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1 ESTUDO DE CASO: MICROAGULHAMENTO E FATOR DE CRESCIMENTO & PEPTÍDEO ASSOCIADOS NO TRATAMENTO DE ALOPECIA ANDROGENÉTICA. Adrieli Soares Bombacini1, Neiva Lubi2 1 Acadêmica do curso de Tecnologia em Estética e Cosmética da Universidade Tuiuti do Paraná (Curitiba, PR); 2 Ma. Farmacêutica Prof.ª. Adjunta do Curso de Tecnologia em Estética e Cosmética da Universidade Tuiuti do Paraná. Endereço para correspondência: Adrieli Soares Bombacini, adrieli_jw@hotmail.com RESUMO: O cabelo é visto como sinônimo de beleza e define personalidade, estilo e ainda questões culturais e religiosas, estão ligados a imagem pessoal do indivíduo, quando ocorre a queda dos cabelos, chamadas alopecias, mesmo não trazendo consequências a saúde, causa danos na autoestima do indivíduo podendo levar até a transtornos psicológicos. A alopecia androgenética (AAG) é a forma mais comum de perda de cabelos no sexo masculino e em idades avançadas. O tratamento consistiu na utilização do microagulhamento e fator de crescimento & peptídeos para o tratamento de AAG masculina. Foram realizadas 6 sessões, com intervalo de 15 dias, totalizando 3 meses de tratamento. O objetivo deste artigo foi analisar os resultados do tratamento através de dados fotográficos obtidos antes de cada aplicação. Ao final dos 3 meses de tratamento, foram observados o crescimento de alguns folículos novos na região do vértex e frontal, além da diminuição da queda dos fios, mas os resultados obtidos não foram significativos, sendo necessário mais estudos sobre o tema. Palavras-chave: Alopecia Androgenética; Microagulhamento; Fator de crescimento; Peptideos; Couro cabeludo; Foliculo Piloso. ____________________________________________________________________ 2 INTRODUÇÃO Os cabelos são supervalorizados pela sociedade, apresentam uma simbologia específica para cada indivíduo. Desde a antiguidade ele vem sendo relacionado com vitalidade, saúde e até mesmo virilidade, se tornado uma preocupação estética entre homens e mulheres. Situações que envolvem a queda dos cabelos, levando até uma condição de alopecia, apresentam impactos negativos no relacionamento interpessoal e na auto-estima do indivíduo (VOGT et al. 2008 apud SILVA, 2011). As alopecias constituem-se em afecções caracterizadas pela diminuição ou ausência de cabelos/pelos. Existem muitos tipos de alopecias, dentre elas a alopecia androgenética (AAG) uma das mais conhecidas. Como o próprio nome já diz está diretamente ligada ao papel dos andrógenos, é caracterizada pela perda progressiva dos fios, devido ação dos andrógenos e alteração nos ciclos de crescimento do folículo, como consequência, ocorre à miniaturização progressiva dos fios, transformando os fios terminais em velos, fios mais finos e claros (WEIDE; MILAO 2009). Existem poucos recursos de tratamento para tal patologia, os fármacos disponíveis para tratamento de alopecia androgenética (AAG) masculina, apesar de apresentarem bons resultados, observam-se alguns efeitos adversos indesejáveis, devido a isso poucos são os homens que optam por tal tratamento (REBELO, 2015). Através de estudos a indústria cosmética e estética desenvolve produtos e tratamentos para amenizar este problema, onde o objetivo principal é evitar a progressão de perdas de cabelo, e minimizar os efeitos negativos na auto-estima do individuo. Observa-se atualmente tendência à indicação de procedimentos menos invasivos isolados ou em associação, objetivando-se redução no risco de complicações e retorno mais precoce às atividade laborais, o microagulhamento trata-se de um recurso terapêutico promissor, podendo ainda ser utilizado associado a cosméticos auxiliando na penetração dos ativos (LIMA; SOUZA; GRIGNOLI, 2015). O presente artigo tem como objetivo analisar os resultados da utilização de microagulhamento e fator de crescimento & peptídeos no tratamento de alopecia androgenética masculina. 3 Estruturas do couro cabeludo e ciclo capilar O folículo piloso é estrutura de crescimento do cabelo, na base de cada folículo as células se proliferam e um complexo de síntese de proteínas, alinhamento estrutural e queratinização transformam seu citoplasma em material fibroso conhecido como cabelo, ele possui componentes epiteliais matriz, bainha interna e externa e haste, e componentes dérmicos; papila dérmica e bainha dérmica (CALLAND, 2007). Segundo Halal (2012), no couro cabeludo existem cerca de 100 a 150 mil folículos capilares, é criado por uma relação entre a derme e a epiderme. Na epiderme ocorrem invaginações para a derme subjacente onde contém células mesenquimais que dão origem ao bulbo capilar, este por sua vez produz células matriciais e melanobrastos dando origem ao fio por queratinização de suas células. Provindas da região da derme, os vasos capilares e terminações nervosas se diferenciam e fornecem suporte durante a vida ativa do folículo, a forma do fio é determinada pelo folículo, podendo ser liso, ondulado ou crespo. Os fios crescem em torno de 10 mm por mês, com queda normal de 60 a 100 fios também por mês (PAIVA et al. 2006). De acordo com WIELEWSKI et al. 2011, o folículo se distingue em dois segmentos, interno e externo, a parte aparente do pelo é chamada de haste, porção visível acima da epiderme, tem estrutura cilíndrica alongada e altamente composta de células queratinizadas, são bioquimicamente orientadas e estruturadas para resistirem a fricção, estiramento, dobra e radiação ultravioleta. Na extremidade inferior do folículo, temos a raiz, onde se encontra o bulbo, porção mais espessa e profunda, nele contem a matriz germinativa, a qual recobre a papila dérmica, o qual controla o número de células na matriz e assim o tamanho do cabelo (PEREIRA at el 2012). A haste do fio é constituída de três partes, sendo cutícula, córtex e medula. A cutícula é a parte externa do fio, coberta por camadas de queratina, sendo esta incolor, sua função é proteger toda a estrutura do fio. No córtex é encontrado melanina, pigmento responsável pela cor, a queratina, o enxofre e a cisteína que também fazem parte. E por último a medula, parte mais interna da haste com menos queratina (SILVA E RAMOS, 2013). Enquanto o canal folicular cresce em direção a derme, outras mudanças 4 acontecem, a formação das glândulas sebáceas, tem como finalidade de secretar sebo e assim lubrificando e protegendo o couro cabeludo, outra estrutura é o músculo eretor do pelo esse direciona o cabelo a ficar em pé causando arrepios na pele (HALAL, 2012). Cada folículo possui um ciclo único de desenvolvimento e multiplicação das células que são contínuas durante toda a vida porque em sua estrutura há células- tronco e expressão genética. Estes ciclos ocorrem em todos os folículos pilosos do corpo sendo denominada como fase anágena, catágena e telógena (SOARES, 2009 apud CAVALCANTI, 2015). Segundo Kede e Sabatovich (2004), o ciclo capilar normal dura aproximadamente 5 anos, durante os quais podemos encontrar folículo em vários estágios, como apresenta a quadro 1. Quadro 1: Fases de cresimento do folículo Fase Anágena Fase Catágena Fase Telógena Crescimento Estacionária Queda Fase mais longa de todo ciclo, existe uma intensa atividade celular no bulbo; A fase pode durar de 2 a 6 anos. Cerca de 80% a 90% dos folículos encontra-se nesta fase (WIELEWSKI et al. 2011). Fase mais curta do ciclo, com duração de 2 a 3 semanas. A atividade celular é reduzida e o bulbo entra em processo de atrofia, a papila dérmica começa a se retrair. Cerca de 2% dos folículos estão nesta fase (MATES, 2011). Fase onde ocorre o desprendimento dos folículos já atrofiados, porém as células da papila, onde há desprendimento, enviam sinais para estimular a atividade mitótica e células-tronco e assim iniciar uma nova fase.Aproximadamente 11 a 15% estão nesta fase. Cada folículo passa por esse processo cerca de 10 a 20 vezes durante a vida (WIELEWSKI et al. 2011). Fonte: WIELEWSKI et al. 2011 / MATES, 2011. Histórico da Alopecia Androgenética Desde a antiguidade os faraós, imperadores e reis se preocupavam com a aparência dos cabelos, temiam a calvície. Esta relação entre a queda dos cabelos e a ação dos andrógenos, foi observada primeiramente por Hipócrates (460-377 a.c), onde o mesmo sendo médico orientava os pacientes a utilizar receitas compostas 5 por láudano, óleo de rosas, de linho ou de olivas verdes, aplicadas com massagens no couro cabeludo (UZEL, 2013). Mas apenas em 1942, após estudos científicos realizados por J. B. Hamilton comprovou que a alopecia androgenética estava relacionada à ação dos andrógenos, que mostraram uma deficiência hormonal que conduzia a não produção de testosterona, antes da puberdade. Em tal estudo, Hamilton avaliou 104 homens entre 20 e 69 anos, concluindo, resumidamente que: eunucos e homens castrados antes da adolescência não ficavam calvos; homens castrados após a adolescência ficam calvos em graus variáveis, mas não havia progressão da calvície após a castração; e, após instituir a terapia hormonal com testosterona, apenas os homens que tinham parentes calvos, desenvolviam calvície, além de observar que a AAG em mulheres, ocorre com menor prevalência, apontando para o papel protetor dos estrógenos (WEIDE; MILAO, 2009). A partir destas publicações, a AAG passou a ser compreendida como uma patologia que acometia homens e mulheres de forma diferente, passando a ser classificada. Recentemente foi desenvolvida uma classificação universal, aplicável a ambos os sexos, a Basic and specific classification − Basp. Desde então são vários os tratamentos desenvolvidos para tal patologia (MULINARI –BRENNER et al. 2011). Alopecia Androgenética O termo “alopecia” vem do grego alopekia, que significa pelada ou alopex, raposa. Alopecia é o nome dado à queda de cabelos e/ou pelos de determinadas áreas ou do corpo todo (REBELO, 2015). Os tipos mais comuns de alopecia são Alopecia areata e androgenética. A Alopecia areata, que é a queda de cabelo que ocorre geralmente em placas no couro cabeludo; Alopecia quimioterápica, que é a perda de cabelos decorrente da quimioterapia e radioterapia no tratamento para o câncer e a alopecia androgenética, refere-se à queda de cabelo relacionada com problemas hormonais (GELFUSO, 2009). A alopecia androgenética (AAG), conhecida popularmente como calvície, é um tipo de alopecia caracterizada pela perda progressivamente dos cabelos, é o resultado da miniaturização progressiva do folículo piloso e alteração da dinâmica 6 dos ciclos. Atinge ambos os sexos, e está relacionado com os andrógenos (SILVA, 2011). Segundo censo da Sociedade Brasileira de Dermatologia (2006), a queixa de alopecia está entre as dez mais frequentes nos consultórios dermatológicos em pacientes de 15 a 39 anos, cerca de 50% dos homens apresentam algum grau de calvície acima dos 50 anos, já nas mulheres este número varia, cerca de 30% acima dos 30 anos, e o pico de incidência ocorre após os 50 anos, com cerca de 40% de acometimento por volta dos 70 anos (MULINARI –BRENNER at el. 2011). Fisiopatologia A fisiopatologia da AAG não é totalmente compreendida, mas pode ocorrer devido a fatores genéticos, hormonais e ainda por alguns fatores externos, como stress (PEREIRA, 2012). Na alopecia androgenética, os folículos pré-programados no couro cabeludo passam progressivamente da fase de crescimento (anágena) para a fase de repouso (telógena). Em cada passagem pelo ciclo, a duração da fase anágena diminui e a fase telógena aumenta. Uma vez que a duração da fase anágena é o principal determinante do comprimento do cabelo, o comprimento máximo do novo pelo em fase anágena é menor que o de seu predecessor, levando ao processo de miniaturização e afinamento dos fios, afetando toda estrutura folicular: a papila, a matriz e a haste (MULINARI-BRENNER at el, 2009). Nos homens a AAG é resultado da estimulação dos folículos pilosos por hormônios masculinos que começam a ser produzidos na adolescência (testosterona). Ao atingir o couro cabeludo de pacientes com tendência genética para a calvície, a testosterona sofre a ação de uma enzima, a 5-alfa-redutase, e é transformada em diidrotestosterona (DHT), ela vai agir sobre os folículos pilosos promovendo a sua diminuição progressiva a cada ciclo de crescimento dos cabelos. A exata herança genética na AAG ainda não foi esclarecida (FILHO, 2011). Já nas mulheres o papel dos andrógenos na AAG é pouco claro, bem como a herança genética, quando a mulher entra na menopausa, diz-se que o seu organismo inicia-se a fase androgênica, pois ocorre uma diminuição nos hormônios sexuais femininos, gerando uma maior probabilidade de perda de cabelos, principalmente se houver caráter genético favorável para AAG, demonstrando alta a 7 incidência de tal patologia em mulheres com idade mais avançada (KLEINHANS, 2012). Há vários anos a indústria cosmética e estética desenvolve tratamentos para tal patologia, onde visa a recuperação rápida do tecido, para não atrapalhar a rotina do paciente, técnica menos invasiva e bons resultados sem efeitos adversos indesejáveis (PEREIRA, 2012). Entretanto, técnicas atuais estão sendo utilizadas, principalmente associadas aos cosméticos, facilitando a penetração de ativos. Microagulhamento A técnica de microagulhamento descende da Acupuntura, que faz parte da Medicina Oriental Chinesa. Nos anos 1960, na França, surgiram os primeiros achados da técnica considerada Nappage, que se tratava de pequenas incisões na pele para a administração de fármacos. Conhecido pela marca Dermaroller, a técnica de microagulhamento surgiu na década de 1990 na Alemanha. Em 2006 Fernandes, desenvolveu a técnica de indução de colágeno (TIC), onde passou a ser conhecida mundialmente (LIMA et al. 2015). O equipamento consiste em um rolo recoberto por agulhas finas de aço inoxidável cirúrgico ou liga de titânio, as quais apresentam vários comprimentos de diâmetro. Segundo Doddaballapur (2009), o aparelho consiste em um rolo em forma de tambor cravejado com microagulhas finas, dependendo do fabricante a quantidade de agulhas pode variar até 540, assim como seu comprimento, que pode ir de 0,25mm até 3,0mm O instrumento é pré- esterilizado por irradiação gama. O microagulhamento é considerado uma técnica minimamente invasiva, as agulhas penetram na derme repetidamente e atravessam a epiderme, sem removê- la, assim a epiderme é apenas perfurada, recuperando-se rapidamente, o que estimula o início da cascata de eventos celulares, resultando em neocolagênese e neoangiogênese (CACHAFEIRO, 2015). Segundo Lima, Lima e Takano (2013), o mecanismo de ação da técnica é dividido em três etapas: indução percutânea de colágeno, cicatrização e maturação. Na primeira fase, onde é provocada a injúria no tecido, ocorre à liberação de plaquetas e neutrófilos, responsáveis pela liberação de fatores de crescimento com ação sobre os queratinócitos e os fibroblastos, já na segunda fase, a de cicatrização, os neutrófilos são substituídos por monócitos, e ocorrem angiogênese, epitelização e 8 proliferação de fibroblastos, seguidas da produção de colágeno tipo III, elastina, glicosaminoglicanos e proteoglicanos. Na terceira fase ou de maturação, o colágeno tipo III que é predominante na fase inicial do processo de cicatrização vai sendo lentamente substituído pelo colágeno tipo I, mais duradouro, a intensidade destas reações está intimamente ligada ao tamanho da agulha, de acordo com a injúria provocada no tecido (LIMA; LIMA E TAKANO, 2013). Segundo estudos, existem relatos da utilização do microagulhamento para auxiliarna penetração de ativos, devido à formação de micro canais no tecido, comprovado microscopicamente através da visualização dos canais e aumento da perda de água transepidermal (TEWL - transepidermal water loss). Estes micro canais favorecem o aumento da permeação de moléculas hidrofílicas e macromoléculas das formulações aplicadas, a entrega da droga de maneira eficiente pode aumentar em até 80% a absorção de moléculas maiores. Através de uma técnica de medida de perda de água transepidermal (TEWL) mostrou que após 48hs da aplicação das microagulhas a via transepidermal ainda estava viável (KALIL at el. 2015). Fatores de Crescimento Os fatores de crescimento humanos (HGF, sigla em inglês para Human Growth Factors) também conhecido como citocinas são membros de um grande grupo de polipeptídios secretados por várias moléculas reguladoras do nosso organismo. Atuam como mediadores na maturação celular e responsáveis pelos processos de reparação de danos teciduais. Têm uma ação importante de angiogênese, aumentando o processo microcirculatório local e ativando vários grupos celulares na integração e vitalidade dos tecidos (UEBEL, 2006). Para Hilling (2010), os fatores de crescimento agem como mensageiros químicos entre as células. São responsáveis por ativar e desativar diversas atividades celulares; promover o aumento da taxa de crescimento das células no organismo; contribuir com a divisão celular, com o crescimento de novas células e vasos sanguíneos, com a produção e divisão de colágeno e elastina. Conforme estudos de FIGUEIREDO (1997) e OKADA & MURAMAKI (1998) apud LINS et al. (2010) ressaltaram a capacidade de alterar o comportamento das células que as produziram bem como de outras células devido às informações 9 transmitidas de uma célula para outra. Este fenômeno é conhecido como comunicação celular, onde através da emissão de moléculas mensageiras (neuromediadores e hormônios), tendo como finalidade a célula alvo, que pode estar próxima ou afastada das células emissoras, essa comunicação ocorre por reconhecimento específico do mensageiro pela célula receptora (SCOTTI E VELASCO, 2003). Ação dos fatores de crescimento no folículo A influência dos fatores de crescimento e seus peptídeos no ciclo capilar, não se baseiam exclusivamente na vasodilatação e nutrição do tecido, além disso, ele gera a formação de novos folículos capilares com abundante deposição de matriz extra-celular essencial para o crescimento e permanência do novo fio de cabelo; Angiogênese capilar: surgimento de novos capilares sanguíneos envolvendo o novo; Inibição da enzima 5-alfa redutase – responsável por aumentar os níveis de DHT (dehidrotestosterona) hormônio que atrofia o folículo capilar e causador da alopecia androgenética (PHARMA SPECIAL, 2015). Na bainha externa próxima a glândula sebácea, região istmo, e músculo eretor do pelo encontra-se o bulge uma área bem protegida e bem nutrida, sendo um reservatório de células tronco onde há uma grande concentração de queratina, fatores de crescimento ou ainda podendo ser mencionadas como citocinas e de células epiteliais que dão suporte à regeneração epidérmica da pele. Estas células- tronco têm a capacidade de se autodividir durante a vida e permitir a contínua regeneração da unidade capilar e, o que é muito importante, permanecem intactas em todas as fases do crescimento capilar (MATES, 2011). Conforme FILHO, 2011 apud CAVALCANTI, 2015, em pesquisas mais avançadas às células troncos em folículos capilares podem regenerar-se e produzir folículos saudáveis, desses que por consequência passaram a sofrer processo degenerativo, ou seja, envelhecimento. Fator de crescimento AFGF, VEFG e Cooper peptídeo O fator de crescimento fibroblástico ácido (AFGF) é conhecido pelo efeito sobre replicação de células endoteliais e neovascularização. O fator de crescimento é encontrado armazenado na matriz extracelular. Apresentam propriedades 10 angiogênicas: formação de vasos sanguíneos a partir de vasos preexistentes. Quimiotáticos: atraem e repelem células; e mitogênico: proliferação celular; sendo possível para vários tipos de células como fibroblastos e células endoteliais (LINS et al. 2010). O fator de crescimento do endotélio vascular (VEGF), em Inglês VEGF (vascular endotelial growth factor), atua basicamente no ciclo germinativo capilar, é considerado um importante mediador de angiogênese que atua diretamente e exclusivamente no endotélio vascular. In vitro o VEGF é capaz de promover o crescimento de células endoteliais vasculares a partir de artérias, veias e vasos linfáticos e impede a apoptose endotelial induzida por privação de nutrientes. Tanto in vitro quanto in vivo o VEGF também é um fator de sobrevivência para o endotélio (VALIATTI, 2011). Os peptídeos de Cobre (Copper Peptídeo®) são fragmentos de fatores de crescimento que agem na diferenciação celular que são capazes de atuar no processo de cicatrização devido à proliferação de fibroblastos dérmicos, estimula a produção da matriz extracelular, a angiôgenese e a proliferação do folículo piloso, além de elevar o folículo endoltelial vascular (VEGF). Ainda tem ação de inibir a enzima 5-alfa redutase que é responsável por reduzir a testosterona em diidrotestosterona (DHT), auxiliando na revitalização do folículo capilar, aumentando a circulação sanguínea podendo reverter à atrofia folicular induzida pela DHT (VAZIN, 2011). Fatores Psicossociais A preocupação do ser humano com a aparência está relacionada desde a antiguidade e está diretamente interligado à beleza, tem referência social e cultural para muitas civilizações, ademais, o cabelo serve como proteção do crânio contra traumatismos e radiações solares. Os cabelos têm forte influência desde imperadores, líderes religiosos a figuras da mitologia (PAIVA et al. 2006). Os cabelos esteticamente têm um significado sócio cultural importante devido à simbologia que representa, quando acomete a queda capilar pode influenciar nas relações pessoais e sociais do indivíduo (CAVALCANTI, 2015). A alopecia é considerada uma patologia muito complexa e mesmo não tendo efeitos físicos prejudiciais, pode desencadear sérias consequências psicológicas 11 negativas, além de ansiedade e depressão por ser visivelmente notada a deformidade estética no meio social, causando a redução da auto-estima (REBELO, 2015). MATERIAIS E MÉTODOS Após realizar uma pesquisa bibliográfica sobre o tema, na base de dados do Google acadêmico, Pubmed, ABD – Anais Brasileiro de Dermatologia, SBD – Surgical & Cosmetic Dermatology, Scielo e artigos referente à estética capilar e saúde, do ano de 2003 a 2016, foi realizado um levantamento de dados sobre o paciente, através de uma ficha de anamnese, e o esclarecimento dos procedimentos que foram realizados, o voluntário assinou o TCLE (Termo de Consentimento Livre e Esclarecido), somente com o término destes passos inicou-se a aplicação do protocolo. Este artigo caracteriza-se como um estudo de caso, do tipo exploratório que possibilita analisar e constatar os resultados da aplicação do microagulhamento e o fator de crescimento & peptídeos no tratamento de alopecia androgenética masculina. O procedimento foi realizado com equipamento de microagulhamento da marca derma roller system, produzido pela empresa Molior Tecnologia Médica LTDA ME, devidamente registrado na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) sob o número 80971990001, o equipamento é composto por 540 microagulhas de 0,5mm de comprimento as quais são posicionadas proporcionalmente em fileiras, material fabricado com aço inoxidável e estéril. O fator de Crescimento e Peptídeos foi manipulado pela empresa Fragranza, farmácia da manipulação localizada na Rua Benjamin Constant, nº 156 na cidade de Curitiba-PR, a farmacêutica responsávelé a Dra. Jullyana Todt Carbonieri CRF-PR 14496. Cada ampola de 5ml tem as seguintes concentrações: Fator de Crescimento Fibroblástico Ácido (aFGF) 5%; Fator de crescimento vascular (VEGF) 5%; Copper Peptídeo® 5% e soro fisiológico como carreador, totalizando 15% de fator de crescimento. As aplicações foram realizadas na clínica-escola de estética da Universidade Tuiuti do Paraná, localizada na Rua Sydnei Antonio Rangel Santos, nº 238 na cidade de Curitiba, Campus Barigui. O tratamento consistiu em um total de 6 aplicações, com intervalo de 15 dias entre as sessões, um total de 3 meses de tratamento. O voluntário foi orientado a 12 não utilizar nenhum outro produto para o tratamento de alopecia androgenética, para assim avaliar apenas o resultado do tratamento em questão, durante os três meses ele utilizou apenas xampu e condicionador de limpeza diária. Voluntário Para seleção do voluntário, foram utilizados os seguintes critérios de inclusão: ter diagnóstico de alopecia androgenética, residir em Curitiba – PR, idade entre 18 e 40 anos, ser do sexo feminino ou masculino, após a leitura e assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido, aceitar participar da pesquisa. Como critérios de exclusão foram considerados os seguintes parâmetros: ter alergia a algum componente da fórmula, estar realizando outro tratamento para alopecia androgenética, apresentar alguma patologia que dificulta a cicatrização do tecido, como diabetes, não entraram na pesquisa. O voluntário selecionado foi avaliado pela tecnóloga responsável pela pesquisa, através de uma ficha de anamnese. O mesmo apresenta 28 anos, sexo masculino, diagnóstico de alopecia androgenética em estágio intermediário, sendo calvície na região frontal e vértex com rarefação dos fios e miniaturização dos folículos, o mesmo relatou que a queda dos fios se iniciou mais severamente aos 22 anos, nunca realizou nenhum tratamento para AAG. Foi realizada a coleta de dados fotográficos da região antes de todas as sessões, ao final dos 3 meses de tratamento, o voluntário preencheu uma ficha de satisfação, indicando seu grau de satisfação com o procedimento. Todos os dados coletados foram comparados e analisados ao final do tratamento. Foram passadas algumas instruções de cuidados para impedir ou atrapalhar os resultados durante todo o tratamento. Método de Aplicação Após o preparo do material a ser utilizado, foi realizado a assepsia com álcool 70% em toda região do couro cabeludo, o segundo passo foi à utilização do equipamento de microagulhamento, num ângulo de 45º com pressão leve sobre o tecido a ser tratado, realizando-se movimentos de 10 passadas em três direções: horizontal, vertical, diagonal direita e esquerda, gerando microperfurações na pele com sangramento discreto. 13 O terceiro passo, foi a aplicação de uma ampola de 5ml de fator de crescimento (AFGF, VEFG e Cooper peptídeo), por toda extensão do tecido lesionado, o voluntário é liberado sem retirar o ativo. A cada sessão foi utilizado uma ampola de fator de crescimento, e um equipamento de microagulhamento sendo descartado posteriormente. Ressalta-se que esse procedimento não houve home-care, para não atrapalhar o objetivo do estudo. RESULTADOS E DISCUSSÕES O presente artigo trata-se de um estudo de caso, utilizando microagulhamento e fator de crescimento & peptídeos no tratamento de alopecia androgenética. O voluntário do sexo masculino começou a apresentar os primeiros sinais de AAG há 6 anos, atualmente está com 28 anos, apresenta calvície na região frontal e vértex com rarefação dos fios e miniaturização dos folículos. Atualmente existem poucos recursos para o tratamento da AAG, devido ao não conhecimento absoluto dos mecanismos existentes por trás desta patologia, o que dificulta a escolha de um tratamento eficaz. Segundo a dermatologista Fabiane Mulinare Brenner, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), o cabelo esta impregnado de significados socioculturais. A queda progressiva dos fios reduz a auto-estima, faz as pessoas se sentirem menos atraentes, e as tornam socialmente retraídas problema que, segundo estudos europeus, afeta mais intensamente as mulheres e homens mais jovens (ZORZETTO, 2007). Para o tratamento da AAG masculina existem fármacos no mercado, que funcionam como inibidores da enzima 5a – redutase, mesmo apresentando bons resultados, a aceitação de tal tratamento é pouca devido efeitos indesejáveis observados, em alguns indivíduos, estes efeitos colaterais a nível sexual são persistentes ou irreversíveis, com um peso emocional negativo, podendo conduzir a uma redução da qualidade de vida (REBELO, 2015). A indústria de produtos cosméticos, no decorrer dos anos, vem investindo em pesquisas, com o objetivo de lançar produtos cosméticos capilares satisfazendo a necessidade do mercado consumidor, com a menor taxa possível de efeitos indesejáveis (PEREIRA, 2012). 14 Uma das dificuldades das formulações cosméticas é fazer com que os ativos usados consigam permear na pele. A função de barreira da pele para agentes agressores externos funciona também para os ativos cosméticos utilizados terapeuticamente que tentam permeá-la, mas acabam sendo retidos em camadas mais externas, sem alcançar seu local alvo de ação e, além disso, várias moléculas por não serem compatíveis com a estrutura da pele, ou por serem grandes demais não conseguem permear com facilidade o tecido (STOCCO et al. 2014). Para auxiliar na penetração dos ativos, o microagulhamento trata-se de um recurso novo, para estimulação capilar, que gera múltiplas micropunturas na região, facilitando a absorção dos ativos, além da ruptura e remoção do colágeno subepidérmico danificado, permitindo a substituição por novas fibras de colágeno e elastina, o aumento da microcirculação. Assim, ocorre perda da integridade da barreira cutânea para dissociação dos queratinócitos, modulação do sistema inflamatório (citocinas), vasodilatação dérmica e estimulação tecidual (MANOEL at el. 2014). Podendo ainda ser associado ao fator de crescimento, que devido sua biocompatibilidade com a pele apresentam bons resultados em diversas disfunções estéticas (LIMA et al. 2015). O voluntário realizou 6 sessões, totalizando 3 meses de tratamento com intervalo de 15 dias. Os dados foram analisados através de registros fotográficos, que foram coletados antes de cada aplicação. A partir da 3º sessão é possível observar o crescimento de alguns folículos novos na região frontal e vertex. Ao final de cada aplicação, a região do couro cabeludo, onde foi aplicado o microagulhamento ficou hiperemica, devido aumento do aporte sanguíneo, que consequentemente melhor nutrição do tecido. Durante cada aplicação o paciente era questionado em relação à sensibilidade, no momento da aplicação do equipamento de microagulhamento, o mesmo relatou que a técnica é suportável, sendo mais dolorido na região frontal, onde já não apresentavam folículos capilares. Os resultados obtidos ao final dos 3 meses de tratamento, conforme as fotos abaixo (1 e 2), não foram significativos, podem se observar o crescimento de alguns folículos novos, na região da vértex e frontal, e como relato do paciente, houve uma diminuição na queda dos fios, mais devido grau de acometimento da patologia e dificuldade de tratamento os resultados obtidos não foram satisfatórios. 15 1. Antes Fonte: A autora 1. Depois 2. Antes Fonte: A autora 2. Depois A AAG é uma patologia andrógeno-dependente de caráter genético multifatorial, à falta de esclarecimentos em relação à patologia dificulta a realização de tratamento eficaz, o que impede os resultados efetivos. O uso de fator de crescimento é uma boa opção devidacompatibilidade de ação com o nosso organismo, mas é necessário utilizar uma concentração adequada, de acordo com a patologia, podendo ainda ser complementado com tratamento home-care para potencializar os resultados. As correlações entre a fisiopatologia e os componentes do fator de crescimento são difíceis de serem mensurados, por tratar-se de doença multifatorial, porém podemos ressaltar que a utilização do microagulhamento e fator de crescimento & peptídeos, evidenciaram poucos resultados, sendo necessárias mais 16 pesquisas para complementar um tratamento eficaz para tal patologia. CONSIDERAÇÕES FINAIS A AAG trata-se de uma patologia que influencia negativamente na auto- estima dos pacientes, com fatores psicossociais que podem levar até mesmo a quadros de depressão. Cerca de 50% dos homens com mais de 50 anos, apresentam algum grau de calvície, sendo necessária a realização de novos estudos, para desenvolver tecnologias que amenizam os sintomas. O presente estudo demonstrou recurso terapêutico para tratamento de AAG masculina, onde ao final dos 3 meses do tratamento, não foi possível notar um resultado significativo, ao final foi possível notar alguns folículos novos na região frontal e vértex e houve uma diminuição na queda dos fios, fato relatado pelo voluntário e analisado através dos registros fotográficos. De acordo com alguns artigos anteriores sobre o mesmo assunto, já existem alguns produtos no mercado da estética capilar que podem ser utilizados para amenizar os sintomas, em ambos os sexos, uma fatia de mercado que pode ser explorado pelas tecnólogas em estética. Enquanto o quadro clínico da AAG está bem estabelecido, a fisiopatologia ainda instiga investigações em relação ao envolvimento genético, alterações hormonais e, sobretudo, diferenças existentes entre os padrões masculino e feminino. Esclarecer o paciente quanto aos mecanismos da doença e às expectativas é fundamental para a adesão ao tratamento. Incentivar o estudo desses aspectos e a busca de novos conhecimentos é de fundamental importância diante da grande prevalência dessa desordem e do prejuízo psicossocial que ela acarreta. 17 REFERÊNCIAS CACHAFEIRO, Thais Hofmann. 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