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H I S T O L O G I AH I S T O L O G I A T E C I D O C O N J U N T I V O P R O P R I A M E N T E D I T O @ritadecassiasf_ TECIDO CONJUNTIVOTECIDO CONJUNTIVO O tecido conjuntivo, além de sustentar e estabelecer continuidade entre o tecido epitelial e outros tecidos (como o muscular e nervoso), compreende um grupo diversificado de tecido com propriedades especiais e desempenha várias funções. O tecido conjuntivo é constituído por diferentes tipos de células imersas em um material intercelular abundante, denominado matriz extracelular. A variação nos tipos de células e da matriz extracelular define os diferentes tipos de tecido conjuntivo. Didaticamente, pode-se dividir o tecido conjuntivo em: tecido conjuntivo propriamente dito e tecidos conjuntivos especiais, os quais incluem o tecido cartilaginoso, o tecido ósseo, o tecido sanguíneo, o tecido linfoide e o tecido hematopoiético. CARACTERÍSTICAS GERAIS E ORIGEMCARACTERÍSTICAS GERAIS E ORIGEM EMBRIONÁRIAEMBRIONÁRIA O tecido conjuntivo propriamente dito é um tecido altamente vascularizado e inervado e, devido à constituição da sua matriz extracelular, apresenta-se sob a forma de um gel altamente hidratado. Esse tecido se desenvolve a partir tecido conjuntivo embrionário, também denominado mesênquima, o qual é formado pelas células mesenquimais com elevado poder de proliferação. A célula mesenquimal tem núcleo oval, com cromatina frouxa e nucléolo evidente, evidenciando uma célula em alta atividade; possui numerosos prolongamentos citoplasmáticos e encontra-se engajada com a produção do material extracelular - matriz extracelular. TECI DO CON JUTIVO PROPRIAMENTE DITOTECI DO CON JUTIVO PROPRIAMENTE DITO O tecido conjuntivo propriamente dito é o tecido mais abundante do corpo. Esse tecido reforça a estruturação de outros tecidos, protegendo e isolando órgãos internos, além de manter o organismo funcionalmente integrado Além de originar as células do tecido conjuntivo propriamente dito, as células mesenquimais também dão origem às células dos tecidos conjuntivos especiais, como as células de revestimento dos vasos sanguíneos (célula endotelial), os elementos figurados do sangue, as células dos tecidos ósseo e cartilaginoso. É o mesênquima que estrutura o mesoderma. INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO Desempenham um importante papel mecânico no organismo. Devido à sua localização e à sua constituição, o tecido conjuntivo participa da sustentação dos elementos que estruturam os diferentes órgãos do nosso organismo, além da manutenção da forma do corpo. Também participa na defesa imunológica, na sustentação, no preenchimento dos espaços intercelulares e na proteção do organismo, além de ser um local de armazenamento de gordura. Por ser altamente vascularizado, o tecido conjuntivo fornece nutrientes para os tecidos vizinhos como o tecido epitelial e o tecido muscular. H I S T O L O G I AH I S T O L O G I A T E C I D O C O N J U N T I V O P R O P R I A M E N T E D I T O @ritadecassiasf_ CONSTITUINTES DO TECIDOCONSTITUINTES DO TECIDO CONJUNTIVOCONJUNTIVO VARIEDADES DE CÉLULAS FIBRAS GAG’S (SUBSTÂNCIA FUNDAMENTAL) 1. 2. 3. São altamente vascularizados e grandemente inervados. São responsáveis pelo estabelecimento e manutenção da forma do corpo. O principal componente é a MEC que conecta as células e os órgãos conferindo suporte ao corpo como um todo. Está formada por combinações variadas de proteínas fibrosas e a substancia fundamental amorfa. A Substancia Fundamental é um complexo viscoso altamente hidrofílico de GAG’s, proteoglicanos e glicoproteínas multiadesivas como a Laminina e Fibronectina além de proteínas receptoras como as Integrinas. Fornecem força tênsil e rigidez à matriz e determina por meio de sinais moleculares funções celulares. A grande variedade de moléculas da MEC do tecido conjuntivo também desempenham importantes papéis biológicos como, reserva de muitos fatores de crescimento que controlam a proliferação e diferenciação celular. Serve como meio de troca de nutrientes e catabólitos entre as células e seu suprimento sanguíneo. CÉL ULASCÉL ULAS CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO Apresentam diversos tipos de células com diferentes origens e funções. Células próprias do tecido Conjuntivo: Células que têm origem localmente a partir das células mesenquimais indiferenciadas e permanecem toda a sua vida nele como os Fibroblastos (fibrócitos). Células Residentes: originam-se de células- tronco hemocitopoéticas da medula óssea, circulam no sangue e passam por diapedese para o tecido conjuntivo onde permanecem e executam suas funções como os Mastócitos, Macrófagos e Plasmócitos. Células Transitórias: como os leucócitos que também se originam na medula óssea e em geral migram para o tecido conjuntivo onde permanecem por poucos dias. A divisão de atividades entre as células do conjuntivo determina o aparecimento de vários tipos celulares com características morfológicas e funcionais próprias. Em certos tipos de tecido conjuntivo propriamente dito, algumas dessas células estão presentes em número e padrão relativamente fixos, sendo denominadas células residentes, as quais são representadas pelo fibroblasto, pelo macrófago, pelo plasmócito, pelo mastócito e pela célula adiposa. Além das células residentes, observam-se células migrantes, as quais são derivadas de precursores encontrados na medula óssea. As células migrantes são representadas pelos leucócitos encontrados normalmente no sangue, como os eosinófilos, os neutrófilos, os basófilos, os linfócitos e os monócitos. H I S T O L O G I AH I S T O L O G I A T E C I D O C O N J U N T I V O P R O P R I A M E N T E D I T O @ritadecassiasf_ De um modo geral, as células migrantes só aparecem nos tecidos conjuntivos como parte de uma reação inflamatória ou em resposta a uma lesão celular. O fibroblasto é a célula mais frequente no tecido conjuntivo propriamente dito e pode ocorrer sob duas formas: na forma ativa, na forma inativa. Fibroblastos/FibrócitoFibroblastos/Fibrócito Fibroblastos/FibrócitoFibroblastos/Fibrócito fibra ativa fibra inativa São as mais importantes células deste tecido conjuntivo, estando responsáveis pela produção e manutenção da matriz extracelular. Os fibroblastos são células jovens, com forma estrelada devido a seus vários prolongamentos celulares. Apresentam também grande basofilia, devido ao seu núcleo grande e ao retículo endoplasmático granular e complexos de Golgi desenvolvidos, o que indica a sua produção ativa de componentes da matriz extracelular. Funcionando de certa maneira como uma regra entre os tecidos conjuntivos, a células essenciais dos tecidos, jovens e encarregadas de produzir a matriz extracelular, têm em sua nomenclatura o termo “blasto”, que indica que esta célula está em crescimento ativo e sintetizando matriz extracelular. Essas células, porém, não se mantêm continuamente ativas, e quando entram em estado de repouso retraem-se, tornando-se menores e mais alongadas, sem os prolongamentos celulares, com organelas menos desenvolvidas. Essas células passam, então, a receber o sufixo “cito”. Nesse caso, os fibroblastos, ao entrarem em repouso, adquirem as características descritas acima, e passam a ser chamados fibrócitos, embora esse termo não deva ser mais empregado, pois sugeriria um tipo celular diferenciado, o que não é a realidade, mas representa apenas um momento funcional do fibroblasto. Esse processo pode ser revertido se o tecido for lesionado ou se, por outro motivo, houver a necessidade de novos fibroblastos para produzir novamente a matriz extracelular. Nestes casos, os fibrócitos são estimulados e passam, de novo, a produzir ativamente, readquirindo suas características peculiares de quando estavam ativos. H I S T O L O G I AH I S T O L O G I A T E C I D O C O N J U N T I V O P R O P R I A M E N T E D I T O @ritadecassiasf_ Características do fibroblástoCaracterísticas do fibroblásto São as células mais comuns Sintetizam o Colágeno, Elastina, Glicosaminoglicanos (MEC) Produzem fatoresde crescimento que controlam a diferenciação e a proliferação celular Modulam a sua capacidade metabólica Células com intensa atividade de síntese são chamadas de Fibroblastos Células metabolicamente quiescentes são os Fibrócitos Citoplasma abundante com prolongamentos. Núcleo ovóide grande, fracamente corado, cromatina fina e nucléolo proeminente. Citoplasma muito desenvolvido, basófilo graças à riqueza de REG e Golgi. Fibroblasto Células menores Delgadas com morfologia fusiforme Poucos prolongamentos Citoplasma com pouca quantidade de REG e Golgi pouco desenvolvido Núcleo menor, cromatina densa Fibrócito citoplasmáticos F I B R O B L Á S T O F I B R Ó C I T O Fibrócitos Fibrócitos Fibroblasto Fibroblasto Fibroblasto H I S T O L O G I AH I S T O L O G I A T E C I D O C O N J U N T I V O P R O P R I A M E N T E D I T O @ritadecassiasf_ MacrófagoMacrófago São células grandes e ameboides, com núcleo ovoide ou em forma de rim, que se deslocam continuamente entre as fibras à procura de bactérias e restos de células. Sua função principal é proteger os tecidos, fagocitando agentes infecciosos que penetram no corpo, e identificando substâncias potencialmente nocivas ao organismo, apresentando antígenos e alertando o sistema imunológico. Os macrófagos fazem parte do sistema fagocitário mononuclear (SFM), derivando indiretamente de células da medula óssea. Capacidade de fagocitose Vistos em MO através de corantes vitais Derivam dos monócitos Podem se proliferar localmente produzindo novas células Constituem o SMF Células de vida longa Células de Kupffer no fígado Micróglia no SNC Células de Langerhans na pele Osteoclastos nos ossos Recebem nomes Especiais em algumas regiões Em MET apresentam superfície irregular com protusões e reentrâncias por sua grande capacidade de endocitose, complexo de Golgi bem desenvolvido, muitos lisossomos e RER proeminente. H I S T O L O G I AH I S T O L O G I A T E C I D O C O N J U N T I V O P R O P R I A M E N T E D I T O @ritadecassiasf_ MastócitoMastócito Os mastócitos são amplamente distribuídos pelo corpo, mas são particularmente abundantes na derme e nos sistemas digestório e respiratório. O mastócito maduro é uma célula globosa, grande e com citoplasma repleto de grânulos que se coram intensamente. O núcleo é pequeno, esférico, central e de difícil observação por estar frequentemente encoberto pelos grânulos citoplasmáticos A principal função dos mastócitos é estocar, em seus grânulos secretores, mediadores químicos da resposta inflamatória, como a histamina, que promove aumento da permeabilidade vascular, e os glicosaminoglicanos sulfatados, como a heparina. Os mastócitos também colaboram com as reações imunes e têm um papel fundamental na inflamação, nas reações alérgicas e nas infestações parasitárias. Embora sejam morfologicamente semelhantes, existem no tecido conjuntivo pelo menos duas populações de mastócitos. Um tipo é denominado mastócito do tecido conjuntivo, encontrado na pele e na cavidade peritoneal, cujos grânulos contêm uma substância anticoagulante, a heparina. O segundo tipo é denominado mastócito da mucosa, que é encontrado na mucosa intestinal e nos pulmões, e seus grânulos contêm condroitim sulfato em vez de heparina. São amplamente distribuídos pelo corpo Abundantes na derme, Sistema Digestório e Respiratório Célula globosa grande com citoplasma repleto de grânulos que se coram intensamente O núcleo é esférico, pequeno, central e de difícil observação pois está encoberto pelos inúmeros grânulos citoplasmáticos. A principal função dos mastócitos é estocar mediadores químicos da resposta inflamatória em seus grânulos, como a histamina e heparina Colaboram com as reações imunes, inflamação, nas reações alérgicas e nas infestações parasitárias Grânuloscito plasmáticos metacromáticos Origina-se de células percussoras hematopoéticas mas penetram e se proliferam nos tecidos onde terminam a sua diferenciação. Existem no tecido conjuntivo pelo menos duas populações de mastócitos: Contêm receptores específicos para Imuniglobulina E (IgE) Degranulação maciça dos mastócitos origina o Choque anafilático 1)Mastócitos do Tecido Conjuntivo: Cavidade peritoneal contendo Heparina 2)Mastócitos da Mucosa: Mucosa intestinal e Pulmões contendo condroitinsulfato H I S T O L O G I AH I S T O L O G I A T E C I D O C O N J U N T I V O P R O P R I A M E N T E D I T O @ritadecassiasf_ Ativação dos mastocitos (ligação de uma antígeno específico à dois receptores de IgE), os mastócitos liberam o conteúdo dos seus grânulos. O fator de ativação plaquetária induz agregação de plaquetas e promove a reação de liberação dos grânulos secretores dos mastócitos, os quais também secretam leucotrienos (SRS-A, Slow Reacting Substance of Anaphylasis). Esses compostos são sintetizados a partir dos fosfolipídeos da membrana plasmática e liberados para o meio extracelular. Como a superfície dos mastócitos contém receptores específicos para IgE (produzidas pelos plasmócitos), após segunda exposição a um antígeno IgE, há ativação da adenilatociclase e a fosforilação de certas proteínas citoplasmáticas, o que permite a entrada de cálcio, levando à exocitose dos grânulos dos mastócitos. A ação de fosfolipase sobre os fosfolipídeos da membrana induz a produção de leucotrienos (SRS-A). Uma resposta local moderada envolvendo mastócitos pode produzir os sinais e os sintomas de uma alergia (reação de hipersensibilidade imediata). A reação de hipersensibilidade imediata grave pode se desenvolver em qualquer indivíduo que produza quantidades significativas de IgE, como em indivíduos vítimas de ferroadas de marimbondo. Algumas vezes, basta mais de uma exposição ao mesmo antígeno para se deflagrar a liberação maciça de histamina em todo o corpo e a liberação de outros mediadores produzidos pelos mastócitos e pelos basófilos. Isso pode resultar em uma reação profunda, denominada anafilaxia sistêmica, a qual pode ser fatal, podendo causar colapso do sistema cardiovascular. PlasmócitoPlasmócito Os plasmócitos são células grandes e ovoides com um citoplasma basófilo que reflete sua riqueza em retículo endoplasmático granuloso. O complexo de Golgi e os centríolos localizam-se em uma região próxima do núcleo, a qual aparece pouco corada nas preparações histológicas rotineiras. O núcleo dos plasmócitos é esférico e excêntrico e contém grumos de cromatina que se alternam regularmente com áreas claras em um arranjo que lembra raios de uma roda de carroça. Osplasmócitos são pouco numerosos no tecido conjuntivo normal, exceto nos locais sujeitos à penetração de bactérias e proteínas estranhas, como a mucosa intestinal. São abundantes nas inflamações crônicas, em que predominam plasmócitos, linfócitos e macrófago. Células grandes e arredondadas com citoplasma basófilo rico em REG, complexo de Golgi e centríolos localizados próximo ao núcleo esférico e excêntrico com cromatina arranjada em grumos que lembram a roda de uma carroça. Pouco numerosos no Tecido Conjuntivo normal, exceto nos locais de sujeitos a penetração de bactérias e proteínas estranhas como nos intestinos Abundantes nas inflamações crônicas H I S T O L O G I AH I S T O L O G I A T E C I D O C O N J U N T I V O P R O P R I A M E N T E D I T O @ritadecassiasf_ LeucócitoLeucócito Mesmo em situação normal, os tecidos conjuntivos contêm leucócitos (glóbulos brancos), que migram do sangue através da parede de capilares e vênulas pós-capilares, por um processo chamado diapedese. Esse processo aumenta muito durante as invasões locais de microrganismos, uma vez que os leucócitos são células especializadas na defesa contra microrganismos agressores. Mesmo em condições normais o Tecido Conjuntivo contêm Leucócitos vindo do sangue por diapedese Este processo aumenta consideravelmente durante as invasões por microrganismos Os leucócitos não retornam ao sangue depois de terem residido no tecido conjuntivo Células adiposas/adipócitosCélulas adiposas/adipócitos Os adipócitossão células especializadas no armazenamento de triglicerídeos (gordura neutra), formado por ácido graxo e glicerol, constituindo a principal reserva de energia do corpo. A quantidade de gotículas de gordura no citoplasma do adipócito varia de acordo com a dieta alimentar, sendo que os adipócitos maduros repletos de lipí- deos não se dividem, mas possuem vida comparativamente longa. MAIS DETALHES NO ASSUNTO DE TECIDO ADIPOSO. H I S T O L O G I AH I S T O L O G I A T E C I D O C O N J U N T I V O P R O P R I A M E N T E D I T O @ritadecassiasf_ Fib ras d o tecido ConjuntivoFib ras d o tecido Conjuntivo As fibras do tecido conjuntivo são formadas por proteínas que se polimerizam, formando estruturas muito alongadas. Os três tipos principais observados ao microscópio são as colágenas, as reticulares e as elásticas. Bioquimicamente, as fibras colágenas e as fibras reticulares são formadas pela proteína colágeno, e as fibras elásticas são compostas principalmente pela proteína elastina. Portanto, na realidade, existem apenas dois sistemas de fibras: o sistema colágeno, constituído por fibras colágenas e reticulares, e o sistema elástico, formado pelas fibras elásticas, elaunínicas e oxitalânicas. A distribuição desses três tipos de fibras varia em diferentes tipos de tecidos conjuntivos. Em muitos casos, as características morfológicas e funcionais dos tecidos dependem do tipo predominante de fibra neles presente, que confere as propriedades específicas ao tecido. Um exemplo é o caso do tecido elástico, variedade de tecido conjuntivo dotado de grande elasticidade, graças à sua riqueza em fibras elásticas. São formadas por proteínas que se polimerizam formando estruturas muito alongadas Distribuição: varia de acordo com o tipo de tecido em muitos casos o tipo de fibra predominante confere propriedades aos tecidos. Três tipos principais a)Colágenas b)Elásticas c)Reticulares H I S T O L O G I AH I S T O L O G I A @ritadecassiasf_ Fibras colágenasFibras colágenas O colágeno é um tipo de proteína que possui mais de 20 variações conhecidas, apresenta um nítido padrão de estrias transversais e representa a proteína mais abundante do corpo, constituindo 30% de seu peso seco. As fibras colágenas são o principal componente da matriz extracelular e podem ter características peculiares que as diferenciam nos vários tipos conhecidos. As fibras colágenas têm como componente básico a proteína colágeno, e, para os estudos histológicos mais básicos, os tipos mais importantes de colágeno são: • Colágeno I: é o tipo de colágeno mais abundante em todo o organismo, sendo capaz de formar fibras espessas, as quais conferem resistência aos tecidos. Colágeno II: é o tipo de colágeno encontrado na matriz extracelular das cartilagens, formando fibrilas e atuando como molas biomecânicas. • Colágeno III: forma delicadas fibrilas, sendo o principal constituinte das fibras reticulares. • Colágeno IV: são fibrilas extremamente delicadas presentes na lâmina basal. Graus variados de rigidez, elasticidade e força de tensão. É o tipo mais abundante de proteína do organismo: 30% do seu peso seco. Produzidas por diversos tipos de células. Se distinguem por sua composição química, características morfológicas, distribuição e funções. T E C I D O C O N J U N T I V O P R O P R I A M E N T E D I T O H I S T O L O G I AH I S T O L O G I A @ritadecassiasf_ Síntese do Colágeno Antigamente considerava-se que a síntese do colágeno ficasse restrita ao Fibroblasto. Evidencias atuais indicam que vários outros tipos de células são capazes de produzi-lo. Renovação do Colágeno É em geral muito lenta: tendões, ligamentos Rápida: no ligamento periodontal Para ser renovado é necessário primeiro a sua degradação: Colagenases Degradação posterior: proteases obs: Para a reposição do colágeno é preciso que moléculas velhas, fibras envelhecidas que não estão sendo usadas e proteínas degastadas é necessário que elas sejam retirados de dentro do tecido e como essas fibras são compostas por colágenos, entra uma enzima de degradação do colágeno chamada de COLAGENASE (primeira etapa da degradação do colágeno. T E C I D O C O N J U N T I V O P R O P R I A M E N T E D I T O H I S T O L O G I AH I S T O L O G I A @ritadecassiasf_ Fibras de colágeno do tipo I São as mais numerosa do tecido conjuntivo São brancas a fresco São birrefringentes Formam feixes de colágeno São estruturas longas de trajeto sinuoso Preparados histológicos por distensão São acidófilas, coram em rosa pela Eosina, azul pelo tricrômico de Mallory, verde pelo T. de Masson Os colágenos são o vermelho, grosso e espesso da imagem a seguir T E C I D O C O N J U N T I V O P R O P R I A M E N T E D I T O Sistema elástico Composto por três tipos de fibras e deividem em três estágios a)Oxitalânicas : Fibrilina (Zônula do olho, derme) b)Elaunínicas: Depisição irregular de Elastina (Glândulas sudoríparas e derme c)Elásticas: Elastina ocupa todo o centro do feixe de microfibrilas, componente mais abundante do sistema Elástico. No primeiro estágio, as fibras oxitalânicas consistem em feixes de microfibrilas de 10 nm de diâmetro, compostas de diversas glicoproteínas, entre as quais uma molécula muito grande denominada fibrilina. As fibrilinas formam o arcabouço necessário para a deposição da elastina. Fibrilinas defeituosas resultam na formação de fibras elásticas fragmentadas. As fibras oxitalânicas podem ser encontradas nas fibras da zônula do olho e em determinados locais da derme, onde conectam o sistema elástico com a lâmina basal. No segundo estágio de desenvolvimento, ocorre deposição irregular de proteína elastina entre as microfibrilas oxitalânicas, formando as fibras elaunínicas. Elas são encontradas ao redor das glândulas sudoríparas e na derme. No terceiro estágio, a elastina continua a acumular-se gradualmente até ocupar todo o centro do feixe de microfibrilas, as quais permanecem livres apenas na região periférica. Estas são as fibras elásticas, o componente mais abundante do sistema elástico. 1. 2. 3. H I S T O L O G I AH I S T O L O G I A @ritadecassiasf_ Estas fibras vão conferir elasticidade aos tecidos, sendo evidenciadas por técnicas histoquímicas especiais, particularmente nos tecidos de sustentação do pulmão, na pele e nos vasos sanguíneos. São fibras delgadas que se ramificam e formam uma malha irregular. As fibras elásticas têm uma cor amarelada a fresco, que a sua presença abundante confere a alguns tecidos. As fibras elásticas são, na verdade, formadas por fibrilas maiores da glicoproteína fibrilina, na forma de um arcabouço, que terá sua porção central preenchida pela proteína elastina. As fibras oxitalânicas não têm elasticidade, mas são altamente resistentes a forças de tração, enquanto as fibras elásticas, ricas em proteína elastina, distendem-se facilmente quando tracionadas. Por usar diferentes proporções de elastina e microfibrilas, o sistema elástico constitui uma família de fibras com características funcionais variáveis capazes de se adaptar às necessidades locais dos tecidos. Fibras elásticasFibras elásticas Fibrilina A fibrilina é uma glicoproteína que se organiza em fibrilas, sendo o principal componente das microfibrilas extracelulares de 8-12 nm de diâmetro, além de ser um dos constituintes das fibras elásticas. As microfibrilas são mediadores da adesão entre os diferentes componentes da matriz extracelular, sendo rica no aminoácido cistina. A fibrilina é encontrada no pulmão, na pele, na parede dos vasos sanguíneos, na matriz extracelular dos glomérulos renais (mesângio), no baço e nas fibras de sustentação do cristalino. Elastina A elastina (65 kDa) é uma proteína com partes hidrofílicas e hidrofóbicas que se agrega à filamentos e lâminas por ligações cruzadas, sendo o principal componente das fibras elásticas. As fibras elásticas apresentam cor amarelada quando observadas a fresco, sendo dotadas de grande elasticidade por ceder facilmente às trações mínimas. No estado relaxado,a elastina possui uma estrutura que pode ser estirada, mas a elastina retorna ao estado enovelado com o relaxamento. Essa propriedade de elasticidade é repassada aos tecidos onde as fibras elásticas estão presentes, assim, quanto mais elastina, mais elástico é o tecido. A fibrilina e a elastina frequentemente se associam para constituir as fibras elásticas presentes na pele, no ligamento suspensor do pênis e na parede das artérias de grande calibre. Elas são sintetizadas pelos fibroblastos, condrócitos e células musculares lisas, sendo as cadeias polipeptídicas da elastina são ricas em valina e alanina, além de conter os animoácidos desmosina e isodesmosina; porém, a elastina não é glicosilada. Capazes de se adaptar às necessidades locais dos tecidos. Principais células produtoras de Elastina: Fibroblastos, células musculares lisas dos vasos sanguíneos. Fibras Elásticas T E C I D O C O N J U N T I V O P R O P R I A M E N T E D I T O H I S T O L O G I AH I S T O L O G I A @ritadecassiasf_ T E C I D O C O N J U N T I V O P R O P R I A M E N T E D I T O Fibras reticularesFibras reticulares Apesar da designação fibras, as fibras reticulares são formadas principalmente por colágeno do tipo III e, na realidade, são fibrilas delicadas. Por essa razão, muitos autores preferem incluí-las no sistema de fibras colágenas, isto é elementos fibrilares que têm o colágeno como proteína básica, independente do tipo do colágeno. As fibras reticulares são delicadas e formam uma rede de trançado firme, dando sustentação aos órgãos hematopoiéticos e às células musculares, estando presente na parede de órgãos de forma variável, como no intestino, no útero e nas artérias. São chamadas fibras argirófilas por sua grande afinidade aos métodos histoquímicos que têm como base a prata, como a reticulina de Gomori. As fibras reticulares são formadas predominantemente por colágeno do tipo III. Elas são extremamente finas, com um diâmetro entre 0,5 e 2 μm, e formam uma rede extensa em determinados órgãos. Essas fibras não são visíveis em preparados corados pela hematoxilina-eosina (HE), mas podem ser visualizadas em cor preta por impregnação com sais de prata. Por causa de sua afinidade por sais de prata, elas são também chamadas de argirófilas. As fibras reticulares também apresentam reação positiva para a reação de ácido periódico-Schiff (PAS-positiva). Considera-se que tanto a positividade ao PAS quanto a argirofilia se devem ao alto conteúdo de cadeias de açúcar associadas a essas fibras. As fibras reticulares contêm 6 a 12 de hexoses, enquanto as de colágeno, apenas 1. Estudos imunocitoquímicos e histoquímicos mostraram que as fibras reticulares são compostas principalmente de colágeno do tipo III associado a elevado teor de glicoproteínas e proteoglicanos. Ao microscópio eletrônico, exibem as estriações transversais típicas das fibras colágenas. São formadas por finas fibrilas (diâmetro médio de 35 nm) frouxamente arranjadas, unidas por pontes provavelmente compostas de proteoglicanos e glicoproteínas. Devido ao seu pequeno diâmetro, as fibras reticulares se coram em verde pelo sirius red, quando observadas ao microscópio de polarização. H I S T O L O G I AH I S T O L O G I A @ritadecassiasf_ T E C I D O C O N J U N T I V O P R O P R I A M E N T E D I T O Formadas prepominantemente por colágeno do tipo I e III São extremamente finas E formam uma rede extensa em determinados órgãos Observação: Impregnação pela Prata amoniacal – Argirófilas Alto conteúdo de cadeias de açúcares associados às fibras Abundantes no músculo liso, endoneuro e órgãos hematopoéticos, Órgãos parenquimatosos, glândulas endócrinas, artérias, baço, fígado, útero e camadas musculares do Intestino As fibras reticulares são particularmente abundantes em músculo liso, endoneuro e órgãos hematopoéticos, como baço, nódulos linfáticos e medula óssea vermelha. As finas fibras reticulares constituem uma delicada rede ao redor de células de órgãos parenquimatosos (nos quais predominam as células) como as glândulas endócrinas. Seu pequeno diâmetro e a disposição frouxa criam uma rede flexível em órgãos que são sujeitos a mudanças fisiológicas de forma ou volume, como artérias, baço, fígado, útero e camadas musculares do intestino. H I S T O L O G I AH I S T O L O G I A @ritadecassiasf_ Substância fundamental amorfaSubstância fundamental amorfa ou intercelularou intercelular A substância fundamental corresponde a uma matriz gelatinosa hidratada, na qual as fibras e as células estão imersas. É composta em parte por um líquido chamado fluido tissular ou plasma intersticial, que é derivado do plasma sanguíneo e apresenta a mesma composição; porém, a água presente na substância fundamental não é água líquida, mas está sob a forma de água de solvatação. A esse meio aquoso somam-se glicosaminoglicanos, proteoglicanos e glicoproteínas multiadesivas que atuam como componentes estruturais da matriz extracelular, relacionando-se com as células e dando coesão a este conjunto. A substância fundamental intercelular é uma mistura complexa (incolor e transparente) altamente hidratada de moléculas aniônicas (glicosaminoglicanos e proteoglicanos) e glicoproteínas multiadesivas. Ela preenche os espaços entre as células e fibras do tecido conjuntivo e, como é viscosa, atua ao mesmo tempo como lubrificante e como barreira à penetração de microrganismos invasores. Quando adequadamente fixada para análises histológicas, seus componentes se agregam e precipitam nos tecidos como um material granular que pode ser identificado em micrografias eletrônicas Mistura complexa, incolor, transparente e viscosa, altamente hidratada de moléculas aniônicas ( glicosaminoglicanos e proteoglicanos) e glicoproteína multiadesivas Preenche os espaços entre as células e as fibras Barreira a penetração de microrganismos invasores Tiposde GAG’s: Dermatan Sulfato, Condroitin Sulfato, Queratan Sulfato e Heparan Sulfato Atuam como elementos estruturais da MEC Ancoram Células à MEC Ligam-se a fatores de Crescimento como o TGFb Glicoproteínas multiadesivas: Fibronectina, Laminina Glicosaminoglicanos (GAG'S) e Proteoglicanos Os glicosaminoglicanos (GAG) (originalmente chamados de mucopolissacarídios ácidos) são polímeros lineares formados por unidades dissacarídicas repetidas, em geral compostas de ácido urônico e de uma hexosamina. Com exceção do ácido hialurônico, todas ascadeias lineares são ligadas covalentemente a um eixo proteico, formando a molécula de proteoglicano. Os proteoglicanos têm uma estrutura tridimensional que pode ser imaginada como uma escova de limpar tubos, na qual a haste representa o eixo proteico e as cerdas representam as cadeias de GAG. T E C I D O C O N J U N T I V O P R O P R I A M E N T E D I T O Estudos realizados em cartilagem mostraram que, nesse tecido, as moléculas de proteoglicanos ligam-se à cadeia de ácido hialurônico, formando grandes agregados de proteoglicanos. G A G S P R O T E O G L I C A N O P R O T E Í N A H I S T O L O G I AH I S T O L O G I A @ritadecassiasf_ Os proteoglicanos são estruturas altamente hidratadas por uma espessa camada de água de solvatação que envolve a molécula. Nessa forma hidratada são altamente viscosos e preenchem grandes espaços nos tecidos Os proteoglicanos são compostos de um eixo proteico associado a um ou mais dos quatro tipos de GAG: dermatam sulfato, condroitim sulfato, queratam sulfato e heparam sulfato. Mostra a composição dos GAG e proteoglicanos e sua distribuição nos tecidos. Os grupos ácidos dos proteoglicanos fazem com que essas moléculas se liguem a resíduos de aminoácidos básicos encontrados no colágeno. Além de atuar como componentes estruturais da matriz extracelular (MEC) e ancorar células à matriz, tanto os proteoglicanos de superfície como aqueles da MEC ligam-se também a fatores de crescimento, como o fator de crescimento transformante de fibroblastos do tipo β. Glicoproteínas multiadesivas: Fibronectina, Laminina São compostos de proteínasligadas a cadeias de glicídios. Ao contrário dos proteoglicanos, é o componente proteico que predomina nestas moléculas, as quais também não contêm cadeias lineares de polissacarídios formados por unidades dissacarídicas repetidas contendo hexosaminas. Em vez destas, o componente glicídico das glicoproteínas é frequentemente uma estrutura muito ramificada. Várias glicoproteínas já foram isoladas do tecido conjuntivo; verificou-se que desempenham um importante papel não somente na interação de células adjacentes nos tecidos embrionários e adultos, como também ajudam as células a aderirem aos seus substratos. T E C I D O C O N J U N T I V O P R O P R I A M E N T E D I T O A fibronectina é uma glicoproteína sintetizada pelos fibroblastos e por algumas células epiteliais. Essa molécula tem massa molecular de 222 a 240 kDa e apresenta sítios de ligação para células, colágeno e glicosaminoglicanos. Interações nesses locais ajudam a intermediar e a manter normais as migrações e adesões celulares. CURIOSIDADE! Durante a proliferação tecidual e nos processos de migração celular na vida embrionária, a fibronectina pode se ligar ao colágeno e às superfícies celulares, permitindo o movimento das células através da matriz extracelular, por causar reorganização do citoesqueleto e facilitar o movimento celular. Essa ligação se dá através de uma integrina, uma proteína de uma família de receptores da superfície celular que se liga aos componentes da matriz extracelular. Nesses processos, acredita-se que desempenhe um papel importante na organização da deposição subsequente e orientação das fibrilas colagenosas precoces por meio dos seus sítios ativos. H I S T O L O G I AH I S T O L O G I A @ritadecassiasf_ A laminina é uma glicoproteína não sulfatada produzida pela maioria das células epiteliais e pelas células endoteliais, cuja molécula se apresenta em forma de cruz e contêm sítios de ligação para receptores celulares específicos da família das integrinas, sítios de ligação para o heparansulfato, para o colágeno IV e para a ntactina. Presente na lâmina basal, a laminina é responsável pela aderência das células epiteliais à membrana basal. Os múltiplos sítios de ligação da laminina a torna uma importante molécula extracelular de ligação entre as células e a matriz extracelular, participando na migração e na diferenciação celular. T E C I D O C O N J U N T I V O P R O P R I A M E N T E D I T O E D E M AE D E M A Fluido Tissular. Diferença das pressões hidrostáticas e Osmóticas. T I P O S D E T E C I D O S C O N J U N T I V O ST I P O S D E T E C I D O S C O N J U N T I V O S H I S T O L O G I AH I S T O L O G I A @ritadecassiasf_ Seus nomes refletem o componente predominante ou a organização estrutural do Tecido. T E C I D O C O N J U N T I V O F R O U X OT E C I D O C O N J U N T I V O F R O U X O O tecido conjuntivo frouxo suporta estruturas normalmente sujeitas a pressão e atritos pequenos. É um tipo muito comum que preenche espaços entre grupos de células musculares, suporta células epiteliais e forma camadas em torno dos vasos sanguíneos. É também encontrado nas papilas da derme, na hipoderme, nas membranas serosas que revestem as cavidades peritoneais e pleurais e nas glândulas. O tecido conjuntivo frouxo contém todos os elementos estruturais típicos do tecido conjuntivo propriamente dito, não havendo, entretanto, nenhuma predominância de qualquer dos componentes. As células mais numerosas são os fibroblastos e macrófagos, mas todos os outros tipos celulares do tecido conjuntivo também estão presentes, além de fibras dos sistemas colágeno e elástico. O tecido conjuntivo frouxo tem uma consistência delicada, é flexível, bem vascularizado e não muito resistente a trações. Suporta estruturas normalmente sujeitas a pressão e atritos pequenos É flexível, consistência delicada, vascularizado não muito resistente a pressão É o tipo mais comum preenche espaços entre as células musculares, suporta os tecidos epiteliais presente em torno dos vasos, papilas da derme, hipoderme Contêm todos os elementos do tecido não havendo predominância de quais quer dos componentes do tecido As células mais numerosas são os fibroblastos e macrófagos T E C I D O C O N J U N T I V O D E N S OT E C I D O C O N J U N T I V O D E N S O O tecido conjuntivo denso é adaptado para oferecer resistência e proteção aos tecidos. É formado pelos mesmos componentes encontrados no tecido conjuntivo frouxo; entretanto, existem menos células e uma clara predominância de fibras colágenas. O tecido conjuntivo denso é menos flexível e mais resistente à tensão que o tecido conjuntivo frouxo. T E C I D O C O N J U N T I V O P R O P R I A M E N T E D I T O Tecido conjuntivo denso modelado: apresenta predomínio de fibras colágenas orientadas em um mesmo sentido, paralelas e alinhadas aos fibroblastos e às células que as produzem. Essa orientação em um determinado sentido confere ao tecido maior capacidade de resistência à tração. Esse tecido denso e modelado é o principal constituinte dos ligamentos, tendões e aponeuroses. H I S T O L O G I AH I S T O L O G I A @ritadecassiasf_ Adaptado para oferecer resistência e proteção aos tecidos Existe menos células e uma predominância de fibras colágenas Menos flexível, mais resistente a tensão Dependendo da organização das fibras colagenosas, o tecido pode ser classificado como tecido conjuntivo denso modelado ou tecido conjuntivo denso não modelado. Tecido conjuntivo denso não modelado: neste tecido, há grande quantidade de fibras colágenas, que estão dispostas de maneira “irregular”, orientadas em várias e distintas direção. Feixes de colágenos paralelos, alinhados com os fibroblastos Em resposta a uma força de tração direcionada em um determinado sentido Oferece o máximo de resistência a essas forças Exemplo: Tendões As Fibras colágenas formam uma trama tridimensional Confere resistência à trações exercidas em qualquer direção Encontrado na derme profunda da pele T E C I D O C O N J U N T I V O P R O P R I A M E N T E D I T O