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AULA 04 ANÁLISE ESTRATÉGICA DE CUSTOS - MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO

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ANÁLISE ESTRATÉGICA DE 
CUSTOS 
AULA 4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Allan Marcelo de Oliveira 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
Olá, querido(a) aluno(a). Já passamos por metade de nossas aulas e 
iniciaremos agora a outra metade. Vamos com dedicação cada vez maior para 
aprendermos mais. Para esta aula, o tema central a ser abordado é a margem 
de contribuição, utilizada com o intuito de tomada de decisões nas empresas. 
Nossa aula se iniciará explorando o conceito de margem de contribuição, para 
que possamos entender melhor o conteúdo. Nessa mesma linha de pensamento, 
vamos verificar como podemos utilizar esse conceito de forma a demonstrar o 
resultado da empresa de uma maneira diferente. Após você conhecer o conceito, 
vamos verificar como podemos utilizar na prática do dia a dia das empresas a 
margem de contribuição para tomadas de decisões, sejam decisões centradas 
em preço ou em mix de produtos. Também vamos abordar a aplicação da 
margem de contribuição quando a empresa possui algum fator limitativo na 
produção, pois, nesse sentido, acaba sendo ferramenta que atua na busca da 
maximização do lucro da organização. O quarto tema de nossa aula será a 
alocação dos custos fixos identificados, mas, para isso, levaremos em 
consideração a margem de contribuição para saber se tais custos podem ser 
pagos ou não. Fecharemos nossa aula aplicando a margem de contribuição 
juntamente com a taxa de retorno, visto que muitas vezes as empresas têm 
dificuldade de entender o retorno do valor investido, pois geralmente apenas é 
dado foco no resultado do período, sem pensar no conceito de retorno obtido. 
Esse processo é facilitado com a utilização do conceito de margem de 
contribuição. 
CONTEXTUALIZANDO 
Cada vez que os gestores das empresas precisam melhorar seus 
métodos de gestão, planejar mais ou de uma forma bem simples, pensar mais 
no negócio, para poder ter uma visão mais orientada a resultados, uma visão 
mais gerencial pode colaborar para a melhoria do desempenho da empresa, pois 
pode trazer à tona informações que, até então, não eram percebidas. A aplicação 
do conceito de margem de contribuição ajuda a compreender melhor quanto 
cada produto está gerando de retorno para a empresa. A margem de 
contribuição ajuda a gerar mais informações para os gestores – quanto maior o 
número de informações, maior o subsidio para a tomada de decisões, e, tratando 
 
 
3 
desse assunto, a informação está diretamente ligada ao valor que cada produto 
gera de retorno para a empresa. 
TEMA 1 – CONCEITO DE MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 
Margem de contribuição é o montante de vendas deduzido dos gastos 
variáveis (Bornia, 2010). Martins (2010) é mais específico, relatando que se trata 
do preço de venda menos os gastos variáveis de cada produto, representando, 
assim, o valor efetivo que cada unidade de produto traz à empresa. 
Para facilitar a visualização e prática do conceito de margem de 
contribuição, existe a equação para realização do cálculo, que é a seguinte: 
𝑀𝐶𝑢 = 𝑃𝑉 − 𝐶𝑉 − 𝐷𝑉 
Onde: 
MCu: Margem de Contribuição Unitária 
PV: Preço de Venda 
CV: Custo Variável 
DV: Despesa Variável 
 
Com essa equação, é possível identificar a margem de contribuição de 
cada produto, de maneira simples e objetiva. Vale salientar que, quando se fala 
em custos variáveis unitários, é o mesmo que o custo unitário do produto obtido 
pela utilização da abordagem do custeio variável, como vimos em nossa 
segunda aula. 
Podemos definir que a margem de contribuição unitária obtida com a 
aplicação da equação é a parte do preço de venda que será utilizada para 
pagamento dos custos e das despesas fixas da empresa. Logo, quanto maior for 
a margem de contribuição unitária, de forma geral, mais aquele produto contribui 
para o pagamento dos gastos fixos da organização. Devemos dizer de forma 
geral, pois veremos nesta aula a margem de contribuição com fator limitativo. 
Além da margem de contribuição, também temos a razão de contribuição, 
que corresponde ao percentual que a margem de contribuição representa 
perante o preço de venda. Vamos verificar um exemplo de margem de 
contribuição no Quadro 1 para facilitar nosso entendimento sobre o assunto. 
 
 
 
4 
Quadro 1 – Exemplo de margem de contribuição na empresa X 
 Produto A Produto B Produto C 
Preço de venda $ 100,00 $ 160,00 $ 200,00 
Custo variável $ 30,00 $ 56,00 $ 80,00 
 Materiais diretos $ 10,00 $ 20,00 $ 25,00 
 Mão de obra direta $ 15,00 $ 26,00 $ 40,00 
 Materiais indiretos variáveis $ 5,00 $ 10,00 $ 15,00 
Despesa variável (10% de comissão do preço de 
venda ao vendedor) 
$ 10,00 $ 16,00 $ 20,00 
Margem de contribuição unitária $ 60,00 $ 88,00 $ 100,00 
Razão de contribuição 60% 55% 50% 
Podemos ver que, ao utilizar a equação do cálculo da margem de 
contribuição, chegamos na margem de cada produto. No exemplo, o produto C 
possui maior margem, depois vem o produto B e, por fim, o produto A. Entretanto, 
ao olharmos a razão de contribuição, a ordem se inverte: primeiro, o A, depois, 
B e, por fim, C. 
Podemos ver que a margem de contribuição é o valor líquido dos gastos 
variáveis. Então, pode-se dizer que a margem de contribuição é o valor utilizado 
para o pagamento dos gastos fixos (Schier, 2013). 
Para cada unidade de produto vendido, a margem de contribuição é o 
valor que sobrará para pagar os gastos fixos, então imaginamos a parte 
produtiva e de venda da empresa. Vamos relembrar que os custos fixos são 
aqueles que não se alteram conforme o volume produzido, enquanto os custos 
variáveis se alteram. Para as despesas, seguimos a mesma lógica. Despesas 
fixas são aquelas que, independentemente do volume vendido, são as mesmas, 
enquanto as despesas variáveis se modificam conforme a alteração do volume 
produzido. 
Então, vamos imaginar que a empresa X de nosso exemplo possui $ 
20.000,00 de gastos fixos, já somados as despesas e os custos. Imaginando que 
foram produzidas e vendidas 100 unidades de cada um dos produtos, 
chegaremos à margem de contribuição total, que é basicamente a margem 
unitária multiplicada pela quantidade vendida. 
O conceito de margem de contribuição possibilita a apuração do resultado 
do período de maneira alternativa, verificando quanto cada produto efetivamente 
contribui para o pagamento dos gastos fixos, conforme podemos observar no 
Quadro 2. 
 
 
 
5 
Quadro 2 – Apuração de resultado da empresa X 
 Produto A Produto B Produto C 
Margem de contribuição unitária $ 60,00 $ 88,00 $ 100,00 
Quantidade vendida 100 100 100 
Margem de contribuição total por produto $ 6.000,00 $ 8.800,00 $ 10.000,00 
 
Margem de contribuição da empresa $ 24.800,00 
Gastos fixos $ 20.000,00 
Lucro $ 4.800,00 
Vemos que a margem de contribuição é superior aos gastos fixos, logo 
obtém-se lucro. Com o conceito da margem de contribuição, podemos planejar 
a produção cientes de que a elevação da produção vai aumentar o lucro na 
venda. A cada unidade produzida e vendida, baseado em nosso exemplo, o lucro 
vai aumentar em valor igual ao da margem de contribuição, ou seja, para unidade 
de A, a contribuição aumenta em $ 60,00, em $ 88,00 para cada unidade de B e 
em $ 100,00 para cada unidade de C. 
Utilizando esse método, até mesmo a apuração do resultado é facilitada. 
Como vimos, a empresa pode atuar no planejamento, simulando cenários para 
poder obter maior rentabilidade da atividade. 
TEMA 2 – APLICAÇÕES PRÁTICAS DO MÉTODO DE MARGEM DE 
CONTRIBUIÇÃO PARA TOMADA DE DECISÕES 
As tomadas de decisões podem ser bem mais acertadas se utilizarem o 
método de margem de contribuição, ficandomais claras as informações na 
demonstração de resultado alternativa que ela propicia (Padoveze, 2013). 
Alterações na produção e na venda podem ser visualizadas no resultado 
de maneira mais simples e prática. Vamos imaginar uma empresa que atua 
apenas com o produto Alfa e vende 1.000 unidades por mês em média, com 
preço de venda de $ 40,00, e seus custos e despesas variáveis são de $ 22,00. 
A empresa possui estrutura de custos e despesas fixas de $ 10.000,00. Então, 
temos que ajudar a empresa a realizar seu planejamento para os próximos 
períodos, com quatro cenários baseados em suas pesquisas, conforme segue: 
 Cenário 1: manter a produção e elevar o preço de venda para $ 42,00 
 Cenário 2: reduzir a produção para 800 unidades, o que iria reduzir os 
gastos fixos em 25%, mantendo o mesmo preço 
 
 
6 
 Cenário 3: reduzir o preço de venda para $ 38,00, mantendo a mesma 
estrutura de gastos fixos e elevando as vendas para 1.100 unidades 
 Cenário 4: dobrar a produção e a venda, elevando a estrutura de gastos 
fixos em 70%, e reduzir o preço para $ 37,00 
Vamos verificar como ficaria cada cenário no Quadro 3: 
Quadro 3 – Comparação dos cenários 
 Atual Cenário 1 Cenário 2 Cenário 3 Cenário 4 
PV $ 40,00 $ 42,00 $ 40,00 $ 38,00 $ 37,00 
CV+DV $ 22,00 $ 22,00 $ 22,00 $ 22,00 $ 22,00 
MCu $ 18,00 $ 20,00 $ 18,00 $ 16,00 $ 15,00 
Qtd prod. e 
vendida 
1.000 1.000 800 1.100 2.000 
MC total $ 18.000,00 $ 20.000,00 $ 14.400,00 $ 17.600,00 $ 30.000,00 
Gastos fixos $ 10.000,00 $ 10.000,00 $ 7.500,00 $ 10.000,00 $ 17.000,00 
Lucro $ 8.000,00 $ 10.000,00 $ 6.900,00 $ 7.600,00 $ 13.000,00 
Podemos ver que, utilizando a margem de contribuição, as decisões 
possuem mais informações para dar subsidio. Como fica claro, cada cenário 
chega a um resultado diferente, podendo, então, os gestores tomarem decisões 
acertadas sobre produção e possíveis estratégias de marketing. 
Nesse exemplo, vimos decisões para uma empresa com um produto, 
apenas. Se ela possuir mais produtos, também podemos utilizar a margem de 
contribuição para nos ajudar nas decisões gerenciais. Vamos aproveitar os 
mesmos dados e simular uma situação em que a empresa começa a produzir 
também o produto Beta, com preço de venda de $ 25,00, custos e despesas 
variáveis de $ 10,00. 
Para que esse novo produto entre na linha de produção, também existem 
cenários que foram pesquisados pela organização. 
 Cenário 1: manter a estrutura de gastos fixos, produzindo 400 unidades 
de Beta e 600 unidades de Alfa 
 Cenário 2: aumentar a estrutura de gastos fixos em 80%, produzindo 900 
unidades de Alfa e 900 unidades de Beta 
Vamos ver como ficariam as situações no Quadro 4 
 
 
 
 
7 
Quadro 4 – Comparações dos cenários 
 Atual Cenário 1 Cenário 2 
Produto Alfa Alfa Beta Alfa Beta 
PV $ 40,00 $ 40,00 $ 25,00 $ 40,00 $ 25,00 
CV+DV $ 22,00 $ 22,00 $ 10,00 $ 22,00 $ 10,00 
MCu $ 18,00 $ 18,00 $ 15,00 $ 18,00 $ 15,00 
Qtd prod. e 
vendida 
1.000 600 400 900 900 
MC total $ 18.000,00 $ 10.800,00 $ 6.000,00 $ 16.200,00 $ 13.500,00 
Gastos fixos $ 10.000,00 $ 10.000,00 $ 18.000,00 
Lucro $ 8.000,00 $ 6.800,00 $ 19.700,00 
Novamente, com a margem de contribuição, pode-se tomar decisões para 
verificar qual é o melhor cenário para a empresa. É claro que em nosso exemplo 
utilizamos poucos cenários, apenas para evidenciar as diferenças. Contudo, 
podem ser feitos os mais diversos cenários para simular uma situação. 
Como vimos, caro(a) aluno(a), é imprescindível que o conceito de margem 
de contribuição seja aplicado nas empresas, pois só assim algumas decisões 
que poderiam ser tomadas por meio de “achismos” terão as devidas informações 
para que a organização alcance uma maximização do resultado ou, também 
atinja outros objetivos dentro do planejamento preestabelecido. 
TEMA 3 – MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO E FATOR DE LIMITAÇÃO NA 
CAPACIDADE PRODUTIVA 
É nítida a relevância da aplicação do conceito de margem de contribuição. 
Porém, algo que precisa ser pensado é que a produção possui fatores que a 
limitam (Martins, 2010). Como exemplo destes fatores, podemos citar escassez 
de tempo de produção, falta de matéria-prima, dentre outros. Assim, toda a 
análise da margem de contribuição precisa ser trabalhada em função do fator 
limitante da produção (Bornia, 2010). 
Nesses casos, em que temos algum fator de limitação, a margem de 
contribuição de cada produto deve ser dividida pela quantidade utilizada do fator 
que limita a produção para que possa ser encontrada a margem de contribuição 
do fator limitativo da produção. 
A existência de um fator de restrição na produção faz com que o conceito 
de que o produto com maior margem de contribuição dará maior retorno para a 
empresa deixe de ser aplicado. Agora, o maior retorno vem do produto que 
oferece maior margem de contribuição em função do fator restritivo. Vejamos 
uma situação no Quadro 5. 
 
 
8 
Quadro 5 – Margens de contribuição 
 Produto A Produto B Produto C 
Preço de venda $ 100,00 $ 160,00 $ 200,00 
Custo variável $ 30,00 $ 56,00 $ 80,00 
Despesa variável (10% de comissão do preço de 
venda ao vendedor) 
$ 10,00 $ 16,00 $ 20,00 
Margem de contribuição unitária $ 60,00 $ 88,00 $ 100,00 
Fica evidenciado que o produto C oferece maior margem de contribuição 
unitária. Porém, vamos imaginar que exista uma limitação de matéria-prima. 
Neste cenário, vamos verificar como ficaria a margem de contribuição baseada 
no fator limitativo de matéria-prima. 
Quadro 6 – Margem de contribuição pelo fator limitativo de MP 
 Produto A Produto B Produto C 
Margem de contribuição unitária $ 60,00 $ 88,00 $ 100,00 
Quantidade de MP por unidade de produto 1 kg 2 kg 2,5 kg 
Margem de contribuição por kg de MP $ 60,00 $ 44,00 $ 40,00 
Agora, baseando-nos na limitação de matéria-prima, vemos que o produto 
A é aquele que oferece maior contribuição para cada quilo de matéria-prima 
utilizada na produção. Para cada quilo de matéria-prima empregada no produto 
A, a contribuição é de $ 60,00, enquanto no produto B é de $ 44,00 e no produto 
C, de $ 40,00. 
Vamos utilizar os mesmos dados, porém vamos trabalhar agora com a 
limitação de horas de mão de obra. 
Quadro 7 – Margem de contribuição pelo fator limitativo MOD 
 Produto A Produto B Produto C 
Margem de contribuição unitária $ 60,00 $ 88,00 $ 100,00 
Quantidade de horas de MOD por unidade de produto 4 h 5 h 8 h 
Margem de contribuição por hora de MOD $ 15,00 $ 17,60 $ 12,50 
Como podemos ver, mudando o fator de restrição da produção, ocorre 
uma alteração na margem de contribuição pelo fator. Agora, considerando as 
horas de mão de obra, o produto B possui margem maior, seguido do produto A 
e, por último, do produto C. 
A empresa, conhecendo suas limitações, pode planejar de forma mais 
eficiente seu mix de produtos para maximizar o lucro. Vamos continuar com os 
mesmos dados e verificar duas situações de mix. 
 
 
9 
Digamos que a indústria tenha uma produção orçada de 1.000 unidades 
de cada produto, e, para isso é necessária uma quantidade exata de matéria-
prima e de horas de mão de obra, como podemos ver no Quadro 8. 
Quadro 8 – Orçamento de quantidades produzidas 
 Qtd. orçada Qtd. de MP Qtd. de horas de MOD 
Produto A 1.000 1.000 kg 4.000 h 
Produto B 1.000 2.000 kg 5.000 h 
Produto C 1.000 2.500 kg 8.000 h 
Total 3.000 5.500 kg 17.000 h 
Digamos que ocorreu um problema no período, e só estão disponíveis 
5.000 quilos de matéria-prima. Logo, algum dos produtos deverá ter sua 
produção reduzida. Para nos ajudar nesta decisão, podemos utilizar a margem 
de contribuição com fator limitativo, buscando reduzir a produção do produto quecontribui menos. Então, temos: 
Quadro 9 – Cálculo da MC com fator limitativo MP 
 MC por kg 
de MP 
Produção MP por 
unidade 
Consumo de 
MP 
MC total 
 (a) (b) (c) (d) = (b) x (c) (e) = (a) x (d) 
Produto A $ 60,00 1.000 1 kg 1.000 kg $ 60.000,00 
Produto B $ 44,00 1.000 2 kg 2.000 kg $ 88.000,00 
Produto C $ 40,00 800 2,5 kg 2.000 kg $ 80.000,00 
Total 2.800 5.000 kg $ 228.000,00 
Utilizando esse conceito, chegamos a uma margem de contribuição total 
de $ 228.000,00; caso não houvesse a limitação, ela seria de $ 248.000,00. 
Conhecendo a limitação e utilizando o cálculo adequado, a margem de 
contribuição total vai se reduzir o mínimo possível. 
Vamos, agora, verificar como ficaria a situação se houvesse limitação de 
horas de mão de obra. Devido a férias concedidas, estão disponíveis apenas 
15.000 horas de mão de obra. Então, temos o seguinte: 
Quadro 10 – Cálculo da MC com fator limitativo MOD 
 MC por hora 
de MOD 
Produção Horas por 
unidade 
Consumo de 
horas 
MC total 
 (a) (b) (c) (d) = (b) x (c) (e) = (a) x (d) 
Produto A $ 15,00 1.000 4 h 4.000 h $ 60.000,00 
Produto B $ 17,50 1.000 5 h 5.000 h $ 88.000,00 
Produto C $ 12,50 750 8 h 6.000 h $ 75.000,00 
Total 2.750 15.000 kg $ 223.000,00 
 
 
10 
Agora, a margem de contribuição total é de $ 223.000,00. Levando em 
consideração a limitação, chegamos à maior margem de contribuição possível 
para essa situação. 
Martins (2010) ressalta a utilidade da margem de contribuição por fator 
limitativo, complementando que os fatores limitativos podem ser temporários 
(quantidade de MP, hora de mão de obra especializada, hora máquina de algum 
equipamento) e também podem ser de longa duração (capacidade instalada). 
Então, devemos sempre considerar essas situações para que possamos 
produzir para atender a demanda de mercado, mas também para almejar a 
elevação dos lucros. 
TEMA 4 – MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO E ALOCAÇÃO DE CUSTOS FIXOS 
IDENTIFICADOS 
Como podemos ver até o momento, o conceito de margem de contribuição 
é muito útil para as organizações. Porém, Martins (2010, p. 147) levanta uma 
questão pertinente, que é: “De que adiantaria termos Margens de Contribuição 
positivas em todos os produtos se a soma de todas elas fossem inferiores ao 
valor dos Custos e Despesas Fixos?”. 
Tal questionamento faz todo o sentido, pois não basta existir uma boa 
margem de contribuição, é necessário que ela seja superior aos gastos fixos, 
para que, assim, a empresa possa alcançar lucro. Os gastos fixos não podem 
ser deixados de lado, mas, sim, devem ser analisados de maneira cuidadosa 
para verificar seus impactos. 
Como vimos anteriormente, o conceito de margem de contribuição 
propicia a possibilidade de uma apuração de resultado diferenciada, em que os 
gastos fixos são retirados apenas ao final, pois são apropriados ao período, e 
não aos produtos. No entanto, em algumas situações, os custos fixos podem ser 
identificados aos produtos. Atenção, aluno(a): identificados aos produtos, e não 
necessariamente apropriados aos produtos, sendo utilizado esse conceito para 
apurar o resultado do produto. 
Vamos observar um exemplo elaborado por Martins (2010). Supomos que 
uma empresa fabrica cinco produtos, havendo dois departamentos que 
trabalham exclusivamente para alguns deles. O departamento X só é utilizado 
para produzir os produtos A e B, enquanto o departamento Y é utilizado apenas 
 
 
11 
para os produtos C, D e E. Os preços de venda dos produtos, os custos variáveis 
unitários e suas quantidades produzidas e vendidas são os seguintes: 
Quadro 11 – Informações para margem de contribuição da empresa Y 
 A B C D E 
Preço de venda $ 860,00 $ 930,00 $ 810,00 $ 830,00 $ 990,00 
Custo variável unitário $ 480,00 $ 550,00 $ 350,00 $ 410,00 $ 600,00 
Margem de contribuição unit. $ 380,00 $ 380,00 $ 460,00 $ 420,00 $ 390,00 
Quant. produzida e vendida 1.050 1.400 980 1.370 1.320 
Enquanto isso, os custos fixos são de $ 540.000,00 referentes ao 
departamento X, $ 430.000,00 referentes ao departamento Y e $ 800.400,00 
para todos os demais departamentos, totalizando $ 1.770.400,00 de custos fixos. 
Digamos que a empresa calculasse o custo por meio do custeio por 
absorção. Então, os $ 1.770.400,00, que formam os custos fixos, devem ser 
rateados aos produtos. Vamos exemplificar como poderia ficar a situação nesse 
caso. 
Quadro 12 – Lucro unitário da empresa Y rateando custos fixos 
 Custo variável / un Custo fixo / un* Custo unitário Preço de venda Resultado 
A 480,00 400,00 880,00 860,00 (20,00) 
B 550,00 340,00 890,00 930,00 40,00 
C 350,00 220,00 570,00 810,00 240,00 
D 410,00 240,00 650,00 830,00 180,00 
E 600,00 250,00 850,00 990,00 140,00 
*O valor dos custos fixos apresentado por unidade baseia-se em estimativa da empresa Y, 
chegando a esses valores para apuração. 
Nesse caso, a gestão da empresa iria verificar que o resultado do produto 
A é negativo e, em muitos casos, optaria por encerrar a produção, ainda mais se 
observasse como ficaria a situação no caso da venda total. Vejamos. 
Quadro 13 – Resultado de cada produto e total da empresa Y 
 A B C D E Total 
Receitas 903.000,00 1.302.000,00 793.800,00 1.137.100,00 1.306.800,00 5.442.700,00 
CPV (-) (924.000,00) (1.246.000,00) (558.600,00) (890.500,00) (1.122.000,00) (4.741.100,00) 
Resultado (21.000,00) 56.000,00 235.200,00 246.600,00 184.800,00 701.600,00 
Seria quase conclusiva a decisão de deixar de produzir o produto A, pois 
ele proporciona um resultado negativo de $ 21.000,00. Essa decisão implicaria 
em reduzir a receita em $ 903.000,00, no entanto os custos não iriam ser 
reduzidos em $ 924.000,00, e sim em apenas $ 504.000,00 (1.050 x 480), 
 
 
12 
permanecendo o valor de R$ 420.000,00 de custos fixos, que possivelmente não 
poderiam ser reduzidos. 
Cortando o produto A, o resultado seria reduzido em $ 399.000,00 (1.050 
x 380), que é o valor da margem de contribuição proporcionada por esse produto. 
Outro pensamento da empresa seria cortar os produtos A e B, já que ambos 
utilizam o departamento X, pois os produtos geram um resultado de apenas $ 
35.000,00 (-21.000,00+56.000,00) e consomem um custo fixo de $ 540.000,00. 
De fato, seria reduzido o valor de $ 540.000,00 de custos fixos, porém seria essa 
a decisão mais acertada? 
Vamos recapitular, caro(a) aluno(a): o produto A possui margem de 
contribuição unitária de $ 380,00, sendo produzidas e vendidas 1.050 unidades, 
o que gera uma margem de contribuição total de $ 399.000,00. O produto B 
possui margem de contribuição unitária de $ 380,00, sendo produzidas e 
vendidas 1.400 unidades, gerando uma margem de contribuição total de $ 
532.000,00. Os dois produtos proporcionam, portanto, uma margem de 
contribuição conjunta de $ 931.000,00, enquanto consomem juntos um custo fixo 
de $ 540.000,00. Logo, se os produtos A e B não forem mais produzidos, o lucro 
vai se reduzir em $ 391.000,00 (931.000,00-540.000,00). 
Para resolver impasses como esses, devemos utilizar a margem de 
contribuição considerando os custos fixos identificados, pois dessa forma as 
decisões poderão ser mais acertadas. 
Quando a empresa possuir informações de que alguns custos fixos 
podem ser identificados a uma linha de produtos ou a mais produtos, pode-se 
utilizar dessa informação para realizar uma adequação quanto a alocação de 
custos para apurar o resultado. Veremos como ficaria a apuração de resultado 
considerando os custos fixos identificados. 
Quadro 14 – Resultado com custos fixos identificados 
 A B C D E Total 
Receitas 903.000,00 1.302.000,00 793.800,00 1.137.100,00 1.306.800,00 5.442.700,00 
CVPV (504.000,00) (770.000,00) (343.000,00)(561.700,00) (792.000,00) (2.970.700,00) 
1º MC 399.000,00 532.000,00 450.800,00 575.400,00 514.800,00 2.472.000,00 
Soma 931.000,00 1.541.000,00 2.472.000,00 
CFID (540.000,00) (430.000,00) (970.000,00) 
2º MC 391.000,00 1.111.000,00 1.502.000,00 
CFNI (800.400,00) 
Resultado 701.600,00 
 
 
13 
CVPV: Custo Variável dos Produtos Vendidos. 
CFID: Custos Fixos Identificados. 
CFNI: Custos Fixos Não Identificados. 
 
Podemos ver que temos duas margens de contribuição: a primeira 
representa a margem de contribuição que já estudamos, retirando os custos e 
as despesas variáveis, enquanto a segunda já é deduzida dos valores dos custos 
fixos identificados. O valor da primeira margem de contribuição vai ser utilizado 
para deduzir os custos fixos identificados, enquanto a segunda margem será 
utilizada para deduzir os custos fixos não identificados. 
Dessa maneira, a margem de contribuição não é analisada por produto ou 
pelo total das margens de contribuições, mas sim baseando-se nos custos fixos 
identificados, formando grupos de produtos. 
O grupo de produtos que utilizam o departamento X contribui com $ 
391.000,00, já descontado o custo fixo do setor, enquanto o grupo de produtos 
que utilizam o departamento Y contribui com $ 1.111.000,00, já descontado o 
custo fixo do setor. Dessa maneira, os produtos juntos possuem uma 
contribuição de $ 1.502.000,00 para pagar os custos fixos comuns a todos os 
produtos. 
Por isso, a análise é facilitada, pois, entendendo que alguns custos fixos 
são consumidos apenas por uma parte dos produtos, nada mais justo que esses 
produtos gerarem contribuição para pagar esse valor. Outra perspectiva também 
verdadeira para uma análise facilitada é que nada é mais justo que os produtos 
que consomem algum custo fixo específico sejam responsáveis por pagar esse 
custo, sem assim penalizar os produtos que não realizam o uso desse gasto. 
TEMA 5 – MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO E TAXA DE RETORNO 
Para verificar o sucesso de alguma empresa, é necessário calcular o 
retorno sobre o investimento realizado (Martins, 2010). O autor ainda relata, de 
maneira simples, que, para chegar a essa taxa, basta dividir o valor do lucro, 
antes do Imposto de Renda e de despesas financeiras, pelo valor total dos ativos 
utilizados para obtenção do lucro. 
Quando falamos da margem de contribuição, é necessário separar o ativo 
utilizado em cada produto. Com isso, chega-se ao lucro de cada produto, o que 
permite calcular a taxa de retorno por produto. Além de o retorno poder ser 
 
 
14 
analisado por produto, pode ser calculado também por departamento, setor, 
dentre outras divisões dentro da empresa. 
Seguindo o conceito de margem de contribuição e custos fixos 
identificados, fica facilitado o processo do cálculo da taxa de retorno por produto. 
Vamos verificar uma situação de taxa de retorno utilizada a partir da margem de 
contribuição, retirada da obra de Martins (2010). 
Uma empresa produz três produtos, L, M e N, e tem os seguintes custos 
de produção: despesas de funcionamento, preços de venda e investimentos. 
Custos de produção 
Variáveis: 
L: $ 150,00/un. 
M: $ 280,00/un. 
N: $ 210,00/un. 
Fixos: 
Identificados com os produtos: 
L: $ 20.000,00/mês M: $ 10.000,00/mês 
Não identificados, comuns a todos os três: $ 70.000,00/mês. 
Despesas de venda: 
Variáveis: 10% do preço de venda 
Fixas: $ 20.000,00/mês (comuns) 
Despesas administrativas 
Fixas: $ 40.000,00/mês (comuns) 
Preços de venda: 
L: $ 250,00/un. 
M: $ 420,00/un. 
N: $ 330,00/un. 
Mensalmente, a empresa vende em média 1.000 unidades de cada 
produto. O ativo da empresa é composto da seguinte forma: 
 
 
 
15 
Quadro 15 – Composição do ativo 
Ativos 
(investimentos) 
Identificados com os produtos 
Comum Total 
L M N 
Disponibilidades - - - $ 15.000,00 $ 15.000,00 
Estoque $ 30.000,00 $ 110.000,00 $ 100.000,00 $ 20.000,00 $ 260.000,00 
Valor a receber $ 35.000,00 $ 60.000,00 $ 70.000,00 - $ 165.000,00 
Imobilizado $ 40.000,00 $ 90.000,00 - $ 230.000,00 $ 360.000,00 
Total $ 105.000,00 $ 260.000,00 $ 170.000,00 $ 265.000,00 $ 800.000,00 
Podemos ver que os valores de disponibilidades não são identificados. 
Porém, nos estoques, temos a segmentação, cada produto tem seu valor, sejam 
produtos acabados ou matérias-primas especificas, bem como um estoque 
comum. O valor a receber é referente à venda de cada tipo de produto. Já no 
imobilizado, temos itens utilizados apenas na produção do produto L, itens 
utilizados apenas no produto M e aqueles utilizados em todos os produtos. 
Então, se apurarmos o resultado considerando a margem de contribuição 
e os custos fixos identificados, teremos o seguinte: 
Quadro 16 – Resultado com custos fixos identificados 
 L M N Total 
Receita total 250.000,00 420.000,00 330.000,00 1.000.000,00 
(-) DV (25.000,00) (42.000,00) (33.000,00) (100.000,00) 
(-) CV (150.000,00) (280.000,00) (210.000,00) (640.000,00) 
1ª MC 75.000,00 98.000,00 87.000,00 260.000,00 
(-) CFID (20.000,00) (10.000,00) 0,00 (30.000,00) 
2ª MC 55.000,00 88.000,00 87.000,00 230.000,00 
(-) CFNI (70.000,00) 
(-) D. Venda comum (20.000,00) 
(-) D. Adm. comum (40.000,00) 
Resultado 100.000,00 
Baseando-se nos dados da apuração do resultado utilizando a margem 
de contribuição com os custos fixos identificados, vamos realizar a análise da 
taxa de retorno, pois, a partir desse ponto, os dados já estão alinhados para essa 
finalidade. Vejamos como fica. 
 
 
 
 
 
16 
Quadro 17 – Taxa de retorno por produto 
 L M N Total 
2ª MC $ 55.000,00 $ 88.000,00 $ 87.000,00 $ 230.000,00 
Invest. identificado $ 105.000,00 $ 260.000,00 $ 170.000,00 $ 535.000,00 
Taxa de retorno identificada 52,4% 33,8% 51,2% 43,0% 
Lucro $ 100.000,00 
Investimento total $ 800.000,00 
Taxa de retorno do investimento 
total 12,5% 
Primeiro, verificando cada produto com seus ativos identificados, o 
produto L destaca-se com taxa de 52,4%, depois, o produto N, com 51,2%, e o 
pior desempenho é o do produto M, com 33,8%. Considerando os dados 
identificados, a taxa média de retorno é de 43%. 
A taxa de retorno de todo o investimento é de 12,5%, considerando todos 
os custos e as despesas não identificados. 
A margem de contribuição vai se conectando com várias possibilidades 
de aplicação, facilitando o processo de identificar informações gerenciais que 
vão subsidiar as tomadas de decisão dentro da organização. Inclusive, utiliza-se 
esse conceito para verificar a taxa de retorno por produto, importante subsídio 
para decidir como atuar na produção, visando traçar estratégias de aumento ou 
redução da produção de busca pela otimização dos gastos fixos, enfim, ter 
decisões com informações adequadas e tempestivas. 
TROCANDO IDEIAS 
Caro(a) aluno(a), leia o texto a seguir e converse no fórum com seus 
colegas para tentarem chegar a conclusões em conjunto. 
Huguinho, Zezinho e Luizinho eram sócios em uma indústria, e tudo corria 
muito bem: a empresa alcançava bons resultados, a concorrência era pequena, 
a inadimplência era quase zero. Porém, com o passar do tempo, as coisas 
começaram a piorar, os lucros foram se reduzindo, a concorrência se fortaleceu, 
a inadimplência aumentou. Então, chegou o momento de os sócios tomarem 
uma atitude. Várias possibilidades foram levantadas, como cortar alguns 
produtos, intensificar a produção de outros, lançar novos produtos, reduzir a 
estrutura de produção, aumentar a estrutura de produção. Várias situações 
passaram pela cabeça dos sócios, no entanto nenhuma foi conclusiva, até 
porque os sócios não possuíam conhecimento adequado para lidarcom 
 
 
17 
situações como essa, então optaram por contratar o serviço de consultoria para 
tentar melhorar a situação da empresa nesse momento delicado. 
Caro(a) aluno(a), caso você fosse contratado(a) para prestar tal 
consultoria, como você atuaria aplicando os conceitos de margem de 
contribuição que estudamos nesta aula? Vá até o fórum e debata com seus 
colegas como poderiam trabalhar para ajudar a indústria de Huguinho, Zezinho 
e Luizinho. 
NA PRÁTICA 
Caro(a) aluno(a), vamos agora ver uma situação de aplicação dos 
conceitos de nossa aula de hoje, considerando margem de contribuição, fator 
limitativo, custos fixos identificados e taxa de retorno. Vamos lá! 
Vamos considerar uma empresa que atua na produção de quatro 
produtos: A, B, C e D. Os preços de venda, custos variáveis e despesas variáveis 
estão expostos no Quadro 18. 
Quadro 18 – Cálculo da margem de contribuição 
 A B C D 
PV 50,00 60,00 70,00 80,00 
CV (35,00) (39,00) (44,00) (48,00) 
DV (5,00) (6,00) (7,00) (8,00) 
MC 10,00 15,00 19,00 24,00 
 
PV: Preço de venda. 
CV: Custos variáveis. 
DV: Despesas variáveis. 
MC: Margem de contribuição. 
 
Temos nossa margem de contribuição, pois basta deduzir os custos 
variáveis e as despesas variáveis de nosso preço de venda, conforme vimos em 
nossa aula. Vemos que a maior margem de contribuição é a do produto D, 
seguida pela do produto C, depois, pela do produto B, e a pior margem de 
contribuição é a do produto A. 
Para nosso exemplo, vamos imaginar que cada produto tem demanda de 
até 1.000 unidades – quantidades maiores que essa não conseguirão ser 
 
 
18 
vendidas. O custo fixo da empresa é de $ 20.000,00, e a despesa fixa é de $ 
10.000,00. 
Em uma situação normal, teríamos a seguinte apuração de resultado, 
considerando a margem de contribuição. 
Quadro 19 – Apuração de resultado 
 A B C D Total 
Receitas 50.000,00 60.000,00 70.000,00 80.000,00 260.000,00 
CV (35.000,00) (39.000,00) (44.000,00) (48.000,00) (166.000,00) 
DV (5.000,00) (6.000,00) (7.000,00) (8.000,00 (26.000,00) 
MC 10.000,00 15.000,00 19.000,00 24.000,00 68.000,00 
CF (20.000,00) 
DF (10.000,00) 
Resultado 38.000,00 
 
PV: Preço de venda. 
CV: Custos variáveis. 
DV: Despesas variáveis. 
MC: Margem de contribuição. 
CF: Custo fixo. 
DF: Despesa fixa. 
 
Podemos ver que, em uma situação normal, o resultado é de $ 38.000,00 
de lucro, em maior parte proporcionado pelo produto D. 
Nós estudamos que podemos ter fatores limitativos na produção. Digamos 
que teremos problemas com o fornecimento de matéria-prima, então veremos 
qual é a quantidade necessária de matéria-prima para realizar a produção, bem 
como veremos a margem de contribuição por unidade de matéria-prima. 
Para conseguir atender a demanda de 1.000 unidades de cada produto, 
são necessárias 21.000 unidades de matéria-prima, porém, devido a um 
problema de fornecimento, nesse período a empresa dispõe de apenas 17.500 
unidades de matéria-prima. A pergunta é: qual produto vai ser reduzido na 
produção? 
A resposta mais rápida seria o produto A, pois ele tem a menor margem 
de contribuição unitária, porém, como nós vimos, situações como essa exigem 
que seja verificada a margem de contribuição baseada no fator limitativo, no caso 
 
 
19 
a matéria-prima. Então, vejamos qual é a margem de contribuição por matéria-
prima de cada produto. 
Quadro 20 – Margem de contribuição por unidade de MP 
 A B C D 
MP/un 3 4 7 7 
Produção 1000 1000 1000 1000 
MP total 3000 4000 7000 7000 
MC/MP 3,33 3,75 2,71 3,43 
Como podemos ver, o produto B possui maior margem de contribuição 
para cada unidade de matéria-prima, seguindo pelo D, depois o A e, por fim, o 
produto C. Então, havendo uma limitação de matéria-prima, o primeiro produto 
a ter reduzida sua produção é o C. 
Dessa maneira, reduzindo a produção do produto C, o impacto no 
resultado é menor do que se reduzirmos a produção do produto A. Vejamos uma 
comparação. 
Caso a empresa opte por reduzir a produção dos produtos com menor 
margem de contribuição unitária (não considerando a margem por matéria-
prima), teremos: 
Quadro 21 – Resultado considerando margem de contribuição unitária 
 A B C D Total 
Produção e venda 0 875 1000 1000 
Receitas 0 52.500,00 70.000,00 80.000,00 202.500,00 
CV 0 (34.125,00) (44.000,00) (48.000,00) (126.125,00) 
DV 0 (5.250,00) (7.000,00) (8.000,00 (20.250,00) 
MC 0 13.125,00 19.000,00 24.000,00 56.125,00 
CF (20.000,00) 
DF (10.000,00) 
Resultado 26.125,00 
Podemos ver que o resultado cai de $ 38.000,00 para $ 26.125,00, uma 
redução de $ 11.875,00. Foi necessário deixar de produzir em totalidade o 
produto A, bem como reduzir em 125 unidades a produção do produto B, tudo 
isso devido ao problema de falta de matéria-prima. 
Agora, vamos ver como fica o resultado se optarmos por reduzir a 
produção do produto C, que possui menor margem de contribuição por unidade 
de matéria-prima. 
 
 
20 
Quadro 22 – Resultado considerando a margem de contribuição por unidade de 
MP 
 A B C D Total 
Produção e venda 1000 1000 500 1000 
Receitas 50.000,00 60.000,00 35.000,00 80.000,00 225.000,00 
CV (35.000,00) (39.000,00) (22.000,00) (48.000,00) (144.000,00) 
DV (5.000,00) (6.000,00) (3.500,00) (8.000,00 (22.500,00) 
MC 10.000,00 15.000,00 9.500,00 24.000,00 58.500,00 
CF (20.000,00) 
DF (10.000,00) 
Resultado 28.500,00 
Utilizando a margem de contribuição considerando o fator limitativo, 
chegamos a um resultado de $ 28.500,00, que é superior aos $ 26.125,00 
alcançados caso não considerássemos o fator limitativo. 
Podemos, então, caro(a) aluno(a), perceber a importância de conhecer a 
margem de contribuição, bem como aplicar seus conceitos quando existem 
fatores limitativos de produção. 
Atenção, caro(a) aluno(a), o fato de conhecer essa situação de aplicar a 
margem de contribuição em função do fator limitativo pode acarretar perdas na 
atividade da empresa, pois em uma situação bem simples já vimos que o 
resultado se altera, então devemos utilizar tais conceitos para melhorar o 
resultado da empresa. 
Agora, vamos verificar como pode ficar a avaliação da margem de 
contribuição considerando custos fixos identificados. Vimos que a empresa 
possui $ 20.000,00 de custos fixos. Desse valor, $ 8.000,00 são consumidos 
apenas na produção dos produtos A e B, $ 7.000,00 são consumidos apenas na 
produção do produto D, e os outros $ 5.000,00 são comuns a todos os produtos. 
Sabendo dos custos fixos identificados, teremos agora a apuração das 
novas margens de contribuição considerando essa informação. 
 
 
 
 
 
 
21 
Quadro 23 – Margens de contribuição considerando os custos fixos identificados 
 A B C D Total 
Receitas 50.000,00 60.000,00 70.000,00 80.000,00 260.000,00 
CV (35.000,00) (39.000,00) (44.000,00) (48.000,00) (166.000,00) 
DV (5.000,00) (6.000,00) (7.000,00) (8.000,00 (26.000,00) 
1ª MC 10.000,00 15.000,00 19.000,00 24.000,00 68.000,00 
Soma 25.000,00 19.000,00 24.000,00 68.000,00 
CFID (8.000,00) 0,00 (7.000,00) (15.000,00) 
2ª MC 17.000,00 19.000,00 17.000,00 53.000,00 
CFNI (5.000,00) 
DF (10.000,00) 
Resultado 38.000,00 
Como podemos ver, considerando os custos fixos identificados, o produto 
C mantém uma margem de contribuição total de $ 19.000,00, pois não possui 
custos fixos identificados. Já o produto D chega ao valor de $ 17.000,00, 
enquanto os produtos A e B, juntos, possuem uma margem de contribuição de $ 
17.000,00. 
Vamos ver como ficaria a mesma situação dos custos fixos identificados 
no caso da existência dofator limitante de MP, tanto para o caso em que 
ocorreria o corte considerando a margem de contribuição unitária quanto no caso 
mais adequado de considerar a margem de contribuição pelo fator limitante. 
Quadro 24 – Resultado 
 A B C D Total 
Produção e venda 0 875 1000 1000 
Receitas 0 52.500,00 70.000,00 80.000,00 202.500,00 
CV 0 (34.125,00) (44.000,00) (48.000,00) (126.125,00) 
DV 0 (5.250,00) (7.000,00) (8.000,00 (20.250,00) 
1ª MC 0 13.125,00 19.000,00 24.000,00 56.125,00 
Soma 13.125,00 19.000,00 24.000,00 56.125,00 
CFID (8.000,00) 0,00 (7.000,00) (15.000,00) 
2ª MC 5.125,00 19.000,00 17.000,00 41.125,00 
CFNI (5.000,00) 
DF (10.000,00) 
Resultado 26.125,00 
Caso a gestão da empresa opte por reduzir a produção considerando a 
margem de contribuição unitária, quando aplicarmos os custos fixos 
identificados, a margem de contribuição conjunta dos produtos A e B vai se 
reduzir em $ 11.875,00, chegando a $ 5.125,00. Além da redução do lucro que 
 
 
22 
já comentamos anteriormente, vai fazer com que todo o custo fixo identificado 
aos dois produtos acabe vinculado a apenas um, pois o outro não será 
produzido, surgindo então a dúvida sobre a viabilidade de manter a produção do 
produto B também. 
Vamos ver como fica a situação seguindo a linha de usar a margem de 
contribuição pelo fator limitante e analisar o resultado. 
Quadro 25 – Resultado 
 A B C D Total 
Produção e venda 1000 1000 500 1000 
Receitas 50.000,00 60.000,00 35.000,00 80.000,00 225.000,00 
CV (35.000,00) (39.000,00) (22.000,00) (48.000,00) (144.000,00) 
DV (5.000,00) (6.000,00) (3.500,00) (8.000,00 (22.500,00) 
1ª MC 10.000,00 15.000,00 9.500,00 24.000,00 58.500,00 
Soma 25.000,00 9.500,00 24.000,00 58.500,00 
CFID (8.000,00) 0,00 (7.000,00) (15.000,00) 
2ª MC 17.000,00 9.500,00 17.000,00 43.500,00 
CFNI (5.000,00) 
DF (10.000,00) 
Resultado 28.500,00 
Sem dúvida, o lucro foi superior, mas, também mantendo o produto A e B 
em suas integralidades, os custos fixos identificados foram aproveitados, 
otimizando a produção e gerando mais lucratividade. 
Também vamos utilizar os dados para que possamos calcular a taxa de 
retorno a partir dos conceitos da margem de contribuição. Primeiro, vamos 
verificar como é a composição dos ativos da empresa. 
Quadro 26 – Ativos 
Ativos 
Identificados com os produtos 
Comum Total 
A B C D 
Disponibilidades 0 0 0 0 30.000,00 30.000,00 
Estoque 10.000,00 12.000,00 15.000,00 22.000,00 5.000,00 64.000,00 
Valor a receber 8.000,00 15.000,00 25.000,00 30.000,00 0 78.000,00 
Imobilizado 20.000,00 0 18.000,00 20.000,00 58.000,00 
Total 65.000,00 40.000,00 70.000,00 55.000,00 230.000,00 
Com os dados dos ativos alinhados, vamos verificar a taxa de retorno em 
situação de normalidade. 
 
 
 
23 
Quadro 27 – Taxa de retorno em situação de normalidade 
 A B C D Total 
2º MC 17.000,00 19.000,00 17.000,00 53.000,00 
Invest. identificado 65.000,00 40.000,00 70.000,00 175.000,00 
Taxa de retorno identificada 26,15% 47,50% 24,29% 30,29% 
Lucro 38.000,00 
Investimento total 230.000,00 
Taxa de retorno do investimento total 16,52% 
Como podemos ver, o produto C é aquele que proporciona maior taxa de 
retorno, quase o dobro da dos demais. Mas por que isso acontece? 
Como ele não possui imobilizado identificado a sua produção, faz com 
que seu investimento seja menor que o dos demais. Já a taxa de retorno média 
dos produtos é de 30,29%, podendo ser considerada satisfatória, enquanto a 
taxa de retorno total da atividade é de 16,52%, pois considera o total do 
investimento, bem como é sobre o lucro em que todos os gastos fixos não 
identificados já foram descontados. 
Apenas para complementarmos nossa análise, vamos verificar como 
ficariam as taxas de retorno nas duas situações em que tratamos de redução da 
produção por falta de matéria-prima. 
Quadro 28 – Taxa de retorno com restrição de MP 
 A B C D Total 
2º MC 5.125,00 19.000,00 17.000,00 41.125,00 
Invest. identificado 65.000,00 40.000,00 70.000,00 175.000,00 
Taxa de retorno identificada 7,88% 47,50% 24,29% 23,50% 
Lucro 26.125,00 
Investimento total 230.000,00 
Taxa de retorno do investimento total 11,36% 
Obviamente, com a redução do lucro, a taxa de retorno do investimento 
total se reduz, porém, nas demais com a redução da produção do A e B, sua 
taxa de retorno foi para 7,88%. O que deve ser notado é a média da taxa de 
retorno dos produtos, que de 30,52% caiu para 23,50%, ponto que chama a 
atenção para que a empresa verifique formas de melhorar a situação. 
Agora, vejamos o caso da redução da produção baseado na margem de 
contribuição relacionado ao fator limitante, que é, possivelmente, a estratégia 
mais acertada a ser adotada. 
 
 
24 
Quadro 29 – Taxa de retorno considerando o fator limitante 
 A B C D Total 
2º MC 17.000,00 9.500,00 17.000,00 43.500,00 
Invest. identificado 65.000,00 40.000,00 70.000,00 175.000,00 
Taxa de retorno identificada 26,15% 23,75% 24,29% 24,86% 
Lucro 28.500,00 
Investimento total 230.000,00 
Taxa de Retorno do Investimento Total 12,39% 
Agora, a redução da taxa de retorno acontece devido à redução da 
produção do produto C. A média vai para 24,86%, maior em 1,36% do que a 
anterior. Já a taxa de retorno sobre o total do investimento é de 12,39%, maior 
em 1,03% do que a anterior. 
Como podemos ver, a utilização da margem de contribuição vai 
proporcionar mais informação para a gestão da empresa, como o entendimento 
de quanto cada produto contribui para o pagamento dos gastos fixos e também 
como atuar no caso de haver alguma limitação da produção, optando por 
priorizar produtos que ofereçam maior retorno para a entidade. 
Ainda podemos entender como agregar ao conceito da margem de 
contribuição os custos fixos identificados e também a taxa de retorno por 
produto. 
FINALIZANDO 
Caro(a) aluno(a), chegamos ao final de nossa quarta aula e cada vez mais 
vamos nos aprofundando nos conteúdos, aprendendo novos assuntos, e 
sabemos que você está se tornando mais capaz. O conceito de margem de 
contribuição norteou todos os aspectos de nossa aula, então vimos a importância 
desse conceito, que é relativamente simples. 
Iniciamos nossa aula estabelecendo o conceito de margem de 
contribuição, demonstrando que é o valor obtido pelo preço de venda deduzido 
de custos variáveis e despesas variáveis. A margem de contribuição representa 
o valor que será utilizado para pagar os gastos fixos, e, após serem pagos os 
gastos fixos, o restante representará o lucro da empresa. Com a margem de 
contribuição, podemos apurar o resultado de maneira alternativa, deduzindo os 
gastos fixos do total da margem de contribuição, para daí chegar ao resultado 
do período. 
 
 
25 
Como segundo tema da aula, abordamos a aplicação da margem de 
contribuição para a tomada de decisões dentro das empresas, pois, sabendo 
quanto cada produto contribui para pagar os gastos fixos, pode ser realizado 
desde um planejamento de mix dos produtos até a formação de um preço de 
venda que eleve a margem de contribuição de determinado produto ou mesmo 
a redução do preço por alguma estratégia de vendas. 
Outro aspecto da margem de contribuição que verificamos foi sobre 
situações em que a empresa possui algum fator de produção que vai atuar 
limitando-a. Então, vimos que a margem de contribuição é útil para produzir de 
maneira que o lucro seja maximizado, e esse processo não possui complexidade 
para ser realizado. Havendo o fator limitativo da produção, vamos utilizar o valor 
da margem de contribuição, dividido pela quantidade em que aquele fatorlimitativo é usado no produto, para, dessa maneira, encontrar a margem de 
contribuição pelo fator limitativo, permitindo tomar a decisão acertada de reduzir 
ou cortar a produção do produto que contribui com menor valor por aquele fator 
limitante. 
Vimos a utilidade da margem de contribuição, bem como a maneira 
alternativa de apurar o resultado. Visando complementar esses conceitos, 
também trabalhamos como realizar a apuração do resultado quanto existem 
custos fixos que podem ser identificados apenas a alguns produtos ou até 
mesmo a um único produto. Dessa forma, estudamos que teremos duas 
margens de contribuição: a primeira é aquela que nós já trabalhamos. A 
segunda, por sua vez, parte da primeira margem de contribuição, e descontamos 
o valor dos custos fixos identificados, chegando no valor de contribuição do 
produto para pagar os gastos fixos não identificados. Essa aplicação com custos 
identificados pode ser decisiva para evitar o corte de algum produto que possua 
boa margem de contribuição, bem como para definir o corte de algum produto 
com margem de contribuição mínima. 
Encerramos nossa aula verificando a margem de contribuição e a taxa de 
retorno, o que é muito útil para entender quanto cada produto oferece de retorno. 
Utilizamos, juntamente, o conceito dos custos fixos identificados, mas também 
se identificam os valores dos ativos da empresa para podermos calcular os 
valores de retorno por produto ou por departamento, bem como aquele 
correspondente a toda a empresa. Percebemos, então, nesse mercado 
competitivo que vivemos, que as empresas precisam utilizar ferramentas como 
 
 
26 
a margem de contribuição para facilitar gestão, planejamento e tomada de 
decisões, buscando a sobrevivência da entidade, e não podemos deixar de lado 
a possibilidade de utilizar esses itens que colaboram para a organização. 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
BORNIA, A. C. Análise gerencial de custos: aplicação em empresas 
modernas. 3. ed. São Paulo: Altas, 2010. 
MARTINS, E. Contabilidade de custos. 10. ed. São Paulo: Altas, 2010. 
PADOVEZE, C. L. Contabilidade de custos: teoria, prática, integração com 
sistemas de informação (ERP). 1. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013. 
SCHIER, C. U. C. Gestão de custos. 2. ed. Curitiba: Ibpex, 2011.

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