Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ALAVANCAS ALAVANCAS Considerada uma estrutura rígida capaz de se movimentar ao redor de um ponto de apoio, chamado ponto fixo ou eixo, quando uma força é aplicada. FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DA GINÁSTICA DE ACADEMIA "Dêem-me uma alavanca e um ponto de apoio e eu moverei o mundo“ Arquimedes (287 a.C – 212 a.C) ALAVANCAS Elementos Alavancas = SEGMENTO QUE GIRA (BARRA RÍGIDA) E: Eixo (Fulcro ou Ponto de Apoio) R: Resistência (peso) ou Fr (força de resistência) F: Força ou Fp (força de potência) FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DA GINÁSTICA DE ACADEMIA ALAVANCAS FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DA GINÁSTICA DE ACADEMIA Elementos das alavancas no CORPO Alavancas = Segmento que gira (Barra rígida) = OSSOS E: Eixo (Fulcro ou Ponto de Apoio) = ARTICULAÇÕES R: Resistência (peso) = MASSA DOS SEGMENTOS (PESOS, G) F: Força = CONTRAÇÃO MUSCULAR (pontos de inserção) ALAVANCAS FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DA GINÁSTICA DE ACADEMIA Classes de alavancas 1ª classe interfixa (Força e resistência aplicadas em lados opostos do eixo) 2ª classe inter-resistente (Resistência aplicada entre o eixo e a força) 3ª classe interpotente (Força aplicada entre o eixo e a resistência) ALAVANCAS DE EQUILÍBRIO Em uma alavanca de 1ª classe, se um dos lados é desproporcional ao outro, temos com consequência a aceleração proporcional a essa diferença FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DA GINÁSTICA DE ACADEMIA ALAVANCAS DE EQUILÍBRIO CONCLUSÃO Alavancas interfixas (alavancas de 1ª classe ou equilíbrio) no corpo humano, são frequentemente utilizadas para manutenção de postura e equilíbrio FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DA GINÁSTICA DE ACADEMIA ALAVANCAS 2ª CLASSE São alavancas que apresentam sempre vantagem mecânica (VM) FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DA GINÁSTICA DE ACADEMIA ALAVANCAS NO CORPO A grande maioria das alavancas do corpo humano, por serem de terceira classe e apresentarem as inserções dos músculos próximas das articulações, apresentam baixo rendimento em termos de força. Entretanto, um pequeno encurtamento do músculo possibilita uma grande amplitude de movimento na extremidade do segmento. Da mesma forma, uma velocidade de encurtamento do músculo relativamente baixa acarreta uma velocidade muito maior na extremidade do segmento FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DA GINÁSTICA DE ACADEMIA FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DA GINÁSTICA DE ACADEMIA ALAVANCAS NO CORPO CONCLUSÃO Alavancas interpotentes não apresentam vantagem mecânica FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DA GINÁSTICA DE ACADEMIA Torque (ou momento de força), é o produto da força vezes a distância perpendicular desde a sua linha de ação até o eixo do movimento e expressa a eficácia de uma força para girar uma alavanca. FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DA GINÁSTICA DE ACADEMIA TORQUE Durante o movimento o torque da articulação não é uniforme, porque a distância perpendicular da força que age até o eixo de rotação varia durante o movimento FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DA GINÁSTICA DE ACADEMIA BRAÇO DE FORÇA E RESISTÊNCIA FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DA GINÁSTICA DE ACADEMIA x BF: Braço de Força (distância do Eixo até o ponto de aplicação de força) BR: Braço de Resistência (distância do Eixo até o ponto de aplicação de resistência) VANTAGEM MECÂNICA Em ALAVANCAS DE 1ª CLASSE A vantagem mecânica pode ser maior, menor ou igual a 1. Em ALAVANCAS DE 2ª CLASSE A vantagem mecânica é sempre maior ( ) que 1, pois o braço de força é sempre maior que o braço de resistência. Em ALAVANCAS DE 3ª CLASSE A vantagem mecânica é sempre menor ( ) que 1, pois o braço de força é sempre menor que o braço de resistência. FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DA GINÁSTICA DE ACADEMIA MÁQUINAS SIMPLES Definição: Dispositivo que permite multiplicar forças, com finalidade de facilitar a realização de uma tarefa. Equilibrar força maior aplicando uma força menor. Alavancas; Polias (Roldanas); Plano Inclinado FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DA GINÁSTICA DE ACADEMIA MÁQUINAS SIMPLES POLIAS (ROLDANAS): Discos dotados de sulcos por onde passam cordas ou cabos de aço. Podem ser divididas em: FIXA e MÓVEL FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DA GINÁSTICA DE ACADEMIA MÁQUINAS SIMPLES Roldana fixa (Permite o movimento em direções e sentidos convenientes) FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DA GINÁSTICA DE ACADEMIA MÁQUINAS SIMPLES Roldana móvel (Diminui a intensidade da força potente que deve ser aplicada) x FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DA GINÁSTICA DE ACADEMIA MÁQUINAS SIMPLES PLANOS INCLINADO MÁQUINAS SIMPLES PLANOS INCLINADO (maior ângulo = menor distância / menor ângulo = maior distância) MÁQUINAS SIMPLES PLANOS INCLINADO (maior ângulo = menor distância / menor ângulo = maior distância) MÁQUINAS SIMPLES PLANOS INCLINADO (maior ângulo = menor distância / menor ângulo = maior distância) MÁQUINAS SIMPLES PLANOS INCLINADO (maior ângulo = menor distância / menor ângulo = maior distância) CONTRAÇÕES ISOCINÉTICAS Velocidade de encurtamento do músculo permanece constante, a força exigida é máxima e a resistência é variável FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DA GINÁSTICA DE ACADEMIA CONTRAÇÕES ISOCINÉTICAS Objetivos: Fins diagnósticos; Corrigir preventivamente déficit específicos; Avaliar resultados da intervenção; Determinar se o indivíduo tem condições de retornar às suas atividades esportivas e ocupacionais. CONTRAÇÕES ISOCINÉTICAS Comum em centros de treinamento modernos FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DA GINÁSTICA DE ACADEMIA CONTRAÇÕES ISOCINÉTICAS Vantagens: Músculo pode ser otimamente fortalecido ao longo de toda amplitude de movimento da articulação (o que não é possível com exercício isométrico ou isotônico) Exercícios receitados no estágio avançado da reabilitação (quando há boa estabilidade no local lesionado/fraturado); A articulação movimenta- se numa velocidade constante, mas a resistência aplicada é variável FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DA GINÁSTICA DE ACADEMIA CONCEITOS IMPORTANTES Aceleração: Ritmo de mudança na velocidade (Hall, 2005 p 308). Mudança na velocidade (Hamill e Knutzen, 1999 p 392) Taxa de mudança da velocidade em relação ao tempo (Enoka, 2000 p. 4 FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DA GINÁSTICA DE ACADEMIA CONCEITOS IMPORTANTES Massa: Quantidade de matéria contida em um objeto (Hall, 2005 pag. 60). Medida da inércia de um corpo, resistência de um corpo para uma mudança em seu estado de movimento (Hamill e Knutzen, 1999 p 426) É uma medida de quantidade de matéria que compõe um objeto e é uma medida quantitativa da inércia (dificuldade com que a velocidade de um objeto e alterada) (Enoka, 2000 p. 35) FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DA GINÁSTICA DE ACADEMIA CONCEITOS IMPORTANTES Equilíbrio: Estado de imobilidade; capacidade de controlar a estabilidade (Hall, 2005 pag. 415 e 406). Estado equilibrado em que não há movimento ou não há mudança no movimento, porque a soma de todas as forças e torques que agem sobre o objeto é igual a zero (Hamill e Knutzen, 1999 p 34) FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DA GINÁSTICA DE ACADEMIA CONCEITOS IMPORTANTES Força de reação: Força que atua perpendicularmente a duas superfícies em contato (Hall, 2005 pag. 367). Força que age paralela à superfície (Hamill e Knutzen, 1999 p 426) Descreve a força de reação produzida pela superfície horizontal de apoio (Enoka, 2000p. 44). FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DA GINÁSTICA DE ACADEMIA CONCEITOS IMPORTANTES Movimentos: Envolve simultaneamente translação e rotação – LINEAR: pode ser reto ou curvo, na mesma direção e com mesma velocidade em todo o objeto. ANGULAR: rotação em torno de um ponto central (Hall, 2005 pag. 27). Mudança progressiva na posição de um objeto (Hamill e Knutzen, 1999 p 34) É quando um objeto experimenta uma mudança de posição (Enoka, 2000 p. 3) FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DA GINÁSTICA DE ACADEMIA CONCEITOS IMPORTANTES Estresse: Distribuição da força dentro de um corpo, quantifica como força dividida pela área sobre a qual atua (Hall, 2005 pag. 69). Quantidade de carga por área de secção transversa do objeto que recebe a carga (Hamill e Knutzen, 1999 p 67) FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DA GINÁSTICA DE ACADEMIA CONCEITOS IMPORTANTES MASSA Definição: Grandeza fundamental da física que mede a inércia de um corpo, e que é igual à constante de proporcionalidade existente entre uma força que atua sobre o corpo e a aceleração que esta força lhe imprime, e cuja unidade de medida, no Sistema Internacional, é o quilograma [símbolo.: m ], ou Quantidade mais ou menos considerável de matéria sólida ou pastosa, em geral de forma indefinida. FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DA GINÁSTICA DE ACADEMIA CONCEITOS IMPORTANTES Centro de Massa: Local onde as resultantes das forças são nulas (F=0), ou seja, as massas ao redor estão em equilíbrio. Para o corpo que está sendo influenciado pela aceleração da gravidade, podemos assumir que o local do C.M. é o mesmo local do Cento de Gravidade FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DA GINÁSTICA DE ACADEMIA CONCEITOS IMPORTANTES Centro Gravitacional Ponto dentro de um objeto onde podemos considerar que toda a sua massa (o material que constitui o objeto), esteja concentrada. Portanto, a gravidade puxa para baixo todo ponto de massa que constitui este objeto ou o corpo. O ponto onde os três planos cardinais (sagital, frontal e transverso) se encontram é denominado centro de gravidade (C.G.). No corpo humano este ponto é, na linha média, mais ou menos ao nível da segunda vértebra sacra, ligeiramente anterior a ela. FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DA GINÁSTICA DE ACADEMIA CONCEITOS IMPORTANTES Centro Gravitacional Observação: O C.G. do corpo humano é muito difícil de ser localizado, pois em sua composição multisegmentar, seus tecidos não apresentam densidades uniformes, nem são rígidos ou simétricos. Segundo Brozek (1953) e Siri (1961), que desenvolveram equações de determinação da densidade corporal, estes consideram que a densidade da Gordura é igual 0,9007 g/ml e de 1,10 g/ml para a Massa Corporal Magra (MCM), confirmando o grande problema para determinação do C.G. FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DA GINÁSTICA DE ACADEMIA CONCEITOS IMPORTANTES Centro Gravitacional É importante entender que o C.G. nem sempre estará dento do corpo humano. Em muitos casos passa além das dimensões físicas (Carpenter, 2005). Portanto, a localização do mesmo varia, dependendo da posição do corpo. Exemplo de aplicação biomecânica : O conceito de C.G. é proveitoso ao descrever e analisar mecanicamente os movimentos do corpo humano, sabendo exatamente como a força da gravidade atua nesses corpos. FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DA GINÁSTICA DE ACADEMIA FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DA GINÁSTICA DE ACADEMIA LINHA GRAVITACINAL (LG) Definição: Numa pessoa ereta, após situar o C.G., podemos imaginar uma linha (formada pela interseção dos planos de corte SAGITAL e FRONTAL), que irá incidir sobre um único ponto da base de apoio, puxando o C.G. diretamente para baixo em direção ao centro da terra. Essa linha ou direção de tração é denominada linha de gravidade (L.G.) FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DA GINÁSTICA DE ACADEMIA LINHA GRAVITACINAL (LG) FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DA GINÁSTICA DE ACADEMIA BASE DE APOIO Definição: Área formada abaixo do corpo pela conexão com a linha continua de todos os pontos em contato com o solo. Na posição ereta, por exemplo, a base de apoio (B.A.) é aproximadamente um retângulo, formado por linhas retas através dos dedos, calcanhares e ao longo dos dedos de cada pé. FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DA GINÁSTICA DE ACADEMIA BASE DE APOIO Variações da B.A. FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DA GINÁSTICA DE ACADEMIA BASE DE APOIO Quando um corpo está numa posição fixa com a L.G. passando através da B.A., diz-se que ele está em equilíbrio estático (compensado ou estável). Se a linha de gravidade passar fora da base de apoio, o equilíbrio e a estabilidade são perdidos e os membros apoiadores deverão mover para evitar uma queda. (Essa situação ocorre continuamente, quando andamos, corremos e mudamos de direção) FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
Compartilhar