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Métodos e Diagnósticos em Parasitologia

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PARASITOLOGIA
Professora: Adriana Marangon
@driluizaa
MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO EM PARASITOLOGIA
➢ O exame parasitológico de fezes (EPF) é utilizado no diagnóstico de
parasitos intestinais, através das formas parasitárias eliminadas nas fezes.
➢ É composto por duas etapas:
✓ Exame macroscópico: verificação da consistência das fezes, do odor, dos
elementos anormais, como, muco e sangue, e de vermes adultos ou parte
deles.
✓ Exame microscópico: visualizar ovos e larvas de helmintos, cistos,
trofozoítos ou oocistos de protozoários.
MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO EM PARASITOLOGIA
➢ Exame macroscópico
O exame macroscópico tem intuito de inspecionar e verificar as 
macro características das fezes como:
- Consistência (diarreica, pastosa ou sólida).
- Odor (sui generis característico).
- Presença de elementos anormais (Ex. sangue, muco).
- Presença de vermes adultos ou parte deles.
MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO EM PARASITOLOGIA
➢ Exame Direto
✓ O exame direto é um procedimento simples, o material na análise é obtido
diretamente da amostra fecal, sem conservantes. Devido à pouca
concentração do material analisado pode ocorrer alguns falsos-negativos.
✓ Técnica: colocar duas a três gotas de salina a 0,85% em uma lâmina, tocar
com a ponta de um palito em vários pontos das fezes, transferindo uma
pequena porção para a lâmina de microscopia, espalhar fazendo um
esfregaço. Para a identificação cora-se com LUGOL, o uso de lamínula é
facultativo. Posteriormente examinar ao microscópio.
MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO EM PARASITOLOGIA
➢ Métodos de enriquecimento
✓ Os métodos podem ser qualitativos e quantitativos.
✓ Muitas vezes o número de formas parasitárias eliminadas com as fezes é
pequeno, havendo necessidade de recorrer a processos de enriquecimento
para concentrá-las.
✓ Alguns métodos são mais abrangentes, como por exemplo, a sedimentação
espontânea e métodos de centrifugação, os quais geralmente são utilizados
nas rotinas laboratoriais quando não tem a suspeita clínica do paciente, já
outros métodos são específicos para determinados parasitas.
MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO EM PARASITOLOGIA
➢ Os principais processos de enriquecimento são:
➢ MÉTODO DE HOFFMAN, PONS E JANER
✓ Também conhecido como Método de Lutz.
✓ Indicação: Permite o encontro de ovos e larvas de helmintos, e, de cistos de
protozoários.
✓ Princípio do método: Sedimentação espontânea em água (combinação da
gravidade e sedimentação).
MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO EM PARASITOLOGIA
➢ MÉTODO DE HOFFMAN, PONS E JANER
✓ Procedimento: Colocar cerca de 5g de fezes, coletadas de várias partes do
bolo fecal, em copo graduado ou béquer, completar com 50 a 60 ml de água
e misturar. Preparar a suspensão com 100 ml de água corrente. Filtrar essa
suspensão com gaze dobrada em quatro, recolhendo em um cálice cônico.
✓ Deixar a suspensão de repouso de 2 a 24h, posteriormente. Com uma
pipeta colher um pouco do sedimento e depositá-lo em lâmina com uma
gota de lugol. Examinar com as objetivas de 10x e 40x.
✓ Tem a vantagem de ser barato e a desvantagem de ser demorado. É o
método mais utilizado nas rotinas.
MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO EM PARASITOLOGIA
➢ MÉTODO DE HOFFMAN, PONS E JANER
MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO EM PARASITOLOGIA
➢ MÉTODO DE RITCHIE
✓ Indicação: Permite a detecção de cistos e protozoários, ovos e larvas de 
helmintos (eficiente na pesquisa de cistos de Giardia lamblia).
✓ Princípio: Centrífugo-sedimentação
✓ Procedimento: Colocar q ou 2 g de fezes coletadas de todo o bolo em 10 ml 
de água ou salina 0,85%, homogeneizar. Após, filtrar a suspensão através de 
gaze dobrada 4 vezes e receber o filtrado em tubo cônico de centrífuga. 
MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO EM PARASITOLOGIA
➢ MÉTODO DE RITCHIE
✓ Procedimento: Centrifugar a amostra a aproximadamente 2500 rpm por 
cerca de 2 minutos. 
✓ Repetir estas etapas de homogeneização e centrifugação, descartando o
sobrenadante, até a obtenção de um sobrenadante límpido.
✓ Após lavagem, descartar o sobrenadante e acrescentar 5mL de formaldeído,
e deixar em repouso por 5 min. Depois, acrescentar 2 mL de acetato de
etila e agitar a solução rigorosamente por cerca de 30 segundos.
MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO EM PARASITOLOGIA
➢ MÉTODO DE RITCHIE
✓ Procedimento: A solução deve ser centrifugada por cerca de 2 minutos a
aproximadamente 2500 rpm.
✓ Em seguida, no tubo centrifugado, com a formação de quatro fases, três
delas devem ser descartadas, sendo mantido apenas o sedimento para
visualização em microscópio.
✓ Considerado o teste com a maior eficiência por deixar o produto analisado
mais límpido.
MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO EM PARASITOLOGIA
➢ MÉTODO COPROTEST
✓ Indicação: Quantificação de ovos de helmintos, ou seja, é um MÉTODO 
QUANTITATIVO!
✓ Princípio: Concentração em Formol Acetato de Etila.
✓ Procedimento: é um método comercial, utilizamos através do coprotest
comercial, logo as instruções são de acordo com o fabricante.
✓ Geralmente segue o seguinte protocolo: homogeneizar o material fecal em
uma suspenção com 11ml de água.
MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO EM PARASITOLOGIA
➢ MÉTODO COPROTEST
✓ Transferir 7ml da suspensão obtida para um tubo de centrífuga, adicionar
uma gota de detergente doméstico e 3ml de acetato de etila comercial,
homogenizar através de agitação manual vigorosa, após centrifugar durante
2 minutos a 1.500rpm.
✓ Descartar o sobrenadante e ressuspender o sedimento a 7ml, com água
destilada em realizar uma nova centrifugação.
✓ Ressuspender o sedimento a 1ml com água destilada, preparar a lâmina
para observação e contagem dos ovos ao microscópio.
MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO EM PARASITOLOGIA
➢ MÉTODO DE WILLIS
✓ Indicação: Pesquisa de ovos leves (principalmente ancilostomídeos).
✓ Princípio: Flutuação espontânea. Fundamenta-se na propriedade que
alguns ovos têm de flutuarem na superfície de uma solução de densidade
elevada e de aderirem ao vidro.
✓ Procedimento: Colocar 1 a 2g de fezes em um frasco de Borrel, béquer ou
cuba e homogeneízar com um pouco de solução saturada de Cloreto de
Sódio, completar o volume até a borda do frasco.
MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO EM PARASITOLOGIA
➢ MÉTODO DE WILLIS
✓ Na borda do frasco colocar uma lâmina, a qual deverá estar em contato com
o líquido. Deixar em repouso por 30 minutos.
✓ Ao fim, corar com lugol e examinar com objetiva de 10X.
MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO EM PARASITOLOGIA
➢ MÉTODO DE FAUST
✓ Indicação: Pesquisa de cistos e alguns oocistos de protozoários, permitindo,
também, o encontro de ovos leves.
✓ Princípio: Centrífugo-flutuação com solução de sulfato de zinco.
✓ Procedimento: Diluir 2 a 3g de fezes em 20 ml de água e homogeneizar.
Filtrar em gaze dobrada em quatro e transferir para um tubo de Wasserman.
✓ Centrifugar por um minuto a 2.500 rpm, e depois desprezar o líquido
sobrenadante e ressuspender o sedimento em água, repetir esse
procedimento até que o sobrenadante ficar claro.
MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO EM PARASITOLOGIA
➢ MÉTODO DE FAUST
✓ Procedimento: Desprezar o sobrenadante claro e ressuspender o sedimento
com uma solução de sulfato de zinco a 33%, densidade de 1,18 g/ml.
Centrifugar novamente por um minuto a 2.500 rpm.
✓ Os cistos e os ovos leves presentes estarão na superfície do sedimento e
com uma alça de platina recolher e colocar nem uma lâmina junto com uma
gota de Lugol e cobrir com lamínula. O material deve ser examinado
imediatamente, pois o sulfato de zinco pode deformar os cistos e os ovos.
MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO EM PARASITOLOGIA
➢ MÉTODO DE BAERMANN-MORAES
✓ Indicação: Pesquisa de larvas Strongyloides stercoralis e de
anciolostomídeos.
✓ Princípio: Hidrotropismo e termotropismo positivos.
✓ Procedimento: Encher o funil com água aquecida a 40-45 °C. Abrir a pinça
de Mohr, deixando escorrer uma pequena quantidade de água para evitar a
formação de bolhas de ar na haste e no tubo de látex.
✓ Colocar 8 a 10 g de fezes sobre gaze dobrada quatro vezes e, se necessário,
juntar mais água, até que as fezes fiquem submersas.
MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO EM PARASITOLOGIA
➢ MÉTODO DE BAERMANN-MORAES
✓ Procedimento:Deixar em repouso durante 1 hora. Abrir a pinça novamente
e coletar parte do líquido em vidro de relógio.
✓ Deixar em repouso durante alguns minutos, pois desta forma as larvas
migrarão para o centro do vidro de relógio.
✓ Examinar este sedimento entre lâmina e lamínula e lugol com aumento de
20x.
✓ As larvas que saem do material migram para a água quente; por densidade,
se depositam no fundo do funil.
MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO EM PARASITOLOGIA
➢ MÉTODO DE BAERMANN-MORAES
Resolução de Questões
❖ (IBFC – EBSERH – 2016)
➢ O exame prasitológico de fezes, escarro ou lavado gástrico para
diagnóstico da estrongiloidíase é feito pelo método de:
a) Hall.
b) Faust
c) Willis.
d) Lutz.
e) Baermann-Moraes.
MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO EM PARASITOLOGIA
➢ MÉTODO DE RUGAI
✓ Indicação: Pesquisa de larvas Strongyloides stercolaris.
✓ Princípio: Hidrotropismo e termotropismo positivos.
✓ Procedimento: Retirar a tampa do recipiente que acondiciona as fezes e
envolvê-lo em gazes, fazendo uma pequena “trouxa”.
✓ Colocar o material assim preparado, com a abertura voltada para baixo,
num cálice de sedimentação, contendo água aquecida (45ºC), em
quantidade suficiente para entrar em contato com as fezes.
MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO EM PARASITOLOGIA
➢ MÉTODO DE RUGAI
✓ Procedimento: Deixar em repouso por uma hora, posteriormente coletar o
sedimento no fundo do cálice, com ajuda de uma pipeta e transferir para
uma lâmina, corar com lugol.
MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO EM PARASITOLOGIA
MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO EM PARASITOLOGIA
MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO EM PARASITOLOGIA
➢ MÉTODO DE KATO-KATZ
✓ É um método semi-quantitativo!
✓ Indicação: Verificar a concentração dos ovos de helmintos (principalmente
S. mansoni).
✓ Princípio: Esfregaço espesso de celofane.
✓ Procedimento: Preparar uma solução verde-malaquita (conservar as fezes e
clarificar as formas parasitárias). Cortar o papel celofane semipermeável em
pedaços de 24mm por 30 mm e deixá-los mergulhados na solução verde-
malaquita por 24h. Assim teremos a lamínula de celofane.
MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO EM PARASITOLOGIA
➢ MÉTODO DE KATO-KATZ
✓ Procedimento: Colocar a amostra fecal sobre papel absorvente e comprimir
uma tela de náilon, fazendo com que parte passe através da malha.
Remover os excessos que passam pela malha e transferi-los para o centro
do cartão colocando sobre lâmina. Após, remover com cuidado o cartão
deixando as fezes em lâmina, cobrir com a lamínula de celofane.
✓ Deixar a preparação em repouso em temperatura ambiente por 1 a 2 horas
e examinar ao microscópio.
MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO EM PARASITOLOGIA
➢ MÉTODO DE KATO-KATZ
✓ Cálculo: O kit Kato-Katz comercializado no Brasil, cujo molde fornece
um volume de fezes correspondente a 41,7 miligramas, deve-se
multiplicar o resultado da contagem por 24 para se ter o número de ovos
por grama de fezes.
✓ OBS: Ovos de Ascaris lumbricoides e Trichuris trichiura: conservam-se por semanas ou 
meses; 
✓ Ovos de Ancylostoma sp: difíceis de ver após uma hora do preparo da lâmina; 
✓ Schistosoma mansoni: ficam reconhecíveis por meses, mas a morfologia fica melhor se 
examinados em até 24 horas; 
✓ Strongyloides stercoralis: são visíveis por esta técnica no máximo após 60 minutos. 
MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO EM PARASITOLOGIA
➢ MÉTODO DE KATO-KATZ
MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO EM PARASITOLOGIA
➢ Método da Fita Gomada
✓ Também chamado de método de Graham.
✓ Indicação: Pesquisa de ovos de Enterobius vermicularis.
✓ Procedimento: Uma fita adesiva é colocada ao fundo de um tubo de ensaio
com a parte colante voltada para fora.
✓ A prega anal do paciente é então aberta e assim é encostando diversas
vezes a parte colante naquela região perianal. A fita adesiva é então
colocada em lâmina e observada em microscópio.
MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO EM PARASITOLOGIA
➢ Método de Tamisação
✓ Indicação: Pesquisa de helmintos adultos e proglotes de Tênia.
✓ Procedimento: O bolo fecal deve ser desmanchado em água e depois
passado em peneira de malhas finas para reter as proglotes ou vermes
adultos de helmintos. Para o diagnóstico de espécie, as proglotes grávidas
serão comprimidas fortemente entre duas lâminas grossas de vidro e o
conjunto submerso em ácido acético, para clarear. Depois de dissolvidas
as partes calcárias do parênquima, a conformação do útero e de suas
ramificações tornam-se aparentes e permitem a distinção
MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO EM PARASITOLOGIA
Esquema de metodologias indicadas para cada parasita e suas formas observadas na pesquisa.
ESFREGAÇOS SANGUÍNEOS
✓ Dois esfregaços são utilizados: espesso e o estirado.
✓ Entretanto, a combinação de ambos em uma mesma lâmina
pode oferecer melhores resultados.
✓ Essas preparações são indicadas para as hemoparasitoses.
ESFREGAÇOS SANGUÍNEOS
➢ Esfregaços estirados ou distensões finas
✓ Os esfregaços estirados são geralmente empregados para estudo das
hemácias, mas também são utilizados para estudo diferencial de diferentes
parasitas; plasmodium, microfilarias, tripanossoma, e leishmania.
✓ A distensão fina permite uma menor perda de parasitas, se comparada com
a gota espessa, por ser fixada e não ser submetida à desemoglobinização.
✓ As distensões finas conservam por maior tempo a coloração original e
resistemmais ao atrito após a remoção do óleo de imersão
ESFREGAÇOS SANGUÍNEOS
➢ Esfregaços estirados ou distensões finas
✓ A distensão fina permite a identificação das estruturas morfológicas da
espécie alvo de reconhecimento, porém a sensibilidade do diagnóstico é
menor que a da gota espessa. Isto ocorre em virtude da menor
concentração do sangue.
✓ Também proporciona a classificação morfológica do parasita por permitir
uma melhor visualização dele. Entretanto, a gota espessa, por ter uma
maior quantidade de sangue desemoglobinizado, apresenta uma maior
probabilidade de se visualizar o parasito na amostra
ESFREGAÇOS SANGUÍNEOS
➢ Esfregaços estirados ou distensões finas
✓ Procedimento: Coletar gota de sangue através de punção digital ou do lobo
da orelha.
✓ Colocar em um extremidade da lâmina gota de sangue fresco, com
extensora, estirar a a gota para o lado oposto, fazer ângulo de 30 a 45º
entra a extensora e o sangue. Dessa maneira as células não sendo
sobrepostas ou amontoadas.
✓ O esfregaço deverá ter no mínimo 2 cm de comprimento, ocupando a parte
central da lâmina e deixando as margens livres.
ESFREGAÇOS SANGUÍNEOS
Punção de polpa digital para 
confecção de esfregaço
ESFREGAÇOS SANGUÍNEOS
ESFREGAÇOS SANGUÍNEOS
ESFREGAÇOS SANGUÍNEOS
Punção de polpa digital para 
confecção de esfregaço
ESFREGAÇOS SANGUÍNEOS
ESFREGAÇOS SANGUÍNEOS
ESFREGAÇOS SANGUÍNEOS
➢ Gota Espessa
✓ É um método simples e eficaz de diagnóstico, além de ter baixo custo.
✓ A gota espessa é também o método oficialmente utilizado no Brasil, para o
diagnóstico da malária. Sua técnica baseia-se na visualização do parasito,
através de microscopia ótica, após coloração pelo método de Walker ou
Giemsa.
✓ Permite a diferenciação específica dos parasitos a partir da análise de sua
coloração, da morfologia e de seus estádios de desenvolvimento no sangue
periférico, devido a sua alta concentração.
ESFREGAÇOS SANGUÍNEOS
➢ Gota Espessa
✓ Para a confecção da gota espessa, podemos colocar pequenas gotas de
sangue nas posições relativas aos vértices de um quadrado imaginário e uni-
las com um movimento circular utilizando um palito descartável ou o vértice
de uma lâmina comum.
ESFREGAÇOS SANGUÍNEOS
➢ Gota Espessa
➢ Nos procedimentos de esfregaço e gota espessa devemos,
preferencialmente, utilizar o sangue sem anticoagulante, pois essas
substâncias dificultam a fixação do sangue, fazendo com que o esfregaço ou
a gota espessa possam desprender-se durante o procedimento de coloração
ou durante a lavagem posterior à coloração.
➢ O material deve ser corado no máximo até 72 horas após a confecção. No
caso da gota espessa, a desemoglobinização fica prejudicada se esse
período for superior a 72 horas.
ESFREGAÇOS SANGUÍNEOS
➢ Gota Espessa
✓ Procedimento:Colocar em um extremidade da lâmina 3 a 4 gotas de sangue
fresco, com a ponta de outra lâmina e com movimentos circulares e
contínuos reunir as gotas criando uma área de 2 cm de diâmetro.
✓ O Resultado final será uma borda fina e um centro espesso.
✓ Deixar secar a temperatura ambiente e posteriormente mergulha em água
corrente ou solução salina a 0,85%, para que se produza hemólise e então
corar e observar ao microscópio
GOTA ESPESSA
ESFREGAÇOS SANGUÍNEOS
ESFREGAÇOS SANGUÍNEOS
➢ Corantes
✓ Os corantes utilizados para corar distensões sanguíneas ou gotas espessas
são chamados de pancrômicos.
✓ É uma mistura de corantes de características neutras, dependentes do pH
da solução corante, que em condições apropriadas coram os componentes
nucleares e citoplasmáticos dos leucócitos, com predominância de tons
vermelhos (quando ácidos) e azulados diversos (quando básicos).

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