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nutrição animal

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Nutricao 
 
 Conceitos básicos 
 
 Metabolismo: Reações que permitem o funcionamento das células e manutenção da 
vida. 
 Digestão: Todos os processos químicos e físicos responsáveis pela transformação do 
alimento em nutriente. 
 Absorção: Todos os processos químicos e físicos relacionados ao transporte de 
nutrientes. 
 Nutrientes: Todos os compostos orgânicos e inorgânicos que participam diretamente 
dos processos metabólicos (Carboidratos, proteínas, lipídios, minerais e vitaminas). 
 
 Alimento: Após a ingestão o material é digerido, absorvido e utilizado pelos animais. 
 
 
 
 
 Ingredientes: Todo alimento que fará parte de uma ração. 
 
 Aditivos: Toda substância, microrganismo ou produto formulado adicionado 
intencionalmente aos produtos para melhorar sua característica e resultando em melhor 
desempenho dos animais ou atender às necessidades nutritivas. 
 
 Princípios da alimentação animal 
 
Substâncias Nocivas: Fatores antinutricionais, micotoxinas, baixo desempenho e morte. 
 
Resíduos na Produção: Antibióticos na alimentação animal, melhoria de desempenho e 
resíduos em POA. 
 
Contaminação Meio Ambiente: Uso de enzima fitase na nutrição animal e diminui a 
excreção de fósforo no meio ambiente. 
 
Formulação de Dieta: Animais com alto potencial genético, dietas mais elaboradas, maior 
investimento, animais com baixo potencial genético, dietas menos elaboradas e menor 
investimento. 
 
 
 Alimento Volumoso 
Alimentos que apresentam mais de 
18% de fibra bruta. 
Exemplo: Fenos, palhadas, silagens 
e pastagens. 
 
 Alimento Concentrado 
Todos os alimentos que apresentam menos 
de 18% de fibra bruta. Classificados em: 
 Concentrado Energético: Apresentam 
menos de 18% FB e PB. 
Exemplo: Milho e Sorgo 
 Concentrado Proteico: Apresentam 
menos de 18% FB e mais de 20% PB. 
Exemplo: Farelos e Farinha 
 
 
 
 
 Análise bromatológica 
 Determina a composição química do alimento, para definir sua fração nutritiva. Permitem 
avaliar características físico-químicas de matérias-primas, rações e misturas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Amostra : Porção mínima selecionada que representa as características de uma 
quantidade maior de alimento ou matéria-prima alimentar. Retira-se inúmeras amostras 
parciais, colhidas de diferentes pontos. A junção das amostras parciais resulta na amostra 
composta, a amostra composta deve ser homogeneizada, e desta se obtém a amostra média, 
que será submetida às análises laboratoriais. 
 
 
 
 As amostras devem ser acondicionadas em sacos plásticos limpos, caso a amostra não seja 
enviada imediatamente para o laboratório, deve-se manter congelada de 5Cº a 10Cº. 
 
 Devem ser identificadas com: Nome ou código do produto, origem, data de coleta, 
responsável, análises requeridas, contato e observações. 
 
 
 
 
Composição Química 
 Água 
 Matéria Seca 
 
 
Matéria Mineral 
 Macrominerais 
 Microminerais 
 
Matéria Orgânica 
 Carboidratos 
 Proteínas 
 Lipídeos 
 Vitaminas 
 
 
 
 A proporção de água, lipídeos, 
proteínas, carboidratos, fibras e 
mineiras (cinzas), são 
determinadas em 100 gramas de 
amostra. 
 As frações são determinadas por 
meio direto (água, fibra, extrato 
etéreo, proteínas e cinzas) e 
indiretos (Carboidratos solúveis ou 
extrato não nitrogenado, matéria 
seca e orgânica). 
 
 
 
 
 Matéria seca (MS) 
 Equivale a massa do alimento subtraída da massa de água, fórmula. 
 Todos alimentos, volumosos ou concentrados possuem algum porcentual de água em sua 
composição. 
 
Método estufa: Pré secagem em 55Cº a 65Cº por 72 horas, secagem, moagem,135Cº por 2 
horas, 100Cº e 105Cº por 16 horas. 
Método micro-ondas: Potência 600 watts, tempo versos amostra. 
 
 
 
 
 
 Extrato etéreo (EE) Lipídios 
 Equivale a funções lipídicas ou substâncias insolúveis em água, mas solúveis em solventes 
orgânicos. 
 Parte mais energética dos alimentos são lipídeos, formados por carbono, hidrogênio e 
oxigênio. 
 
Fórmula matéria seca 
MS= 100 - água 
Fórmula matéria natural ou original 
ENN= 100 – (água + PB + FB + EE + MM) 
Parte amostra que não tem nitrogênio. 
 Fórmula matéria seca 
MS%= (Massa inicial - Massa final) x 100. 
 __________________ 
 Massa inicial 
 Fórmula matéria seca 
MS= 100 - água 
 
Método Sxhlet: Acontece o tratamento da amostro (ácido ou base, faz a precipitação de 
proteínas e liberação de lipídeos) e a extração (São usados éter de petróleo, lavagens 
contínuas, resíduos e estufa 105Cº fazendo a remoção da umidade. 
 
 
 
 
 
 Proteína bruta (PB) Proteínas 
 São macromoléculas orgânicas (CHON) 
 
Método Kjeldahl: São feitos pela digestão, destilação e titulação. 
 
Digestão: Ácido sulfúrico + amostra = Sulfato de amônia + CO2 + H20. 
 
Destilação: Sulfato de amônia + didroxido de sódio= Amônia 
 Amônia destilada + ácido bórico = Borato de Amônia. 
 
Titulação: Borato de amônia + ácido clorídrico/ sulfúrico = Nitrogênio total. 
 
 
 Fibra Bruta (FB) Carboidratos 
 São frações de carboidratos não digeríveis pelo organismo animal, representa a mior parte 
da porção fibrosa dos alimentos (97% constituída por celulose e lignina). 
 
 Quanto maior a quantidade de fibra 
bruta, maior quantidade de lignina na 
parede celular, sendo menor digestão do 
alimento. 
 
 
Resíduo: Celulose + lignina insolúvel. 
 
 
 
 
Fórmula extrato etéreo (EE) 
 
EE (%) = Peso balão com EE - peso balão vazio x 100 
 __________________________________ 
 Peso da amostra 
 
 Fórmula proteína bruta 
PB% = N(%) x fator de conversão (usada uma tabela específica no laboratório) 
 nitrogênio total 
 
 
 
 
 
 
Método em digestão ácida: Quantidade de amostra (2g), adiciona 200 ML de solução ácida, 
após ebulição digerir por 30 minutos, filtrar sob funil de Buchner com tela de naílon e lavar 
amostra com água quente. Esse método faz a remoção do açúcar, amido, hemicelulose e parte 
da pectina. 
Método em digestão básica: Transferir resíduo da primeira fase com 200 ml de solução 
básica para bêquer, após a ebulição digerir por 30 minutos. Filtrar sob vácuo cadinho e lavar 
amostra com álcool e acetona, secar na estufa por oito horas a 105Cº e queimar amostra em 
mufla por duas horas a 500Cº. Esse método faz a remoção de proteínas, pectina, hemicelulose 
e parte da lignina. 
 Matéria mineral (MM) Minerais 
 Produto resultante da incineração de uma amostra, possuem pouco valor nutricional pois 
apresentam total de MM. (Possível obter o valor da matéria orgânica MO) 
 
Método incineração: Colocado na mufla durante quatro horas de 500 a 500 Cº, usados 2 a 3 
gotas ácido nítrico ou água oxigenada com combustão total. Produto da combustão, CO2, H20 
e minerais. 
 
Observação: Primeiro pesa 
pote sozinho, depois pesa 
pote com a amostra. 
 
 
 Fórmula fibra bruta 
FB = Peso amostra seca - peso amostra incinerada x 100 
 ______________________________________ 
 Peso da amostra 
 
 Fórmula matéria orgânica 
MM% = (peso do cadinho + cinzas) - peso do cadinho x 100 
 _________________________________________ 
 Peso de amostra 
 
 Avalia frações que a pastagem constituí, faz a distinção entre conteúdo celular eparede 
celular. 
 FB, FDN e FDA dão informações sobre a qualidade das forragens, ingestão de matéria seca, 
digestibilidade e valor nutritivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 Fibra em detergente neutro (FDN) 
 Determina a fibra solúvel, chamados de carboidratos estruturais (tem degradação neutra). 
Observação: Enzimas produzidas pelas bactérias ruminais e IG dos ruminantes fazem a 
digestão da celulose e hemicelulose, permitindo dietas ricas em FDN. 
 
Método FDN solubiliza: Sulfito de sódio e sulfato laurico (proteínas), EDTA (proteínas e 
pectina) e trietilegoglicos (amido). 
Remoção de lipídeos: Etanol mais aquecimento. 
 
Método FDN insolubiliza: Celulose, hemicelulose e lignina. Forma o FDN. 
 
 Fibra em detergente ácido (FDA) 
Método FDA solubiliza: Bromato cetil-trimetilamônio (proteínas), ácido sulfúrico 
(Hemicelulose, pectina e minerais solúveis) e trietilegoglicos (amido). 
 
Método FDA insolubiliza: Celulose e lignina, forma o FDA. 
 
 Extrato não nitrogenado (ENN) 
 Carboidratos não estruturais sendo açucares, amido, dextrinas, hemiceluloses, pectina e 
parte da lignina (solúvel). Responsável pelo cálculo de nutrientes digestíveis totais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Plantas jovens tem maior conteúdo 
celular e menor teor de FDN 
(Celulose, lignina e hemicelulose) 
apresentando maior digestibilidade. 
 
Plantas maduras tem menor 
conteúdo celular e maior teor de 
FDA (Celulose e lignina). 
 
 
 Fórmulas 
ENN(%) = 100 – [ PB(%) + FB(%) + EE(%) + MM(%) ] 
CNF(%) = 100 – [PB(%) + FDN(%) + EE(%) + MM(%)] Carboidrato não Fibroso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Nos ruminantes os carboidratos representam 60 a 80% da dieta, percussores da síntese de 
componentes do leite. A fermentação de carboidratos no rúmen origina AGV (principal fonte 
energética que atende 80% das exigências diárias). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Carboidrato Estrutural 
(CE) - Parede Celular 
Celulose 
Hemicelulose 
Pectina 
 
Carboidrato Não Estrutural 
(CNE) – Conteúdo Celular 
 Amido 
 Açúcares 
 
Carboidrato Fibroso (CF) 
Celulose 
Hemicelulose 
 
Carboidrato Não Fibroso (CNF) • 
Conteúdo Celular 
Açucares 
Amido 
Pectina: Parede Celular, fração digestível e de 
rápida passagem / degradada mais facilmente. 
 
 
 Principais Microrganismos 
Bactérias Celulolíticas e Hemicelulolíticas: Atuação sobre a celulose e hemicelulose. 
Alimentos volumosos é maior número de bactérias celulíticas. 
Protozoários: Ingestão partículas de alimentos e degradam componentes fibrosos. 
Ingestão de bactérias, como fonte de proteína, de modo que o número de bactérias ruminais 
podem diminuir pela metade. Melhora da digestibilidade e ganho de peso quando presentes no 
rúmen 
Fungos Anaeróbicos: Atuação sobre celulose e representam 8% da massa microbiana. 
 
 Principais produtos da Digestão de CE 
Ingestão: Degradação da ingesta por microrganismos, hexoses e pentoses. 
Fermentação: Produção de Piruvato, ATP e NADH2 e produção de AGCC: acetato, 
propionato, butirato. 
 
 
 Metabolismo dos AGCC 
 Nos ruminantes a maior parte dos carboidratos é 
convertida em AGCC, pelo fato da digestão ocorrer 
predominantemente no rúmen, pelo processo 
fermentativo. Essencialmente, toda a glicose disponível 
com as dietas típicas origina- se da gliconeogênese 
 O proprionato é o AGV precursor da glicose, por 
entrar no ciclo de Krebs pelo Succinato. Os AGCC serão 
utilizados pelos tecidos do ruminante para produzir 
energia e gordura do leite, além da glicose pela 
gliconeogênese. 
 CNF/CNE na alimentação dos ruminantes 
 São rapidamente fermentados no rúmen. As bactérias que fermentam carboidratos não 
estruturais (amido e pectina) apresentam crescimento mais rápido e utilizam, em média, 66% 
de pepodeos e aminoácidos e 34% de amônia como fonte de N para seu crescimento. 
 Reduz a atividade Celulolíticas, reduz a proporção de acetato (propionato), apenas uma 
pequena parte é digerida no ID, por enzimas pancreáticas e entéricas. 
 
 
 
Produção dos AGV segundo 
a concentração de CH 
Celulose: Predomina acetato. 
Amido: Predomina propionato. 
Proteína: Predomina butirato a 
glicose pela gliconeogênese. 
 
 Carboidratos não fibrosos 
Amido: principal carboidrato armazenado nos grãos de 
cereais. 
Galactanas: carboidratos de leguminosas 
Glucanas: carboidratos de farelos como trigo, cevada, 
aveia, centeio. 
Pectinas: carboidratos associados com parede celular 
(classificado também como CH estrutural), mas 
rapidamente digeridas no rúmen. Polpa cítrica, 
beterraba, casca de soja são exemplos de alimentos ricos em pectina. 
 
 Principais Microrganismos 
Bactérias Aminolíticas e Pectinolíticas: Atuação sobre amido e pectina 
Alimentos concentrados: Maior número de bactérias Aminolíticas. 
Alimentos Volumosos: Maior número de bactérias pectinolíticas. 
Protozoários: Ingestão partículas de alimentos e degradam componentes fibrosos. 
Ingestão de bactétrias, como fonte de proteína, de modo que o número de bactérias ruminais 
podem diminuir pela metade. Melhora da digestibilidade e ganho de peso quando presentes no 
rúmen. 
Fungos Anaeróbicos: Ausentes 
 Fibras na alimentação 
Brasil: produção dos ruminantes 
predominantemente no sistema extensivo. 
 Forragens compõe o principal componente na 
alimentação dos bovinos, fornecem fontes de 
energia e proteína, promovem a mastigação, 
ruminação e mantém a saúde do rúmen. 
 O concentrado é usado para suplementar a 
nutrição propiciada pelas forrageiras. 
 Após vários ciclos de ruminação as partículas fibrosas são reduzidas a um tamanho que as 
permitem “escapar” do rúmen. 
 Vacas leiteiras, que necessitam de uma suplementação de concentrado maior, recebem a 
proporção de forragem concentrado que varia de 40:60 a 60:40. 
 
Monossacarídeos: glicose, 
galactose. 
Dissacarídeos: maltose, lactose, 
sacarose. 
Polissacarídeos: amido, 
hemicelulose, amilopectina, 
amilose, celulose. 
 
Conceito de fibra efetiva (eFDN): Está relacionado à habilidade total de um alimento 
em substituir a forragem de forma que a porcentagem de gordura do leite seja mantida. A 
fibra fisicamente efetiva (peFDN), está relacionado às propriedades İsicas da fibra 
(principalmente tamanho da parơcula) que estimula a atividade masƟgatória e estabelece a 
estraƟficação bifásica do conteúdo ruminal. O conceito de eFDN pode representar todas as 
características do alimento que ajudam a manter a síntese de gordura do leite. 
A redução da fibra efetiva na dieta resulta em: Menor mastigação, menor consumo 
de MS, menor secreção salivar (tamponante), maior produção de AGVs, redução do pH 
ruminal, alteração da microbiota ruminal, redução na proporção acetato, propionato e redução 
da gordura do leite. 
 
 Componentes estruturais, funções enzimáticas, hormonais e armazenamento de informações 
genéticas. 
 Classificação proteínas 
 
 
 
 
 Classificação aminoácidos 
Aminoácidos Essenciais (AAE): Não sintetizados pelo organismo do animal, ou em 
quantidades insuficientes para suprir as exigências. 
São eles: Arginina (Arg), Histidina (His), Isoleucina (Ile), Leucina (Leu), Lisina (Lis) 
Metionina (Met), Fenilalanina (Phe), Treonina (Thr), Triptofano (Trp) e Valina (Val) 
 
Aminoácidos Não Essenciais (AANE): Podem ser sintetizados pelo tecido animal a 
partir de metabólitos do metabolismo intermediário e de grupamentos amino provenientes do 
excessode AA.Poder ser sintetizados a partir de AAE ou AANE, quando necessário. 
São eles: Alanina (Ala), Ácido Aspártico (Asp), Asparagina (Asp), Cisteína (Cis), Ácido 
Glutâmico (Glu), Glutamina (Glu), Glicina (Gli), Prolina (Pro), Serina (Ser), Tirosina (Tir) 
 
 
 
Proteínas Simples 
Aminoácidos (AA) unidos por 
ligações peptídicas 
 
Proteínas Complexas 
Aminoácidos (AA) unidos por ligações 
peptídicas e Grupo Heme (Hemeproteínas) 
 
 Ação microbiana 
 Frações da Proteína Bruta (PB) /Proteína Degradável no Rúmen (PDR) 
NNP( Nitrogenio Não Proteico): NNP composto de N, presente em DNA e RNA • 
Proteína Não Degradável no Rumen (PNDR), degradado no ID em AA e as AA são absorvidos e 
utilizado pelos músculos. 
Proteína verdadeira: Degradada em peptídeos e AA (deaminados em Nitrogenio e 
amônia). 
Microrganismos Ruminais: Secretam as enzimas proteases, peptidases e deaminases. 
Degradam a fração PDR da PB e utilizam peptídeos, AA e amônia para síntese de proteína 
microbiana e multiplicação celular. 
 
 Bactérias 
 PDR adsorvida pela bactéria mais a ação das proteases. 
Compostos transportados para dentro das células bacterianas: Degradação dos 
pequenos peptídeos em AA livres, incorporação dos AA livres na proteína microbiana, 
desaminação dos AA livres em amônia, utilização da amônia para síntese de AA e difusão da 
amônia não utilizada para fora da célula bacteriana. 
 
 Protozoários 
Mecanismo da Ação de Protozoários: Ingestão das bactérias, fungos e partículas 
pequenas de alimentos já digeridos. Digestão da proteína e liberação peptídeos, degradação 
de peptídeos a AA livres e incorporação de AA livres a proteína dos protozoários. 
 
 Fatores que afetam a degradação de proteína no rúmen 
Composição Química/Física: Estrutura tridimensional da proteína 
(proteínas + carboidratos), presença de ligação de dissulfeto, dificuldade de acesso 
microbiano à molécula de proteína e resistência à degradação ruminal. 
 
 
 
 
 
 Abomaso 
 Ação da pepsina sobre a proteína que deixa o rúmen, transformando-os em peptídeos. 
 Jejuno Médio 
 Ação da tripsina, Quimiotripsina sobre proteínas e peptídeos,transformando-os em 
polipeptídeos e dipeptídeos. E carboxipeptidase sobre polipeptídeos, transformando-os em 
Peq Pep. e AA livres. 
 Ílio Médio 
 Ação da Aminopeptidase sobre polipeptídeo, transformando-os em peq. Pep. e AA livres. • e 
dipeptideos sobre dipeptideos, transformando-os em AA livres. 
 
Após a absorção dos AA: Acontece a Gliconeogênese, são convertidos em lipídeos, grupo 
Heme, purinas, pirimidinas, hormônios e neurotransmissores. 
 AA não utilizados no processo são desaminados, originando amônia e esqueleto carbônico que 
podem ser oxidados a CO2 e água, com geração de energia. 
 
 Armazenamento de Alimentos 
Ensilagem de forragens e grãos de cereais: Proteólise no silo por ação de 
microrganismos, aumento da degradabilidade de PB 
Ensilagem sem compactação adequada: Superaquecimento e PB se liga a FDA – 
Indigestível. 
 
 Em rações aumentam a capacidade de absorção de vitaminas lipossolúveis e fornecem ácidos 
graxos essenciais importantes para membrana dos tecidos. 
 Classificação dos lipídeos 
 
 
 
 
 
 Lipídeos nos alimentos ruminantes 
Cereais e Oleaginosas: Ácido linoleico. 
Forragens: Ácido α linolênico. 
 Bactérias Metanogênicas 
 Sensíveis a Ácidos Graxos, suplementação com gordura, aumenta a concentração de Ácido 
Propionico. 
 Redução de produção de CH4 de 5,6% (56g/Kg de MS) de CH4 para cada 1% (10g/Kg MS) 
gordura. 
Naturalmente em Forragens: 3% lipídios. 
Em dietas: Até 6% é permissível, pois valores acima reduzem a degradabilidade da fibra 
 
 
 
 Ácidos Graxos Saturados 
Ligações simples entre os carbonos da 
cadeia. 
Sólidos em temperatura ambiente. 
Fontes : POA e Óleo de coco. 
 
 Ácidos Graxos Insaturados 
Uma ou mais ligações insaturadas entre os 
carbonos da cadeia, líquido em temperatura 
ambiente. 
Fontes: Óleos vegetais. 
Monoinsaturados: 1 ligação insaturada 
entre carbono. 
Polinsaturados: Duas ou mais ligações 
insaturadas entre carbonos. 
Os ácidos graxos são essenciais : Não 
sendo produzido pelo organismo, devem ser 
obtidos pela dieta 
 
 Bactérias Celulolíticas 
 Toxicidade a Ácidos Graxos, recobre a partícula do alimento, impede a aderência das 
bactérias Celulolíticas e redução na degradação da fibra. 
 Degradação Ruminal 
 Cereais 
Mastigação: Liberação da matriz do Alimento. 
Rúmen: Lipólise, triacilgliceróis, Glicerol – Fermentação – AG, Ácidos Graxos Livres e 
biohidrogenação. 
 Forragens 
Mastigação: Liberação da matriz do Alimento. 
Rúmen: Lipólise, galactolipídeos, galactose e Glicerol – Fermentação – AGV, Ácidos Graxos 
Livres e biohidrogenação. 
 
 
 Biohidrogenação 
 Os ácidos graxos livres ficam suscetíveis á ação de bactérias, as bactérias inserem 
hidrogênios nas ligações insaturadas (duplas ligações), tornado-as ligações saturadas (ligações 
simples). 
Objetivo: Reduzir AG insaturados em AG saturados. 
Desvantagem: Redução da digestibilidade e pH dependente (quanto mais baixo o pH, menor 
será a biohidrogenação). 
 
Digestão Intestinal: LIPASE PANCREÁTICA E BILE, a bile emulsifica os triaciglicerol da 
dieta (micelas) . A lipase pancreática se adere as partículas emulsificadas liberando os AG. 
Absorção intestinal: As micelas se aderem ao glicocálix dos enterócitos e ocorre a 
difusão, lançados na linfa e posteriormente na corrente circulatória fígado e demais tecidos. 
 
 
 
 Envolvidos em quase todas as vias metabólicas 
do organismo animal, faz a performance 
reprodutiva, manutenção do crescimento, 
metabolismo energético. 
 Não são encontrados em quantidades 
desejáveis nos alimentos, havendo a 
necessidade de suplementação para compensar 
a deficiência 
A carência de minerais no organismo 
animal: Baixa produção de carne e/ou leite, 
distúrbios reprodutivos e abortos, crescimento 
retardado e mortalidade. 
 Estrutural: Compõem estruturas nos 
órgãos e tecidos do corpo (ex. Ca, P, Mg 
nos ossos e dentes). 
Fisiológica: Ocorrem nos fluídos e 
tecidos como eletrólitos, envolvidos na 
manutenção da pressão osmótica, 
balanço ácido-básico, permeabilidade da 
membrana. 
Catalítica: Agem como catalisadores 
nos sistemas enzimáticos e hormonais. 
 
 Classificação dos minerais 
Macrominerais: Necessários em quantidades maiores na dieta dos ruminantes. São 
recomendados e inclusos em formulação em % na MS ou g/Kg. 
São eles: Cálcio (Ca), Fósforo(P), Sódio(Na), Potássio(K), Cloro(Cl), Magnésio(Mg) e 
Enxofre(S) 
Microminerais: Recomendados e inclusos em formulação em ppm (mg/Kg) , necessários em 
quantidades menores na dieta dos ruminantes. 
São eles: Ferro (Fe), Selênio(Se), Iodo(I), Zinco(Zn), Cobre(Cu), Cobalto(Co), Manganês(Mn) 
e Molibidênio(Mo). 
 
 Classificação quanto as Funções Vitais no Organismo 
Minerais essenciais: Em concentrações constantes nos tecidos sadios dos animais, adição 
em dietas específicas evita ou recupera as anormalidades estruturais/fisiológicas 
Deficiência em dietas: Anormalidades estruturais/ fisiológicas e/ou reprodutivas. 
Minerais nãoessenciais: Encontrados em proporções apreciáveis no organismo, minerais 
Potencialmente Tóxicos, todos os minerais são tóxicos quando em quantidades excessivas no 
organismo.Não se deve suplementar um animal com quantidades superiores às suas exigências 
minerais 
 
 Importância dos Minerais para Ruminantes 
Potássio: Essencial para o crescimento de algumas espécies de microrganismos ruminais. 
Fósforo: Essencial para processos energéticos e reprodutivos da célula. 
Magnésio, Fereo, Zinco e Molibdênio: Ativadores de enzimas bacterianas. 
Cobalto: Supre as necessidades de determinados grupos de bactérias produtoras de 
vitamina B12. 
 
 
 
 
 
 
 
 Deficiência de minerais 
 
 
 Biodisponibilidade 
 Proporção de um nutriente ingerido que é absorvido, transportado aos seu sítio de ação e 
utilizada nas funções biológicas. A presença de mineral na planta forrageira, usada como 
alimento, não garante a absorção do mineral, pelo organismo animal, havendo a necessidade de 
suplementação mineral. 
Fatores que Afetam a Biodisponibilidade de Minerais: Clima, tipo de solo, espécie 
de forragem, manejo, composição química da planta, idade do animal e pH ruminal. 
 
 
 Envolvidos em quase todas as vias metabólicas do organismo animal, baixa requisição na 
dieta. Valores elevados podem ser necessários, especificamente durante distúrbios de 
sanidade 
 Classificação das vitaminas 
Vitaminas Lipossolúveis: A, D, E e K. 
Vitamina D: sintetizada na epiderme de animais expostos ao sol • Vitamina K: sintetizada 
pelo rúmen. 
Vitamina A e E: mais dependentes da dieta. 
Vitaminas Hidrossolúveis: Complexo B e Vitamina C, são produzidas pelos 
microrganismos ruminais (B) ou pelo próprio organismo. 
 
 
 
 Polpa Cítrica (PC) 
 São comercializada úmida ou seca. 
Composição: Casca, sementes e bagaços oriundos da fabricação de suco de laranja 
(Humanos). 
 Alta digestibilidade, caracteristicas energéticas de concentrados, caracteristicas 
fermentativas de volumosos, menor teor de proteína e fosforo quando comparada ao milho e 
são ricas em açucares (25%), pectina (25 a 35%) e FDN altamente digestível. 
 Casca de Soja (CS) 
Composição: Fibras, rica em FDN (Pouco lignificada, alta degradação ruminal). 
 Tem alta degradabilidade ruminal e maior produção acetato. 
 Caroço de Algodão(CA) 
 Semente oleaginosa, rico em energia, fibra, proteína e fósforo 
Composição: Bromatológica. 
Cuidados para animais em crescimento: CA limita o desempenho por não conseguir 
suprir as altas exigências nutricionais do animal (aminoácidos). 
Cuidados para animais em terminação: Resulta em rações com teores de proteínas 
metabolizável adequada. 
 Farelo de Gluten de Milho (FGM) 
 Rico em energia, fibra, proteína e minerais. 
Composição: Bromatológica. 
 Pode substituir parcialmente o milho, permite reduzir a dose de suplemento proteico como 
FS, FA e uréia e pode ser utilizado como substituto do volumoso. 
 
 
 Farelo Trigo (FT) 
 Rico em energia, fibra, proteína. 
Composição: Bromatológica 
 Seu teor em fibras não apresenta grande efeito estimulante de ruminação, quando 
comparado com as forragens. Palatável e facilmente incorporado a ração de ruminantes, 
desde que seja viável economicamente. 
 
 
 
 
 Os principais efeitos dos aditivos alimentares são aumentar a eficiência alimentar e/ou 
ganhos diários. Alguns aditivos também tem a capacidade de reduzir a incidência de acidose e 
coccidiose, outros sumprimem o estro, bem como reduzem abcessos e podridão de cascos. 
 
 
 
 
 Ionóforos 
 Melhora a conversão alimentar, reduz a ingestão alimentar sem alterar a produção e melhora 
o metabolismo proteico, apenas Monensina e Lasalocina são usadas no Brasil. 
 Substâncias naturais produzidas por fermentação de microrganismos (Streptomyces 
spp.)Agem sobre permeabilidade de membranas, afetando bactérias gram-positivas. A seleção 
de bactérias gram-negativas altera as proporções de AGCC e concentração de nitrogênio 
amoniacal, interferindo no metabolismo de energia e proteínas do animal. 
Alteram a fermentação ruminal: Maior formação de ácido propiônico, diminuição da 
formação de metano, a partir da redução de H2, redução da proteólise e desaminação da 
proteína no rumen com maior quantidade de proteína alimentar chega no rumen. Reduz a 
incidência de acidose, pois aumenta o pH ruminal e inibe ação de bactérias produtoras de 
ácido lático, além de ser rapidamente excretada após a sua ingestão, com mínima acumulação 
nos tecidos animais. 
 
 Antibióticos não ionóforos 
 Os antibióticos não absorvidos ou pouco absorvido no intestino em uma baixa dosagem são 
mais aceitos como aditivos alimentares, em virtude da ausência de resíduos no leite e na 
carne. 
Via oral é utilizada preferencialmente para o fornecimento de promotores 
de crescimento em ruminantes: Avilamicina, Bacitracina de Zinco, Sulfato de Tilosina e 
Virginiamicina. 
Vias intramuscular, subcutânea e intravenosa: Para tratamento clínico. 
 
 
 
 
 
Confinamento/ Dietas 
Concentradas: Redução da ingestão 
de alimento, 8 a 10%, melhora na 
conversão alimentar (média de 7%). 
Mantem ou aumenta ganho de peso sem 
afetar características da carcaça. 
 
Pasto/Dietas Volumosas: Reduz a 
ingestão de alimento, 4 a 5%, melhora a 
conversão alimentar, aumenta ganho de 
peso sem afetar características da 
caracaça. 
 
Efeitos: uso contínuo, 35 a 100mg/cabeça/dia. 
Metabólico: Agem diretamente sobre o metabolismo 
Conservação de nutrientes: os antibióticos alteram a população bacteriana, resultando 
na conservação dos nutrientes. 
Controle doenças subclínicas: Suprimem bactérias causadoras de patologias. 
População ruminal: alteram a população microbiana do rumen para aumentar a eficiência 
de fermentação. 
 Probióticos 
 Produtos obtidos de culturas de organismos vivos não patogênicos, interagem com a 
população do TGI, promovendo melhor digestão e proteção contra alterações fisiológicas e 
podem atuar como promotores de crescimento. 
Lactobacilli spp: Promove produção de ácido lático no intestino, inibindo proliferação de E. coli 
patogênicas. 
Aspergillus oryzae: Favorece a proliferação de bactérias celulolíticas. 
Saccharomyces cerevisae: aumenta a massa microbiana em dietas com alta concentração de 
concentrado. 
 Própolis 
 Aditivo natural, com inúmeras propriedades terapêuticas, são coletado das plantas pelas 
abelhas, que modificam sua composição original a partir das secreções das glândulas 
hipofaringeais. 
Composição: Ácidos e ésteres alifáticos, ésteres aromáticos, açucares, álcoois, aldeídos, 
acidos graxos, aminoácidos e flavonoides. 
Efeito: Redução da disponibilidade de NH3 e aumento do desempenho e eficiência alimentar. 
 Tamponantes 
 Substancias utilizadas com intuito de diminuir as variações do pH do rumen, usados em 
animais confinados, início de confinamento, dietas com altos teores de concentrado, troca 
abrupta de dietas. 
Principais tamponantes: Bicarbonato de sódio, bicarbonato de potássio, óxido de 
magnésio e carbonato de cálcio. 
Efeitos: Neutraliza ácidos presentes nos alimentos ou ácidos produzidos durante a digestão e 
metabolismo de nutrientes. 
 
 Quantidade de alimentos que devem ser fornecidos para um animal durante o período de 24 
horas, assegura o fornecimento de nutrientes e proteinasexigidos pelos animais para 
desenvolvimento, ganho e manutenção das funções. 
Ração: Mistura composta por ingredientes e aditivos, constitue um produto de pronto 
fornecimento e capaz de atender às exigências nutricionais dos animais a que se destine. 
Ração Balanceada: Quantidade de alimentos calculada para atender as exigências 
nutricionais para manutenção e produção, isto é,de acordo com diferentes categorias animais 
nas diferentes fases de vida. 
Dieta Completa: Mistura de volumoso com concentrado. 
Ingredientes ou matéria-prima: Combinação ou mistura utilizado na alimentação 
animal, que tenha ou não valor nutricional, podendo ser de origem vegetal, animal, mineral 
Suplemento: Mistura composta por ingredientes ou aditivos que deve ser fornecida 
diretamente aos animais para melhorar o balanço nutricional. 
Premix: Pré-mistura de aditivos que facilita a dispersão em grandes misturas, e não pode 
ser fornecida diretamente aos animais. 
Aditivo: Produtos destinados à alimentação animal como substância, micro-organismo ou 
produto formulado, adicionado intencionalmente aos produtos, que não é utilizada 
normalmente como ingrediente, tenha ou não valor nutritivo e que melhore as características 
dos produtos desƟnados à alimentação animal ou dos produtos animais, melhore o desempenho 
dos animais sadios e atenda às necessidades nutricionais ou tenha efeito anticoccidiano. 
 Caracte 
Caracterização dos animais: Espécie, idade, sexo, raça, tamanho e condições ambientais. 
Exigências Nutricionais: Consulta em tabelas nutricionais (NRC – National Research Council). 
Seleção dos Alimentos: Conhecimento das propriedades físicas e químicas dos ingredientes para 
otimizar a utilização pelos animais. E as limitações geram risco de intoxicação inerente à ingestão de 
alguns ingredientes (Manuseio e/ou conservação). 
 Fórmula: Quadrado de Pearson 
 
 Calculo da ração que leva em 
consideração o valor percentual 
de um determinado nutriente, 
método estabelece as proporções 
entre dois ingredientes ou de 
duas misturas contendo mais 
ingredientes. 
 
 
 
 Fórmula: Cálculo de porcentagem de NDT 
 
 
 
 Fórmula: Balanceamento 
 
 Uma vaca de raça leiteira com 
455Kg de PV, produzindo 120 litros 
de leite por dia deve consumir 16Kg 
de MS. Para que ganhe peso e 
garanta a sua produção de leite, sua 
exigência proteína e energética 
devem ser mantidas a 22% e 76% 
respectivamente.Para a elaboração 
da dieta, foram utilizados 9,2Kg de 
Farelo de trigo, 0,2Kg de sal branco, 
0,8Kg de premix. Além disso, pretende-se acrescentar á mistura fubá de milho e farelo de 
soja. A partir destas informações e daquelas contidas na tabela, elabore a formulação da 
ração indicando inclusive a quantidade ideal de cada ingrediente. 
 
 Cálculo das partes dos ingredientes: Quadro de person, MISTURA I. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Cálculo de porcentagem de NDT: MISTURA I 
 
 
 
Observação: Foi exigido 76% de NDT para essa ração, após fazer o cálculo 
da MISTURA I, verfificamos que há um valor de 83,54% ultrapassando o 
exigido. Logo, deve ser feito uma segunda mistura e se na segunda mistura 
não bater os valores devemos balancear mistura I e II. Além disso, observar 
os ingredientes solicitados (nesse caso tem três ingredientes, então na 
segunda mistura vai repetir o farelo de soja, se fossem quatro usariam dois e 
dois). 
 Cálculo das partes dos ingredientes: Quadro de person, MISTURA II 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Cálculo de porcentagem de NDT: MISTURA II 
 
 
 
 Balanceamento: Mistura I e II 
 
 
 
 
 
 
 Cálculo de porcentagem de NDT: Mistura I e II 
 
 
 
 
 
 
 
 Cálculo de proporção de ingredientes nas misturas 
 
 
 
 
 
 
 Fórmula: Cálculo de defcit 
 
 Cálculo de defcit 
 
 
 Fórmula: Cálculo de PB em KG 
 
 Cálculo de PB em KG 
 
 Exemplo calculo de PB em KG: Farelo de trigo 
 
 Fórmula: Defict de PB em kg 
 
 Cálculo defict de PB em KG 
 
 Fórmula: Cálculo de PB sob matéria seca (MS) 
 
 Cálculo de PB sob matéria seca 
 
 Fórmula: Cálculo de PB de CMS (sem matéria seca) 
 
 Cálculo de PB em CMS (sem matéria seca) 
 
 
 
 Fórmula: Cálculo de CMS dos alimentos 
 
 
 
 Cálculo de CMS dos alimentos 
 
 
 
 
 Cálculo de CMS: Junção dos valores completos na tabela 
 
 
 
 Resultado final da fórmuação do exemplo 1: Vaca leiteira 
 
 
 
 
 
 Glicose 
Metabólico central no controle de ingestão de alimentos exercidos pelo hipotálamo: 
 Redução da glicemia ativa o centro de fome 
 Elevação da glicemia ativa o centro de saciedade 
Rotas para obtenção de glicose Aves: Digestão 
enzimática direta e absroção dos CHO da ração, transformados em glicose no fígado. 
Rotas para obtenção de glicose suínos adultos e recém nascidos: Digestão 
enzimática direta e absorção dos CHO da ração, transformados em glicose no fígado. 
 Fermentação de CHO pelos microorganismos entéricos nas camaras de fermentação 
presentes em regiões próximas e distal do sistema digestivo. 
 Amido 
Milho e sorgo: 50% predominancia na ração de aves e 
suínos. 
Digestão do amido: Parte digerida no intestino 
delgado (duodeno) e parte fermentada no intestino grosso pelos microorganismos e 
convertidas em AGV’S. 
 Absorção de amido no metabolismo 
 Absorção de amido no metabolismo em Aves 
Boca: Pouco hidrolisado, tem pouca saliva para deslizar o alimento (Tem ação da amilase 
salivar, quebra amido). 
Esôgafo: Secreta muco lubrificante para facilitar a decida do alimento (passa para o papo do 
animal e depois para estômago). 
 Absorção de amido no metabolismo em Suíno. 
Boca: Muito hidrolisado, depende do tempo de mastigação (Tem ação da amilase salivar, 
quebra amido). 
 
 
 
 
 Estrutura: 
Amilose(15-20%). 
Amilopectina (80 a 85%). 
 
Ação hormonal e glicoreceptores 
periféricos no fígado e centrais 
do hipotálamo. 
 
 
 Absorção de amido no metabolismo de suinos e aves 
Estômago: Chegada do bolo alimentar, ativação de sensores químicos de membranas que 
liberar o hormônio gastrina das células endócrinas, histamina, somatostatina, SN entérico 
gera secreção de HCL e pepsinogênio, acidifica o bolo alimenta e inibe a amilase salivar. 
 
Intestino delgado: No duodeno os 
sensores quimícos captam a 
acidificação do bolo alimentar, a 
secretina (hormônio) é liberado e 
estimula o pâncreas exócrino a 
secretar bicarbonato no lumen 
intestinal (pH neutro) com objetivo de 
neutralizar. 
 
Intestino grosso: No ceco e no cólon em que ocorre a digestão de fibras polissacarídeos 
não amiláceos, acontece a fermentação microbinana, se for fibra solúvel é degrada e 
consequentemente acontece o aumento de volume e produção de gases, se for insoluvel não é 
degrada e aumenta volume das vezes e sua maciez (por exemplo, milho nas fezes). 
 Técnicas de processamento do amido 
Aquecimento a seco: No caso do milho,acontece a expansão do amido que forma uma 
cristalização do amido (amido retrógrado), são resistentes a digestão, fermentados pelos 
microorganismo no intestino grosso. 
Aquecimento com água: Expansão do amido com água consequentemente rompe as 
pontes de hidrogênio entre as cadeias de amilose, hidratandoa molécula e provocando a 
gelatinização do amido (amido extrusado, expandido, peletizado). 
 Dissacarídeos 
Sacarose: Tem predominância em cerca de 10% nas rações de aves e suínos aultos, 
baterraba e cana de açucar, pois são ricos em sacarose. 
Lactose: Presente nas primeiras dietas de suínos recém nascidos, vindo direto da mãe. 
 Polissacarídeo não amiláceos (PNAs) 
 Os carboidratos resistentes a digestão e composto por dextrinas, celulose, ligninas e 
pectinas. 
Fibra dietética solúvel: Absorve água, carboidrato não consegue ser degradados no 
estômago, no intestino grosso são fermentadas pelos microorganismo que produzem gases. 
Fibra insolúvel: Absorção de água, não consegue ser degradada, resultando em aumento 
de volume e das fezes e maciez. 
 Secreção das enzimas pancreáticas 
Amilase pancreática: Quebra do amido em maltose e 
dextrina. 
Dextrina: Recebe ação da dextrinase e quebra e 
forma glicose e maltose. 
Maltose: Recebe ação da maltase, quebra e forma 
glicose. 
A glicose é mandada para o fígado via corrente 
sanguínea. 
 
 
Observação: Muita absorção de água, gera fezes mais pastosas, quase beirando uma diaréia. 
 
 Presentes na proporção da ração de suínos e aves de 3 a 8%. 
Lipídeos saturados: Ligação simples, são gordura. 
Lipídeo insaturado: Ligação dupla, são os óleos. 
 Melhor desempenho e saúde do animal, dietas ricas em lipídios em épocas quentes do anos 
são utilizadas para estimular a ingestão da ração em aves e suínos. Melhor ganho de peso, 
aumento da palatabilidade das rações quando em equilíbrio. Os rincipais tipos nas rações são 
trigliceróis, presentes em POA e cereais. 
 Triglicerois 
 Ação triglicerois aves 
Boca: Observação: Ave não tem lipase salivar. 
Esôfago: Secreção do muco para lubrificação. 
Estomago: Suco gástrico, degrada lipídeo. 
 Ação triglicerois suínos 
Boca: Ação da lipase salivar 
Estômago: Ação da lipáse gástrica, degrada lipídeo. 
 Ação triglicerois suinos e aves 
Intestino Delgado: No 
duodeno, há sensores quimícos que 
captam a acidificação do bolo, 
secreta hormônio secretina que é 
liberado um estimulo no pâncreas 
exócrino que secreta bicarbonato 
no lumen intestinal (pH neutro) 
neutralizando. 
Observação: Os sais biliares 
emusificam os triglicerídeos para 
facilitam a ação das enzimas. 
 
 
 Secreção de enzimas pancreáticas 
• Emusificação de sais biliares. 
Triglicerídeo: Ação da lipase pancreática, quebra AGCL 
(ácido graxo de cadeia longa) e diglicerídeos. 
Diglicerídeos: Ação da lipase pancreática, quebra AGCL e 
monoglicerídeos. 
Monoglicerídeo: Ação da lipase pancreatica, quebra AGCC e 
glicerol. 
A mucosa entérica absorve glicerol e AGCC. 
 
 
 
Intestino delgado: Faz a absorção, os sais 
biliares mais o monoglicerídeos formam as 
micelas, as micelas mais os ácidos graxos de 
cadeia longa, receptoes de membrana de células 
entéricas, os quilimícrons iguais o ácidos graxos 
mais os monoglicerídeos dentro da célula 
entérica. 
 
 São macromoléculas mais abundantes, ocorre em todas as células, localizadas no músculo. 
Proteinas globulares: Albumina (ovoalbumina e soroalbumina), globulinas (Soroglobulina, 
fibrinogênio, miosinogênio), gluteínas (gluten do milho e do trigo) e histonas. 
Proteínas Fibrosas: Colagenos, elastina e queratinas (penas e bicos, escamas, cabelo/pelo, 
cascos). 
Proteínas Conjugadas: Nucleoproteínas (desoxirribonucleoproteínas/ 
ribonucleoproteínas), mucoproteinas, glico e Lipoproteínas. 
 Ação das proteínas 
Estômago: Chega o bolo alimentar, ativação de sensores quimícos de membrana que liberam 
o hormônio gastrina das células endócrinas, histamina, somatostatina e SN entérico faz a 
secreção de HCL e pepsinigênio. 
 Acidificação do bolo alimentar, HCL ativa a pepsina quebra a proteína em polipeptídeos, e 
oligopeptídeos e aminoácidos livres. 
 
Intestino delgado: No duodeno, sensores químicos 
captam a acidificação do bolo, secretina (Hormônio) é 
liberada e essa estimula o pâncreas exócrino a 
secretar bicarbonato no lumen intestinal (pH neutro). 
 
 Destinos 
Glicerol: Sangue. 
AGCC: Veia porta – fígado. 
Quilomicron: Vasos linfáticos – figado 
 
Secreção de suco pancreático 
Tripsinogeneo 
Quimitripsinogeneo 
Proelastase 
 Procarboxipeptidases A e B 
 
 
Absorção de Aminoácidos: Transporte ativo para enterócitos, corrente sanguínea. 
Quando não incorporados a síntese proteica, são rapidamente degradados no fígado 
excretado: 
Aves: Acido úrico. 
Mamíferos: Uréia. 
 Aminoácidos 
 Origem alimentar: Os orodutos da digestão proteica, são absorvidos na forma de 
aminoáciodos, di e tripeptídeo (hidrolisados aminoácidos no interior de enterócitos). 
 No sangue os AA livres formam um “pool de aminoácidos” que poderão ser utilizados nos 
processo anabólicos ou catabólicos. Após sua entrada na célula, são utilizados para síntese 
proteica (processo anabólico). 
 Origem metabólica: Envolve reações anabólicas (síntese proteica) e catabólica 
(degradação celular –excreção de nitrogênio). 
 Os aminoácidos que não podem ser sintetizados pelos animais são classificados como 
aminoácidos essenciais. 
Aves: Lisina, metionina, triptofano, valina, histidina, fenilalanina, leucina, isoleucina, treonina 
Pintos:Lisina, metionina, triptofano, valina, histidina, fenilalanina, leucina, isoleucina, 
treonina, glicina ou serina ou prolina. 
 
 Processo de digestão intestinal 
Estomago: Pepsina tem ação da molécula de proteina e forma os peptídeos. 
Intestino delgado: Tem peptídeos e ação das proteínas, sofrendo ação: 
Tripsina, quimotripsina e elastase formando polipeptídeos (Carboxipeptidase e 
aminopeptidase tem ação sobre polipeptídeos que formam pequenos peptídeos e aminácidos 
livres) e dipeptídeos (Sofre ação dos dipeptídeos, formando aminoácidos livres). 
 
Suínos adultos: Lisina, metionina, triptofano, valina, histidina, fenilalanina, leucina, 
isoleucina, treonina. 
Leitões: Lisina, metionina, triptofano, valina, histidina, fenilalanina, leucina, isoleucina, 
treonina, arginina. 
 Aminoácidos não Essenciais são aqueles que podem ser facilmente sintetizados a partir de 
metabólitos intermediários ou de aminoácidos essenciais. 
Aves:Alanina, glicina, serina, ac. Aspartico, ac. Glutamico. 
Suínos:Alanina, glicina, serina, ac. Aspartico, ac. Glutamico, cisteína, prolina e tirosina. 
Observação: Lisina “mais importante”, triptofano e trionina são osmais imporntate 
aminoacidos para ganho de peso. 
No corpo dos animais, há cerca de 20 minerais que 
são essenciais para a manutenção e funcionamento 
normal.
 A falta ou quantidades induficientes destes resultam 
em sintomas de deficiência, reduzindo o desempenho 
do animal. O excesso de minerais também levam a 
redução no desempenho pela
ocorrência de toxicidade. 
 
 Macrominerais 
 
 
 
Absorvidos nos enterócitos 
intestinais , podem ser: 
Macrominerais: Necessários 
em quantidades maiores que 
100mg/dL. 
Microminerais: Necessários 
em quantidades inferiores a 
100mg/dL. 
 
 Microminerais 
 
 
 Compostos orgânicos essenciais, necessários em pequenas quantidades para o metabolismo: 
Não são sintetizados pelo organismo dos animais.Classificação das vitaminas 
 Lipossolúveis: Absorvidas no intestino delgado, juntamente com lipídios da dieta. 
 
 
No interior dos enterócitos: Presentes nos quilomícrons, Linfa. Vitaminas D, E e K são 
transportadas para outros tecidos e vitamina A será armazenada no fígado. 
Observação: Baixas concentrações de lipídios nas dietas, reduzem a absorção de vitaminas 
lipossolúveis, 
 Hidrossolúveis: Absorvidas diretamente pela parede intestinal. 
 
Micela = sais biliares + monoglicerois + Vitaminas 
 
 Milho 
 
 Principal alimento energético utilizado em rações 
para aves, rico em caratenoides, importantes para a 
pigmentação da pele de frangos e da gema dos ovos, 
tem baixo teor de lisina, teor de umidade aceitável 
de no máximo 14,5% e teor de PB em torno de 8%. 
 
 
 
 Farelo de Trigo 
 Maior parte das fibras são 
constituídas por 
polissacarídeo não amiláceos 
solúveis. Recomenda-se o uso 
de aditivos para quebras os 
PNAs e melhorar a 
disponibilidade do nutriente 
para os animais. Contém mais 
fibra e menos amido, EM 
inferior a do milho. 
 Sorgo 
 Apresenta a composição nutricional mais próxima a do 
milho, possui compostos fenólicos abaixo de 0,70%, logo 
não são prejudiciais as aves. Promove despigmentação da 
pele e canelas das aves e da gema dos ovos menor teor 
de caratenoides. Uso de pigmentantes como aditivos nas 
rações, inclusão 1,5% a 3%. 
 
 
 Na ração 
Corte : 
Fase inicial: 10% 
Fase Crescimento :15% 
Poedeiras: 15% 
 
 
 Milheto 
 Cereal de alto valor nutricional, quando comparado 
com Milho. Baixa suscetibilidade à ocorrência de 
fungos e ausência de fatores antinutricionail, alta 
digestibilidade. 
 Em rações pode ser usado até 40% na fase inicial e 
45% na fase de crescimento. Promove despigmentação 
da pele e canelas das aves e da gema dos ovos com 
menor teor de caratenoides. 
 Uso de pigmentantes como aditivos nas rações. 
 Farelo de Soja 
 Principal 
alimento 
proteico 
utilizado nas 
rações para 
aves, alto teor 
de PB. 
 
 
 Farelo de Canola 
 Rico em proteína, possui bom 
perfil de aminoácidos para 
alimentação animal, presença 
de composto fenólico acima de 
0,70% o que pode ser 
prejudicial à ave. Presença de 
Sinapina, que pode levar a 
produção de ovos com odor de peixe, quando poedeiras 
consomem muito esse alimento. 
 
 
 
 
Corte : 
Fase inicial: 3% 
Fase Crescimento :5% 
Poedeiras: 4% 
 
 Farelo de Algodão 
 Terceiro farelo proteico mais 
utilizado, após soja e canola, uso 
limitado na alimentação de aves, 
devido ao seu fator 
antinutricional. A ingestão 
excessiva pode causar efeitos 
tóxicos nas aves, com redução 
do consumo de ração e lesões 
hepaticas. 
 
 
 Farinha de Penas 
 
 Presença de queratina, 
baixa solubilidade e alta 
resistência a ações 
enzimáticas, logo baixo 
valor nutricional. 
 
 
 Farinha de Sangue 
 Maior valor proteico, rico em 
lisina e treonina. Exige cuidado 
durante o armazenamento para 
evitar processos oxidativos e 
proliferação de 
microrganismos. 
 
 
 
 
 
 
Corte : 
Fase inicial: 7% 
Fase Crescimento :8% 
Poedeiras: 5% 
 
Uso limitado em ração 
de aves 
Fase inicial: até 2% 
Fase de crescimento: 
até 4% 
Poedeiras: 4% 
 
Fase inicial: até 2% 
Fase de crescimento: 
até 3% 
Poedeiras: 2% 
 
 Farinha de Carne e Ossos 
 Alto teor de fosforo e 
calcio, quanto maior a 
quantidade de carne 
disponível maior será o teor 
proteico. 
 
 
 
 Farinha de Peixe 
 
 Excelente fonte proteica, elevado teor de lisina, bons 
níveis de cálcio e fosforo, alto teor de sódio e lmite 
máximo de 5% nas rações. 
 
 
 
 
 Milho 
 Principal alimento energético utilizado em rações para 
suínos. 
Granulometria: quanto mais fino, mais fácil a 
digestão e melhor o aproveitamento dos nutrientes. 
Quando mal armazenados: contaminação por fungos, 
micotoxinas. 
 
 
 
Fase inicial: até 8% 
Fase de crescimento: 
até 10% 
Poedeira: 10% 
 
 Farelo de Trigo 
 Maior parte das fibras são 
constituídas por 
polissacarídeo não amiláceos 
solúveis. Recomenda-se o uso de aditivos para quebras 
os PNAs e melhorar a disponibilidade do nutriente para 
os animais. EM inferior a do milho, mais fibra e menos 
amido. 
 
 
 Aveia Branca 
 
 Maior quantidade de fibras, casca é um 
componente que reduz a digestibilidade. 
 
 
 
 Açucar 
 Adoçante e palatbilizante, fonte de energia 
prontamente disponível. 
 Dietas de leitões e porcas em lactação, além 
disso a casca é um componente que reduz a digestibilidade. 
 Farelo de Soja 
 
 
 Principal alimento proteico utilizado nas rações para 
aves, alta digestibilidade dos aminoácidos, nutriente 
Qtd. 
 
 
 
Fase inicial: 5% 
Fase Crescimento :15% 
 
 Farinha de Sangue 
 
 Tem maior valor proteico, rico em lisina e treonina. 
Exige cuidado durante o armazenamento para evitar 
processos oxidativos e proliferação de 
microrganismos. 
 
 
 
 Farinha de Carne e Ossos 
 
 Alto teor de fosforo e calcio, quanto maior a 
quantidade de carne disponível maior seráo teor 
proteico. 
 
 
 
 Farinha de Peixe 
 
 Excelente fonte proteica, elevado teor de lisina, 
bons níveis de cálcio e fosforo e com alto teor de 
sódio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Soro de leite 
 
 Forma liquida (bebedouros) . 
 Pó (misturado a ração). 
 
 
 Leite em pó 
 Complemento a ração sólida, dietas de leitões jovens. 
 
 
 
 Definir a quantidade de alimentos que devem ser fornecidos para um animal durante o 
período de 24 horas, assegurar o fornecimento de nutrientes exigidos pelos animais para 
desenvolvimento e manutenção das funções vitais. 
 Etapas 
Caracterização dos animais: Espécie, idade, sexo, raça, tamanho e condições 
ambientais. 
Exigências Nutricionais: Consulta em tabelas nutricionais (NRC – National Research 
Council) 
Seleção dos Alimentos: Conhecimento das propriedades físicas e químicas dos 
ingredientes para otimizar a utilização pelos animais 
Limitações: Risco de intoxicação inerente à ingestão de alguns ingredientes (Manuseio e/ou 
conservação). 
 
 
 Correção da proteína 
 
 
PB da tabela: 20,40. 
TRC: 100% - 6% = 94% (Total de ração corrigida). 
(21,40 PB, 
substitui o valor 
de 20,40 de PD da 
tabela). 
 
 
 Quadrado de Person: Milho e Farelo de soja. 
 
 
Fórmula para encontrar o total da ração corrigida 
 TRC: Total da ração (100%) – Reserva 
 
 
 
 
Observação: Sempre encontrar os valores dos ingredientes essênciais (Milho e farelo de 
soja), após encontrar a porcentagem dos ingredientes, encontrar todos os outros valores da 
tabela EM, PDISP, CA, NA, LIS disp e M+C disp. 
 Balanceamentometabolizável 
Balanceando: ingrediente A (Milho). 
 
 
 
 
 
Balanceando ingrediente B: Farelo de soja. 
 
 
 
 
 
 
 EM: 2.001 + 784,62 = 2.785,62 Kcal/ Kg. 
Vai usar o valor acima, mais o 
valor da tabela para os cálculos 
de défict. 
 
 
 
 
 
 
 Fórmula para descobrir total de EM balanceada 
 EM: EM (ingrediente A) + EM (Ingrediente B). 
 Fórmula Défict entre os EM 
Défict: EM (exigida na tabela) – EM (balanceada). 
 
Balanceamento: Ingrediente C (óleo de soja) e défict. 
 
 
 
 
 Balanceamento dos mineirais 
Balancenado fósforo (Pdisp%) 
 Fósforo disponível (Pdisp %) = Ingrediente A (Milho) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fórmula para balancear ingrediente e déficit 
Ingrediente C ----------- 100% 
 Déficit EM ------------ X 
 Fósforo disponível (Pdisp %) = Ingrediente B (Farelo de soja). 
 
 
 
 
 
 
Fórmula para balanço total disponível fósforo 
 Pdisp A (Milho) – Pdisp B (Farelo soja) 
 Fosfóro (pdisp%) = Ingrediente D (Fósforo Bicálcico). 
 
 
 
 
Balanceando Cálcio disponível (Ca%) 
 Cálcio (CA%) = Ingrediente A (Milho) 
 
 
 
 
 
 
 Cálcio (CA%) = Ingrediente B (Farelo de soja). 
 
 
 
Valor 
adicionado 
de milho e 
farelo 
referente 
aos valores do balanceamento. 
 Cálcio (CA%)= Ingrediente D (fósforo bicálcio) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Cálcio (CA%) = Ingrediente E (Calcário) 
 
 
 
 
 
Fórmula para balanço total disponível de cálcio 
CA (ingrediente A) + CA (ingrediente B) + CA (ingrediente D) 
 
 Sódio (Na+) – Ingrediente A (Milho) 
 
 
 Sódio (Na+) – Ingrediente B (Farelo de soja) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fórmula para balanço total disponível de Sódio 
 NA (ingrediente A) + NA (ingrediente B) 
(0,200 é a exigência na tabela). 
 
 Sódio (Na+) – Ingrediente F (Sal) 
 
 
 
 
 Lisina (Lis dig) – Ingrediente A (Milho) 
 
 
 Lisina (Lis dig) – Ingrediente B (Farelo de soja) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fórmula para balanço total disponível de Lisina 
 Lis dig (ingrediente A) + Lis dig (ingrediente B) 
 
 Lisina (Lis dig) – Ingrediente G (L-Lisina HCL) 
 
 
 
 
 
 
 
 Metionina (M + C disp) – Ingrediente A (Milho). 
 
 
 Metionina (M + C disp) – Ingrediente B (Farelo de milho). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fórmula para balanço total disponível de Metionina 
 M+C (ingrediente A) + M+C (ingrediente B) 
 
 
 Metionina (M + C disp) – Ingrediente H (Metionina). 
 
 
 
 
 
 
 Resultado ta tabela 
 
 
 Carboidratos 
 Cães e gatos não possuem amilase salivar 
 A digestão dos CHO inicia no ID, a partir da ação da amilase pancreática (Em felinos, há 
baixa atividade da amilase pancreática, pois tem baixa digestão do amido). A absorção ocorre 
no Intestino sob ação da glicoquinase e hexoquinase, mediadas pela insulina e glucagon (Em 
felinos, glicoquinase é ausente e a hexoquinase tem baixa afinidade pela glicose, absorção 
lenta e baixa utilização da glicose sanguínea, níveis glicêmicos mais elevados). Pouca ingestão 
de alimentos, porém mais vezes ao dia. 
 Proteínas 
 Para cães e gatos a quantidade de proteína total dietética 
não é o mais importante, e sim a qualidade dos aminoácidos 
essenciais que suprirão as exigências diárias. O fornecimento 
de proteínas de alta qualidade e o equilíbrio de sua 
composição em aminoácidos é fator essencial para garantir a 
nutrição adequada. 
Aminoácidos essenciais: Metionina (Met), Lisina (Lis), Treonina (Tre), Triptofano (Trip), 
Arginina (Arg), Histidina (His), Leucina (Leu), Isoleucina (Isso), Valina (Val) e Fenilalanina 
(Fen). 
 
Fontes de origem 
animal: Alta qualidade. 
 Fontes de origem 
vegetal: Baixa qualidade. 
 
 A digestão inicia no estômago com a desnaturação das proteínas pelo HCL, ainda no 
estomago, a pepsina degrada a proteína desnaturada em polipeptídeos, oligopeptídeos. 
Intestino delgado/ Duodeno: Secreção de enteropeptidases quebra em tripsinogeneo 
que vira tripsina. Se divide em Quimotripsinogeneo (Quimotripsina), Proelastase (elastase) e 
Procarboxipeptidase (Carboxipeptilidade A e B). 
Processo de digestão intestinal: Pepsina (estômago) tem ação sob as proteínas os 
peptídeos. Tripsina, quimotripsina e elastase (Intestino delgado) tem ação sob proteínas nos 
polipeptídeos e dipeptídeos. Carboxipeptidase (intestino delgado) tem ação sobre os 
polipeptídeos nos pequenos peptídeos e nos AA livres. Aminopeptidase (Intestino delgado) 
Tem ação sob polipeptídeos nos pequenos peptídeos e AA livres.Dipeptídase (Intestino 
delgado) sob os dipeptídeos nos AA livres. 
Processo de absorção intestinal: Absorção de DI, TRI ou tetrapeptídeos (transporte 
ativo para os enterócitos, digestão intracelular, quebra di, tri ou tetrapeptídeos pela ação das 
peptidases citoplasmáticas. Absorção de aminoácidos (Transporte ativo para enterócitos, 
corrente sanguínea, quando não incorporados a síntese proteíca, são degradados no fígado 
como por exemplo a uréia). 
 Lipídeos 
 A maior parte dos benefícios atribuídos aos Ácidos Graxos Poliinsaturados são seus efeitos 
na síntese de compostos importantes conhecidos como eicosanoides: 
Prostaglandinas: Mediadores dos processos inflamatórios, da formação de coágulos e da 
indução ao parto. 
Leucotrienos: Atuam na constrição da musculatura, aumentam a permeabilidade vascular e 
facilitam a formação de edemas. 
Tromboxanos: São vasodilatadores e vasoconstritores, bem como agregadores 
plaquetários. 
 A suplementação de AGPI podem ser benéficas caso os animais não estejam se alimentando 
adequadamente, mas cuidados devem ser tomados com dosagens erradas. 
 Minerais 
 Há vinte minerais para manutenção e funcionamento normal. A falta ou quantidade 
induficientes destas resultam em sintomas de deficiência, reduzindo o desempenho do animal. 
 O excesso de minerais levam a redução no desempenho pela toxidade, são absorvidos nos 
enterócitos intestinais. 
 
 
 
 
 
 Vitaminas 
 
 
 
 
 
 Fontes de carboidrato 
Milho: Farinha de milho (fubá), rica em amido, pobre em proteína. 
Refinazil: Subproduto do milho, composto de parte fibrosa do grão de milho e parte do 
glúten. 
Germen de milho: Subproduto da extração do óleo, pobre em proteína e fibras. 
Sorgo: Tem a digestão mais lenta, retardo no aumento da taxa de glicose pós-prandial, possui 
taninos que reduzem a digestibilidade de proteínas e aas. 
Arroz: Baixa quantidade de proteína, rico em amido, elevação rápida da glicemia pós-prandial. 
A quirera de arroz é muito usado e o farelo de arroz tem baixa palatabilidade e rico em 
fibras. 
Trigo:O farelo de trigo tem o uso limitado pelo elevado teor de FB. 
Tubérculos: Batata inglesa, doce, baroa (mandioquinha), mandioca, inhame, são alimento 
indicados para animais que necessitam emagrecer. 
Soja: Não podem ser utilizados crus devido aos fatores antinutricionais, podendo ser usado 
soja integral extrusada (18 a 20% de EE e 36% de PB), soja extrusada desengordurada 
(8-10% de EE e 40-42% de PB), Farelo de soja (PB de 42-48%) e Soja texturizada em flocos 
e concentrado proteico de soja (maior digestibilidade). 
 Fontes de proteínas 
Farinha de carne e ossos 
Farinha de peixe 
Farinha de penas: Baixa digestibilidade. 
Farinha de vísceras: Alimentos de qualidade superior, tem alta digestibilidade (PB 58%).Leite em pó, soro de leite e lactose: Usados em formulações para filhotes e 
suscedâneos. 
Farinha de ovo integral: Rico em energia e proteína (48% PB, 40% EE) e farinha de 
casca de ovos é rica em Ca e P. 
Leveduras (Saccharomyces): Alto teor de proteínas (35-42%), com ótimo 
balanceamento de aas, boa fonte de minerais essenciais, altos níveis de P e K, rica em vit do 
complexo B. 
 Fonte de proteínas: CARNES 
Bovina, aves, suínos, peixes: Ricos em PB, lipídeos, valor energético, minerais (P, Ca, Na) 
e vitaminas. Uso limitado no alimento seco devido ao processo de extrusão. 
Carne de peru: Menor teor de EE. 
Aves: Preferido nas dietas naturais 
Ovelhas, suínos: Maior teor de gordura 
Peixes: Maior digestibilidade e excelente perfil de aas essenciais. Ricos em omega 3 e 6 
Vísceras animais: Bucho, moela, estômago, fígado, pulmão, rins, coração. Em geral 
presentes em alimentos úmidos e enlatados. Fígado bovino muito usado na alimentação 
natural. 
 Fonte de lipídeos 
 Requeridos em alimentos para animais em crescimento, adultos de maior porte e fêmeas em 
lactação. Aumenta aporte energético, melhora palatabilidade, aparência (brilho, textura). 
Óleos vegetais: Soja, girassol, milho, canola. 
Óleo de vísceras de aves: Alta digestibilidade e palatabilizante. 
Óleo de peixe: Ricos em ômegas 3 e 6, palatabilizante. 
Azeite de oliva: Ricos em AG essenciais. 
Gorduras animais (sebo, banha): Baixa digestibilidade, ricos em AG saturados. 
 
 Fonte de fibras 
 Auxiliam na regulação da função gastrointestinal, restrigem consumo de energia, exercendo 
efeito benéfico no controle de peso (Em gatos o controle da formação de bolas de pelo no 
TGI). 
Farelos de grãos cereais: Arroz, trigo, aveia, cevada. 
Grãos de leguminosas: Lentilha, ervilha, fava, grão de bico, feijões. Maior digestibilidade 
que farelos de grãos, ricas em fibras funcionais com efeito prebiótico, reduz o índice 
glicêmico. 
Polpas: Beterraba, cítrica. 
 
 Hortaliças 
 Verduras 
 
 
 Frutas 
 
 Aditivos 
 Utilizados para fortalecer o sistema imunológico, preservar o alimento:Antioxidantes, 
acidificantes e acidulantes, antifúngicos e adsorventes, palatabilizantes e aromatizantes, 
corantes, umectantes e antiumectantes, espessantes, estabilizantes, condroprotetores, 
bioprofiláticos, fitoterápicos e nutracêuticos. 
Antioxidantes: Os fisiológicos previnem ação de radicais livres nas células (vitamina E, 
selênio). Os naturais grãos, óleos vegetais, ervas, especiarias e os Sintéticos previnem 
rancificação e processos oxidativos no alimento (BHT, BHA, etoxiquina). 
Acidulantes e acidificantes: Redução de pH do trato gastrointestinal, melhora da 
digestão aumentando a desnaturação proteica, redução do pH urinário (previne urolitíase), 
redução da deterioração do produto, controla a microbiota intestinal benéfica, realça 
palatabilidade (especialmente para gatos). Como por exemplo: ácido cítrico, ác. fumárico, ác. 
propiônico, ác. Fosfórico. 
Antifúngicos: Previne o desenvolvimento de bolores e a produção de micotoxinas 
(hepatotóxicas e nefrotóxicas), alteração de odor, perda palatabilidade e valor nutritivo 
causado pelos bolores. Como por exemplo: ácido ascórbico, nitratos, nitritos, propionatos. 
Adsorventes: Adsorvem as micotoxinas, promovendo a sua eliminação, são compostas de 
argilas, sendo os principais aluminossilicatos, zoelitas e bentonitas. 
Palatabilizantes e aromatizantes: Estimulam paladar o olfato, secreção de saliva e 
suco gástrico. Os sintéticos tem aromas de alho, picanha, bacon, peixe, leite. Os naturais são 
óleos essenciais, extratos balsâmicos, ovos, produtos do mar. 
Corantes: Intensificam ou restauram coloração de produtos. Os corantes orgânicos naturais 
são obtidos a partir de vegetais ou animais (clorofila, urucum, betacaroteno de beterrabas, 
cenouras). Os corantes artificiais são o vermelho Bordeaux, amarelo tartrazina, azul alizarina. 
Os corantes sintéticos idênticos ao natural com estrutura química semelhante ao composto 
natural e por ultimo os corantes inorgânicos são obtidos a partir de substâncias minerais. 
Umectantes: Preservam a umidade por mais tempo, evitam ressecamento, controlam a 
presença de mos por reduzirem atividade de água e aumentam vida de prateleira. Como por 
exemplo propileno glicol, sorbitol, glicerol, lactato de sódio. 
Antiumectantes: Evitam a absorção de umidade do ambiente pelos alimentos. Como por 
exemplo o silicato de cálcio, alumínio silicato, dióxido de silício. 
Espessantes: Melhoram a textura e consistência dos produtos, comumente utilizados em 
alimentos úmidos, recheios de biscoitos, guloseimas. São compostos por gomas naturais na 
forma líquida 
Estabilizantes: Mantem caracterísitcas físicas de emulsões, utilizados em produtos 
líquidos e sucedâneos de leite. 
Condroprotetores: Condroitinas e glucosaminas são base da formação de proteoglicanos 
das cartilgens articulares, estimula regeneração e reduz degeneração de cartilagem 
osteoarticular, especialmente em cães de grande porte, são extraídos de cartilagens de 
peixes, suínos e aves. 
Bioprofiláticos/ Probióticos: Equilibram a microbiota intestinal, bactérias ácido láticas e 
leveduras (Saccharomyces cerevisiae). 
Bioprofiláticos/ Prebióticos:Ingredientes digeridos que estimulam seletivamente o 
crescimento e atividade de nos benéficos no intestino. Podem ser naturais (inulinas, rafinose, 
arabinose, manose, lactose) ou sintéticos (polímeros de parede celular de leveduras ou 
produtos de fermentação). 
Fitoterápicos: Usados como aditivos nutricionais funcionais em petfood, comercializados 
como produto final acabado, embalado e rotulado. Como a babosa (febre, constipação, 
queimaduras), alho (vermífugo, vasodilatador e hipotensor) camomila (úlceras e espasmos 
gastrointestinais, gastrite), hortelã (náuseas, espasmos gastrintestinais), maracujá 
(relaxamento e calmante, indutor de sono). 
Nutracêuticos: São microingredientes que auxiliam funções específicas no organismo, 
produzem efeitos metabólicos e fisiológicos benéficos, como melhorar a resposta imunológica 
e manutenção de bem estar. Os aminoácidos industriais promovem adequação das exigencias 
nutricionais de aas essenciais, redução do nível proteico dos alimentos, maximização da 
retenção de nitrogênio e energia, reduzindo perdas de nutrientes não digeridos e não 
metabolizados. Como por exemplo a L-lisina, DL-metionina, L-taurina, L-treonina, 
L-triptofano, L-Carnitina (maximiza uso da gordura sintética, aumenta massa muscular e 
reduz gordura, aumento de peso de recem-nascidos, favorece nutrição de cães e gatos 
obesos). 
 
 
 
 
 
 Alimentos industrializados 
 
 Alimentos Úmidos 
 
Completos: Balanceados nutricionalmente 
Suplementos: Pedaços de carne ou subprodutos cárneos. 
 Podem ser em pastas, pedaços com molhos ou mistos 
(Tem alta aceitação, digestibilidade e 
Palatabilidade). Passam por processos de pasteurização, 
pressurização e embalagens a vácuo. 
 
 
 
 
 
 
 Alimentos Semi-úmidos 
 
Ingredientes: Carnes frescas, açucares, gorduras, 
minerais e vitaminas. 
 São em forma de peliculas de polietileno (Alta aceitação, 
digestibilidade e palatabilidade), passam pelos processos 
de cocção, conservantes, umectantes e acidificantes (inibe 
crescimento microbiano). 
 
 
 
 
 
 Alimentos Secos 
Completos: Balanceados nutricionalmente. 
Ingredientes: Farinhas e farelos de cereais, 
sementes oleaginosas, subprodutos de origem 
animal, produtos lácteos e suplementos vitamínicos 
e minerais.Podem ser em forma de Kibbles (Peletes extrusados) ou treats (Biscoitos/petiscos), tem 
alta comodidade no trato dos animais, facilidade de armazenamento e conservação, volume 
menor de consumo e diminuição na formação de tártaro dentário. 
 Classificação de alimentos industrializados 
Linha Combate: Abaixo de 60% de 
digestibilidade, sua fonte proteica são 
exclusivamente vegetal (Farelo de soja, trigo e 
milho), origem animal de baixa digestibilidade 
(farinha de penas). A proporção de cereais é de 
65 a 75% do alimento. 
 
 
Linha Econômica: 60 a 65 % de 
digestibilidade, sua fonte proteica é 
vegetal em maior quantidade (Farelo de 
arroz, trigo e milho), origem animal 
(farinha de carne e osso). A proporção 
de cereais é de 50 a 60% do alimento. 
 
Linha Padrão/Standart: 65 a 70% 
de digestibilidade, sua fonte proteica 
tem origem Vegetal (milho, sorgo e 
farelo de soja) e origem animal (farinha 
de penas, farinha de carne e osso e 
farinha de vísceras em baixa proporção). 
Linha Premio/Premium: 75 a 80 % de 
digestibilidade, sua fonte proteica pode ser de 
origem Vegetal com cerca de 25% (Soja 
Extrusada, milho e Sorgo) e origem animal com 
75% (Farinha de vísceras, fontes minerais, fontes 
vitamínicas, probióticos, AG ômega 3 e 6). 
 
Linha Super Premio/ Super Premium: 
Acima de 85 % de digestibilidade, fonte proteica 
com origem Vegetal em menor quantidade (Soja 
Extrusada, milho e Sorgo) e origem animal em 
maior quantidade (Farinha de vísceras, minerais 
orgânicos e vitaminas protegidas, probióticos, AG 
ômega 3 e 6. Yucca , condroitina e tem embalagem protegida e impermeável a umidade e luz). 
 
 
Taxa metabólica: Quantidade de energia gasta 
por um animal em determinado período. 
Metabolismo basal (MB): Energia gasta em 
estado de jejum e repouso. 
Peso metabólico (PM): Necessidade energética 
calculada com base na relação entre 
peso corporal (PC) e crescimento. 
 
 
 (PM) (MB) 
P = 0,75 para cães. 
P = 0,67 para gatos. 
P = 0,4 para gatos obesos. 
 Atividade : Fixar 
Calcule o PM e MB de um cão de grande porte com 50Kg de peso: 
PM: 50 elevado a 0,75 = 18,80. 
MB: 70 . 18,80 = 1. 316 Kcal/dia. 
 
Calcule o PM e MB de um gato de 4Kg de peso: 
PM: 4 elevado a 0,67 = 2,53. 
MB: 70 . 2,53 = 177 Kcal/dia. 
Energia Metabolizável (EM): Expressão dos requisitos energéticos e valores 
energéticos dos alimentos. 
Necessidade Energética para Manutenção (NEM): Energia necessária para suprir o 
equilíbrio energético. Sofre variações conforme necessidades de termoregulação, exercício, 
condições de gestação, lactação. 
 
 
 
Fatores que afetam as 
exigências nutricionais: 
Anatomia e fisiologia, genética, 
qualidade das matérias-primas, 
ração (características físicas, 
químicas e organolépticas), 
energético, manejo e sanidade. 
PM (Kg) = PC (peso corporal) elevado a P (usar tabela ao lado). 
MB (kcal/dia) = 70Kcal . PM (Peso metabólico). 
ENN(%) = 100 – [ PB(%) + FB(%) + EE(%) + MM(%) ] 
EM (kcal) = (PB x 10 x4) + (EE x 10 x 9) + (ENN x 10 x 4) 
Dica: Usar a calculadora no celular para 
número elevado: Coloca 50 . X elevado a Y e 
0,75 igual e sai o resultado. 
 NEM em cães 
Cães ativos: Em 
ambiente doméstico 
com oportunidade e 
estímulo a exercícios, 
como ambiente rural, 
presença de grupos de cães, quintal amplo 
cães inativos: Pouca oportunidade ou estímulo à prática de exercícios. 
 
 NEM em gatos 
Observação: 
Condição corporal 
avaliada pelo Escore da 
Condição Corporal. 
 
 Cães em Crescimento e Adultos 
Fase de crescimento: Desmame até atingir PC adulto. 
Observação: Para usar essas fórmulas usa o peso vivo atual. 
Cães domésticos: EM= 95 x PC elevado a 0,75. 
Cães ativos: EM = 130 x PC elevado a 0,75. 
Cães muito ativos: EM = 200 x PC elevado a 0,75. 
 
 
95= Valor referente a cães domésticos. 
17= Valor do PC, peso vivo em Kg. 
 
 Gatos em Crescimento e Adultos 
Gatos Magros: EM= 100 x PC elevado a 0,67. 
Gatos Obesos: EM = 130 x PC elevado a 0,40. 
Gatos exóticos (Persa, Siames etc): EM = 260 x PC elevado a 0,75. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Gestação e lactação 
 Necessidade de ganho de PC na gestação, incluindo ganho tecidual (fetal, placentário), e 
prepara para lactação, durante esse período a quantidade de leite e conteúdo energético do 
leite influenciam na necessidade energética. 
 Espécie Lactose Proteína Gordura Cálcio Fósforo 
 
 Cães em gestação 
Cadelas em Gestação: EM= (130 x PC elevado a 0,75) + (26 x PC). 
Cadelas em lactação: EM = (145 x PC Elevado a 0,75) + {PC x [(24 x n) + (12 x m)] x L}. 
N= Número de filhotes e só coloca até 4 filhotes se ultrapassar coloca no M o restante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Gatas em Lactação 
Até 3 filhotes: EM= (100 x 0,67) + (18 x PC x L). 
De 3 a 4 filhotes: EM= (100 x 0,67) + (60 x PC x L). 
Acima de 4 Filhotes: EM= (100 x ) + (70 x PC x L). 
 
Extrato Não Nitrogenado (ENN): Corresponde aos CHs, exceto fibras. 
 ENN(%) = 100 – [ PB(%) + FB(%) + EE(%) + MM(%) ] 
Fatores de Atwater (alimentos de alta qualidade e naturais). 
1g de PB = 4kcal. 
1g de ENN = 4kcal. 
1g de EE = 9kcal. 
 EM= (PB x 10 x4) + (EE x 10 x 9) + (ENN x 10 x 4) 
N: 1 a 4 filhotes. 
M: 5 a 8 filhotes (2ºlote). 
L: Fator de correção para 
estágio de lactação, coloca valor 
das semanas. Com uma semana 
0,75, duas semanas 0,95, três 
semanas 1,1 e quarta semana 1,2. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1º Passo 
ENN(%) = 100 – [ PB(%) + FB(%) + EE(%) + MM(%) ] 
ENN = 100 – [ 22 + 4 + 9 + 8] 
ENN = 100 – 43 
ENN = 57 %. 
2º Passo 
EM= (PB x 10 x4) + (EE x 10 x 9) + (ENN x 10 x 4) 
EM = (22 x 10 x 4) + (9 x 10 x 9) + (57 x 10 x 4) 
EM = (880) + (810) + (2280) 
EM = 3970 kcal/kg. 
 Consumo diário 
 Quantidade de alimento a ser fornecida é calculada considerando a EM do alimento e 
necessidade energética do animal. 
Consumo diário: Energia metabolizável do animal / energia metabolizável do alimento. 
 
 Aminoácidos limitantes 
Lisina: Principal limitante em rações a base de cereais, perda no processamento. 
Metionina: Principal limitante em rações a base de proteína vegetal mais animal, maior 
necessidade em gatos e redução de pH urinário. 
Gatos: Maior exigência proteica e de aas, maior 
necessidade de aas sulfurados (S faz parte do 
componente da urina para marcação de território) e 
maior exigência de arginina. 
Taurina para gatos: Baixa síntese devido a 
deficiências enzimáticas. Faz a conjugação dos sais 
biliares, visão, reprodução. Está em altas 
concentrações na retina e no miocárdio, menor teor 
nos alimentos de origem vegetal, redução de 
digestibilidade no processo térmico 
Recomendações: 0,4g/kg de ração (4000kcal/kg). 
 
 
 
 
 Consumo de água 
Cães: Quantidade de água = (70 x PC0,75) x 1,6. 
Gatos: Quantidade de água = (70 x PC0,67) x 1,2. 
 Quando alimentados com dieta natural a quantidade de água é menor, consumo aumenta 
cerca de 25% no período da lactação 
 Cálculo geral: 50ml/kg de PC. 
 Outras exigências nutricionais 
 
 
 
 
 
 Grande variabilidade do teor de umidade entre os produtos, necessário medidas em MS para 
avaliação nutricional, fabricantes apresentam a composição em base de MN. 
 Alimentos para cães em crescimento

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