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Linha de cuidados para atenção Integral à saúde da pessoa idosa 2 A organização e a coordenação do cuidado na RAS, visando a integralidade do cuidado de acordo com as necessidades das pessoas idosas, deve ter como base a definição das competências dos diferentes pontos de atenção, o envolvimento das redes intersetoriais, a sociedade civil e o monitoramento das ações e resultados. Figura 3. Atores, Controle e Monitoramento. Para a implementação da linha de cuidado, o gestor deve contemplar ações e iniciativas relacionadas às dimensões macro (organização da gestão) e micro (relacionadas ao processo de trabalho das equipes de saúde). Nesse sentido é preciso: Figura 4. Implementação da Linha de Cuidado. Como vimos, conhecer quais são os recursos disponíveis e mapear os diversos pontos de atenção no território, garantindo as articulações intersetoriais, são ações indispensáveis e necessárias para atenção integral à saúde da pessoa idosa. Compreendemos que a saúde não é ausência de doença, e que, o conceito ampliado de saúde envolve outras dimensões da vida das pessoas para além da dimensão biológica, envolvendo: a) Múltiplos fatores genéticos. b) Psicológicos. c) Sociais. d) Étnico-raciais de gênero. e) Culturais e econômicos, entre outros, impactam as condições físicas e mentais das pessoas ao longo da vida, interferindo na forma como se relacionam com o seu ambiente físico e social. Figura 5. Redes de Atenção. Viabilizar a articulação intersetorial, integrando a linha de cuidado para atenção integral à saúde da pessoa idosa na rede de atenção à saúde, com equipamentos e serviços socioassistenciais, de justiça e direitos. Os gestores devem ser capazes de articular em nível local as equipes e os equipamentos da saúde com os demais dispositivos do território, estabelecendo fluxo permanente de informações com todos os serviços disponíveis no município e região de saúde. Essa articulação tem que ser dialógica e prover responsabilização mútua para a rede de cuidados e de proteção integral às pessoas idosas nos territórios. Figura 7. Ponto importante na estruturação da Linha de cuidado para atenção integral à saúde da pessoa idosa na rede de atenção à saúde. Figura 8 - Integrando a Rede de Atenção à Saúde com equipamentos e serviços socioassistenciais, de justiça e direitos humanos. Figura 9. Integrando a Rede de Atenção à Saúde com equipamentos e serviços socioassistenciais, de justiça e direitos humanos. Figura 10. Integrando a linha de cuidado para atenção integral à saúde da pessoa idosa com equipamentos e serviços socioassistenciais de justiça e direitos humanos. Figura 13. Integrando a Linha de cuidado Para Atenção Integral à Saúde da Pessoa Idosa com equipamentos e serviços socioassistenciais, de justiça e direitos humanos. Figura 14. Integrando a Linha de cuidado Para Atenção Integral à Saúde da Pessoa Idosa com equipamentos e serviços socioassistenciais, de justiça e direitos humanos. Figura 15. Integrando a Linha de cuidado Para Atenção Integral à Saúde da Pessoa Idosa com equipamentos e serviços socioassistenciais, de justiça e direitos humanos. onte: adaptada de Brasil, 2018. PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Decreto no 9.893. Disponível em: https://www.in.gov.br/web/dou. Acesso em: 10 nov. 2020. - Leitura complementar Identificar quais são as responsabilidades e competências dos serviços de saúde em cada nível de atenção no cuidado à pessoa idosa. DESENHO DA LINHA DE CUIDADO INTEGRAL À SAÚDE DA PESSOA IDOSA Para o desenho da linha de cuidado integral à saúde da pessoa idosa é necessário que os gestores identifiquem quais são os pontos de atenção estratégicos na Atenção Primária e na Atenção Especializada que, articulados na RAS e com as redes intersetoriais, possibilitem a integralidade do cuidado, a definição das responsabilidades dos diferentes pontos de atenção da RAS e dos serviços e ações, isto é: ter claro quem faz o quê, como se relaciona com os demais serviços e como direcionar as pessoas idosas na RAS de modo que o cuidado seja integral, continuado, de qualidade e em tempo oportuno. Veja a Figura a seguir: Figura 16. Desenho da linha de cuidado integral à saúde da pessoa idosa. Figura 19. Papel das Equipes de Saúde III. Responsabilidades comuns a todas as equipe da Atenção Primária As responsabilidades comuns a todas as equipes da Atenção Primária devem ser: a) Resolutividade A partir das necessidades, dos riscos identificados e demandas da saúde, a APS deve utilizar as diferentes tecnologias de cuidado individual e coletivo, construindo vínculos longitudinais, intervenções clínicas efetivas, com o objetivo de ampliação da autonomia e promoção do envelhecimento saudável. Para isso, conta com o apoio do Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB), Academias da Saúde, as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) e os Consultórios na Rua. b) Ordenadora Da Atenção à Saúde da Pessoa Idosa, responsável por conhecer as necessidades de saúde no seu território de referência, organizando suas necessidades, encaminhando e acompanhando os cuidados nos outros pontos de atenção à saúde, garantindo que a programação da oferta de serviços atenda às demandas de saúde das pessoas. × A FAMÍLIA E A COMUNIDADE são elementos fundamentais para o bem-estar biopsicossocial da pessoa idosa. A Atenção Primária à Saúde cuida do indivíduo, da família e da comunidade. Assim, a ausência da família (insuficiência familiar) é capaz de desencadear ou perpetuar a perda de autonomia, afetando a capacidade funcional da pessoa idosa. Portanto, a APS deve considerar a família como sujeito da atenção ofertada, ter conhecimento integral de suas necessidades de saúde e atendê-las de modo singular, como também, reconhecer os recursos disponíveis na comunidade para a promoção da saúde e bem-estar da pessoa idosa e sua familia. MORAES, E. N. Atenção à saúde do Idoso: Aspectos Conceituais. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2012. - Leitura recomendada ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE A Atenção Primária à Saúde constitui o primeiro contato de indivíduos, famílias e comunidades com o SUS, trazendo os serviços de saúde o mais próximo possível aos lugares de vida e trabalho das pessoas e significa, na RAS, o primeiro elemento de um processo contínuo de atenção. Veja a seguir o que é a Atenção Primária à Saúde: Figura 20. Funções Essenciais da Atenção Primária. Fonte: adptada de Brasil, 2018. Importante: antes da atenção Primária à Saúde lançar mão da atenção especializada deve conferir se esgotaram todos os recursos disponíveis na própria Atenção Primária por meio do matriciamento, da comunicação e articulação entre os profissionais das equipes de referência, equipes de Nasfs-AB, equipes de Consultório na Rua e profissionais que disponibilizam diferentes recursos e programas nesse nível de atenção. PEREIRA, P. B. A. O Cuidado à Pessoa Idosa no Contexto Domiciliar. p. 41, [s.d.]. - Leitura recomendada Atenção Domiciliar (AD) - SAD/Melhor em casa A Atenção Domiciliar (AD) é ofertada nas modalidades AD2/AD3 pelo programa Melhor em Casa (SAD), com Equipe Multiprofissional de Atenção Domiciliar (Emad) e Equipe Multiprofissional de Apoio (Emap). A AD é indicada para as pessoas que necessitam de apoio para realizar atividades da vida diária (perfis 2 e 3, no caso dos perfis de idosos constantes nas orientações para implementação de linha de cuidado integral à saúde das pessoas idosas), que estando em estabilidade clínica, necessitam de atenção à saúde em situação de restrição ao leito ou ao lar de maneira temporária ou definitiva, realizada por equipe multidisciplinar, ofertando cuidados de paliação, reabilitação e prevenção de agravos, tendo em vista a ampliação de autonomia do usuário, família e cuidador. O atendimento da equipe multidisciplinar no domicílio do paciente idoso procura prestar: um cuidado mais humanizado, evitar as reinternações hospitalares, diminuir a permanência do idoso no hospital e, com isso, evitar o risco de infecção, problemas respiratórios,imobilidade e lesão por pressão. A AD é um recurso a ser utilizado para orientar cuidados básicos, realizar intervenções específicas e apoiar familiares e outros cuidadores, considerando que o foco do PTS deve ser bloquear ou postergar ao máximo o declínio funcional em curso e, quando possível, recuperar a capacidade funcional nas áreas ou domínios que estão comprometidos. Sendo assim, para as pessoas idosas dependentes (perfil 3) é uma das principais estratégias, pois possibilita modos de cuidado de forma substitutiva e desinstitucionalizada. PEREIRA, P. B. A. O Cuidado à Pessoa Idosa no Contexto Domiciliar. p. 41, [s.d.]. - Leitura recomendada REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS (RUE) A Rede de Atenção às Urgências e Emergências (RUE) é composta pelos seguintes componentes: Figura 21. Componentes da Rede de Atenção às Urgências e Emergências (RUE). As Unidades de Pronto Atendimento 24h (UPA 24h), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência 192 e a regulação têm papel importante na integração e organização dos serviços, realizando a classificação de risco e fazendo a regulação médica do processo assistencial, garantindo respostas mais efetivas nos atendimentos de acordo com o grau de urgência de cada caso referenciando para outros serviços da RUE. Essa interlocução é fundamental no intuito de promover a assistência integral, nos casos de doenças crônicas agudizadas e outros atendimentos considerados de urgência e emergência, como em casos de quedas e violência que gerem a necessidade do serviço. A população idosa atendida nesses serviços é bastante significativa, por isso é necessário acolher a pessoa idosa na RUE com qualidade e humanização, segundo as diretrizes da Política Nacional de Humanização (PNH), por meio de uma regulação efetiva que respeite as caracteristicas dessa população e garanta a integralidade do cuidado, após estabilizar o quadro agudo, as equipes deverão articular a continuidade do cuidado com as equipes da Atenção Primária e/ou com a Atenção Domiciliar. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. 3. Portaria de Consolidação no 3. 28 de setembro de 2017. - Leitura recomendada Figura 22. Centros Assistenciais. Fonte: adaptada de Brasil, 2019. CENTRO DE REFERÊNCIA À SAÚDE DO IDOSO É um ponto de atenção especializada na RAS, que deve estar integrado à atenção primária. Essa integração pode ser realizada por meio de mecanismos de compartilhamento do cuidado e da atuação integrada das equipes da atenção primária e do centro de referência, garantindo atenção contínua e integral à saúde. Sua função é desempenhada por uma equipe multiprofissional, que atua de maneira interdisciplinar, com aprofundamento do manejo clínico das pessoas idosas, e pode ofertar uma carteira ampla de serviços ambulatoriais como: a) Consultas especializadas. b) Exames complementares de alta complexidade. c) Procedimentos especializados entre outros, que atendam às necessidades de saúde dessa população, podendo ser implementadas de acordo com a demanda de cada região de saúde. Todos os profissionais devem, preferencialmente, ter formação e/ou experiência em saúde do idoso. Centro especializado de reabilitação (CER) Os CER atuam de forma integrada e complementar aos trabalhos da atenção primária, com a função de: ✥ Acolher as pessoas idosas (maior demanda são as pessoas do perfil 2 e 3), produzindo em conjunto com estas e seus familiares o PTS, baseado na avaliação multidimensional, identificando as necessidades e capacidades das pessoas idosas, incluindo os recursos e dispositivos de tecnologia assistiva necessários, com foco na produção da autonomia e independência em diferentes aspectos da vida. ✥ Desenvolver ações de reabilitação coletiva e individual, de maior ou menor intensidade/frequência, conforme necessidades singulares. ✥ Realizar intervenções terapêuticas, como estimulação precoce/intervenção oportuna, atividades de vida diária. ✥ O processo terapêutico no CER deve acontecer em um período determinado, sendo primordial a articulação com os territórios para a atenção compartilhada, complementar e para a continuidade no cuidado na atenção primária. entro especializado de reabilitação (CER) 1) Serviços de atenção especializada ambulatorial A regulação é essencial para organizar os encaminhamentos necessários aos exames, para confirmação diagnóstica de doença ameaçadora da vida, para adequação e reavaliação do tratamento, realização de procedimentos especializados ou, ainda, para estabelecer parceria para o seguimento terapêutico, garantindo a atenção integral à saúde e a continuidade dos cuidados. 2) Atenção especializada hospitalar Serviço de alta densidade tecnológica que atua de forma multidisciplinar e interdisciplinar e se responsabiliza pela assistência aos usuários que apresentam condições agudas ou crônicas, em situação de instabilidade ou agravamento do estado de saúde, exigindo assistência em regime de internação. Sua utilização deve ocorrer e durar somente o tempo necessário para permitir a estabilização do quadro clinico e a transição bem-sucedida para a assistência domiciliar, unidade de cuidados prolongados, unidade de cuidados paliativos especializada ou programa de reabilitação ambulatorial, além do acompanhamento permanente das eAB. (BRASIL, 2017). Para uma assistência hospitalar resolutiva, é necessário adotar algumas estratégias que podem auxiliar na diminuição do declínio funcional e na melhora dos cuidados às pessoas idosas: · Manter uma equipe interdisciplinar especializada para identificar e atender às necessidades complexas das pessoas idosas e para observar e prevenir problemas comuns que podem se desenvolver ou piorar durante a hospitalização. · Incluir a participação ativa da família nos cuidados, proporcionando conforto, segurança e humanização na recuperação. · Implantar e implementar nos hospitais os Protocolos Básicos de Segurança do Paciente do Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) para o monitoramento e prevenção de danos na assistência à saúde, instituído pela Portaria de Consolidação nº 5, de 28 de setembro, de 2017 do Ministério da Saúde. 3) Cuidados Prolongados São cuidados destinados às pessoas em situação estável, que necessitem de reabilitação e/ou adaptação a sequelas decorrentes de processo clínico, cirúrgico ou traumatológico. Têm como objetivo geral a recuperação clínica e funcional, a avaliação e a reabilitação integral e intensiva da pessoa com perda transitória ou permanente de autonomia e/ou independência potencialmente recuperável, de forma parcial ou total, que não são considerados quadros agudos e que não apresentem necessidade de cuidados hospitalares. É uma estratégia de cuidado intermediário entre os cuidados hospitalares de caráter agudo e crônico reagudizado com o objetivo de recuperar ou reabilitar a capacidade funcional para que possa retornar para o domicilio e aos cuidados das eAB com segurança. As pessoas idosas descritas nos perfis 2 e 3 são as maiores beneficiadas por essa modalidade de cuidado. (BRASIL,2018) 4) Cuidados paliativos Os cuidados paliativos devem ser iniciados a partir do diagnóstico de qualquer doença que ameace a continuidade da vida sem prognóstico de cura, associados ou não à terapia curativa. Podem se tornar a prioridade da assistência na fase avançada de evolução de uma doença incurável, ou, ainda, tornar-se o foco exclusivo do cuidado na fase final de vida ou durante o processo ativo de morte. Para tal, o cuidado deve ser adaptado às necessidades dos pacientes e suas famílias, acompanhando a progressão da doença até sua eventual fase final, ofertando os seguinte tipos de suporte: · Controle dos sintomas. · Atenção domiciliar. · Atenção psicológica. · Atenção espiritual. · Orientação aos familiares e cuidadores. · Apoio às famílias no processo do luto. (BRASIl, 2018). BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETÁRIA DE ATENÇÃO À SAÚDE. DEPARTAMENTO DE AÇÕES PROGRAMÁTICAS E ESTRATÉGICAS. Orientações técnicas para a implementação de Linha de Cuidado para Atenção Integralà Saúde da Pessoa Idosa no Sistema Único de Saúde – SUS (recurso eletrônico). Brasília: Ministério da Saúde, 2018. - Leitura recomendada Estabelecer os fluxos de referência e contrarreferência entre os diferentes pontos de atenção da RAS. REGULAÇÃO NAS RAS A regulação da assistência nas RAS é atribuída a uma central reguladora que ordena os fluxos e contrafluxos do cuidado nos diversos pontos de atenção à saúde, nos sistemas de apoio diagnóstico e terapêutico, na assistência farmacêutica e nos sistemas logísticos. O objetivo da regulação assistencial é: a) Organizar o acesso com foco na pessoa, por meio dos fluxos de referência e contrarreferência. b) Desenvolver e manter atualizados protocolos de atenção à saúde. c) Instrumentalizar fluxos e processos relativos aos procedimentos operacionais. d) Manter os profissionais capacitados para regulação e avaliação das atividades, garantindo a atenção no lugar certo, no tempo certo, com o custo certo e com a qualidade certa. Portanto, ela deve ser organizada nos dois extremos da atenção à saúde, conciliando a oferta com a demanda por serviços de saúde, sendo essa integração entre o cardápio de ações disponíveis e a necessidade de saúde do cidadão, o ponto crucial para chegar a uma regulação assistencial efetiva e eficiente. (MENDES, 2011) Promover espaços de educação permanente para as equipes multiprofissionais. IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO PERMANENTE Segundo Ceccim e Ferla (2006), a Educação Permanente em Saúde (EPS) é a educação realizada pelo trabalho, no trabalho e com o trabalho. É um processo democrático que implica aos profissionais de saúde do processo de ensino e aprendizagem, a partir da reflexão das suas ações na prática, a aprenderem a fazer perguntas e não a receber respostas prontas. Por isso a EPS precisa de organizações democráticas e a construção de espaços que possibilitem essa reflexão. Veja Figura a seguir: Figura 24. Educação Permanente em Saúde. eja como a ESF de Navegantes promove espaço para a educação permanente. Figura 25. ESF de Navegantes I. Como você observou no estudo de caso apresentado, a técnica utilizada pela enfermeira, denominada de Brainstorming ou ‘’tempestade de ideias”, tem como objetivo estimular a criatividade e a potencialidade de cada membro da equipe. A técnica utilizada pela enfermeira vêm ao encontro da proposta da educação permanente em saúde (EPES) que é um processo de ensino-aprendizagem que possibilita a construção de conhecimentos a partir de situações do cotidiano, onde há a possibilidade de negociar as soluções para os problemas existentes. A partir da discussão em grupo feita sobre a situação-problema pode-se evidenciar no cotidiano dessa equipe a oportunidade para refletir sobre as práticas realizadas. Sobre as possíveis causas do problema, levantando os nós críticos, perguntando: - Por que o Sr. Francisco chegou a essa situação? Alguns problemas identificados pela equipe: ✥ Falta de conhecimento das necessidades de saúde das pessoas idosas no território, o cadastramento e a adesão à caderneta de saúde da pessoa idosa. ✥ Falta de articulação dos pontos de atenção da RAS e redes de apoio intersetoriais. ✥ Falta de fluxos de referência e contrarreferência. ✥ Atenção primária pouco resolutiva, não cumpre seu papel na RAS. ✥ Falta de implementação da linha de cuidado para Atenção Integral à Saúde da Pessoa Idosa. Nesse sentido, a EPS compreende-se como um eixo estruturante no cotidiano das práticas das equipes da saúde. É um processo privilegiado para discutir os problemas a partir da leitura da realidade, construir projetos de intervenção, produzir novas negociações, construir novos significados na equipe. Sua eficácia e eficiência podem ser explicadas pelos seus três pilares teórico-metodológicos, que devem orientar o planejamento estratégico e a execução das propostas de educação permanente. Pilares teórico-metodológicos da EPS a) Aprendizagem Significativa: É a aprendizagem que valoriza os conhecimentos prévios relacionando-os com os novos conhecimentos. Nesse processo, os novos conhecimentos adquirem significado para o sujeito e os conhecimentos prévios adquirem novos significados, ampliando a habilidade cognitiva. b) Aprendizagem de Adulto: É o processo de ensino e aprendizagem que tem como base das práticas educativas as experiências de vida das pessoas, favorecendo a busca de novos significados e a valorização de situações concretas da vida, vinculadas aos contextos do adulto aprendiz na prática. c) Método da Problematização: O conhecimento é construído a partir da apropriação de informações e explicação da realidade, sendo este o ponto de partida e chegada do processo de aprendizagem. A ação-reflexão-ação reforça a construção de conhecimentos, considerando todos os elementos contextuais, as implicações pessoais e as interações entre os diferentes sujeitos que aprendem e ensinam. (BRASIL,2019) Esses três pilares teórico-metodológicos podem ser utilizados simultaneamente ou separados, dependendo dos objetivos da aprendizagem. Na situação-problema apresentada, podemos reconhecer o método da problematização, quando se parte do problema para compreendê-lo e, posteriormente, identificar propostas viáveis de solução, além da valorização das experiências e saberes dos trabalhadores (aprendizagem de adulto) para, assim, encontrar significados diante da situação enfrentada pela equipe (aprendizagem significativa). Ao considerar as dificuldades encontradas pelo Sr. Francisco em ter suas necessidades de saúde devidamente atendidas pela RAS, toda a discussão da equipe foi estruturada visando à explicação da realidade vivenciada e à solução do problema.(BRASIL, 2019) Na EPS, o processo de ensino e aprendizagem acontece através de várias formas, dentre as quais podemos citar as nossas próprias experiências que podemos compartilhar com os outros, construindo os sentidos das nossas práticas e dos novos conhecimentos que as constituem. Dessa forma, podemos compreender que esse processo deve ser constante e acontecer nos diferentes cenários das práticas, onde os saberes científicos, valores éticos, saberes técnicos formam um conjunto de elementos que resultam no saber e fazer de todos os profissionais. BIZ, M. C. P.; MAIA, J. A. Educação Permanente na Atenção à Saúde de Idosos*. Revista Kairós: Gerontologia, v. 10, n. 2, 2007. - Leitura recomendada Para entender as necessidades de saúde de modo amplo e produzir responsabilidade compartilhada na produção da saúde integral à pessoa idosa, que elementos deveriam ser considerados na construção das respostas pertinentes? Marque a altenativa correta: Parte superior do formulário Dispositivos de articulação regional para ampliar acesso a recursos diagnósticos e terapêuticos para as pessoas idosas do perfil 2 e 3. Dispositivos de articulação das equipes do território para elaboração do PTS para as pessoas idosas do perfil 3. Modos de organização da população no território, cadastrando o máximo da população dentro das possibilidades da equipe. Dispositivos para conhecer as necessidades das pessoas idosas no território e os recursos disponíveis no território e articulação intersetorial. Correta. Na atenção integral da saúde da pessoa idosa, precisamos conhecer as suas reais necessidades, bem como conhecer os recursos disponíveis no território, a rede de ações e pontos de atenção na RAS. a rede intersetorial, promovendo dispositivos de articulação entre estes. Fonte: BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETÁRIA DE ATENÇÃO À SAÚDE. DEPARTAMENTO DE AÇÕES PROGRAMÁTICAS E ESTRATÉGICAS. Orientações técnicas para a implementação de Linha de Cuidado para Atenção Integral à Saúde da Pessoa Idosa no Sistema Único de Saúde – SUS (recurso eletrônico). Brasília: Ministério da Saúde, 2018. Dispositivos de articulação em equipe dentro da unidade para resposta a problemas mais complexos apresentados pelas pessoas idosas do perfil 3. A articulação intersetorial da RAS com equipamentos e serviços socioassistenciais, de justiça e direitos humanos,é capaz de promover e facilitar o acesso às políticas públicas, ampliando seu alcance. Portanto, refere-se a um arranjo bastante potente e capaz de modificar a maneira como estas interferem no cotidiano e na vida das pessoas idosas. Em relação a essa articulação, assinale a alternativa correta. Parte superior do formulário Os CRAS e as Unidades de Saúde da Atenção Primária atuam no sistema como porta de entrada no mesmo território, fazendo parte de uma rede integrada que tem como finalidade a complementaridade do cuidado. Correta. Pois a interação entre essas equipes, de um mesmo território, tendo como objetivo central a efetivação dos direitos da população, devendo se pautar pelo que é preconizado nas política públicas e atendendo às necessidades das pessoas, que constitui a rede. Fonte: BRASIL. MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME. SECRETARIA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL. Orientações Técnicas: Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS. Brasília: MDS, 2011. Os Centros de Referência de Assistência Social - CRAS - equipamentos de natureza privada, mantidos pelas organizações da sociedade civil, são os equipamentos de proteção social básica. Essa articulação intersetorial proposta na linha de cuidado para Atenção Integral à Saúde deverá ser realizada sempre pelos gestores das políticas públicas. Em situações de pessoas idosas vulneráveis ou em situação de violência, a Atenção Primária pode encaminhar os casos para o CREAS, para acionar o MPE. Os Centros de Referência Especial de Assistência Social - CREAS - são os equipamentos de proteção social básica nos territórios mais vulneráveis. Em relação às responsabilidades e competências dos serviços de saúde em cada nível de atenção no cuidado à pessoa idosa, marque a alternativa correta. Parte superior do formulário As eAB deverão acompanhar as pessoas idosas após a alta hospitalar, na evolução do quadro clínico e receber as informações da família sobre os cuidados prestados no hospital. Os serviços especializados são responsáveis pelos encaminhamento e acompanhamento dos cuidados nos outros pontos de atenção à saúde. O Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB) é responsável pela atenção especializada, quando as eABs já esgotaram todos os recursos de atendimento. A AD procura prestar um cuidado mais humanizado, evitar as reinternações hospitalares, diminuir a permanência do idoso no hospital e, com isso, evitar o risco de infecção, problemas respiratórios, imobilidade e lesão por pressão. Correta. A atenção domiciliar é fundamental na saúde das pessoas idosas, principalmente para aquelas que necessitam de atenção à saúde em situação de restrição ao leito ou ao lar de maneira temporária ou definitiva, esta oferta cuidados de paliação, reabilitação e prevenção de agravos, tendo em vista a ampliação de autonomia da pessoa idosa, a família e o cuidador. Fonte: ESTADO DE SANTA CATARINA. SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE. Linha de cuidado para atenção integral à saúde da pessoa idosa. Santa Catarina: Secretaria de Estado da Saúde, 2018. A garantia da oferta e a programação de serviços da atenção especializada deverão partir das demandas identificadas pelos gestores. A implantação de um sistema de fluxos de referência e contrarreferência que compõem a linha de cuidado para Atenção Integral à Saúde da pessoa idosa busca viabilizar: marque a alternativa correta. Parte superior do formulário A conjugação dos recursos financeiros e técnologicos. Somente com a participação da comunidade. A garantia da atenção à saúde da pessoa idosa no lugar certo, no tempo certo, com o custo certo e com a qualidade certa. Correta. O sistema de fluxos de referência e contrarreferência entre os diferentes pontos de atenção da RAS, além de garantir a atenção à saúde da pessoa idosa no lugar certo, no tempo certo, com o custo certo e com a qualidade certa, também garante a integração dos pontos de atenção. Fonte: BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETÁRIA DE ATENÇÃO À SAÚDE. DEPARTAMENTO DE AÇÕES PROGRAMÁTICAS E ESTRATÉGICAS. Orientações técnicas para a implementação de Linha de Cuidado para Atenção Integral à Saúde da Pessoa Idosa no Sistema Único de Saúde – SUS (recurso eletrônico). Brasília: Ministério da Saúde, 2018. A preservação da autonomia das pessoas idosas. A integração somente com outros serviços e setores da economia e educação. A educação permanente em saúde (EPS) é uma importante estratégia para garantir a qualidade e a integralidade da atenção à saúde das pessoas idosas, capaz de contribuir para os processos de formação, práticas pedagógicas e de saúde. Assinale a alternativa que apresenta características dessa ação. Parte superior do formulário A educação permanente em saúde deverá ocorrer formalmente fora do trabalho, em instituições educacionais. Considera a participação somente dos trabalhadores da saúde, para compreenderem suas competências na Atenção Primária à Saúde. Prevê que as demandas para as capacitações se difinem a partir das necessidades individuais de atualizações ou orientações de níveis centrais. A EPS tem como objeto os problemas e demandas oriundos do processo de trabalho em saúde que integram-se com o processo de aprendizagem e com a atenção à saúde. Correta. Inclusive com a garantia de espaços para discussão de casos clínicos do território, com todos os trabalhadores envolvidos no cuidado, a construção e a condução do PTS, a oferta continuada de materiais técnicos, cursos de atualização e formação em temas específicos na saúde da pessoa idosa. Fonte: BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETÁRIA DE ATENÇÃO À SAÚDE. DEPARTAMENTO DE AÇÕES PROGRAMÁTICAS E ESTRATÉGICAS. Orientações técnicas para a implementação de Linha de Cuidado para Atenção Integral à Saúde da Pessoa Idosa no Sistema Único de Saúde – SUS (recurso eletrônico). Brasília: Ministério da Saúde, 2018. Não deve ser utilizada com o objetivo de compreender dados demográficos e epidemiológicos relacionados à população idosa e sua importância para o planejamento em saúde. Referências Bibliográficas 1. BRASIL. Capacitação dos profissionais da atenção básica sobre a saúde da pessoa idosa: caderno das equipes multiplicadoras, papel e atribuições na qualificação da atenção à saúde da pessoa idosa. São Paulo: Ministério da Saúde; HCor, 2019. 2. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria de Consolidação no 2. 28 de setembro de 2017. 3. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria de Consolidação no 3. 28 de setembro de 2017. 4. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria de Consolidação no 5. 28 de setembro de 2017. 5. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETÁRIA DE ATENÇÃO À SAÚDE. DEPARTAMENTO DE AÇÕES PROGRAMÁTICAS E ESTRATÉGICAS. Orientações técnicas para a implementação de Linha de Cuidado para Atenção Integral à Saúde da Pessoa Idosa no Sistema Único de Saúde – SUS (recurso eletrônico). Brasília: Ministério da Saúde, 2018. 6. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE. Portal da Secretaria de Atenção Primária a Saúde. Público. Disponível em: http://aps.saude.gov.br/ape/academia. Acesso em: 10 nov. 2020. 7. BRASIL. MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME. Política Nacional de Assistência Social PNAS/ 2004 - Norma Operacional Básica NOB/SUA. 2. ed. Brasília: MDS, 2009. 8. BRASIL. MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME. SECRETARIA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL. Orientações Técnicas: Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS. Brasília: MDS, 2011. 9. BRASIL. PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Lei no 12.435. 6 jul. 2011. 10. BRASIL. PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Decreto no 9.893. Disponível em: https://www.in.gov.br/web/dou. Acesso em: 10 nov. 2020. 11. BRAZIL (ED.). Orientações técnicas: centro de referência de assistência social - CRAS. 1. ed ed. Brasília: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Forme, 2009. 12. CECCIM, R. B.; FERLA, A. A. Educação Permanente na Saúde (I. B. Pereira, J. C. F. Lima, Eds.). Dicionárioda Educação Profissional em Saúde. Rio de Janeiro: EPSJV, 2008. 13. ESTADO DE SANTA CATARINA. SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE. Linha de cuidado para atenção integral à saúde da pessoa idosa. Santa Catarina: Secretaria de Estado da Saúde, 2018. 14. MENDES, E. V. As redes de atenção à saúde. Ciência & Saúde Coletiva, v. 15, n. 5, p. 2297–2305, ago. 2010. 15. MORAES, E. N. DE. Princípios básicos de geriatria e gerontologia. Belo Horizonte: Coopmed, 2008. 16. MORAES, E. N. Atenção à saúde do Idoso: Aspectos Conceituais. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2012. 17. RICALDONI, C. A. C.; SENA, R. R. Educação Permanente: uma ferramenta para pensar e agir no trabalho de enfermagem. Revista Latino-Americana de Enfermagem, v. 14, n. 6, p. 837–42, dez. 2006. Índice de Figuras Figura 1. Adaptada de: BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria no 4.279. 30 dez. 2010. Figura 2. Adaptada de: BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria no 4.279. 30 dez. 2010. Figura 3. Adaptada de: BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETÁRIA DE ATENÇÃO À SAÚDE. DEPARTAMENTO DE AÇÕES PROGRAMÁTICAS E ESTRATÉGICAS. Orientações técnicas para a implementação de Linha de Cuidado para Atenção Integral à Saúde da Pessoa Idosa no Sistema Único de Saúde – SUS (recurso eletrônico). Brasília: Ministério da Saúde, 2018. Figura 4. Adaptada de: BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETÁRIA DE ATENÇÃO À SAÚDE. DEPARTAMENTO DE AÇÕES PROGRAMÁTICAS E ESTRATÉGICAS. Orientações técnicas para a implementação de Linha de Cuidado para Atenção Integral à Saúde da Pessoa Idosa no Sistema Único de Saúde – SUS (recurso eletrônico). Brasília: Ministério da Saúde, 2018. Figura 5. Adaptada de: BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETÁRIA DE ATENÇÃO À SAÚDE. DEPARTAMENTO DE AÇÕES PROGRAMÁTICAS E ESTRATÉGICAS. Orientações técnicas para a implementação de Linha de Cuidado para Atenção Integral à Saúde da Pessoa Idosa no Sistema Único de Saúde – SUS (recurso eletrônico). Brasília: Ministério da Saúde, 2018. Figura 6. Adaptada de: MORAES, E. N. DE. Princípios básicos de geriatria e gerontologia. Belo Horizonte: Coopmed, 2008a. Figura 7. Adaptada de: BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETÁRIA DE ATENÇÃO À SAÚDE. DEPARTAMENTO DE AÇÕES PROGRAMÁTICAS E ESTRATÉGICAS. Orientações técnicas para a implementação de Linha de Cuidado para Atenção Integral à Saúde da Pessoa Idosa no Sistema Único de Saúde – SUS (recurso eletrônico). Brasília: Ministério da Saúde, 2018. Figura 8. Adaptada de: BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETÁRIA DE ATENÇÃO À SAÚDE. DEPARTAMENTO DE AÇÕES PROGRAMÁTICAS E ESTRATÉGICAS. Orientações técnicas para a implementação de Linha de Cuidado para Atenção Integral à Saúde da Pessoa Idosa no Sistema Único de Saúde – SUS (recurso eletrônico). Brasília: Ministério da Saúde, 2018. Figura 9. Adaptada de: BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETÁRIA DE ATENÇÃO À SAÚDE. DEPARTAMENTO DE AÇÕES PROGRAMÁTICAS E ESTRATÉGICAS. Orientações técnicas para a implementação de Linha de Cuidado para Atenção Integral à Saúde da Pessoa Idosa no Sistema Único de Saúde – SUS (recurso eletrônico). Brasília: Ministério da Saúde, 2018. Figura 10. Adaptada de: BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETÁRIA DE ATENÇÃO À SAÚDE. DEPARTAMENTO DE AÇÕES PROGRAMÁTICAS E ESTRATÉGICAS. Orientações técnicas para a implementação de Linha de Cuidado para Atenção Integral à Saúde da Pessoa Idosa no Sistema Único de Saúde – SUS (recurso eletrônico). Brasília: Ministério da Saúde, 2018. Figura 11.Própria autora. Figura 12. Adaptada de: BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETÁRIA DE ATENÇÃO À SAÚDE. DEPARTAMENTO DE AÇÕES PROGRAMÁTICAS E ESTRATÉGICAS. Orientações técnicas para a implementação de Linha de Cuidado para Atenção Integral à Saúde da Pessoa Idosa no Sistema Único de Saúde – SUS (recurso eletrônico). Brasília: Ministério da Saúde, 2018. Figura 13. Adaptada de: BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETÁRIA DE ATENÇÃO À SAÚDE. DEPARTAMENTO DE AÇÕES PROGRAMÁTICAS E ESTRATÉGICAS. Orientações técnicas para a implementação de Linha de Cuidado para Atenção Integral à Saúde da Pessoa Idosa no Sistema Único de Saúde – SUS (recurso eletrônico). Brasília: Ministério da Saúde, 2018. Figura 14. Adaptada de: BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETÁRIA DE ATENÇÃO À SAÚDE. DEPARTAMENTO DE AÇÕES PROGRAMÁTICAS E ESTRATÉGICAS. Orientações técnicas para a implementação de Linha de Cuidado para Atenção Integral à Saúde da Pessoa Idosa no Sistema Único de Saúde – SUS (recurso eletrônico). Brasília: Ministério da Saúde, 2018. Figura 15. Adaptada de: BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETÁRIA DE ATENÇÃO À SAÚDE. DEPARTAMENTO DE AÇÕES PROGRAMÁTICAS E ESTRATÉGICAS. Orientações técnicas para a implementação de Linha de Cuidado para Atenção Integral à Saúde da Pessoa Idosa no Sistema Único de Saúde – SUS (recurso eletrônico). Brasília: Ministério da Saúde, 2018. Figura 16. Adaptada de: SIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETÁRIA DE ATENÇÃO À SAÚDE. DEPARTAMENTO DE AÇÕES PROGRAMÁTICAS E ESTRATÉGICAS. Orientações técnicas para a implementação de Linha de Cuidado para Atenção Integral à Saúde da Pessoa Idosa no Sistema Único de Saúde – SUS (recurso eletrônico). Brasília: Ministério da Saúde, 2018. Figura 17. Adaptada de: BRASIL. Capacitação dos profissionais da atenção básica sobre a saúde da pessoa idosa: caderno das equipes multiplicadoras, papel e atribuições na qualificação da atenção à saúde da pessoa idosa. São Paulo: Ministério da Saúde; HCor, 2019. Figura 18. Adaptada de: BRASIL. Capacitação dos profissionais da atenção básica sobre a saúde da pessoa idosa: caderno das equipes multiplicadoras, papel e atribuições na qualificação da atenção à saúde da pessoa idosa. São Paulo: Ministério da Saúde; HCor, 2019. Figura 19. Adaptada de: BRASIL. Capacitação dos profissionais da atenção básica sobre a saúde da pessoa idosa: caderno das equipes multiplicadoras, papel e atribuições na qualificação da atenção à saúde da pessoa idosa. São Paulo: Ministério da Saúde; HCor, 2019. Figura 20. Adaptada de: BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETÁRIA DE ATENÇÃO À SAÚDE. DEPARTAMENTO DE AÇÕES PROGRAMÁTICAS E ESTRATÉGICAS. Orientações técnicas para a implementação de Linha de Cuidado para Atenção Integral à Saúde da Pessoa Idosa no Sistema Único de Saúde – SUS (recurso eletrônico). Brasília: Ministério da Saúde, 2018. Figura 21. Adaptada de: BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria de Consolidação no 3. 28 de setembro de 2017. Figura 22. Adaptada de: BRASIL. Capacitação dos profissionais da atenção básica sobre a saúde da pessoa idosa: caderno das equipes multiplicadoras, papel e atribuições na qualificação da atenção à saúde da pessoa idosa. São Paulo: Ministério da Saúde; HCor, 2019. Figura 23. Adaptada de: BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETÁRIA DE ATENÇÃO À SAÚDE. DEPARTAMENTO DE AÇÕES PROGRAMÁTICAS E ESTRATÉGICAS. Orientações técnicas para a implementação de Linha de Cuidado para Atenção Integral à Saúde da Pessoa Idosa no Sistema Único de Saúde – SUS (recurso eletrônico). Brasília: Ministério da Saúde, 2018. Figura 24. Adaptada de: CECCIM, R. B.; FERLA, A. A. Educação Permanente na Saúde (I. B. Pereira, J. C. F. Lima, Eds.). Dicionário da Educação Profissional em Saúde. Rio de Janeiro: EPSJV, 2008. Figura 25. Nestablo Neto. Produzida para este curso. Figura 26. Nestablo Neto. Produzida para este curso. Figura 27. UNA-SUS. Curso de Especialização - Linhas de Cuidado em Enfermagem. Disponível em: https://unasus2.moodle.ufsc.br/pluginfile.php/6808/mod_resource/content/3/un03/top03p01.html. Acesso em: 21 out. 2020. Índice de Abreviaturas APS - Atenção Primária à Saúde. EACS - Equipes de Agentes Comunitários de Saúde. AD1 - Atenção Domiciliar modalidade 1. NASF-AB - Núcleo Ampliado de Saúde da Família a e Atenção Básica. PICS - Práticas Integrativas e Complementares em Saúde.PTS - Projeto Terapêutico Singular. CAPS - Centro de Atenção Psicossocial. Reconhecer as ações necessárias para a implementação da linha de cuidado de atenção integral à saúde da pessoa idosa. POR QUE IMPLEMENTAR UMA LINHA DE CUIDADOS PARA A PESSOA IDOSA? Apesar de alguns avanços na atenção à saúde integral para as pessoas idosas, permanecem ainda alguns desafios a serem superados, como: a) Sistemas locorregionais frágeis no reconhecimento das necessidades e demandas das pessoas idosas, com ações tímidas e pouco inovadoras de promoção da saúde e prevenção de agravos. b) Baixa resolutividade na APS; peregrinação por especialistas; risco de iatrogenias. c) Ausência de comprometimento, responsabilidade assistencial, organização da assistência, cuidado fragmentado, ações pontuais, sem continuidade no cuidado. d) Desarticulação com redes de apoio socioassistencial e demais políticas que tenham interface com a saúde, com vazios assistenciais em todos os níveis de atenção. O sistema Único de Saúde (SUS) exige dos gestores capacidades para enfrentar os desafios gerados pela sua complexidade, sua organização em nível local/regional, para que os serviços prestados à população sejam de qualidade. Por tanto, para que se tenha um bom desempenho na função de gestor é necessário conhecer a população, realizar o planejamento com estratégias de intervenção, a programação das ações, gestão dos processos de trabalho e a organização da rede de saúde. Além disso, precisa ter a capacidade de ouvir e orquestrar as equipes de saúde. Parte inferior do formulário Parte inferior do formulário Parte inferior do formulário Parte inferior do formulário Parte inferior do formulário