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Tradução Ocorre no citoplasma. Precisa do RNA transportador, RNA mensageiro e RNA ribossômico. Mensageiro (mRNA): captura a informação e leva para o citoplasma. Ele é então lido e traduzido para transformar essas informações em uma proteína. Transportador (tRNA): transporta aminoácidos. Ribossômico (rRNA): local de encontro entre o transportador e o mensageiro. Ribossomo: Sítio A: ligação ao aminoacil - tRNA Sítio P: ligação ao peptidil - tRNA Sítio E: exit: local de saída do tRNA O tRNA se une ao RNAm graças a um pareamento de bases: eles precisam ser complementares entre eles. tRNA: Ele tem regiões de pares de bases pareados, outras de fita simples. Mas no fim dele tem uma sequência, que vai ser sempre de 3 pares de base. Essa região é chamada de anticódon. Esse anticódon precisa ser compatível com 3 pares de base do mRNA, a região códon. Na extremidade 3’ do tRNA tem um sítio de ligação do aminoácido, pronto para receber o aminoácido a ser carregado por ele. A ligação tRNA-aminoácido é feita pela enzima aminoacil-tRNA sintetase. Ela une o grupo carboxila do aminoácido com as terminações 3’ hidroxila do tRNA. Início da tradução: A tradução sempre vai começar pelo códon AUG. O primeiro aminoácido que sempre vai ser trazido para reconhecer a AUG é a metionina. O RNA que vai transportar a metionina é o tRNAi Met (RNA transportador iniciador). 1. Começa ao encontrar a sequência CCAUGG (regras de Kozak); 2. Quem encontra AUG é a proteína de ligação ao cap (CBP); 3. A subunidade menor chega primeiro e depois que encontra AUG é que vem a subunidade maior; 4. O primeiro RNA transportador que traz o primeiro aminoácido é chamado de RNA iniciador metilado (tRNAi Met); 5. Todas essas etapas têm a participação de fatores de iniciação de eucarioto (eIF). Regras: O primeiro RNA transportador é colocado diretamente no sítio P (ligação ao peptidil) do RNA ribossômico; O primeiro aminoácido é sempre a metionina. As sequências anticódon precisam responder aos códons certos. O tRNA precisa ser reconhecido pelas aminoacil-tRNA para que sejam ativadas pelos aminoácidos corretos; Existem 3 eIF: eIF1 e eIF3 ajudam a subunidade menor. O eIF2 se une ao tRNAi Met. Etapas: 1. A subunidade menor, conectada com eIF1 e eIF3 se liga à fita de mRNA. 2. O tRNAi Met se une ao eIF2 e a CBP, e se ligam ao mRNA. Ele caminha a procura da AUG. 3. CBP encontra AUG, e o tRNA se liga ao mRNA. 4. Os eIF’s e a CBP vão embora, ficando apenas a subunidade menor e o tRNA. 5. A subunidade maior chega e se liga ao tRNA no sítio P. Alongamento da tradução: 1º passo: O aminoacil–tRna se liga ao sítio A do ribossomo (depende do fator de alongamento Tu – EF-Tu); O EF-Tu transporta GTP para haver a ligação do aminoacil ao sítio A (EF-Tu-GTP); Transferência do polipeptídio do sitio P para o sitio A a fim de formar uma nova ligação peptídica; O ribossomo se move pelo mRNA para posicionar o próximo códon no sitio A. Após o aminoacil se ligar ao sitio A, o EF-Tu-GTP se desliga do complexo e se torna inativo (EF-Tu-GDP); O EF-Tu-GDP é convertido novamente em EF-Tu-GTP com a ajuda do fator de alongamento (EF-Ts); 2º passo: Ocorre uma ligação peptídica entre o grupo amino do aminoacil do sitio A e o grupo carboxila do tRNA no sitio P; A reação é organizada pela enzima peptidil transferase; O RNA transportador que estava no sitio P passa para o sitio E e o aminoacil do sitio A passa para o P. O ribossomo vai deslizando pelo mRNA (fator de alongamento – EF-G ajuda nisso). Término da tradução: Códon de término é reconhecido: UUA, UAG e UGA. Fator de liberação (eRF) reconhece o códon de término. A peptidil transferase acrescenta uma molécula de água à terminação carboxila do polipeptídio que está nascendo. Acrescenta água no fim da cadeia. O ribossomo ainda se move para deixar o sítio A livre, mas isso enfraquece as ligações. A cadeia polipeptídica é liberada, com vários aminoácidos que vão processados e formar proteína. O transportador vai pro sítio E, é liberado. Fator de liberação vai pro sítio P e depois o E, é liberado e todo mundo se separa. Código genético: Ordenado (Vários códons para um determinado aminoácido) Triplo (cada códon tem três nucleotídeos) Degenerado (aminoácidos especificados por mais de 1 códon) Sinais de inicio e de término Sem interrupção Não sobreposto (cada nucleotídeo é de um códon) Quase sempre universal Referência: QUEIROGA, Denise. Profa Denise QueirogaTranscrição e tradução. 2021. Apresentação de Slides.
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