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TRABALHO DE ECONOMIA APLICADO À ENG

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Universidade Federal do Pará – UFPA
Campus Universitário de Tucuruí – CAMTUC 
Faculdade de Engenharia Civil – FEC
NOME DO EMPRENDIMENTO: Serviço de Transporte de Entulho
Memorial Descritivo e Justificativo
Tucuruí – Pará – Brasil
2021
Universidade Federal do Pará – UFPA
Campus Universitário de Tucuruí – CAMTUC 
Faculdade de Engenharia Civil – FEC 
	
	Rua Augusto Correa No. 1, Laboratório de Engenharia Civil, Universidade Federal do Pará
Fone: +55 (91) 3201 – 8205 / 98834 - 2838
mpina@ufpa.br
www.numea.com.br
	
	Rua Augusto Correa No. 1, Laboratório de Engenharia Civil, Universidade Federal do Pará
Fone: +55 (91) 3201 – 8205 / 98834 - 2838
mpina@ufpa.br
www.numea.com.br
Página de 11
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	2
1.1.	Motivação	2
1.2.	Metodologia	3
2.	DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO	3
2.1 Fluxo de Caixa antes do Imposto de Renda:	3
2.2 Memorial de Cálculo da TIR, desconsiderando IR:	4
2.4 Memorial de Cálculo da TIR, considerando IR:	4
2.5 Memorial de Cálculo e Gráfico de análise da sensibilidade da TIR em relação a variações percentuais no custo por quilômetros:	5
2.5.1 Memorial de cálculo da TIR para menos 30% nos custos por km.	5
2.5.2 Memorial de cálculo da TIR para mais 30% nos custos por km.	5
2.5.3 Memorial de cálculo da TIR para o intervalo de menos 30% até mais 30% nos custos por km.	6
3.	RESULTADOS	7
4.	CONCLUSÃO	7
5.	REFERÊNCIAS	8
	
	Universidade Federal do Pará – UFPA
Campus Universitário de Tucuruí – CAMTUC 
Faculdade de Engenharia Civil – FEC
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1. INTRODUÇÃO
O estudo de viabilidade de um empreendimento é o exame de um projeto a ser executado a fim de verificar sua justificativa, tomando-se em consideração os aspectos jurídicos, administrativos, comerciais, técnicos e financeiros. A máxima eficiência técnica somente se torna viável se for demonstrada a máxima eficiência econômica e financeira, ou seja, deve-se procurar a eficiência técnica da engenharia compatível com a eficiência econômica e financeira (HIRSCHFELD, 2000).
Para que haja viabilidade econômica financeira, é necessário que o fluxo de caixa seja positivo e que o retorno do capital investido proporcione ao investidor uma quantia maior incluindo despesas e lucro no tempo presente (ROCHA et al., 2016).
1.1. Motivação
Após a solicitação por parte de uma empresa localizada no município de Tucuruí/Pará, elaborou-se um trabalho que tem por objetivo estudar a viabilidade econômica da obtenção de um caminhão para carregamento de entulhos, considerando uma taxa de atratividade de 21% a.a. pela metodologia da Taxa Interna de Retorno (TIR). O valor do bem é de R$135.000,00 e será adquirido por um preço de R$50.000,00 a vista e o remanescente pago em cinco parcelas anuais uniformes com financiamento de 8% a.a.
O seu valor residual é de 30% do valor inicial e o horizonte de análise é de cinco anos, exatamente o período de vida útil do caminhão. O custo por km percorrido do caminhão é de R$3,25 no ano inicial. Estima-se que o crescimento será de 4,5% a.a. A empresa cobrará de seus clientes um valor de R$5,70 por km percorrido, com estimativa de acrescer o preço cobrado na taxa de 6,5% a.a. A previsão de quilometragem mensal é de 950 km.
A investigação será feita em duas situações distintas: a primeira, desprezando o Imposto de Renda e a segunda, considerando uma alíquota de 22,5% em cima do lucro tributável. Também será feito o diagnóstico em um panorama de incerteza quanto à despesa por quilômetro, fazendo-o oscilar 30% para mais e para menos.
Por fim, serão discutidos os principais produtos adquiridos e exibidos os gráficos de sensibilidade e propostas para favorecer a viabilidade econômica do projeto.
1.2. Metodologia
Para sabermos se é possível fazer esse investimento, consideramos alguns cálculos para verificar a viabilidade do projeto de aquisição do caminhão de entulho, e se o mesmo trará ou não retorno para o investidor. Logo, foi necessário coletar todos os dados disponibilizados, para que pudesse ser calculado os índices, a taxa interna de retorno por meio da ferramenta Excel, com o intuito de verificar se é ou não factível dar início a esse empreendimento.
2. DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO
2.1 Fluxo de Caixa antes do Imposto de Renda:
Tabela 1: Fluxo de caixa antes do IR
TIR: 5,91%
TAXA ATRATIVA: 21% 
Gráfico 1: Diagrama do fluxo de caixa, antes do IR
2.2 Memorial de Cálculo da TIR, desconsiderando IR:
O cálculo da TIR foi realizado através da função TIR no Excel utilizando os valores do fluxo de caixa da Tabela 1, antes do imposto de renda. 
2.3 Fluxo de Caixa depois do Imposto de Renda:
Tabela 2: Fluxo de caixa, depois do IR
TIR: 4,33%
TAXA ATRATIVA: 21%
Gráfico 2: Diagrama do fluxo de caixa, depois do IR
2.4 Memorial de Cálculo da TIR, considerando IR:
O cálculo da TIR foi realizado através da função TIR no Excel utilizando os valores do fluxo de caixa Tabela 2, depois do imposto de renda.
2.5 Memorial de Cálculo e Gráfico de análise da sensibilidade da TIR em relação a variações percentuais no custo por quilômetros:
2.5.1 Memorial de cálculo da TIR para menos 30% nos custos por km.
O cálculo da TIR foi realizado através da função TIR no Excel utilizando os valores do fluxo de caixa Tabela 3, depois do imposto de renda. Neste caso, após a redução em 30% dos custos por km.
Tabela 3: Análise de sensibilidade com variação de 30% a menos no custo por quilômetros
TIR: 32%
TAXA ATRATIVA: 21%
2.5.2 Memorial de cálculo da TIR para mais 30% nos custos por km.
O cálculo da TIR foi realizado através da função TIR no Excel utilizando os valores do fluxo de caixa Tabela 4, depois do imposto de renda. Neste caso, após o aumento em 30% dos custos por km.
Tabela 4: Análise de sensibilidade com variação de 30% a mais no custo por quilômetros
TIR: -37%
TAXA ATRATIVA: 21%
2.5.3 Memorial de cálculo da TIR para o intervalo de menos 30% até mais 30% nos custos por km.
O cálculo da TIR foi realizado através da função TIR no Excel, utilizando os valores do fluxo de caixa da Tabela 2. Neste caso, após a variação em 30% para mais e para menos, variando a cada 10% os custos por km.
Tabela 5: Valores de custo e TIR para elaboração do gráfico 3
Gráfico 3: TIR X Custo
3. RESULTADOS 
No decorrer dos cálculos considerando a taxa interna de retorno - TIR, obtivemos três resultados. No primeiro, que faz referência aos resultados da Tabela 1, verificou-se que o projeto de viabilidade do empreendimento desconsiderando o imposto de renda (IR) é inviável, visto que a TIR de 5,91% é menor que a taxa atrativa que é de 21% a.a. 
No segundo resultado, considerando o IR, uma alíquota de 22,5% a.a., de acordo com os dados da Tabela 2, verificou-se que a viabilidade econômica do empreendimento é inviável porque a TIR de 4,33% é menor que a taxa atrativa de 21% a.a. 
Já no terceiro resultado, tomando como base os resultados das Tabela 3, Tabela 4 e Tabela 5, levando em consideração a variação no custo de produção de -30% e +30%, verificou-se que o projeto é viável economicamente para o TIR de -30% e -20% de acordo com o gráfico 3 que leva em consideração a TIR e a variação no custo por quilômetro.
4. CONCLUSÃO 
As técnicas de análise da viabilidade apontam que o investimento é viável apenas em dois casos, com a TIR de -30% e -20% e só atinge a expectativa do investidor com uma redução de custos considerável.
Diante disso, entende-se que por meio da análise econômica fica mais seguro realizar um investimento planejado. Pois, quando o gestor decide investir sem que haja um estudo prévio, não terá noção se o investimento tem viabilidade aceitável sem prejudicar a estabilidade da organização. É importante destacar a necessidade de se fazer projeções realistas para o mercado e sempre justificadas por custos, despesas e investimentos em proporção similares.
5. REFERÊNCIAS
ROCHA, Eduardo Galliac et al. ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÔMICA FINANCEIRA - Caso Modelo – Edificação em São João Del Rei – Minas Gerais. In: SIMPÓSIO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO E TECNOLOGIA, 13., 2016, Rio de Janeiro. Aedb.HIRSCHFELD, H. Engenharia Econômica e Análise de Custos. 7. Ed. São Paulo: Atlas, 2000.
Aulas de Economia Aplicada à Engenharia, Professor Jedson Abrantes.
	Juliana Souza
	RESPONSÁVEL TÉCNICO 
Engenheira Civil
CREA-PA nº 201833640040
	Mateus Leal
	RESPONSÁVEL TÉCNICO 
Engenheiro Civil
CREA-PA nº 201833640022
	Lucas Oliveira
	RESPONSÁVEL TÉCNICO 
Engenheiro Civil
CREA-PA nº 201833640005
	Rafael Baia Fachini
	RESPONSÁVEL TÉCNICO 
Engenheiro Civil
CREA-PA nº 201733640047
	
José Pereira dos Santos Neto
	RESPONSÁVEL TÉCNICO 
Engenheiro Civil
CREA-PA nº: 201733640010
	Raimundo Aragão
	RESPONSÁVEL TÉCNICO 
Engenheiro Civil
CREA-PA nº 201833640044
	Paulo Henrique
	RESPONSÁVEL TÉCNICO 
Engenheiro Civil
CREA-PA nº 201733640035
	Renan Santos
	RESPONSÁVEL TÉCNICO 
Engenheiro Civil
CREA-PA nº 201833640032
	Evanilton Brito
	RESPONSÁVEL TÉCNICO 
Engenheiro Civil
CREA-PA nº 201833640028
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