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Eixo hipotálamo-hipófise

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Eixo hipotálamo-hipófise
Amanda Gonçalves M3 2021.1/ UFRJ Macaé
Hipófise: 2 lobos - anterior (maior)
adeno-hipófise e posterior (menor)
neuro-hipófise
A hipófise está ligada anatomicamente ao
hipotálamo pelo infundíbulo, e
funcionalmente por neuronios
provenientes de núcleos hipotalâmicos:
neurônios parvocelulares (se dirigem à
rede de capilares pertencentes ao sistema
porta-hipotálamo hipofisário), neurônios
magnocelulares (dirigem-se diretamente à
neuro-hipófise)
Os corpos das células que secretam
os hormônios da hipófise posterior não
estão localizados na hipófise
propriamente dita, mas em neurônios
grandes, chamados neurônios
magnocelulares, localizados nos núcleos
supraópticos e paraventriculares do
hipotálamo. Os hormônios são então
transportados no axoplasma das fibras
nervosas dos neurônios que seguem do
hipotálamo para a hipófise posterior
Hipotálamo: localizado na porção do
diencéfalo, abaixo do tálamo e acima da
hipófise
*Tratado de Fisiologia Médica - Arthur C. Guyton,
John Edward Hall
Funções do hipotálamo: controle da
emoção e do comportamento, modulação
de fome e saciedade, regulação da
temperatura comportal, estabelecimento
dos ritmos circadianos, controle da
hipófise
Quase toda a secreção hipofisária é
controlada por sinais hormonais e
nervosos, vindos do hipotálamo. A
secreção efetuada pela região posterior
da hipófise é controlada por sinais
neurais que têm origem no hipotálamo e
terminam na região hipofisária
posterior.
Por outro lado, a secreção da região
anterior da hipófise é controlada por
hormônios, chamados hormônios
liberadores de hormônios (ou fatores)
hipotalâmicos inibidores, secretados pelo
próprio hipotálamo e então levados, para
a região anterior da hipófise por
minúsculos vasos sanguíneos chamados
vasos portais hipotalâmico hipofisários. Na
hipófise anterior, esses hormônios
liberadores e inibidores agem nas células
glandulares, de modo a controlar sua
secreção.
Todos ou a maioria dos hormônios
hipotalâmicos são secretados pelas
terminações nervosas da eminência
mediana, antes de serem transportados
para a hipófise anterior.
A estimulação elétrica dessa região excita
essas terminações nervosas e,
consequentemente, causa a liberação,
essencialmente, de todos os hormônios
hipotalâmicos.
*Tratado de Fisiologia Médica - Arthur C. Guyton,
John Edward Hall
As células neurossecretoras hipotalâmicas
sintetizam hormônios que, através das
veias porto-hipofisárias, são transportados
para a adeno hipófise, regulando a síntese
e a liberação de hormônios produzidos
pela adenohipófise
Cerca de 30% a 40% das células da
hipófise são somatotróficos, que secretam
hormônio do crescimento, e
aproximadamente 20% são corticotróficos,
que secretam ACTH.
As células somatotróficas coram-se
intensamente com corantes ácidos e
são, portanto, chamadas acidofílicas. Por
isso, os tumores hipofisários que secretam
grande quantidade de hormônio do
crescimento humano são chamados
tumores acidofílicos.
Células neurossecretoras hipotalâmicas
também sintetizam e secretam a ocitocina
e o ADH, que são secretados diretamente
na neurohipófise. Posteriormente, eles
são liberados e ganham a corrente
sanguínea
Alguns exemplos de hormônios
hipotalâmicos: TRH e hormônio liberador
de gonadotrofinas
Hormônios adeno hipofisários: TSH, LH e
FSH
*Tratado de Fisiologia Médica - Arthur C. Guyton,
John Edward Hall
*Tratado de Fisiologia Médica - Arthur C. Guyton,
John Edward Hall
HORMÔNIOS HIPOTALÂMICOS
A função dos hormônios de liberação e
inibição é controlar a secreção dos
hormônios da hipófise anterior. Para a
maioria dos hormônios da hipófise
anterior, os hormônios liberadores são
importantes, exceto no caso da prolactina,
em que um hormônio inibidor hipotalâmico
exerce o maior controle
Hormônio liberador de tireotrofina (TRH)
- Sintetizado a partir de um
pré-pró-TRH
- Aumenta a produção do TSH pela
adeno hipófise
- Estimula a produção da prolactina
pela adenohipófise
- TSH se liga aos seus receptores
presentes na glândula tireóide,
estimulando a produção de T3 e
T4
- A prolactina se liga aos seus
receptores presentes na mama e
estimula a produção de leite
Hormônio liberador de corticotrofinas
(CRH)
- Peptídeo
- Estimula a produção de ACTH -
adrenocorticotrófico (na
adenohipófise)
- ACTH se liga aos seus receptores
presentes no córtex da adrenal,
estimulando a produção de
hormônios corticais, tais como
cortisol
Hormônio liberador de gonadotrofina
(GnRH)
- Decapeptídeo
- AUmenta a produção de LH e de
FSH na adenohipófise
- FSH e LH se ligam aos testículos e
aos ovários, estimulando a
produção de testosterona e
estrógenos
Hormônio liberador do hormônio de
crescimento (GHRH)
- Formado a partir do pré-pró-GHRH
- Existem 3 isoformas de GHRH
- Aumenta a produção de GH na
adenohipófise
- O GH apresente a capacidade de
se ligar ao fígado e estimular a
produção de IGFs (fatores de
crescimento semelhantes à
insulina)/somatomedinas
- Os IGFs/soamtomedinas, por sua
vez, se ligam aos seus receptores
específicos presentes nas células
dos ossos, músculos esqueléticos
e tecido adiposo branco,
estimulando o crescimento linear, o
aumento de massa magra e a
lipólise
- o hormônio do crescimento
apresenta diversos efeitos
metabólicos específicos, incluindo:
(1) aumento da síntese de
proteínas, na maioria das células
do corpo; (2) aumento da
mobilização dos ácidos graxos do
tecido adiposo, aumento do nível
de ácidos graxos no sangue e
aumento da utilização dos ácidos
graxos, como fonte de energia; e
(3) redução da utilização da
glicose pelo organismo.
- Assim, o hormônio do crescimento
aumenta a quantidade de proteína
do corpo, utiliza as reservas de
gorduras e conserva os
carboidratos.
- O hormônio do crescimento
aumenta quase todos os aspectos
da captação de aminoácidos e da
síntese proteica pelas células e, ao
mesmo tempo, reduz a destruição
das proteínas.
- O hormônio do crescimento
provoca diversos efeitos que
influenciam o metabolismo dos
carboidratos, incluindo (1)
diminuição da captação de glicose
pelos tecidos, como o músculo
esquelético e adiposo; (2) aumento
da produção de glicose pelo
fígado; e (3) aumento da secreção
de insulina.
- Cada uma dessas alterações
resulta da “resistência à insulina”,
induzida pelo hormônio do
crescimento, que atenua as ações
da insulina para estimular a
captação e a utilização da glicose
pelos musculoesqueléticos e pelo
tecido adiposo e para inibir a
gliconeogênese (produção de
glicose) pelo fígado; isso leva a um
aumento da concentração da
glicose no sangue e um aumento
compensatório da secreção de
insulina.
- Por esses motivos, os efeitos do
hormônio do crescimento são
chamados diabetogênicos, e o
excesso do hormônio do
crescimento pode produzir
alterações metabólicas muito
semelhantes às encontradas nos
pacientes portadores de diabetes
tipo II (não dependente de
insulina), que são também muito
resistentes aos efeitos metabólicos
da insulina.
*Tratado de Fisiologia Médica - Arthur C. Guyton,
John Edward Hall
- A região do hipotálamo onde
ocorre a origem da secreção do
GHRH é o núcleo ventromedial;
essa é a mesma área do
hipotálamo sensível à
concentração de glicose no
sangue, levando à saciedade, nos
estados hiperglicêmicos, e à
sensação de fome, nos estados
hipoglicêmicos
Hormônio inibidor da liberação do
hormônio de crescimento (GHRIH)
- Existem duas isoformas
- Também chamado de
somatostatina
- Capaz de inibir a liberação de GH
e de TSH
Hormônio inibidor da prolactina (PIH)
- causa a inibição da secreção da
prolactina
*Tratado de Fisiologia Médica - Arthur C. Guyton,
John Edward Hall
HORMÔNIOS SECRETADOS PELA
NEURO-HIPÓFISE
OCITOCINA
- Composto por 9 aa
- Conhecida como o "hormônio do
amor”
- Produzida pelo hipotálamo e
secretada pela neurohipófise
- Produzida no núcleo supraóptico e
paraventricular do hipotálamo
- Exerce seus efeitos quando liga
aos seus receptores específicos
(OXT-1 e 2) presentes nas
membranas plasmáticas das
diversas células-alvo espalhadas
pelo corpo
- Funções: parturição (provoca as
contraçõesna musculatura uterina,
intensificando-as com a
aproximação d ahora do parto);
auxilia na lactação (promove a
ejeção do leite materno ao se ligar
em receptores específicos
presentes nas MPs das células
mioepiteliais); Auxílio na
reprodução (ajuda na sucção do
semem pelo aparelho miouterino
ao estimular as contrações
miometriais, além de levar à
formação de pares e estimula o
desejo sexual)
- Ejeção do leite materno e
contração uterina:
A medida que o bebe suga a
mama, dispara-se potenciais de
ação que ganha áreas cerebrais
superiores, estimula células
hipotalâmicas neurossecretoras a
produzirem ocitocina
A ocitocina é encaminhada à neuro
hipófise, é armazenada, secretada,
alcança a circulação sanguínea e
se liga aos receptores presentes
nas MPs das células
mioepiteliais (localizadas nos
alvéolos mamários, apresentam
receptores para a ocitocina) e nas
MPs das células musculares lisas
presentes no miométrio
Em ambas as células, a ocitocina
ativa uma via de sinalização
específica, que envolve a ativação
da proteína G, levando à ejeção do
leite materno e à contração uterina
(fazendo com que o útero volte ao
seu tamanho original pós parto)
Efeito da ocitocina nas células
musculares lisas do miométrio
(contração muscular):
*OXT = ocitocina
● Cálcio se acumula no citosol,
levando a musculatura a se
contrair
ADH/VASOPRESSINA
- Nonapeptídeo
- Produzido no hipotálamo,
armazenado e secretado pela
neuro-hipófise
- Secretado em casos de
desidratação e queda da pressão
arterial
- Atua nos rins, nas gl sudoríparas e
nas arteríolas, para que haja
retenção (vasoconstrição) de água
corporal
- Nos rins, ele ativa as aquaporinas
II
- Manutenção da volemia (quando
está baixa) e da osmolaridade
plasmática - para manter a
pressão arterial
Mecanismo de osmorregulação

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