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Desordens Neurológicas: Epilepsia e Crises Epilépticas

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MARLINTON WALDORFDESORDENS NEUROLÓGICAS
Caracterizadas por sinais e sintomas transitórios devidos à atividade anormal, excessiva
e sincrônica dos neuronios cerebrais
podem ser transitórias, em que as crises são provocadas e configuram apenas mais
uma das manifestações 
Efeitos de fármacos
Disturbios metabólicos 
Encefalite, trauma craniano, neoplasia cerebral 
Ou podem ser expressões da própria doença - epilepsia
CLASSIFICAÇÃO:
CRISES EPILÉPTICAS
CRISES EPILÉPTICAS
EPILEPSIA
SINDROME EPILÉPTICA
Crises Focais
Crises Generalizadas
Espasmos Epilépticos 
Crises Focais - Parciais
Originam-se em redes neuronais, corticais ou
subcorticais, limitadas a um hemisfério
cerebral, podendo ser restritas ou distribuídas
de forma mais ampla no hemisfério 
 
Em alguns casos, há mais de uma rede
neuronal epileptogênica e mais de um tipo de
crise epiléptica, mas cada tipo de crise
individual tem local de inicio consistente.
 
Podem ter generalização secundária,
disseminando-se para o hemisfério contralateral
EEG mostrando atividade epileptiforme ritmada na região
temporal esquerda, característica de crise de lobo temporal
em paciente com esclerose de hipocampo.
Disperceptiva (Descognitiva, Parcial Completa)
Há perturbação da consciência, atençaõ
ou memória mas o paciente nao é
totalmente irresponsível a estimulos
durante o episódio.
Motora 
 
Sensitiva
 
Sensorial*
 
Psíquica
 
Autonômica
Crises Focais - Parciais - Sem perturbação da consciência.
Abalos Clônicos
Parestesias, Dor abdominal (Em bloco)
Auditiva, Olfativa(cacosmia) visual.
Deja Vu, Jamais Vu, por vezes com prazer 
*Pobremente formadas: Luzes, Cores (Crianças tendem a interpretar)
Muito Raras e de difícil detecção. 
Crises Focais - Parciais - Com perturbação da consciência.
*Temporal = Automatismo facial ou manual. +comum 
Frontal = Postural
Os pacientes mostram-se não responsívos
durante as crises.(Há perda de consciência)
EEG mostrando paroxismos de complexos espícula-onda a
aproximadamente 3 Hz de projeção generalizada,
característico das crises de ausência típica.
Crises Generalizadas 
Originam-se em algum ponto de uma rede
neuronal e imediatamente evoluem e se
distribuem as redes bilaterais.
Eventualmente sao ASSIMÉTRICAS em sua
expressão motora, podendo induzir um
diagnóstico errôneo de crises focais.
Lateralização de olhos ou cabeça/ pescoço.
Crises Generalizadas 
Tonicoclônicas - Grand Mal
Atônicas
Mioclônicas.
Mioclônicas Atônicas
Mioclônicas Tônicas
Ausência (Petit Mal).
Ausências com características especiais:
Ausências mioclônicas
Ausências com mioclônias palpebrais
 EPILEPSIA:
A tendência a experimentar manifestações epilépticas repetidas como
consequência de uma anormalidade intrínseca da excitabilidade cerebral. 
Clônicas
Tônicas
Mioclônicas
Típicas
Atípicas
 EPILEPSIA:
01 - PELO MENOS DUAS CRISES NÃO PROVOCADAS
OCORRENDO COM INTERVALO SUPERIOR A 24H
OU 
02- UMA CRISE NÃO PROVOCADA ISOLADA, MAS
COM CHANCE DE RECORRÊNCIA EM 10 ANOS
SEGUINTES.
OU 
03- DIANTE DO DIAGNÓSTICO DE SÍNDROME
EPILÉPTICA
Presença de anormalidade epiléptogênicas no EEG 
Sindrome de Landau-Kleffner (criança com atraso na linguagem cuja
causa são descargas epilepticas generalizadas no EEG em sono natural)
 EPILEPSIA RESOLVIDA:
AQUELA RELACIONADA A DETERMINADA FAIXA
ETÁRIA, QUE JÁ FOI ULTRAPASSADA. 
AQUELA CUJA ULTIMA CRISE OCORREU HÁ MAIS
DE 10 ANOS E A QUAL O PACIENTE NAO FEZ USO DE
ANTIEPILÉPTICO HÁ PELO MENOS 5 ANOS
Nao necessariamente significa remissão ou cura definitiva, pois uma
predisposição aumentada à recorrência, pode permanecer no decorrer da
vida.
EPIDEMIOLOGIA
O risco cumulativo de uma convulsão não provocada ao
longo da vida é de 3,1% a 4,1% em países desenvolvidos. 
Os casos são maiores em países subdesenvolvidos
Mais frequente na infância 
Mulheres tem menor incidência 
Epilepsias generalizadas genéticas são mais frequentes em
mulheres 
Até 4,4% das crianças em regiões pobres
Incidência anual de 43 casos por 100.000 pessoas
CRISES CONVULSIVAS FEBRIS
SAO COMUNS NOS PRIMEIROS 2 ANOS DE VIDA, NÃO
OCORRENDO MAIS APÓS OS 5 ANOS DE VIDA. 
NÃO SÃO EPILEPSIA, pois são crises provocadas. 
Atentar que pessoas epilépticas convulsionam mais
facilmentes com frebre/infecção. 
PREDISPÕEM À EPILEPSIA NO FUTURO
ESPECIALMENTE ESCLEROSE MESIAL HIPOCAMPAL
Atrofia do hipocampo de um dos lobos temporais, com crises
disperceptivas com ou sem generalização - vide EEG 1
Intervenção medicamentosa não diminui o risco de
evolução para epilepsia. 
CRISES CONVULSIVAS FEBRIS
TÍPICAS (SIMPLES) ATÍPICAS (SEMPRE INVESTIGAR)
ÚNICA NO DIA 
GENERALIZADA
TONICOCLÔNICA
CURTAS
ESTADO PÓS-ICTAL DE
POUCOS MINUTOS
SEM PARALISIA DE
TODD
ASSOCIADAS À
HIPERTERMIA
PROLONGADAS
OU REPETIDAS
ESTADO PÓS ICTAL
PROLONGADO
COM PARALISIA DE
TODD*
PARALISIA DE
TODD*
HEMIPARESIA PÓS CRISE GENERALIZADA
Lateralização de olhos, cabeça e pescoço 
Pode indicar lesão focal contralateral 
Após crise generalizada (geralmente tonicoclônica)
Quadro de irresponsividade e hipotonia, sem abalos, 
seguido de sonolência e despertar agitado. 
Geralmente é de poucos minutos. 
 AURA EPILÉPTICA: 
Início focal perceptíel pelo paciente com rapida
generalização
Crise focal sensitiva ou motora que se alastra no membro -
começa na mão até chegar na face.
ESTADO PÓS-ICTAL 
MARCHA BRAVAIS-JACKSONIANA
INVESTIGAÇÃO:
Neuroimagem:
RMN/IRM
Ressonância
Emergência TC de crânio
EEG: 
Vigília
Sono
Hiperventilação
Fotoestimulo
Preferível
Vídeo-EEG prolongado
Distinção do tipo de crise ou definição de foco p/ cirurgia 
Exames laboratoriais:
Testes genéticos(cariótipo, genômicos) - (TSH, gli, Eletr, Hemograma, etc..)
Início na infância ou juventude(2 aos 35 anos)
Idade relacionadas, conforme o tipo 
Predisposição familiar 
Sem lesão estrutural (RM de crânio) que
justifique
Quadros característicos clínicos e de EEG
Estrutural-metabólica
(Secundária)
Com lesão estrutural, disturbio metabólico,
infeccioso ou auto-imune, ou ainda anomalia
genética(doença). 
Desconhecida (Criptogenética)
Estrutural-metabólica
(Secundária) Cisticercose
TC de crânio comm cisticercos viáveis(tratar)
e mortos (fase nodular calcificada: pontos
brancos)
CAUSAS:
Genética (idiopatica)
RM de encéfalo com
1 cisticerco viável
(tratar)
Estrutural-metabólica
(Secundária)
Encefalomalácia(porencefalia)
sequela de AVC 
RM de crânio 
TC de crânio
Estrutural-metabólica (Secundária)
- Infecções congênitas
TC - toxo: cortical
Calcificações 
CMV: periventricular 
Toxo: cortical
Demais: Qualquer lugar 
-Sífilis 
-Zika
-Herpes
-Rubéola
-Parvovírus 
SÍNDROMES CLÍNICO- RADIOLÓGICAS
(CONSTELAÇÕES)
São epilepsias secundáarias com
apresentação,imagem e EEG típicos. 
EXEMPLOS:
ESCLEROSE MESIAL HIPOCAMPAL: 
na RM de crânio, com crises disperceptivas temporais
(automatismos manuais/faciais) e EEG focal temporal 
ENCEFALITE/ SÍNDROME DE RASMUSSEN:
na RM de crânio, com crises disperceptivas gelásticas(riso)
HAMARTOMA HIPOTALÂMICO:
Hemiatrofia cerebral progressiva com hemiplegia e
hemiconvulsões contralaterais. 
ESCLEROSE MESIAL HIPOCAMPAL HAMARTOMA HIPOTALÂMICO SÍNDROME DE RASMUSSEN
Fp - Fronto-polar
F - Frontal 
C- Central
T- Temporal
P- Parietal 
O- occipital
Z- Linha média 
A- Auricular 
ELETROENCEFALOFRAFIA
SISTEMA INTERNACIONAL 10-20
NÚMEROS ÍMPARES REPRESENTAM O LADO ESQUERDO E PARES O DIREITO
21 eletrodos padrão do sistema 10-20, sobre 21 posições do crânio. 
A combinação de 2 pontos forma um cuicuito elétrico cuja amplificação
registrada pelo EEG é chamada de DERIVAÇÃO
O aparelho de EEG deve mostrar pelo menos 8 derivações simultaneamente;
quanto mais, melhor. 
O arranjo de derivações se chama MONTAGEM
Há 2 tipos básicos de montagens: Referencial Bipolar
MONTAGEM REFERENCIAL
TODOS OS ELETRODOS DE UM LADO SÃO LIGADOS A UM ELETRODO REFERENCIAL DO MESMO LADO: 
T3- A1
F7-A1
T4-A2
F8-A2
Vantagem: permite comparações entre medidas de amplitude 
Desvantagem: não há eletrodo de referência ideal, pois todos podemser
''contaminados''. 
MONTAGEM BIPOLAR
EXIBE-SE A SEMPRE A DIFERENÇA DE POTENCIAL ENTRE 2 ELETRODOS DO MESMO LADO:
Fp1- F7 
F7-T3
Fp2-F8 
F8-T4 
Vantagem: facilita a localização de focos
Desvantagem: não permitem uma medida precisa da amplitude da onda
ELETRODOS ESPECIAIS
Zigomáticos: úteis para captar a atividade das extremidades dos lobos
temporais
Nasofaríngeo: uncus, hipocampo e córtex frontorbitário
Esfenoidal(forame oval): Córte temporal mesial e basal 
Etmoidal: Córtex frontorbitário
Cirúrgicos: transoperatórios(eletrocorticografia).
EEG- REGISTRO
Cana linha(canal) representa uma derivação 
Velocidade do papel: 3 cm/ segundo
De cima para baixo, primeiro derivação ou
lado esquerdo, depois direito 
EEG- REGISTRO
Registra-se alguns minutos em uma montagem,
depois outra 
Por fim, manobras de ativação (hiperventilação,
fotoestimulo)
MONTAGEM
REFERENCIAL
MONTAGEM
BIPOLAR
F3 - A1
C3 - A1 
T7 - A1 
O1 -A1 
F4 - CA2 
C4 - A2
T8 - A2
O2 - A2 
F7 - Fp1 
F8 - Fp2 
F7 - F3
F8 - F4
F3 - Fz
Fz- F4
C3 - Cz 
C4- Cz 
>13Hz - Ondas Beta 8-13Hz - Ondas Alfa 4-7Hz - Ondas Teta <4Hz - Ondas Delta 
EEG- LEITURA
ATIVIDADE DE FUNDO X PAROXISMOS 
ATIVIDADE DE FUNDO: 
Frequência
Amplitude
Forma de onda
Simetria
Sincronia
Localização
Continuidade
Reatividade
ARTEFATOS
Fisiológicos
ECG
EMG
Movimentos oculares
Outros
EPILEPSIA MIOCLÔNICA(BENIGNA) DA INFANCIA
EPILEPSIA INFANTIL FAMILIAR AUTOLIMITADA
EPILEPSIA AUTOLIMITADA COM DESCARGAS
CENTROTEMPORAIS - EPILEPSIA ROLANDICA BENIGNA -
(CRISES FOCAIS MOTORAS) 
EPILEPSIA AUSÊNCIA DA INFÂNCIA
SINDROME DE LANDAU-KLEFFNER(AFASIA EPILÉPTICA
ADQUIRIDA)
EPILEPSIAS GENÉTICAS
Neonato
EPILEPSIA NEONATAL FAMILIAR
AUTOLIMITADA
Lactente
Criança
Adolescente
EPILEPSIA AUSÊNCIA JUVENIL 
EPILEPSIA MIOCLÔNICA JUVENIL 
EPILEPSIA COM CRISES TONICOCLÔNICAS GENERALIZADAS 
 EXCLUSIVA
ESPASMOS
INFANTIS 
Forma Singular de crise epiléptica, ocorrendo quase exclusivamente no
primeiro ou segundo ano de vida 
 
Contrações súbitas, generalizadas e simétricas da musculatura do tronco,
pescoço e extremidades, de curta duração, muitas vezes em série.
 
Movimentos corporais bruscos em flexão ou extensão, parecendo ''sustos''.
 
Aumento progressivamente de frequência após seu surgimento e fazem parte
da Síndrome de West 
 
Espasmos infantis
Regressão do desenvolvimento
neurológico
EEG com hipsarritmia (surto-supr)
FATORES FACILITADORES DE
CRISES 
Febre
Infecções 
Tratamento Irregular
Medicamentos - tricíclicos / antipsicóticos
típicos (haloperidol)
Sono: 20% das crises ocorrem neste período 
Supressão do Sono: especialmlente na
mioclônica juvenil 
Estresse: Somente em epilepsia não tratada
ou descontrolada 
 
Epilepsia reflexa: 
Hiperventilação: especialmente tipo
ausência 
Luz rápida piscante(epilepsia
fotossensível) - 5% dos epilépticos
Outros - raros : padrões gráficos repetitivos
Um dos melhores fatores prognósticos na epilepsia é a resposta à
primeira tentativa de tratar. 
 
O grau de comprometimento cerebral (se epilepsia secundária) é
inversamente proporcional ao controle 
 
Cerca de 60% dos casos podem ser controladas com tratamento
medicamentoso com o primeiro ou o segundo tratamento 
 
Mais 4% com troca ou acréscimo de outros. 
 
Tais estatísticas pouco mudaram com o advento de novos fármacos. 
TRATAMENTO 
Agonista de receptor canabinoide : Extrato de canabidiol

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