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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE 
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA 
 
 
 
 
 
PROBLEMÁTICA DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NAS INSTITUIÇÕES 
PÚBLICAS, ESTUDO DE CASO SDAE ANGONIA 
 
Nome: Albino Ancha Albino 
Código: 708204886 
 
Tutores: Dra. Anatércia Rangisse 
 Dr. Gonҫalves Veríssimo 
 Dr. Francisco Ernesto 
 
Curso: Licenciatura em Administração Pública 
Disciplina: Reforma do Sector Público 
Ano de frequência: 2º 
 
 
 
 
 
Tete, Maio de 2021 
 
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Padrões 
Classificação 
 
Pontuação 
Nota 
do 
Tutor 
 
Subtotal 
 
 
Estrutura 
 
 
Aspectos 
organizacionais 
 
Capa 0.5 
Índice 0.5 
Introdução 0.5 
Discussão 0.5 
Conclusão 0.5 
Bibliografia 0.5 
Conteudo 
 
Introduçao 
Contextualização 
(Indicação clara do 
problema) 
1.0 
Discrição dos 
objectivos 
1.0 
Metodologia adequada 
ao objectivo do 
trabalho 
2.0 
 
 
 
Analise e Discussao 
Articulação e domínio 
do discurso académico 
(expressão escrita 
cuidada, coerência / 
coesão textual) 
2.0 
Revisão bibliográfica 
nacional e 
internacionais 
relevantes na área de 
estudo 
2.0 
Exploração dos dados 2.0 
Conclusao Contributos teóricos 
práticos 
2.0 
 
 
Aspectos Gerais 
 
 
Formatação 
 
Paginação, tipo e 
tamanho de letra, 
paragrafo, espaçamento 
entre linhas 
1.0 
Referencias 
Bibliográficas 
Normas APA 6ª edição 
em citações e 
bibliografia 
Rigor e coerência das 
citações/referências 
bibliográficas 
4.0 
 
ÍNDICE 
1.0 INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 5 
1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO ............................................................................................................. 5 
1.2 PROBLEMA ................................................................................................................................. 6 
1.3 JUSTIFICATIVA .......................................................................................................................... 7 
1.3.1 Relevância do estudo .............................................................................................................. 8 
1.4 HIPÓTESES .................................................................................................................................. 8 
1.4.1 Primaria .................................................................................................................................. 8 
1.3.2 Secundário .............................................................................................................................. 8 
1.4 OBJECTIVOS ............................................................................................................................... 8 
1.4.1 Geral ................................................................................................................................ 8 
1.4.2 Específicos ............................................................................................................................. 9 
2.0 FUNDAMENTO TEÓRICO ........................................................................................................... 10 
2.1 GENERALIDADES.................................................................................................................... 10 
2.1.1 Política ambiental ................................................................................................................. 10 
2.1.2 Resíduos sólidos ................................................................................................................... 10 
2.1.3 Classificação dos resíduos Sólidos ....................................................................................... 11 
2.2 IMPACTOS DA MÁ GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS .................................................. 13 
2.3 TRATAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS SITUAÇÃO ACTUAL DE MOÇAMBIQUE . 14 
2.3.1 Legislação Moçambicana sobre a gestão de resíduos sólidos .............................................. 15 
2.4 GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS EM INSTITUIÇÕES PÚBLICAS ................................. 15 
3.0 MATERIAIS E METODOS ........................................................................................................... 17 
3.1 LOCALIZAÇÃO DA ÁREA DA PESQUISA ........................................................................... 17 
3.2 TIPO DE PESQUISA.................................................................................................................. 17 
3.2.1. Período de execução da pesquisa ........................................................................................ 17 
3.3 TAMANHO DE AMOSTRA ...................................................................................................... 18 
3.4 CONDUÇÃO DA PESQUISA ................................................................................................... 18 
3.5 VARIÁVEIS DO ESTUDO DA PESQUISA ............................................................................. 19 
3.6 ANÁLISE DE DADOS ............................................................................................................... 19 
3.7. ASPECTOS ÉTICOS ................................................................................................................. 19 
3.8 CRONOGRAMA DAS ACTIVIDADES ................................................................................... 20 
Tabela 1: Cronograma de actividade. ................................................................................................ 20 
3.9 ORÇAMENTO ........................................................................................................................... 21 
4.0 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................ 22 
6.0 APÊNDICE ..................................................................................................................................... 24 
 
 
LISTA DE TABELAS E FIGURAS 
Tabela 1: Cronograma de actividade. ...................................................................................... 20 
Tabela 2: Orçamento do projecto de pesquisa ......................................................................... 21 
 
Figura 1: Classificação e Composição dos resíduos sólidos urbanos. .................................... 12 
Figura 2: Mapa do distrito de Angónia. .................................................................................. 17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.0 INTRODUÇÃO 
1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO 
Segundo SEIBERT (2014) com o surgimento de produtos descartáveis, o aumento 
excessivo do lixo tornou-se um dos maiores problemas atuais da sociedade. Isso ainda é 
agravado pela falta de áreas para o destino final do lixo. Os volumes de lixo têm crescido de 
uma maneira acelerada no mundo todo, e uma das soluções imediatas é a redução do seu 
volume e o uso de produtos descartáveis, onde se pode reutilizar as suas embalagens. Homem 
colocando o lixo para o lixeiro, ou jogando-o em terrenos baldios, resolve o seu problema 
individual não se dando conta que as áreas de depósito de lixo das cidades estão em cada vez 
mais escassas e que o lixo jogado nos terrenos baldios favorece o desenvolvimento de 
insectos e ratos transmissores de doenças. Para a preservação do meio ambiente o tratamento 
do lixo deve ser considerado como uma questão de toda a sociedade e não um problema 
individual. 
ALBUQUERQUE (2010) a questão ambiental tem sido um tema de muitas discussões 
ao longo dos últimos anos devido a preocupação com a conservação dos recursos naturais e 
com a degradação provocada pelo ser humano ao meio ambiente. E um dos aspectos que mais 
tem chamado a atenção é a elevada geração de resíduos. 
SEIBERT (2014) algumas técnicas de tratamento ou beneficiamento do lixo têmsido 
muito importantes na busca de soluções para esse problema. Como exemplos de métodos 
utilizados, tem-se a reciclagem e a compostagem dos resíduos, uma vez que segundo BLEY 
(2001) apud SILVA (2013), os resíduos sólidos domiciliares são compostos por uma fracção 
orgânica significativa, em média 50 % do peso total, cerca de 35 % por resíduos 
industrialmente recicláveis e o restante cerca de 15 % é efectivamente rejeitado, devendo ser 
descartado em aterros licenciado. 
SEIBERT (2014) afirma que a preservação do meio ambiente começa com pequenas 
atitudes diárias, que fazem toda a diferença. Uma das mais importantes é a reciclagem do lixo. 
As vantagens da separação do lixo doméstico ficam cada vez mais evidentes. Além de aliviar 
os lixões e aterros sanitários, chegando até eles apenas os rejeitos (restos de resíduos que não 
podem ser reaproveitáveis), grande parte dos resíduos sólidos gerados em casa pode ser 
reaproveitada. 
ALBUQUERQUE (2010) o crescimento económico e populacional e o elevado 
consumo são factores determinantes para o aumento da geração dos resíduos. Tanto a 
quantidade quanto o tipo de resíduo produzido tem trazido consequências negativas. A 
sociedade está passando por transformações fundamentais de forma acelerada em diversos 
segmentos. Trata-se de transformações tecnológicas, ambientais, sociais, culturais, científicas 
e políticos institucionais. 
Nas instituições públicas como é o caso do SDAE Angonia, um dos factores que deve 
ser repensado e trabalhado é o gerenciamento de resíduos. Este repensar passa por 
incorporações de técnicas modernas, preparação do pessoal de apoio e infra-estrutura e 
sensibilização de seus colaboradores para o processo de desenvolvimento institucional, 
principalmente quanto à forma continuada de melhorar a gestão dos resíduos produzidos pela 
instituição. 
1.2 PROBLEMA 
Embora sem a magnitude de uma indústria, os SDAE's a nível nacional, apresentam 
impactos ambientais negativos significativos. Estas instituições, possuindo uma dimensão 
significativa, consomem quantidades consideráveis de recursos e produzem grandes 
quantidades de resíduos. Apresentam um consumo elevado de energia, de água e substâncias 
químicas. 
Produzem igualmente grandes quantidades de resíduos sólidos e resíduos perigosos, 
como resíduos químicos, pesticidas. 
O SDAE Angonia, têm características específicas que devem ser consideradas na 
implementação de plano de gestão de resíduos sob o risco de os conduzirem ao insucesso. 
Toda via, CEMPRE (2008) afirma que um programa de gestão de resíduo bem 
conduzido gera procedimentos sistemáticos e integrados, potencializando os resultados e 
aumentando o grau de integração e comprometimento de toda organização. Também se volta 
para o desenvolvimento dos colaboradores desta instituição pública, sensibilizando, 
motivando e capacitando-as para que percebam e se preocupem com a redução da geração e 
destinação adequada de resíduos. Assim sendo, este estudo tem por finalidade apresentar os 
programas de gestão de resíduos sólidos implementados no SDAE Angonia visando a 
diminuição e/ou eliminação de impactos negativos ao meio ambiente. 
O tema proposto se enquadra no contexto da pesquisa que será desenvolvida durante o 
período em que serão analisados o ambiente e diversos factores que implicam directamente na 
saúde dos funcionários desta instituição. Diante dos pressupostos apresentados levantasse a 
seguinte questão de partida 
Quais são os programas de gestão de resíduos sólidos que o SDAE Angonia tem 
implementado, visando a diminuição e/ou eliminação de impactos negativos ao meio 
ambiente? 
 
1.3 JUSTIFICATIVA 
Segundo SEIBERT (2011) a colecta selectiva não só contribui para a redução da 
poluição causada pelo lixo, como também proporciona economia de recursos naturais. 
Mudar alguns hábitos incorporando pequenas atitudes que envolvem consciência 
ambiental pode ter um grande impacto na preservação do meio ambiente. Um exemplo disso é 
a separação do lixo doméstico. No começo, pode parecer trabalhoso, pois envolve uma 
mudança de postura e um cuidado diferencial com os resíduos, como enxaguar as caixinhas de 
suco e leite, por exemplo. Mas depois do primeiro passo essa acção passa a ser automática 
(SEIBERT, 2011). 
Quando a população torna-se ciente do seu poder e seu dever de separar o lixo, passa a 
contribuir mais activamente, havendo com isso um desvio cada vez maior dos materiais que 
outrora iam para os aterros é uma economia de recursos naturais (SEIBERT, 2011). 
A preservação do meio ambiente começa com pequenas atitudes diárias, que fazem 
toda a diferença. Uma das mais importantes é a reciclagem do lixo. As vantagens da 
separação do lixo doméstico ficam cada vez mais evidentes. Além de aliviar os lixões e 
aterros sanitários, chegando até eles apenas os rejeitos (restos de resíduos que não podem ser 
reaproveitáveis), grande parte dos resíduos sólidos gerados em casa pode ser reaproveitada 
(SEIBERT, 2011). 
A gestão de resíduos nas instituições públicas requer mudança na atitude da 
comunidade. A heterogeneidade de resíduos que existe nas instituições públicas torna essa 
tarefa árdua e o processo de desmantelamento dos órgãos públicos ao longo da história 
dificulta o entendimento desse processo (SILVA et al., 2013). 
A visão holística dos problemas ambientais relacionados à gestão de resíduos no 
âmbito das instituições públicas será possível a partir da integração do conhecimento 
produzido nas diferentes áreas e da construção de um programa de capacitação dos 
colaboradores das instituições publicas diferente, moderna, contemporânea, onde o pensar 
ambiental esteja presente na concepção, no planeamento, na implantação e na 
operacionalização das actividades de ensino, pesquisa e extensão. (CONTO, 2010). 
SOMMER (1979) aborda que o costume e a acomodação fazem com que haja letargia 
no poder de reacção dos gestores das instituições públicas, quando diz: “...as pessoas passam 
longos tempos num ambiente. Depois de certo tempo, por mais que parecesse inicialmente, o 
costumeiro se torna fixo e natural.” Essa sentença traduz bem o ambiente das instituições 
públicas, como é o caso do SDAE Angonia. Os funcionários por ficarem muito tempo neste 
local, acabam se acostumando a certas situações e a passividade, o não conhecimento de 
como mudar, fazem surgir o imobilismo da constatação: Constata-se uma determinada 
situação, mas não operacionaliza a mudança necessária. 
1.3.1 Relevância do estudo 
Observa-se claramente que a presente pesquisa é relevante e contributiva a outras 
Instituições públicas do governo, no sentido de inspirar a compreensão acerca do planeamento 
e mobilização institucional para a definição de políticas institucionais e implantação de 
práticas de colecta selectiva solidária. 
Adicionalmente, é relevante considerar que o estudo trata de uma problemática recente 
e oferece oportunidades para o avanço na fronteira do conhecimento sobre os desafios 
enfrentados por Instituições Públicas na adequação às determinações legais, sugerindo 
eventuais revisões das políticas públicas. 
1.4 HIPÓTESES 
1.4.1 Primaria 
A utilização de programas de gestão de resíduos sólidos no SDAE Angonia, visando a 
diminuição e/ou eliminação de impactos negativos ao meio ambiente. 
1.3.2 Secundário 
a) A constante capacitação e formação dos gestores das instituições publicas em matéria 
de gestão de resíduos sólidos permitem a diminuição e/ou eliminação de impactos 
negativos ao meio ambiente; 
b) O frequente treinamento, formação e capacitação dos colaboradores do SDAE 
Angonia em matéria de gestão de resíduos sólidos permitira a diminuição e/ou 
eliminação de impactos negativos ao meio ambiente. 
1.4 OBJECTIVOS 
1.4.1 Geral 
 Analisar o impacto da problemática dos resíduos sólidos produzidos no SDAE 
Angonia. 
1.4.2 Específicos 
 Identificar os protocolos de gestão de resíduossólidos implementados no SDAE 
Angonia; 
 Descrever o nível de poluição ambiental de resíduos sólidos causados no SDAE 
Angonia; 
 Propor as melhores estratégias na gestão de resíduos sólidos que podem ser 
implementados no SDAE Angonia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.0 FUNDAMENTO TEÓRICO 
2.1 GENERALIDADES 
Segundo JULIATTO (2011) a implantação do gerenciamento de resíduos sólidos visa 
a formulação, avaliação e gestão de políticas públicas para o tratamento adequado do lixo. 
Para que a intenção da implantação de gestão se torne compromisso é preciso que as pessoas 
que fazem parte de todo o processo entendam alguns termos e políticas já estabelecidas. O 
conhecimento das leis e da importância de ajudar na melhoria da qualidade ambiental da 
instituição faz com que os participantes incorporem os critérios da gestão ambiental, 
direccionada pelos conceitos preconizados de uma Política, em suas actividades através do 
engajamento individual e colectivo e da mudança de hábitos. 
2.1.1 Política ambiental 
A Política Ambiental constitui o conjunto de directrizes e princípios que devem 
nortear a definição e a aplicação de instrumentos legais e institucionais de planeamento e 
gerenciamento ambientais. Os instrumentos, definidos conjuntamente pelo Estado e pela 
sociedade, têm como finalidade trabalhar as tendências económicas e sociais com vistas a 
viabilizar a realização do desenvolvimento sustentável (TEIXEIRA, 2015). 
Segundo ALMEIDA (2000), é de fundamental importância a sua formalização, pois 
expressa o pensamento, a visão e o comprometimento da instituição com o meio ambiente. 
Torna-se necessário que a política ambiental seja compatível com outras políticas e normas 
internas da organização para se obter uma melhoria contínua do seu desempenho ambiental. O 
autor ainda afirma que a Política Ambiental trata de um compromisso com a melhoria 
contínua do desempenho ambiental da Instituição, através da implementação de um sistema 
de gestão com metas de melhoria definidas. É compromisso de toda instituição reduzir os 
impactos ambientais nos processos, produtos e serviços e certificar a contratação de 
fornecedores e prestadores de serviços que também tenha o mesmo comprometimento. 
2.1.2 Resíduos sólidos 
Resíduos sólidos são todos os materiais que resultam das actividades humanas e que 
muitas vezes podem ser aproveitados tanto para reciclagem como para sua reutilização. A 
denominação “resíduo sólido” é usada para nominar o “lixo” sólido e semi-sólido, 
proveniente das residências, das indústrias, dos hospitais, do comércio, de serviços de limpeza 
urbana ou da agricultura (DE CONTO, 2010). 
Já PROTEGEER (2017) os define como “todo material, substância, objecto ou bem 
descartado resultante de actividades humanas em sociedade”. O descarte desse resíduo não 
significa que ele não tem mais valor, mas sim que não é mais necessário para quem o 
descartou. Contudo, existem grandes chances desse resíduo ainda ser útil para outras pessoas, 
em sua forma original ou transformado. 
O autor arma ainda que Resíduos são diferentes de rejeitos. Estes últimos não têm 
possibilidade economicamente viável de tratamento e recuperação. Por isso, devem receber 
uma disposição final ambientalmente adequada. 
Para ABNT (2004) Resíduo solido é todo resíduo Resíduos nos estados sólido e semi-
sólido, que resultam de actividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, 
agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de 
sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controlo 
de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu 
lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso, solução técnica 
e economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível.” 
2.1.3 Classificação dos resíduos Sólidos 
A ABNT (2010) classifica os resíduos quanto aos riscos potenciais ao meio ambiente e à 
saúde pública. A classificação dos resíduos sólidos gerados em uma determinada actividade é 
o primeiro passo para estruturar um plano de gestão adequado. A partir da classificação serão 
definidas as etapas de colecta, armazenagem, transporte, manipulação e destinação final, de 
acordo com cada tipo de resíduo gerado. 
Os resíduos sólidos podem ser classificados em: 
 Lixo comum ou domiciliar; 
 Público e 
 Especiais. 
O resíduo comum é formado por lixos provenientes das residências, dos serviços 
públicos e privados, do comércio e das escolas. Seu principal componente é a matéria 
orgânica. Faz parte também desse lixo uma grande variedade de materiais recicláveis, entre 
eles, o papel, o papelão, os plásticos, as latas entre outros (ABNT, 2010). 
O local mais adequado para a destinação dos resíduos sólidos é o aterro sanitário, onde 
o lixo é depositado de forma planejada. Outra porção do lixo é destinada aos aterros 
controlados, com critérios menos rígidos, mas com procedimentos obrigatórios (ABNT, 
2010). 
Cada tipo de resíduo possui características específicas que irão determinar como ele 
deve ser manuseado, acondicionado, transportado e tratado. A gestão inadequada dos resíduos 
sólidos acarreta grandes impactos ao meio ambiente, como contaminação de corpos de água, 
atracção de vectores de doenças (insectos, roedores) e geração de gases poluentes, como o 
metano, que é considerado o principal gás de efeito estufa (ABNT, 2010). 
Segundo a ABNT (2010) especificamente os resíduos sólidos urbanos podem ser 
classificados, de forma qualitativa e quantitativa, quanto à gravimetria, isto é, à sua 
composição. Na gravimetria, são identificados os tipos de compostos que existem em 
determinada quantidade de lixo. Com ela, é possível gerar um gráfico como o que se segue 
abaixo: 
 
Figura 1: Classificação e Composição dos resíduos sólidos urbanos. Fonte: (ABNT, 2010). 
Nesse exemplo, o gráfico indica que mais da metade do total de resíduos, 52,68 %, são 
orgânicos. Isso significa que essa fracção é composta somente por materiais como restos de 
alimentos, como verduras e frutas, e resíduos de animais (ABNT, 2010). 
 
52,68 
16,84 
19,29 
3,18 
1,68 
6,33 
Classificação e Composição dos resíduos sólidos urbanos 
Matéria Orgânica
Plástico
Papel
Vidro
Metal
Outros
Já para MTA (2014) dados de 2010, os locais de maior produção de resíduos sãos os 
grandes centros urbanos, Maputo, Matola, Beira, Nampula, que produzem 1.115.000, 
110.000, 162.060 e 191.625 toneladas por ano, respectivamente. Em termos da composição de 
resíduos verifica-se a presença de 60 % de materiais facilmente fermentáveis (matéria 
orgânica), 25 % de materiais potencialmente recicláveis e 15 % de outros. Estas percentagens 
poderão sofrer uma evolução ao longo do tempo, considerando a alteração do padrão de vida 
da população. 
2.2 IMPACTOS DA MÁ GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS 
 O gerenciamento inadequado de tais resíduos pode resultar em riscos indesejáveis às 
comunidades, constituindo-se ao mesmo tempo em problema de saúde pública e factor de 
degradação ambiental, além, dos aspectos sociais, estéticos, económicos e administrativos 
envolvidos (SMA, 1998). 
A má gestão dos resíduos sólidos (ou seja, a destinação, transporte, descarte e o 
armazenamento incorrecto dos resíduos) causam sérios impactos ambientais e danos à saúde 
humana. Os impactos da má gestão dos resíduos sólidos causam poluição atmosférica, 
poluição hídrica, poluição do solo e poluição visual, e, além disso, dependendo do tipo de 
resíduos, podem causar doenças para população, ocasionando o dano a saúde das pessoas. 
Outro impacto significativo é o risco de sofrer penalidades pela gestão inadequada (SMA, 
1998). 
Quando a organização mantém uma condição sustentável, ela estará seguindo os 
mesmos passos da natureza: reaproveitando, reciclando, criando processosde troca de energia 
entre a empresa e o meio ambiente (SMA, 1998). 
É sempre bom falar do regulamento que rege os resíduos sólidos. Essa lei estabelece 
as directrizes para a correta destinação dos resíduos, e também sobre a destinação e colecta 
pelos órgãos públicos, encaminhando para a colecta selectiva e aterros sanitários (SMA, 
1998). 
A má gestão de resíduos sólidos de uma empresa pode contaminar o meio ambiente, 
trazendo impactos significativos para um grande grupo de pessoas e para o ecossistema. Na 
verdade a má gestão dos resíduos pode agir negativamente na saúde de todos na empresa. É 
importante saber que os resíduos estando bem protegidos e geridos, contribuirão para a 
preservação do meio ambiente, evitando assim os impactos socio ambientais e à saúde pública 
(SMA, 1998). 
https://www.vgresiduos.com.br/blog/sete-acoes-sustentaveis-para-a-gestao-de-residuos-da-sua-empresa/
Os resíduos sólidos sendo mal geridos causam poluição visual, poluição do solo, do ar 
e do lençol freático. Além disso, prejudica a saúde da população. Também, para as empresas 
que fazem uma gestão inadequada há o risco de sofrerem penalidades, por exemplo, multas ou 
paralisação de suas actividades (SMA, 1998). 
Segundo o MTA (2014) Em Moçambique, os resíduos sólidos representam um 
problema que não só afecta os grandes centros urbanos, mas também as vilas e distritos ao 
longo do território nacional. A falta de recursos financeiros constitui um dos grandes desafios 
para os sistemas de gestão local de resíduos sólidos, tornando-se necessário encontrar formas 
eficientes e pouco dispendiosas para sua redução no meio ambiente. 
 
2.3 TRATAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS SITUAÇÃO ACTUAL DE 
MOÇAMBIQUE 
Segundo VIEGAS (2018) o tratamento de resíduos sólidos consiste em um conjunto 
de métodos, operações e uso de tecnologias apropriadas, aplicáveis aos resíduos, desde sua 
produção até o destino final, com o objectivo de mitigar o impacto negativo sobre a saúde 
humana e o meio ambiente e transformá-los em um factor de geração de renda como a 
produção de matéria-prima secundária. Dessa forma podemos denominar de tratamento de 
resíduos as várias tecnologias existentes. 
 Segundo o MTA (2014) a implantação de mecanismos de tratamento de resíduos 
sólidos constitui ainda um desafio, embora existam algumas iniciativas da sociedade civil que 
seleccionam plástico, vidro e metal ou para o uso próprio ou para a venda. Estas práticas 
ocorrem principalmente nas lixeiras municipais das grandes cidades, com destaque para 
Maputo e Beira. O destino final da maior parte de resíduos são as lixeiras à céu aberto e 
aterros controlados, sendo que para os resíduos perigosos, o país conta apenas com um único 
aterro sanitário, situado em Mavoco, no Distrito de Boane na província de Maputo. 
O Governo pretende reverter a situação, tendo lançado em Agosto de 2020 a iniciativa 
presidencial de construção de infra-estruturas de gestão de resíduos sólidos para o saneamento 
do meio. Numa primeira fase serão construídos 10 aterros controlados, um em cada província 
(MTA, 2014). 
Paralelamente a estas iniciativas, continuam esforços de busca de parcerias, junto dos 
Ministérios que tutelam a área do ambiente em outros países. Um dos exemplos é com o 
Japão, cuja parceria levou à assinatura de um Memorando de Cooperação, permitindo a 
https://virapuru.com/como-montar-uma-empresa-de-tratamento-de-residuos-solidos/
https://virapuru.com/como-montar-uma-empresa-de-tratamento-de-residuos-solidos/
melhoria do sistema de segurança da lixeira de Hulene, em Maputo como forma de prevenir 
futuros deslizamentos. Fruto de parcerias, decorre, em quatro províncias do país, 
nomeadamente, Niassa, Zambézia, Sofala e Gaza, o Projecto de Desenvolvimento Urbano e 
Local (PDUL), avaliado em mais de 117 milhões de dólares americanos com uma forte 
componente de gestão de resíduos sólidos urbanos (MTA, 2014). 
MTA, (2014) estas iniciativas estão inseridas nas convenções de que o país é 
signatário, nomeadamente: 
a) Convenção de Estocolmo sobre Poluentes Orgânicos e Persistentes (POP´s) em 2001; 
b) Convenção de Bamaku relativa à Interdição de Lixos e ao Controlo da Movimentação 
Transfronteiriça desses Lixos em África (1991); 
c) Convenção de Basileia sobre o Controlo de Movimento Transfronteiriço de Resíduos 
Perigosos e Sua Eliminação (1989); 
d) Convenção de Roterdão Relativa ao Procedimento de Prévia Informação e 
Consentimento para Determinados Produtos Químicos e Pesticidas Perigosos entre 
outros. 
2.3.1 Legislação Moçambicana sobre a gestão de resíduos sólidos 
Segundo MTA (2014) internamente, o país adoptou uma legislação, programas e 
planos que contribuam para uma melhor gestão de resíduos sólidos, a saber: 
a) Lei de Ambiente no 20/97 de 1 de Outubro possui uma Estratégia de Gestão Integrada 
de Resíduos sólidos Urbanos em Moçambique (2013-2015); 
b) Regulamentos sobre a Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos (Decreto n.94/2014, de 31 
de Dezembro; 
c) Regulamentos sobre a Gestão de Resíduos Perigosos (Decreto n.83/2014, de 31 de 
Dezembro). 
2.4 GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS EM INSTITUIÇÕES PÚBLICAS 
 
 JULIATTO (2011) afirma que para construção de uma nova cultura institucional que 
estimule os gestores públicos a agregar critérios de gestão socio ambiental para uma 
sociedade mais sustentável dentro de uma instituição é preciso seguir uma estratégia de 
planeamento. Esse sistema de gestão pode muito bem ser aplicado por meio da inserção de 
princípios e práticas de sustentabilidade socio ambiental tendo como base a Agenda 
Ambiental na Administração Publica. 
O autor afirma ainda que é necessário que sejam criados programas dentro do plano do 
Ministério da Terra e Meio Ambiente que possa instaurar um processo de construção de uma 
nova cultura institucional na administração pública, visando à inclusão de critérios socio 
ambientais nos investimentos, compras e contratações de serviços pelo governo; combate a 
todas as formas de desperdício de recursos naturais e bens públicos; gestão adequada de todos 
os resíduos gerados e sensibilização dos servidores públicos em relação aos aspectos 
ambientais e de melhoria da qualidade do ambiente de trabalho. 
Para a implementação destes programas, o MTA propõe a criação e regulamentação de 
uma comissão responsável pela Agenda na empresa, composto por servidores de várias áreas 
da instituição; a realização do diagnóstico da situação, identificando pontos críticos e 
avaliando os impactos ambientais e desperdícios gerados; a elaboração do planeamento 
integrado, envolvendo o maior número de colaboradores e áreas de trabalho; a definição de 
projectos e actividades, priorizando acções de maior urgência e relevância; a implementação 
das actividades programadas, realizando treinamentos e disponibilizando recursos físicos e 
financeiros; a avaliação e o monitoramento do desempenho ambiental, identificando avanços 
e deficiências; a busca de uma melhoria progressiva através da avaliação sistemática, do 
replaneamento, da introdução de novas tecnologias e da capacitação de funcionários. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.0 MATERIAIS E METODOS 
 
3.1 LOCALIZAÇÃO DA ÁREA DA PESQUISA 
A pesquisa será realizada no Distrito de Angónia concretamente na vila de Ulónguè. O 
Distrito está situado na província de Tete sendo limitado a norte, nordeste e este pelo território 
da vizinha Malawi, e sul pelo distrito de Macanga. O distrito apresenta as seguintes 
coordenadas: 14°42'57" de latitude Sul 34° 22' 23" longitude a Este, e 1650 m de altitudes no 
município de Ulónguè (MAE, 2014). 
 
Figura 2: Mapa do distrito de Angónia. Fonte: Secretaria distrital de Angónia, 2014 
 
3.2 TIPO DE PESQUISA 
Os objectivos a alcançar com o tema sugere-se que se faça um estudo do tipo 
descritivo (estudo de caso), mediante aplicação de um questionário (aplicação de inquérito) 
previamente elaborado conforme no (Apêndice1) em que serão identificadas e descritas os 
principais impactos da problemática dos resíduos sólidos nas instituições públicas. 
 
3.2.1. Período de execução da pesquisa 
 O estudo será conduzido no distrito de Angonia, vila de Ulónguè concretamente no 
Serviço Distrital de Actividades Económicas de Angonia (SDAE), o processo de 
 
levantamento de dados e a respectiva avaliação terá uma duração de três (3) dias, no período 
de um (01) a três (03) de Junho de 2021. 
 
3.3 TAMANHO DE AMOSTRA 
Para a colecta dos dados, ira-se basear numa amostragem intencional (não 
probabilística), e para a representatividade da amostra consideram ao 5 % de nível de 
significância. Onde se assumirá o número total de colaboradores do SDAE dos diferentes 
departamentos incluindo os guardas, Sendo excluído o director e o director adjuntos que serão 
administrados um formulário específico a determinação do tamanho da amostra será baseada 
em uma fórmula proposta por YAMANE (1967). 
De acordo com o protocolo descrito por YAMANE (1967): n = 
𝑵
𝟏+𝑵(𝒆)𝟐
 
Onde: 
n =. é o tamanho da amostra 
N =. é a população (neste caso são todos os colaboradores do SDAE) 
e =. é o nível de significância 
De referis que o SDAE Angonia possui 103 colaboradores dos diferentes departamentos e 
secções, exceptuando o director e o director adjunto. Neste caso: N = 103; e = 5 % = 0.05; 
n = 
𝑵
𝟏+𝑵(𝒆)𝟐
 = 
𝟏𝟎𝟑
𝟏+𝟏𝟎𝟑(𝟎.𝟎𝟓)𝟐
 = 
𝟏𝟎𝟑
𝟏+𝟏𝟎𝟑∗𝟎.𝟎𝟎𝟐𝟓
 = 
𝟏𝟎𝟑
𝟏,𝟐𝟓𝟕𝟓
 = 81,9 ≈ 82 
Neste sentido serão aplicados 82 questionários aos colaboradores dos diferentes 
departamentos do SDAE de Angonia. Para a aleatóriazação dos funcionários que serão afectos 
no inquérito será usado um programa electrónico e específico para o efeito, denominado 
ALETOR. 
 
3.4 CONDUÇÃO DA PESQUISA 
Para a obtenção dos dados relacionados ao estudo de caso, o instrumento utilizado 
como objecto da pesquisa será um questionário. Onde possuirá perguntas fechadas pois 
possibilitara a maior diversidade de informação possível. 
O modelo básico do questionário a ser conduzido no estudo visa identificar os 
principais ploblemas que os resíduos sólidos têm provocado na vida dos colaboradores do 
SDAE, avaliar o nível de eficácia que os servições têm na gestão do lixo e perceber as formas 
de tratamento que são aplicados. Sendo aplicando questões com respostas múltiplas, nas quais 
será possível que o inquerido escolha uma alternativa. 
Os questionários serão aplicados aos colaboradores do SDAE, bem como o Director e 
o Director adjunto. 
 
3.5 VARIÁVEIS DO ESTUDO DA PESQUISA 
 Frequência da ocorrência de doenças respiratórias, alergias de pele e diarreias nos 
funcionários do SDAE; 
 Formas de tratamento dos resíduos sólidos; 
 Nível de entendimento sobre a gestão integrada de resíduos sólidos e reciclagem dos 
mesmos; 
 Gastos económicos feitos na gestão do lixo. 
3.6 ANÁLISE DE DADOS 
Os dados colectados serão organizados com Software no Microsoft Excel para a 
tabulação dos dados e elaboração de gráficos. Já o processamento dos mesmos será feito com 
base na utilização do programa SPSS versão 21 para Windows. Para as variáveis qualitativas 
serão feitas análises de frequência e para as variáveis quantitativas serão feitas análises de 
discrepância assim como a comparação múltipla de médias de Tukey, a 5 % de significância. 
3.7. ASPECTOS ÉTICOS 
Os nomes dos informantes serão codificados a partir da utilização de caracter especiais 
para garantir o anonimato e a reservar o direito a privacidade, os mesmos serão explicados 
verbalmente que os seus nomes, não serão expostos como norma de garantir a confiança entre 
o entrevistador e entrevistado. O consentimento a participar do estudo será obtido 
verbalmente e por meio de um credencial previamente solicitado a UCM para a respectiva 
identificação e credibilidade. 
 
 
3.8 CRONOGRAMA DAS ACTIVIDADES 
 
Tabela 1: Cronograma de actividade. 
 
Ano de implementação: 2021 
Ordem Actividades MAIO MAIO MAIO JUN JUN JUL 
1 Elaboração da proposta do 
tema do projecto 
X 
2 Elaboração do projecto de 
pesquisa e dos questionários 
 X X 
5 Condução da pesquisa X 
6 Análise de dados X 
7 Discussão dos resultados X X 
8 Elaboração da proposta final X 
9 Revisão da proposta final X 
10 Defesa do relatório final X 
Fonte: autor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.9 ORÇAMENTO 
Tabela 2: Orçamento do projecto de pesquisa 
Materiais e custos Preços (Mtn) Quantidades Valor total (Mtn) 
Credencial para identificação 500,00 1 500,00 
Gravador de voz 1 500,00 1 1 500,00 
Questionários Impressos 5,00 84 420,00 
Esferográfica 10,00 5 50,00 
Custo com transporte 100,00 3 300,00 
Um computador 18 000,00 1 1 8000,00 
Modem 1 200,00 1 1 200,00 
Recarga para comunicação 1 000,00 3 3 000,00 
Recarga para dados de internet 1 000,00 3 3 000,00 
Lanches 250,00 3 750,00 
(A) Total 28 720,00 
(B) Contingência (15 % do 
total) 
 4 308,00 
Grande Total (A + B) 33 028,00 
Fonte: Autor 
 
 
 
 
 
4.0 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
1. ABNT (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS). Classificação 
de resíduos sólidos: NBR 10.004. Rio de Janeiro, 2ª Ed. 2004. 
2. ALBUQUERQUE, B. L; JUNIOR, G. R; RIZZATTI, G; SILVA J. V; TISSOT, H. U. 
Gestão de resíduos sólidos na universidade federal de Santa Catarina: os 
programas desenvolvidos pela coordenadoria de gestão ambiental. 12 Pag 2010. 
3. ALMEIDA, J. R, avaliação, implantação, operação e verificação. Rio de Janeiro: 
Thex Ed., 2000. 
4. ARAÚJO, A. C B. Lixo e Cidadania para um desenvolvimento sustentável. Recife, 
2008. 
5. CEMPRE, K. L. Reciclagem: ontem, hoje e sempre. coordenação editorial: Sérgio 
Adeodato), São Paulo, 2008. 
6. DE CONTO, S. M. Gestão de resíduos em universidades. Caxias do Sul: Educs, 2010. 
7. JULIATTO, D. L. Gestão Integrada de resíduos sólidos para instituições públicas de 
ensino Superior. 24 Pag. 2011. 
8. MAE, MINISTÉRIO DA ADMINISTRACAO ESTATAL. Perfil do distrito de 
Angónia, Direcção nacional de Administração Local. p.10. 2014. 
9. MTA (Ministério da Tera e Ambiente). Gestão de lixo em Moçambique. 2014. 
10. PROTEGEER, J.M. Gestão integrada de resíduos sólidos. Rio de Janeiro: IBAM, 
2017. 
11. SEIBERT, A. L. A importância da gestão de resíduos sólidos urbanos e a 
conscientização sobre a sustentabilidade para a população em geral. 44 Pg. 2014. 
12. SILVA, M. C; LEMOS, P. M. F; PEREIRA, M. A; NUNES, M. F. S. Q. C; DANTAS, 
R. M. M. C. A gestão de resíduos sólidos do ccs/ufrj na interface com a terceirização. 
17 Pag. 2013. 
13. SMA (Secretaria de Estado de Meio Ambiente). Proposta de Política Estadual de 
Resíduos Sólidos. São Paulo (SP): Secretaria de Estado de Meio Ambiente [Série 
Documentos Ambientais]; 1998. 
14. SOMMER, R. A Conscientização do design. São Paulo: Brasiliense, 1979. 
15. TEIXEIRA, M. Sistema de Gestão de Negócios e Meio Ambiente - Laboratório de 
Tecnologia,– LATEC. Rio de Janeiro: Universidade Federal Fluminense, 68 Pag. 
2013. 
16. VIEGAS, C. Resíduos sólidos, ambiente e saúde, uma visão multidisciplinar.2 ed. Rio 
de Janeiro: Fiocruz, 2018. 
17. Yamane, T. Statistics, An Introductory Analysis, 2nd Ed., New York: Harper and 
Row 1976. 
 
 
 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6.0 APÊNDICE 
 
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE 
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA 
CURSO: LICENCIATURA EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
ROTEIRO DE ENTREVISTA 
PESQUISA SOBRE AVALIAÇÃO DO IMPACTO DA PROBLEMÁTICA DE 
GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NAS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS, ESTUDO 
DE CASO SDAE ANGONIA 
Questionário N
o
 ____ 
 
 
Descrição do inquerido 
Director-1 
Director Adjunto-2 
Funcionário do SDAE Angonia-3 
 
1. Género do entrevistado: (Masculino-1, Feminino-2 e Outros-3) 
2. Departamento/Secção(1-Pequena, 2-Media e 3-Grande) 
3. Sabe o que é Solido (1-Sim; 2-Não) 
 
4. Separa o lixo de acordo com a sua classificação? (1-Sim; 2-Não) 
 
5. Faz algum tipo de reciclagem e/ou reaproveitamento do Lixo produzido no 
SDAE? (1-Sim; 2-Não) 
 
6. Se sim, como? (1- produção de compostos orgânicos; 2-producao de botijas 
para a conservação de água; 3-Reaproveita como potes) 
 
7. Qual a quantidade de lixo produzido diariamente? (kg) 
8. Que tipo de lixo é mais produzido nos serviços? (1-Organico; 2-Papel; 3-
palstico; 4-Vidro; 5-Outros) 
 
9. Nos últimos 3 meses já esteve doente e ou incomodado(a) (1-Sim; 2-Não) 
10. Se, sim qual foi a doença? (1-Diareias e Vomito; 2-Dor de Cabeça; 3- 
Alergia de pele; 4-Problemas respiratórios; 5-Outros) 
11. Como tem tratado o lixo produzido no SDAE? (1-Enterrar; 2-Queimar; 3-
Deitar na Rua e esperar que o Município recolha; 4-Deitar em contentores 
disponibilizados pelo Município; 5-Outros).

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