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MORAL RRE ETICA RELIGIÃO DIREITO CONCEITOS BÁSICOS: •Ética: regras positivadas, estão presentes em normas. →é o comportamento individual e refletido de uma pessoa com base em um código de ética ou de conduta que deve ter aplicabilidade geral →Sanção: multa, ou remoção de um quadro profissional •Moral: é algo intrínseco, tem relação com princípios individuais. →o costume ou hábito de um povo, de uma sociedade, ou seja, de determinados povos em tempos determinados. →A moral muda constantemente, pois os hábitos sociais são renovados periodicamente e de acordo com o local em que são observados. →Sanção: individual →A moral e a religião andam juntos. •Direito : É um sistema de normas de conduta imposto por um conjunto de instituições para regular as relações sociais. ÉTICA PROFISSIONAL: • Culto a valores que, imperativamente, devem permear a consciência dos profissionais e nortear as condutas. • É o agir segundo padrões cultuados pela profissão • Todos os profissionais possuem um código de ética. CÓDIGO DE ÉTICA E DISCIPLINA DA OAB •Art. 1º O exercício da advocacia exige conduta compatível com os preceitos deste Código, do Estatuto, do Regulamento Geral, dos Provimentos e com os demais princípios da moral individual, social e profissional. FUNÇÃO DO ADV: •Art. 2º - CÓDIGO DE ÉTICA E DISCIPLINA DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL O advogado, indispensável à administração da Justiça, é defensor do Estado democrático de direito, da cidadania, da moralidade pública, da Justiça e da paz social, subordinando a atividade do seu Ministério Privado à elevada função pública que exerce. Parágrafo único. São deveres do advogado: RELAÇÕES HUMANAS CONTROLAR,ORIENTAR OU PUNIR DESVIOS PARA COMPOR A PAZ SOCIAL I – preservar, em sua conduta, a honra, a nobreza e a dignidade da profissão, zelando pelo seu caráter de essencialidade e indispensabilidade; II – atuar com destemor, independência, honestidade, decoro, veracidade, lealdade, dignidade e boa-fé; III – velar por sua reputação pessoal e profissional; IV – empenhar-se, permanentemente, em seu aperfeiçoamento pessoal e profissional; V – contribuir para o aprimoramento das instituições, do Direito e das leis; VI – estimular a conciliação entre os litigantes, prevenindo, sempre que possível, a instauração de litígios; VII – aconselhar o cliente a não ingressar em aventura judicial; VIII – abster-se de: a) utilizar de influência indevida, em seu benefício ou do cliente; b) patrocinar interesses ligados a outras atividades estranhas à advocacia, em que também atue; c) vincular o seu nome a empreendimentos de cunho manifestamente duvidoso; d) emprestar concurso aos que atentem contra a ética, a moral, a honestidade e a dignidade da pessoa humana; e) entender-se diretamente com a parte adversa que tenha patrono constituído, sem o assentimento deste. IX – pugnar pela solução dos problemas da cidadania e pela efetivação dos seus direitos individuais, coletivos e difusos, no âmbito da comunidade. X - adotar conduta consentânea com o papel de elemento indispensável à administração da Justiça; XI - cumprir os encargos assumidos no âmbito da Ordem dos Advogados do Brasil ou na representação da classe; XII - zelar pelos valores institucionais da OAB e da advocacia; XIII - ater-se, quando no exercício da função de defensor público, à defesa dos necessitados. A IMPORTÂNCIA DA ÉTICA NA ADVOCACIA •O termo Deontologia surge das palavras gregas “déon, déontos” que significa dever e “lógos” que se traduz por discurso ou tratado. •Sendo assim, a deontologia seria o tratado do dever ou o conjunto de deveres, princípios e normas adoptadas por um determinado grupo profissional. •A deontologia é uma disciplina da ética especial adaptada ao exercício da uma profissão • Princípios da deontologia: (estudo do dever) 1. Ciência: conhecimento técnico empregado no exercício da profissão; 2. Consciência: bom senso •.Conceito: ética é a ciência do comportamento moral. • Ética profissional: conjunto de regras morais que o indivíduo deve observar em sua atividade profissional. • Finalidade: a justiça no exercício da profissão. • Justiça: fazer o bem e evitar o mal e dar a cada um o que é seu. • Platão: idealismo; Aristóteles: proporcionalidade – justo meio entre dois opostos extremos; Jurisconsultos romanos: pragmatismo. ÉTICA MORAL É um princípio É conduta especifica É permanente É temporal É universal é cultural É regra É conduta da regra É teoria É pratica É reflexão é ação Trata do bem/mal trata do certo/ errado PRINCÍPIOS ÉTICO-JURÍDICOS 1. Principio da pessoalidade: contato pessoal e reservado com o cliente para conservar o sigilo profissional ; o advogado sempre deve tratar pessoalmente com o cliente. 2. Principio da confiabilidade: A confiança é o que mantém a relação cliente/advogado, pelo exercício da defesa do interesse jurídico tutelado; 3. Principio da Sigilo Profissional: trata de poder-dever do advogado diante do acesso às informações privilegiadas obtidas dos clientes; e ele tem o dever de preservar essas informações 4. . Principio da não mercantilização: o exercício da advocacia não é compatível com os atos de comércio, logo não pode apresentar características mercantis, para não haver captação de clientela; 5. . Principio da exclusividade: a advocacia deve ser exercida de maneira exclusiva (local físico) para não levar o cliente a erro – o advogado pode ter mais de uma profissão, mas o ambiente da advogacia, deve ser voltado somente para a pratica dessa atividade. 6. Principio do coleguismo - Segundo Nalini (2017), o princípio do coleguismo "é um sentimento derivado da consciência de pertença ao mesmo grupo, a inspirar certa homogeneidade comportamental, encarado como verdadeiro dever.“ Relação harmoniosa entre os membros do direito, sem hierarquia 7. . Principio da Urbanidade - Consiste no dever de relacionar-se com outros profissionais, em tudo mantendo a lealdade, a clareza e a cordialidade. – vale para todos os profissionais 8. . Principio da cidadania - Consiste no dever de guardar os ordenamentos que cercam o cidadão . É a obediência ativa, não somente passiva de todos os institutos jurídicos postos a disposição do cidadão . 9. . Principio da efetividade - Determina o dever do exercício da carreira jurídica de forma que seus atos alcancem mais eficácia possível . 10. . Principio da probidade - Consiste no dever de administrar bem aquilo que é primeiro próprio de terceiro ou do bem comum . 11. . Principio da liberdade - Caracteriza a independência profissional quanto as suas convicções pessoais bem como no seu modo de pensar e refletir os conceitos jurídicos . 12. . Principio da defesa de prerrogativas profissionais - É o dever de proteger as qualidades e condições de atuação da categoria a qual se pertence, de modo a usufruir e manter a autonomia do mesmo . 1 13. . Principio da Dignidade e do Decoro Profissional - Visa disciplinar que o profissional incumbido no exercício da advocacia não deve atuar divergindo com sua qualidade de operador da justiça, ferindo a dignidade da classe e maculando o decoro profissional . ORIGEM DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL •Antecedentes históricos: no império, foi criado em 1843 o IAB – Instituto dos Advogados do Brasil, que se prestava a servir o governo central na assessoria jurídica; •Precursor da OAB, composto por membros da maçonaria e defendiam os princípios éticos e liberais dos advogados; •A OAB foi criada em 1930pelo Dec. 19.408 e depois regulamentação pela Lei 8906 em 1994, Regulamento Geral e o CED A ADVOGACIA NA PRATICA •A função do adv está no art 2 do CÓDIGO DE ÉTICA E DISCIPLINA DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL •Sendo a advocacia pública, privada ou pro bono ela deve ser regida pelo EOAB, CEDOABD Ou pelo regulamento geral da OAB. •Atividade privativa da advocacia art 1 do EOAB Art. 1º São atividades privativas de advocacia: I – a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais;2 II – as atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas. § 1º Não se inclui na atividade privativa de advocacia a impetração de habeas corpus em qualquer instância ou tribunal. § 2º Os atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas, sob pena de nulidade, só podem ser admitidos a registro, nos órgãos competentes, quando visados por advogados. § 3º É vedada a divulgação de advocacia em conjunto com outra atividade. •A advocacia pode ser: a) privada, quando exercida por profissional liberal mediante contratação de honorários com o cliente, ou ainda nos casos de advogado empregado na iniciativa privada; b) pública, quando exercida por profissionais detentores de cargos ou empregos públicos que visem à defesa do Estado ou suas entidades da Administração Indireta; c) assistencial, quando exercida por Defensor Público em prol de pessoa desprovida de recursos materiais suficientes para contratar advogado e pagar custas do processo. Verifica-se, assim, a ramificação tripartite da advocacia no Estado brasileiro. •A advocacia privada e a advocacia publica são exercidas de maneira individual a diferença está no contexto na qual a advocacia será exercida- pode ser na seara privada ou publica ADVOGACIA PRIVADA : •Advogado privado é aquele que exerce a advocacia como profissional liberal, que abre seu escritório e ali atende seus clientes ou que se insere numa sociedade de advogados. •Tem ampla liberdade no seu trabalho, porém, como desempenha múnus público, deve também cumprir obrigações. Assim, tem liberdade quanto à fixação de seu horário de trabalho, mas deve comparecer às audiências e atos de advocacia que exijam sua presença; tem liberdade para fixar o valor de seus honorários, porém sujeita-se aos limites éticos pertinentes; tem liberdade para decidir com quem contratar, porém tem o dever ético de assumir defesas criminais desconsiderando a própria opinião a respeito do acusado; enfim, possui a liberdade de um profissional liberal, mas não se confunde com os demais profissionais liberais, porque tem missão constitucional. •Inclui-se também na categoria de advogado privado o advogado empregado por pessoas jurídicas da iniciativa privada, porém, com menores liberdades em razão dos deveres inerentes ao contrato de trabalho. ADVOGACIA PÚBLICA : •Art. 3º O exercício da atividade de advocacia no território brasileiro e a denominação de advogado são privativos dos inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil – OAB.. § 1º Exercem atividade de advocacia, sujeitando-se ao regime desta Lei, além do regime próprio a que se subordinem, os integrantes da Advocacia-Geral da União, da Procuradoria da Fazenda Nacional, da Defensoria Pública e das Procuradorias e Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das respectivas entidades de administração indireta e fundacional.) § 2º O estagiário de advocacia, regularmente inscrito, pode praticar os atos previstos no art. 1º, na forma do Regulamento Geral, em conjunto com advogado e sob responsabilidade deste. •O advogado público é quem representa os interesses e direitos das pessoas políticas (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) e suas entidades da Administração Indireta (autarquias, agências e fundações públicas). Assim, são advogados públicos os Advogados da União, os Procuradores Federais [08], os Procuradores do Banco Central do Brasil, os Procuradores da Fazenda Nacional, os Procuradores dos Estados, do Distrito Federal e Municípios, os procuradores autárquicos estaduais e municipais. •São também advogados públicos os que, desde que tenham vínculo de emprego, decorrente de aprovação em concurso público, e sejam regidos pela legislação trabalhista - CLT e legislação trabalhista esparsa-, pertençam aos quadros de sociedades de economia mista e empresas públicas da Administração Indireta da União, Estados, Distrito Federal e Municípios. •Exemplificativamente, nesta hipótese, estão os advogados da Caixa Econômica Federal. O motivo é que, embora as sociedades de economia mista e as empresas públicas sejam pessoas jurídicas de direito privado, também são entidades da Administração Indireta das pessoas políticas a que se vinculam, tendo o Estatuto da Advocacia se utilizado desse critério para definição da advocacia pública. Porém, advogados contratados para tarefas profissionais específicas (emissão de parecer jurídico, defesa em causa judicial relevante, dentre outras possibilidades), sem concurso público, não perdem sua condição de advogado privado. ADVOGACIA PRO BONO •Em latim, pro bono significa “para o bem” – e, portanto, o termo nada mais é do que uma atividade voluntária oferecida pelo profissional de advocacia com o objetivo de prestar serviços jurídicos gratuitamente a pessoas de baixa renda e que, consequentemente, não têm meios para arcar com os custos de uma demanda judicial. •É importante, no entanto, não confundir a advocacia pro bono com assistência jurídica pública e gratuita. •É que esse caso se trata de uma obrigação do governo, prevista na Constituição Federal de 1988, de que o cidadão que se enquadar nos critérios de atendimento tem direito à defesa custeada pelo Estado, por meio da figura de um advogado ou, como na maioria dos casos, de um Defensor Público. •Isso posto, a advocacia pro bono é uma importante ferramenta para garantir que todos tenham o devido acesso à Justiça e para fortalecer a responsabilidade social da profissão, buscando a rápida resolução de conflitos e ajudando a evitar trâmites burocráticos e demasiadamente extensos, além de auxiliar em questões mais básicas e de fácil resolução. O que é necessário para ser advogado? Art. 8º Para inscrição como advogado é necessário: I – capacidade civil; II – diploma ou certidão de graduação em direito, obtido em instituição de ensino oficialmente autorizada e credenciada; III – título de eleitor e quitação do serviço militar, se brasileiro; IV – aprovação em Exame de Ordem; V – não exercer atividade incompatível com a advocacia; VI – idoneidade moral; VII – prestar compromisso perante o Conselho. § 1º O Exame de Ordem é regulamentado em provimento do Conselho Federal da OAB. . § 2º O estrangeiro ou brasileiro, quando não graduado em direito no Brasil, deve fazer prova do título de graduação, obtido em instituição estrangeira, devidamente revalidado, além de atender aos demais requisitos previstos neste artigo. § 3º A inidoneidade moral, suscitada por qualquer pessoa, deve ser declarada mediante decisão que obtenha no mínimo dois terços dos votos de todos os membros do conselho competente, em procedimento que observe os termos do processo disciplinar. § 4º Não atende ao requisito de idoneidade moral aquele que tiver sido condenado por crime infamante, salvo reabilitação judicial. Inscrição do estagiário : Art. 9º Para inscrição como estagiário é necessário . I – preencher os requisitos mencionados nos incisos I, III, V, VI e VII do art. 8º; II – ter sido admitido em estágio profissional de advocacia. § 1º O estágio profissional de advocacia, com duração de dois anos, realizado nos últimos anos do curso jurídico, pode ser mantido pelas respectivas instituições de ensino superior, pelos Conselhos da OAB, ou por setores, órgãos jurídicos e escritórios de advocacia credenciados pela OAB, sendo obrigatório o estudo deste Estatuto e do Código de Ética eDisciplina. § 2º A inscrição do estagiário é feita no Conselho Seccional em cujo território se localize seu curso jurídico. § 3º O aluno de curso jurídico que exerça atividade incompatível com a advocacia pode freqüentar o estágio ministrado pela respectiva instituição de ensino superior, para fins de aprendizagem, vedada a inscrição na OAB. § 4º O estágio profissional poderá ser cumprido por bacharel em Direito que queira se inscrever na Ordem. Requisitos objetivos: Capacidade civil; Obrigações eleitorais e militares; prestar compromisso; Não incompatível, 28 EOAB; • Requisitos subjetivos: Idoneidade moral: crime infamante, repercussão negativa na advocacia
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