Buscar

Aulas prova final nutrição animal

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 163 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 163 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 163 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Nutrição Animal 
Histórico e Conceitos Gerais 
Paulo César Amorim 
Medico Veterinário, ESP 
 
Método Van Soest 
 1965, elaborou um sistema de análises especifico para forragens 
 Permite um maior fracionamento da fibra bruta 
 É possível predizer a digestibilidade da fração fibrosa do alimento 
Amostra alimento (MS) 
 
Conteúdo Celular 
celulose, hemicelulose e lignina 
 
Conteúdo parede celular 
 
Método Van Soest 
 1° Mistura da amostra em detergente neutro 
 2° Separação do conteúdo celular do conteúdo da parede celular 
Amostra é misturada em 
detergente neutro 
Fração solúvel 
conteúdo da parede celular 
(FDN) 
Filtração 
 Conteúdo celular: proteínas, carboidratos não estruturais, 
estrato etéreo) +pectina 
 FDN: celulose, hemicelulose, lignina 
Conteúdo celular 
+ 
pectina 
Fração insolúvel 
 
Método Van Soest 
 2° A amostra que foi separada em detergente neutro (FDN) é misturada 
em detergente ácido 
FDN 
Filtração 
Fração solúvel em 
detergente ácido 
Fração insolúvel em 
detergente ácido (FDA) 
 FDA: lignina, celulose (parcialmente aproveitável) 
 Fração solúvel em detergente ácido: hemicelulose (aproveitável) 
Detergente ácido 
 
Método Van Soest 
 
Método Van Soest 
x 
 
Características da Fibra 
FDN e função ruminal 
 
 Estimula mastigação, ruminação 
 Manutenção pH ruminal 
 Fonte de energia 
 
 
 
 
Características da Fibra 
 Esta relacionado ao controle da ingestão de alimentos 
 
 
x 
 O consumo de MS é determinado pela necessidade energética do 
animal e pelo efeito de enchimento. 
 
 Efetividade física da fibra 
 
 
 
 
Características da Fibra 
Fonte de energia (herbívoros) 
Carboidratos estruturais (celulose, hemicelulose): 
degradados a AGV 
Celulose 
Hemicelulose 
Bactérias celulolíticas 
Glicose 
Piruvato 
ACETATO 
Propionato Butirato 
gordura 
glicose (Motilidade ruminal) 
 
Aparelho Digestório De Ruminantes 
 Pré estômagos 
Rúmen, retículo e omaso 
 
 Abomaso 
 
 Intestino delgado 
 
 Intestino Grosso 
 
 
Aparelho Digestório de Ruminantes 
Rúmen 
Volume superior a 100 litros em bovinos adultos 
Preenche maior parte da região abdominal esquerda 
Ambiente anaeróbico composto por bilhões de microrganismos 
 
Digestão microbiana da fibra, carboidratos não estruturais 
Degradação parte proteína ingerida 
Síntese de proteína microbiana 
 
Rúmen 
 Carboidratos não estruturais 
Amido, sacarose 
Rapidamente degradados a AGVs 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Carboidratos estruturais 
Celulose, hemicelulose 
Lentamente degradados a AGVs 
 
Pectina 
Rapidamente degradada a AGVs 
 
 
Amido , 
sacarose 
Glicose 
Piruvato 
Carboidratos 
estruturais 
Rápida degradação 
Lenta 
degradação 
Acetato 
Síntese gordura 
Butirato 
Movimentação 
ruminal 
Propionato 
Gliconeogênese 
 
Rúmen 
Proteínas 
Parte da proteína é degrada pelos microrganismos ruminais 
Nitrogênio não proteico (ureia): Convertido em proteína verdadeira 
 
PDR 
Aminoácidos 
Síntese proteína 
microbiana 
Bactérias ruminais 
Amônia 
Amônia + 
cadeia carbônica 
de carboidratos 
Ureia 
 
Rúmen 
Lipídeos 
 
Não são degradados no rúmen 
Podem interferir na degradação da fibra 
Podem desequilibrar a microbiota ruminal 
 
 
 
 
 
Retículo 
 Seleção de partículas para ruminação 
Maiores: retornam para ruminação 
Menores: seguem para o omaso 
Omaso 
Digestão mecânica conteúdo alimentar 
Absorção de água 
 
Abomaso 
Estomago químico 
pH 2,0-3,0 
Secreção HCl, pepsina 
Desnaturação 
Início da digestão de proteínas (PM, PNDR) 
 
 
 
 
 
Intestino Delgado 
 
Duodeno, jejuno e íleo 
Digestão lipídeos e absorção AG 
Digestão peptídeos e absorção AAS 
 
 
 
Intestino Grosso 
Ceco 
Discreta participação na digestão carboidratos fibrosos 
 
 Cólons 
Absorção água, eletrólitos, formação das fezes 
 
 
Características Aparelho Digestório Ruminantes 
 Elevada capacidade de degradar alimentos ricos em 
fibra (celulose, hemicelulose) 
 Menor competição com o homem pelos alimentos 
 Síntese de vitaminas do complexo B e vitamina K 
 Capacidade de sintetizar proteína a partir de fontes de 
nitrogênio não proteico (ureia) 
 
APARELHO DIGESTÓRIO DE EQUINOS 
 Equinos 
Herbívoros monogástricos 
 
 Estômago 
Pequeno 
17 litros equino adulto 
Adaptado alimentação constante 
 
Secreção HCl e pepsina 
Desnaturação 
Início digestão proteínas 
 
 
 
Proteínas 
HCl 
Pepsina 
Peptídeos ID 
 
Aparelho Digestório De Equinos 
 Intestino Delgado 
20-25 metros 
Transito alimentar rápido 
 
Término digestão proteínas e absorção AAS 
Digestão e absorção lipídeos 
Digestão e absorção carboidratos não fi 
 
 
Lipídeos 
Emulsão 
lipídeos 
Bile 
Ácidos graxos 
Lipases 
Carboidratos não 
estruturais 
Alfa amilase 
Oligossacarídeos 
dissacarídeos Maltase, 
destrinases 
sacarases 
Glicose 
Frutose 
Galactose 
 
Aparelho Digestório De Equinos 
 Intestino Grosso 
Ceco (30 litros) 
Transito lento 
Digestão microbiana carboidratos 
fibrosos em AGV 
Digestão amido que alcança o IG 
 
 
Celulose, 
Hemicelulose 
Glicose 
Piruvato 
Acetato, butirato, 
propionato 
Amido 
Glicose 
Piruvato 
Lactato, propionato 
butirato 
 
Aparelho Digestório Equinos 
 Cólons 
3-4 metros 
Volume de 60 litros 
Digestão microbiana da fibra (cólons ventrais) 
Absorção água, eletrólitos 
Síntese vitaminas complexo B e vitamina K 
Formação fezes (colón menor) 
 
 
 
 Importância da fibra de boa qualidade para equinos 
Fonte de energia 
Equilíbrio microbiota do ceco e cólons, manutenção pH adequado 
 
 
 
 
Aparelho Digestório Dos Suínos 
 Monogástricos, onívoros 
 Aparelho digestório relativamente pequeno 
 Baixa capacidade de armazenamento de digesta 
 Alta eficiência no uso de alimentos concentrados 
 Baixa capacidade aproveitamento fibra da dieta 
 
 
Aparelho Digestório De Suínos 
 Estômago 
Secreção HCl, pepsina 
Desnaturação proteínas e hidrólise em peptídeos 
 
 Intestino Delgado 
Digestão carboidratos não estruturais 
Digestão lipídeos 
Termino digestão de proteínas 
Proteínas 
Peptídeos 
AAS 
Tripsina 
Quimiotripsina 
Absorção 
Gorduras 
bile 
Emulsão 
gorduras 
Ácidos 
graxos 
Lipases 
Dissacarídeos 
Oligossacarídeos 
Amido 
Alfa-amilase 
Glicose, 
Frutose, 
Galactose 
Maltase 
Destrinases 
Sacarase 
 
Aparelho Digestório de Suínos 
 Intestino Grosso 
 
Ceco 
Fermentação bacteriana de nutrientes que alcançam o intestino grosso 
 
Cólons 
Absorção água, eletrólitos, formação das fezes 
 
 
Carboidratos 
Carboidratos 
Principal fonte de energia para os animais 
Prontamente disponível 
 
 Ocorrência nas plantas 
Conteúdo celular: carboidratos não estruturais 
Parede celular: carboidratos estruturais 
 
 
Classificação 
 
Monossacarídeos 
Glicose, frutose, galactose 
Forma absorvida pelo organismo 
 
 
CARBOIDRATOS 
 Dissacarídeos 
Saracose 
Lactose 
Maltose 
 
 
 
 Polissacarídeos 
Amido 
Glicogênio 
 
Celulose 
Hemicelulose 
Pectina 
 
DIGESTÃO DOS CARBOIDRATOS NÃO 
ESTRUTURAIS EM MONOGÁSTRICOS 
Digestão 
Quebra física e química dos alimentos 
 
 Digestão carboidratos 
 
 Amilase salivar 
 
Intestino delgado 
 α-amilase pancreática 
Hidrólise do amido em oligossacarídeos 
 
 Dextrinase, maltase, sacarase, lactase 
Hidrólise dos oligossacarídeos e dissacarídeos em monossacarídeos 
 
 
 
DIGESTÃO CARBOIDRATOS EM RUMINANTES 
Ruminantes não possuem amilase salivar 
Carboidratos estruturais e não estruturais são metabolizados no 
rúmen por fermentação bacteriana 
 
Produção de AGVs 
AGVs suprem de 60 a 80 % da necessidade energética de 
ruminantes 
Acetato, propionato, butirato 
 
Proporção Ac: Prop: But 
Variável em função do alimento ingerido 
 
DIGESTÃO CARBOIDRATOS EM RUMINANTES 
 Carboidratosnão estruturais 
 Rapidamente convertidos em glicose por fermentação microbiana 
 Glicose é levada até AGVs 
Sacarose, 
Amido, 
Glicose 
Piruvato 
Acetato Propionato Butirato 
Lactato pH 
Microrganismos ruminais 
DIGESTÃO DE CARBOIDRATOS EM 
RUMINANTES 
 Propionato e Lactato 
Principal fonte de glicose para ruminantes 
 
 
Gliconeogênese 
DIGESTÃO CARBOIDRATOS EM RUMINANTES 
Digestão Carboidratos Estruturais 
 
Celulose e hemicelulose: lentamente degradados 
Pectina: Rapidamente degradada 
 
Celulose 
Hemecelulose 
Pectina 
Microrganismos ruminais 
Glicose 
Piruvato 
Acetato Butirato Propionato 
DIGESTÃO CARBOIDRATOS EM RUMINANTES 
 Acetato 
 Baixos níveis de carboidratos fibrosos na dieta 
Redução na gordura do leite 
Butirato 
Fonte energia 
Motilidade 
Ruminal 
Síntese ácidos 
graxos e 
triglicerídeos no TA 
PROTEÍNAS 
 
 Longas cadeias de AAS unidos por ligações peptídicas 
Estrutura básica do AAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Exigência em proteínas 
Humanos, carnívoros, suínos e aves: necessitam de proteínas de melhor qualidade 
 
 
Ruminantes: são menos exigentes 
 
 
 
 
PROTEÍNAS 
 Funções 
Estrutural 
65% do músculo é formado de proteínas 
Componentes de ligamentos, penas, cabelos 
 
 Fonte de Energia 
 
 Endócrina 
Insulina, hormônio de crescimento, tiroxina 
 
 Imunológica 
Anticorpos 
 
 Manutenção do equilíbrio fluidos no organismo 
Albumina 
 
PROTEÍNAS 
 Estrutura Proteínas 
Longas cadeias AAS unidas por ligações peptídicas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  AAS essenciais e não essenciais 
 
Centenas de proteínas são sintetizadas a partir de 22 AAS 
 
12 são AAS sintetizados pelo organismo 
10 são AAS obtidos exclusivamente pela alimentação (aves e suínos) 
 
 
 
PROTEÍNAS 
 AAS limitante 
AAS exigido em maior quantidade 
 
Lisina 
Primeiro AAS limitante na alimentação de suínos 
Síntese de proteína muscular 
Metionina em segundo lugar, seguido por treonina, triptofano 
 
 Metionina 
1° AAS limitante dieta de aves (importante formação de penas) 
Lisina em segundo lugar seguido por treonina, arginina 
 
 Dietas para aves e suínos 
 
Milho é rico em metionina mas pobre em lisina 
Soja é rica em lisina mas pobre em metionina 
 
Necessário suplementação com AAS sintéticos 
 
 
PROTEÍNAS 
 
 Inter-relação entre AAS essenciais e não essenciais 
Alguns AAS não essenciais são sintetizados a partir de AAS essenciais 
Cisteina: sintetizado a partir da metionina 
Tirosina: sintetizada a partir da fenilalanina 
 
 
 Qualidade das proteínas 
Relacionado a composição de AAS 
Valor biológico é afetado quando a Pt é pobre em AAS essenciais 
 
 
 Proteínas completas 
Contem todos os AAS essenciais em quantidades significativas 
Proteínas de origem animal 
Caseína , albumina 
 
 Proteínas incompletas 
Proteínas deficientes em AAS essenciais 
Farelos de oleaginosas: deficientes em metionina 
 
 
 
 
 
PROTEÍNAS 
 Proteína ideal 
Conceito utilizado na nutrição de aves e suínos 
Balanceamento da proteína e AAS em níveis ótimos 
 
 
 Vantagens 
Melhor conversão alimentar 
Menor excreção de nitrogênio nas fezes 
Menor gasto energético para metabolizar excesso de proteína 
 
 Atualmente 
Utilizado em mais de 70% das suinoculturas e aviculturas tecnificadas 
 
PROTEÍNAS 
 Equilíbrio de proteína nas rações 
Alimento de custo alto 
Desequilíbrios podem comprometer o desempenho 
 
 Deficiência 
Retardo desenvolvimento e ganho de peso 
Maior susceptibilidade a doenças 
 
 Excesso 
Gasto energético para metabolização e excreção 
Sobrecarga do fígado e rins 
Aumento excreção nitrogênio nas fezes 
 
PROTEÍNAS 
Ruminantes 
 
Possuem exigências proteicas mais simples 
Proteína microbiana possui elevado valor biológico 
 
 
Bezerros 
Necessitam de proteína de boa qualidade 
Sucedâneos 
Devem ser avaliados quanto a qualidade da proteína 
 
DIGESTÃO DE PROTEÍNAS EM MONOGÁSTRICOS 
 Hidrólise das ligações peptídicas no estômago e intestino delgado 
 
DIGESTÃO PROTEÍNA EM MONOGÁSTRICOS 
 Estômago 
Secreção de HCl 
Secreção pepsinogênio 
 
Proteína 
dieta 
Desnaturação 
 
pH baixo 
Hidrólise 
ligações 
peptídicas 
Peptídeos 
 pepsina 
Pepsinogênio 
Pepsina 
Forma ativa Tirosina, 
fenilalanina e 
triptofano 
DIGESTÃO PROTEÍNAS EM MONOGÁSTRICOS 
 Intestino Delgado 
Secreção enzimas pancreáticas (tripsinogênio, quimiotripsinogênio) 
 
 Peptídeos Tripsinogênio, 
Quimiotripsinogênio 
Tripsina, 
Quimiotripsina 
ID 
AAS 
Tripsina, quimiotripsina 
Absorção 
DIGESTÃO PROTEÍNAS EM MONOGÁSTRICOS 
 
Proteínas de origem animal 
Alta digestibilidade 
Utilizada em dietas de suínos, aves e cães 
 
Proteínas de origem vegetal 
Digestibilidade variável (parte da proteína pode estar indisponível) 
 
DIGESTÃO PROTEÍNA EM RUMINANTES 
 
 Fatores que interferem na degradabilidade da proteína no rúmen 
 
 Taxa de passagem 
 
 Processamento térmico do alimento 
Tostagem , peletização, extrusão 
Aumenta a fração não degradável no rúmen 
 
Silagens: proteína alta degradabilidade no rúmen 
Farelos de oleaginosas: protéina de média degradabilidade no rúmen 
Farinha peixe, sangue: baixa degradabilidade no rúmen 
 
 
 Vacas de alta produção 
Maior exigência em PNDR 
 
 
Proteína 
Dieta 
PDR PNDR 
DIGESTÃO DA PROTEÍNA EM RUMINANTES 
 PDR e PNDR 
Proteína 
PNDR PDR 
Hidrólise 
Abomaso 
Proteína 
microbiana 
PDR 
Peptídeos AAS Amônia 
Enzimas bacterianas 
Proteína 
Microbiana 
DIGESTÃO PROTEÍNA EM RUMINANTES 
PNDR PM 
Abomaso 
Peptídeos 
Intestino 
Delgado 
AAS 
 pH pepsina 
Tripsina 
Quimiotripsina 
UREIA NA ALIMENTAÇÃO DE RUMINANTES 
 Possui 45% de N na molécula 
 PB= N x 6,25 
 PB= 45 x 6,25= 281% PB 
Precursor de proteína de baixo custo 
 
 N é utilizado síntese proteína microbiana no rúmen 
 
 
 
Ureia 
Amônia 
Digestão 
Carboidratos 
AGVs + 
cetoácidos 
AAS 
bacteriano 
Urease bacteriana 
Esqueleto carbono 
Cetoácidos 
CONSIDERAÇÕES SOBRE UTILIZAÇÃO DA 
UREIA 
 Deve ser associada a fontes de carboidratos (preferencialmente de rápida 
degradação) 
Sacarose, amido 
 
 Deve estar associada a uma fonte de enxofre 
Sulfato de amônio 
9 partes de ureia: 1 parte de sulfato de amônio 
Síntese de AAS contem enxofre 
Ureia + sulfato de amônio= 250% PB 
 
 Cana de açúcar 
1% diluído em agua 
Adicionado no momento do fornecimento 
 
 Concentrado 
Até 2% de ureia 
CONSIDERAÇÕES SOBRE UTILIZAÇÃO DA UREIA 
 Consumo 
 0,5 g ureia/kg peso vivo para animais adaptados 
Animais não adaptados 0,25 g/ureia/kg peso vivo 
 
 
 Não é indicado para bezerros jovens 
 
 Vacas de alta produção devem receber quantidades limitadas 
 
 
 Intoxicação 
Ingestão sem adaptação inicial 
Ingestão de quantidades elevadas por erro de cálculo 
Ingestão em um curto período de tempo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTOXICAÇÃO POR URÉIA 
 Intoxicação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Sinais clínicos 
Poucos minutos após a ingestão 
Incoordenação, salivação excessiva, tremores musculares 
Decúbito, timpanismo, tetania, convulsões, morte 
 
Amônia 
Corrente 
sanguínea 
SNC 
Excede a 
capacidade de 
metabolização 
hepática 
INTOXICAÇÃO POR URÉIA 
 Rápida piora nos sinais clínicos 
 
 Tratamento 
Reduzir a absorção amônia para corrente sanguínea 
A redução do pH ruminal aumenta a fração ionizada 
Ácido acético via oral 
Aliviar timpanismo 
 
NH3 NH4+ (fração ionizada) 
 
 
 Prognostico 
Bom para casos atendidos rapidamente 
Reservado a desfavorável para casos avançados 
 
 Prevenção 
Adaptação 
Fornecer sempre em associação a fontes de energia 
Realizar mistura homogênea 
 
 pH 
LIPÍDEOS 
 
 
 Óleos 
Obtidos através do processamento de grãos de oleaginosas 
Óleo de soja, algodão, girassol, milho 
 
 
 Gorduras 
Extraídas noprocessamento de produtos de origem animal 
Banha, sebo, graxa 
 
 2° principal fonte de energia 
O metabolismo dos lipídeos produz mais energia que os carboidratos 
 Componentes membranas celulares 
 Precursores hormônios esteroidais 
 
LIPÍDEOS 
 Ácidos graxos representam a estrutura básica dos lipídeos 
Gorduras: contem mais AG saturadas 
Óleos: contem mais AG insaturados 
 
 
 Classificação 
Triglicerídeos 
Fosfolipídios 
Esteroides 
 
 
 Triglicerídeos 
Três cadeias de AG ligados ao glicerol 
 
 
 
IMPORTÂNCIA DOS LIPÍDEOS NO 
ORGANISMO 
 
 
 Estrutura das membranas celulares 
 
 Precursores hormônios esteroidais 
 
 Fonte e reserva de energia 
 
 Veículo absorção vitaminas lipossolúveis 
 
 Precursores prostaglandinas, leucotrienos 
 
 
ÓLEOS VEGETAIS 
 
 Muito utilizados nas rações de aves e suínos 
 
Fontes de AG essenciais (linoléico e linolênico) 
Eleva a densidade energética das rações 
Melhora a palatabilidade 
Melhora conversão alimentar, absorção de vit. lipossolúveis 
Reduz a taxa de passagem pelo TGI 
Melhora a consistência das rações 
 
 
DIGESTÃO LIPÍDEOS EM 
MONOGÁSTRICOS 
Lipídeos 
Emulsão 
 Intestino Delgado 
 
Secreção bile (rica em fosfolipídios, colesterol) 
 
 
 Lipases pancreáticas 
Hidrólise triglicerídeos 
Secreção bile ID 
AG livres 
Glicerol 
Monoglicerídeos 
ID Lipases 
Absorção 
 LIPÍDEOS NA ALIMENTAÇÃO DE 
RUMINANTES 
 
 Parte dos lipídeos da dieta sofrem hidrólise e hidrogenação no rúmen 
 
 Termino da digestão e absorção ocorre no intestino delgado 
 
 Excelente fonte de energia para vacas de alta produção e bovinos de corte 
 
 Gorduras de origem animal são proibidas para ruminantes 
 
 
LIPÍDEOS NA ALIMENTAÇÃO DE 
RUMINANTES 
 
 Aumenta a densidade energética 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Permite reduzir os níveis de amido da dieta 
 
Melhora condição corporal 
 
Melhora desempenho reprodutivo 
 
 
 
LIPÍDEOS ALIMENTAÇÃO DE 
RUMINANTES 
 
 
Restrições Ao Fornecimento de Lipídeos Para Bovinos 
 
 
 Teores elevados comprometem a digestão ruminal 
 
1. Efeito tóxico direto para microrganismos ruminais 
 
2. Compromete a digestão da fibra 
 
3. Reduz consumo 
 
Recomendação 
Até 6% E.E na MS da dieta 
 
 
DIGESTÃO DE LIPÍDEOS EM RUMINANTES 
AGI são mais tóxicos para microrganismos ruminais 
Bactérias ruminais reduzem a insaturação das ligações (hidrogenação) 
 
 
 
 
 
 Recomendações 
 
 Grãos de oleaginosas 
Lenta liberação do óleo no rúmen 
Menor interferência no metabolismo ruminal 
Caroço de algodão, grão de soja 
 
Também apresentam elevado teor proteico. 
DIGESTÃO DE LIPÍDEOS EM RUMINANTES 
 
 Gordura protegida 
Digestão e absorção apenas no intestino delgado 
Rico em acido linoleico, linolênico e vit E 
Não altera a digestão e a microbiota ruminal 
Indicado para grupos específicos de animais 
 
 
 
 
DIGESTÃO LIPÍDEOS EM RUMINANTES 
 
 
 Intestino delgado 
Semelhante aos monogástricos 
 
 
 
 
 
Bile 
Fosfolipase A2 
Lecitina 
ID 
Lipases pancreáticas 
Absorção 
intestinal 
LIPÍDEOS NA ALIMENTAÇÃO DE EQUINOS 
 Indicado para cavalos de alta performance 
 
Rações com teores elevados de extrato etéreo 
 
Fornecimento de óleos não compromete a digestão da fibra 
 
 
LIPÍDEOS ALIMENTAÇÃO DE EQUINOS 
 Digestão de lipídeos no intestino delgado 
Equinos não possuem vesícula biliar 
Bile é secretada durante a ingestão de alimentos 
Bile 
Ação de lipases pancreáticas 
 
ALIMENTOS ENERGÉTICOS 
 Milho 
Alimento energético padrão 
Extensivamente utilizado na nutrição animal 
Principal constituinte do concentrado de aves, suínos e bovinos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Brasil é 3 ° maior produtor mundial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Características 
 
Alto teor de amido amido, betacaroteno 
Elevado teor de NDT (88%) 
 
 
 Proteína 
8-9% PB 
Elevado teor metionina 
Pobre em lisina 
 
 Lipídeos 
3,5 % EE 
 
 Vitaminas e minerais 
Rico em betacaroteno 
 
 
 
MILHO 
 
MILHO 
 
MILHO 
 Formas de utilização 
 
Milho moido 
Composição de rações de aves, suínos, ruminantes e equinos 
 
Milho em grão 
Confinamentos de bovinos de corte 
 
 
MDPS 
Maior teor de fibra 
Menor teor de NDT 
Opção para animais que apresentam menor exigência 
 
 
Sorgo 
90 % do valor nutricional do milho 
Pode substituir o milho em 100% na alimentação de aves, suínos e ruminantes 
Menor teor NDT 
Maior teor de Pt 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Proteína 
9-13% 
Relação AAS essenciais inferior ao milho 
 
 
SORGO 
 Lipídeos 
EE: 3,0% 
Menor teor de ácido linoleico 
 
 Vitaminas e minerais 
Pobre em carotenos 
 
 
 
 
 
 
 
Sorgo 
 Formas de utilização 
 
Apenas moído 
 
 
 
 Fatores antinutricionais 
Tanino 
Reduz a palatabilidade 
Reduz a digestibilidade da proteína 
 
Limitante em suínos e aves 
 
 
 
 
 
Sorgo 
 Estatísticas do sorgo no Brasil 
Considerado alimento secundário 
Crescimento na produção nos últimos anos 
Fonte: Conab, 2009 
 
Sorgo 
 Comparação entre sorgo e milho 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Aves e suínos 
Sorgo pode substituir o milho em 100% 
Variedades sem tanino 
Aumentar níveis de AAS essenciais 
Utilizar corantes em rações aves postura 
 
Quando optar pelo sorgo? 
 
Casca De Soja 
Concentrado energético 
80% do valor energético do milho 
Alto teor de fibra 
Boa palatabilidade 
 
 Proteína 
13 % PB 
Proteína de elevada degradabilidade ruminal 
Boa fonte de lisina, mas pobre em metionina 
 
 Energia 
70% fibra com baixo teor de lignina 
Alta digestibilidade 
 
Casca de Soja 
 
 Recomendação 
Substituição de parte do volumoso 
Substituição de parte do milho no concentrado 
3 – 5 Kg/animal/dia 
 
 Benefícios 
Auxilia no controle da acidose ruminal 
Baixo custo, boa palatabilidade 
Aumenta níveis de gordura do leite 
 
 
 Formas de utilização 
Natural, moída ou peletizada 
 
 
 
 
 
 
Poupa Cítrica 
Concentrado energético 
Subproduto processamento de frutas cítricas 
Elevado teor de pectina e carboidratos solúveis 
Boa palatabilidade 
 
 Proteína 
5-7% 
Baixa disponibilidade 
 
 Energia 
NDT elevado 
Fibra de alta digestibilidade (baixo teor de lignina) 
21% pectina 
 
 Vitaminas e minerais 
Elevado teor de cálcio e baixo de P 
 
 
Poupa Cítrica 
 Recomendação 
Substituição de parte do milho em concentrado de bovinos 
Vacas de leite e confinamento de bovinos de corte 
 
Aditivo em silagens de capim 
 
 
 
 
Poupa Cítrica 
 
 Observações 
 
Preço é muito variável no mercado 
Desequilíbrio nos níveis de cálcio e P 
Armazenamento em local adequado 
Teor umidade elevado aumenta perdas 
Altos níveis na dieta podem deixar odor no leite 
 
Recomendação 
 4 kg/animal/dia 
 
 Formas de utilização 
 
Peletizada (88% MS) 
 
 
 
 
Alimentos Proteicos 
 Farelo de Soja 
Alimento proteico padrão 
Principal fonte de proteína na nutrição de ruminantes, aves e suínos 
Subproduto após extração do óleo 
 
 Proteína 
44-48% PB 
Rico em lisina 
Baixos níveis de metionina 
 
 Energia 
Baixos níveis de EE 
NDT elevado 
 
 Vitaminas e minerais 
Rico em tiamina, niacina 
Níveis médios de Ca e P 
 
 
 
 
 
 
Farelo De Soja 
 
 Fatores antinutricionais 
 
Sojina (inibidor de tripsina) 
Reduz degradação da proteína, hipertrofia pancreática 
Lectinas 
Lesões em células intestinais 
Fitatos 
Reduz disponibilidade de P, Zn, Ca, 
Tratamento térmico inativa a sojina e lectinas 
 
 Recomendações 
Aves e suínos 
Principal constituinte proteíco 
Corrigir níveis de metionina, utilizar aditivos enzimáticos 
Utilizar apenas após processamento térmico adequado 
 
Ruminantes 
Principal alimento proteico 
Pode ser utilizado como única fonte de proteína verdadeira 
Tratamento térmico reduz PDR 
 
 
 
 
 
 
Soja Grão 
Elevado teor proteicoe energético 
NDT superior a 90% 
 
 Proteína 
38% PB 
 
 Energia 
19% EE 
Baixos teores de carboidratos 
 
 Fatores antinutricionais 
Inibidores de tripsina 
Lectinas 
Fitatos 
 
 
Bovinos 
Altos níveis de EE limita utilização 
Máximo 3 kg/animal/dia 
 
 
Farelo de Algodão 
 
2° Principal fonte de proteína vegetal nutrição animal 
Elevado teor proteico 
Alternativa ao farelo de soja 
 
 Proteína 
3 opções de níveis de proteína 
28% PB 
38% PB 
42% PB 
Relação AAS essenciais inferior ao farelo de soja 
 
 Energia 
Baixos níveis de extrato etéreo 
FDN elevado 
Níveis intermediários de NDT 
 
 
 
Farelo de Algodão 
 Fatores antinutricionais 
 
Gossipol 
Degeneração muscular 
Alterações reprodutivas em machos 
 
 
Recomendações 
Vacas e machos de corte 
Não esta indicado para uso em reprodutores 
 
Aves e suínos 
Não é recomendado 
Muito sensíveis ao gossipol 
Elevado teor de FDN 
Composição de AAS essenciais inferior 
 
Caroço de Algodão 
Alimento completo para ruminantes 
Nível médio de proteína 
Elevado teor de lipídeos e NDT 
 
Recomendação 
Gossipol limita utilização em reprodutores 
 
Vacas 
Até 3,0 kg/animal/ dia 
Aumenta densidade energética dieta 
 
 
 
 
 Essenciais na alimentação de equinos e ruminantes 
 
Fonte de proteínas 
Fonte de energia (CNF, FDN) 
 
Equilíbrio microbiota rúmen e ceco 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Baixos teores fibra efetiva 
 
Aumento incidência problemas metabólicos e infecciosos 
Afecções de casco 
Redução níveis gordura leite 
 
 Cana de açúcar 
Volumoso tradicional na alimentação de bovinos 
 
Forragem de clima tropical 
Alta produtividade por hectare 
Boa alternativa para período seco do ano 
 Valor nutricional 
 
Proteína 
Baixo valor proteico 
2,5-3,0% 
 
 Energia 
Alto teor de sacarose 
 
Altos níveis de FDN 
 
 Minerais 
Baixo níveis Ca e P 
 
 
 
 Vantagens 
Alta produtividade/há 
Tolera déficit hídrico 
Forragem baixo custo 
Ponto colheita coincide com o período seco 
Bom teor energia 
 
 Limitações 
 
Baixo valor proteico 
Alto teor fibra indigerível 
Colheita dispendiosa 
 
 
 
 Cana de açúcar e ureia 
Objetivo 
1% ureia para animais adaptados 
Não fornecer bezerros jovens 
 
 
 Cana de açúcar hidrolisada 
Adição oxido cálcio (cal) 
Possíveis vantagens 
Melhora digestibilidade da fibra 
Redução perda de açucares 
0,5-1,5% durante moagem 
 
Dados pesquisa 
Discreto aumento digestibilidade fibra 
Menor perda de açucares 
 
Hidrólise não melhora valor nutricional 
 
 
 
 Silagem cana de açúcar 
 
Minimizar problemas com mão de obra 
Alternativa para evitar sobras 
 
Requer utilização aditivos 
 Recomendação 
 
Boa alternativa para vacas de média a baixa produção, animais em recria 
 
Excesso FDN indigerível limita consumo em vacas de alta produção 
 
 
Cana de açúcar em substituição a silagem de milho 
 Recomendações 
 
Associar com ureia 
Corte fino 
Despalhar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Equinos? 
 
Não é um bom volumoso 
Excesso fibra predispões compactações IG 
Utilizar com cautela 
Adaptação inicial, manter animais soltos 
 
Fornecer bom concentrado 
 Bagaço de cana 
Valor nutricional desprezível 
 
Alternativa quando não há outra opção de forragem 
 
Fonte de fibra em confinamentos de alto grão 
 Recomendações agronômicas 
 
Análise de solo e correção adequada 
Utilizar variedades melhoradas 
Corte rente ao solo 
Boa produtividade em até 6 cortes 
 Forragem tropical de alta produtividade 
Grupos cameroon e napier são os mais comuns 
 
Muito utilizado na alimentação de bovinos e equinos 
 
Potencial produtivo e nutricional não é explorado adequadamente 
 
 Valor nutricional 
 
Muito variável 
 
Corte (60 dias) 
 Proteína 
8% 
 
 Energia 
Baixos teores carboidratos não fibrosos 
 
 
 Minerais 
Baixos níveis de Ca e P 
 
 
 
 
 
 
 Vantagens 
Elevada produtividade 
Fácil cultivo 
 
 
 Limitações 
 Baixo valor nutricional quando passa do ponto de corte adequado 
 Formas de utilização 
 
Corte e moagem diária 
 
 
 
 
Silagem 
Opção secundária 
Baixos teores de MS e CNF comprometem o processo 
 
 
 
 Pastejo rotacionado 
Bastante viável 
Aproveitamento da forragem com bom valor nutricional 
 
 
 Recomendação 
 
Vacas média a baixa produção, animais em recria 
O valor nutricional limita utilização em vacas de prod. elevada 
 
Equinos 
Muito utilizado 
Quando mal manejado é importante causa de compactações de IG 
 
 
 Recomendações utilização 
 
Intervalo entre cortes 60 dias 
Irrigação e boa fertilidade mantem produtividade no inverno 
 
Descartar excesso caule na alimentação equinos 
 
 
 
 
 Destinados a produção de silagens 
 
Boa produtividade 
 
Elevado teor de amido e NDT 
 
Baixos níveis de proteína 
 
 
Processo altamente complexo 
 
A produção de silagens possui custo elevado 
 
Erros durante a produção são frequentes 
 
Consequências 
 
Silagem 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Objetivos 
Conservar forragens com bom valor nutricional 
 
Conservar excedente forragens 
 
Reserva para períodos de menor oferta alimentos 
 
Maximizar uso mão de obra 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ensilagem 
 
Processos envolvidos na produção de silagens 
 Silo 
 
 Superfície 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Trincheira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Bag 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Silos 
Silos 
 Torre 
 Deve ser realizada em menor tempo possível 
 
 
 
 
 Moagem 
Variedade de equipamentos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Automotrizes x ensiladeiras acopladas 
 
Velocidade de corte 
Tamanho da partícula 
Custo 
 
 
 
 
 
 Tamanho da partícula 
5-15 mm 
Partículas menores melhoram processo fermentativo e compactação 
 
 
 
 
 Esmagamento grãos de milho 
“Cracker” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Altura do corte 
20-40 cm 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Enchimento 
 
 
 
 Compactação 
Determinante na qualidade da silagem 
 
 
Tempo de compactação 
Igual ao tempo de moagem 
 
 
 Fatores que interferem na compactação 
 
Tipo de silo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Tamanho da partícula 
 
 Matéria seca da forragem 
 
 Equipamento utilizado 
 Protege silagem contra intempéries e entrada de ar 
 
 Não utilizar lonas de baixa qualidade 
 
 Características de uma lona adequada 
 
Espessura mínima de 180 micras 
Dupla face 
 
 Cobrir com fina camada terra 
 
 Conversão dos carboidratos não fibrosos em ácidos orgânicos 
Ácido lático 
Ácido acético 
 
 Redução do pH 
Conservação do material ensilado 
Inibição de patógenos 
 
 Fonte de energia para os animais 
 
 
 
 Fase aeróbica 
Durante o processo de enchimento 
Algumas horas após o fechamento 
 
Ação dos microrganismos aeróbicos 
 
Carboidratos + Oxigênio CO2 + H2O + calor 
 
 Fatores que influenciam na degradação aeróbica 
 
 Fase anaeróbica 
Inicia-se após o fechamento e consumo do oxigênio 
 
 
Fase anaeróbica I 
Multiplicação de bactérias heterofermentativas 
Produção de ácidos orgânicos (ácido lático, acético, butírico) 
Inicio redução do pH 
 
Fase anaeróbica II 
 
Multiplicação de bactérias homofermentativas 
 
Produção de ácido lático 
 
Queda significativa do pH 
 Fase estabilidade 
 
Queda no pH próximo a 4 inibe multiplicação microbiana 
 
Aproximadamente 30 dias após o fechamento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Ocorre após a abertura do silo 
 
Multiplicação de leveduras, fungos filamentosos e bactérias aeróbicas 
Utilização do ácido lático e açucares remanescentes 
 
Redução do valor nutricional 
 
 
 
 
 
 Aumento da temperatura da silagem exposta 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Determinantes para ocorrência deterioração aeróbica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Avanço mínimo de 25 cm/dia em todo perfil do silo 
 
 Retirada uniforme de todopainel minimiza deterioração 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Uso inoculantes 
Lactobacillus buchneri 
 
 
Melhoram o processo fermentativo e conservação material ensilado 
Não corrigem erros no processo de ensilagem 
 
 
Recomendações variam com o forragem ensilada 
 
 
 Inoculantes bacterianos 
Lactobacillus plantarum, Lactobacillus buchneri 
 
 Aditivos químicos 
Ureia 
 
 Aditivos adsorventes de umidade 
Poupa cítrica, milho moído, casca de soja 
 
 
 Inoculantes bacterianos 
 
Lactobacillus plantarum 
Streptococcus faecium 
 
Aumentam produção de ácido lático 
 
Lactobacillus buchneri 
 
Aumenta produção de ácido acético 
Inibição leveduras, fungos filamentosos 
 Aditivos químicos 
Ureia 
Fonte de nitrogênio para multiplicação bacteriana em silagens de cana 
 
0,5 – 1,0 % MN durante ensilagem 
 
 
 
 
 Aditivos adsorventes umidade 
 
Indicados para silagens de capim elefante 
 
Poupa cítrica 
Casca de soja 
Milho moído 
 
 
 
 Fácil cultivo, bom valor nutricional e elevada produtividade 
 
 Teor de matéria seca entre 30% – 35% 
 
 Baixos teores de matéria seca 
Perdas por efluentes 
Multiplicação de microrganismos indesejáveis 
 
 Altos teores de matéria seca 
Compactação inadequada 
Degradação aeróbica 
 
 Elevado teor de carboidratos solúveis 
 
 
 Baixo poder tampão 
 
Forragem padrão para produção de silagem 
 
Boa produtividade 
 
Elevado teor de carboidratos não fibrosos 
 
Baixo poder tampão 
 
Alta exigência em fertilidade do solo 
 
Não tolera restrição hídrica 
 
 
 
 Escolha híbrido 
Híbrido de grãos farináceos 
 
No Brasil há predomínio de híbridos de grão duros 
 
 Ponto de colheita 
MS 30 – 35 % 
 
MS abaixo de 28% 
Multiplicação microrganismos indesejáveis 
Perdas por efluentes 
 
MS acima de 35% 
Dificuldade na compactação 
Menor aproveitamento amido 
 
 Ponto de ensilagem 
 
‘’Linha do leite’’ na metade do grão 
Boa produtividade 
 
Teores elevados de CNF 
 
Baixo poder tampão 
 
Exigente em fertilidade do solo 
 
Tolera certa restrição hídrica 
 
Aproveitamento da rebrota 
 
 
 Ponto ensilagem 
30-35% MS 
Grãos de estágio pastoso a farináceo 
 
Utilização de inoculantes bacterianos é opcional 
Opção para aproveitamento sobras de cana 
Maximizar uso da mão de obra 
 
Alta produtividade por hectare 
MS 30% 
Elevado teor de carboidratos solúveis 
 
 Limitação 
Tendência a sofrer fermentação alcóolica 
 
 
Recomendado utilização inoculantes bacterianos 
Lactobacillus buckneri 
 
 
 
 
 
 Ureia 
Eleva teor proteico silagem 
0,5-1,0% ureia + sulfato de amônia diluído em água 
 
 
 Moagem em corte fino 
 
 
 
 Opção secundária para ensilagem 
 
Baixos teores de matéria seca 
 
Baixos teores de carboidratos solúveis 
 
Requer utilização de aditivos 
 
 
 Aditivos adsorventes de umidade 
 
Milho moído, poupa cítrica, casca de soja (5-10%) 
 
 
 
 Uso inoculantes bacterianos é opcional 
 
Lactobacillus plantarum 
Lactobacillus buckeneri 
 
Avaliar custo benefício 
 
 Fenação 
 Desidratação forragem 
 
 Conservação e manutenção do valor nutricional 
 
 
 
 
Produção De Feno No Brasil 
 Histórico 
 
Baixa produção Brasil 
 
Muito dependente mecanização 
 
Utilização difundida apenas alimentação de equinos 
 
 
 
 
Feno 
 Vantagens 
Excelente alimento para equinos e ruminantes 
 
Pode ser armazenado por meses 
 
Fácil comercialização 
 
 Limitações 
 
 Requer mecanização em todas as etapas 
 
Fenação é dependente de condições climáticas 
 
Áreas muito inclinadas ou mal drenadas inviabilizam a produção 
Produção De Feno 
 Escolha da gramínea 
 
Elevada produtividade e valor nutricional 
 
Rápido crescimento 
 
Alta relação folha/colmo 
 
Folhas bem aderidas ao caule 
 
 
 
 
 
 
Feno Gramíneas 
 
 Espécies do gênero Cynodon 
 
Tifton 85 
Coast cross 
 
Elevada produtividade 
Bom valor nutricional 
Alta digestibilidade 
Boa relação folha /caule 
Folhas bem aderidas 
 
Feno Gramíneas 
 Tifton 85 
 
Exigente em fertilidade 
Certa tolerância temperaturas baixas 
 
20 toneladas MS/ha/ ano 
Intervalo corte 30-50 dias 
 
Produção Feno 
 Alfafa 
 
Leguminosa de excelente valor nutricional e palatabilidade 
Adaptada a regiões de clima temperada 
Altamente exigente em fertilidade 
Produtividade 10 toneladas MS/ha/ano 
 
Feno Alfafa 
 Alfafa 
 
Fenação exige cuidados especiais 
Perdas podem ser elevadas durante a desidratação a campo 
 
 
Fenação 
 Desidratação 
 
Manutenção do valor nutricional e conservação 
 
Deve ser realizada em menor tempo possível 
 
 Fenação é totalmente dependente do clima 
Temperatura elevada 
Baixa umidade 
 
 
Etapas-Fenação 
 Corte forragem 
 
Ceifadeiras ou segadeiras 
 
Grande variedade de equipamentos 
 
Segadeira condicionadara é o equipamento mais moderno e eficiente 
 
 
 
 
 
 
Fenação 
 Ponto de corte das forragens 
 
Corte precoce 
Alto teor de umidade 
Baixa rendimento 
 
Corte tardio 
Redução valor nutricional 
 
Equilíbrio entre qualidade e produtividade 
 
Tifton: 40 cm 
 
 
 
 
Alfafa: Início florescimento 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fenação 
 Altura de corte da forragem 
 
Determinante para rebrota adequada 
 
Tifton 
5-7 cm 
 
Alfafa 
8-10 cm 
Fenação-Corte 
 Avaliar condições climáticas 
 
Chuva é o fator mais prejudicial para qualidade final do feno 
Lixiviação dos nutrientes 
Comprometimento secagem 
 
Corte deve ser realizado logo após secagem do orvalho 
 
 
 
 
Fenação 
 Desidratação da forragem 
Tempo deve ser inferior a 72 horas 
 
1° fase 
Logo após o corte da forragem 
Duração 1-2 horas 
Perda de 20 % de água através do estômatos 
 
 
2° fase 
Perda lenta de água 
65% para 45% umidade 
24 horas 
Viragem acelera a perda de umidade 
 
 
 
 
Fenação 
 3° Fase 
Duração 24 horas 
45% para 15% umidade 
 
Etapa altamente influenciada pelas condições climáticas 
Fase mais susceptível a perdas 
 
 
Fenação 
 Viragem 
Realizadas com ancinhos 
 
Acelera processo de desidratação 
Inicio 2 horas após o corte 
 
Mais eficiente na segunda fase de desidratação 
Deve ser reduzida na fase final de desidratação 
Fenação 
 Armazenamento 
 
15-18 % umidade 
Teor de umidade adequado é determinante para melhor conservação 
 
 Umidade elevada 
 
Multiplicação de fungos 
Aspergillus, Fusarium 
 
Aquecimento 
 
 
 
 
Fenação 
 Enfardamento 
 
Pré requisito para comercialização 
 
 
Feno-Equinos 
 
 Feno alfafa 
 
Muito palatável 
Altos níveis de PB, NDT e energia 
 
Recomendado para animais com elevada exigência nutricional 
 
Feno-Equinos 
 Feno de gramíneas (tifton) 
Forragem tradicional alimentação equinos 
 
Bom teor proteico 
Fibra de elevada digestibilidade 
 
Feno-Ruminantes 
 Feno alfafa 
 
Excelente alimento para ruminantes 
Alto custo inviabiliza a utilização no Brasil 
 
 
 Feno gramíneas (tifton 85, coast cross) 
 
Bezerros 
 
A partir das primeira de vida associado ao concentrado 
Estimula atividade ruminal 
 
Feno-Ruminantes 
 Vacas em lactação 
 
Vacas alta produção 
Fonte de fibra efetiva de boa qualidade 
 
Fornecido em mistura completa

Continue navegando