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Exame Físico do Abdome

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Prévia do material em texto

AMANDA	FARIA	
01/06/2021	–	3º	PERÍODO	
	
Exame Físico do Abdome 
VISÃO GERAL 
O	exame	físico	do	abdome	é	marcado	pela	 inspeção,	
ausculta,	percussão	e	palpação,	nessa	ordem.	Ele	tem	
importância	 para	 o	 diagnóstico	 de	 doenças	 tanto	 de	
tratamento	clínico,	quanto	para	cirúrgico.	
Todo	o	exame	físico	deve	ser	feito	à	direita	do	
paciente,	com	o	paciente	em	decúbito	dorsal	e	com	os	
braços	ao	lado	do	corpo.	
	
ANATOMIA DO ABDOME 
O	abdome	é	a	maior	 cavidade	do	corpo	humano	e	é	
delimitado	pela	região	entre	o	tórax	(sendo	o	abdome	
e	o	tórax	divididos	pelo	diafragma)	e	pelve	(a	abertura	
superior	 da	 pelve	 marca	 o	 limite).	 A	 cavidade	
abdominal	 superiormente	 se	 estende	 para	 a	 caixa	
torácica,	aproximadamente	até	o	5º	espaço	intercostal	
anterior,	quando	uma	pessoa	está	em	decúbito	dorsal,	
com	 isso	 partes	 do	 fígado,	 estômago	 e	 baço	 são	
protegidos	pela	caixa	torácica.	
O	 abdome	 abriga	 os	 órgãos	 do	 sistema	 digestório	 e	
algumas	estruturas	do	sistema	urinário.	
O	exame	físico	feito	normalmente	é	capaz	de	
identificar	massas	anormais	(tumores),	irritação	
peritoneal,	íleo	paralítico,	sopros	artérias	e	outros	
problemas	de	saúde.	
Anatomicamente,	 o	 abdome	 pode	 ser	 dividido	 na	
região	 anterior	 em	 4	 partes	 (quadrantes)	 ou	 em	 9	
partes,	 auxiliando	 na	 descrição	 de	 sintomas	 e	
anormalidades	anatômicas.	Já	na	região	posterior,	ele	
é	 dividido	 pelo	 plano	mediano	 em	 regiões	 lombares	
direita	e	esquerda,	o	que	é	importante	para	descrição	
de	achados	em	tais	áreas.	
QUADRANTES 
O	abdome	pode	ser	dividido	anteriormente	em	quatro	
quadrantes	formados	por	duas	linhas	perpendiculares	
que	passam	pela	cicatriz	umbilical	 (linha	alba	e	plano	
transumbilical).	
1. QUADRANTE	SUPERIOR	DIREITO	(QSD);	
2. QUADRANTE	SUPERIOR	ESQUERDO	(QSE);	
3. QUANDRANTE	INFERIOR	DIREITO	(QID);	
4. QUANDRANTE	INFERIOR	ESQUERDO	(QIE).	
	
REGIÕES 
Além	da	divisão	em	quadrantes,	ele	pode	ser	dividido	
em	 9	 regiões	 com	 planos	 passando	 horizontalmente	
pelo	 rebordo	 costal	 e	 pelas	 cristas	 ilíacas	 e,	
sagitalmente	 pelas	 linhas	 hemiclaviculares.	 A	
vantagem	da	divisão	em	9	regiões	é	a	maior	precisão	
da	localização	de	um	achado	do	exame	físico.	
1. HIPOCÔNDRIO	DIREITO:	fígado,	vesícula	biliar	
e	rim	direito;	
2. EPIGÁSTRIO:	 lobo	esquerdo	do	fígado,	piloro,	
duodeno,	cólon	transverso	e	cabeça	e	corpo	do	
pâncreas;	
3. HIPOCÔNDRIO	 ESQUERDO:	 baço,	 estômago,	
rim	esquerdo,	cauda	do	pâncreas;	
4. FLANCO	 DIREITO	 (ou	 região	 lateral):	 cólon	
ascendente,	rim	direito	e	jejuno;	
AMANDA	FARIA	
01/06/2021	–	3º	PERÍODO	
	
5. MESOGÁSTRICO	 (ou	 região	 umbilical):	
duodeno,	 jejuno,	 íleo,	 aorta	 abdominal,	
mesentério,	linfonodos;	
6. FLANCO	ESQUERDO	(ou	região	lateral):	cólon	
descendente,	jejuno,	íleo;	
7. FOSSA	 ÍLIACA	 DIREITA	 (ou	 região	 inguinal):	
ceco,	apêndice,	ovário	e	tuba	direita;	
8. HIPOGÁSTRICO:	bexiga,	útero,	ureter;	
9. FOSSA	ILÍACA	ESQUERDA	(ou	região	inguinal):	
cólon	sigmoide,	ovário	e	tuba	esquerda.	
	
A	partir	de	um	exame	físico	minucioso	e	história	clínica	
do	 paciente,	 é	 possível	 estabelecer	 suspeitas	
diagnósticas	de	acordo	com	a	região	acometida.	
FISIOANATOMIA DA PAREDE 
ABDOMINAL 
Os	 órgãos	 são	 contidos	 pelos	 músculos	 abdominais,	
diafragma	e	músculos	da	pelve,	e	a	posição	(entre	tórax	
e	 pelve)	 torna	 o	 abdome	 capaz	 de	 proteger	 seu	
conteúdo	e	ainda	manter	flexibilidade	para	respiração,	
postura	e	locomoção.	
Os	órgãos	internos	são	revestidos	pelo	peritônio,	uma	
membrana	 serosa	 que	 se	 dobra	 sobre	 as	 vísceras	
abdominais	 como	 uma	 bolsa,	 formando	 a	 cavidade	
peritoneal,	 cujas	 dobras	 dão	 passagem	 aos	 vasos	
sanguíneos,	linfáticos	e	nervos.	
IRRIGAÇÃO 
Por	 possuir	 grande	 atividade,	 a	 cavidade	 abdominal	
requer	uma	boa	vascularização.	Ela	é	suprida	pela	aorta	
abdominal	e	suas	ramificações,	que	são:	
1. Artérias	suprarrenais;	
2. Artérias	mesentérias;	
3. Artérias	ilíacas;	
Essas	 artérias	 se	 ramificam	 e	 suprem	 a	 pelve	 e	 os	
membros	inferiores.	
A	artéria	aorta	também	se	ramifica	no	tronco	celíaco,	
que	dá	origem	às	artérias	hepática	comum;	esplênica	e	
gástrica	esquerda.		
	
INSPEÇÃO 
A	inspeção	do	abdome	pode	ser	divida	em	estática	ou	
dinâmica.	 Utilizar	 as	 regiões/quadrantes	 para	
descrever	os	achados.	
INSPEÇÃO ESTÁTICA 
A	 inspeção	 do	 abdome	 deve	 se	 iniciar	 observando	 a	
pele	 da	 região,	 à	 procura	 de	 manchas,	 lesões	 e	
cicatrizes,	 especialmente	 cicatrizes	 cirúrgicas	 –	 a	
cicatriz	umbilical	também	deve	ser	descrita,	indicando	
se	 é	 centralizada	 ou	 descentralizada	 e	 protrusa	 ou	
intrusa.		
Deve-se	 observar	 a	 conformação	 do	 abdome,	
identificando	 se	 ele	 é	 plano,	 escavado	 ou	 globoso.	 E	
AMANDA	FARIA	
01/06/2021	–	3º	PERÍODO	
	
além	 da	 conformação,	 é	 importante	 sinalizar	 se	 o	
abdome	 é	 simétrico	 ou	 não	 e	 se	 apresenta	
deformidades,	utilizando	as	regiões	e	quadrantes	para	
descrever	a	localização	das	anormalidades.	
A	assimetria	pode	ser	vista,	por	exemplo,	em	casos	de	
hepatoesplenomegalia.	
Na	inspeção	também	deve	se	observar	a	presença	de	
circulação	 colateral,	 peristalse	 e	 pulsações	 visíveis.	 A	
circulação	colateral	pode	ser	do	tipo	porta	ou	do	tipo	
veia	cava	inferior,	e	indicam	hipertensão	portal.	
TIPOS DE ABDOME 
Existem	algumas	formas	mais	frequentes	de	abdome,	
sendo	elas	basicamente	o	atípico,	globoso,	ventre	de	
batráquio,	avental,	pendular/ptótico	ou	escavado.	
1. Abdome	Atípico:	
O	abdome	normal	ou	atípico	ele	é	caracterizado	por	ser	
o	 sem	 alterações,	 sendo	 plano,	 simétrico	 e	 sem	
aumento	ou	diminuição	do	volume	abdominal.	
	
2. Abdome	Globoso:	
O	 abdome	 globoso	 ele	 possui	 um	 diâmetro	
anteroposterior	 maior,	 sendo	 visto	 em	 patologias	
como:	
• Gravidez	no	último	trimestre;	
• Ascite;	
• Obesidade;	
• Hepatoesplenomegalia	volumosa;	
• Obstrução	intestinal;	
• Tumores	policísticos	no	ovário.	
	
	
	
	
	
3. Abdome	em	Ventre	de	Batráquio:	
O	 abdome	 em	 ventre	 de	 batráquio	 é	 o	 evidenciado	
quando	o	paciente	está	em	decúbito	dorsal	 e	há	um	
predomínio	 do	 diâmetro	 transversal	 sobre	 o	
anteroposterior.	Visto	em	situações	como:	
• Ascite	em	fase	de	regressão.	
	
4. Abdome	em	Avental:	
O	 abdome	 em	 avental	 aparece	 em	 pessoas	 muito	
obesas	devido	ao	acúmulo	de	tecido	adiposo	na	parede	
abdominal,	que	cai	como	um	avental	sobre	a	raiz	das	
coxas.	
• Obesidade.	
	
	
	
AMANDA	FARIA	
01/06/2021	–	3º	PERÍODO	
	
5. Abdome	Pendular	ou	Ptótico:	
O	 abdome	 pendular	 ou	 ptótico	 é	 uma	 variante	 do	
abdome	em	avental,	se	diferenciando,	pois	resulta	de	
uma	 fraqueza	 da	 musculatura	 do	 andar	 inferior	 do	
abdome,	não	estando	necessariamente	relacionada	à	
obesidade.	
• Flacidez	abdominal	do	puerpério.	
	
6. Abdome	escavado:	
O	 abdome	 escavado	 se	 caracteriza	 quando	 a	 parede	
abdominal	 está	 retraída,	 aparecendo	 em	 pessoas	
emagrecidas.	
ALTERAÇÕES DE PELE 
As	 alterações	 de	 pele	 é	 uma	 etapa	 realizada	 na	
inspeção.	
1. Telangiectasias	ou	Aranhas	Vasculares:		
As	 telangiectasias	 ou	 aranhas	 vasculares	 se	 formam	
por	uma	arteríola	central,	que	emite	ramos	cujo	fluxo	
desaparece	 à	 compressão	 central.	 Podem	 ser	
encontradas	 na	 parede	 abdominal,	 mas	 são	 mais	
frequentes	no	pescoço,	tronco	e	membros	superiores.		
• Encontradas	em	hepatopatias.	
	
	
	
2. Equimose:		
A	 equimose	 traduz	 extravasamento	 de	 sangue	 na	
derme.	 Ela	 é	 encontrada	 em	 locais	 de	 trauma,	 e	
também,	 nos	 pontos	 de	 injeção	 subcutânea	 de	
heparina.	
• Locais	de	trauma;	
• Injeção	subcutânea	de	heparina.	
3. Sinal	de	Cullen:		
O	 sinal	 de	 Cullen	 é	 uma	 equimose	 periumbilical	
encontrada	quando	há	hemorragia	no	retroperitônio.	
• Pancreatite	necrosante;	
• Prenhez	ectópica	rota.	
	
4. Sinal	de	Grey-Turner:	
O	sinal	de	Grey-Turner	é	a	equimose	nos	flancos.	
• Pancreatite	necrosante;	
• Outras	causas	de	hemorragia	retroperitoneal.	
	
5. Estrias:	
As	 estrias	 esbranquiçadas	 denotam	 um	 processoantigo,	 sendo	 principalmente	 causada	 por	 obesidade	
ou	hipertrofia	 rápida	da	musculatura	abdominal,	que	
leva	a	um	estiramento	de	pele,	causando	as	estrias.	Já	
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01/06/2021	–	3º	PERÍODO	
	
as	 estrias	 róseas	 purpúreas	 ou	 violáceas	 têm	 como	
iniciadoras	 a	 Sindrome	 de	 Cushing,	 cujas	 causas	 são	
variadas.	
• Obesidade;	
• Hipertrofia	rápida	na	musculatura	abdominal;	
• Síndrome	de	Cushing	(róseas).	
6. Cicatrizes:	
As	 cicatrizes	 evidenciam	 processos	 traumáticos	 ou	
cirúrgicos,	o	que	pode	auxiliar	na	elucidação	da	história	
patológica	pregressa	caso	o	paciente	nada	relate.	Ela	
deve	 ser	 descrita	 em	 parâmetros	 de	 localização	 e	
extensão.	
• Traumas;	
• Cirurgia.	
	
7. Herniações:	
O	 aparecimento	 de	 hérnias	 deve	 ser	 descrito	 em	
questão	de	localização	e	descrever	suas	relações	com	
cicatrizes	 cirúrgicas	 (hérnia	 incisional).	 As	 mais	
encontradas	 na	 linha	 Alba	 são	 as	 umbilicais,	
epigástricas	 e	 as	 incisionais.	 Elas	 são	 melhores	
detalhadas	pela	inspeção	dinâmica	e	palpação.	
Podem	ser	encontradas:	
• Linha	Alba;	
• Linha	Semilunar:	lateral	ao	reto	abdominal;	
• Spigel:	abaixo	da	linha	arqueada.	
	
8. Abaulamentos:	
Deve-se	 avaliar	 a	 localização	 do	 abaulamento,	
pulsatilidade	e	extensão.	O	sinal	de	Sister	Mary-Joseph	
ou	 sinal	 da	 Irmã	 Mari	 José	 é	 um	 nódulo	 umbilical	
metastático	indicativo	de	neoplasia	intra-abdominal.	
• Aneurismas;	
• Massas;	
• Hérnias;	
• Visceromegalias;	
• Linfonodomegalia	(sinal	da	Irmã	Mari	José).	
CIRCULAÇÃO COLATERAL 
A	circulação	colateral	também	se	distingue	de	acordo	
com	o	vaso	acometido.		
Para	determinar	a	direção	do	fluxo	sanguíneo	das	veias	
abdominais,	como	no	caso	das	veias	inferiores	e	veias	
superiores,	 há	 um	 método	 que	 consiste	 em	 colocar	
dois	dedos	fazendo	compressão	na	veia	(fazer	pressão	
oclusiva).	 Deve	 ser	 movido	 um	 dos	 dedos	 por	 uma	
seção	 ao	 longo	 da	 veia,	 esvaziando	 tal	 seção.	 E,	
posteriormente,	 analisa-se	 a	 direção	 do	 fluxo	 de	
acordo	com	o	preenchimento	ou	não	da	veia	quando	
um	dos	dedos	é	removido.	
1. Portal/	Cabeça	de	Medusa:	
A	circulação	colateral	portal	é	quando	há	obstrução	ao	
fluxo	venoso	proveniente	das	tributárias	da	veia	porta	
(veia	esplênica	e	mesentéria	superior),	que	ocorre	em	
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01/06/2021	–	3º	PERÍODO	
	
direção	 ao	 fígado,	 o	 que	 leva	 á	 formação	 de	 vasos	
colaterais	 (diversos	 locais)	 e	 recanalização	 da	 veia	
umbilical,	 culminando	 com	 um	 fluxo	 centrífugo	 com	
relação	ao	umbigo	(cabeça	de	medusa).	
	
2. Cava	Inferior:	
A	circulação	colateral	causada	pela	obstrução	a	nível	da	
veia	cava	inferior	leva	a	um	aumento	do	fluxo	venoso	
em	vasos	colaterais	na	parede	em	direção	ascendente.	
3. Cava	Superior:	
A	 circulação	 colateral	 em	 decorrência	 da	 veia	 cava	
superior	se	dá	quando	há	obstrução	ou	compressão	da	
veia	 cava	 superior,	 levando	ao	aumento	do	 fluxo	em	
vasos	colaterais	com	direção	descendente.		
MOVIMENTOS DO ABDOME 
O	abdome	pode	apresentar	três	tipos	de	movimentos:	
movimentos	 respiratórios,	 pulsações	 e	 movimentos	
peristálticos	visíveis.	
MOVIMENTOS RESPIRATÓRIOS 
Os	movimentos	 respiratórios	variam	no	homem	e	na	
mulher.	 O	 homem	 apresenta	 respiração	 do	 tipo	
toracoabdominal,	 que	 tem	 por	 característica	 o	
movimento	 respiratório	 nos	 quadrantes	 abdominais	
superiores.	 Já	 a	mulher,	 ela	 apresenta	 respiração	 do	
tipo	 torácico,	 uma	 diferença	 importante	 devido	 à	
gravidez.	
PULSAÇÕES 
As	pulsações	podem	ser	visíveis	em	 indivíduos	muito	
emagrecidos,	 podem	 ser	 vistas	 na	 presença	 de	
aneurismas	ou	massas	próximas	 ao	 vaso	arterial	 que	
transmitam	a	pulsação.	
	
MOVIMENTOS PERISTÁLTICOS 
VISÍVEIS 
Em	 condições	 normais,	 os	 movimentos	 peristálticos	
não	 são	 visíveis,	 eles	 se	 caracterizam	 por	 serem	
movimentos	 intestinais	 para	 a	 impulsão	 do	 bolo	
alimentar.		
Eles	 são	 apenas	 vistos	 em	 casos	 em	 que	 tais	
movimentos	precisam	atuar	com	mais	força	do	que	o	
normal,	 sendo	 um	 sinal	 de	 luta	 contra	 quando	 há	
alguma	 obstrução	 em	 algum	 ponto	 do	 trato	
gastrointestinal.	Ou	seja,	eles	são	visualizados	quando	
precisam	ser	mais	fortes	para	vencer	a	obstrução.	
INSPEÇÃO DINÂMICA 
A	 inspeção	dinâmica	se	utiliza	de	alguns	movimentos	
para	 realizar	 a	 avaliação	 do	 abdome.	 Um	 desses	
AMANDA	FARIA	
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movimentos	 é	 pedir	 para	 o	 paciente	 que	 está	 em	
decúbito	 dorsal	 levantar	 a	 cabeça/pescoço,	 a	 fim	 de	
realizar	uma	pressão	intra-abdominal	e	analisar	se	há	
presença	de	hérnias.	
Outra	forma	de	realizar	a	inspeção	dinâmica	é	através	
da	Manobra	de	Valsava,	que	também	é	realizada	para	
analisar	a	presença	de	hérnias.	
MANOBRA DE VALSAVA 
A	 manobra	 de	 Valsava,	 que	 também	 é	 utilizada	 no	
exame	físico	do	precórdio,	no	exame	do	abdome	ela	é	
utilizada	para	avaliar	a	presença	de	hérnias.	É	solicitado	
ao	paciente	que	ele	sopre	o	punho	fechado	e,	com	isso,	
aumenta-se	 a	 pressão	 intra-abdominal,	 forçando	 o	
aparecimento	das	hérnias	que	podem	estar	presentes.	
Permite	avaliar	o	aparecimento	de	hérnias	devido	ao	
aumento	da	pressão	intra-abdominal	gerado	por	essa	
manobra.	
	
MANOBRA DE SMITH BATES 
A	 manobra	 de	 Smith	 Bates	 é	 feita	 pedindo	 que	 o	
paciente	contraia	a	musculatura	abdominal.	Se	a	massa	
visível	 desaparecer,	 indica	 que	 ela	 está	 abaixo	 da	
parede	abdominal.	Porém,	se	ela	permanecer	visível	e	
palpável	indica	que	é	massa	da	parede	abdominal	(ex.	
lipoma)	 ou	 que	 há	 enfraquecimento	 ou	 falha	 na	
musculatura	abdominal	(hérnias).	
	
AUSCULTA 
A	ausculta,	como	anteriormente	dito,	deve	se	realizada	
antes	 da	 palpação	 e	 percussão	 abdominal.	 Isso	 é	
essencial	em	casos	de	abdome	agudo,	pois	a	palpação	
e	a	percussão	podem	alterar	ruídos	peristálticos.		
A	ausculta	tem	os	seguintes	objetivos:	
1. Avaliar	 a	 motilidade	 intestinal	 (normal,	
aumentada	ou	ausente);	
2. Sopros	Arteriais.	
O	 estetoscópio	 deve	 ser	 localizado	 na	 região	 direita	
lateroinferiormente	à	cicatriz	umbilical	e	lateral	ao	reto	
abdominal,	onde,	em	grande	parte	das	vezes,	os	sons	
do	borborigmo	intestinal	são	mais	audíveis.	Em	caso	de	
ausência	 dos	 sons	 neste	 foco	 deve-se	 auscultar	 em	
todos	os	focos.	
Deve-se	ouvir	por	um	minuto	e	para	dizer	que	há	
ausência	de	ruídos,	deve-se	ouvir	no	mínimo	5	
minutos	em	cada	quadrante.	
	
Ela	deve	ser	realizada	nos	quatro	quadrantes	de	forma	
superficial	 para	 avaliar	 os	 ruídos	 hidroaéreos.	 Para	
avaliar	 alterações	 do	 fluxo	 aórtico	 (sopros	 ou	
aneurismas),	aprofunda-se	o	estetoscópio	ao	longo	do	
trajeto	da	aorta.	
As	principais	alterações	a	serem	observadas:	
1. Intensidade	 dos	 ruídos	 hidroaéreos:	
descrever	intensidade	(++++/IV);	
2. Peristaltismo	de	luta:	obstrução;	
3. Íleo	Paralítico:	silêncio	abdominal;	
4. Sopros:	 sugerem	 aneurismas	 e	 compressões	
arteriais.	
	
AMANDA	FARIA	
01/06/2021	–	3º	PERÍODO	
	
MOTILIDADE INTESTINAL 
Em	um	quadro	normal,	 deve-se	 ter	 5	 a	 34	 ruídos	do	
borborigmo	 intestinal	 (peristlase)	 por	minuto	 ou	 um	
borborigmo	 a	 cada	 quatro	 a	 cinco	 incursões	
respiratórias.		
1. Hiperperistáltico:	
Acima	de	34	ruídos	por	minuto,	é	relativo	a	um	caso	de	
movimentos	 aumentados	 ou	 hiperperistálticos,	
podendo	estar	presente	no	peristaltismo	de	luta	(luta	
contra	obstrução)	ou	na	diarreia.	
• Peristaltimo	de	luta;	
• Diarreia.	
2. Hipoperistáltico:	
Abaixo	de	5	ruídos	por	minuto,	há	uma	correlação	com	
movimentos	 hipoperistlaticos.	 Pode	 ser	 encontrado	
em	fases	tardias	de	obstrução	intestinal.	
• Obstrução	intestinal	tardia.	
	
3. Aperistáltico:	
Quando	 não	 se	 escuta	 ruídos,	 os	 movimentos	 são	
chamados	 de	 ausente	 ou	 aperistálticos,	 como	 por	
exemplo	no	íleo	metabólico.	
• Íleo	Metabólico.	
SONS VASCULARES 
A	 ausculta	 de	 sons	 vasculares	 é	 feita	 para	 procurar	
sopros	 aórticos,	 mesentéricos,	 ilíacos,	 femorais	 e	
sopros	venosos.	
	
1. Aorta:	se	divide	nas	ilíacas	comuns	na	alturade	
cicatriz	umbilical,	 logo	sopros	aórticos	podem	
ser	 audíveis	 desde	 o	 apêndice	 xifoide	 até	 a	
cicatriz	umbilical;	
2. Renais:	 no	 caso	 de	 estenose	 das	 artérias	
renais,	sopro	são	audíveis	sobre	estas	artérias.	
Emergem	da	aorta	na	altura	da	região	mediana	
entre	o	apêndice	xifoide	e	a	cicatriz	umbilical;	
3. Femorais:	 aterosclerose	 gera	 sopro	
assimétrico,	em	geral	sopro	de	“Pistol	Shot”	da	
insuficiência	 aórtica,	 se	 transmite	
simetricamente;	
4. Venosos:	a	ausculta	de	um	zumbido	em	cima	
da	circulação	portal	do	tipo	cabeça	de	medusa	
na	 região	 umbilical	 consistem	 o	 sinal	 de	
Cruveilhier-Baumgarten,	 que	 denota	
hipertensão	porta.	
PERCUSSÃO 
Antes	 de	 se	 realizar	 a	 percussão,	 alguns	 passos	
precisam	 serem	 feitos,	 tais	 como	 as	 unhas	 precisam	
estar	 cortadas	 e	 as	 mãos	 aquecidas.	 Deve	 ser	
perguntado	 ao	 paciente	 se	 ele	 está	 sentindo	 alguma	
dor	abdominal,	se	a	bexiga	está	cheia	e	se	ele	defecou	
no	dia	do	exame.	
Em	caso	de	dor,	sempre	deixar	a	região	referida	da	
dor	por	último	no	exame.	
Durante	 a	 percussão,	 especialmente	 naqueles	
pacientes	 que	 referirem	 dor,	 é	 necessário	 que	 o	
profissional	 pesquise	 sinais	 de	 desconforto	 na	
expressão	do	paciente.	
A	percussão	é	feita	pela	digito-digital	*utilizando	a	mão	
não	 dominante	 apoiada	 no	 abdome	 do	 paciente	 e	 a	
mão	dominante	realizando	o	movimento.	
A	percussão	é	usada	para	 realizar	a	hepatimetria,	ou	
seja,	mensuração	do	tamanho	do	fígado;	para	percutir	
do	 espaço	 de	 Traube,	 a	 fim	 de	 identificar	
visceromegalia	 (VCM);	 e	 percussão	 geral	 para	
identificar	 se	o	som	é	 timpânico	 (normal)	ou	maciço,	
indicando	que	há	massas	sólidas	anormais	na	cavidade	
abdominal.	
AMANDA	FARIA	
01/06/2021	–	3º	PERÍODO	
	
	
Objetiva:		
1. Avaliar	a	distribuição	de	gases	no	abdome;	
2. Identificar	massas	sólida;	
3. Presença	de	líquido	livre	na	cavidade;	
4. Tamanho	do	fígado	(hepatimetria)	
5. Aumento	esplênico;	
6. Áreas	dolorosas.	
A	 percussão	 deve	 ser	 feita	 nas	 9	 regiões	 descritas	
anteriormente.	
REGIÕES DE MACICEZ 
As	 regiões	 de	 macicez	 podem	 indicar	 presença	 de	
massa	ou	visceromegalias,	o	que	orienta	a	palpação.		
Além	disso,	as	causas	de	macicez	podem	ser:	
• Vísceras	 maciças	 normais	 (fígado)	 ou	
aumentadas	(esplenomegalia);	
• Tumor	ovariano;	
• Distensão	da	bexiga;	
• Útero	gravídico	ascite;	
• Fezes	
• Demais	tumores.	
HEPATIMETRIA 
A	 hepatimetria	 é	 a	 percussão	 feita	 com	 o	 intuito	 de	
delimitar	o	fígado.	Deve-se	percutir	de	cima	para	baixo	
na	 linha	 hemiclavicular,	 evidenciando	 está	 o	 som	
atimpânico,	 que	 é	 o	 som	 claro	 pulmonar	 e	 o	 som	
maciço	característico	do	fígado.	
O	 som	 submaciço	 é	 encontrado	 na	 região	 em	 que	 o	
pulmão	 se	 sobrepõe	 ao	 fígado,	 sendo	 esse	 o	 limite	
superior	 do	 fígado,	 enquanto	 o	 limite	 inferior	 se	 dá	
pelo	 fim	 do	 som	 maciço	 e	 início	 do	 timpanismo	
abdominal.	
O	 tamanho	 hepático	 normal	 é	 de	 6	 a	 12cm	na	 linha	
hemiclavicular	direita	e	de	4	a	8cm	abaixo	do	apêndice	
xifoide.	
	
1. Sinal	de	Chilaiditi:		
O	sinal	de	Chilaiditi	é	visto	se	a	flexura	direita	do	cólon	
estiver	 sobre	 o	 fígado,	 a	 hepatimetria	 pode	 ser	
falseada,	 sendo	 necessário	 palpar	 para	 delimitar	 a	
borda	inferior.	
2. Sinal	de	Joubert:	
O	 sinal	 de	 Joubert	 é	 visto	 quando	 há	 sinal	 de	
timpanismo	 em	 área	 de	 macicez,	 o	 que	 indica	
perfuração	de	víscera	oca	(pneumoperitônio),	pois	o	ar	
tende	 a	 ocupar	 porções	 superiores	
(infradiafragmáticas)	 do	 abdome,	 entre	 o	 fígado	 e	 o	
diafragma.	 É	 falseado	 quando	 a	 flexura	 hepática	 do	
cólon	 está,	 nessa	 região,	 sendo	 responsável	 pelo	
timpanismo	(sinal	de	Chilaiditi).	
	
	
	
AMANDA	FARIA	
01/06/2021	–	3º	PERÍODO	
	
3. Sinal	de	Torres	Homem:	
Esse	 sinal	 de	 Torres	 Homem	 é	 visto	 quando	 	 a	
percussão	sobre	a	aloja	hepática	é	dolorosa,	podendo	
indicar	 abcesso	 hepático	 amebiano	 como	 causa	 do	
processo	inflamatório	que	leva	a	dor	na	percussão.	
	
ESPAÇO DE TRAUBE 
O	espaço	de	Traube	é	uma	das	regiões	que	deve-se	ter	
atenção	 durante	 a	 percussão.	 Ele	 é	 delimitado	 pelo	
rebordo	 costal,	 linha	 axilar	 anterior	 e	 6º	 espaço	
intercostal	esquerdo.	
A	macicez	no	Espaço	de	Traube	se	deve	a	tais	causas:	
• Esplenomegalia	(aumento	2,5x	seu	tamanho);	
• Estômago	cheio	(alimentação);	
• Fecaloma;	
• Adenocarcinoma	gástrico;	
• Ascite	volumosa;	
• Situs	inversus;	
• Extenso	derrame	pleural	à	esquerda.	
Para	diferenciar	esplenomegalia	das	demais	causas,	é	
utilizado	a	delimitação	do	Espaço	de	Traube	pela	linha	
de	 Piorry,	 que	 se	 estende	 da	 fúrcula	 esternal	 à	
extremidade	 distal	 a	 primeira	 costela	 flutuante	
esquerda,	se	a	percussão	medial	a	esta	linha	for	maciça	
é	um	indicativo	de	crescimento	esplênico	verdadeiro.	
Quando	 há	 uma	 esplenomegalia,	 o	 baço	 cresce	
medialmente,	 no	 sentido	 anterior	 e	 inferiormente,	
desta	forma	deslocando	a	flexura	esplênica	do	cólon	e	
o	 estômago	 que	 ocupam	 o	 espaço	 de	 Traube	 e	 dão	
timpanismo	ao	espaço.	
	
MACICEZ MÓVEL DE DECÚBITO 
Em	pacientes	com	macicez	nos	 flancos	e	 timpanismo	
na	 região	 umbilical,	 deve-se	 pesquisar	 se	 há	 líquido	
livre	na	 cavidade,	que	devido	ao	decúbito	dorsal,	 faz	
com	 que	 ele	 escorra	 para	 os	 flancos	 e	 as	 alças	
flutuarem,	 dando	 o	 timpanismo	 na	 região	
periumbilical.	
Realizar	tal	manobra	no	abdome	com	macicez	na	
região	dos	flancos	e	timpanismo	na	região	
periumbilical	e	também	no	abdome	globoso	devido	a	
líquido	ascítico.	
	
AMANDA	FARIA	
01/06/2021	–	3º	PERÍODO	
	
Para	descobrir	se	o	líquido	é	livre,	é	necessário	percutir	
o	abdome	do	paciente	em	decúbito	dorsal	e	achar	o	
ponto	 de	 transição	 entre	 a	 parte	 maciça	 e	 a	 parte	
timpânica.	Esse	ponto	de	transição	deve	ser	marcado	
com	o	dedo	e	deve	pedir	ao	paciente	que	se	posicione	
em	decúbito	lateral	para	que	seja	possível	analisar	se	o	
líquido	escorre	devido	à	gravidade	e	analisar	se	as	alças	
contendo	 gás	 boiam,	 fazendo	 com	 que	 a	 região	 de	
transição	(onde	estava	o	dedo),	que	anteriormente	era	
maciça,	se	torne	timpânica.	
SINAL DE PIPAROTE 
O	 sinal	 de	 piparote	 é	 feito	 para	 evidenciar	 a	
sensibilidade	de	ondas	líquidas	no	lado	oposto	ao	que	
se	estimula	com	percussões	a	parede	abdominal.	
Essa	avaliação	é	 feita	pedindo	que	outro	examinador	
ou	 o	 próprio	 paciente	 que	 comprima	 com	 as	 bordas	
ulnares	 das	mãos	 a	 região	mediana,	 impedindo	 uma	
transmissão	 via	 tecido	 celular	 subcutâneo.	 Com	 isso,	
realiza-se	a	percussão	em	um	dos	lados	e	com	a	outra	
mão	sente-se	a	onda	líquida.	
Tem	 sensibilidade	 menor	 que	 a	 macicez	 móvel	 de	
decúbito,	 pois	 há	 necessidade	 de	 um	 volume	 maior	
para	sentir	a	onda	líquida.	
SINAL DE POÇA 
O	sinal	de	poça	é	feito	na	suspeita	de	pequeno	volume	
de	líquido	ascítico,	pede-se	ao	paciente	ficar	na	posição	
genupalmar	e	se	inicia	a	percussão	de	baixo	para	cima	
na	 região	 periumbilical,	 havendo	 líquido	 livre	 esta	
região	ficará	maciça.	
Outra	posição	para	avaliar	tal	sinal	é	com	o	paciente	
em	ortostase	com	flexão	anterior	do	tronco	e	apoio	
sobre	o	leito	com	os	cotovelos,	permitindo	também	
que	o	líquido	escorra.	
Este	sinal	é	o	que	tem	maior	sensibilidade	na	presença	
de	 líquido	 ascético,	 sendo	 positivo	 na	 existência	 de	
apenas	150mL.	
	
MACICEZ EM TABULEIRO DE XADREZ 
A	macicez	em	tabuleiro	de	xadrez	é	quando	o	líquido	
na	cavidade	não	está	livre	e,	sim,	septado.	Sendo	assim,	
ele	não	origina	macicez	móvel,	originando	macicez	em	
tabuleiro	 de	 xadrez,	 onde	 há	 áreas	 maciças	
entremeadas	 a	 áreas	 timpânicas,	 sendo	 uma	 das	
causas	a	tuberculose	peritoneal.	
TESTE DE HIPERSENSIBILIDADE RENAL 
O	 teste	 de	 hipersensibilidade	 renal	 é	 pesquisado	
através	da	punho	percussão	(manobra	de	percussão	de	
Murphy)	ou	através	da	percussão	com	a	borda	ulnar	da	
mão	 (manobra	 de	 Giordano),	 sendo	 realizada	 na	
junção	 do	 rebordo	 costal	 com	 a	 musculatura	
paravertebral.	 É	 prudenterealizar	 a	 digitopressão	
antes	 da	 percussão	 para	 o	 caso	 de	 dor,	 evitando	
submeter	o	paciente	a	um	exame	doloroso,	como	na	
suspeita	de	pielonefrite.	
1. Punho	Percussão	 (Manobra	de	Percussão	de	
Murphy):	
Na	 junção	 do	 rebordo	 costal	 com	 a	 musculatura	
paravertebral,	põe-se	a	mão	espalmada	e	com	a	outra	
se	percute	para	cima,	em	um	movimento	único,	firme	
e	sem	chicotear.	
2. Percussão	 da	 borda	 ulnar	 (Manobra	 de	
Giordano):	
Nesse	tipo	de	percussão,	é	feita	através	da	percussão	
direta	 da	 borda	 ulnar	 da	 mão	 aberta	 neste	 ângulo	
costovertebral.	
AMANDA	FARIA	
01/06/2021	–	3º	PERÍODO	
	
	
PALPAÇÃO 
A	palpação	é	uma	etapa	indispensável	e	antes	de	iniciar	
as	manobras	de	palpação,	é	importante	perguntar	ao	
paciente	se	ele	sente	alguma	dor	abdominal	(deixando	
para	palpar	a	área	da	dor	por	último),	 se	está	com	a	
bexiga	cheia	e	se	defecou	no	dia	do	exame	(assim	como	
na	percussão).		
O	paciente	deve	estar	despido	desde	o	apêndice	
xifoide	até	a	sínfise	púbica.	A	mão	do	avaliador	deve	
estar	aquecida.	
A	palpação	pode	ser	dificultada	em	pacientes	obesos	e	
facilitada	 em	 paciente	 bem	magros,	 podendo	 palpar	
rim	direito,	aorta,	promontório,	 fígado,	baço	 (3%	das	
vezes),	ceco,	sigmoide,	bexiga	e	útero	gravídico.	
É	importante	saber	que	algumas	estruturas	podem	ser	
palpadas	mas	que	não	indicam	anormalidades	
patológicas,	como	a	aorta,	a	borda	do	fígado,	alguns	
linfonodos,	bexiga	distendida,	polo	inferior	do	rim	
direito,	músculo	reto	abdominal	e	seus	tendões,	cólon	
e	fezes.	
A	palpação	tem	como	objetivo	avaliar	a	dor,	a	tensão	
da	parede,	ver	se	há	alguma	alteração	no	tecido	celular	
subcutâneo,	herniações,	massas	e	visceromegalias	de	
grande	monta.		
Essa	parte	do	exame	é	 realizada	em	dois	momentos:	
palpação	superficial	e	palpação	profunda.		
1. Palpação	Superficial:	
Na	 palpação	 superficial,	 deve-se	 palpar	 todos	 os	
quadrantes,	 com	 apenas	 uma	 mão,	 sem	 excluir	 as	
regiões	 laterais,	 buscando	 áreas	 sensíveis	 e/ou	
alteração	de	consistência	durante	a	palpação.	
	
	
2. Palpação	Profunda:	
Na	palpação	profunda,	é	palpada	as	mesmas	regiões,	
também	 buscando	 áreas	 sensíveis	 e	 alterações	 de	
consistência,	 mas	 nessa	 manobra	 devem	 se	 usar	 as	
duas	mãos,	 uma	 apoiada	 sob	 a	 outra.	 Pesquisa-se	 a	
presença	 d	 emassas	 que	 foram	 anteriormente	
delimitadas	 pela	 percussão,	 registrando	 sua	
localização,	tamanho,	formato,	consistência,	pulsações	
e	mobilidade	com	a	respiração.	
Utiliza-se	a	mão	dominante	por	baixo.	A	mão	de	baixo	
serve	para	 sentir	 e	 a	 de	 cima	 realiza	o	movimento	e	
empurra,	não	é	uma	questão	de	força.	
ACHADOS NA PALPAÇÃO 
A	palpação	pode	 ser	 feita	por	manobra	de	Blumberg	
em	todas	as	 regiões	abdominais.	Durante	a	palpação	
ode	haver	os	seguintes	achados:	
	
	
	
AMANDA	FARIA	
01/06/2021	–	3º	PERÍODO	
	
1. Diástase	do	Reto	Abdominal:		
A	diástase	do	músculo	reto	abdominal	é	vista	pedindo	
que	 o	 paciente	 contraia	 a	 parede	 abdominal	 e	
realizando	a	palpação,	pode	 se	achar	uma	separação	
dos	 músculos	 reto	 abdominais,	 o	 que	 é	 visto	
geralmente	 em	 gestações	 e	 em	 obesos.	 Além	 da	
estética,	não	há	consequências.	
	
2. Hérnias:	
A	 manobra	 de	 Valsava	 pode	 evidenciar	 hérnias	
umbilicais,	 incisionais	ou	epigástricas.	Elas	podem	ser	
palpadas	 em	 seu	 anel	 herniário,	 certificando-se	 se	 a	
hérnia	 é	 redutível,	 se	 está	 encarcerada	 ou	
estrangulada.	 Isso	 é	 importante	 pois	 conduz	 as	
distintas	ações.	
A	 hérnia	 redutível	 é	 aquela	 em	 que	 o	 examinador	 é	
capaz	de	palpar	o	anel	e	colocar	o	conteúdo	herniário	
de	 volta	 à	 cavidade	 pela	 digitopressão,	 é	 a	
apresentação	clínica	mais	comum.		
Já	a	hérnia	encarcerada,	ela	possui	 seu	abaulamento	
irredutível,	 sendo	 possível	 considerar	 uma	 obstrução	
intestina	ou	isquemia	de	alça	na	sua	avaliação.	Se	não	
houver	 essas	 complicações,	 pode	 ser	 aplicado	 a	
manobra	 de	 Taxe	 (redução	 manual	 do	 conteúdo	
herniário)	com	posição	de	Trendelenburg.	
Enquanto	 isso,	 na	 hérnia	 estrangulada,	 constata-se	
isquemia	 do	 conteúdo	 herniário,	 configurando	
emergência	cirúrgica.	
PALPAÇÃO MASSAS PULSÁTEIS 
A	palpação	de	massas	pulsáveis	pode	indicar	presença	
de	aneurisma	ou	de	massa	que	encosta	no	vaso	e	passa	
a	 sensação	 de	 pulsação.	 Para	 diferenciar,	 deve	 ser	
avaliado	 a	 distensibilidade	 da	 massa,	 se	 pulsar	 para	
cima,	ela	está	encostada	na	aorta	e	se	a	pulsação	for	
lateral,	é	indicativo	de	um	aneurisma.	
Quando	a	massa	for	sentido	subxifoidiana	e	pulsar	no	
sentido	craniocaudal,	pode	indicar	aumento	de	do	
ventrículo	direito.	
No	caso	da	massa	 ter	 característica	de	aneurisma	na	
aorta	 abdominal,	 deve-se	 realizar	 a	 manobra	 de	
Debakey.	
	
MANOBRA DE DEBAKEY 
A	 manobra	 de	 Debakey	 consiste	 em	 delimitar	
superiormente	o	aneurisma	por	inserção	da	mão	entre	
o	rebordo	costal	e	a	margem	superior	do	aneurisma.		
Caso	não	seja	possível	 inserir	a	mão	entre	o	 rebordo	
costal	 e	 o	 aneurisma,	 isso	 é	 indicativo	 de	 que	 o	
aneurisma	 tem	 uma	 porção	 de	 localização	 acima	 da	
emergência	das	artérias	renais.	Já	em	caso	de	inserção	
da	mão	entre	o	rebordo	costal	e	o	aneurisma,	conclui-
se	que	o	aneurisma	é	infrarrenal.	
PERITÔNIO PARIETAL 
A	inervação	se	encontra	no	peritônio	parietal,	com	isso,	
uma	 irritação	 desse	 peritônio	 parietal	 gera	 uma	 dor	
localizada,	que	pode	ser	desencadeada	pela	percussão.	
Os	 sinais	 que	 indicam	 irritação	 peritoneal	 são	 a	
hipersensibilidade	à	palpação	superficial,	com	abdome	
rígido	 ou	 em	 tábua,	 dor	 ao	 mínimo	 toque,	
descompressão	 dolorosa	 (sinal	 de	 Blumberg)	 por	
desaceleração	súbita	do	peritônio.	
As	 causas	 dessa	 irritação	 peritoneal	 podem	 ser	 as	
seguintes:	ar	livre	na	cavidade	devido	a	uma	ruptura	na	
alça	 (Sinal	 de	 Joubert),	 sangue	 livre	 na	 cavidade	 ou	
apendicite.	
	
	
AMANDA	FARIA	
01/06/2021	–	3º	PERÍODO	
	
	
APENDICITE 
Existem	algumas	maneiras	para	avaliar	a	presença	de	
apendicite,	são	elas:	
1. Sinal	de	Blumberg	no	Ponto	de	Macburney:	
Para	avaliar	a	apendicite,	 realiza-se	a	descompressão	
dolorosa	no	ponto	de	Macburney.	Esse	ponto	é	dado	
ao	 traçar-se	 uma	 linha	 entre	 a	 cicatriz	 umbilical	 e	 a	
espinha	 ilíaca	 anterossuperior,	 realizando	 a	
compressão	no	ponto	de	junção	do	terço	 lateral	com	
dois	 terços	 mediais,	 onde	 se	 encontra	 o	 Ponto	 de	
Macburney.	
	
2. Sinal	de	Rovsing:	
O	 sinal	 de	 Rovsing	 é	 feito	 comprimindo	 o	 cólon	
descendente	 fazendo	o	ar	 se	deslocar	em	direção	ao	
ceco,	 que	 irá	 distender-se,	 o	 que	 será	 doloroso	 se	
houver	inflamação	do	apêndice.	
	
	
	
	
3. Sinal	do	Obturador:		
O	 sinal	 do	 Obturador	 é	 feito	 fletindo	 a	 perna	 do	
paciente	e	realizando	uma	rotação	interna	do	quadril,	
estirando-se,	 desta	 forma,	 o	 músculo	 obturador	
interno.	 Flexão	da	 articulação	 coxofemoral	 e	 rotação	
interna	da	mesma.	
A	dor	relatada	no	hipogástrico	é	sinal	de	irritação	deste	
músculo,	 por	 provavelmente	 um	 apêndice	 que	
mergulha	na	cavidade	pélvica.	
	
4. Sinal	do	Psoas:	
O	 sinal	 de	 Psoas	 é	 feito	 executando	 uma	 extensão	
orçada	 da	 coxa,	 o	 que	 provoca	 um	 estiramento	 das	
fibras	 do	 músculo	 psoas.	 Pode	 ser	 feito	 também	
através	da	flexão	da	coxa	contra	a	resistência.	
Esse	 sinal	 quando	 positivo	 pode	 ser	 indicativo	 de	
irritação	 do	músculo	 psoas,	 sendo	 uma	 das	 causas	 a	
apendicite	 com	 o	 apêndice	 retrocecal	 encostando	
neste	músculo.	
AMANDA	FARIA	
01/06/2021	–	3º	PERÍODO	
	
Pesquisa-se	colocando	o	paciente	em	decúbito	lateral	
esquerdo,	caso	queira	pesquisar	o	psoas	direito	e	faz	
uma	extensão	forçada	da	coxa.	
	
VESÍCULA BILIAR 
A	 vesícula	 biliar	 possui	 um	 ponto	 em	 que	 se	 avalia	
possíveis	alterações	na	vesícula,	que	é	o	ponto	cístico.	
1. Sinal	de	Murphy:		
Durante	 a	 expiração,	 posiciona-se	 a	 mão	 no	 ponto	
entre	a	junção	do	rebordo	costal	com	o	músculo	reto	
abdominal,	 que	 é	 o	 ponto	 cístico,	 e	 pede	 para	 o	
pacienterealizar	a	inspiração.	
Se	 houver	 algum	 processo	 inflamatório	 na	 vesícula,	
uma	 colecistite,	 quando	 ela	 descer	 na	 inspiração	 e	
tocar	na	mão	do	examinador,	o	paciente	sentirá	uma	
dor,	 o	 que	 o	 fará	 interromper	 a	 inspiração,	 dando	 a	
positividade	a	este	sinal.	
Em	 caso	 de	 aumento	 hepático,	 ao	 invés	 do	 rebordo	
costal,	deverá	utilizar	a	borda	inferior	do	fígado	com	a	
junção	do	músculo	reto	abdominal.	
	
2. Regra	ou	Sinal	de	Couvoisier-Terrier:	
Esse	sinal	é	visto	ao	palpar-se	o	hipocôndrio	direito,	em	
que	se	sente	uma	massa	ovalada,	que	é	a	vesícula	biliar	
distendida	que	se	torna	palpável	por	efeito	de	massa	
de	 neoplasia	 de	 vias	 biliares	 extra-hepáticas,	 como	
tumores	 periampulares	 (principalmente	 câncer	 de	
cabeça	de	pâncreas).	
Como	 a	 vesícula	 distende	 lentamente	 devido	 à	
compressão	 tumoral	 da	 via	 biliar	 que	 ocorre	
progressivamente,	 não	há	dor.	 Logo,	 se	 tem	vesícula	
palpável	e	indolor,	constituindo	sinal	positivo.		
Quando	 ela	 é	 palpável	 e	 dolorosa	 indica	 distensão	
aguda	por	obstrução	súbita	do	ducto	cístico	por	cálculo	
biliar,	 que	 não	 é	 esse	 sinal	 de	 Couvouisier-Terrier.	O	
mais	 comum	em	doenças	calculosas	é	que	a	vesícula	
não	 seja	 palpável,	 visto	 ocorrer	 traumatismo	 na	
mucosa	com	formação	de	tecido	cicatricial	que	leva	à	
retração	da	vesícula.	
	
PALPAÇÃO DO FÍGADO 
A	palpação	do	fígado	é	outra	etapa	realizada	no	exame.	
Ele	 pode	 ser	 palpado	 por	 algumas	 técnicas	 como	 a	
bimanual,	garra	e	Lemos-Torres.	
MANOBRA BIMANUAL 
A	manobra	bimanual	é	feita	colocando	a	mão	esquerda	
na	região	dorsal	do	paciente	e	se	faz	tração	anterior	e	
ao	 mesmo	 tempo	 a	 mão	 direita	 é	 aprofundada	 na	
região	anterior	desde	a	fossa	ilíaca	até	o	rebordo	costal	
durante	 a	 expiração,	 objetivando	 palpar	 a	 borda	
hepática	na	subida	da	mão	direita	durante	a	inspiração.	
Na	expiração	aperta	com	a	direita	que	durante	a	
inspiração	ela	vai	subir	e	assim	vai	sentir	a	borda	
hepática	tocando	a	mão.	
AMANDA	FARIA	
01/06/2021	–	3º	PERÍODO	
	
Por	 meio	 dessa	 manobra	 analisa-se	 a	 localização	 da	
borda	 inferior	 do	 fígado,	 a	 consistência,	 a	 superfície	
(lisa,	 nodulada),	 o	 formato	 da	 borda	 (romba:	 indica	
aumento	 hepático),	 sensibilidade	 álgica	 gerada	 pela	
distensão	 rápida	 da	 cápsula	 de	 Glisson	 (insuficiência	
cardíaca	de	instalação	aguda),	delimitação	de	massas.	
	
MÉTODO EM GARRA 
O	método	em	garra	na	palpação	consiste	em	palpar	o	
fígado	com	as	mãos	apoiadas	no	rebordo	costal,	com	
os	 dedos	 tentando	 entrar	 por	 debaixo	 do	 rebordo	
costal.	
É	importante	salientar	que	a	hepatomegalia	congestiva	
se	 torna	 dolorosa	 à	 palpação	 e	 acompanha-se	 do	
reflexo	 hepatojugular,	 classicamente	 nos	 casos	 de	
insuficiência	cardíaca.	
	
MANOBRA	LEMOS-TORRES		
A	manobra	de	Lemos-Torres	é	 feita	utilizando	a	mão	
esquerda	 sobre	 a	 região	 lombar,	 apoiando	 as	 duas	
últimas	costelas,	traciona-se	o	fígado	para	frente,	com	
mão	 direta	 tenta-se	 palpar	 a	 borda	 hepática	 na	
inspiração	 profunda,	 com	 as	 falanges	 distais	 do	
indicador	e	médio.	
	
	
Deve	ser	avaliado	a	borda	hepática,	se	tem	borda	fina	
ou	 romba;	 regularidade	 da	 superfície,	 sensibilidade,	
consistência,	presença	de	nodulações.	
	
PALPAÇÃO DO BAÇO 
O	 baço,	 apesar	 de	 ser	 palpado	 na	 criança,	 ele	 é	
raramente	 palpado	 no	 adulto,	 apenas	 em	
esplenomegalia.	
PALPAÇÃO ESPLÊNICA 
A	palpação	esplênica	é	similar	com	a	bimanual,	em	que	
com	a	mão	esquerda	traciona-se	o	rebordo	costal	e	as	
partes	 moles	 anteriormente,	 ao	 passo	 que	 com	 a	
direita	 aprofunda-se	 desde	 a	 cicatriz	 umbilical	 em	
direção	ao	baço,	durante	a	expiração	indo	em	direção	
ao	órgão	durante	a	inspiração.	
A	mão	esquerda	ao	realizar	a	tração	anterior	do	
rebordo	costal	esquerdo	objetiva	anteriorizar	o	baço,	
enquanto	a	mão	direita	tenta	palpar	o	polo	inferior	do	
baço	durante	a	inspiração.	
AMANDA	FARIA	
01/06/2021	–	3º	PERÍODO	
	
	
MÉTODO EM GARRA 
O	baço	também	pode	ser	palpado	em	garra,	porém	é	
necessário	 examinar	 o	 paciente	 pelo	 lado	 esquerdo,	
realizando	assim	como	no	exame	do	fígado.	
	
MANOBRA DE SCHUSTER 
Durante	a	manobra	de	Schuster,	o	paciente	é	colocado	
em	semidecúbito	lateral	direito	com	o	braço	esquerdo	
sobre	a	cabeça.	O	membro	inferior	direito	permanece	
em	 posição	 neutra,	 enquanto	 o	 esquerdo	 é	 fletido	
(flexão	do	joelho	e	do	quadril).	
Quando	o	paciente	se	encontra	nessa	posição,	deve-se	
apoiar	 a	 mão	 esquerda	 sobre	 o	 rebordo	 costal	 e	 a	
direita	é	usada	para	palpar	desde	a	 cicatriz	umbilical	
até	abaixo	do	rebordo	em	encontro	ao	baço.	
	
	
	
	
PALPAÇÃO RIM 
Normalmente	 os	 rins	 não	 são	 palpáveis,	 porém	 eles	
podem	 ser	 palpados	 em	 casos	 de	 hidronefrose,	 rim	
policístico	(geralmente	aumento	bilateral)	e	tumores.	
MÉTODO DE GUYON 
Nesse	 método,	 o	 paciente	 se	 encontra	 em	 decúbito	
dorsal.	Palpa-se	inicialmente	o	rim	direito	colocando	a	
mão	esquerda	na	região	dorsal	tracionando	para	frente	
enquanto	a	mão	direita	entra	abaixo	do	rebordo	costal	
durante	 a	 inspiração	 ao	 encontro	 da	mão	 esquerda,	
tentando	pegar	o	rim	entre	as	duas	mãos.	
Para	 o	 rim	 esquerdo,	 deve-se	 passar	 para	 o	 lado	
esquerdo	e	realizar	tal	manobra.	O	rim	esquerdo	pode	
ser	confundido	com	o	baço	aumentado,	porém,	se	for	
palpado	 e	 o	 espaço	 de	 Traube	 tiver	 livre,	
provavelmente	é	o	rim.	
AMANDA	FARIA	
01/06/2021	–	3º	PERÍODO	
	
	
MANOBRA DE ISRAEL 
A	manobra	de	Israel	é	feita	quando	paciente	está	em	
decúbito	 lateral	e	 com	seus	membros	 superiores	por	
sobre	a	cabeça.	O	rim	é	palpado	anteroposteriormente	
com	as	duas	mãos	em	pinça.	
	
MÉTODO DE GOELET 
No	 método	 de	 Goelet,	 o	 paciente	 se	 encontra	 em	
ortostase.	 Flete-se	 o	 joelho	 do	 lado	 que	 deseja-se	
palpar,	 apoiando	 sobre	 uma	 cadeira.	 A	 seguir,	 faz-se	
uma	 tração	 anterior	 com	uma	 das	mãos	 enquanto	 a	
outra	é	usada	na	tentativa	de	palpar	o	polo	inferior	do	
rim.	
	
DESCRIÇÃO DO EXAME NORMAL 
A	 descrição	 do	 exame	 normal	 segue	 a	 sequência	 de	
inspeção,	ausculta,	percussão	e	palpação.	
	
	
EXEMPLO 1: 
Abdome:		
• Inspeção:	atípico	à	inspeção;	
• Ausculta:	 ruídos	 hidroaéreos	 presentes	 (ou	
borborigmo	intestinal	presente,	há	quem	não	
hoste	de	peristáltico,	pois	este	é	o	movimento	
e	não	o	som	auscultado;	
• Percussão:	 timpânico	 à	 percussão,	 Traube	
timpânico	(ou	livre);	
• Palpação:	 flácido	 à	 palpação,	 indolor	 à	
palpação	 superficial	 e	 profunda,	 sem	massas	
ou	visceromegalias;	
• Fígado:	 hepatimetria	 na	 linha	 hemiclavicular	
direita	de	10cm,	 fígado	 impalpável	abaixo	do	
rebordo	 costal	 (ou	 palpável	 2cm	 do	 rebordo	
costal	 direito	 e	 4cm	 abaixo	 do	 apêndice	
xifoide);	
• Baço:	baço	 impalpável	 (informação	que	pode	
ser	 omitida,	 já	 que	 na	 maioria	 das	 vezes	 é	
impalpável).	
EXEMPLO 2: 
Abdome:	
• Inspeção:	 abdome	 distendido,	 presença	 de	
cicatriz	 hipocrômica	 de	 incisão	 cirúrgica	 em	
flanco	 direito	 medindo	 6cm,	 tatuagem	 em	
flanco	 esquerdo	 até	 a	 linha	 axilar	 média	
medindo	10cm	no	maior	diâmetro;	
• Ausculta:	borborigmo	aumentado	
• Percussão:	 macicez	 em	 mesogástio	 e	 flanco	
direito,	restante	hipertimpânico,	Traube	libre;	
• Palpação:	 tenso	 à	 palpação	 superficial	 e	
profunda,	sem	massa	ou	visceromegalias;	
• Fígado:	fígado	impalpável.	
Nesse	 exame	 físico,	 a	 análise	 dá	 uma	 deia	 de	 um	
quadro	 de	 obstrução	 intestinal,	 pelo	 abdome	
distendido,	 doloroso,	 hipertimpanismo	 e	 pela	
peristalse	aumentada	(podendo	indicar	 luta	 intestinal	
contra	alguma	obstrução).		
Um	 fato	 que	 poderia	 passar	 sem	 importância	 é	 a	
cicatriz	 de	 cirurgia	 prévia,	 mas	 que	 nesse	 caso	 se	
mostra	 importante,	 pois	 a	 cirurgia	 prévia	 favorece	 a	
geração	 de	 pontos	 de	 aderência,	 sendo	 inclusive	 a	
brida	a	principal	causa	de	obstrução	intestinal.	
	
AMANDA	FARIA	
01/06/2021	–	3º	PERÍODO	
	
DESCRIÇÃO DO PACIENTE COM ASCITE 
(CIRROSE HEPÁTICA) 
Abdome:		
• Inspeção:abdome	 globoso	 à	 inspeção,	
presença	de	circulação	colateral	tipo	cabeça	de	
medusa,	telangiectasias;	
• Ausculta:	borborigmo	intestinal	presente;	
• Percussão:	timpânico	em	mesogástrio,	maciço	
á	 percussão	 em	 flancos	 e	 fossas	 ilíacas	
bilateralmente,	 macicez	 móvel	 em	 decúbito,	
Traube	maciço;	
• Palpação:	tenso	à	palpação	superficial,	pouco	
doloroso	à	palpação	profunda	em	hipocôndrio	
direito;	
• Fígado:	 hepatimetria	 de	 7cm	 na	 linha	
hemiclavicular	 direita,	 fígado	 com	 borda	
romba,	superfície	irregular.	
• Baço:	baço	palpável	a	6cm	do	rebordo	costal	
esquerdo;	
GRANDES SINDROMES 
Algumas	 grandes	 síndromes	 abdominodigestivas	
podem	ser	evidenciadas	no	exame	físico	do	abdome.	
ASCITE 
A	ascite	possui	como	suas	principais	etiologias:	
1. Hipertensão	porta;	
2. Insuficiência	cardíaca	congestiva;	
3. Síndrome	nefrótica;	
4. Causas	 peritoneais	 como	 tuberculose	
peritoneal;	
5. Neoplasias	primárias	(mesotelioma);	
6. Carcinomatose	metastática;	
7. Peritonite	secundária	à	rotura	de	víscera	oca;	
8. Peritonite	bacteriana;	
9. Cisto	hidático;	
10. Obstrução	ou	rotura	de	vias	linfáticas.	
Em	 relação	 aos	 sinais	 e	 sintomas,	 há	 o	 abdome	
distendido	(globoso	ou	batráquio),	protusão	da	cicatriz	
umbilical,	circulação	colateral	(tipo	porta,	cava	inferior	
ou	portocava),	macicez	de	decúbito,	sinal	de	piparote	
positivo	e	outros	específicos	da	doença	de	base.	
A	 presença	 de	 líquido	 ascítico	 acarreta	 complicações	
como	 a	 dificuldade	 ventilatória	 (ascites	 de	 grandes	
volumes),	 compressão	 da	 veia	 cava	 inferior	 e	 veias	
renais,	 distúrbios	 hidroeletrolíticos,	 agravamento	 de	
condições	cardiorrespiratórias	e	derrame	pleural.	
DIARREIA 
A	 diarreia	 é	 a	 evacuação	 de	 fezes	 de	 consistência	
diminuída	em	uma	frequência	maior	que	a	de	costume.	
Ela	pode	ser	classificada	quanto	à	localização	em	alta,	
baixa	 ou	 mista;	 ou	 classificada	 quando	 ao	 início	 e	
duração	em	agudas	ou	crônicas.	
1. Localização:	
As	de	localização	alta	possuem	evacuações	volumosas	
e	 em	 pequeno	 volume	 (até	 10	 por	 dia),	 tendo	
juntamente	náuseas	ou	vômitos,	podendo	 ter	 cólicas	
periumbilicais,	 sem	 urgência	 de	 evacuação,	 com	
presença	 de	 restos	 alimentares	 nas	 fezes	 que	 são	
pastosas.		
Já	as	baixas,	as	evacuações	são	de	pequeno	volume	e	
muito	 frequentes	 (mais	 de	 10	 por	 dia).	 Nelas	 há	 a	
presença	de	tenesmo	(vontade	de	evacuar,	seguida	de	
contração	 espasmódica	 do	 reto,	 sem	 eliminação	 de	
fezes),	 cólicas	 infraumbilicais	 com	 urgência	 de	
evacuação,	presença	de	muco,	pus	e/ou	sangue.	Fezes	
liquefeitas.	
As	mistas	são	caracterizadas	por	ter	simultaneamente	
os	dois	tipos	ou	sucessivamente.	
2. Duração:	
A	diarreia	pode	ser	aguda,	quando	há	início	súbito	em	
pessoa	 anteriormente	 sadia,	 com	 duração	 de	 até	 14	
dias.	E	a	diarreia	pode	ser	crônica	também	quando	se	
apresenta	em	longa	duração.	
ICTERÍCIA 
A	icterícia	possui	etiologia	diferenciada	de	acordo	com	
o	tipo	de	bilirrubina	predominante.	Se	for	a	bilirrubina	
não	 conjugada,	 as	 causas	 são:	 hemólise	 (anemia	
hemolítica,	infarto	pulmonar);	deficiência	de	captação	
hepatocelular	 (Doença	 de	 Gilbert,	 pós-hepatite);	 e	
déficit	na	conjugação	hepatocelular.	
Já	 se	 for	a	bilirrubina	conjugada,	as	principais	 causas	
são	 defeito	 na	 excreção	 celular	 (Doença	 de	 Dubin-
Johnson,	 Doença	 de	 Rotor,	 drogas,	 contrastes	
radiológicos);	colestase	intra-hepática.	
Já	a	icterícia	mista,	as	causas	são	mistas,	sendo	tanto	
por	 bilirrubina	 direta	 e	 indireta,	 com	 as	 causas	 por	
cirrose	e	necrose	(hepatite,	tóxicos,	hipóxia).	
AMANDA	FARIA	
01/06/2021	–	3º	PERÍODO	
	
HIPERTENSÃO PORTA 
A	 hipertensão	 porta	 tem	 por	 sinais	 e	 sintomas	
encontradas	 no	 exame	 a	 hematêmese	 e	 melena,	
circulação	 colateral,	 varizes	 esofágicas	 e	 gástricas,	
hemorroidas,	esplenomegalia,	ascite,	hiperesplenismo	
(anemia,	 leucopenia,	 trombocitopenia),	 e	 outros	
relacionados	à	doença	base.	
As	 etiologias	 variam	 de	 acordo	 com	 o	 local	 de	
acometimento	hepático.	
1. Pré-sinusoidal:	
As	 extra-hepáticas	 são	 por	 trombose	 porta	 e	
degeneração	 cavernosmatosa.	 As	 intra-hepáticas	 são	
por	 esquistossomose,	 enfermidade	
mieloproliferativas,	fibrose	hepática	congênita.	
2. Pós-sinusoidal:	
A	 extra-hepática	 causada	 por	 pericardite	 constritiva,	
insuficiência	 cardíaca	 congestiva,	 trombose	 de	 veias	
hepáticas	(Budd-Chiari).	A	intra-hepática	é	causad	por	
cirroses	e	doenças	veno-oclusivas.	
INSUFICIENCIA HEPÁTICA 
A	insuficiência	hepática	é	a	incapacidade	do	fígado	de	
realizar	as	duas	diversas	funções,	tendo	como	causas:	
cirrose,	 hepatites,	 abscessos,	 obstrução	 da	 artéria	
hepática,	oclusão	da	artéria	hepática,	oclusão	das	veias	
hepáticas,	doenças	metabólicas.	
Os	principais	 sinais	 e	 sintomas	estão	 correlacionados	
com	 o	 hálito	 hepático	 (atribuído	 a	 um	 composto	
sulfurado	 volátil,	 que	 é	 percebido	 no	 hálito	 do	
paciente,	como	um	odor	desagradável).	Além	do	hálito	
hepático,	tem	edema	e	ascite,	tendência	hemorrágica	
equimose	 e	 hematúria,	 atrofia	 muscular,	 icterícia,	
bilirrubinúria,	 urobiligenúria,	 telangiectasias,	 eritema	
palmar,	alterações	pilosas	e	das	unhas,	ginecomastia,	
atrofia	 testicular,	 involução	 prostática,	 aumento	 das	
parótidas,	contraturas	(Dupuyten),	encefalopatias.	
O	quadro	de	encefalopatia	hepática	tem	inicio	súbito	
ou	progressivo,	hipersonia,	delíriocoma,	alterações	de	
personalidade	 (infatilidade,	 irritabilidade,	
irresponsividade,	 perda	 de	 pudor),	 deterioração	
intelectual,	confusão	e	apraxia,	fala	lenta	e	arrastadas,	
alterações	 neurológicas,	 hiper-reflexia	 incialmente	 e	
diminuídos	no	fim,	hipertonia,	clonus	e	Babinski.	
HEMORRAGIA DIGESTIVA 
A	 hemorragia	 digestiva	 podem	 ser	 altas	 quando	
ocorrem	 acima	 do	 ângulo	 de	 Treitz,	 tendo	 como	
localização:	
1. Esôfago:	 varizes,	 esofagite	 de	 refluxo,	 úlcera	
péptica,	 carcinoma,	 síndrome	 de	 Mallory-
weiss,	 rotura	 de	 aneurisma	 aórtico	 para	 o	
interior	do	esôfago,	após	instrumentação.	
2. Estômago:	 úlcera	 péptica,	 gastrite,	 erosões,	
tumores	malignos	e	benignos,	hérnia	de	hiato,	
divertículo,	 sífilis	 e	 tuberculose	 gástricas,	
tecido	pancreático	ectópico,	pós-operatório	na	
zona	 de	 anastomose	 gástrica,	 após	
instrumentação,	iatrogênico;	
3. Duodeno:	úlcera	péptica,	duodenite,	tumor	de	
papila	de	Vater,	divertículo.		
As	hemorragias	digestivas	baixas	se	encontram	abaixo	
do	 ângulo	 de	 Treitz,	 tendo	 como	 locais	 prováveis	 de	
sangramento:	
1. Intestino	 Delgado:	 	 tumores	 benignos	 e	
malignos,	 divertículo	 de	 Meckel,	 ulcera	
péptica,	doença	de	Crohn,	doenças	infecciosas,	
trombose	 mesentérica,	 volvo	 e	 invaginação	
intestinal;	
2. Cólon	 e	 Reto:	 tumores	malignos	 e	 benignos,	
diverticulite,	 colite	 ulcerativa,	 amebíase,	
diarreias	 agudas,	 hemorroidas,	 fissuras,	
fístulas,	corpo	estranho,	traumatismo.	
ABDOME AGUDO 
O	 abdome	 agudo	 é	 todo	 o	 quadro	 abdominal	 de	
instalação	súbita	com	reação	 inflamatória	peritoneal,	
caracterizado	por	uma	série	de	sinais	e	sintomas.	
	
AMANDA	FARIA	
01/06/2021	–	3º	PERÍODO	
	
Ele	 pode	 ser	 causado	 por	 causas	 de	 correlações	
clínicas,	como:	
1. Torácicas:	 cardíacas	 (infarto	 do	 miocárdio,	
angina	 de	 peito,	 pericardite	 aguda)	 e	
pleuropulmonares	 (pneumonia,	 pleuris,	
pneumotórax,	embolia	e	infarto);	
2. Retroperitoneais:	 aparelho	 urinário	 (cálculo,	
pielonefrite	aguda,	 retenção	aguda	de	urina),	
pâncreas	 (pancreatite	 aguda),	 aorta	
(aneurisma	 dissecante)	 e	 aparelho	 genital	
(doença	inflamatória	pélvica);	
3. Traumáticas:	 fraturas	 (costelas,	 coluna	
vertebral	 e	 ossos	 da	 pelve)	 e	 contusão	 da	
parede	abdominal;	
4. Infecções:	 	 gastrenterites	 agudas,	 hepatite	
viral,	herpes	zoster,	tétano;	
5. Neurológicas:	 centrais	 (meningoencefalites,	
tumores	 cerebrais,	 epilepsia,	 compressores	
medulares)	 e	 periféricas	 (compressões	 de	
raízes	nervosas,	saturnismo,	tabes	dorsalis);6. Endócrinas:	 cetoacidose	 diabética,	
insuficiência	suprarrenal;	
7. Metabólicas:	 síndrome	 de	 depleção	 de	 sal	 e	
porfiria;	
8. Outras:	 cólica	 biliar,	 infarto	 esplênico,	
hepatomegalia,	 crises	 falcêmicas,	 picada	 de	
aranha	viúva	negra,	simulação.	
Podem	ser	de	correção	cirúrgica,	tais	como:	
1. Rotura	 de	 vísceras	 ocas:	 úlcera	 perfurada,	
febre	 tifoide,	 colite	 ulcerativa,	 divertículo,	
neoplasia,	 útero	 em	 trabalho	 de	 parto,	
colecistite	aguda,	obstrução	intestinal;	
2. Oclusão	 intestinal:	 estreitamento	 da	 luz,	
bridas,	hérnias,	vólvulo	e	invaginação;	
3. Vacular:	 trombose,	 embolia	 dos	 vasos	
mesentéricos,	prenhez	ectópica	rota;	
4. Infecciosa:	 apendicite,	 colecistite,	 aborto	
infectado,	abscessos;	
5. Traumáticas:	rotura	de	vísceras	ocas,	rotura	de	
víscera	maciça.	
Os	 principais	 sinais	 e	 sintomas	 se	 destacam	 a	 dor	
abdominal,	 vômitos,	 parada	 do	 transito	 intestinal,	
contratura	 dos	 músculos	 abdominais	 (abdome	 em	
tábua),	 defesa	 abdominal,	 hiperestesia	 cutânea,	
distensão	abdominal,	imobilidade	abdominal,	sinal	de	
Jobert,	descompressão	dolorosa,	alterações	na	marcha	
como	forma	de	defesa	abdominal,	posições	antálgicas	
características,	dentre	outras.

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