambémde cabelos (cursos, médios e longos) em papelão ou cartolina e recortar para que os alunos tenham várias opções de escolha para montar sobre o desenho base.
Fazer também em papelão ou cartolina, várias opções de roupas (blusas, camisetas, camisas, calças, saias, bermudas) para que as crianças possam escolher e compor sobre o desenho base.
Confeccionar também modelos desenhos diversos de calçados em papelão ou cartolina para também serem usados na composição sobre o desenho base.
Estimular os alunos a montar diversas configurações de bonequinhos, trabalhando assim os conceitos de partes do corpo, além de características físicas e vestuário.
 
b. Sílabas na caixinha sensorial:
Encapar uma caixinha de papelão e fazer uma abertura que caiba apenas a mão da criança sem que seja possível escolher o que pegar lá dentro. Confeccionar cartões de papelão ou cartolina contendo sílabas e colocar dentro da caixinha.
Fazer um painel de cartolina com figuras de que representem palavras curtas.
Cada criança vai tirando uma sílaba da caixinha e colocando no painel embaixo da palavra que contém aquela sílaba. Deste modo as crianças vão escrevendo os nomes das figuras.
É importante ajudar o aluno que precise, bem como ler e reler com o grupo as sílabas e as palavrinhas.
 
c. Escrevendo as palavrinhas:
Montar um painel de cartolina com figuras cujos nomes sejam palavras simples.
Com as partes de cima de caixinhas de leite, colar a parte da caixinha sem a tampinha no painel, uma para cada letra da palavra em baixo do desenho correspondente. Em cada tampinha escrever uma das letras da palavra. Fazer isso para todas as palavras.
Embaralhar as tampinhas.
Os alunos devem ir pegando as tampinhas de acordo com as letras desenhadas nelas e encaixando na parte da caixinha que está no painel até montar as palavrinhas.
O professor deve ajudar se necessário, além de fazer a leitura com todos os alunos.
 
2. CONCLUSÃO
 
Percebe-se, portanto, que a criança com deficiência intelectual, embora não seja capaz de acompanhar o ritmos dos colegas de sala, é capaz de aprender. Sim, essas crianças podem aprender e desenvolver-se, desde que sejam utilizadas práticas pedagógicas capazes de chamar-lhes a atenção e levar até elas o conhecimento da forma que sejam capazes de entender. Caro que seus ritmos de aprendizagem e suas limitações devem ser observados, mas o trabalho pedagógico bem elaborado rende frutos que faram a diferença em todas as áreas da vida destas crianças.
Fica evidenciada a necessidade de o professor dispensar mais atenção ao trabalho diferenciado com seus alunos deficientes intelectuais, visando melhores resultados para o desenvolvimento dos mesmos.
 
REFERÊNCIAS
 
NEURO SABER. Atividades adaptadas para alunos com deficiência intelectual. Instituto Neuro Saber. 2018. Disponível em: https://institutoneurosaber.com.br/atividades-adaptadas-para-alunos-com-deficiencia-intelectual/. Acesso: dez. 2020.
 
PORTAL ATIVIDADE PARA EDUCAÇÃO ESPECIAL. INCLUSÃO: ATIVIDADES VARIADAS DE ALFABETIZAÇÃO. 2015. Disponível em: https://atividadeparaeducacaoespecial.com/inclusao-atividades-variadas-de-alfabetizacao/. Acesso: dez. 2020.
 
RODRIGUES, Leandro. Como Trabalhar com Alunos com Deficiência Intelectual – Dicas Incríveis para Adaptar Atividades! Instituto Itard. 2019. Disponível em: https://institutoitard.com.br/como-trabalhar-com-alunos-com-deficiencia-intelectual/. Acesso: dez. 2020.
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