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Cadeia reprodutiva ruminantes Ruminantes: São herbívoros, poligástrico. Tipos de produção Ovinos: Lã, corte e leite. Caprinos: Corte e leite. Bovinos: Corte e leite. Bubalinos: Corte e leite. No Brasil, as pastagens ocupam torno de 105 milhões de hectares, 70 a 80% são formados por Brachiaria. Estação seca: Outono e inverno. Estação das águas: Primavera e verão. Sistema de produção animal das pastagens Adequar e equacionar suprimento (S) e demanda (D) por alimentos. Pequenos ruminantes: Ovinos e caprinos. Grandes ruminantes: Bovinos e bubalinos Fórmula produção de pastagens Quantidade alimento disponível/ oferta x exigências. Suprimento (planta): Acúmulo de forragem, estoque de forragem e produção de forragem dependente do ambiente. Demanda (animal): Taxa de lotação e desempenho do animal. Meio ambiente em relação a produção de pastagens Ambientes favoráveis: Rápido crescimento de plantas, altas taxas de acúmulo de forragem, menor o período de descanso. Ambientes desfavoráveis: Lento crescimento das plantas, baixa taxa de acúmulo de forragem e maior período de descanso. Relação entre planta, solo e meio Só existe produção animal se a pastagem for mantida estável e produtiva. Estação das águas Ha um suprimento de plantas maior que a demanda de animais. Ocasionando maior oferta de forragem, maior desempenho e produção animal. Observação: Parte excedente da foragem (balanço positivo)é armazenado na forma de reserva corporal (gordura do lombo). Estação seca Ha um suprimento de plantas menor do que a demanda de animais. Ocasionando uma restrição de oferta de forragem, menor desempenho e produção animal e aumento de suplementação. Observação: Uso de reserva corporal (balanço negativo), ou seja, uso da gordura do lombo, além da utilização do estoque de forragem. Adubação de pastagens Adição de nutrientes ao solo para preencher lacuna entre o que a planta exige e o que o solo pode oferecer, acrescentando uma quantidade perdida. Crescimento das plantas Luz, temperatura, ar, água e nutrientes. Influências na produtividade Clima (luz, precipitação, temperaturas) Solo (fertilidade, características físicas, tipos de solos) Planta (potencial genético em produção, eficiência no uso dos nutrientes e água, tolerância e resistência ao estresse) Manejo (controle de pragas, de doenças e de ervas daninhas, irrigação) Nutrientes do solo Importantes para o solo pois, fazem a absorção de carbono (C), oxigênio (O) e hidrogênio (H) a partir de água e do ar. Macronutrientes do Solo: Nitrogênio (N), Fósforo (P), Potássio (K), Cálcio (ca), Magnésio (Mg) e Enxofre (S). Micronutrientes: Boro (B), Cobre (cu), Cloro (CL), Ferro (Fe), Niquel (Ni), Manganês (Mn) e Zinco (Z). Perdas de nutrientes do solo: Retirada pela planta, água da chuva, erosão e sucessivos cultivos. Sistemas de produção e estratégia de adubação Sistema de produção extensivo: Produção animal em pastagens. Planejar a produção do alimento volumoso, para evitar escassez em período de seca. Realizar adubação estratégica para garantir mínimo de nitrogênio, 50kg a cada dois ou três anos ou fazer o plantio de leguminosas arbóreas distribuídas aleatoriamente nas pastagens ou ao longo das cercas, adubando com fósforo. Sistema de produção com diferimento do uso de pastagem: Pasta rotacionado. Planejar a produção de alimento volumoso evitando a escassez em período seco. Adubação estratégica para garantir mínimo de nitrogênio, 50 kg a cada 2 ou 3 anos ou usar fontes menos voláteis como nitrato de amônia e ureia em solo seco. Sistema de integração lavoura-pecuária: Rotação de cultura de pastagens e sustentabilidade econômica e ecológica. Realização de semeaduras simultâneas com culturas anuais (arroz, milho, soja ou sorgo) e forragens (gênero brachiaria). Tendo como objetivo a recuperação da fertilidade do solo, melhoramento de condições físicas e biológicas do solo, produção de pastos e forragens para alimentação animal na época seca, produção de grãos e redução de custos. Manejo do pastejo Lotação contínua: Método de pastejo em que o rebanho tem acesso irrestrito e interrupto a toda pastagem, durante toda a estação de pastejo. Sendo que a taxa de lotação pode ser fixa ou pode variar durante o ano de acordo com a oferta de forragem . Prevenção contra degradação do pasto: Redução de loto em que 40% do total de cabeças se alimentariam de pasto rapado e 25% de pasto com 15 a 25 cm e vedação do pasto raspado no período de 30-40 dias. Desvantagens: Pastejo seletivo próximo a cochos e aguada (super pastejo), Ausência de pastejo em áreas afastada, crescimento e perda de qualidade do pasto em que há aixo VN, aumento de lignina e folhas velhas (Subpastejo) e consumo de rebrota com perda de qualidade. Lotação rotacionada: Método de pastejo que usa período de descanso e pastejo entre os piquetes em uma pastagem, maior controle sob a quantidade de pasto disponível, facilidade em ajustar carga animal e redução de perdas de pastagens por pisoteio. Além da redução de plantas invasoras e perenização do pasto. Vantagens: Com o descanso obtemos o vigor, maior nutrição e resistência. Período de descanso: 20 a 42 dias conforme a rebrota. Taxa fixa: 1UA/ha. Irrigação de pastagem Método utilizado para suprir falta de água no solo. Etapas: Levantamento topográfico da área a ser irrigada, teste de infiltração no campo, análise de produção do manejo realizado no local, licenciamento ambiental e escolha do equipamento. Equipamentos de irrigação Aspersão em palha: Usado para irrigar área pequenas de até 40 hectares. Permitem maior distribuição da pressão hidrostática, possibilidade de tubulações finas e enterradas. Pivo central: Tubulação de condução de água suspensa sobre torres móveis, emissores de água pendurados em mangotes, possibilitando irrigação de grandes áreas de até 600 hectares. Exige pouca mão de obra e são limitados a forma de relevo. Autopropelido ou carretel: Usado para áreas médias entre 8 e 64 hectares, irrigando apenas um faixa do terreno por vez se deslocando de uma extremidade. Exige uma alta mão de obra e desgaste de mangueira. Algodão bravo: Chamadas de Canudo ou capa-bod crescem em beiras de açudes e áreas alagadas, região norte e pantanal. Sinais clínicos: Salivação, andar desequilibrado e tremores. Tratamento: Sintomático. Caruru: Chamado de caruru-de espinho, fica em locais encercados,pantanais e ao redor de currais e porteiras. Sinais clínicos: Falta de apetite, rápido emagrecimento, diarreia escura, edema na mandíbula a barbelo, dificuldades ao caminhar. Tratamento: Assintomático. Cutúbea: Encontradas em campos muito alagáveis, Amazônia e pantanal. Tem dose letal de 20g/kg de pv. Sinais clínicos: Falta de anorexia, andar lerdo, dor abdominal, inquietação e diminuição dos movimentos ruminais, aumento batimentos cardíacos e movimentos respiratórios – morte ( 14 a 19 horas). Tratamento: Sintomático. Espichadeira: Próximos a cercas e cupinzeiros, dose letal de 1g/kg de pv. Sinais clinícos: Emagrecimento progressivo, calcificação dos tecidos moles, hipercalcemia, infertilidade e dificuldade de concepção. Tratamento: Nãoexiste. Jurubeba: Terrenos abandonados, cerrados do brasil. Sinais clínicos: Crises periódicas epilepsia, tremores musculares, animal em decúbito dorsal ou lateral Tratamento: Sintomático. Mamona: Encontrados em beira de estradas, depósito de lixo, terrenos não inundáveis. Dose letal de 20g folha ou 2g semente. Sinais clínicos: Perda de apetite, náuseas, vomito e diarreia, tremores musculares, andar desiquilibrado, eructação excessiva acompanhada de sialorreia (baba). Tratamento: Sintomático. Chumbinho: São arbustos, dose tóxica de 30 a 40 gramas. Sinais clínicos: Fotossensibilização e icterícia. Tratamento: Fluídoterapia e corticoides em casos graves. Samambaia: Encontradas no campo. Sinais clínicos: Intoxicação aguda pelo arrepiado, perda de peso, andar cambaleante, diarreia sanguinolenta, perda de apetite e febre, morte 3 a 10 dias. Hematúria: emagrecimento, mucosas pálidas, morte até 1 ano. Tumores trato digestivo, seguidos de tosse, emagrecimento, dificuldade de deglutição e regurgitação, diarreia, aumento de linfonodos submandibulares pré-escapulares. Morte em 2 a 4 meses. Desenvolvimento da Pecuária de Corte no Brasil Sistemas Extensivos: Representa grande parte de sistemas de produção de bovinos de corte no brasil, animais manejados em pastagens nativas ou em pastagens cultivadas de baixo produtividade. Uso de pastagem como única fonte de formulação, sendo suplementados com uso de formulações minerais para suprir sódio, fosforo, zinco, cobre, cobalto, iodo, enxofre e selênio. Sistemas Semi-intensivo: Animais manejados em pastagens nativas ou em pastagens cultivadas de baixo produtividade. Uso de sal mineral acrescido de suplemento proteico e/ou energético durante o período seco do ano. Sistemas Confinamento/ Intensivo: Investimento e divisões de pastos, suplementação conduzida por melhor acompanhamento das pastagens, maior uso de concentrados principalmente na prática de creep feeding e suplementação de bezerro a partir dos 60 dias de idade, sem acesso da vaca. Nomeclatura externa Raça taurina: ABERDEEN - ANGUS Origem e difusão: Nordeste da Escócia, região Sul do Brasil. Características: Tronco compacto, em forma de bloco ou paralelepípedo, cabeça pequena, pescoço curto e grosso, baixa estatura com desenvolvimento muscular uniforme, Mochos (se tiver chifre é desqualificado), Pelagem: Preta uniforme com tolerância de manchas brancas no ubere (femeas) ou virilha (machos) Aptidões: Carne com rendimentos de carcaças muito elevados (67% a 70%) Peso: 900kg machos, 700kg femeas. Cruzamentos: Raças modernas (Ibagé – Angus x Nelore) Raça taurina: HEREFORD Origem e difusão: Inglaterra e região Sul do Brasil. Características: Chifres amarelados ou branco-cera, tamanho médio, saindo para os lados e para baixo. Pescoço curto e grosso, unido ao tronco quase sem barbela, corpo largo e compacto, coxas cheias e nadegas arredondadas. Membros fortes, curtos, bem afastados e aprumados. Pelagem: Vermelho-malhada, cor branca (cabeça, borda superior do pescoço, cernelha, ventre e extremidade dos membros da cauda). Aptidões: Carne com rendimentos de carcaças alto (58% a 68%). Peso: 900kg machos, 550kg femeas. Cruzamentos: Raças modernas Braford (Zebu x Hereford). Raça taurina: CHAROLÊS Origem e difusão: França e região Sul do Brasil. Características: Chifres medianos, de coloração marfim com saída lateral e com curvatura para cima, com pontas mais escuras. Tronco grande e cilíndrico (barril), com pescoço curto e volumoso. Garupa ampla, quadrada e nádegas convexas, bem descidas e musculadas Membros curtos, aprumados e linhagem mochas. Pelagem: Branco-amarelada ou creme uniforme e com aspecto lanoso em algumas regiões do corpo. Aptidões: Carne com rendimentos altos de carcaças (58% a 70%). Peso: Mais de 1.000kg machos, 800kg femeas. Cruzamentos: Raças modernas (Canchim = Charolês x Nelore). Raça taurina: SHORTHORN Origem e difusão: Nordeste da Inglaterra e região Sul do Brasil (baixa adaptação). Características: Cabeça pequena, fronte larga, perfil ligeiramente côncavo. Chifres curtos com saída lateral e direcionados para frente e para baixo. Pescoço curto e musculado ligado ao tronco, corpo em forma de paralelepípedo, coxas retas, cheias e nadegas bem descidas e musculadas. Membros curtos, finos e aprumados. Pelagem: Vermelho, rosilho e branco. Aptidões: Carne com alto rendimento de carcaças (68% a 72%). Peso: 700 - 900kg machos, 500 – 600 kg femeas. Cruzamentos: Mestiços. Raças Zebuínas: GIR Origem e difusão: India e região Centro- Oeste do Brasil. Características: Chitada de vermelho, roxo, preto ou amarelo, moura de vermelho, roxo ou preto (cabeça e membros). Perfil ultraconvexilíneo, chifres escuros com saída para baixo e para tras com curvatura para cima. Orelha de cumprimento médio, pendentes e tronco cilíndrico, garupa larga, inserção baixa da cauda. Pelagem: Vermelha em toda sua tonalidade (vermelho –amarelo). Aptidões: Carne e leite. Peso: 700 - 800kg machos, 500kg femeas. (RC – 56% a 60%). Cruzamentos: Raças modernas (indubrasil). Raças zebuínas: GUZERÁ Origem e difusão: Descedente das raças Gujarat e Kankrej (Índia) e região Centro-Oeste do Brasil. Características: Cabeça de fronte larga, perfil subconcavo e retilíneo, chifres bem desenvolvidos dirigidos para cima, pescoço curto e grosso com barbela bífida sob o queixo, membros de cumprimento médio e aprumados. Pelagem: Cinza-claro a cinza-escuro, porem uniforme Aptidões: Carne e leite (secundariamente) Peso: 900kg machos, 600kg femeas com rendimento de carcaça (56% a 60%). Cruzamentos: Mestiços. Raças zubuínas: NELORE Origem e difusão: Índia. Características: Cabeça com formato ataúde, cara estreita e perfil ligeiramente convexo. Orelhas curta com pontas em formato de lanças e faces internas voltadas para frente. Chifres de tamanhos e formas variadas, porem curtos, retos ou recurvados. Variedade mocha, pescoço musculoso (machos) com barbelas, membros de tamanho mediano, forte e aprumados. Pelagem: Branca ou cinza/ nos machos, o pescoço e giba são mais escuros. Aptidões: Carne. Peso: 1.200kg machos, 800kg femeas com rendimento de carcaça 58% a 62%. Raças Zebuínas: INDUBRASIL Origem e difusão: Triangulo Mineiro (MG) Características: Orelhas longas, pendentes com extremidades arredondadas. Chifres elíptico achatado, escuro e voltados para trás. Barbela desde a papada ao umbigo. Membros curtos, musculados e aprumados Pelagem: Branca ou cinza uniforme, ou vermelha ou amarela sem manchas. Aptidões: Carne. Peso: 700- 1000kg machos, 500 - 700kg femeas com rendimento de carcaça 60% a 63%. Raças mistas: CARACU Origem e difusão: Centro-sul do Brasil – descendente do gado trazido pelos portugueses. Norte e Sul do Brasil. Características: • Cabeça com fronte larga, com perfil convexo. Tronco cilíndrico, garupa levemente horizontal • Chifres grandes e pesados com saída lateral, para frente e para cima. Membros medianos, fortes e aprumados Pelagem: Amarelo-a laranjada uniforme com tonalidades mais claras e mais escuras. Aptidões: Carne. Peso: 800- 1000kg machos, 500 - 600kg femeas com rendimento de carcaça de 60% a 65%.Raças derivadas: IBAGÉ Origem e difusão: Angus x Nelore – Rio Grande do Sul • Centro- Oeste do Brasil Características : Mochos e corpo cumprido, cabeça e pescoço reduzido. Pelagem: Preta ou vermelha, uniforme, porém admite manchas brancas na região de baixo ventre e virilha. Aptidões: Carne. Peso: 400 a 460kg com rendimento de carcaça de 52% a 57%. Raças derivadas: BRANGUS Origem e difusão: Angus x Brahman – EUA e Centro-oeste do Brasil. Características: Cabeça ampla, curta e sem chifres, com orelhas medianas. Pescoço curto e grosso, com barbela reduzida. Tronco comprido Pelagem: Preta uniforme, porém admite manchas brancas na região de baixo ventre após umbigo. Aptidões: Carne. Peso: 880 – 930kg macho, 540 - 630kg femeas. Cerca Construção simples, durável e efetiva quanto a contenção do animal. Suportes: Lascas ou mourões, podendo ser madeira extraída das matas, madeira de reflorestamento tratada (eucalipto), concreto, aço e plástico reciclado. Cerca de arame farpado: Próprias para relevos acidentados ou trechos curtos. 3m de espaçamento e esticadores a cada 100 a 200m. Altura da cerca: 1,3m a 1,5m com 4 a 6 fios Desvantagens: Custo elevado, baixa resistência, maior manutenção e riscos de animais e pessoas. Cerca de arame liso: Próprias para relevos acidentados ou trechos curtos. 16m de espaçamento com balancins a cada 2m,intuito de reduzir espaçamentos. Altura da cerca: 1,3m a 1,5m com 4 a 6 fios. Cerca elétrica: Próprias para relevos planos e ondulados. 30m de espaçamento com esticadores a cada 250 a 500m. Altura da cerca: 0,8m a 1,5m com 1 a 3 fios Porteiras de acesso ao pasto Madeira: Largura depende do tipo de manejo e tamanho do lote (2m a 6m). Mourões exclusivos para a porteira e com 1 ou 2 lances de cerca de tábuas de 2m comprimento para suportar a pressão e encosto do gado Arame: Paus roliços, arames e balancins, um pau roliço fixado ao mourão e o outro encaixado em alças de arame localizadas na base e na cabeça do mourão oposto. São mais econômicos, porém demandam mais manutenção. Divisão de pastagens Contínua: Os animais ficam livre na área, tamanho e o número de pastos dependem do tipo de exploração pecuária e menor investimento em instalações e equipamentos. Rotacionada: Usadas de modo mais intensivo, divididos em módulos/ grupos de piquetes, módulo Pizza, módulo com corredor, área de lazer e oferta de água e sal. Curral de manejo: Permite procedimento obrigatórios, localizado centralmente e de fácil acesso a caminhões, bom escoamento de água e leve aclive. Curral Antiestresse: Estruturas de manejo curvas, facilitando o fluxo de bovinos. Seringa em meia-lua com porteira de 4 metros. Fornecimento de água Aguadas naturais, limitações ambientais com destruição de nascentes, erosão e assoreamento. 1UA (450kg PV): 30 a 40 litros de água/dia. Captação e distribuição e água: Gravidade, bombeamento para reservatório e distribuição. Consumo de água: 70% horas quentes do dia das 11 as 15 horas. Estoque do sistema de reservatório mais bebedouro: Volume de dois dias de consumo. Sistema extensivo: 5CM/Cabeça. Sistema rotacionado: 2 a 3 CM/Cabeça. Suplementação de bovinos em pasto Capacidade: 50 a 60 kg de sal mineral por metro e 40 a 50kg de sal proteico por metro. Depósito de produtos Para produtos com ureia: Inclinados e com furos na extremidade mais baixa. Depósito para sal mineral: Fechado, controle de roedores, telhado vedado, arejado, distantes do solo e distante de 50cm da parede e de outras pilhas. Depósito para fertilizantes: Aberto, afastado de paredes e solo, densidade 1300 a 1600 km/m. Depósito para óleo diesel: Normas ambientais, retenção para vazamentos e caixa de retenção (areia). Conforto Sombra: Uso de arvores, sombreamento artificial com telas, próximo a aguada e ao cocho de sal. Deve ter 70% de sombra com 2,5 metros de altura do solo. Localização estratégica, uso intensivo de insumos, controle de desempenho, necessidade de água em volume e quantidade adequados e energia elétrica. Pátio de operações: Próximo aos currais de confinamento, diminui o tempo de manejo e estresse dos animais, reduz o custo e transporte de insumos. Área dos currais de confinamento: Variável, declividade de 3 a 5% como a única forma de escoamento de água da chuva, solo com boa drenagem e 15 a 60M incluindo currais e corredores de manejo. Fornecimento de água Aguadas naturais, limitações ambientais (destruição de nascentes, erosão e assoreamento), 1UA (Um bovino 450KG PV)- 30 a 40 litros de água/dia. Captação e distribuição de água: Gravidade, bombeamento para reservatório. Bebedouros: O consumo varia de acordo com a umidade de ração com 35 a 40 litros/ animal/dia, porém, sempre considerar 50 litros. Atende 200 animais, consumo de 11 a 15 horas. Conforto Sombra: Recomendável, renques de árvores entre currais de confinamento, 2metros de sombra por boi, se a testada do cocho for menor que 50 centímetros por animal, instalar no fundo do piquete e não sobre o cocho. Morrotes: Permite que dois bois se deitem mesmo na época de chuva e em área seca. A água deve escoar, 15 metros por boi confinado. Aspersão: Evita problemas respiratórios, boas respostas nos animais precoces e super precoces, melhora o ambiente para tratadores e $10 a $15 por boi confinado. A quantidade de água são de 5 a 10 mm de 3 a 5 dias, tem que molhar 50 a 60% da área do curral. Estação de monta: Requisitos Fêmeas: Livre de brucelose, tuberculose e leptospirose. Machos: Animais com potencial genético, adequado ao ambiente e com teste andrológico recente. Selecionar touros de porte físico distintos com hierarquias e de confrontos perigosos. Havendo uma disputa entre o dominante e Dominados (Dominados são expulsos para periferia do lote de fêmeas ou para lotes segregados). Padrão: 1 touro para 25/30 vacas Manejo Melhorado: 1:35 (Início da estação) ; 1:60 (Meio da Estação); 1:100 (Final da Estação). Estação de monta: Objetivos. Conhecimento da eficiência reprodutiva do plantel, confirmação da Prenhez, separação de vacas prenhes e vazias. Corte da vassoura da cauda (forma de V), marcação na ponta da orelha, programação de utilização de mão de obra, maior demanda de mão de obra na estação de parição. Obtenção de lotes de bezerros mais homogêneos, pois quanto menor o período de estação de monta, mais homogêneo será o lote de bezerros Duração Vacas magras: Manifestação tardio de cio. Vacas gordas: Falhas de manifestação de cio / partos distócicos. Estação de monta Estação Monta /Janeiro a Março: Maior produção ou acúmulo das pastagens, maior manifestação do cio. Estação Parição/Outubro a Dezembro: Disponibilidade de forragem de qualidade, período de lactação. Estação de Desmama /Maio a Junho: Desmame dos bezerros na entrada da estação seca, suplementação de bezerros e recuperação corporal da matriz. Inseminação artificial Aplicação: 5% dos estabelecimentos nacionais, requer planejamento estrutural e protocolos e executada em novilhas. Requisitos para Rufião: Macho infértil(touro vasectomizado e/ou com desvio lateral do pênis) e fêmea androgenizada. Manejo: ambiente Vistoria diária (manhã e final da tarde) Necessidade de instalação apropriada à apartação, contenção e IA próxima ao piquete de estação de monta. Manejo: Preparo Ideal não ultrapassar o período da estação de monta Estação de monta: 45 a 60 dias Detecção do cio pela manhã : IA realizada a tarde Detecção do cio pela tarde : IA realizada na manhã do dia seguinte. Técnica: Troca com Troco (Redução do Período de Monta), elimina matriz pesada (acima de 450kg), insere Novilha (300 a 350kg). Diagnóstico de Gestação: 25 a 45 dias após a monta e Vacas Vazias (eliminação). Manejo Gestação: Vacas gestantes (com seus bezerros ao pé) levadas e mantidas no pasto, apartação e desmame da cria, 15 a 60 dias antes do parto, encaminhar as vacas (com lactação interrompida) para pasto de maternidade (pequeno, boas condições de drenagem, próximo a sede e curral de manejo). Descanso da glândula mamária e produção de colostro de alta qualidade. Parição: Afastamento da vaca do rebanho para parição tranquila. Pós- parto/Impriting: Memória visual, olfativa e auditiva entre vaca e bezerro. Não deve haver interferência externa. Limpeza do bezerro pela vaca: Ocorre a primeira Mamada, ou seja, a ingestão do colostro nas primeiras 4-6 horas é fundamental para sobrevivência da cria. Manejo: Prole Desinfecção do Umbigo: Solução iodada, primeiros dias de vida, “Cura” em até 7 dias Riscos: Inflamação, Hepatite, Peritonite, abscesso no fígado e Miíase. Descorna: Surgimento do botão do chifre entre 7 a 21 dias, a partir do aparecimento do botão do chifre, deve ser raspado e queimado com ferro incandescente. Manejo: Recria É a fase entre desmame até o momento que o animal é encaminhado à reprodução ou terminação. Tem objetivo direto em reduzir tempo de recria, reduzir custos de insumos e maior ganho de peso. Desmame: Apartação definitiva entre mãe e filho, a atenção deve ser voltada ao recém- desmamado, pois pode ocorrer perda de peso, susceptibilidade à ocorrência de doenças. Principais anomalias na parição: Retenção de placenta, prolapso uterino e necessidade de Cesárea. A recria inclui Bovinos de corte desmamados ( 150kg a 200kg) Bovinos para comercialização (330kg a 380kg) Mantença Peso: Quanto maior o peso, maior a exigência nutricional. Taurinas: Maior a exigência nutricional. Zebuínas: Menor exigência nutricional. Cruzadas: Maior peso, logo, maior exigência nutricional. Ambiente: Locomoção para pastejo, busca de água e suplementação. Quanto maior o espaço, maior a perda de energia, maior a exigência nutricional Exigências Nutricionais Eficiências Nutricionais: A eficiência refere-se à conversão alimentar Conversão Alimentar: Quanto de alimento é ingerido (MS) para que o animal ganhe 1kg de peso Efeito de Suplementação A estratégia de suplementação é dependente da meta de desempenho (ganho de peso), e sua escolha deve ser fundamentada em análise econômica. Estação Seca: Baixo desempenho, baixo teor de PB nas pastagens (principalmente gramíneas). Misturas Múltiplas O sal branco deve ser incluído para controle da taxa de ingestão de Misturas Múltiplas. Evitar o consumo excessivo de proteínas, evitar a substituição do pasto como fonte de energia Composição: Ureia, proteína verdadeira e aditivos. Suplementação mais frequente, em virtude do consumo limitado do sal • Baixo custo (menor volume), pouca mão de obra. Estação Seca: 1 a 2g/ kg PV/ dia. Aditivos: Monensina, salinomicina, lasalocida e virginiamicina. Fórmula CA: IMS (dia) _________ Ganho peso (dia) GPD: (PV final) - (PV inicial) ________________________ (número de dia entre PVf e PVi Tipos de suplementação Mistura Mineral Mistura Mineral com Uréia Misturas Múltiplas Misturas Concentradas Estações de Crescimento Ionóforos: GPD = 90 a 100g/dia. Retorno: R$20 para cada R$1,00 investido em aditivo. Tipos de crescimento compensatório Compensação Completa: Restrição pouco intensa, período de realimentação muito longo, animais atingem o mesmo peso de abate à mesma idade que os animais que não passaram por restrição. Compensação Parcial: Restrições intensa, animais não atingem peso de abate à mesma idade que os animais que não passaram por restrição. Sem Compensação: Restrição muito intensa e sem ganho de peso para abate à mesma idade. Fatores que afetam o crescimento compensatório Idade do animal na restrição: Após nascimento, não há crescimento compensatório, animais desmamados, maior potencial para crescimento compensatório, restrição durante o primeiro inverno, não associar ao creep-feeding, aumento da exigência nutricional, animais próximos ao peso adulto e dificilmente apresentará crescimento compensatório. Terminação a Pasto Animais com elevadas exigências nutricionais. Crescimento relativamente baixo: Duração média: 8 meses, lotação de pastos, redução de disponibilidade de pastagem, retira animais pesados e com elevadas exigências nutricionais do pasto Crescimento Compensatório constante: Duração média: 70 a 80 dias, reduz a taxa de lotação no pasto, aumenta a disponibilidade de pastagem. Estação das Águas Primavera/verão Alto crescimento de forragens Alta qualidade Alto teor de proteína Estação Seca Outono/Inverno Baixo crescimento de forragens Baixa qualidade Baixo teor de proteína Duração do período de restrição Ideal : 60 a 90 dias Período muito extenso + Restrição severa + animais jovens Ingestão de alimentos A ingestão de MS é a maior responsável pelo crescimento compensatório. Fatores limitantes: tamanho TGI, capacidade de absorção do epitélio, capacidade de metabolismo no fígado. Retira animais pesados e com elevadas exigências nutricionais do pasto: Crescimento Compensatório constante, duração média (70 a 80 dias), reduz a taxa de lotação no pasto, aumenta a disponibilidade de pastagem Estação de Confinamento: Abril a dezembro no verão a oferta reduzida de concentrados, estresse calórico e acúmulo de lama e ectoparasitoses. Alimentação Volumosos: Cana de açúcar picada, silagem de milho e sorgo, atendem as exigências de fibras, grão de cereais, milho e sorgo. Associado a subprodutos energético, casca de soja ou polpa cítrica, farelo de glúten de milho e farelo de trigo. Suplemento Proteico: Farelo de algodão, farelo de soja, uréia e tendem as exigências de proteína. Oleaginosas/ fontes de gordura: Caroço de algodão, altas concentrações de PB (23%), EE (18,5%), FDN (44%), Energia (96% NDT) e uso excessivo ou porções danificadas geram sabor na carne. Macroelementos: Calcio, fosforo, sódio e enxofre. Microelementos: Iodo, cobre, zinco, manganês, selênio e cobalto. Desafios: Globalização da economia com crises financeiras, exigências do consumidor para um menor custo, acirramento por disputas de mercado em relação ao preço do leite (nacional vs importado), preocupações com bem-estar animal,ciência e Tecnologia. Mercado consumidor Raças taurinas: Holstein preta e branca Origem e difusão: Holanda, região Sudeste. Características: Tem o tronco compacto, em forma de bloco, conformação triangular. Baixa estatura com desenvolvimento muscular uniforme. Seus membros são curtos, forte e aprumados. Sua cabeça é média, larga e perfil subcôncavo. O macho tem o pescoço musculoso e implantado no tronco, já a fêmea tem o pescoço longo e fino, seus chifres são pequenos e finos, saída lateral, curvatura para frente, para baixo e para dentro. Pelagem: malhas brancas e pretas / dominância preta ou branca. Peso: 900kg a 1000kg machos, 550kg a 600kg femeas. Aptidões: Leite, produção média de 50 Kg leite/dia. Raças taurinas: Holstein vermelha e branca Origem e difusão: Holanda, região Sudeste. Características: Tronco compacto, em forma de bloco, conformação triangular. Membros curtos, fortes e aprumados. Baixa estatura com desenvolvimento muscular uniforme. Tem a cabeça média e perfil côncavo. O macho tem o pescoço musculoso e implantado no tronco, já a fêmea tem o pescoço longo e fino, seus chifres são pequenos e finos, saída lateral, curvatura para cima e para baixo. Pelagem: malhas vermelhas e brancas / dominância cor vermelha no pescoço. Peso: 900kg a 1000kg machos, 550kg a 600kg femeas. Aptidões: Leite, produção Média de 50 Kg leite/dia. Raças taurina: Jersey Origem e difusão: Ilha de Jersey, Inglaterra. Região Sul e adaptação em RN, CE e GO. Características: Tronco compacto, em forma de bloco, conformação triangular, membros curtos, fortes e aprumados. Baixa estatura com desenvolvimento muscular uniforme. Tem a cabeça pequena, curta e perfil côncavo. O macho tem o pescoço musculoso e implantado no tronco, já a fêmea tem o pescoço longo e fino, seus chifres são curtos e finos, saída lateral, curvatura frente. Pelagem: pardo escuro ao amarelo-claro. Peso: 450kg a 750kg machos, 350kg a 450kg femeas. Aptidões: Leite, produção Média de 12 a 25 Kg leite/dia. Raças taurinas: Pardo suíça Origem e difusão: Suiça. Região Sudeste e Sul e adaptação no Nordeste. Características: Tronco ora cilíndrico, ora compacto, em forma de bloco, conformação triangular. Baixa estatura com desenvolvimento muscular uniforme. Membros curtos, fortes e aprumados. Tem a cabeça mediana, curta e perfil subcôncavo. O macho tem o pescoço musculoso e implantado no tronco, já a fêmea tem o pescoço grosso e curto, seus chifres são curtos, saída para frente e encurvados para cima. Pelagem: cinzento-escuro (Pelo-de-rato). Peso: 450kg a 567kg machos, 350kg a 450kg femeas. Aptidões: Leite e carne com a produção Média de 15 a 25 Kg leite/dia. Raças zebuínas: Gir Origem e difusão: India, região Centro-Oeste do Brasil. Características: Tem o tronco cilíndrico, conformação triangular. Membros posteriores curtos e membros anteriores cumpridos e aprumados. Tem a cabeça média e Perfil ultralongo e marrafa jogada para trás, orelhas de cumprimento médio e pendentes. O pescoço do macho é musculoso e unindo-se ao tronco com barbela, já o da fêmea é fino e cumprido com barbela. Seus chifres são grossos com saída para baixo e para trás e curvatura para cima. Pelagem: Vermelha em toda sua tonalidade (vermelho – amarelo). Vermelha chitada, roxo, preto ou amarelo. Peso: 700 - 800kg machos, 500kg femeas. Aptidões: Carne e leite, com a produção Média: 15kg leite/dia. Raças zebuínas: Guzerá Origem e difusão: Descendente das raças Gujarat e Kankrej (Índia), Região Centro-Oeste do Brasil. Características: Tem o tronco cilíndrico, conformação triangular. Seus membros têm cumprimento médio e aprumados. Sua cabeça é curta, larga e perfil subcôncavo/retilíneo. Pescoço do Macho é musculoso e unindo-se ao tronco com barbela bífida já a femeas tem o pescoço fino e cumprido com barbela bífida. Seus chifres são dirigidos para cima, para dentro e para trás. Pelagem: Cinza-claro a cinza-escuro, porem uniforme. Peso: 900kg machos, 600kg femeas. Aptidões: Leite e carne, produção Média é de 9 a 15 kg leite/dia. Raças derivadas: Girolando Origem e difusão: Raça sintética brasileira (Gir X Holandes) Características: Tronco compacto, conformação triangular, seus membros têm o cumprimento médio, forte e aprumados. Cabeça media e perfil subconvexo e orelhas de cumprimento médio, pendentes e voltadas para frente. Pescoço Macho é médio, musculoso e unindo-se ao tronco já da femeas é fino e cumprido. Pelagem: Preta, preta mamona, mamona clara, preta pintada do branco, castanho em todas as suas tonalidades, vermelha e todas as suas tonalidades, vermelha pintada de branco Peso: 500 - 600kg machos, 450kg femeas. Aptidões: Carne e leite, produção Média de 15 a 20kg leite/dia. Raças derivadas: Guzolando Origem e difusão: Raça sintética brasileira (Guzerá X Holandes). Características: Tronco compacto, conformação triangular, tem os membros com cumprimento médio, forte e aprumados. Cabeça pequena e perfil subconvexo. Pescoço Macho é médio, musculoso e unindo-se ao tronco, já da femeas é Fino e cumprido. Pelagem: Preta, preta mamona. Peso: 700 - 800kg machos, 500kg femeas. Aptidões: Carne e leite, tem a produção Média de 25 a 30kg leite/dia. Ordenha Manual Indicação: Rebanhos pequenos (até 50 vacas em lactação), dificuldades de manutenção de máquinas e eletricidade intermitente. Extração do leite: Aumento da pressão interna do úbere promovida pela descida do leite, devido a ação da ocitocina. Aumento da pressão externa no teto pela ação manual. Observação: Quando aplicadas ao mesmo tempo, vencem a resistência da musculatura do esfíncter mamário, relaxando e permitindo o fluxo de leite. Ordenha mecânica Indicação: Rebanhos grandes, investimento em manutenção de máquinas e disponibilidade de Eletricidade. Extração do leite: (Não causa mastite) Aumento da pressão interna do úbere promovida pela descida do leite, devido a ação da ocitocina. Diminuição da pressão externa ao redor do teto, pela ação do vácuo. Observação: O vácuo é a força física produzida pela bomba de vácuo e é regulada pelo regulador de vácuo, em níveis seguros para ordenhar as vacas com segurança e conforto. Eficiência 7 a 10 vacas/ homem/hora 18 a 25 vacas/homem/dia Elementos básicos : Conjunto de ordenha, vacuômetro, válvula de dreno, pulsador, tarro, bomba de vácuo, depósito de vácuo, lubrificador, motor elétrico, silencioso, esticador correia, regulador de vácuo. Reservatório de leitem regulador, reservatório de vácuo, linha de vácuo, bomba de vácuo, reservatório sanitário, linha de vácuo, linha de leite e conjunto de ordenha. Sala de Ordena Mecânica Dimensão: Tipo de instalação, número de vacas, número de ordenadores, tempo de ordenha desejado, automação desejada e capital disponível. Manejo: Depende do concentrado, com Concentrado prejudica a higiene local e os animais defecam mais. Sem Concentrado melhora a higiene local e animais defecam menos. Número de unidades de ordenha/minuto/vaca Logo, para se ordenhar 40 vacas em até 1 hora, deve-se ter 4 unidades de ordenha, de modo que cada vaca permaneça por até 6 minutos na ordenha Número de unidades de ordenha/hora Exemplo: uma propriedadecom 100 vacas em lactação, necessita ordenha-las em 2 horas a uma velocidade média. Quantas unidades de ordenha serão necessárias para realizar a ordenha? Logo, para se ordenhar 100 vacas em 2 horas, em velocidade média, deve-se utilizar 10 unidades de ordenha. Tipos de ordenha mecânica Tipo Latão/ Balde ao Pé Baixo custo, instalado em estábulo convencional, Animal manejado e arraçoado individualmente. Suporta rebanhos com até 50 vacas em lactação. 4 a 6 unidades por operador. Tipo Espinha de Peixe (Circuito Fechado) Fosso com 1,5 a 2m de largura, plataforma das vacas 85cm do piso. Angulação 30° ou 45° • Espaço por vaca: 1,20m (comprimento) x 1,5m (largura). Suporta rebanhos acima de 50 vacas em lactação, animais manejados em lotes podendo ser ou não arraçoados, até 20 unidades por operador. Tipo Fila Indiana (Circuito Fechado) Para vaca com bezerro ao pé, animais manejados em lotes, 4 a 6 unidades por operador. Fosso com 1,5 a 2m de largura, plataforma das vacas 85cm do piso, espaço por vaca: 0,90m (comprimento) x 1,8m (largura). Tipo Tandem (Circuito Fechado) Alto custo, animais manejados em lotes, 4 a 6 unidades por operador, acima 40 vacas/homem/hora. Fosso com 1,5 a 2m de largura, plataforma das vacas 85cm do piso, apresenta 2 portões por boxes. Espaço por vaca: 2,3m (comprimento)x 1,35m (largura) Tipo Paralela (Circuito Fechado) Alto custo, animais manejados em lotes com ou sem arraçoamento, 8 a 14 unidades por operador. Fosso com 1,5 a 2m de largura, plataforma das vacas 85cm do piso, angulação das vacas 90° • Para rebanho acima de 100 vacas. Espaço por vaca: 1,2m (comprimento)x 1,5m (largura). Tipo Carrossel (Circuito Fechado) Alto custo, animais manejados em lotes com ou sem arraçoamento, 14 a 28 unidades por operador. Plataforma das vacas 85cm do piso, para rebanho numeroso. Espaço por vaca: 1,2m (comprimento) x 1,5m (largura). Higiene : Vacas Manter as vacas em bom estado de higiene antes de chegar a sala de ordenha, além de manter limpo o local de descanso dessas vacas (Sala de Espera/ Estábulo). Higiene: Ambiental Higiene do Ordenhador: Unhas limpas e cortadas, cabelos limpos e cortados, roupa limpa e/ou exclusiva para a ordenha, livre de enfermidades contagiosas, lavar e desinfetar as mãos antes de entrar na sala de ordenha Higiene do Ar: Fluxo de ventilação e temperatura da sala de ordenha de 10 a 20°C. Formação de Lotes para a Ordenha Observação: Vacas com mastite devem ser ordenhadas com balde ao pé. 1ºGrupo: Vacas primíparas, ainda não adaptado ao manejo de ordenha. 2ºGrupo: Vacas de alta produção de leite. 3º Grupo: Vacas de produção intermitente. 4º Grupo: Vacas de final de Lactação 5º Grupo: Vacas com alta contagem de células somáticas (Histórico de mastite). Preparação dos animais para ordenha 1º Passo: Lavar os tetos com pouca água, o excesso de água pode escorrer e empoçar no topo da teteiras, gerando risco de deslizamento e risco de mastite 2º Passo: Secar bem os tetos com papel descartável. 3º Passo: Desinfecção dos Tetos, imersão em solução iodo 0,3% ou clorexidina a 0,2%. 4º Passo: Teste da Caneca Telada, eliminar os primeiros jatos em uma caneca de fundo preto, identificação de grumos e coágulos (mastite clínica). 5º Passo: Colocação de Teteira. Pós -ordenha Desinfecção dos Tetos (Pós-dipping), imersão em solução iodo 0,3% ou clorexidina a 0,2%, por 30 segundos. Secar bem os tetos com papel descartável, fechamento do esfíncter do teto. Assegurar que as vacas permaneçam em estação por até 1 hora, pois o esfíncter do teto permanece aberto, tendo risco de entrada de patógeno, caso animal se deite. Observação: Sistemas de Confinamento, higienizar o estábulo das vacas durante o período de ordenha para evitar riscos sanitários. – Colostro Fornecimento do Colostro: Mínimo 4 litros nas seis primeiras horas. Após o primeiro dia de nascimento, o colostro deve ser fornecido por mais 2 dias, pois possui valor nutricional superior ao leite normal (proteína, cálcio e vitaminas A, D e E). O fornecimento de colostro nas 6 primeiras horas gera uma redução de 60% nos custos com assistência veterinária, ganho de peso de 230g/dia a mais aos 14 meses de idade e 1.025kg de leite a mais durante as 2 primeiras lactações. Observação: Uso de sonda esofágica para melhor ingestão do colostro. Fornecimento do leite Após o terceiro dia, fornece mínimo 4 litros diários até 30 dias. Estratégia para aumentar ganho de peso Aleitamento Intensivo Após o terceiro dia fornecer 6 litros de leite até 30 dias, 3L pela manhã, 3L a tarde, mais concentrado de farelo e água. De 31 até 45 dias, fornece 4,5 litros de leite, 2,25L pela manhã, 2,25L a tarde, mais concentrado de farelo e água. A imunológica do Colostro: Bezerras recém nascidas não possuem o sistema imunológico adequadamente capacitado para sintetizar enzimas de defesa, contudo ficam sujeitas a ataques de m.os patogênicos. Ingestão de Imunoglobulinas (produzidas pela glândula mamária da vaca) durante as primeiras 24 horas. • IgG deve ser transferida para corrente sanguínea da bezerra sem ação de enzimas e secreções digestivas, por isso a importância da ingestão nas 6 primeiras horas, visto que o aparelho digestivo da bezerra não produziu adequadamente tais enzimas e secreções. • Altos índices de mortalidade de bezerras durante as primeiras semanas de vida estão associados com a ingestão tardia ou insuficiente do primeiro colostro. De 46 até 60 dias, fornece 3 litros de leite apenas 1 vez ao dia, mais concentrado de farelo e água. Após 60 dias (Desleitamento/ Desmame), adaptação 14 dias 1L leite + 0,5L água e fornecimento de volumoso. Fornecimento de Leite de Descarte: Uma das principais fontes nutricionais para alimentação de bezerra, leite composto por colostro e leite de transição (leite de vacas recém paridas). Riscos: Contaminação por microrganismos patogênicos, presença de antibióticos no leite resistência de bactérias no trato gastrointestinal Instalações para Bezerras em Aleitamento Bezerreiro Individual: Não há contato entre bezerras e/ou com vacas adultas, redução de doenças, individualização de aleitamento e maior observação e diagnóstico precoce. Bezerreiro com Casas Móveis: Casas devem ser movimentadas para não acumular dejetos e urinas, incidência de moscas quando instalado sobre ambiente úmido e coletivo. Bezerreiro com Sombrite: Coletivo, Pé direito: 2,20m, Círculo de areia (Escoamento de água, contato com forragem, contato com carrapato). Bezerreiro em Gaiolas Suspensas: Ideal para após o terceiro deia de nascimento, maior facilidade de observação e diagnóstico precoce individual. Bezerreiro em Currais: Ideal para regiões com índice pluviométrico alto e pouco espaço físico. Pisos que permitam o escoamento de urina. Telha de barro, uso de capim ou palha seca para formação da cama, Individual ou coletivo. Manejo Pós-desmame Período comumente aceito: 60 dias. Período Tardio: 90 dias. Período Estratégico de Redução: 45 dias, aumento da importância daqualidade da recria. Manejo de transição cria - recria Manter os animais por mais alguns dias na baia após atingir o período de desmame (1 ou 2 semanas), melhor adaptação à dieta sólida e minimizar o estresse. Estratégia para animais alimentados em grupo (aleitamento), manter grupo contemporâneo no mesmo lote após o desmame, redução de estresse social e maior desempenho. Fases da Recria (Puberdade) Pré- púbere: 3 aos 9 – 11 meses. Púbere: 11 meses à primeira parição. Primeira Parição: 36 – 42 meses. Falta de estratégia à fase de recria, ineficiência dos sistemas de cria em pasto, pouca ou nenhuma suplementação. A inseminação ou cobertura deve ser realizada após a ocorrência do primeiro cio. Baixas ondas hormonais, baixa ovulação. Recomendação para inseminação 11 a 15 meses de idade. Projeção primeira parição: 20 a 24 meses. Manejo Alimentar para atingir a Puberdade: 0,7 a 0,8kg/dia ganho de peso para inseminação, dieta rica em energia e evitar excesso de gordura. Período de Transição: Vaca Parturiente Intervalo de 3 semanas antes e 3 semanas após o parto, totalizando 42 dias. Animal é altamente desafiado a manter homeostasia dos níveis circulantes de cálcio. Alta Exigência Nutricional: Atividades de parto, produção de colostro, produção de leite, balanço Energético Negativo, consumo de alimentos não é suficiente para suprir a exigência Nutricional pós parto. Período de Transição: Escore de Condição Corporal Ferramenta que estima o estado nutricional das vacas por meio de avaliação da condição corporal. Classifica os animais em função da cobertura muscular e da massa de gordura por meio de visualização ou toque. Vantagens: Praticidade, rapidez, baixo custo e independe do estado fisiológico do animal. EC1: Vacas excessivamente magras, fisicamente fracas, cavidade profunda na região de inserção de cauda, costelas e ossos da pélvis proeminentes e facilmente palpáveis. Ausência de gordura sobre os processos transversos e espinhoso da coluna. EC2: Costelas individualmente perceptíveis, inserção de cauda com cavidade rasa, pelve facilmente palpável, processos transversos e espinhosos ligeiramente pronunciados. EC3: Condição corporal intermediária, processos espinhosos e pélvis podem ser identificados com toque, porém mais arredondados. Presença de gordura na inserção da cauda, camada de tecido sobre a parte superior das costelas. EC4: Vacas gordas, gordura de fácil visualização na inserção da cauda, pequenas porções de gorduras sobre os ísquios. Pelvis pode ser sentida mediante toque firme e costelas não palpáveis. EC5: Nitidamente Obesa, estrutura óssea não é visualizada e difícil de ser sentida ao toque, grande camada de tecido adiposo na inserção da cauda e costelas. Seleção de Vacas leiteiras reprodução/produção. ECC = 3,75, mais chances de manifestação de cio, baixo intervalo entre partos, produção leiteira compatível com potencial genético. Deve ser feita a divisão em dois grupos: Grupo 1: Vacas secas em repouso, dieta com feno, silagem ou pastagem de alto valor nutricional por 5 semanas. Grupo 2: Vacas nas 3 últimas semanas de gestação, dieta altamente energética. Sistema Tie Stall- Instalações Baias individuais (tamanho de acordo com o peso do animal) com camas e cochos Vacas criadas presas por correntes ou cordas, corredor de alimentação fechado ou aberto nas laterais. Sistema Tie Stall- Tipos de Camas Borrachas: Menor proliferação bacteriana com redução mastite, lesões em membros por atrito, serragem minimiza os riscos de lesões e a higiene frequente – redução de infecções. Palha/ serragem: Maior proliferação bacteriana aumento mastite, limpeza diária para minimizar riscos sanitários. Sistema Free Stall- Instalações Baias individuais (tamanho de acordo com o peso do animal) com camas, vacas criadas soltas no estábulo revestido por cercas e corredor de alimentação. Sistema Free Stall- Tipos de Camas Borrachas: Menor proliferação bacteriana para redução mastite, lesões em membros por atrito, serragem (minimiza os riscos de lesões) e higiene frequente com redução de infecções. Areia: Menor proliferação bacteriana para redução mastite, maior absorção de calor para maior conforto térmico, menor incomodo nos cascos e higiene frequente para redução de infecções; Vantagens: Controle de ambiente climático no galpão, facilidade no fornecimento de alimentos, possibilidade de alcançar melhores taxas de detecção de cio, menor incidência de infecções intramamárias em decorrência da disposição em baias individuais. Desvantagens: Piso de concreto extremamente agressivo aos cascos, afecções podais e queda taxa de cio e produção. Sistema Free Stall- Controle Climático Ventiladores e Aspersores estrategicamente posicionados, com objetivo na umidificação e resfriamento do animal, trazendo conforto Térmico. Devem formar Túnel de Ventilação, com inclinação de 30° com a linha do chão e ser presos na vertical, de modo a não prejudicar o deslocamento dos animais. Sistema Loose Housing- Instalações Estábulos coletivos, usado para categorias de bovinos leiteiros que não estejam em lactação, como novilhas e vacas em período seco. Vacas criadas soltas no estábulo revestido por cercas. Observação: Vacas em lactação, criadas neste sistema, podem aumentar o índice de infecções da glândula mamária Sistema Loose Housing- Tipos de Camas Areia: Menor proliferação bacteriana com redução mastite, maior absorção de calor trazendo maior conforto térmico, menor incomodo nos cascos e higiene frequente para redução de infecções. Palha/ serragem: Maior proliferação bacteriana causando aumento mastite e precisa de limpeza diária para minimizar riscos sanitários Sistema Compost Barn- Instalações Galpão com cama feita com composto orgânico, composto por muretas laterais, corredor de alimentação com piso de concreto, bebedouro fora da área de camas e local arejado para ventilação natural. Sistema Compost Barn - Tipos de Camas Serragem/Maravalha: Compostagem, ureia e fezes. Controle de umidade (Inferior a 50%) e controle Temperatura (50°C a 55°C). O material deve ser revolvido 2 a 3 vezes no dia para que ocorra arejamento (emissão de calor em forma de vapor e secagem da cama). Estação de Monta Vantagens: Conhecimento da eficiência reprodutiva do plantel, confirmação da Prenhez, separação de matrizes prenhes e vazias, programação de utilização de mão de obra (maior demanda de mão de obra na estação de parição), Obtenção de lotes de cordeiros/cabritos mais homogêneos (quanto menor o período de estação de monta, mais homogêneo será o lote). Fornece condições especiais para: Programar parições, produzir lotes uniformes e para época de comercialização para máximo desempenho. Premissas de Periodicidade: Período mais adequado para sobrevivência da cria e manutenção das matrizes e período de maior atividade sexual das fêmeas. Premissas: Pode estar associada à monta natural, monta controlada, inseminação artificial e transferência de embrião. 60 dias antes de iniciar a estação de monta, deve-se: Realizar exame andrológico nos machos, manter femeas separadas dos machos por 5 dias, após esse período colocar rufiões junto as matrizes. As fêmeasque não apresentarem estro(cio) provavelmente estão prenhes. Preparo das Matrizes Requisitos: Puberdade fisiológica (inadequado para cobertura) entre 4 a 5 meses e puberdade zootécnica (ideal para cobertura) entre 7 a 8 meses. Padrão da Raça, vulva limpa e sem corrimento, úbere simétrico e evitar femeas com tetas extranumericas, excessivamente grossas. Vida útil: 5 anos. Monta Natural • Machos e fêmeas permanecem juntos no pasto. Padrão: 1 Reprodutor para 25 Fêmeas. Monta Controlada • Fêmeas são mantidas separadas e levadas ao reprodutor somente quando apresentam cio duas vezes ao dia com intervalo de 8 a 12 horas. Após a cobertura (única) é retirada. Padrão:1 Reprodutor para 40/70 Fêmeas (3 a 4 coberturas/dia). Inseminação Artificial/Aplicação Requer planejamento estrutural e protocolos. Requisitos para Rufião: Macho infértil, são usados um rufião para 40 fêmeas. Manejo: Vistoria diária (manhã e final da tarde), buçal marcador e detecção do cio pela manhã a inseminação artificial é realizada a tarde do mesmo dia e manhã do dia seguinte e a detecção do cio pela tarde a inseminação artificial é realizada na manhã e tarde do dia seguinte. Duração Gestação e Parição Manejo Gestação: Separar as fêmeas prenhes e mantê-las em local seco e bem arejado, evitar estresse e transporte rodoviário, mantê-las em boas condições nutricionais e sanitárias e transferência para baia ou piquete de maternidade 15 dias antes do parto. Principais Sinais: Inquietação, vulva inchada, corrimento opaco e ligeiramente amarelado, úbere duro e avermelhado, animal em decúbito e olhando para trás e respiração acelerada com diminuição do apetite. Pós parto Manejo de parto/Após o parto: Permitir acesso a água (abundância) e acesso ao alimento. Impriting (Memória visual, olfativa e auditiva entre genitora e cria, não deve haver interferência externa, limpeza da cria pela fêmea e primeira Mamada), ingestão do colostro nas primeiras 3 a 6 horas é fundamental para sobrevivência da cria. Observação: Se a fêmea não apresente colostro ou houvesse rejeição da cria pela mãe ou produção insuficiente de colostro. O neonato deverá ser colocado junto a outra fêmea recém-parida para adoção e colostro ofertado por mamadeiras. Desinfecção do Umbigo: Solução iodada 10%, primeiros dias de vida, “Cura” em até 3 dias. Tem alguns riscos como inflamação hepatite, Peritonite ou abscesso no fígado. Pode gerar até Miíase (bicheira). Descorna: Surgimento do botão do chifre entre 7 a 21 dias, a partir do aparecimento do botão do chifre deve ser raspado e queimado com ferro incandescente ou descornadores elétricos. Castração: Realizar em animais com até 4 meses de idade, possibilitar o manejo de machos e fêmeas juntos. Métodos: Cirúrgico, burdizzo, esmagamento cordão espermático (alicate por 60segundos), escroto visível, anel de borracha, atrofia do testículo e necrose escroto. (Criptorquidismo induzido). Manejo Alimentar Rebanhos para Produção de Leite Aleitamento Natural: A partir do 2º dia de vida os cordeiros são separados das mães para ordenha e posteriormente retornam para a mamada de repasse – 23 a 30 dias (Desmame) • Aleitamento Artificial. A cria separada da mãe logo após o nascimento ou após a mamada de colostro (3 a 6horas) Aleitamento realizado por mamadeiras ou cochos utilizando leite de vaca, leite em pó ou leite de soja em 35 a 40 dias (Desmame) . Rebanhos para Produção de Carne Aleitamento Natural: As crias são mantidas ao pé da mãe até o desmame (35 a 40 dias). Manejo especial: Verificação periódica da disponibilidade de leite e as condições sanitárias do úbere e conferir se a cria está mamando. Identificar crias fracas e debilitadas e proceder aleitamento artificial. No desmame, separar lotes de machos e fêmeas, além de separar futuros reprodutores e matrizes. Suplementação no Aleitamento (até o desmame) Indispensável o fornecimento de alimentação sólida para os animais em aleitamento, independente do sistema (leite/carne) e/ou do aleitamento (natural/artificial). É a fase entre desmame até o momento que o animal é encaminhado à reprodução ou terminação. Inclui ovinos/caprinos de corte/leite desmamados (10 a 14kg) e ovinos/caprinos para comercialização com objetivo de reduzir tempo de recria, custos de insumos e maior ganho de peso. Exigências Nutricionais A eficiência refere-se à conversão alimentar: Efeito de Suplementação A estratégia de suplementação é dependente da meta de desempenho (ganho de peso), e sua escolha deve ser fundamentada em análise econômica. Estação Seca: Baixo desempenho, baixo teor de PB nas pastagens (principalmente gramíneas). Em aleitamento artificial: Ração ofertada a partir da primeira semana de vida, fornecimento de pequenas quantidades, várias vezes ao dia Em aleitamento natural: Creep-feeding e 20 a 40g por cabeça. Tipos de suplementação: Mistura Mineral, mistura Mineral com Ureia, misturas Múltiplas e misturas Concentradas. Alimentação de Fêmeas Desmame até a 1º concepção: Exclusivamente a Pasto, ineficaz, qualidade e disponibilidade de forragens. Confinamento/Aprisco Maternidade: Ofertar volumoso mais concentrado, 400g/dia de concentrado e o peso da fêmea adulta deverá ser atingido aos 7 meses (puberdade zootécnica). 1º concepção até o Parto: Exclusivamente a Pasto, ineficaz, qualidade e disponibilidade de forragens. Confinamento/Aprisco Maternidade: Ofertar volumoso mais concentrado, 400g/dia de concentrado nos 100 primeiros dias, 500 a 800g/dia de concentrado e terço final de gestação ( 50 dias finais). Matrizes em lactação: Exclusivamente a Pasto, ineficaz, qualidade e disponibilidade de forragens Confinamento/ Aprisco Maternidade: Ofertar volumoso mais concentrado, 500g/dia de concentrado e 200 a 300g/dia de concentrado por 1kg de leite produzido. Alimentação de Machos Reprodutores: Exclusivamente a Pasto, ineficaz, qualidade e disponibilidade de forragens. Confinamento/ Aprisco Reprodutores: Ofertar volumoso mais concentrado e 500g a 600g/dia de concentrado. Alimentação de Machos até o Abate: Exclusivamente a Pasto, ineficaz, qualidade e disponibilidade de forragens. Confinamento/ Aprisco de Terminação: Fornecimento de ração de 400 a 500g/dia, para um ganho de peso de 150 a 200g/dia. Complementar a dieta com suplementos volumosos (silagem, feno) . Período de abate: 5 a 6 meses entre 30 a 35kg. Terminação em Confinamento: Volumosos (Cana de açúcar picada, silagem de milho e sorgo atendem as exigências de fibras), Grão de cereais (Milho e sorgo, associado a subprodutos energéticos, casca de soja ou polpa cítrica, farelo de glúten de milho e farelo de trigo). Suplemento Proteico (Farelo de algodão, farelo de soja, ureia, atendem as exigências de proteína), Oleaginosas/ fontes de gordura (Caroço de algodão com altas concentrações de PB (23%), EE (18,5%), FDN (44%), Energia (96% NDT), o uso excessivo ou porções danificadas geram sabor na carne). Vermifugação: Somente animais acima de 30 dias de idade, animais devem ser pesados e divididos em lotes. Utilizar vermífugos de aplicação oral para ovinos e caprinos, manter o animal em jejum por 12 horas antes da aplicação. Após a aplicação o animal deveficar 6 horas apenas com água e trocar princípio ativo anualmente. Doenças frequentes: Atrite encefalite caprina (CAE), Ectima contagioso, Linfadenite caoseosa, podridão dos cascos, Listeriose, Tétano, Pasteurelose, Enteroroxemia, Cabúnculo sistomático, Gangrena gasosa, Scrapie, Brucelose, Tuberculose, raiva e febre aftosa.
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