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Dreno de Tórax | @queroresumo_

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Bárbara Lorena @queroresumo_ | 1 
 
Dreno de Tórax 
DIFERENÇAS | Dreno x Cateter x Sonda 
 DRENO 
Tubo com a finalidade de drenagem de fluídos, 
líquidos, sangue e ar 
Conexão entre uma cavidade e um sistema de 
coleta externo 
Finalidade: 
1. Terapêutica 
2. Monitorização de pós-operatório 
CATETER 
São tubos introduzidos em vasos sanguíneos ou 
dutos 
Função: 
1. Retirada ou infusão de fluídos (soro, 
sangue e medicamentos) 
2. Hemodiálise 
Quimioterapia 
SONDA 
Instrumento introduzido através de um orifício 
Pode ser maleável ou rígida 
Exemplos: 
 Sonda vesical – extração de urina 
Sonda nasoenteral – suprir uma via alimentar 
 
DEFINIÇÃO 
A drenagem torácica é considerada um 
procedimento cirúrgico e consiste na 
introdução de um dreno em uma das três 
cavidades do tórax (pericárdio, mediastino 
ou espaço pleural) com objetivo de 
restaurar ou manter a negatividade da 
pressão pleural, por meio da eliminação de 
qualquer conteúdo anômalo: ar e secreções 
(sangue, soro, linfa, fluídos e líquidos) além de 
manter a função respiratória e a 
estabilidade hemodinâmica. 
INDICAÇÕES 
 Pneumotórax: ar 
 Hemopneumotórax: ar + sangue 
 Hemotórax: sangue 
 Epiema pleural: pus 
 Quilotórax: linfa 
 Hidrotórax: líquido 
 Derrame pleural sintomático ou 
recidivante 
 Enfisema pulmonar 
 Pleurodese 
 Após procedimento cirúrgico (com 
abertura de pleura) 
 Traumas na região torácica 
 
Fonte: MOORE. Anatomia orientada para a clínica. 8ed, 
2018. 
MATERIAIS PARA O PROCEDIMENTO 
 Materiais para limpeza do local 
 Materiais para paramentação do 
profissional 
 Anestésico local 
 Agulhas, gaze estéril, seringas, 
micropore 
 Bárbara Lorena @queroresumo_ | 2 
 
 Bisturi 
 Tubo de drenagem 
 Sistema de drenagem 
 
DRENAGEM COM PIGTAIL PELA 
TÉCNICA DE SELDINGER 
1. Explicação da técnica ao paciente e 
verificação de consentimento 
2. Posicionar para punção: paciente em 
decúbito dorsal, com um dos braços 
atrás da cabeça 
3. Local da punção: quinto espaço 
intercostal (região entre a quinta e a 
sexta costela), na borda superior da 
sexta costela, para evitar lesão de 
vasos e nervos 
4. Com material de acesso venoso 
central, puncionar com a agulha, 
enquanto aspira com a seringa 
acoplada, o local da drenagem, de 
modo que aparecerá o conteúdo do 
derrame pleural 
5. Retirar a seringa 
6. Introduzir um fio guia por dentro da 
agulha 
7. Retirar a agulha e manter o fio guia 
na cavidade pleural 
8. Delimitar uma incisão maior com 
auxílio do bisturi para passagem do 
tubo dilatador 
9. Inserção do pigtail pela incisão e com 
auxílio do fio guia 
10. Fixação do dreno e introdução no 
sistema de drenagem 
INCISÃO 
Incisão cutânea de 1,0 a 2,5 cm de extensão, 
paralela aos arcos costais e junto à borda 
superior da costela inferior, no 5º espaço 
intercostal anterior a linha axilar média. 
Direcionamento do tubo 
Superiormente Direção da 
cúpula da 
pleura 
Retirada 
de ar 
Inferiormente Direção do 
recesso 
costodiafra
gmático 
Drenage
m de 
líquidos 
 
A extremidade extracorpórea do tubo é 
conectada a um sistema de drenagem 
subaquático com sucção controlada para 
evitar que o ar seja sugado de volta a 
cavidade pleural 
 
 Importante: Busca-se evitar atingir os 
vasos dessa região 
 
EM SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA: 
Os pontos de referência são a linha do 
mamilo nos homens e o vinco mamário nas 
mulheres 
 
 Atenção: Após o procedimento, é 
necessário que seja realizada uma 
radiografia para checagem do 
posicionamento do dreno 
 
 
Fonte: MOORE. Anatomia orientada para a clínica. 8ed, 
2018. 
 Bárbara Lorena @queroresumo_ | 3 
 
COMPOSIÇÃO 
 
 
POSICIONAMENTO DO DRENO 
 
 
DRENO DE TÓRAX | Pigtail x tubular 
PIGTAIL 
Menor calibre 5 a 9mm 
Maior flexibilidade 
Se assemelha a um rabo de porco 
(pigtail) 
Possui um orifício final e outros orifícios 
paralelos 
Uso indicado para drenagem de ar 
 Pneumotórax 
 
Maior risco de obstrução quando há 
drenagem de líquidos 
 
 
TUBULAR 
Maior calibre 9 a 12mm 
Menor flexibilidade 
Rigidez própria que não permite que seja 
colabado à compressão dos tecidos 
Fenestrado – possui múltiplos orifícios 
laterais em sua extremidade permitindo 
a máxima captação do efluente 
 
Uso indicado para drenagem de conteúdo 
líquido mais volumoso, espessos e 
viscosos 
Mais profundamente na cavidade e na 
drenagem visceral 
 
Maior segurança biológica (impede que a 
área acumule líquido e sangue – o que 
pode servir como meio de proliferação 
de bactérias) 
Deve ser mantido ocluído com bolsa 
estéril ou com gaze estéril (tempo de 
72h – após esse período fica a critério 
do médico) 
 
 
 
 Bárbara Lorena @queroresumo_ | 4 
 
TIPOS DE DRENAGEM 
ESPONTÂNEA 
Feita pela ação da gravidade 
 
 
 
ASPIRAÇÃO REDUZIDA 
O volume de água determina 
o nível de pressão do 
sistema (15 a 25cm de H2O) e 
por consequência, no interior 
da cavidade torácica. 
 
 
Coluna de água (conectado ao aspirador) 
COMO SABER SE ESTÁ FUNCIONANDO 
Realizar radiografia de tórax uma vez ao 
dia 
Analisar a trama vascular pulmonar, 
possíveis acúmulos em torno do pericárdio 
ou da pleura 
Documentar o padrão de drenagem: 
frequência, volume e aspecto do líquido 
 Mensurar o débito do dreno a 
cada 6 horas 
 Menor intervalo caso haja 
drenagem superior a 100 mL/hora 
Observar a patência do dreno: oscilante, 
presença de débito após mobilização, 
interrupção abrupta do fluxo ou obstrução 
 Verificar a oscilação na coluna 
líquida: deve subir na inspiração e 
descer na expiração. Caso não 
haja esse movimento espontâneo é 
considerado indicativo de 
obstrução do tubo 
Observar se há vazamentos e/ou risco de 
desconexão 
Observar se há presença de bolhas no 
frasco de drenagem 
 Pode ser indicativos de fístula 
aérea 
Atenção para que a extremidade do sistema 
de drenagem não fique fora d’água 
PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES 
 Hemorragias causadas por lesões de 
vasos da parede abdominal 
 Enfisema subcutâneo (ar entra nos 
tecidos sob a pele) 
 Eviscerações pelo orifício de 
drenagem 
 Infecção do local causando ferida 
operatória 
 Erosões de estruturas intra-
abdominais 
 Migração do dreno para a cavidade 
devido à má fixação 
 Bárbara Lorena @queroresumo_ | 5 
 
 Contaminação da área drenada 
retrogradamente (de fora para 
dentro) 
 Aumento da reação inflamatória 
devido a presença do dreno 
QUANDO RETIRAR 
 Fluxo de drenagem líquida menor de 
150 ml/24 horas (2ml/kg/dia) 
 De 12 a 24 horas após cessada a fuga 
aérea 
 Tempo máximo de 10 dias de 
drenagem, mesmo quando não 
resolvida a intercorrência pleural 
 Radiografia de tórax mostrando 
pulmões completamente expandidos e 
ausência de derrames cavitários 
 Pacientes com delirium hiperativo, 
com risco de saída acidental do dreno 
 Dreno obstruído 
Importante: Coagulograma Alterado + 
Contagem de Plaquetas (<50.000) = Risco 
de obstrução do dreno e complicações 
RETIRADA DO DRENO 
1. Desfazer todas as fixações 
2. Cortar a amarração e desfazer a 
“bailarina”, mantendo o fio tracionado 
para impedir a entrada de ar na cavidade 
pleural 
3. Solicitar ao doente que evite inspirar 
durante a retirada, para não reduzir a 
pressão intrapleural 
4. Solicitar que o paciente realize uma 
expiração forçada e retirar 
rapidamente o dreno durante o 
processo, buscando rapidamente ocluir 
com um curativo a região de abertura, 
evitando a entrada de ar 
5. Durante o período subsequente o 
paciente deve ser monitorizado 
atentamente buscando identificar 
qualquer desconforto respiratório que 
acabe se desenvolvendo 
6. Raio X de tórax após retirada.

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