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Nutricao Conceitos básicos Metabolismo: Reações que permitem o funcionamento das células e manutenção da vida. Digestão: Todos os processos químicos e físicos responsáveis pela transformação do alimento em nutriente. Absorção: Todos os processos químicos e físicos relacionados ao transporte de nutrientes. Nutrientes: Todos os compostos orgânicos e inorgânicos que participam diretamente dos processos metabólicos (Carboidratos, proteínas, lipídios, minerais e vitaminas). Alimento: Após a ingestão o material é digerido, absorvido e utilizado pelos animais. Ingredientes: Todo alimento que fará parte de uma ração. Aditivos: Toda substância, microrganismo ou produto formulado adicionado intencionalmente aos produtos para melhorar sua característica e resultando em melhor desempenho dos animais ou atender às necessidades nutritivas. Princípios da alimentação animal Substâncias Nocivas: Fatores antinutricionais, micotoxinas, baixo desempenho e morte. Resíduos na Produção: Antibióticos na alimentação animal, melhoria de desempenho e resíduos em POA. Contaminação Meio Ambiente: Uso de enzima fitase na nutrição animal e diminui a excreção de fósforo no meio ambiente. Formulação de Dieta: Animais com alto potencial genético, dietas mais elaboradas, maior investimento, animais com baixo potencial genético, dietas menos elaboradas e menor investimento. Alimento Volumoso Alimentos que apresentam mais de 18% de fibra bruta. Exemplo: Fenos, palhadas, silagens e pastagens. Alimento Concentrado Todos os alimentos que apresentam menos de 18% de fibra bruta. Classificados em: Concentrado Energético: Apresentam menos de 18% FB e PB. Exemplo: Milho e Sorgo Concentrado Proteico: Apresentam menos de 18% FB e mais de 20% PB. Exemplo: Farelos e Farinha Análise bromatológica Determina a composição química do alimento, para definir sua fração nutritiva. Permitem avaliar características físico-químicas de matérias-primas, rações e misturas. Amostra : Porção mínima selecionada que representa as características de uma quantidade maior de alimento ou matéria-prima alimentar. Retira-se inúmeras amostras parciais, colhidas de diferentes pontos. A junção das amostras parciais resulta na amostra composta, a amostra composta deve ser homogeneizada, e desta se obtém a amostra média, que será submetida às análises laboratoriais. As amostras devem ser acondicionadas em sacos plásticos limpos, caso a amostra não seja enviada imediatamente para o laboratório, deve-se manter congelada de 5Cº a 10Cº. Devem ser identificadas com: Nome ou código do produto, origem, data de coleta, responsável, análises requeridas, contato e observações. Composição Química Água Matéria Seca Matéria Mineral Macrominerais Microminerais Matéria Orgânica Carboidratos Proteínas Lipídeos Vitaminas A proporção de água, lipídeos, proteínas, carboidratos, fibras e mineiras (cinzas), são determinadas em 100 gramas de amostra. As frações são determinadas por meio direto (água, fibra, extrato etéreo, proteínas e cinzas) e indiretos (Carboidratos solúveis ou extrato não nitrogenado, matéria seca e orgânica). Matéria seca (MS) Equivale a massa do alimento subtraída da massa de água, fórmula. Todos alimentos, volumosos ou concentrados possuem algum porcentual de água em sua composição. Método estufa: Pré secagem em 55Cº a 65Cº por 72 horas, secagem, moagem,135Cº por 2 horas, 100Cº e 105Cº por 16 horas. Método micro-ondas: Potência 600 watts, tempo versos amostra. Extrato etéreo (EE) Lipídios Equivale a funções lipídicas ou substâncias insolúveis em água, mas solúveis em solventes orgânicos. Parte mais energética dos alimentos são lipídeos, formados por carbono, hidrogênio e oxigênio. Fórmula matéria seca MS= 100 - água Fórmula matéria natural ou original ENN= 100 – (água + PB + FB + EE + MM) Parte amostra que não tem nitrogênio. Fórmula matéria seca MS%= (Massa inicial - Massa final) x 100. __________________ Massa inicial Fórmula matéria seca MS= 100 - água Método Sxhlet: Acontece o tratamento da amostro (ácido ou base, faz a precipitação de proteínas e liberação de lipídeos) e a extração (São usados éter de petróleo, lavagens contínuas, resíduos e estufa 105Cº fazendo a remoção da umidade. Proteína bruta (PB) Proteínas São macromoléculas orgânicas (CHON) Método Kjeldahl: São feitos pela digestão, destilação e titulação. Digestão: Ácido sulfúrico + amostra = Sulfato de amônia + CO2 + H20. Destilação: Sulfato de amônia + didroxido de sódio= Amônia Amônia destilada + ácido bórico = Borato de Amônia. Titulação: Borato de amônia + ácido clorídrico/ sulfúrico = Nitrogênio total. Fibra Bruta (FB) Carboidratos São frações de carboidratos não digeríveis pelo organismo animal, representa a mior parte da porção fibrosa dos alimentos (97% constituída por celulose e lignina). Quanto maior a quantidade de fibra bruta, maior quantidade de lignina na parede celular, sendo menor digestão do alimento. Resíduo: Celulose + lignina insolúvel. Fórmula extrato etéreo (EE) EE (%) = Peso balão com EE - peso balão vazio x 100 __________________________________ Peso da amostra Fórmula proteína bruta PB% = N(%) x fator de conversão (usada uma tabela específica no laboratório) nitrogênio total Método em digestão ácida: Quantidade de amostra (2g), adiciona 200 ML de solução ácida, após ebulição digerir por 30 minutos, filtrar sob funil de Buchner com tela de naílon e lavar amostra com água quente. Esse método faz a remoção do açúcar, amido, hemicelulose e parte da pectina. Método em digestão básica: Transferir resíduo da primeira fase com 200 ml de solução básica para bêquer, após a ebulição digerir por 30 minutos. Filtrar sob vácuo cadinho e lavar amostra com álcool e acetona, secar na estufa por oito horas a 105Cº e queimar amostra em mufla por duas horas a 500Cº. Esse método faz a remoção de proteínas, pectina, hemicelulose e parte da lignina. Matéria mineral (MM) Minerais Produto resultante da incineração de uma amostra, possuem pouco valor nutricional pois apresentam total de MM. (Possível obter o valor da matéria orgânica MO) Método incineração: Colocado na mufla durante quatro horas de 500 a 500 Cº, usados 2 a 3 gotas ácido nítrico ou água oxigenada com combustão total. Produto da combustão, CO2, H20 e minerais. Observação: Primeiro pesa pote sozinho, depois pesa pote com a amostra. Fórmula fibra bruta FB = Peso amostra seca - peso amostra incinerada x 100 ______________________________________ Peso da amostra Fórmula matéria orgânica MM% = (peso do cadinho + cinzas) - peso do cadinho x 100 _________________________________________ Peso de amostra Avalia frações que a pastagem constituí, faz a distinção entre conteúdo celular eparede celular. FB, FDN e FDA dão informações sobre a qualidade das forragens, ingestão de matéria seca, digestibilidade e valor nutritivo. Fibra em detergente neutro (FDN) Determina a fibra solúvel, chamados de carboidratos estruturais (tem degradação neutra). Observação: Enzimas produzidas pelas bactérias ruminais e IG dos ruminantes fazem a digestão da celulose e hemicelulose, permitindo dietas ricas em FDN. Método FDN solubiliza: Sulfito de sódio e sulfato laurico (proteínas), EDTA (proteínas e pectina) e trietilegoglicos (amido). Remoção de lipídeos: Etanol mais aquecimento. Método FDN insolubiliza: Celulose, hemicelulose e lignina. Forma o FDN. Fibra em detergente ácido (FDA) Método FDA solubiliza: Bromato cetil-trimetilamônio (proteínas), ácido sulfúrico (Hemicelulose, pectina e minerais solúveis) e trietilegoglicos (amido). Método FDA insolubiliza: Celulose e lignina, forma o FDA. Extrato não nitrogenado (ENN) Carboidratos não estruturais sendo açucares, amido, dextrinas, hemiceluloses, pectina e parte da lignina (solúvel). Responsável pelo cálculo de nutrientes digestíveis totais. Plantas jovens tem maior conteúdo celular e menor teor de FDN (Celulose, lignina e hemicelulose) apresentando maior digestibilidade. Plantas maduras tem menor conteúdo celular e maior teor de FDA (Celulose e lignina). Fórmulas ENN(%) = 100 – [ PB(%) + FB(%) + EE(%) + MM(%) ] CNF(%) = 100 – [PB(%) + FDN(%) + EE(%) + MM(%)] Carboidrato não Fibroso Nos ruminantes os carboidratos representam 60 a 80% da dieta, percussores da síntese de componentes do leite. A fermentação de carboidratos no rúmen origina AGV (principal fonte energética que atende 80% das exigências diárias). Carboidrato Estrutural (CE) - Parede Celular Celulose Hemicelulose Pectina Carboidrato Não Estrutural (CNE) – Conteúdo Celular Amido Açúcares Carboidrato Fibroso (CF) Celulose Hemicelulose Carboidrato Não Fibroso (CNF) • Conteúdo Celular Açucares Amido Pectina: Parede Celular, fração digestível e de rápida passagem / degradada mais facilmente. Principais Microrganismos Bactérias Celulolíticas e Hemicelulolíticas: Atuação sobre a celulose e hemicelulose. Alimentos volumosos é maior número de bactérias celulíticas. Protozoários: Ingestão partículas de alimentos e degradam componentes fibrosos. Ingestão de bactérias, como fonte de proteína, de modo que o número de bactérias ruminais podem diminuir pela metade. Melhora da digestibilidade e ganho de peso quando presentes no rúmen Fungos Anaeróbicos: Atuação sobre celulose e representam 8% da massa microbiana. Principais produtos da Digestão de CE Ingestão: Degradação da ingesta por microrganismos, hexoses e pentoses. Fermentação: Produção de Piruvato, ATP e NADH2 e produção de AGCC: acetato, propionato, butirato. Metabolismo dos AGCC Nos ruminantes a maior parte dos carboidratos é convertida em AGCC, pelo fato da digestão ocorrer predominantemente no rúmen, pelo processo fermentativo. Essencialmente, toda a glicose disponível com as dietas típicas origina- se da gliconeogênese O proprionato é o AGV precursor da glicose, por entrar no ciclo de Krebs pelo Succinato. Os AGCC serão utilizados pelos tecidos do ruminante para produzir energia e gordura do leite, além da glicose pela gliconeogênese. CNF/CNE na alimentação dos ruminantes São rapidamente fermentados no rúmen. As bactérias que fermentam carboidratos não estruturais (amido e pectina) apresentam crescimento mais rápido e utilizam, em média, 66% de pepodeos e aminoácidos e 34% de amônia como fonte de N para seu crescimento. Reduz a atividade Celulolíticas, reduz a proporção de acetato (propionato), apenas uma pequena parte é digerida no ID, por enzimas pancreáticas e entéricas. Produção dos AGV segundo a concentração de CH Celulose: Predomina acetato. Amido: Predomina propionato. Proteína: Predomina butirato a glicose pela gliconeogênese. Carboidratos não fibrosos Amido: principal carboidrato armazenado nos grãos de cereais. Galactanas: carboidratos de leguminosas Glucanas: carboidratos de farelos como trigo, cevada, aveia, centeio. Pectinas: carboidratos associados com parede celular (classificado também como CH estrutural), mas rapidamente digeridas no rúmen. Polpa cítrica, beterraba, casca de soja são exemplos de alimentos ricos em pectina. Principais Microrganismos Bactérias Aminolíticas e Pectinolíticas: Atuação sobre amido e pectina Alimentos concentrados: Maior número de bactérias Aminolíticas. Alimentos Volumosos: Maior número de bactérias pectinolíticas. Protozoários: Ingestão partículas de alimentos e degradam componentes fibrosos. Ingestão de bactétrias, como fonte de proteína, de modo que o número de bactérias ruminais podem diminuir pela metade. Melhora da digestibilidade e ganho de peso quando presentes no rúmen. Fungos Anaeróbicos: Ausentes Fibras na alimentação Brasil: produção dos ruminantes predominantemente no sistema extensivo. Forragens compõe o principal componente na alimentação dos bovinos, fornecem fontes de energia e proteína, promovem a mastigação, ruminação e mantém a saúde do rúmen. O concentrado é usado para suplementar a nutrição propiciada pelas forrageiras. Após vários ciclos de ruminação as partículas fibrosas são reduzidas a um tamanho que as permitem “escapar” do rúmen. Vacas leiteiras, que necessitam de uma suplementação de concentrado maior, recebem a proporção de forragem concentrado que varia de 40:60 a 60:40. Monossacarídeos: glicose, galactose. Dissacarídeos: maltose, lactose, sacarose. Polissacarídeos: amido, hemicelulose, amilopectina, amilose, celulose. Conceito de fibra efetiva (eFDN): Está relacionado à habilidade total de um alimento em substituir a forragem de forma que a porcentagem de gordura do leite seja mantida. A fibra fisicamente efetiva (peFDN), está relacionado às propriedades İsicas da fibra (principalmente tamanho da parơcula) que estimula a atividade masƟgatória e estabelece a estraƟficação bifásica do conteúdo ruminal. O conceito de eFDN pode representar todas as características do alimento que ajudam a manter a síntese de gordura do leite. A redução da fibra efetiva na dieta resulta em: Menor mastigação, menor consumo de MS, menor secreção salivar (tamponante), maior produção de AGVs, redução do pH ruminal, alteração da microbiota ruminal, redução na proporção acetato, propionato e redução da gordura do leite. Componentes estruturais, funções enzimáticas, hormonais e armazenamento de informações genéticas. Classificação proteínas Classificação aminoácidos Aminoácidos Essenciais (AAE): Não sintetizados pelo organismo do animal, ou em quantidades insuficientes para suprir as exigências. São eles: Arginina (Arg), Histidina (His), Isoleucina (Ile), Leucina (Leu), Lisina (Lis) Metionina (Met), Fenilalanina (Phe), Treonina (Thr), Triptofano (Trp) e Valina (Val) Aminoácidos Não Essenciais (AANE): Podem ser sintetizados pelo tecido animal a partir de metabólitos do metabolismo intermediário e de grupamentos amino provenientes do excessode AA.Poder ser sintetizados a partir de AAE ou AANE, quando necessário. São eles: Alanina (Ala), Ácido Aspártico (Asp), Asparagina (Asp), Cisteína (Cis), Ácido Glutâmico (Glu), Glutamina (Glu), Glicina (Gli), Prolina (Pro), Serina (Ser), Tirosina (Tir) Proteínas Simples Aminoácidos (AA) unidos por ligações peptídicas Proteínas Complexas Aminoácidos (AA) unidos por ligações peptídicas e Grupo Heme (Hemeproteínas) Ação microbiana Frações da Proteína Bruta (PB) /Proteína Degradável no Rúmen (PDR) NNP( Nitrogenio Não Proteico): NNP composto de N, presente em DNA e RNA • Proteína Não Degradável no Rumen (PNDR), degradado no ID em AA e as AA são absorvidos e utilizado pelos músculos. Proteína verdadeira: Degradada em peptídeos e AA (deaminados em Nitrogenio e amônia). Microrganismos Ruminais: Secretam as enzimas proteases, peptidases e deaminases. Degradam a fração PDR da PB e utilizam peptídeos, AA e amônia para síntese de proteína microbiana e multiplicação celular. Bactérias PDR adsorvida pela bactéria mais a ação das proteases. Compostos transportados para dentro das células bacterianas: Degradação dos pequenos peptídeos em AA livres, incorporação dos AA livres na proteína microbiana, desaminação dos AA livres em amônia, utilização da amônia para síntese de AA e difusão da amônia não utilizada para fora da célula bacteriana. Protozoários Mecanismo da Ação de Protozoários: Ingestão das bactérias, fungos e partículas pequenas de alimentos já digeridos. Digestão da proteína e liberação peptídeos, degradação de peptídeos a AA livres e incorporação de AA livres a proteína dos protozoários. Fatores que afetam a degradação de proteína no rúmen Composição Química/Física: Estrutura tridimensional da proteína (proteínas + carboidratos), presença de ligação de dissulfeto, dificuldade de acesso microbiano à molécula de proteína e resistência à degradação ruminal. Abomaso Ação da pepsina sobre a proteína que deixa o rúmen, transformando-os em peptídeos. Jejuno Médio Ação da tripsina, Quimiotripsina sobre proteínas e peptídeos,transformando-os em polipeptídeos e dipeptídeos. E carboxipeptidase sobre polipeptídeos, transformando-os em Peq Pep. e AA livres. Ílio Médio Ação da Aminopeptidase sobre polipeptídeo, transformando-os em peq. Pep. e AA livres. • e dipeptideos sobre dipeptideos, transformando-os em AA livres. Após a absorção dos AA: Acontece a Gliconeogênese, são convertidos em lipídeos, grupo Heme, purinas, pirimidinas, hormônios e neurotransmissores. AA não utilizados no processo são desaminados, originando amônia e esqueleto carbônico que podem ser oxidados a CO2 e água, com geração de energia. Armazenamento de Alimentos Ensilagem de forragens e grãos de cereais: Proteólise no silo por ação de microrganismos, aumento da degradabilidade de PB Ensilagem sem compactação adequada: Superaquecimento e PB se liga a FDA – Indigestível. Em rações aumentam a capacidade de absorção de vitaminas lipossolúveis e fornecem ácidos graxos essenciais importantes para membrana dos tecidos. Classificação dos lipídeos Lipídeos nos alimentos ruminantes Cereais e Oleaginosas: Ácido linoleico. Forragens: Ácido α linolênico. Bactérias Metanogênicas Sensíveis a Ácidos Graxos, suplementação com gordura, aumenta a concentração de Ácido Propionico. Redução de produção de CH4 de 5,6% (56g/Kg de MS) de CH4 para cada 1% (10g/Kg MS) gordura. Naturalmente em Forragens: 3% lipídios. Em dietas: Até 6% é permissível, pois valores acima reduzem a degradabilidade da fibra Ácidos Graxos Saturados Ligações simples entre os carbonos da cadeia. Sólidos em temperatura ambiente. Fontes : POA e Óleo de coco. Ácidos Graxos Insaturados Uma ou mais ligações insaturadas entre os carbonos da cadeia, líquido em temperatura ambiente. Fontes: Óleos vegetais. Monoinsaturados: 1 ligação insaturada entre carbono. Polinsaturados: Duas ou mais ligações insaturadas entre carbonos. Os ácidos graxos são essenciais : Não sendo produzido pelo organismo, devem ser obtidos pela dieta Bactérias Celulolíticas Toxicidade a Ácidos Graxos, recobre a partícula do alimento, impede a aderência das bactérias Celulolíticas e redução na degradação da fibra. Degradação Ruminal Cereais Mastigação: Liberação da matriz do Alimento. Rúmen: Lipólise, triacilgliceróis, Glicerol – Fermentação – AG, Ácidos Graxos Livres e biohidrogenação. Forragens Mastigação: Liberação da matriz do Alimento. Rúmen: Lipólise, galactolipídeos, galactose e Glicerol – Fermentação – AGV, Ácidos Graxos Livres e biohidrogenação. Biohidrogenação Os ácidos graxos livres ficam suscetíveis á ação de bactérias, as bactérias inserem hidrogênios nas ligações insaturadas (duplas ligações), tornado-as ligações saturadas (ligações simples). Objetivo: Reduzir AG insaturados em AG saturados. Desvantagem: Redução da digestibilidade e pH dependente (quanto mais baixo o pH, menor será a biohidrogenação). Digestão Intestinal: LIPASE PANCREÁTICA E BILE, a bile emulsifica os triaciglicerol da dieta (micelas) . A lipase pancreática se adere as partículas emulsificadas liberando os AG. Absorção intestinal: As micelas se aderem ao glicocálix dos enterócitos e ocorre a difusão, lançados na linfa e posteriormente na corrente circulatória fígado e demais tecidos. Envolvidos em quase todas as vias metabólicas do organismo animal, faz a performance reprodutiva, manutenção do crescimento, metabolismo energético. Não são encontrados em quantidades desejáveis nos alimentos, havendo a necessidade de suplementação para compensar a deficiência A carência de minerais no organismo animal: Baixa produção de carne e/ou leite, distúrbios reprodutivos e abortos, crescimento retardado e mortalidade. Estrutural: Compõem estruturas nos órgãos e tecidos do corpo (ex. Ca, P, Mg nos ossos e dentes). Fisiológica: Ocorrem nos fluídos e tecidos como eletrólitos, envolvidos na manutenção da pressão osmótica, balanço ácido-básico, permeabilidade da membrana. Catalítica: Agem como catalisadores nos sistemas enzimáticos e hormonais. Classificação dos minerais Macrominerais: Necessários em quantidades maiores na dieta dos ruminantes. São recomendados e inclusos em formulação em % na MS ou g/Kg. São eles: Cálcio (Ca), Fósforo(P), Sódio(Na), Potássio(K), Cloro(Cl), Magnésio(Mg) e Enxofre(S) Microminerais: Recomendados e inclusos em formulação em ppm (mg/Kg) , necessários em quantidades menores na dieta dos ruminantes. São eles: Ferro (Fe), Selênio(Se), Iodo(I), Zinco(Zn), Cobre(Cu), Cobalto(Co), Manganês(Mn) e Molibidênio(Mo). Classificação quanto as Funções Vitais no Organismo Minerais essenciais: Em concentrações constantes nos tecidos sadios dos animais, adição em dietas específicas evita ou recupera as anormalidades estruturais/fisiológicas Deficiência em dietas: Anormalidades estruturais/ fisiológicas e/ou reprodutivas. Minerais nãoessenciais: Encontrados em proporções apreciáveis no organismo, minerais Potencialmente Tóxicos, todos os minerais são tóxicos quando em quantidades excessivas no organismo.Não se deve suplementar um animal com quantidades superiores às suas exigências minerais Importância dos Minerais para Ruminantes Potássio: Essencial para o crescimento de algumas espécies de microrganismos ruminais. Fósforo: Essencial para processos energéticos e reprodutivos da célula. Magnésio, Fereo, Zinco e Molibdênio: Ativadores de enzimas bacterianas. Cobalto: Supre as necessidades de determinados grupos de bactérias produtoras de vitamina B12. Deficiência de minerais Biodisponibilidade Proporção de um nutriente ingerido que é absorvido, transportado aos seu sítio de ação e utilizada nas funções biológicas. A presença de mineral na planta forrageira, usada como alimento, não garante a absorção do mineral, pelo organismo animal, havendo a necessidade de suplementação mineral. Fatores que Afetam a Biodisponibilidade de Minerais: Clima, tipo de solo, espécie de forragem, manejo, composição química da planta, idade do animal e pH ruminal. Envolvidos em quase todas as vias metabólicas do organismo animal, baixa requisição na dieta. Valores elevados podem ser necessários, especificamente durante distúrbios de sanidade Classificação das vitaminas Vitaminas Lipossolúveis: A, D, E e K. Vitamina D: sintetizada na epiderme de animais expostos ao sol • Vitamina K: sintetizada pelo rúmen. Vitamina A e E: mais dependentes da dieta. Vitaminas Hidrossolúveis: Complexo B e Vitamina C, são produzidas pelos microrganismos ruminais (B) ou pelo próprio organismo. Polpa Cítrica (PC) São comercializada úmida ou seca. Composição: Casca, sementes e bagaços oriundos da fabricação de suco de laranja (Humanos). Alta digestibilidade, caracteristicas energéticas de concentrados, caracteristicas fermentativas de volumosos, menor teor de proteína e fosforo quando comparada ao milho e são ricas em açucares (25%), pectina (25 a 35%) e FDN altamente digestível. Casca de Soja (CS) Composição: Fibras, rica em FDN (Pouco lignificada, alta degradação ruminal). Tem alta degradabilidade ruminal e maior produção acetato. Caroço de Algodão(CA) Semente oleaginosa, rico em energia, fibra, proteína e fósforo Composição: Bromatológica. Cuidados para animais em crescimento: CA limita o desempenho por não conseguir suprir as altas exigências nutricionais do animal (aminoácidos). Cuidados para animais em terminação: Resulta em rações com teores de proteínas metabolizável adequada. Farelo de Gluten de Milho (FGM) Rico em energia, fibra, proteína e minerais. Composição: Bromatológica. Pode substituir parcialmente o milho, permite reduzir a dose de suplemento proteico como FS, FA e uréia e pode ser utilizado como substituto do volumoso. Farelo Trigo (FT) Rico em energia, fibra, proteína. Composição: Bromatológica Seu teor em fibras não apresenta grande efeito estimulante de ruminação, quando comparado com as forragens. Palatável e facilmente incorporado a ração de ruminantes, desde que seja viável economicamente. Os principais efeitos dos aditivos alimentares são aumentar a eficiência alimentar e/ou ganhos diários. Alguns aditivos também tem a capacidade de reduzir a incidência de acidose e coccidiose, outros sumprimem o estro, bem como reduzem abcessos e podridão de cascos. Ionóforos Melhora a conversão alimentar, reduz a ingestão alimentar sem alterar a produção e melhora o metabolismo proteico, apenas Monensina e Lasalocina são usadas no Brasil. Substâncias naturais produzidas por fermentação de microrganismos (Streptomyces spp.)Agem sobre permeabilidade de membranas, afetando bactérias gram-positivas. A seleção de bactérias gram-negativas altera as proporções de AGCC e concentração de nitrogênio amoniacal, interferindo no metabolismo de energia e proteínas do animal. Alteram a fermentação ruminal: Maior formação de ácido propiônico, diminuição da formação de metano, a partir da redução de H2, redução da proteólise e desaminação da proteína no rumen com maior quantidade de proteína alimentar chega no rumen. Reduz a incidência de acidose, pois aumenta o pH ruminal e inibe ação de bactérias produtoras de ácido lático, além de ser rapidamente excretada após a sua ingestão, com mínima acumulação nos tecidos animais. Antibióticos não ionóforos Os antibióticos não absorvidos ou pouco absorvido no intestino em uma baixa dosagem são mais aceitos como aditivos alimentares, em virtude da ausência de resíduos no leite e na carne. Via oral é utilizada preferencialmente para o fornecimento de promotores de crescimento em ruminantes: Avilamicina, Bacitracina de Zinco, Sulfato de Tilosina e Virginiamicina. Vias intramuscular, subcutânea e intravenosa: Para tratamento clínico. Confinamento/ Dietas Concentradas: Redução da ingestão de alimento, 8 a 10%, melhora na conversão alimentar (média de 7%). Mantem ou aumenta ganho de peso sem afetar características da carcaça. Pasto/Dietas Volumosas: Reduz a ingestão de alimento, 4 a 5%, melhora a conversão alimentar, aumenta ganho de peso sem afetar características da caracaça. Efeitos: uso contínuo, 35 a 100mg/cabeça/dia. Metabólico: Agem diretamente sobre o metabolismo Conservação de nutrientes: os antibióticos alteram a população bacteriana, resultando na conservação dos nutrientes. Controle doenças subclínicas: Suprimem bactérias causadoras de patologias. População ruminal: alteram a população microbiana do rumen para aumentar a eficiência de fermentação. Probióticos Produtos obtidos de culturas de organismos vivos não patogênicos, interagem com a população do TGI, promovendo melhor digestão e proteção contra alterações fisiológicas e podem atuar como promotores de crescimento. Lactobacilli spp: Promove produção de ácido lático no intestino, inibindo proliferação de E. coli patogênicas. Aspergillus oryzae: Favorece a proliferação de bactérias celulolíticas. Saccharomyces cerevisae: aumenta a massa microbiana em dietas com alta concentração de concentrado. Própolis Aditivo natural, com inúmeras propriedades terapêuticas, são coletado das plantas pelas abelhas, que modificam sua composição original a partir das secreções das glândulas hipofaringeais. Composição: Ácidos e ésteres alifáticos, ésteres aromáticos, açucares, álcoois, aldeídos, acidos graxos, aminoácidos e flavonoides. Efeito: Redução da disponibilidade de NH3 e aumento do desempenho e eficiência alimentar. Tamponantes Substancias utilizadas com intuito de diminuir as variações do pH do rumen, usados em animais confinados, início de confinamento, dietas com altos teores de concentrado, troca abrupta de dietas. Principais tamponantes: Bicarbonato de sódio, bicarbonato de potássio, óxido de magnésio e carbonato de cálcio. Efeitos: Neutraliza ácidos presentes nos alimentos ou ácidos produzidos durante a digestão e metabolismo de nutrientes. Quantidade de alimentos que devem ser fornecidos para um animal durante o período de 24 horas, assegura o fornecimento de nutrientes e proteinasexigidos pelos animais para desenvolvimento, ganho e manutenção das funções. Ração: Mistura composta por ingredientes e aditivos, constitue um produto de pronto fornecimento e capaz de atender às exigências nutricionais dos animais a que se destine. Ração Balanceada: Quantidade de alimentos calculada para atender as exigências nutricionais para manutenção e produção, isto é,de acordo com diferentes categorias animais nas diferentes fases de vida. Dieta Completa: Mistura de volumoso com concentrado. Ingredientes ou matéria-prima: Combinação ou mistura utilizado na alimentação animal, que tenha ou não valor nutricional, podendo ser de origem vegetal, animal, mineral Suplemento: Mistura composta por ingredientes ou aditivos que deve ser fornecida diretamente aos animais para melhorar o balanço nutricional. Premix: Pré-mistura de aditivos que facilita a dispersão em grandes misturas, e não pode ser fornecida diretamente aos animais. Aditivo: Produtos destinados à alimentação animal como substância, micro-organismo ou produto formulado, adicionado intencionalmente aos produtos, que não é utilizada normalmente como ingrediente, tenha ou não valor nutritivo e que melhore as características dos produtos desƟnados à alimentação animal ou dos produtos animais, melhore o desempenho dos animais sadios e atenda às necessidades nutricionais ou tenha efeito anticoccidiano. Caracte Caracterização dos animais: Espécie, idade, sexo, raça, tamanho e condições ambientais. Exigências Nutricionais: Consulta em tabelas nutricionais (NRC – National Research Council). Seleção dos Alimentos: Conhecimento das propriedades físicas e químicas dos ingredientes para otimizar a utilização pelos animais. E as limitações geram risco de intoxicação inerente à ingestão de alguns ingredientes (Manuseio e/ou conservação). Fórmula: Quadrado de Pearson Calculo da ração que leva em consideração o valor percentual de um determinado nutriente, método estabelece as proporções entre dois ingredientes ou de duas misturas contendo mais ingredientes. Fórmula: Cálculo de porcentagem de NDT Fórmula: Balanceamento Uma vaca de raça leiteira com 455Kg de PV, produzindo 120 litros de leite por dia deve consumir 16Kg de MS. Para que ganhe peso e garanta a sua produção de leite, sua exigência proteína e energética devem ser mantidas a 22% e 76% respectivamente.Para a elaboração da dieta, foram utilizados 9,2Kg de Farelo de trigo, 0,2Kg de sal branco, 0,8Kg de premix. Além disso, pretende-se acrescentar á mistura fubá de milho e farelo de soja. A partir destas informações e daquelas contidas na tabela, elabore a formulação da ração indicando inclusive a quantidade ideal de cada ingrediente. Cálculo das partes dos ingredientes: Quadro de person, MISTURA I. Cálculo de porcentagem de NDT: MISTURA I Observação: Foi exigido 76% de NDT para essa ração, após fazer o cálculo da MISTURA I, verfificamos que há um valor de 83,54% ultrapassando o exigido. Logo, deve ser feito uma segunda mistura e se na segunda mistura não bater os valores devemos balancear mistura I e II. Além disso, observar os ingredientes solicitados (nesse caso tem três ingredientes, então na segunda mistura vai repetir o farelo de soja, se fossem quatro usariam dois e dois). Cálculo das partes dos ingredientes: Quadro de person, MISTURA II Cálculo de porcentagem de NDT: MISTURA II Balanceamento: Mistura I e II Cálculo de porcentagem de NDT: Mistura I e II Cálculo de proporção de ingredientes nas misturas Fórmula: Cálculo de defcit Cálculo de defcit Fórmula: Cálculo de PB em KG Cálculo de PB em KG Exemplo calculo de PB em KG: Farelo de trigo Fórmula: Defict de PB em kg Cálculo defict de PB em KG Fórmula: Cálculo de PB sob matéria seca (MS) Cálculo de PB sob matéria seca Fórmula: Cálculo de PB de CMS (sem matéria seca) Cálculo de PB em CMS (sem matéria seca) Fórmula: Cálculo de CMS dos alimentos Cálculo de CMS dos alimentos Cálculo de CMS: Junção dos valores completos na tabela Resultado final da fórmuação do exemplo 1: Vaca leiteira Glicose Metabólico central no controle de ingestão de alimentos exercidos pelo hipotálamo: Redução da glicemia ativa o centro de fome Elevação da glicemia ativa o centro de saciedade Rotas para obtenção de glicose Aves: Digestão enzimática direta e absroção dos CHO da ração, transformados em glicose no fígado. Rotas para obtenção de glicose suínos adultos e recém nascidos: Digestão enzimática direta e absorção dos CHO da ração, transformados em glicose no fígado. Fermentação de CHO pelos microorganismos entéricos nas camaras de fermentação presentes em regiões próximas e distal do sistema digestivo. Amido Milho e sorgo: 50% predominancia na ração de aves e suínos. Digestão do amido: Parte digerida no intestino delgado (duodeno) e parte fermentada no intestino grosso pelos microorganismos e convertidas em AGV’S. Absorção de amido no metabolismo Absorção de amido no metabolismo em Aves Boca: Pouco hidrolisado, tem pouca saliva para deslizar o alimento (Tem ação da amilase salivar, quebra amido). Esôgafo: Secreta muco lubrificante para facilitar a decida do alimento (passa para o papo do animal e depois para estômago). Absorção de amido no metabolismo em Suíno. Boca: Muito hidrolisado, depende do tempo de mastigação (Tem ação da amilase salivar, quebra amido). Estrutura: Amilose(15-20%). Amilopectina (80 a 85%). Ação hormonal e glicoreceptores periféricos no fígado e centrais do hipotálamo. Absorção de amido no metabolismo de suinos e aves Estômago: Chegada do bolo alimentar, ativação de sensores químicos de membranas que liberar o hormônio gastrina das células endócrinas, histamina, somatostatina, SN entérico gera secreção de HCL e pepsinogênio, acidifica o bolo alimenta e inibe a amilase salivar. Intestino delgado: No duodeno os sensores quimícos captam a acidificação do bolo alimentar, a secretina (hormônio) é liberado e estimula o pâncreas exócrino a secretar bicarbonato no lumen intestinal (pH neutro) com objetivo de neutralizar. Intestino grosso: No ceco e no cólon em que ocorre a digestão de fibras polissacarídeos não amiláceos, acontece a fermentação microbinana, se for fibra solúvel é degrada e consequentemente acontece o aumento de volume e produção de gases, se for insoluvel não é degrada e aumenta volume das vezes e sua maciez (por exemplo, milho nas fezes). Técnicas de processamento do amido Aquecimento a seco: No caso do milho,acontece a expansão do amido que forma uma cristalização do amido (amido retrógrado), são resistentes a digestão, fermentados pelos microorganismo no intestino grosso. Aquecimento com água: Expansão do amido com água consequentemente rompe as pontes de hidrogênio entre as cadeias de amilose, hidratandoa molécula e provocando a gelatinização do amido (amido extrusado, expandido, peletizado). Dissacarídeos Sacarose: Tem predominância em cerca de 10% nas rações de aves e suínos aultos, baterraba e cana de açucar, pois são ricos em sacarose. Lactose: Presente nas primeiras dietas de suínos recém nascidos, vindo direto da mãe. Polissacarídeo não amiláceos (PNAs) Os carboidratos resistentes a digestão e composto por dextrinas, celulose, ligninas e pectinas. Fibra dietética solúvel: Absorve água, carboidrato não consegue ser degradados no estômago, no intestino grosso são fermentadas pelos microorganismo que produzem gases. Fibra insolúvel: Absorção de água, não consegue ser degradada, resultando em aumento de volume e das fezes e maciez. Secreção das enzimas pancreáticas Amilase pancreática: Quebra do amido em maltose e dextrina. Dextrina: Recebe ação da dextrinase e quebra e forma glicose e maltose. Maltose: Recebe ação da maltase, quebra e forma glicose. A glicose é mandada para o fígado via corrente sanguínea. Observação: Muita absorção de água, gera fezes mais pastosas, quase beirando uma diaréia. Presentes na proporção da ração de suínos e aves de 3 a 8%. Lipídeos saturados: Ligação simples, são gordura. Lipídeo insaturado: Ligação dupla, são os óleos. Melhor desempenho e saúde do animal, dietas ricas em lipídios em épocas quentes do anos são utilizadas para estimular a ingestão da ração em aves e suínos. Melhor ganho de peso, aumento da palatabilidade das rações quando em equilíbrio. Os rincipais tipos nas rações são trigliceróis, presentes em POA e cereais. Triglicerois Ação triglicerois aves Boca: Observação: Ave não tem lipase salivar. Esôfago: Secreção do muco para lubrificação. Estomago: Suco gástrico, degrada lipídeo. Ação triglicerois suínos Boca: Ação da lipase salivar Estômago: Ação da lipáse gástrica, degrada lipídeo. Ação triglicerois suinos e aves Intestino Delgado: No duodeno, há sensores quimícos que captam a acidificação do bolo, secreta hormônio secretina que é liberado um estimulo no pâncreas exócrino que secreta bicarbonato no lumen intestinal (pH neutro) neutralizando. Observação: Os sais biliares emusificam os triglicerídeos para facilitam a ação das enzimas. Secreção de enzimas pancreáticas • Emusificação de sais biliares. Triglicerídeo: Ação da lipase pancreática, quebra AGCL (ácido graxo de cadeia longa) e diglicerídeos. Diglicerídeos: Ação da lipase pancreática, quebra AGCL e monoglicerídeos. Monoglicerídeo: Ação da lipase pancreatica, quebra AGCC e glicerol. A mucosa entérica absorve glicerol e AGCC. Intestino delgado: Faz a absorção, os sais biliares mais o monoglicerídeos formam as micelas, as micelas mais os ácidos graxos de cadeia longa, receptoes de membrana de células entéricas, os quilimícrons iguais o ácidos graxos mais os monoglicerídeos dentro da célula entérica. São macromoléculas mais abundantes, ocorre em todas as células, localizadas no músculo. Proteinas globulares: Albumina (ovoalbumina e soroalbumina), globulinas (Soroglobulina, fibrinogênio, miosinogênio), gluteínas (gluten do milho e do trigo) e histonas. Proteínas Fibrosas: Colagenos, elastina e queratinas (penas e bicos, escamas, cabelo/pelo, cascos). Proteínas Conjugadas: Nucleoproteínas (desoxirribonucleoproteínas/ ribonucleoproteínas), mucoproteinas, glico e Lipoproteínas. Ação das proteínas Estômago: Chega o bolo alimentar, ativação de sensores quimícos de membrana que liberam o hormônio gastrina das células endócrinas, histamina, somatostatina e SN entérico faz a secreção de HCL e pepsinigênio. Acidificação do bolo alimentar, HCL ativa a pepsina quebra a proteína em polipeptídeos, e oligopeptídeos e aminoácidos livres. Intestino delgado: No duodeno, sensores químicos captam a acidificação do bolo, secretina (Hormônio) é liberada e essa estimula o pâncreas exócrino a secretar bicarbonato no lumen intestinal (pH neutro). Destinos Glicerol: Sangue. AGCC: Veia porta – fígado. Quilomicron: Vasos linfáticos – figado Secreção de suco pancreático Tripsinogeneo Quimitripsinogeneo Proelastase Procarboxipeptidases A e B Absorção de Aminoácidos: Transporte ativo para enterócitos, corrente sanguínea. Quando não incorporados a síntese proteica, são rapidamente degradados no fígado excretado: Aves: Acido úrico. Mamíferos: Uréia. Aminoácidos Origem alimentar: Os orodutos da digestão proteica, são absorvidos na forma de aminoáciodos, di e tripeptídeo (hidrolisados aminoácidos no interior de enterócitos). No sangue os AA livres formam um “pool de aminoácidos” que poderão ser utilizados nos processo anabólicos ou catabólicos. Após sua entrada na célula, são utilizados para síntese proteica (processo anabólico). Origem metabólica: Envolve reações anabólicas (síntese proteica) e catabólica (degradação celular –excreção de nitrogênio). Os aminoácidos que não podem ser sintetizados pelos animais são classificados como aminoácidos essenciais. Aves: Lisina, metionina, triptofano, valina, histidina, fenilalanina, leucina, isoleucina, treonina Pintos:Lisina, metionina, triptofano, valina, histidina, fenilalanina, leucina, isoleucina, treonina, glicina ou serina ou prolina. Processo de digestão intestinal Estomago: Pepsina tem ação da molécula de proteina e forma os peptídeos. Intestino delgado: Tem peptídeos e ação das proteínas, sofrendo ação: Tripsina, quimotripsina e elastase formando polipeptídeos (Carboxipeptidase e aminopeptidase tem ação sobre polipeptídeos que formam pequenos peptídeos e aminácidos livres) e dipeptídeos (Sofre ação dos dipeptídeos, formando aminoácidos livres). Suínos adultos: Lisina, metionina, triptofano, valina, histidina, fenilalanina, leucina, isoleucina, treonina. Leitões: Lisina, metionina, triptofano, valina, histidina, fenilalanina, leucina, isoleucina, treonina, arginina. Aminoácidos não Essenciais são aqueles que podem ser facilmente sintetizados a partir de metabólitos intermediários ou de aminoácidos essenciais. Aves:Alanina, glicina, serina, ac. Aspartico, ac. Glutamico. Suínos:Alanina, glicina, serina, ac. Aspartico, ac. Glutamico, cisteína, prolina e tirosina. Observação: Lisina “mais importante”, triptofano e trionina são osmais imporntate aminoacidos para ganho de peso. No corpo dos animais, há cerca de 20 minerais que são essenciais para a manutenção e funcionamento normal. A falta ou quantidades induficientes destes resultam em sintomas de deficiência, reduzindo o desempenho do animal. O excesso de minerais também levam a redução no desempenho pela ocorrência de toxicidade. Macrominerais Absorvidos nos enterócitos intestinais , podem ser: Macrominerais: Necessários em quantidades maiores que 100mg/dL. Microminerais: Necessários em quantidades inferiores a 100mg/dL. Microminerais Compostos orgânicos essenciais, necessários em pequenas quantidades para o metabolismo: Não são sintetizados pelo organismo dos animais.Classificação das vitaminas Lipossolúveis: Absorvidas no intestino delgado, juntamente com lipídios da dieta. No interior dos enterócitos: Presentes nos quilomícrons, Linfa. Vitaminas D, E e K são transportadas para outros tecidos e vitamina A será armazenada no fígado. Observação: Baixas concentrações de lipídios nas dietas, reduzem a absorção de vitaminas lipossolúveis, Hidrossolúveis: Absorvidas diretamente pela parede intestinal. Micela = sais biliares + monoglicerois + Vitaminas Milho Principal alimento energético utilizado em rações para aves, rico em caratenoides, importantes para a pigmentação da pele de frangos e da gema dos ovos, tem baixo teor de lisina, teor de umidade aceitável de no máximo 14,5% e teor de PB em torno de 8%. Farelo de Trigo Maior parte das fibras são constituídas por polissacarídeo não amiláceos solúveis. Recomenda-se o uso de aditivos para quebras os PNAs e melhorar a disponibilidade do nutriente para os animais. Contém mais fibra e menos amido, EM inferior a do milho. Sorgo Apresenta a composição nutricional mais próxima a do milho, possui compostos fenólicos abaixo de 0,70%, logo não são prejudiciais as aves. Promove despigmentação da pele e canelas das aves e da gema dos ovos menor teor de caratenoides. Uso de pigmentantes como aditivos nas rações, inclusão 1,5% a 3%. Na ração Corte : Fase inicial: 10% Fase Crescimento :15% Poedeiras: 15% Milheto Cereal de alto valor nutricional, quando comparado com Milho. Baixa suscetibilidade à ocorrência de fungos e ausência de fatores antinutricionail, alta digestibilidade. Em rações pode ser usado até 40% na fase inicial e 45% na fase de crescimento. Promove despigmentação da pele e canelas das aves e da gema dos ovos com menor teor de caratenoides. Uso de pigmentantes como aditivos nas rações. Farelo de Soja Principal alimento proteico utilizado nas rações para aves, alto teor de PB. Farelo de Canola Rico em proteína, possui bom perfil de aminoácidos para alimentação animal, presença de composto fenólico acima de 0,70% o que pode ser prejudicial à ave. Presença de Sinapina, que pode levar a produção de ovos com odor de peixe, quando poedeiras consomem muito esse alimento. Corte : Fase inicial: 3% Fase Crescimento :5% Poedeiras: 4% Farelo de Algodão Terceiro farelo proteico mais utilizado, após soja e canola, uso limitado na alimentação de aves, devido ao seu fator antinutricional. A ingestão excessiva pode causar efeitos tóxicos nas aves, com redução do consumo de ração e lesões hepaticas. Farinha de Penas Presença de queratina, baixa solubilidade e alta resistência a ações enzimáticas, logo baixo valor nutricional. Farinha de Sangue Maior valor proteico, rico em lisina e treonina. Exige cuidado durante o armazenamento para evitar processos oxidativos e proliferação de microrganismos. Corte : Fase inicial: 7% Fase Crescimento :8% Poedeiras: 5% Uso limitado em ração de aves Fase inicial: até 2% Fase de crescimento: até 4% Poedeiras: 4% Fase inicial: até 2% Fase de crescimento: até 3% Poedeiras: 2% Farinha de Carne e Ossos Alto teor de fosforo e calcio, quanto maior a quantidade de carne disponível maior será o teor proteico. Farinha de Peixe Excelente fonte proteica, elevado teor de lisina, bons níveis de cálcio e fosforo, alto teor de sódio e lmite máximo de 5% nas rações. Milho Principal alimento energético utilizado em rações para suínos. Granulometria: quanto mais fino, mais fácil a digestão e melhor o aproveitamento dos nutrientes. Quando mal armazenados: contaminação por fungos, micotoxinas. Fase inicial: até 8% Fase de crescimento: até 10% Poedeira: 10% Farelo de Trigo Maior parte das fibras são constituídas por polissacarídeo não amiláceos solúveis. Recomenda-se o uso de aditivos para quebras os PNAs e melhorar a disponibilidade do nutriente para os animais. EM inferior a do milho, mais fibra e menos amido. Aveia Branca Maior quantidade de fibras, casca é um componente que reduz a digestibilidade. Açucar Adoçante e palatbilizante, fonte de energia prontamente disponível. Dietas de leitões e porcas em lactação, além disso a casca é um componente que reduz a digestibilidade. Farelo de Soja Principal alimento proteico utilizado nas rações para aves, alta digestibilidade dos aminoácidos, nutriente Qtd. Fase inicial: 5% Fase Crescimento :15% Farinha de Sangue Tem maior valor proteico, rico em lisina e treonina. Exige cuidado durante o armazenamento para evitar processos oxidativos e proliferação de microrganismos. Farinha de Carne e Ossos Alto teor de fosforo e calcio, quanto maior a quantidade de carne disponível maior seráo teor proteico. Farinha de Peixe Excelente fonte proteica, elevado teor de lisina, bons níveis de cálcio e fosforo e com alto teor de sódio. Soro de leite Forma liquida (bebedouros) . Pó (misturado a ração). Leite em pó Complemento a ração sólida, dietas de leitões jovens. Definir a quantidade de alimentos que devem ser fornecidos para um animal durante o período de 24 horas, assegurar o fornecimento de nutrientes exigidos pelos animais para desenvolvimento e manutenção das funções vitais. Etapas Caracterização dos animais: Espécie, idade, sexo, raça, tamanho e condições ambientais. Exigências Nutricionais: Consulta em tabelas nutricionais (NRC – National Research Council) Seleção dos Alimentos: Conhecimento das propriedades físicas e químicas dos ingredientes para otimizar a utilização pelos animais Limitações: Risco de intoxicação inerente à ingestão de alguns ingredientes (Manuseio e/ou conservação). Correção da proteína PB da tabela: 20,40. TRC: 100% - 6% = 94% (Total de ração corrigida). (21,40 PB, substitui o valor de 20,40 de PD da tabela). Quadrado de Person: Milho e Farelo de soja. Fórmula para encontrar o total da ração corrigida TRC: Total da ração (100%) – Reserva Observação: Sempre encontrar os valores dos ingredientes essênciais (Milho e farelo de soja), após encontrar a porcentagem dos ingredientes, encontrar todos os outros valores da tabela EM, PDISP, CA, NA, LIS disp e M+C disp. Balanceamentometabolizável Balanceando: ingrediente A (Milho). Balanceando ingrediente B: Farelo de soja. EM: 2.001 + 784,62 = 2.785,62 Kcal/ Kg. Vai usar o valor acima, mais o valor da tabela para os cálculos de défict. Fórmula para descobrir total de EM balanceada EM: EM (ingrediente A) + EM (Ingrediente B). Fórmula Défict entre os EM Défict: EM (exigida na tabela) – EM (balanceada). Balanceamento: Ingrediente C (óleo de soja) e défict. Balanceamento dos mineirais Balancenado fósforo (Pdisp%) Fósforo disponível (Pdisp %) = Ingrediente A (Milho) Fórmula para balancear ingrediente e déficit Ingrediente C ----------- 100% Déficit EM ------------ X Fósforo disponível (Pdisp %) = Ingrediente B (Farelo de soja). Fórmula para balanço total disponível fósforo Pdisp A (Milho) – Pdisp B (Farelo soja) Fosfóro (pdisp%) = Ingrediente D (Fósforo Bicálcico). Balanceando Cálcio disponível (Ca%) Cálcio (CA%) = Ingrediente A (Milho) Cálcio (CA%) = Ingrediente B (Farelo de soja). Valor adicionado de milho e farelo referente aos valores do balanceamento. Cálcio (CA%)= Ingrediente D (fósforo bicálcio) Cálcio (CA%) = Ingrediente E (Calcário) Fórmula para balanço total disponível de cálcio CA (ingrediente A) + CA (ingrediente B) + CA (ingrediente D) Sódio (Na+) – Ingrediente A (Milho) Sódio (Na+) – Ingrediente B (Farelo de soja) Fórmula para balanço total disponível de Sódio NA (ingrediente A) + NA (ingrediente B) (0,200 é a exigência na tabela). Sódio (Na+) – Ingrediente F (Sal) Lisina (Lis dig) – Ingrediente A (Milho) Lisina (Lis dig) – Ingrediente B (Farelo de soja) Fórmula para balanço total disponível de Lisina Lis dig (ingrediente A) + Lis dig (ingrediente B) Lisina (Lis dig) – Ingrediente G (L-Lisina HCL) Metionina (M + C disp) – Ingrediente A (Milho). Metionina (M + C disp) – Ingrediente B (Farelo de milho). Fórmula para balanço total disponível de Metionina M+C (ingrediente A) + M+C (ingrediente B) Metionina (M + C disp) – Ingrediente H (Metionina). Resultado ta tabela Carboidratos Cães e gatos não possuem amilase salivar A digestão dos CHO inicia no ID, a partir da ação da amilase pancreática (Em felinos, há baixa atividade da amilase pancreática, pois tem baixa digestão do amido). A absorção ocorre no Intestino sob ação da glicoquinase e hexoquinase, mediadas pela insulina e glucagon (Em felinos, glicoquinase é ausente e a hexoquinase tem baixa afinidade pela glicose, absorção lenta e baixa utilização da glicose sanguínea, níveis glicêmicos mais elevados). Pouca ingestão de alimentos, porém mais vezes ao dia. Proteínas Para cães e gatos a quantidade de proteína total dietética não é o mais importante, e sim a qualidade dos aminoácidos essenciais que suprirão as exigências diárias. O fornecimento de proteínas de alta qualidade e o equilíbrio de sua composição em aminoácidos é fator essencial para garantir a nutrição adequada. Aminoácidos essenciais: Metionina (Met), Lisina (Lis), Treonina (Tre), Triptofano (Trip), Arginina (Arg), Histidina (His), Leucina (Leu), Isoleucina (Isso), Valina (Val) e Fenilalanina (Fen). Fontes de origem animal: Alta qualidade. Fontes de origem vegetal: Baixa qualidade. A digestão inicia no estômago com a desnaturação das proteínas pelo HCL, ainda no estomago, a pepsina degrada a proteína desnaturada em polipeptídeos, oligopeptídeos. Intestino delgado/ Duodeno: Secreção de enteropeptidases quebra em tripsinogeneo que vira tripsina. Se divide em Quimotripsinogeneo (Quimotripsina), Proelastase (elastase) e Procarboxipeptidase (Carboxipeptilidade A e B). Processo de digestão intestinal: Pepsina (estômago) tem ação sob as proteínas os peptídeos. Tripsina, quimotripsina e elastase (Intestino delgado) tem ação sob proteínas nos polipeptídeos e dipeptídeos. Carboxipeptidase (intestino delgado) tem ação sobre os polipeptídeos nos pequenos peptídeos e nos AA livres. Aminopeptidase (Intestino delgado) Tem ação sob polipeptídeos nos pequenos peptídeos e AA livres.Dipeptídase (Intestino delgado) sob os dipeptídeos nos AA livres. Processo de absorção intestinal: Absorção de DI, TRI ou tetrapeptídeos (transporte ativo para os enterócitos, digestão intracelular, quebra di, tri ou tetrapeptídeos pela ação das peptidases citoplasmáticas. Absorção de aminoácidos (Transporte ativo para enterócitos, corrente sanguínea, quando não incorporados a síntese proteíca, são degradados no fígado como por exemplo a uréia). Lipídeos A maior parte dos benefícios atribuídos aos Ácidos Graxos Poliinsaturados são seus efeitos na síntese de compostos importantes conhecidos como eicosanoides: Prostaglandinas: Mediadores dos processos inflamatórios, da formação de coágulos e da indução ao parto. Leucotrienos: Atuam na constrição da musculatura, aumentam a permeabilidade vascular e facilitam a formação de edemas. Tromboxanos: São vasodilatadores e vasoconstritores, bem como agregadores plaquetários. A suplementação de AGPI podem ser benéficas caso os animais não estejam se alimentando adequadamente, mas cuidados devem ser tomados com dosagens erradas. Minerais Há vinte minerais para manutenção e funcionamento normal. A falta ou quantidade induficientes destas resultam em sintomas de deficiência, reduzindo o desempenho do animal. O excesso de minerais levam a redução no desempenho pela toxidade, são absorvidos nos enterócitos intestinais. Vitaminas Fontes de carboidrato Milho: Farinha de milho (fubá), rica em amido, pobre em proteína. Refinazil: Subproduto do milho, composto de parte fibrosa do grão de milho e parte do glúten. Germen de milho: Subproduto da extração do óleo, pobre em proteína e fibras. Sorgo: Tem a digestão mais lenta, retardo no aumento da taxa de glicose pós-prandial, possui taninos que reduzem a digestibilidade de proteínas e aas. Arroz: Baixa quantidade de proteína, rico em amido, elevação rápida da glicemia pós-prandial. A quirera de arroz é muito usado e o farelo de arroz tem baixa palatabilidade e rico em fibras. Trigo:O farelo de trigo tem o uso limitado pelo elevado teor de FB. Tubérculos: Batata inglesa, doce, baroa (mandioquinha), mandioca, inhame, são alimento indicados para animais que necessitam emagrecer. Soja: Não podem ser utilizados crus devido aos fatores antinutricionais, podendo ser usado soja integral extrusada (18 a 20% de EE e 36% de PB), soja extrusada desengordurada (8-10% de EE e 40-42% de PB), Farelo de soja (PB de 42-48%) e Soja texturizada em flocos e concentrado proteico de soja (maior digestibilidade). Fontes de proteínas Farinha de carne e ossos Farinha de peixe Farinha de penas: Baixa digestibilidade. Farinha de vísceras: Alimentos de qualidade superior, tem alta digestibilidade (PB 58%).Leite em pó, soro de leite e lactose: Usados em formulações para filhotes e suscedâneos. Farinha de ovo integral: Rico em energia e proteína (48% PB, 40% EE) e farinha de casca de ovos é rica em Ca e P. Leveduras (Saccharomyces): Alto teor de proteínas (35-42%), com ótimo balanceamento de aas, boa fonte de minerais essenciais, altos níveis de P e K, rica em vit do complexo B. Fonte de proteínas: CARNES Bovina, aves, suínos, peixes: Ricos em PB, lipídeos, valor energético, minerais (P, Ca, Na) e vitaminas. Uso limitado no alimento seco devido ao processo de extrusão. Carne de peru: Menor teor de EE. Aves: Preferido nas dietas naturais Ovelhas, suínos: Maior teor de gordura Peixes: Maior digestibilidade e excelente perfil de aas essenciais. Ricos em omega 3 e 6 Vísceras animais: Bucho, moela, estômago, fígado, pulmão, rins, coração. Em geral presentes em alimentos úmidos e enlatados. Fígado bovino muito usado na alimentação natural. Fonte de lipídeos Requeridos em alimentos para animais em crescimento, adultos de maior porte e fêmeas em lactação. Aumenta aporte energético, melhora palatabilidade, aparência (brilho, textura). Óleos vegetais: Soja, girassol, milho, canola. Óleo de vísceras de aves: Alta digestibilidade e palatabilizante. Óleo de peixe: Ricos em ômegas 3 e 6, palatabilizante. Azeite de oliva: Ricos em AG essenciais. Gorduras animais (sebo, banha): Baixa digestibilidade, ricos em AG saturados. Fonte de fibras Auxiliam na regulação da função gastrointestinal, restrigem consumo de energia, exercendo efeito benéfico no controle de peso (Em gatos o controle da formação de bolas de pelo no TGI). Farelos de grãos cereais: Arroz, trigo, aveia, cevada. Grãos de leguminosas: Lentilha, ervilha, fava, grão de bico, feijões. Maior digestibilidade que farelos de grãos, ricas em fibras funcionais com efeito prebiótico, reduz o índice glicêmico. Polpas: Beterraba, cítrica. Hortaliças Verduras Frutas Aditivos Utilizados para fortalecer o sistema imunológico, preservar o alimento:Antioxidantes, acidificantes e acidulantes, antifúngicos e adsorventes, palatabilizantes e aromatizantes, corantes, umectantes e antiumectantes, espessantes, estabilizantes, condroprotetores, bioprofiláticos, fitoterápicos e nutracêuticos. Antioxidantes: Os fisiológicos previnem ação de radicais livres nas células (vitamina E, selênio). Os naturais grãos, óleos vegetais, ervas, especiarias e os Sintéticos previnem rancificação e processos oxidativos no alimento (BHT, BHA, etoxiquina). Acidulantes e acidificantes: Redução de pH do trato gastrointestinal, melhora da digestão aumentando a desnaturação proteica, redução do pH urinário (previne urolitíase), redução da deterioração do produto, controla a microbiota intestinal benéfica, realça palatabilidade (especialmente para gatos). Como por exemplo: ácido cítrico, ác. fumárico, ác. propiônico, ác. Fosfórico. Antifúngicos: Previne o desenvolvimento de bolores e a produção de micotoxinas (hepatotóxicas e nefrotóxicas), alteração de odor, perda palatabilidade e valor nutritivo causado pelos bolores. Como por exemplo: ácido ascórbico, nitratos, nitritos, propionatos. Adsorventes: Adsorvem as micotoxinas, promovendo a sua eliminação, são compostas de argilas, sendo os principais aluminossilicatos, zoelitas e bentonitas. Palatabilizantes e aromatizantes: Estimulam paladar o olfato, secreção de saliva e suco gástrico. Os sintéticos tem aromas de alho, picanha, bacon, peixe, leite. Os naturais são óleos essenciais, extratos balsâmicos, ovos, produtos do mar. Corantes: Intensificam ou restauram coloração de produtos. Os corantes orgânicos naturais são obtidos a partir de vegetais ou animais (clorofila, urucum, betacaroteno de beterrabas, cenouras). Os corantes artificiais são o vermelho Bordeaux, amarelo tartrazina, azul alizarina. Os corantes sintéticos idênticos ao natural com estrutura química semelhante ao composto natural e por ultimo os corantes inorgânicos são obtidos a partir de substâncias minerais. Umectantes: Preservam a umidade por mais tempo, evitam ressecamento, controlam a presença de mos por reduzirem atividade de água e aumentam vida de prateleira. Como por exemplo propileno glicol, sorbitol, glicerol, lactato de sódio. Antiumectantes: Evitam a absorção de umidade do ambiente pelos alimentos. Como por exemplo o silicato de cálcio, alumínio silicato, dióxido de silício. Espessantes: Melhoram a textura e consistência dos produtos, comumente utilizados em alimentos úmidos, recheios de biscoitos, guloseimas. São compostos por gomas naturais na forma líquida Estabilizantes: Mantem caracterísitcas físicas de emulsões, utilizados em produtos líquidos e sucedâneos de leite. Condroprotetores: Condroitinas e glucosaminas são base da formação de proteoglicanos das cartilgens articulares, estimula regeneração e reduz degeneração de cartilagem osteoarticular, especialmente em cães de grande porte, são extraídos de cartilagens de peixes, suínos e aves. Bioprofiláticos/ Probióticos: Equilibram a microbiota intestinal, bactérias ácido láticas e leveduras (Saccharomyces cerevisiae). Bioprofiláticos/ Prebióticos:Ingredientes digeridos que estimulam seletivamente o crescimento e atividade de nos benéficos no intestino. Podem ser naturais (inulinas, rafinose, arabinose, manose, lactose) ou sintéticos (polímeros de parede celular de leveduras ou produtos de fermentação). Fitoterápicos: Usados como aditivos nutricionais funcionais em petfood, comercializados como produto final acabado, embalado e rotulado. Como a babosa (febre, constipação, queimaduras), alho (vermífugo, vasodilatador e hipotensor) camomila (úlceras e espasmos gastrointestinais, gastrite), hortelã (náuseas, espasmos gastrintestinais), maracujá (relaxamento e calmante, indutor de sono). Nutracêuticos: São microingredientes que auxiliam funções específicas no organismo, produzem efeitos metabólicos e fisiológicos benéficos, como melhorar a resposta imunológica e manutenção de bem estar. Os aminoácidos industriais promovem adequação das exigencias nutricionais de aas essenciais, redução do nível proteico dos alimentos, maximização da retenção de nitrogênio e energia, reduzindo perdas de nutrientes não digeridos e não metabolizados. Como por exemplo a L-lisina, DL-metionina, L-taurina, L-treonina, L-triptofano, L-Carnitina (maximiza uso da gordura sintética, aumenta massa muscular e reduz gordura, aumento de peso de recem-nascidos, favorece nutrição de cães e gatos obesos). Alimentos industrializados Alimentos Úmidos Completos: Balanceados nutricionalmente Suplementos: Pedaços de carne ou subprodutos cárneos. Podem ser em pastas, pedaços com molhos ou mistos (Tem alta aceitação, digestibilidade e Palatabilidade). Passam por processos de pasteurização, pressurização e embalagens a vácuo. Alimentos Semi-úmidos Ingredientes: Carnes frescas, açucares, gorduras, minerais e vitaminas. São em forma de peliculas de polietileno (Alta aceitação, digestibilidade e palatabilidade), passam pelos processos de cocção, conservantes, umectantes e acidificantes (inibe crescimento microbiano). Alimentos Secos Completos: Balanceados nutricionalmente. Ingredientes: Farinhas e farelos de cereais, sementes oleaginosas, subprodutos de origem animal, produtos lácteos e suplementos vitamínicos e minerais.Podem ser em forma de Kibbles (Peletes extrusados) ou treats (Biscoitos/petiscos), tem alta comodidade no trato dos animais, facilidade de armazenamento e conservação, volume menor de consumo e diminuição na formação de tártaro dentário. Classificação de alimentos industrializados Linha Combate: Abaixo de 60% de digestibilidade, sua fonte proteica são exclusivamente vegetal (Farelo de soja, trigo e milho), origem animal de baixa digestibilidade (farinha de penas). A proporção de cereais é de 65 a 75% do alimento. Linha Econômica: 60 a 65 % de digestibilidade, sua fonte proteica é vegetal em maior quantidade (Farelo de arroz, trigo e milho), origem animal (farinha de carne e osso). A proporção de cereais é de 50 a 60% do alimento. Linha Padrão/Standart: 65 a 70% de digestibilidade, sua fonte proteica tem origem Vegetal (milho, sorgo e farelo de soja) e origem animal (farinha de penas, farinha de carne e osso e farinha de vísceras em baixa proporção). Linha Premio/Premium: 75 a 80 % de digestibilidade, sua fonte proteica pode ser de origem Vegetal com cerca de 25% (Soja Extrusada, milho e Sorgo) e origem animal com 75% (Farinha de vísceras, fontes minerais, fontes vitamínicas, probióticos, AG ômega 3 e 6). Linha Super Premio/ Super Premium: Acima de 85 % de digestibilidade, fonte proteica com origem Vegetal em menor quantidade (Soja Extrusada, milho e Sorgo) e origem animal em maior quantidade (Farinha de vísceras, minerais orgânicos e vitaminas protegidas, probióticos, AG ômega 3 e 6. Yucca , condroitina e tem embalagem protegida e impermeável a umidade e luz). Taxa metabólica: Quantidade de energia gasta por um animal em determinado período. Metabolismo basal (MB): Energia gasta em estado de jejum e repouso. Peso metabólico (PM): Necessidade energética calculada com base na relação entre peso corporal (PC) e crescimento. (PM) (MB) P = 0,75 para cães. P = 0,67 para gatos. P = 0,4 para gatos obesos. Atividade : Fixar Calcule o PM e MB de um cão de grande porte com 50Kg de peso: PM: 50 elevado a 0,75 = 18,80. MB: 70 . 18,80 = 1. 316 Kcal/dia. Calcule o PM e MB de um gato de 4Kg de peso: PM: 4 elevado a 0,67 = 2,53. MB: 70 . 2,53 = 177 Kcal/dia. Energia Metabolizável (EM): Expressão dos requisitos energéticos e valores energéticos dos alimentos. Necessidade Energética para Manutenção (NEM): Energia necessária para suprir o equilíbrio energético. Sofre variações conforme necessidades de termoregulação, exercício, condições de gestação, lactação. Fatores que afetam as exigências nutricionais: Anatomia e fisiologia, genética, qualidade das matérias-primas, ração (características físicas, químicas e organolépticas), energético, manejo e sanidade. PM (Kg) = PC (peso corporal) elevado a P (usar tabela ao lado). MB (kcal/dia) = 70Kcal . PM (Peso metabólico). ENN(%) = 100 – [ PB(%) + FB(%) + EE(%) + MM(%) ] EM (kcal) = (PB x 10 x4) + (EE x 10 x 9) + (ENN x 10 x 4) Dica: Usar a calculadora no celular para número elevado: Coloca 50 . X elevado a Y e 0,75 igual e sai o resultado. NEM em cães Cães ativos: Em ambiente doméstico com oportunidade e estímulo a exercícios, como ambiente rural, presença de grupos de cães, quintal amplo cães inativos: Pouca oportunidade ou estímulo à prática de exercícios. NEM em gatos Observação: Condição corporal avaliada pelo Escore da Condição Corporal. Cães em Crescimento e Adultos Fase de crescimento: Desmame até atingir PC adulto. Observação: Para usar essas fórmulas usa o peso vivo atual. Cães domésticos: EM= 95 x PC elevado a 0,75. Cães ativos: EM = 130 x PC elevado a 0,75. Cães muito ativos: EM = 200 x PC elevado a 0,75. 95= Valor referente a cães domésticos. 17= Valor do PC, peso vivo em Kg. Gatos em Crescimento e Adultos Gatos Magros: EM= 100 x PC elevado a 0,67. Gatos Obesos: EM = 130 x PC elevado a 0,40. Gatos exóticos (Persa, Siames etc): EM = 260 x PC elevado a 0,75. Gestação e lactação Necessidade de ganho de PC na gestação, incluindo ganho tecidual (fetal, placentário), e prepara para lactação, durante esse período a quantidade de leite e conteúdo energético do leite influenciam na necessidade energética. Espécie Lactose Proteína Gordura Cálcio Fósforo Cães em gestação Cadelas em Gestação: EM= (130 x PC elevado a 0,75) + (26 x PC). Cadelas em lactação: EM = (145 x PC Elevado a 0,75) + {PC x [(24 x n) + (12 x m)] x L}. N= Número de filhotes e só coloca até 4 filhotes se ultrapassar coloca no M o restante. Gatas em Lactação Até 3 filhotes: EM= (100 x 0,67) + (18 x PC x L). De 3 a 4 filhotes: EM= (100 x 0,67) + (60 x PC x L). Acima de 4 Filhotes: EM= (100 x ) + (70 x PC x L). Extrato Não Nitrogenado (ENN): Corresponde aos CHs, exceto fibras. ENN(%) = 100 – [ PB(%) + FB(%) + EE(%) + MM(%) ] Fatores de Atwater (alimentos de alta qualidade e naturais). 1g de PB = 4kcal. 1g de ENN = 4kcal. 1g de EE = 9kcal. EM= (PB x 10 x4) + (EE x 10 x 9) + (ENN x 10 x 4) N: 1 a 4 filhotes. M: 5 a 8 filhotes (2ºlote). L: Fator de correção para estágio de lactação, coloca valor das semanas. Com uma semana 0,75, duas semanas 0,95, três semanas 1,1 e quarta semana 1,2. 1º Passo ENN(%) = 100 – [ PB(%) + FB(%) + EE(%) + MM(%) ] ENN = 100 – [ 22 + 4 + 9 + 8] ENN = 100 – 43 ENN = 57 %. 2º Passo EM= (PB x 10 x4) + (EE x 10 x 9) + (ENN x 10 x 4) EM = (22 x 10 x 4) + (9 x 10 x 9) + (57 x 10 x 4) EM = (880) + (810) + (2280) EM = 3970 kcal/kg. Consumo diário Quantidade de alimento a ser fornecida é calculada considerando a EM do alimento e necessidade energética do animal. Consumo diário: Energia metabolizável do animal / energia metabolizável do alimento. Aminoácidos limitantes Lisina: Principal limitante em rações a base de cereais, perda no processamento. Metionina: Principal limitante em rações a base de proteína vegetal mais animal, maior necessidade em gatos e redução de pH urinário. Gatos: Maior exigência proteica e de aas, maior necessidade de aas sulfurados (S faz parte do componente da urina para marcação de território) e maior exigência de arginina. Taurina para gatos: Baixa síntese devido a deficiências enzimáticas. Faz a conjugação dos sais biliares, visão, reprodução. Está em altas concentrações na retina e no miocárdio, menor teor nos alimentos de origem vegetal, redução de digestibilidade no processo térmico Recomendações: 0,4g/kg de ração (4000kcal/kg). Consumo de água Cães: Quantidade de água = (70 x PC0,75) x 1,6. Gatos: Quantidade de água = (70 x PC0,67) x 1,2. Quando alimentados com dieta natural a quantidade de água é menor, consumo aumenta cerca de 25% no período da lactação Cálculo geral: 50ml/kg de PC. Outras exigências nutricionais Grande variabilidade do teor de umidade entre os produtos, necessário medidas em MS para avaliação nutricional, fabricantes apresentam a composição em base de MN. Alimentos para cães em crescimento
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