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ESTUDO-DE-CASO-MICROAGULHAMENTO-E-FATOR-DE-CRESCIMENTO-PEPTIDEO-ASSOCIADOS-NO-TRATAMENTO-DE-ALOPECIA-ANDROGENETICA

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1 
 
ESTUDO DE CASO: MICROAGULHAMENTO E FATOR DE CRESCIMENTO & 
PEPTÍDEO ASSOCIADOS NO TRATAMENTO DE ALOPECIA ANDROGENÉTICA. 
 
Adrieli Soares Bombacini1, Neiva Lubi2 
 
1 Acadêmica do curso de Tecnologia em Estética e Cosmética da Universidade Tuiuti do Paraná 
(Curitiba, PR); 
2 Ma. Farmacêutica Prof.ª. Adjunta do Curso de Tecnologia em Estética e Cosmética da 
Universidade Tuiuti do Paraná. 
 
Endereço para correspondência: Adrieli Soares Bombacini, adrieli_jw@hotmail.com 
RESUMO: O cabelo é visto como sinônimo de beleza e define personalidade, estilo e ainda 
questões culturais e religiosas, estão ligados a imagem pessoal do indivíduo, quando ocorre 
a queda dos cabelos, chamadas alopecias, mesmo não trazendo consequências a saúde, 
causa danos na autoestima do indivíduo podendo levar até a transtornos psicológicos. A 
alopecia androgenética (AAG) é a forma mais comum de perda de cabelos no sexo 
masculino e em idades avançadas. O tratamento consistiu na utilização do 
microagulhamento e fator de crescimento & peptídeos para o tratamento de AAG masculina. 
Foram realizadas 6 sessões, com intervalo de 15 dias, totalizando 3 meses de tratamento. O 
objetivo deste artigo foi analisar os resultados do tratamento através de dados fotográficos 
obtidos antes de cada aplicação. Ao final dos 3 meses de tratamento, foram observados o 
crescimento de alguns folículos novos na região do vértex e frontal, além da diminuição da 
queda dos fios, mas os resultados obtidos não foram significativos, sendo necessário mais 
estudos sobre o tema. 
Palavras-chave: Alopecia Androgenética; Microagulhamento; Fator de crescimento; 
Peptideos; Couro cabeludo; Foliculo Piloso. 
____________________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
INTRODUÇÃO 
Os cabelos são supervalorizados pela sociedade, apresentam uma 
simbologia específica para cada indivíduo. Desde a antiguidade ele vem sendo 
relacionado com vitalidade, saúde e até mesmo virilidade, se tornado uma 
preocupação estética entre homens e mulheres. Situações que envolvem a queda 
dos cabelos, levando até uma condição de alopecia, apresentam impactos negativos 
no relacionamento interpessoal e na auto-estima do indivíduo (VOGT et al. 2008 
apud SILVA, 2011). 
As alopecias constituem-se em afecções caracterizadas pela diminuição ou 
ausência de cabelos/pelos. Existem muitos tipos de alopecias, dentre elas a alopecia 
androgenética (AAG) uma das mais conhecidas. Como o próprio nome já diz está 
diretamente ligada ao papel dos andrógenos, é caracterizada pela perda progressiva 
dos fios, devido ação dos andrógenos e alteração nos ciclos de crescimento do 
folículo, como consequência, ocorre à miniaturização progressiva dos fios, 
transformando os fios terminais em velos, fios mais finos e claros (WEIDE; MILAO 
2009). 
Existem poucos recursos de tratamento para tal patologia, os fármacos 
disponíveis para tratamento de alopecia androgenética (AAG) masculina, apesar de 
apresentarem bons resultados, observam-se alguns efeitos adversos indesejáveis, 
devido a isso poucos são os homens que optam por tal tratamento (REBELO, 2015). 
Através de estudos a indústria cosmética e estética desenvolve produtos e 
tratamentos para amenizar este problema, onde o objetivo principal é evitar a 
progressão de perdas de cabelo, e minimizar os efeitos negativos na auto-estima do 
individuo. 
Observa-se atualmente tendência à indicação de procedimentos menos 
invasivos isolados ou em associação, objetivando-se redução no risco de 
complicações e retorno mais precoce às atividade laborais, o microagulhamento 
trata-se de um recurso terapêutico promissor, podendo ainda ser utilizado associado 
a cosméticos auxiliando na penetração dos ativos (LIMA; SOUZA; GRIGNOLI, 
2015). 
O presente artigo tem como objetivo analisar os resultados da utilização de 
microagulhamento e fator de crescimento & peptídeos no tratamento de alopecia 
androgenética masculina. 
 
 
3 
 
Estruturas do couro cabeludo e ciclo capilar 
O folículo piloso é estrutura de crescimento do cabelo, na base de cada 
folículo as células se proliferam e um complexo de síntese de proteínas, alinhamento 
estrutural e queratinização transformam seu citoplasma em material fibroso 
conhecido como cabelo, ele possui componentes epiteliais matriz, bainha interna e 
externa e haste, e componentes dérmicos; papila dérmica e bainha dérmica 
(CALLAND, 2007). 
Segundo Halal (2012), no couro cabeludo existem cerca de 100 a 150 mil 
folículos capilares, é criado por uma relação entre a derme e a epiderme. Na 
epiderme ocorrem invaginações para a derme subjacente onde contém células 
mesenquimais que dão origem ao bulbo capilar, este por sua vez produz células 
matriciais e melanobrastos dando origem ao fio por queratinização de suas células. 
Provindas da região da derme, os vasos capilares e terminações nervosas se 
diferenciam e fornecem suporte durante a vida ativa do folículo, a forma do fio é 
determinada pelo folículo, podendo ser liso, ondulado ou crespo. Os fios crescem 
em torno de 10 mm por mês, com queda normal de 60 a 100 fios também por mês 
(PAIVA et al. 2006). 
De acordo com WIELEWSKI et al. 2011, o folículo se distingue em dois 
segmentos, interno e externo, a parte aparente do pelo é chamada de haste, porção 
visível acima da epiderme, tem estrutura cilíndrica alongada e altamente composta 
de células queratinizadas, são bioquimicamente orientadas e estruturadas para 
resistirem a fricção, estiramento, dobra e radiação ultravioleta. Na extremidade 
inferior do folículo, temos a raiz, onde se encontra o bulbo, porção mais espessa e 
profunda, nele contem a matriz germinativa, a qual recobre a papila dérmica, o qual 
controla o número de células na matriz e assim o tamanho do cabelo (PEREIRA at el 
2012). 
A haste do fio é constituída de três partes, sendo cutícula, córtex e medula. A 
cutícula é a parte externa do fio, coberta por camadas de queratina, sendo esta 
incolor, sua função é proteger toda a estrutura do fio. No córtex é encontrado 
melanina, pigmento responsável pela cor, a queratina, o enxofre e a cisteína que 
também fazem parte. E por último a medula, parte mais interna da haste com menos 
queratina (SILVA E RAMOS, 2013). 
Enquanto o canal folicular cresce em direção a derme, outras mudanças 
 
 
4 
 
acontecem, a formação das glândulas sebáceas, tem como finalidade de secretar 
sebo e assim lubrificando e protegendo o couro cabeludo, outra estrutura é o 
músculo eretor do pelo esse direciona o cabelo a ficar em pé causando arrepios na 
pele (HALAL, 2012). 
Cada folículo possui um ciclo único de desenvolvimento e multiplicação das 
células que são contínuas durante toda a vida porque em sua estrutura há células-
tronco e expressão genética. Estes ciclos ocorrem em todos os folículos pilosos do 
corpo sendo denominada como fase anágena, catágena e telógena (SOARES, 2009 
apud CAVALCANTI, 2015). 
Segundo Kede e Sabatovich (2004), o ciclo capilar normal dura 
aproximadamente 5 anos, durante os quais podemos encontrar folículo em vários 
estágios, como apresenta a quadro 1. 
 
Quadro 1: Fases de cresimento do folículo 
Fase Anágena Fase Catágena Fase Telógena 
Crescimento Estacionária Queda 
Fase mais longa de todo 
ciclo, existe uma intensa 
atividade celular no bulbo; 
A fase pode durar de 2 a 6 
anos. Cerca de 80% a 90% 
dos folículos encontra-se 
nesta fase (WIELEWSKI et 
al. 2011). 
Fase mais curta do ciclo, 
com duração de 2 a 3 
semanas. A atividade 
celular é reduzida e o 
bulbo entra em processo 
de atrofia, a papila 
dérmica começa a se 
retrair. Cerca de 2% dos 
folículos estão nesta fase 
(MATES, 2011). 
Fase onde ocorre o 
desprendimento dos folículos já 
atrofiados, porém as células da 
papila, onde há 
desprendimento, enviam sinais 
para estimular a atividade 
mitótica e células-tronco e 
assim iniciar uma nova fase.Aproximadamente 11 a 15% 
estão nesta fase. Cada folículo 
passa por esse processo cerca 
de 10 a 20 vezes durante a 
vida (WIELEWSKI et al. 2011). 
Fonte: WIELEWSKI et al. 2011 / MATES, 2011. 
 
Histórico da Alopecia Androgenética 
Desde a antiguidade os faraós, imperadores e reis se preocupavam com a 
aparência dos cabelos, temiam a calvície. Esta relação entre a queda dos cabelos e 
a ação dos andrógenos, foi observada primeiramente por Hipócrates (460-377 a.c), 
onde o mesmo sendo médico orientava os pacientes a utilizar receitas compostas 
 
 
5 
 
por láudano, óleo de rosas, de linho ou de olivas verdes, aplicadas com massagens 
no couro cabeludo (UZEL, 2013). 
Mas apenas em 1942, após estudos científicos realizados por J. B. Hamilton 
comprovou que a alopecia androgenética estava relacionada à ação dos 
andrógenos, que mostraram uma deficiência hormonal que conduzia a não produção 
de testosterona, antes da puberdade. Em tal estudo, Hamilton avaliou 104 homens 
entre 20 e 69 anos, concluindo, resumidamente que: eunucos e homens castrados 
antes da adolescência não ficavam calvos; homens castrados após a adolescência 
ficam calvos em graus variáveis, mas não havia progressão da calvície após a 
castração; e, após instituir a terapia hormonal com testosterona, apenas os homens 
que tinham parentes calvos, desenvolviam calvície, além de observar que a AAG em 
mulheres, ocorre com menor prevalência, apontando para o papel protetor dos 
estrógenos (WEIDE; MILAO, 2009). 
A partir destas publicações, a AAG passou a ser compreendida como uma 
patologia que acometia homens e mulheres de forma diferente, passando a ser 
classificada. Recentemente foi desenvolvida uma classificação universal, aplicável a 
ambos os sexos, a Basic and specific classification − Basp. Desde então são vários 
os tratamentos desenvolvidos para tal patologia (MULINARI –BRENNER et al. 
2011). 
 
Alopecia Androgenética 
O termo “alopecia” vem do grego alopekia, que significa pelada ou alopex, 
raposa. Alopecia é o nome dado à queda de cabelos e/ou pelos de determinadas 
áreas ou do corpo todo (REBELO, 2015). 
Os tipos mais comuns de alopecia são Alopecia areata e androgenética. A 
Alopecia areata, que é a queda de cabelo que ocorre geralmente em placas no 
couro cabeludo; Alopecia quimioterápica, que é a perda de cabelos decorrente da 
quimioterapia e radioterapia no tratamento para o câncer e a alopecia 
androgenética, refere-se à queda de cabelo relacionada com problemas hormonais 
(GELFUSO, 2009). 
A alopecia androgenética (AAG), conhecida popularmente como calvície, é 
um tipo de alopecia caracterizada pela perda progressivamente dos cabelos, é o 
resultado da miniaturização progressiva do folículo piloso e alteração da dinâmica 
 
 
6 
 
dos ciclos. Atinge ambos os sexos, e está relacionado com os andrógenos (SILVA, 
2011). 
Segundo censo da Sociedade Brasileira de Dermatologia (2006), a queixa de 
alopecia está entre as dez mais frequentes nos consultórios dermatológicos em 
pacientes de 15 a 39 anos, cerca de 50% dos homens apresentam algum grau de 
calvície acima dos 50 anos, já nas mulheres este número varia, cerca de 30% acima 
dos 30 anos, e o pico de incidência ocorre após os 50 anos, com cerca de 40% de 
acometimento por volta dos 70 anos (MULINARI –BRENNER at el. 2011). 
 
Fisiopatologia 
A fisiopatologia da AAG não é totalmente compreendida, mas pode ocorrer 
devido a fatores genéticos, hormonais e ainda por alguns fatores externos, como 
stress (PEREIRA, 2012). 
Na alopecia androgenética, os folículos pré-programados no couro cabeludo 
passam progressivamente da fase de crescimento (anágena) para a fase de repouso 
(telógena). Em cada passagem pelo ciclo, a duração da fase anágena diminui e a 
fase telógena aumenta. Uma vez que a duração da fase anágena é o principal 
determinante do comprimento do cabelo, o comprimento máximo do novo pelo em 
fase anágena é menor que o de seu predecessor, levando ao processo de 
miniaturização e afinamento dos fios, afetando toda estrutura folicular: a papila, a 
matriz e a haste (MULINARI-BRENNER at el, 2009). 
Nos homens a AAG é resultado da estimulação dos folículos pilosos por 
hormônios masculinos que começam a ser produzidos na adolescência 
(testosterona). Ao atingir o couro cabeludo de pacientes com tendência genética 
para a calvície, a testosterona sofre a ação de uma enzima, a 5-alfa-redutase, e é 
transformada em diidrotestosterona (DHT), ela vai agir sobre os folículos pilosos 
promovendo a sua diminuição progressiva a cada ciclo de crescimento dos cabelos. 
A exata herança genética na AAG ainda não foi esclarecida (FILHO, 2011). 
Já nas mulheres o papel dos andrógenos na AAG é pouco claro, bem como a 
herança genética, quando a mulher entra na menopausa, diz-se que o seu 
organismo inicia-se a fase androgênica, pois ocorre uma diminuição nos hormônios 
sexuais femininos, gerando uma maior probabilidade de perda de cabelos, 
principalmente se houver caráter genético favorável para AAG, demonstrando alta a 
 
 
7 
 
incidência de tal patologia em mulheres com idade mais avançada (KLEINHANS, 
2012). 
Há vários anos a indústria cosmética e estética desenvolve tratamentos para 
tal patologia, onde visa a recuperação rápida do tecido, para não atrapalhar a rotina 
do paciente, técnica menos invasiva e bons resultados sem efeitos adversos 
indesejáveis (PEREIRA, 2012). Entretanto, técnicas atuais estão sendo utilizadas, 
principalmente associadas aos cosméticos, facilitando a penetração de ativos. 
 
Microagulhamento 
A técnica de microagulhamento descende da Acupuntura, que faz parte da 
Medicina Oriental Chinesa. Nos anos 1960, na França, surgiram os primeiros 
achados da técnica considerada Nappage, que se tratava de pequenas incisões na 
pele para a administração de fármacos. Conhecido pela marca Dermaroller, a 
técnica de microagulhamento surgiu na década de 1990 na Alemanha. Em 2006 
Fernandes, desenvolveu a técnica de indução de colágeno (TIC), onde passou a ser 
conhecida mundialmente (LIMA et al. 2015). O equipamento consiste em um rolo 
recoberto por agulhas finas de aço inoxidável cirúrgico ou liga de titânio, as quais 
apresentam vários comprimentos de diâmetro. Segundo Doddaballapur (2009), o 
aparelho consiste em um rolo em forma de tambor cravejado com microagulhas 
finas, dependendo do fabricante a quantidade de agulhas pode variar até 540, assim 
como seu comprimento, que pode ir de 0,25mm até 3,0mm O instrumento é pré-
esterilizado por irradiação gama. 
O microagulhamento é considerado uma técnica minimamente invasiva, as 
agulhas penetram na derme repetidamente e atravessam a epiderme, sem removê-
la, assim a epiderme é apenas perfurada, recuperando-se rapidamente, o que 
estimula o início da cascata de eventos celulares, resultando em neocolagênese e 
neoangiogênese (CACHAFEIRO, 2015). 
Segundo Lima, Lima e Takano (2013), o mecanismo de ação da técnica é 
dividido em três etapas: indução percutânea de colágeno, cicatrização e maturação. 
Na primeira fase, onde é provocada a injúria no tecido, ocorre à liberação de 
plaquetas e neutrófilos, responsáveis pela liberação de fatores de crescimento com 
ação sobre os queratinócitos e os fibroblastos, já na segunda fase, a de cicatrização, 
os neutrófilos são substituídos por monócitos, e ocorrem angiogênese, epitelização e 
 
 
8 
 
proliferação de fibroblastos, seguidas da produção de colágeno tipo III, elastina, 
glicosaminoglicanos e proteoglicanos. Na terceira fase ou de maturação, o colágeno 
tipo III que é predominante na fase inicial do processo de cicatrização vai sendo 
lentamente substituído pelo colágeno tipo I, mais duradouro, a intensidade destas 
reações está intimamente ligada ao tamanho da agulha, de acordo com a injúria 
provocada no tecido (LIMA; LIMA E TAKANO, 2013). 
Segundo estudos, existem relatos da utilização do microagulhamento para 
auxiliarna penetração de ativos, devido à formação de micro canais no tecido, 
comprovado microscopicamente através da visualização dos canais e aumento da 
perda de água transepidermal (TEWL - transepidermal water loss). Estes micro 
canais favorecem o aumento da permeação de moléculas hidrofílicas e 
macromoléculas das formulações aplicadas, a entrega da droga de maneira eficiente 
pode aumentar em até 80% a absorção de moléculas maiores. Através de uma 
técnica de medida de perda de água transepidermal (TEWL) mostrou que após 48hs 
da aplicação das microagulhas a via transepidermal ainda estava viável (KALIL at el. 
2015). 
 
Fatores de Crescimento 
Os fatores de crescimento humanos (HGF, sigla em inglês para Human 
Growth Factors) também conhecido como citocinas são membros de um grande 
grupo de polipeptídios secretados por várias moléculas reguladoras do nosso 
organismo. Atuam como mediadores na maturação celular e responsáveis pelos 
processos de reparação de danos teciduais. Têm uma ação importante de 
angiogênese, aumentando o processo microcirculatório local e ativando vários 
grupos celulares na integração e vitalidade dos tecidos (UEBEL, 2006). 
Para Hilling (2010), os fatores de crescimento agem como mensageiros 
químicos entre as células. São responsáveis por ativar e desativar diversas 
atividades celulares; promover o aumento da taxa de crescimento das células no 
organismo; contribuir com a divisão celular, com o crescimento de novas células e 
vasos sanguíneos, com a produção e divisão de colágeno e elastina. 
Conforme estudos de FIGUEIREDO (1997) e OKADA & MURAMAKI (1998) 
apud LINS et al. (2010) ressaltaram a capacidade de alterar o comportamento das 
células que as produziram bem como de outras células devido às informações 
 
 
9 
 
transmitidas de uma célula para outra. Este fenômeno é conhecido como 
comunicação celular, onde através da emissão de moléculas mensageiras 
(neuromediadores e hormônios), tendo como finalidade a célula alvo, que pode estar 
próxima ou afastada das células emissoras, essa comunicação ocorre por 
reconhecimento específico do mensageiro pela célula receptora (SCOTTI E 
VELASCO, 2003). 
 
Ação dos fatores de crescimento no folículo 
A influência dos fatores de crescimento e seus peptídeos no ciclo capilar, não 
se baseiam exclusivamente na vasodilatação e nutrição do tecido, além disso, ele 
gera a formação de novos folículos capilares com abundante deposição de matriz 
extra-celular essencial para o crescimento e permanência do novo fio de cabelo; 
Angiogênese capilar: surgimento de novos capilares sanguíneos envolvendo o novo; 
Inibição da enzima 5-alfa redutase – responsável por aumentar os níveis de DHT 
(dehidrotestosterona) hormônio que atrofia o folículo capilar e causador da alopecia 
androgenética (PHARMA SPECIAL, 2015). 
Na bainha externa próxima a glândula sebácea, região istmo, e músculo 
eretor do pelo encontra-se o bulge uma área bem protegida e bem nutrida, sendo 
um reservatório de células tronco onde há uma grande concentração de queratina, 
fatores de crescimento ou ainda podendo ser mencionadas como citocinas e de 
células epiteliais que dão suporte à regeneração epidérmica da pele. Estas células-
tronco têm a capacidade de se autodividir durante a vida e permitir a contínua 
regeneração da unidade capilar e, o que é muito importante, permanecem intactas 
em todas as fases do crescimento capilar (MATES, 2011). 
Conforme FILHO, 2011 apud CAVALCANTI, 2015, em pesquisas mais 
avançadas às células troncos em folículos capilares podem regenerar-se e produzir 
folículos saudáveis, desses que por consequência passaram a sofrer processo 
degenerativo, ou seja, envelhecimento. 
 
Fator de crescimento AFGF, VEFG e Cooper peptídeo 
O fator de crescimento fibroblástico ácido (AFGF) é conhecido pelo efeito 
sobre replicação de células endoteliais e neovascularização. O fator de crescimento 
é encontrado armazenado na matriz extracelular. Apresentam propriedades 
 
 
10 
 
angiogênicas: formação de vasos sanguíneos a partir de vasos preexistentes. 
Quimiotáticos: atraem e repelem células; e mitogênico: proliferação celular; sendo 
possível para vários tipos de células como fibroblastos e células endoteliais (LINS et 
al. 2010). 
O fator de crescimento do endotélio vascular (VEGF), em Inglês VEGF 
(vascular endotelial growth factor), atua basicamente no ciclo germinativo capilar, é 
considerado um importante mediador de angiogênese que atua diretamente e 
exclusivamente no endotélio vascular. In vitro o VEGF é capaz de promover o 
crescimento de células endoteliais vasculares a partir de artérias, veias e vasos 
linfáticos e impede a apoptose endotelial induzida por privação de nutrientes. Tanto 
in vitro quanto in vivo o VEGF também é um fator de sobrevivência para o endotélio 
(VALIATTI, 2011). 
Os peptídeos de Cobre (Copper Peptídeo®) são fragmentos de fatores de 
crescimento que agem na diferenciação celular que são capazes de atuar no 
processo de cicatrização devido à proliferação de fibroblastos dérmicos, estimula a 
produção da matriz extracelular, a angiôgenese e a proliferação do folículo piloso, 
além de elevar o folículo endoltelial vascular (VEGF). Ainda tem ação de inibir a 
enzima 5-alfa redutase que é responsável por reduzir a testosterona em 
diidrotestosterona (DHT), auxiliando na revitalização do folículo capilar, aumentando 
a circulação sanguínea podendo reverter à atrofia folicular induzida pela DHT 
(VAZIN, 2011). 
 
Fatores Psicossociais 
A preocupação do ser humano com a aparência está relacionada desde a 
antiguidade e está diretamente interligado à beleza, tem referência social e cultural 
para muitas civilizações, ademais, o cabelo serve como proteção do crânio contra 
traumatismos e radiações solares. Os cabelos têm forte influência desde 
imperadores, líderes religiosos a figuras da mitologia (PAIVA et al. 2006). 
Os cabelos esteticamente têm um significado sócio cultural importante devido 
à simbologia que representa, quando acomete a queda capilar pode influenciar nas 
relações pessoais e sociais do indivíduo (CAVALCANTI, 2015). 
A alopecia é considerada uma patologia muito complexa e mesmo não tendo 
efeitos físicos prejudiciais, pode desencadear sérias consequências psicológicas 
 
 
11 
 
negativas, além de ansiedade e depressão por ser visivelmente notada a 
deformidade estética no meio social, causando a redução da auto-estima (REBELO, 
2015). 
 
MATERIAIS E MÉTODOS 
Após realizar uma pesquisa bibliográfica sobre o tema, na base de dados do 
Google acadêmico, Pubmed, ABD – Anais Brasileiro de Dermatologia, SBD – 
Surgical & Cosmetic Dermatology, Scielo e artigos referente à estética capilar e 
saúde, do ano de 2003 a 2016, foi realizado um levantamento de dados sobre o 
paciente, através de uma ficha de anamnese, e o esclarecimento dos procedimentos 
que foram realizados, o voluntário assinou o TCLE (Termo de Consentimento Livre e 
Esclarecido), somente com o término destes passos inicou-se a aplicação do 
protocolo. Este artigo caracteriza-se como um estudo de caso, do tipo exploratório 
que possibilita analisar e constatar os resultados da aplicação do microagulhamento 
e o fator de crescimento & peptídeos no tratamento de alopecia androgenética 
masculina. 
O procedimento foi realizado com equipamento de microagulhamento da 
marca derma roller system, produzido pela empresa Molior Tecnologia Médica LTDA 
ME, devidamente registrado na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) 
sob o número 80971990001, o equipamento é composto por 540 microagulhas de 
0,5mm de comprimento as quais são posicionadas proporcionalmente em fileiras, 
material fabricado com aço inoxidável e estéril. 
O fator de Crescimento e Peptídeos foi manipulado pela empresa Fragranza, 
farmácia da manipulação localizada na Rua Benjamin Constant, nº 156 na cidade de 
Curitiba-PR, a farmacêutica responsávelé a Dra. Jullyana Todt Carbonieri CRF-PR 
14496. Cada ampola de 5ml tem as seguintes concentrações: Fator de Crescimento 
Fibroblástico Ácido (aFGF) 5%; Fator de crescimento vascular (VEGF) 5%; Copper 
Peptídeo® 5% e soro fisiológico como carreador, totalizando 15% de fator de 
crescimento. As aplicações foram realizadas na clínica-escola de estética da 
Universidade Tuiuti do Paraná, localizada na Rua Sydnei Antonio Rangel Santos, nº 
238 na cidade de Curitiba, Campus Barigui. 
O tratamento consistiu em um total de 6 aplicações, com intervalo de 15 dias 
entre as sessões, um total de 3 meses de tratamento. O voluntário foi orientado a 
 
 
12 
 
não utilizar nenhum outro produto para o tratamento de alopecia androgenética, para 
assim avaliar apenas o resultado do tratamento em questão, durante os três meses 
ele utilizou apenas xampu e condicionador de limpeza diária. 
 
Voluntário 
Para seleção do voluntário, foram utilizados os seguintes critérios de inclusão: 
ter diagnóstico de alopecia androgenética, residir em Curitiba – PR, idade entre 18 e 
40 anos, ser do sexo feminino ou masculino, após a leitura e assinatura do termo de 
consentimento livre e esclarecido, aceitar participar da pesquisa. Como critérios de 
exclusão foram considerados os seguintes parâmetros: ter alergia a algum 
componente da fórmula, estar realizando outro tratamento para alopecia 
androgenética, apresentar alguma patologia que dificulta a cicatrização do tecido, 
como diabetes, não entraram na pesquisa. 
O voluntário selecionado foi avaliado pela tecnóloga responsável pela 
pesquisa, através de uma ficha de anamnese. O mesmo apresenta 28 anos, sexo 
masculino, diagnóstico de alopecia androgenética em estágio intermediário, sendo 
calvície na região frontal e vértex com rarefação dos fios e miniaturização dos 
folículos, o mesmo relatou que a queda dos fios se iniciou mais severamente aos 22 
anos, nunca realizou nenhum tratamento para AAG. 
Foi realizada a coleta de dados fotográficos da região antes de todas as 
sessões, ao final dos 3 meses de tratamento, o voluntário preencheu uma ficha de 
satisfação, indicando seu grau de satisfação com o procedimento. Todos os dados 
coletados foram comparados e analisados ao final do tratamento. Foram passadas 
algumas instruções de cuidados para impedir ou atrapalhar os resultados durante 
todo o tratamento. 
 
Método de Aplicação 
Após o preparo do material a ser utilizado, foi realizado a assepsia com álcool 
70% em toda região do couro cabeludo, o segundo passo foi à utilização do 
equipamento de microagulhamento, num ângulo de 45º com pressão leve sobre o 
tecido a ser tratado, realizando-se movimentos de 10 passadas em três direções: 
horizontal, vertical, diagonal direita e esquerda, gerando microperfurações na pele 
com sangramento discreto. 
 
 
13 
 
O terceiro passo, foi a aplicação de uma ampola de 5ml de fator de 
crescimento (AFGF, VEFG e Cooper peptídeo), por toda extensão do tecido 
lesionado, o voluntário é liberado sem retirar o ativo. A cada sessão foi utilizado uma 
ampola de fator de crescimento, e um equipamento de microagulhamento sendo 
descartado posteriormente. 
Ressalta-se que esse procedimento não houve home-care, para não 
atrapalhar o objetivo do estudo. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 O presente artigo trata-se de um estudo de caso, utilizando microagulhamento 
e fator de crescimento & peptídeos no tratamento de alopecia androgenética. O 
voluntário do sexo masculino começou a apresentar os primeiros sinais de AAG há 6 
anos, atualmente está com 28 anos, apresenta calvície na região frontal e vértex 
com rarefação dos fios e miniaturização dos folículos. 
Atualmente existem poucos recursos para o tratamento da AAG, devido ao 
não conhecimento absoluto dos mecanismos existentes por trás desta patologia, o 
que dificulta a escolha de um tratamento eficaz. 
Segundo a dermatologista Fabiane Mulinare Brenner, da Universidade 
Federal do Paraná (UFPR), o cabelo esta impregnado de significados socioculturais. 
A queda progressiva dos fios reduz a auto-estima, faz as pessoas se sentirem 
menos atraentes, e as tornam socialmente retraídas problema que, segundo estudos 
europeus, afeta mais intensamente as mulheres e homens mais jovens 
(ZORZETTO, 2007). 
Para o tratamento da AAG masculina existem fármacos no mercado, que 
funcionam como inibidores da enzima 5a – redutase, mesmo apresentando bons 
resultados, a aceitação de tal tratamento é pouca devido efeitos indesejáveis 
observados, em alguns indivíduos, estes efeitos colaterais a nível sexual são 
persistentes ou irreversíveis, com um peso emocional negativo, podendo conduzir a 
uma redução da qualidade de vida (REBELO, 2015). 
A indústria de produtos cosméticos, no decorrer dos anos, vem investindo em 
pesquisas, com o objetivo de lançar produtos cosméticos capilares satisfazendo a 
necessidade do mercado consumidor, com a menor taxa possível de efeitos 
indesejáveis (PEREIRA, 2012). 
 
 
14 
 
Uma das dificuldades das formulações cosméticas é fazer com que os ativos 
usados consigam permear na pele. A função de barreira da pele para agentes 
agressores externos funciona também para os ativos cosméticos utilizados 
terapeuticamente que tentam permeá-la, mas acabam sendo retidos em camadas 
mais externas, sem alcançar seu local alvo de ação e, além disso, várias moléculas 
por não serem compatíveis com a estrutura da pele, ou por serem grandes demais 
não conseguem permear com facilidade o tecido (STOCCO et al. 2014). 
Para auxiliar na penetração dos ativos, o microagulhamento trata-se de um 
recurso novo, para estimulação capilar, que gera múltiplas micropunturas na região, 
facilitando a absorção dos ativos, além da ruptura e remoção do colágeno 
subepidérmico danificado, permitindo a substituição por novas fibras de colágeno e 
elastina, o aumento da microcirculação. Assim, ocorre perda da integridade da 
barreira cutânea para dissociação dos queratinócitos, modulação do sistema 
inflamatório (citocinas), vasodilatação dérmica e estimulação tecidual (MANOEL at 
el. 2014). Podendo ainda ser associado ao fator de crescimento, que devido sua 
biocompatibilidade com a pele apresentam bons resultados em diversas disfunções 
estéticas (LIMA et al. 2015). 
 O voluntário realizou 6 sessões, totalizando 3 meses de tratamento com 
intervalo de 15 dias. Os dados foram analisados através de registros fotográficos, 
que foram coletados antes de cada aplicação. A partir da 3º sessão é possível 
observar o crescimento de alguns folículos novos na região frontal e vertex. Ao final 
de cada aplicação, a região do couro cabeludo, onde foi aplicado o 
microagulhamento ficou hiperemica, devido aumento do aporte sanguíneo, que 
consequentemente melhor nutrição do tecido. Durante cada aplicação o paciente era 
questionado em relação à sensibilidade, no momento da aplicação do equipamento 
de microagulhamento, o mesmo relatou que a técnica é suportável, sendo mais 
dolorido na região frontal, onde já não apresentavam folículos capilares. 
 Os resultados obtidos ao final dos 3 meses de tratamento, conforme as fotos 
abaixo (1 e 2), não foram significativos, podem se observar o crescimento de alguns 
folículos novos, na região da vértex e frontal, e como relato do paciente, houve uma 
diminuição na queda dos fios, mais devido grau de acometimento da patologia e 
dificuldade de tratamento os resultados obtidos não foram satisfatórios. 
 
 
15 
 
 
 1. Antes Fonte: A autora 1. Depois 
 
 
2. Antes Fonte: A autora 2. Depois 
 
 A AAG é uma patologia andrógeno-dependente de caráter genético 
multifatorial, à falta de esclarecimentos em relação à patologia dificulta a realização 
de tratamento eficaz, o que impede os resultados efetivos. O uso de fator de 
crescimento é uma boa opção devidacompatibilidade de ação com o nosso 
organismo, mas é necessário utilizar uma concentração adequada, de acordo com a 
patologia, podendo ainda ser complementado com tratamento home-care para 
potencializar os resultados. 
 As correlações entre a fisiopatologia e os componentes do fator de 
crescimento são difíceis de serem mensurados, por tratar-se de doença multifatorial, 
porém podemos ressaltar que a utilização do microagulhamento e fator de 
crescimento & peptídeos, evidenciaram poucos resultados, sendo necessárias mais 
 
 
16 
 
pesquisas para complementar um tratamento eficaz para tal patologia. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A AAG trata-se de uma patologia que influencia negativamente na auto-
estima dos pacientes, com fatores psicossociais que podem levar até mesmo a 
quadros de depressão. Cerca de 50% dos homens com mais de 50 anos, 
apresentam algum grau de calvície, sendo necessária a realização de novos 
estudos, para desenvolver tecnologias que amenizam os sintomas. 
O presente estudo demonstrou recurso terapêutico para tratamento de AAG 
masculina, onde ao final dos 3 meses do tratamento, não foi possível notar um 
resultado significativo, ao final foi possível notar alguns folículos novos na região 
frontal e vértex e houve uma diminuição na queda dos fios, fato relatado pelo 
voluntário e analisado através dos registros fotográficos. 
De acordo com alguns artigos anteriores sobre o mesmo assunto, já existem 
alguns produtos no mercado da estética capilar que podem ser utilizados para 
amenizar os sintomas, em ambos os sexos, uma fatia de mercado que pode ser 
explorado pelas tecnólogas em estética. 
Enquanto o quadro clínico da AAG está bem estabelecido, a fisiopatologia 
ainda instiga investigações em relação ao envolvimento genético, alterações 
hormonais e, sobretudo, diferenças existentes entre os padrões masculino e 
feminino. Esclarecer o paciente quanto aos mecanismos da doença e às 
expectativas é fundamental para a adesão ao tratamento. Incentivar o estudo desses 
aspectos e a busca de novos conhecimentos é de fundamental importância diante 
da grande prevalência dessa desordem e do prejuízo psicossocial que ela acarreta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
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