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DOENÇAS MICROBIANAS DO SISTEMA URINARIO E REPRODUTIVO

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ESTRUTURA E FUNÇÃO DO SISTEMA 
URINÁRIO E REPRODUTOR 
O sistema urinário é composto de órgãos que 
regulam a composição química e o volume do 
sangue, por isso, excreta principalmente água e 
resíduos nitrogenados. Por fornecer uma 
abertura ao ambiente externo, o sistema 
urinário é suscetível às infecções dos contatos 
externos. 
Sendo assim, o sistema urinário é composto por 
dois rins, dois ureteres, uma bexiga urinária, e 
uma uretra. Os resíduos, chamados de urina, são 
coletados do sangue à medida que ele circula 
pelos rins, que através dos ureteres chegam ate 
a bexiga, no qual, são armazenadas 
(mecanismos fisiológicos impedem o fluxo 
reverso da urina nos rins → esse mecanismo 
ajuda a defender os rins das infecções do trato 
urinário superior) 
❖ A urina normal tem algumas propriedades 
antimicrobianas, além disso, o fluxo 
urinário, durante a excreção da urina 
também tende a remover microrganismos 
potencialmente infeccioso. 
 
 
 
O sistema reprodutor compartilha vários de 
seus órgãos com o sistema urinário. Assim, sua 
função é produzir gametas para propagar as 
espécies e, nas fêmeas, das suporte para 
garantir o desenvolvimento embrionário e do 
feto. Também possui aberturas para o ambiente 
externo, sendo assim, está propenso a 
desenvolver infecções. 
O sistema reprodutor feminino é constituído 
por dois ovários, duas tubas uterinas (falópio), o 
útero (incluindo o colo uterino), a vagina e 
genitália externa (inclui clitóris, os lábios e as 
glândulas que produzem uma secreção de 
lubrificação durante a copula). 
 
 
O sistema reprodutor masculino consisti em 
dois testículos, um sistema de ductos 
(epidídimo, o ducto deferente, o ducto 
ejaculatório e a uretra), glândulas acessórias e o 
pênis. 
 
MICROBIOTA NORMAL DOS SISTEMA 
URINARIO E REPRODUTIVO 
A urina normal é estéril, contudo, pode se tornar 
contaminada com a microbiota da pele próxima 
ao final de sua passagem pela uretra. Deste 
modo, a urina coletada diretamente da bexiga 
tem um menor número de micróbios 
contaminados que a urina eliminada 
normalmente. 
Na vagina temos, predominantemente, os 
lactobacilos, no qual, produzem ácido lático, que 
mantém o pH ácido da vagina (inibi o 
crescimento de outros microrganismos, a maior 
parte produz peróxido de hidrogênio, que inibi o 
crescimento de bactérias). 
❖ O estrógeno promove o crescimento 
dos lactobacilos pelo aumento da 
produção de glicogênio pelas células 
epiteliais da vagina (glicogênio é 
decomposto em glicose, que os 
lactobacilos metabolizam em ácido 
Láctico). 
 
Outras bactérias, como os estreptococos, 
vários anaeróbios e algumas gram-negativas, 
também são encontradas na vagina → Cândida 
albicans faz parte da microbiota normal das 
mulheres, sendo a maioria assintomáticos. 
 
❖ Na gravidez e menopausa, devido à 
baixa do estrógeno, frequentemente 
são associadas a altas taxas de 
infecções no trato urinário. 
 
A uretra masculina normalmente é estéril, 
exceto por contaminação microbiana à 
abertura externa. 
DOENÇAS DO SISTEMA URINÁRIO 
O sistema urinário normalmente possui poucos 
micróbios, mas está sujeito a infecções 
oportunistas. Quase todas as infecções tem 
origem bacteriana, embora possa ocorrer 
infecções ocasionadas por parasitos 
esquistossomos, protozoários e fungos. 
DOENÇAS BACTERIANAS DO SISTEMA 
URINÁRIO 
As infecções do sistema urinário são iniciadas 
mais frequentemente por uma inflamação na 
uretra, chamada de uretrite. 
→ infecção na bexiga, denomina-se de cistite 
→ infecção dos ureteres, denomina-se de 
ureterite. 
O perigo mais significativo da infecção é que 
podem migrar para os ureteres, ate os rins, 
desenvolvendo a pielonefrite (ocasionalmente, 
os rins são afetados por infecções bacterianas 
sistêmicas, como a leptospirose). 
As infecções bacterianas que acometem o 
sistema urinário, normalmente, são ocasionadas 
por micróbios que penetram no sistema por 
fontes externas. Devido à proximidade dos anus 
com a abertura urinaria, as bactérias intestinais 
predominam nas infecções do sistema urinário. 
→ A maioria das infecções são causadas pela 
bactéria Escherichia coli. 
→ infecções por pseudomonas, devido a 
resistência natural aos antibióticos, são 
especialmente problemáticas. 
CISTITE 
A cistite consiste em uma inflamação comum 
da bexiga em mulheres. 
Os sintomas incluem disuria (dificuldade, dor e 
urgência para urinar) e piuria (presença de 10 
ou mais células brancas por milímetro cúbico 
em uma amostra de urina). 
A uretra feminina, por ser menor e mais perto 
dos anus, desenvolvem infecções oito vezes 
mais que os homens. 
Em ambos os gêneros, a maioria dos casos 
acontece pela infecção do E.coli. Outra bactéria 
frequente é o Staphylococcus saprophyticus 
coagulase negativa. 
DIAGNÓSTICO: como regra geral, uma amostra 
de urina com mais de 100 unidade formadoras 
de colônia (UFC) por ml de patógenos 
potenciais. Deve incluir também um teste de 
urina positivo para Leucócitos esterase (LE), 
enzima produzida pelos neutrófilos- que indica 
infecção ativa. 
TRATAMENTO: fármaco trimetoprim-
sulfametoxazol reverte os casos de cistite 
rapidamente. Os antibióticos fluoroquinolona 
ou ampicilina são usados em caso de resistência 
à antimicrobianos. 
PIELONEFRITE 
Em casos não tratados (25% das vezes), a cistite 
evolui para pielonefrite, no qual, consiste na 
inflamação de um ou ambos os rins. 
No sexo feminino as infecções do trato urinário 
inferior são uma complicação frequente. 
O agente evolvido em 75% dos casos é E.coli. A 
pielonefrite geralmente resulta em bacteremia. 
Se a pielonefrite se tornar crônica, formam-se 
cicatrizes nos rins, o que prejudica 
significativamente o seu funcionamento. 
DIAGNÓSTICO: culturas sanguíneas e uma 
coloração de Gram da urina para identificar a 
presença de bactérias. Uma amostra de urina 
contendo mais de 10.000 UFC/ml e um teste de 
LE positivo indicam pielonefrite. 
TRATAMENTO: Administração IV, de longo 
prazo, de um antibiótico de amplo espectro, 
como uma cefalosporina de segunda ou terceira 
geração. 
LEPTOSPIROSE 
A leptospirose é principalmente uma doença de 
animais domésticos ou silvestres, mas pode ser 
transmitida aos seres humanos, podendo 
provocar doenças renais ou hepáticas severas. 
O agente causador é a espiroqueta Leptospira 
interrogans. 
 
A Leptospira tem a forma espiral extremamente 
fina, enrolada tão firmemente que é quase 
imperceptível em uma visualização em 
microscópio de campo escuro. Além disso, ela se 
cora fracamente e é difícil de ser visualizada em 
microscópio óptico normal. 
Em todo o mundo, a leptospirose é 
provavelmente a zoonose mais comum, sendo 
endêmica em ambientes tropicais, inclusive no 
Estado do Havaí. 
Os humanos são infectados através do contato 
com a agua contaminada com urina, 
proveniente de lagos de agua doce ou riachos, 
solo, ou algumas vezes pelo contado com tecido 
animal. Normalmente, o patógeno penetra 
abrasões na pele ou nas membranas mucosas. 
Quando ingerido, ele penetra pela mucosa do 
Trato digestório superior. 
Após um período de incubação de 1 a 2 
semanas, dores de cabeça e musculares, 
calafrios e febre aparece, abruptamente. Muitos 
dias depois, os sintomas agudos desaparecem e 
a temperatura retorna ao normal. Alguns dias, 
entretanto, um segundo episodio de febre pode 
ocorrer. As leptospiroses são observadas no 
interior de células não fagocíticas dos pacientes 
infectados. 
 Ainda é incerto como os patógenos penetram as 
células hospedeiras, contudo, eles utilizam esse 
mecanismo como fator de dispersão para os 
órgãos-alvo e para a evasão do sistema imune, 
sendo assim, a resposta imune é atrasada tempo 
suficiente para a população de bactérias no 
sangue e nos tecidos alcance números enormes 
(1 ou 2 semanas). Em pequenos números de 
casos, os rinse fígado tornam-se gravemente 
infectados (doença de Weil). 
DIAGNÓSTICO: teste sorológico que é 
complicado e, normalmente, feito em 
laboratórios centrais de referência. Muitos 
testes rápidos estão disponíveis para 
diagnostico preliminar. Além disso, o 
diagnostico pode ser realizado por amostragem 
de sangue, urina ou outros fluidos para o 
microrganismo ou seu DNA. 
TRATAMENTO: é recomendado o antibiótico 
Doxiciclina (uma tetraciclina), contudo, a 
administração do medicamento em estágios 
tardios é frequentemente insatisfatória, pois as 
reações imunes são responsáveis pelas 
patogêneses nesse estágio. 
 
 
DOENÇAS DOS SISTEMA 
REPRODUTIVO 
Os micróbios que causam infecções do sistema 
reprodutivo normalmente são muito sensíveis 
ao estresse ambiental e requerem contato 
íntimo para a transmissão. 
DOENÇAS BACTERIANAS DO SISTEMA 
REPRODUTIVO 
A maioria das doenças do sistema reprodutivo 
transmissíveis por atividade sexual tem sido 
chamada de doença sexualmente 
transmissíveis (DSTs). contudo, nos últimos 
anos houve a tendencia de mudar essa 
terminologia para infecções sexualmente 
transmissíveis (ISTs), pois o conceito doença 
implica em sinais e sintomas óbvios. Assim, 
como muitos indivíduos não apresentam sinais e 
sintomas aparentes, o termo ISTs parece mais 
apropriado. 
Mais de 30 bactérias, vírus ou infecções 
parasitarias têm sido identificados como 
sexualmente transmissíveis. 
Muitas dessas infecções podem ser tratadas 
com sucesso com antibióticos e podem ser 
basicamente prevenidas com o uso de 
preservativos. 
GONORREIA 
É uma IST provocada pelo diplococo gram-
negativo Neisseria gonorrhoeae. 
Para infectar, o gonococo precisa se ligar através 
das fimbrias das células mucosas da parede 
epitelial. O patógeno invade os espaços que 
separam as células epiteliais colunares, as quais 
são encontradas na área orofaríngea, nos olhos, 
no reto, na uretra na abertura do colo uterino e 
a área externa genital das mulheres pré-
puberais. A invasão desencadeia uma 
inflamação e, quando os leucócitos se movem 
para a área inflamada, o pus característico se 
forma. 
Em homens, uma única exposição não protegida 
resulta em infecções com gonorreia 20 a 35% 
das vezes. As mulheres tornam-se infectadas em 
60 a 90% das vezes com uma única exposição. 
Os homens tornam-se cientes da existência de 
uma infecção gonorreica pela dor ao urinar e 
pela descarga de material contendo pus pela 
uretra (a maioria sentem os sintomas em menos 
de uma semana). 
 
Uma complicação comum é a uretrite, embora 
ela ocorra mais em decorrência de coinfecção 
com Chalamydia. Uma complicação rara é a 
epididimite, uma infecção do epidídimo. 
Normalmente de ocorrência unilateral, essa 
condição dolorosa resulta da infecção 
ascendentes ao longo da uretra e do ducto 
deferente. 
Em mulheres, a doença é mais traiçoeira, 
somente o colo uterino, que contem células 
epiteliais colunares, é infectado (as paredes da 
vagina são compostas por células epiteliais 
escamosas estratificadas, que não são 
colonizadas), sendo assim, poucas mulheres 
percebem a infecção. 
Posteriormente, com o decorrer da doença, 
pode ocorrer dor abdominal a complicações, 
como a doença inflamatória pélvica. 
→ Em ambos os sexos, a gonorreia não tratada 
pode se disseminar e se tornar uma doença 
sistêmica grave. 
As complicações podem incluir articulações 
(mais comuns são o pulso, joelho e tornozelo), o 
coração (endocardite gonorreica), as meninges 
(meningite gonorreica), os olhos, faringe ou 
outras partes do corpo. A artrite gonorreica, 
causa crescimento do gonococo nos fluidos das 
articulações, ocorre em aproximadamente 1% 
dos casos da gonorreia. 
→ se a mãe estiver infectada com gonorreia, os 
olhos do bebe dela podem se tornar infectados 
à medida que ele passa pelo canal do parto → 
oftalmia neonatal, pode causar em cegueira. 
As infecções gonorreicas podem ser adquiridas 
em qualquer momento do contato sexual (as 
gonorreias faríngeas e anal não são raras). Os 
sintomas da gonorreia faríngea frequentemente 
lembram dor de garganta séptica comum. Já a 
gonorreia anal pode ser dolorosa e 
acompanhada de descargas de pus. Na maioria 
dos casos, entretanto, os sintomas são limitados 
à coceira. 
→ nas mulheres, o uso de contraceptivos orais 
frequentemente substitui o preservativo e os 
espermicidas, que ajudam a prevenir a 
transmissão da doença. 
→ não há imunidade adaptativa efetiva contra 
a gonorreia (o gonococo exibe uma 
extraordinária variabilidade antigênica). 
DIAGNOSTICO: em homens, é diagnosticado 
pelo achado de gonococos em esfregaço corado 
de pus da uretra. O diplococo gram-negativo 
típico no interior de leucócitos fagocíticos é 
facilmente identificável. A coloração Gram de 
exsudato não é tão confiável para as mulheres. 
Em geral, uma cultura é coletada do colo uterino 
e cultivado em meios especiais. 
Os gonococo é muito sensível as influencias 
ambientais fora do corpo. Esse microrganismo 
requer meio de transporte especial para manter 
sua viabilidade por intervalos curtos antes de ser 
cultivados. 
O diagnostico de gonorreia tem sido auxiliado 
pelo desenvolvimento de um teste de ELISA que 
detecta N. gonorrhoeae no pus uretral ou em 
esfregaço cervicais, em cerca de 3h com alta 
exatidão. 
Esse e outros testes rápidos utilizam anticorpos 
monoclonais contra antígeno de superfície dos 
gonococos. 
Testes de amplificação de ácido nucleico são 
muito precisos em identificar isolados clínicos 
de casos suspeitos. 
TRATAMENTO: Para a gonorreia que afeta os 
tecidos cervicais, uretrais ou retais, a 
recomendação atual é, inicialmente, utilizar as 
cefalosporinas, como a ceftriaxona ou o cefixime 
(também recomendado para casos de infecção 
faríngea). 
Fluoroquinolona não são recomendados devido 
ao desenvolvimento rápido de resistência a elas. 
 A menos que uma coinfecção com Chlamydia 
trachomatis seja descartada, o paciente 
também deve ser tratado por esse organismo. 
Deve tratar parceiros sexuais de pacientes, a fim 
de diminuir o risco de reinfecção e a incidência 
de ISTs em geral. 
 URETRITE NÃO GONOCÓCICA (UNG) 
 
A UNG, também conhecida como uretrite 
inespecífica (UI), refere-se a qualquer 
inflamação da uretra que não seja causada por 
Neisseria gonorrhoeae. Os sintomas incluem dor 
ao urinar e uma descarga aquosa. 
Chlamydia trachomatis 
Chlamydia trachomatis é o patógeno mais 
comum associado à UNG. Muitas pessoas 
acometidas pela gonorreia sofrem, de 
coinfecção por C. trachomatis, que infecta as 
mesmas células epiteliais colunares que o 
gonococo. C. trachomatis, também é 
responsável pelas ISTs linfogranuloma venéreo e 
tracoma. 
Em mulheres é responsável por muitos casos de 
doenças inflamatórias pélvicas, além de 
infecções oculares e pneumonias em lactentes 
nascidos de mães infectadas. 
Infecções clamídias genitais também estão 
associadas com alto risco de câncer cervical. 
→ uma vez que os sintomas frequentes são leves 
em homens, e as mulheres normalmente são 
assintomáticas, muitos casos de UNG 
permanecem não tratados. Com isso, embora 
não seja comum, as complicações podem ser 
bastante graves. 
Homens → podem desenvolver inflamação no 
epidídimo 
Mulheres → inflamação das tubas uterinas, no 
qual pode causar cicatrizes, levando a 
esterilidade da mulher. 
→ outra bactéria associada a UNG é a 
Ureaplasma urealyticum, pertencente ao grupo 
dos micoplasmas (bactérias sem parede celular). 
Nesse grupo também temos o Mycoplasma 
hominis, habitante da vagina normal, causando 
infecções de forma oportunista na tuba uterina. 
DIAGNÓSTICO: a cultura é o meio mais 
confiável, contudo requer métodos de cultivo 
especializados (leva de 24 a 72h e nem sempre 
está disponível de maneira conveniente). 
Atualmente, existem diversos testes novos não 
baseados em cultura,no qual, muitos deles 
amplificam e detectam as sequencias de DNA e 
RNA do microrganismo (são rápidos e muitos 
sensíveis, contudo são caros feito por 
laboratórios especializados). 
Testes de urina podem ser realizados, mas a 
sensibilidade é menor que o teste de esfregaços. 
Recomenda-se fazer triagem de rotina para a 
infecção em mulheres sexualmente ativas com 
25 anos ou mais. Assim como em pessoas 
sexualmente ativas e com múltiplos parceiros. 
TRATAMENTO: antibióticos do tipo tetraciclina, 
como a doxiciclina, ou antibióticos macrolídeos, 
como a azitromicina. 
DOENÇA INFLAMATÓRIA PELVICA (DIP) 
A DIP é um termo coletivo que se refere a 
qualquer infecção bacteriana extensa dos 
órgãos pélvicos femininos, particularmente o 
útero, o colo do útero, as tubas uterinas ou os 
ovários. Complicações da DIP por levar a 
infertilidade ou dor crônicas. 
→ A DIP é considerada uma infecção 
polimicrobiana, ou seja, diversos patógenos 
diferentes podem ser a causa, incluindo 
coinfecções. 
→ Os micróbios mais comuns são N. 
gonorrhoeae e a C. trachomatis. O começo da 
DIP clamidial é relativamente mais insidioso, 
como poucos sintomas inflamatórios inicias, que 
a N. gonorrhoeae → a infecção clamidial causa 
mais dano à tuba uterina. 
A bactéria pode liga-se as células espermáticas e 
se transportada por elas ate as tubas uterinas. 
Mulheres que fazem uso de barreias 
contraceptivas tem baixa taxa de DIP. 
→A infecção das tubas uterinas, ou salpingite¸ é 
a forma mais severa de DIP, podendo resultar 
em cicatrizações que bloqueiam a passagem dos 
óvulos do ovário até o útero, causando 
esterilidade. Além disso, a tuba uterina 
bloqueada, pode levar a implantação do ovo 
fertilizado na tuba, gerando a gravidez ectópica, 
sendo potencialmente letal (leva a ruptura da 
tuba, causando hemorragias). 
 
imagem de uma 
Salpingite. 
 
 
 
DIAGNÓSTICO: depende muito dos sinais e 
sintomas, em combinação com indicações 
laboratoriais de gonorreia e infecção clamidial 
do colo do útero. 
TRATAMENTO: administração simultânea de 
doxiciclina e cefoxitina. 
SÍFILIS 
o agente causador da sífilis é o espiroqueta 
gram-negativa, Treponema pallidum, no qual, 
não tem as enzimas necessárias para produzir 
muitas moléculas complexas, assim, utiliza 
muitos componentes do hospedeiro necessários 
a vida. 
→ o organismo perde a infectividade fora do 
hospedeiro mamífero em pouco tempo. 
T. pallidum não tem fatores de virulência 
evidentes como toxinas, porem produz diversas 
lipoproteínas que induzem uma resposta imune 
inflamatória. Assim, quase imediatamente após 
a infecção, o organismo entra na corrente 
sanguínea e invade profundamente os tecidos, 
cruzando facilmente as junções entre as células. 
Ele tem uma mobilidade do tipo saca-rolha, o 
que permite “nadar” rapidamente nos fluidos 
gelatinosos teciduais. 
 
O T. pallidum são responsáveis por determinar 
doenças cutâneas endêmicas de regiões 
tropicais, como a bouba; não são transmissíveis 
sexualmente, mas há evidencias de uma 
provável associação histórica com a sífilis. 
→A sífilis é transmissível por contato sexual de 
quaisquer tipos, por infecção sifilítica da área 
genital, ou de outras partes do corpo. 
→ período de incubação é de 3 semanas, mas 
pode variar de 2 semanas a muitos meses. A 
doença progride, ocorrendo muitos estágios de 
reconhecimento 
ESTÁGIO PRIMÁRIO DA SIFILIS: o sinal inicial é 
um cancro, ou ulcera, pequeno, de base 
endurecida, que aparece no local da infecção de 
10 a 90 dias após a exposição (3 semana, em 
média). O cancro é indolor, e um exsudato 
seroso forma-se no centro, sendo um fluido 
altamente infeccioso. O exame de microscopia 
escura mostra muitas espiroquetas. 
Em uma semana a lesão desaparece e os 
sintomas não causam nenhum desconforto. 
Durante esse estágio, a bactéria entra na 
corrente sanguínea e no sistema linfáticos, que 
as distribuem para o corpo. 
 
ESTAGIO SECUNDÁRIO: semanas após o 
primeiro estágio, caracteriza, principalmente, 
por uma erupção cutânea de aparência variável. 
A erupção é amplamente distribuída na pele e 
membranas mucosas, sendo especialmente 
visível nas palmas das mãos e nas solas dos pés; 
possui muitas espiroquetas e são muito 
infecciosas (as erupções se dá pela resposta 
inflamatória aos imunocomplexos circulantes 
que se alojam em várias partes do corpo). 
Perdas de tufos de cabelos, mal-estar e febre 
branda, também estão são presentes nesse 
estágio. Os sintomas desaparecem dentro de 3 
meses (é uma doença sutil). 
→ A transmissão sexual acontece nos dois 
primeiros estágios 
 
 PERÍODO LATENTE: os sintomas somem com ou 
sem tratamento, entrando na fase latente. Após 
2 a 4 anos, a doença passa a não ser contagiosa, 
exceto pela transmissão materno-fetal. 
A maioria dos casos não progride da fase 
latente, mesmo sem tratamento. 
ESTÁGIO TERCIÁRIO: após a primeira e a 
segunda fase, o individuo pode entrar na fase 
latente sem tratamento. Assim, em casos não 
tratados, a doença pode evoluir para a fase três 
(ocorre depois de muitos anos de período 
latente). 
T. pallidum tem uma camada externa de lipídeos 
que estimula uma resposta imune pouco 
efetiva, principalmente por reações de 
complemento destruidoras de células. Contudo, 
a maioria dos sintomas dessa fase, deve as 
reações imunes do corpo às espiroquetas 
sobreviventes. Ela pode ser caracterizada pelos 
tecidos afetados ou pelo tipo de lesão. 
 
→ a Sífilis gomatosa é caraterizada por gomas 
(inflamação progressiva que aprece como 
massas de tecidos com aspecto emborrachado 
em diversos órgãos). 
→ a Sífilis cardiovascular é mais severa e 
caracteriza-se pelo enfraquecimento da aorta 
(hoje é raro). 
→ a neurossífilis afeta parte do SNC, no qual o 
resultado pode variar amplamente em sinais e 
sintomas (o paciente pode sofrer com alterações 
de personalidade, sinais de demências, dentre 
outros). 
 
 
 
 SÍFILIS CONGÊNITA: mais perigosa, 
caracterizada pela transmissão através da 
placenta para o feto. Acontece, normalmente 
durante a fase latente, e desenvolve problemas 
mentais e outros sintomas neurológicos, como 
consequência mais grave nas crianças. O 
tratamento nos dois primeiros trimestres, com 
antibióticos, pode evitar a transmissão. 
 
DIAGNÓSTICO: o diagnostico é complexo, pois 
cada fase tem suas exigências. 
Fase 1ª: teste microscópicos em campo escuro, 
através das espiroquetas presentes nas lesões. 
Com a mesma finalidade, também pode realizar 
o teste de anticorpos fluorescente direto (AFD-
TP). 
Fase 2ª: teste sorológico não treponêmicos, não 
quais detectam anticorpos do tipo reagina 
(resposta ao material lipídico que se forma no 
organismo, em resposta a infecção pelas 
espiroquetas). Também é utilizado o teste 
rápido de reagina plasmática. 
Outros testes que são realizados são 
treponêmicos, com base em ensaios 
imunoenzimaticos (EIA), realizado em 
laboratórios, e oferece uma triagem de alto 
processamento. 
Somente testes do tipo treponêmico são 
utilizados comotestes confirmatórios. Um 
exemplo é o teste de absorção de anticorpo 
treponêmico fluorescente, ou teste FTA-ABS, 
um teste de anticorpo fluorescente indireto. 
 
TRATAMENTO: o antibiótico normalmente 
utilizado é a penicilina benzatina, possui ação 
prolongada que permanece efetiva em ate 2 
semanas no corpo. 
Para pessoas sensíveis a penicilina, muitos 
outros antibióticos, como azitromicina, a 
doxiciclina e a tetraciclina, também tem 
provados efetivos. 
 
LINFOGRANULOMA VENÉREO (LGV) 
A LGV é causada pelo agente Chlamydia 
trachomatis, nos quais, são invasivos e tendem 
a invadir o tecido linfoide. 
Os microrganismos invadem o sistema linfático, 
assim a região dos linfonodos torna-se 
aumentada e dolorosa, podendo causar 
também, supuração (descarga de pus). 
Esse bloqueio algumas vezes leva a um aumento 
de volume maciço da genitália externanos 
homens. Em mulheres, o envolvimento dos 
linfonodos da região retal pode levar ao 
estreitamento do reto. Nesse caso pode ser 
necessário uma intervenção cirúrgica. 
 
DIAGNOSTICO: testes sanguíneos para a 
presença de anticorpos contra os sorovares de 
C. trachomatis. Teste de cultura também pode 
ser realizado, mas nem todo laboratório realiza. 
 
TRATAMENTO: antibiótico doxiciclina. 
 
CANCROIDE (CANCRO MOLE) 
No cancroide, uma ulceração dolorosa e 
edemaciada que se forma sobre a genitália 
envolve uma infecção dos linfonodos 
adjacentes. Os linfonodos infectados na virilha 
algumas vezes ulceram e secretam pus na 
superfície da pele. Essas lesões são um fator 
importante na transmissão do HIV. A lesões 
podem ocorrer, também, na língua e nos lábios. 
O agente causador é o Haemophilus ducreyi, um 
bacilo gram-negativo que pode ser isolado de 
exsudato das lesões. 
 
DIAGNOSTICO: sintomas e cultivo da bactéria 
 
TRATAMENTO: antibióticos, como a 
azitromicina ou ceftriaxona. 
VAGINOSE BACTERIANA 
É causada, normalmente, pela presença da 
Gardnerella vaginalis. Acredita-se que as 
vaginoses bacterianas sejam precipitadas por 
alguns eventos que reduzem o número de 
bactérias Lactobacillus vaginais, que, 
normalmente, produzem peróxido de 
hidrogênio. G. vaginalis, proliferem-se, 
produzindo aminas que contribuem para 
aumentar o pH ainda mais. 
→ não há a mesma condição correspondente 
nos homens, mas a G. vaginalis com frequência 
esta presente em suas uretras. 
DIAGNOSTICO: tem como base o pH vaginal, o 
odor de peixe e a observação microscopia de 
células-alvo na descarga vaginal (Papanicolau). 
TRATAMENTO: é feito principalmente por 
metronidazol, antimicrobiano que erradica os 
anaeróbicos essenciais a doença, mas que 
permite os lactobacilos normais repovoem a 
vagina. 
DOENÇAS VIRAIS DO SISTEMA 
REPRODUTIVO 
As doenças virais são de difícil tratamento, 
representando um problema crescente de 
saúde. 
HERPES GENITAL 
É uma IST muito divulgada, causada pelo vírus 
Herpes simples tipo 2. O herpes simples tipo 1 é 
o principal agente causador do herpes labial, ou 
febre bolhosa, mas também pode causar 
herpes genital. 
As lesões de herpes genital aparecem após um 
período de incubação de até uma semana e 
causam uma sensação de queimação. Tanto em 
homens quanto em mulheres, a micção pode ser 
dolorosa e o ato de caminhar é muito 
desconfortável; até mesmo as roupas irritam os 
pacientes. Normalmente, as vesículas cicatrizam 
em algumas semanas. 
As vesículas contêm fluidos infecciosos, mas 
muitas vezes a doença é transmissível quando 
não há sintoma ou lesão aparente. O sêmen 
pode conter o vírus. Os preservativos podem 
não fornecer proteção, pois as vesículas nas 
mulheres normalmente estão na genitália 
externa (raramente no colo do útero ou no 
interior da vagina), e as vesículas nos homens 
podem estar na base do pênis. 
→ os homens tem mais recorrência que as 
mulheres. 
DIAGNOSTICO: pode ser feito pelo isolamento 
do vírus a partir das vesículas. O teste PCR tem 
comprovado ser mais sensível e potencialmente 
mais rápido. Caso não haja lesões, um teste 
sorológico pode identificar infecções do tipo 
HSV. 
TRATAMENTO: não há cura para a herpes. Os 
fármacos antivirais aciclovir, fanciclovir e 
valaciclovir são recomendados para o 
tratamento. Eles são razoavelmente efetivos em 
aliviar os sintomas de um primeiro episódio; há 
certo alívio da dor e cicatrização levemente mais 
rápida. 
→ HERPES NEONATAL: A herpes neonatal é uma 
consideração séria para as mulheres em idade 
fértil. O vírus pode atravessar a barreira 
placentária e afetar o feto, causando aborto 
espontâneo ou danos fetais graves 
 
 
VERRUGAS GENITAIS 
As verrugas são doenças infecciosas causada por 
vírus conhecido como papilomavírus. Muitos 
papilomavírus têm predileção pelo crescimento 
não na pele, mas sim nas membranas mucosas 
que revestem órgãos, como trato respiratório, 
boca, ânus e genitália. Estas verrugas genitais 
(ou condiloma acuminado) são normalmente 
transmissíveis sexualmente e são um problema 
crescente. 
 Existem mais de 60 tipos de papilomavírus 
humano (HPV, de human papillomaviruses), e 
determinados sorotipos tendem a estar 
associados a certos tipos de verrugas genitais. As 
lesões penianas são planas e consideravelmente 
inaparentes, importante fator na transmissão do 
homem para a mulher. 
O período de incubação normalmente é de 
poucas semanas a meses. Verrugas genitais 
visíveis são mais frequentemente causadas 
pelos sorotipos 6 e 11. Esses sorotipos 
raramente causam câncer, o que é 
a maior preocupação dessas infecções (sendo os 
mais comuns o 16 e o 18, porem tem prevalência 
relativamente baixa). 
Canceres orais, anal e peniano também são 
atribuídos a infecções pelo HPV. 
 
→ duas vacinas foram licenciadas por serem 
efetivas contra os tipos de HPV, mais 
comumente associados ao câncer. São elas 
recomendadas para adolescentes de 11-12 
anos. 
 
TRATAMENTOS: as verrugas podem ser 
tratadas, mas não curadas. Assim, os métodos 
disponíveis utilizados para o tratamento de 
verrugas são dois géis aplicáveis pelo paciente, 
podofilox e imiquimode. 
 
 
 
DOENÇAS FÚNGICAS DO SISTEMA IMUNE 
CANDIDÍASE 
A candidíase é causa por fungos leveduriformes 
do gênero Candida. A Candida albicans é a mais 
comum, causando 85-90% dos casos. As 
infecções por outras espécies como Candida 
glabrata são mais resistentes aos antifúngicos e 
pode ser crônica ou recorrente. 
A C. albicans frequentemente cresce sobre as 
membranas mucosas da boca, trato intestinal e 
do trato urogenital. As infecções normalmente 
são resultado do supercrescimento de 
microrganismos oportunistas, quando a 
competição da microbiota normal é suprimida 
pelo uso de antibióticos ou outros fatores. É 
responsável pela UNG em homens e de 
candidíase vulvovaginal em mulheres. 
 
As lesões da candidíase vulvovaginal lembram as 
da candidíase oral, porém produzem mais 
irritação: coceira intensa, uma descarga 
espessa, coalhada e amarela, com cheiro 
leveduriforme ou sem odor. As condições 
predisponentes incluem o uso de contraceptivos 
orais e a gestação, que causa um aumento do 
glicogênio na vagina, além disso, os hormônios e 
a diabetes descompensadas, também são 
fatores predisponentes. 
 
DIAGNOSTICO: identificação microscópica do 
fungo em raspados das lesões e por isolamento 
do fungo em cultura. 
 
TRATAMENTO: aplicação tópica de antifúngicos 
de venda livre, como clotrimazol miconazol. 
Outro tratamento é o uso de uma dose única de 
fluconazol via oral. 
DOENÇAS PARASITÁRIAS DO SISTEMA 
REPRODUTIVO 
 
TRICOMONÍASE 
A tricomoníase é causado pelo protozoário 
anaeróbico Trichomonas vaginalis, no qual é um 
habitante normal da vagina em mulheres, e da 
uretra em muitos homens. 
É geralmente transmissível sexualmente. Se a 
acidez normal da vagina é perturbada, o 
protozoário pode crescer excessivamente em 
relação à população microbiana normal da 
mucosa genital e causar a tricomoníase. 
 
→ a infecção é frequentemente acompanhada 
por uma coinfecção por gonorreia. 
 
O corpo acumula leucócitos no local da infecção 
em resposta a infecção pelo protozoário. Assim, 
a descarga é abundante, de coloração amarela-
esverdeada, e caracterizada por um odor 
desagradável, seguido de coceira e irritação. 
 
→ é uma doença notificável. 
DIAGNOSTICO: exame microscópico e a 
identificação dos organismos na descarga. 
Também podem ser isolados e cultivados em 
laboratórios. Além disso, atualmente, testes 
rápidos com uso de sondas de DNA e anticorpos 
monoclonais estão disponíveis. 
TRATAMENTO: via oral com metronidazol, 
administrados em ambos os parceiros sexuais.

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