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cadeia produtiva ruminantes

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Cadeia reprodutiva 
 ruminantes 
 
Ruminantes: São herbívoros, poligástrico. 
 
 
 Tipos de produção 
Ovinos: Lã, corte e leite. 
Caprinos: Corte e leite. 
Bovinos: Corte e leite. 
Bubalinos: Corte e leite. 
 
 No Brasil, as pastagens ocupam torno de 105 milhões de hectares, 70 a 80% são formados 
por Brachiaria. 
Estação seca: Outono e inverno. 
Estação das águas: Primavera e verão. 
 Sistema de produção animal das pastagens 
 Adequar e equacionar suprimento (S) e 
demanda (D) por alimentos. 
 
 
 
Pequenos ruminantes: Ovinos e 
caprinos. 
Grandes ruminantes: Bovinos e 
bubalinos 
Fórmula produção de 
pastagens 
Quantidade alimento 
disponível/ oferta x exigências. 
 
Suprimento (planta): Acúmulo de forragem, estoque de forragem e produção de 
forragem dependente do ambiente. 
Demanda (animal): Taxa de lotação e desempenho do animal. 
 
 
 Meio ambiente em relação a produção de pastagens 
Ambientes favoráveis: Rápido crescimento de plantas, altas taxas de acúmulo de 
forragem, menor o período de descanso. 
Ambientes desfavoráveis: Lento crescimento das plantas, baixa taxa de acúmulo de 
forragem e maior período de descanso. 
 Relação entre planta, solo e meio 
 Só existe produção animal se a pastagem for mantida estável e produtiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 Estação das águas 
 Ha um suprimento de plantas maior que a 
demanda de animais. Ocasionando maior 
oferta de forragem, maior desempenho e 
produção animal. 
Observação: Parte excedente da foragem 
(balanço positivo)é armazenado na forma 
de reserva corporal (gordura do lombo). 
 
 
 Estação seca 
 Ha um suprimento de plantas menor do 
que a demanda de animais. Ocasionando 
uma restrição de oferta de forragem, 
menor desempenho e produção animal e 
aumento de suplementação. 
Observação: Uso de reserva corporal 
(balanço negativo), ou seja, uso da 
gordura do lombo, além da utilização do 
estoque de forragem. 
 
 Adubação de pastagens 
 Adição de nutrientes ao solo para preencher lacuna entre o que a planta exige e o que o solo 
pode oferecer, acrescentando uma quantidade perdida. 
 Crescimento das plantas 
 Luz, temperatura, ar, água e nutrientes. 
 Influências na produtividade 
 Clima (luz, precipitação, temperaturas) 
 Solo (fertilidade, características físicas, tipos de solos) 
 Planta (potencial genético em produção, eficiência no uso dos nutrientes e água, tolerância e 
resistência ao estresse) 
 Manejo (controle de pragas, de doenças e de ervas daninhas, irrigação) 
 Nutrientes do solo 
 Importantes para o solo pois, fazem a absorção de carbono (C), oxigênio (O) e hidrogênio 
(H) a partir de água e do ar. 
 
Macronutrientes do Solo: Nitrogênio (N), Fósforo (P), 
Potássio (K), Cálcio (ca), Magnésio (Mg) e Enxofre (S). 
Micronutrientes: Boro (B), Cobre (cu), Cloro (CL), Ferro 
(Fe), Niquel (Ni), Manganês (Mn) e Zinco (Z). 
 
Perdas de nutrientes do solo: Retirada pela planta, água 
da chuva, erosão e sucessivos cultivos. 
 
 Sistemas de produção e estratégia de adubação 
Sistema de produção extensivo: Produção animal em pastagens. Planejar a produção do 
alimento volumoso, para evitar escassez em período de seca. 
 Realizar adubação estratégica para garantir mínimo de nitrogênio, 50kg a cada dois ou três 
anos ou fazer o plantio de leguminosas arbóreas distribuídas aleatoriamente nas pastagens ou 
ao longo das cercas, adubando com fósforo. 
 
 
 
Sistema de produção com diferimento do uso de pastagem: Pasta rotacionado. 
 Planejar a produção de alimento volumoso evitando a escassez em período seco. Adubação 
estratégica para garantir mínimo de nitrogênio, 50 kg a cada 2 ou 3 anos ou usar fontes 
menos voláteis como nitrato de amônia e ureia em solo seco. 
Sistema de integração lavoura-pecuária: Rotação de cultura de pastagens e 
sustentabilidade econômica e ecológica. 
 Realização de semeaduras simultâneas com culturas anuais (arroz, milho, soja ou sorgo) e 
forragens (gênero brachiaria). Tendo como objetivo a recuperação da fertilidade do solo, 
melhoramento de condições físicas e biológicas do solo, produção de pastos e forragens para 
alimentação animal na época seca, produção de grãos e redução de custos. 
 Manejo do pastejo 
Lotação contínua: Método de pastejo em que o rebanho tem 
acesso irrestrito e interrupto a toda pastagem, durante toda a estação 
de pastejo. Sendo que a taxa de lotação pode ser fixa ou pode variar 
durante o ano de acordo com a oferta de forragem . 
 Prevenção contra degradação do pasto: Redução de loto em que 40% do total de cabeças se 
alimentariam de pasto rapado e 25% de pasto com 15 a 25 cm e vedação do pasto raspado no 
período de 30-40 dias. 
Desvantagens: Pastejo seletivo próximo a cochos e aguada (super pastejo), Ausência de 
pastejo em áreas afastada, crescimento e perda de qualidade do pasto em que há aixo VN, 
aumento de lignina e folhas velhas (Subpastejo) e consumo de rebrota com perda de 
qualidade. 
 
Lotação rotacionada: Método de pastejo que usa período de descanso e pastejo entre 
os piquetes em uma pastagem, maior controle sob a quantidade de pasto disponível, facilidade 
em ajustar carga animal e redução de perdas de pastagens por pisoteio. Além da redução de 
plantas invasoras e perenização do pasto. 
Vantagens: Com o descanso obtemos o vigor, maior nutrição e resistência. 
Período de descanso: 20 a 42 dias conforme a rebrota. 
 
 
 
 
 
 
Taxa fixa: 1UA/ha. 
 
 Irrigação de pastagem 
 Método utilizado para suprir falta de água no solo. 
Etapas: Levantamento topográfico da área a ser irrigada, teste de infiltração no campo, 
análise de produção do manejo realizado no local, licenciamento ambiental e escolha do 
equipamento. 
 Equipamentos de irrigação 
Aspersão em palha: Usado para irrigar área pequenas de até 40 hectares. Permitem maior 
distribuição da pressão hidrostática, possibilidade de tubulações finas e enterradas. 
Pivo central: Tubulação de condução de água suspensa sobre torres móveis, emissores de 
água pendurados em mangotes, possibilitando irrigação de grandes áreas de até 600 
hectares. Exige pouca mão de obra e são limitados a forma de relevo. 
Autopropelido ou carretel: Usado para áreas médias entre 8 e 64 hectares, irrigando 
apenas um faixa do terreno por vez se deslocando de uma extremidade. Exige uma alta mão 
de obra e desgaste de mangueira. 
Algodão bravo: Chamadas de Canudo ou capa-bod 
crescem em beiras de açudes e áreas alagadas, região 
norte e pantanal. 
Sinais clínicos: Salivação, andar desequilibrado e 
tremores. 
Tratamento: Sintomático. 
 
Caruru: Chamado de caruru-de espinho, fica em locais 
encercados,pantanais e ao redor de currais e porteiras. 
Sinais clínicos: Falta de apetite, rápido emagrecimento, diarreia 
escura, edema na mandíbula a barbelo, dificuldades ao caminhar. 
Tratamento: Assintomático. 
 
 
 
 
 
Cutúbea: Encontradas em campos muito alagáveis, 
Amazônia e pantanal. Tem dose letal de 20g/kg de pv. 
Sinais clínicos: Falta de anorexia, andar lerdo, dor 
abdominal, inquietação e diminuição dos movimentos 
ruminais, aumento batimentos cardíacos e movimentos 
respiratórios – morte ( 14 a 19 horas). 
Tratamento: Sintomático. 
 
Espichadeira: Próximos a cercas e cupinzeiros, dose 
letal de 1g/kg de pv. 
Sinais clinícos: Emagrecimento progressivo, calcificação 
dos tecidos moles, hipercalcemia, infertilidade e 
dificuldade de concepção. 
Tratamento: Nãoexiste. 
 
 
Jurubeba: Terrenos abandonados, cerrados do brasil. 
Sinais clínicos: Crises periódicas epilepsia, tremores 
musculares, animal em decúbito dorsal ou lateral 
Tratamento: Sintomático. 
 
Mamona: Encontrados em beira de estradas, depósito 
de lixo, terrenos não inundáveis. Dose letal de 20g folha 
ou 2g semente. 
Sinais clínicos: Perda de apetite, náuseas, vomito e 
diarreia, tremores musculares, andar desiquilibrado, 
eructação excessiva acompanhada de sialorreia (baba). 
Tratamento: Sintomático. 
 
 
 
 
 
 
Chumbinho: São arbustos, dose tóxica de 30 a 40 gramas. 
Sinais clínicos: Fotossensibilização e icterícia. 
Tratamento: Fluídoterapia e corticoides em casos graves. 
 
 
Samambaia: Encontradas no campo. 
Sinais clínicos: Intoxicação aguda pelo arrepiado, 
perda de peso, andar cambaleante, diarreia 
sanguinolenta, perda de apetite e febre, morte 3 a 
10 dias. 
Hematúria: emagrecimento, mucosas pálidas, morte 
até 1 ano. Tumores trato digestivo, seguidos de 
tosse, emagrecimento, dificuldade de deglutição e regurgitação, diarreia, aumento de 
linfonodos submandibulares pré-escapulares. Morte em 2 a 4 meses. 
 
 Desenvolvimento da Pecuária de Corte no Brasil 
Sistemas Extensivos: Representa grande parte de sistemas de produção de bovinos de 
corte no brasil, animais manejados em pastagens nativas ou em pastagens cultivadas de baixo 
produtividade. Uso de pastagem como única fonte de formulação, sendo suplementados com 
uso de formulações minerais para suprir sódio, fosforo, zinco, cobre, cobalto, iodo, enxofre e 
selênio. 
Sistemas Semi-intensivo: Animais manejados em pastagens nativas ou em pastagens 
cultivadas de baixo produtividade. Uso de sal mineral acrescido de suplemento proteico e/ou 
energético durante o período seco do ano. 
Sistemas Confinamento/ Intensivo: Investimento e divisões de pastos, suplementação 
conduzida por melhor acompanhamento das pastagens, maior uso de concentrados 
principalmente na prática de creep feeding e suplementação de bezerro a partir dos 60 dias 
de idade, sem acesso da vaca. 
 
 
 
 Nomeclatura externa 
 
 Raça taurina: ABERDEEN - ANGUS 
Origem e difusão: Nordeste da Escócia, 
região Sul do Brasil. 
Características: Tronco compacto, em 
forma de bloco ou paralelepípedo, cabeça 
pequena, pescoço curto e grosso, baixa 
estatura com desenvolvimento muscular 
uniforme, Mochos (se tiver chifre é 
desqualificado), 
Pelagem: Preta uniforme com tolerância de 
manchas brancas no ubere (femeas) ou virilha 
(machos) 
Aptidões: Carne com rendimentos de 
carcaças muito elevados (67% a 70%) 
Peso: 900kg machos, 700kg femeas. 
Cruzamentos: Raças modernas 
(Ibagé – Angus x Nelore) 
 
 
 
 Raça taurina: HEREFORD 
Origem e difusão: Inglaterra e região Sul 
do Brasil. 
Características: Chifres amarelados ou 
branco-cera, tamanho médio, saindo para os 
lados e para baixo. Pescoço curto e grosso, 
unido ao tronco quase sem barbela, corpo largo 
e compacto, coxas cheias e nadegas 
arredondadas. Membros fortes, curtos, bem 
afastados e aprumados. 
Pelagem: Vermelho-malhada, cor branca (cabeça, borda superior do pescoço, cernelha, 
ventre e extremidade dos membros da cauda). 
Aptidões: Carne com rendimentos de carcaças alto (58% a 68%). 
Peso: 900kg machos, 550kg femeas. 
Cruzamentos: Raças modernas Braford (Zebu x Hereford). 
 
 Raça taurina: CHAROLÊS 
Origem e difusão: França e região Sul do Brasil. 
Características: Chifres medianos, de coloração 
marfim com saída lateral e com curvatura para cima, 
com pontas mais escuras. Tronco grande e cilíndrico 
(barril), com pescoço curto e volumoso. Garupa 
ampla, quadrada e nádegas convexas, bem descidas e 
musculadas Membros curtos, aprumados e linhagem 
mochas. 
Pelagem: Branco-amarelada ou creme uniforme e com aspecto lanoso em algumas regiões do 
corpo. 
Aptidões: Carne com rendimentos altos de carcaças (58% a 70%). 
Peso: Mais de 1.000kg machos, 800kg femeas. 
Cruzamentos: Raças modernas (Canchim = Charolês x Nelore). 
 
 
 
 
 Raça taurina: SHORTHORN 
Origem e difusão: Nordeste da 
Inglaterra e região Sul do Brasil (baixa 
adaptação). 
Características: Cabeça pequena, fronte 
larga, perfil ligeiramente côncavo. Chifres 
curtos com saída lateral e direcionados para 
frente e para baixo. Pescoço curto e 
musculado ligado ao tronco, corpo em forma 
de paralelepípedo, coxas retas, cheias e nadegas bem descidas e musculadas. Membros 
curtos, finos e aprumados. 
Pelagem: Vermelho, rosilho e branco. 
Aptidões: Carne com alto rendimento de carcaças (68% a 72%). 
Peso: 700 - 900kg machos, 500 – 600 kg femeas. 
Cruzamentos: Mestiços. 
 
 Raças Zebuínas: GIR 
Origem e difusão: India e região Centro-
Oeste do Brasil. 
Características: Chitada de vermelho, roxo, 
preto ou amarelo, moura de vermelho, roxo ou 
preto (cabeça e membros). Perfil 
ultraconvexilíneo, chifres escuros com saída 
para baixo e para tras com curvatura para cima. 
Orelha de cumprimento médio, pendentes e 
tronco cilíndrico, garupa larga, inserção baixa 
da cauda. 
Pelagem: Vermelha em toda sua tonalidade (vermelho –amarelo). 
Aptidões: Carne e leite. 
Peso: 700 - 800kg machos, 500kg femeas. (RC – 56% a 60%). 
Cruzamentos: Raças modernas (indubrasil). 
 
 
 
 Raças zebuínas: GUZERÁ 
Origem e difusão: Descedente das raças Gujarat e 
Kankrej (Índia) e região Centro-Oeste do Brasil. 
Características: Cabeça de fronte larga, perfil 
subconcavo e retilíneo, chifres bem desenvolvidos dirigidos 
para cima, pescoço curto e grosso com barbela bífida sob o 
queixo, membros de cumprimento médio e aprumados. 
Pelagem: Cinza-claro a cinza-escuro, porem uniforme 
Aptidões: Carne e leite (secundariamente) 
Peso: 900kg machos, 600kg femeas com rendimento de 
carcaça (56% a 60%). 
Cruzamentos: Mestiços. 
 
 
 Raças zubuínas: NELORE 
Origem e difusão: Índia. 
Características: Cabeça com formato 
ataúde, cara estreita e perfil 
ligeiramente convexo. Orelhas curta com 
pontas em formato de lanças e faces 
internas voltadas para frente. Chifres de 
tamanhos e formas variadas, porem 
curtos, retos ou recurvados. Variedade 
mocha, pescoço musculoso (machos) com 
barbelas, membros de tamanho mediano, 
forte e aprumados. 
Pelagem: Branca ou cinza/ nos machos, o pescoço e giba são mais escuros. 
Aptidões: Carne. 
Peso: 1.200kg machos, 800kg femeas com rendimento de carcaça 58% a 62%. 
 
 
 
 
 
 
 Raças Zebuínas: INDUBRASIL 
Origem e difusão: Triangulo Mineiro (MG) 
Características: Orelhas longas, pendentes 
com extremidades arredondadas. Chifres 
elíptico achatado, escuro e voltados para trás. 
Barbela desde a papada ao umbigo. Membros 
curtos, musculados e aprumados 
Pelagem: Branca ou cinza uniforme, ou 
vermelha ou amarela sem manchas. 
 
Aptidões: Carne. 
Peso: 700- 1000kg machos, 500 - 700kg femeas com rendimento de carcaça 60% a 63%. 
 
 
 Raças mistas: CARACU 
Origem e difusão: Centro-sul do 
Brasil – descendente do gado trazido 
pelos portugueses. Norte e Sul do Brasil. 
Características: • Cabeça com fronte 
larga, com perfil convexo. Tronco 
cilíndrico, garupa levemente horizontal • 
Chifres grandes e pesados com saída 
lateral, para frente e para cima. Membros 
medianos, fortes e aprumados 
Pelagem: Amarelo-a laranjada uniforme 
com tonalidades mais claras e mais escuras. 
Aptidões: Carne. 
Peso: 800- 1000kg machos, 500 - 600kg femeas com rendimento de carcaça de 60% a 65%.Raças derivadas: IBAGÉ 
Origem e difusão: Angus x Nelore – Rio 
Grande do Sul • Centro- Oeste do Brasil 
Características : Mochos e corpo cumprido, 
cabeça e pescoço reduzido. 
Pelagem: Preta ou vermelha, uniforme, porém 
admite manchas brancas na região de baixo 
ventre e virilha. 
Aptidões: Carne. 
Peso: 400 a 460kg com rendimento de carcaça de 52% a 57%. 
 
 
 Raças derivadas: BRANGUS 
Origem e difusão: Angus x Brahman – EUA 
e Centro-oeste do Brasil. 
Características: Cabeça ampla, curta e sem 
chifres, com orelhas medianas. Pescoço curto 
e grosso, com barbela reduzida. Tronco 
comprido 
Pelagem: Preta uniforme, porém admite 
manchas brancas na região de baixo ventre após umbigo. 
Aptidões: Carne. 
Peso: 880 – 930kg macho, 540 - 630kg femeas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Cerca 
 Construção simples, durável e efetiva quanto a contenção do animal. 
Suportes: Lascas ou mourões, podendo ser madeira extraída das matas, madeira de 
reflorestamento tratada (eucalipto), concreto, aço e plástico reciclado. 
Cerca de arame farpado: Próprias para relevos acidentados ou trechos curtos. 
 3m de espaçamento e esticadores a cada 100 a 200m. 
Altura da cerca: 1,3m a 1,5m com 4 a 6 fios 
Desvantagens: Custo elevado, baixa resistência, maior manutenção e riscos de animais e 
pessoas. 
Cerca de arame liso: Próprias para relevos acidentados ou trechos curtos. 
 16m de espaçamento com balancins a cada 2m,intuito de reduzir espaçamentos. 
Altura da cerca: 1,3m a 1,5m com 4 a 6 fios. 
Cerca elétrica: Próprias para relevos planos e ondulados. 
 30m de espaçamento com esticadores a cada 250 a 500m. 
Altura da cerca: 0,8m a 1,5m com 1 a 3 fios 
 
 Porteiras de acesso ao pasto 
Madeira: Largura depende do tipo de manejo e tamanho do lote (2m a 6m). 
 Mourões exclusivos para a porteira e com 1 ou 2 lances de cerca de tábuas de 2m 
comprimento para suportar a pressão e encosto do gado 
Arame: Paus roliços, arames e balancins, um pau roliço fixado ao mourão e o outro encaixado 
em alças de arame localizadas na base e na cabeça do mourão oposto. São mais econômicos, 
porém demandam mais manutenção. 
 
 
 
 
 Divisão de pastagens 
Contínua: Os animais ficam livre na área, tamanho e o número de pastos dependem do tipo 
de exploração pecuária e menor investimento em instalações e equipamentos. 
Rotacionada: Usadas de modo mais intensivo, divididos em módulos/ grupos de piquetes, 
módulo Pizza, módulo com corredor, área de lazer e oferta de água e sal. 
 
Curral de manejo: 
Permite procedimento 
obrigatórios, localizado 
centralmente e de fácil 
acesso a caminhões, bom 
escoamento de água e leve 
aclive. 
 
 
Curral Antiestresse: Estruturas de manejo curvas, facilitando o fluxo de bovinos. Seringa 
em meia-lua com porteira de 4 metros. 
 Fornecimento de água 
 Aguadas naturais, limitações ambientais com destruição de nascentes, erosão e 
assoreamento. 
1UA (450kg PV): 30 a 40 litros de água/dia. 
Captação e distribuição e água: Gravidade, bombeamento para reservatório e 
distribuição. 
 
Consumo de água: 70% horas quentes do dia das 11 as 15 horas. Estoque do sistema de 
reservatório mais bebedouro: Volume de dois dias de consumo. 
Sistema extensivo: 5CM/Cabeça. 
Sistema rotacionado: 2 a 3 CM/Cabeça. 
 Suplementação de bovinos em pasto 
 
 
Capacidade: 50 a 60 
kg de sal mineral por 
metro e 40 a 50kg de sal 
proteico por metro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Depósito de produtos 
Para produtos com ureia: Inclinados e com furos na extremidade mais baixa. 
Depósito para sal mineral: Fechado, controle de roedores, telhado vedado, arejado, 
distantes do solo e distante de 50cm da parede e de outras pilhas. 
Depósito para fertilizantes: Aberto, afastado de paredes e solo, densidade 1300 a 1600 
km/m. 
 
Depósito para óleo diesel: Normas ambientais, retenção para vazamentos e caixa de 
retenção (areia). 
 Conforto 
Sombra: Uso de arvores, sombreamento artificial com telas, próximo a aguada e ao cocho de 
sal. Deve ter 70% de sombra com 2,5 metros de altura do solo. 
 
 Localização estratégica, uso intensivo de insumos, controle de desempenho, necessidade de 
água em volume e quantidade adequados e energia elétrica. 
Pátio de operações: Próximo aos currais de confinamento, diminui o tempo de manejo e 
estresse dos animais, reduz o custo e transporte de insumos. 
Área dos currais de confinamento: Variável, declividade de 3 a 5% como a única 
forma de escoamento de água da chuva, solo com boa drenagem e 15 a 60M incluindo currais e 
corredores de manejo. 
 Fornecimento de água 
 Aguadas naturais, limitações ambientais (destruição de nascentes, erosão e assoreamento), 
1UA (Um bovino 450KG PV)- 30 a 40 litros de água/dia. 
Captação e distribuição de água: Gravidade, bombeamento para reservatório. 
Bebedouros: O consumo varia de acordo com a umidade de ração com 35 a 40 litros/ 
animal/dia, porém, sempre considerar 50 litros. Atende 200 animais, consumo de 11 a 15 
horas. 
 Conforto 
Sombra: Recomendável, renques de árvores entre currais de confinamento, 2metros de 
sombra por boi, se a testada do cocho for menor que 50 centímetros por animal, instalar no 
fundo do piquete e não sobre o cocho. 
Morrotes: Permite que dois bois se deitem mesmo na época de chuva e em área seca. A água 
deve escoar, 15 metros por boi confinado. 
Aspersão: Evita problemas respiratórios, boas respostas nos animais precoces e super 
precoces, melhora o ambiente para tratadores e $10 a $15 por boi confinado. A quantidade 
de água são de 5 a 10 mm de 3 a 5 dias, tem que molhar 50 a 60% da área do curral. 
 
 
 
 
 Estação de monta: Requisitos 
 
Fêmeas: Livre de brucelose, tuberculose 
e leptospirose. 
 
Machos: Animais com potencial genético, adequado ao ambiente e com teste andrológico 
recente. Selecionar touros de porte físico distintos com hierarquias e de confrontos 
perigosos. Havendo uma disputa entre o dominante e Dominados (Dominados são expulsos para 
periferia do lote de fêmeas ou para lotes segregados). 
Padrão: 1 touro para 25/30 vacas 
Manejo Melhorado: 1:35 (Início da estação) ; 1:60 (Meio da Estação); 1:100 (Final da 
Estação). 
 Estação de monta: Objetivos. 
 Conhecimento da eficiência reprodutiva do plantel, confirmação da Prenhez, separação de 
vacas prenhes e vazias. Corte da vassoura da cauda (forma de V), marcação na ponta da 
orelha, programação de utilização de mão de obra, maior demanda de mão de obra na estação 
de parição. Obtenção de lotes de bezerros mais homogêneos, pois quanto menor o período de 
estação de monta, mais homogêneo será o lote de bezerros 
 Duração 
 
Vacas magras: Manifestação tardio de cio. 
Vacas gordas: Falhas de manifestação de 
cio / partos distócicos. 
 Estação de monta 
 
Estação Monta /Janeiro a Março: Maior produção ou acúmulo das pastagens, maior 
manifestação do cio. 
Estação Parição/Outubro a Dezembro: Disponibilidade de forragem de qualidade, 
período de lactação. 
Estação de Desmama /Maio a Junho: Desmame dos bezerros na entrada da estação 
seca, suplementação de bezerros e recuperação corporal da matriz. 
 
Inseminação artificial 
Aplicação: 5% dos estabelecimentos nacionais, requer planejamento estrutural e 
protocolos e executada em novilhas. 
Requisitos para Rufião: Macho infértil(touro vasectomizado e/ou com desvio lateral do 
pênis) e fêmea androgenizada. 
 Manejo: ambiente 
 Vistoria diária (manhã e final da tarde) 
 Necessidade de instalação apropriada à 
apartação, contenção e IA próxima ao piquete 
de estação de monta. 
 
 Manejo: Preparo 
 Ideal não ultrapassar o período da estação de monta 
Estação de monta: 45 a 60 dias 
 
 
Detecção do cio pela manhã : IA 
realizada a tarde 
Detecção do cio pela tarde : IA 
realizada na manhã do dia seguinte. 
 
Técnica: Troca com Troco (Redução do Período de Monta), elimina matriz pesada (acima de 
450kg), insere Novilha (300 a 350kg). 
Diagnóstico de Gestação: 25 a 45 dias após a monta e Vacas Vazias (eliminação). 
Manejo Gestação: Vacas gestantes (com seus bezerros ao pé) levadas e mantidas no pasto, 
apartação e desmame da cria, 15 a 60 dias antes do parto, encaminhar as vacas (com 
lactação interrompida) para pasto de maternidade (pequeno, boas condições de drenagem, 
próximo a sede e curral de manejo). Descanso da glândula mamária e produção de colostro de 
alta qualidade. 
Parição: Afastamento da vaca do rebanho 
para parição tranquila. 
Pós- parto/Impriting: Memória visual, 
olfativa e auditiva entre vaca e bezerro. Não deve haver interferência externa. 
Limpeza do bezerro pela vaca: Ocorre a primeira Mamada, ou seja, a ingestão do colostro nas 
primeiras 4-6 horas é fundamental para sobrevivência da cria. 
 
 Manejo: Prole 
Desinfecção do Umbigo: Solução iodada, primeiros dias de vida, “Cura” em até 7 dias 
Riscos: Inflamação, Hepatite, Peritonite, abscesso no fígado e Miíase. 
Descorna: Surgimento do botão do chifre entre 7 a 21 dias, a partir do aparecimento do 
botão do chifre, deve ser raspado e queimado com ferro incandescente. 
 
 Manejo: Recria 
 É a fase entre desmame até o momento que o 
animal é encaminhado à reprodução ou 
terminação. Tem objetivo direto em reduzir 
tempo de recria, reduzir custos de insumos e 
maior ganho de peso. 
Desmame: Apartação definitiva entre mãe e 
filho, a atenção deve ser voltada ao recém-
desmamado, pois pode ocorrer perda de peso, susceptibilidade à ocorrência de doenças. 
 
 
 
 
Principais anomalias na parição: 
Retenção de placenta, prolapso uterino e 
necessidade de Cesárea. 
 
 A recria inclui 
Bovinos de corte desmamados ( 150kg a 
200kg) 
Bovinos para comercialização (330kg a 
380kg) 
 
 Mantença 
Peso: Quanto maior o peso, maior a exigência nutricional. 
Taurinas: Maior a exigência nutricional. 
Zebuínas: Menor exigência nutricional. 
Cruzadas: Maior peso, logo, maior exigência nutricional. 
Ambiente: Locomoção para pastejo, busca de água e suplementação. Quanto maior o espaço, 
maior a perda de energia, maior a exigência nutricional 
 Exigências Nutricionais 
 
Eficiências Nutricionais: A eficiência 
refere-se à conversão alimentar 
Conversão Alimentar: Quanto de alimento é 
ingerido (MS) para que o animal ganhe 1kg de 
peso 
 
 
 Efeito de Suplementação 
 A estratégia de suplementação é dependente da meta de 
desempenho (ganho de peso), e sua escolha deve ser 
fundamentada em análise econômica. 
Estação Seca: Baixo desempenho, baixo teor de PB nas 
pastagens (principalmente gramíneas). 
 
 
 Misturas Múltiplas 
 O sal branco deve ser incluído para controle da taxa de ingestão de Misturas Múltiplas. 
Evitar o consumo excessivo de proteínas, evitar a substituição do pasto como fonte de 
energia 
Composição: Ureia, proteína verdadeira e aditivos. Suplementação mais frequente, em 
virtude do consumo limitado do sal • Baixo custo (menor volume), pouca mão de obra. 
Estação Seca: 1 a 2g/ kg PV/ dia. 
Aditivos: Monensina, salinomicina, lasalocida e virginiamicina. 
 
 Fórmula 
CA: IMS (dia) 
 _________ 
 Ganho peso (dia) 
 
GPD: (PV final) - (PV inicial) 
 ________________________ 
 (número de dia entre PVf e PVi 
 
 
Tipos de suplementação 
Mistura Mineral 
Mistura Mineral com Uréia 
Misturas Múltiplas 
Misturas Concentradas 
 
 Estações de Crescimento 
 
 
 
 
 
 
Ionóforos: GPD = 90 a 100g/dia. 
Retorno: R$20 para cada R$1,00 investido em aditivo. 
 
 Tipos de crescimento compensatório 
Compensação Completa: Restrição pouco intensa, período de realimentação muito longo, 
animais atingem o mesmo peso de abate à mesma idade que os animais que não passaram por 
restrição. 
Compensação Parcial: Restrições intensa, animais não atingem peso de abate à mesma 
idade que os animais que não passaram por restrição. 
Sem Compensação: Restrição muito intensa e sem ganho de peso para abate à mesma 
idade. 
 Fatores que afetam o crescimento compensatório 
 Idade do animal na restrição: Após 
nascimento, não há crescimento compensatório, 
animais desmamados, maior potencial para 
crescimento compensatório, restrição durante o 
primeiro inverno, não associar ao creep-feeding, 
aumento da exigência nutricional, animais 
próximos ao peso adulto e dificilmente apresentará crescimento compensatório. 
 Terminação a Pasto 
 Animais com elevadas exigências nutricionais. 
Crescimento relativamente baixo: Duração média: 8 meses, lotação de pastos, redução 
de disponibilidade de pastagem, retira animais pesados e com elevadas exigências nutricionais 
do pasto 
Crescimento Compensatório constante: Duração média: 70 a 80 dias, reduz a taxa de 
lotação no pasto, aumenta a disponibilidade de pastagem. 
 
 Estação das Águas 
Primavera/verão 
Alto crescimento de forragens 
Alta qualidade 
Alto teor de proteína 
 
 Estação Seca 
Outono/Inverno 
Baixo crescimento de forragens 
Baixa qualidade 
Baixo teor de proteína 
 
Duração do período de restrição 
Ideal : 60 a 90 dias 
Período muito extenso + Restrição 
severa + animais jovens 
 
 Ingestão de alimentos 
 A ingestão de MS é a maior responsável pelo crescimento compensatório. 
Fatores limitantes: tamanho TGI, capacidade de absorção do epitélio, capacidade de 
metabolismo no fígado. 
Retira animais pesados e com elevadas exigências nutricionais do pasto: 
Crescimento Compensatório constante, duração média (70 a 80 dias), reduz a taxa de lotação 
no pasto, aumenta a disponibilidade de pastagem 
Estação de Confinamento: Abril a dezembro no verão a oferta reduzida de 
concentrados, estresse calórico e acúmulo de lama e ectoparasitoses. 
 Alimentação 
Volumosos: Cana de açúcar picada, silagem de milho e sorgo, atendem as exigências de 
fibras, grão de cereais, milho e sorgo. Associado a subprodutos energético, casca de soja ou 
polpa cítrica, farelo de glúten de milho e farelo de trigo. 
Suplemento Proteico: Farelo de algodão, farelo de soja, uréia e tendem as exigências de 
proteína. 
Oleaginosas/ fontes de gordura: Caroço de algodão, altas concentrações de PB (23%), 
EE (18,5%), FDN (44%), Energia (96% NDT) e uso excessivo ou porções danificadas geram 
sabor na carne. 
Macroelementos: Calcio, fosforo, sódio e enxofre. 
Microelementos: Iodo, cobre, zinco, manganês, selênio e cobalto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desafios: Globalização da 
economia com crises financeiras, 
exigências do consumidor para um 
menor custo, acirramento por 
disputas de mercado em relação 
ao preço do leite (nacional vs 
importado), preocupações com 
bem-estar animal,ciência e 
Tecnologia. 
Mercado consumidor 
 
 
 
 Raças taurinas: Holstein preta e branca 
Origem e difusão: Holanda, região Sudeste. 
Características: Tem o tronco compacto, em forma 
de bloco, conformação triangular. Baixa estatura com 
desenvolvimento muscular uniforme. Seus membros são 
curtos, forte e aprumados. Sua cabeça é média, larga e 
perfil subcôncavo. 
 O macho tem o pescoço musculoso e implantado no tronco, já a fêmea tem o pescoço longo e 
fino, seus chifres são pequenos e finos, saída lateral, curvatura para frente, para baixo e 
para dentro. 
Pelagem: malhas brancas e pretas / dominância preta ou branca. 
Peso: 900kg a 1000kg machos, 550kg a 600kg femeas. 
Aptidões: Leite, produção média de 50 Kg leite/dia. 
 
 
 
 Raças taurinas: Holstein vermelha e branca 
Origem e difusão: Holanda, região Sudeste. 
Características: Tronco compacto, em forma de 
bloco, conformação triangular. Membros curtos, fortes 
e aprumados. Baixa estatura com desenvolvimento 
muscular uniforme. Tem a cabeça média e perfil 
côncavo. 
 O macho tem o pescoço musculoso e implantado no 
tronco, já a fêmea tem o pescoço longo e fino, seus chifres são pequenos e finos, saída 
lateral, curvatura para cima e para baixo. 
Pelagem: malhas vermelhas e brancas / dominância cor vermelha no pescoço. 
Peso: 900kg a 1000kg machos, 550kg a 600kg femeas. 
Aptidões: Leite, produção Média de 50 Kg leite/dia. 
 
 Raças taurina: Jersey 
Origem e difusão: Ilha de Jersey, Inglaterra. 
Região Sul e adaptação em RN, CE e GO. 
Características: Tronco compacto, em forma de 
bloco, conformação triangular, membros curtos, 
fortes e aprumados. Baixa estatura com 
desenvolvimento muscular uniforme. Tem a cabeça 
pequena, curta e perfil côncavo. 
 O macho tem o pescoço musculoso e implantado no tronco, já a fêmea tem o pescoço longo e 
fino, seus chifres são curtos e finos, saída lateral, curvatura frente. 
Pelagem: pardo escuro ao amarelo-claro. 
Peso: 450kg a 750kg machos, 350kg a 450kg femeas. 
Aptidões: Leite, produção Média de 12 a 25 Kg leite/dia. 
 
 
 
 
 
 
 Raças taurinas: Pardo suíça 
Origem e difusão: Suiça. Região Sudeste e Sul e 
adaptação no Nordeste. 
Características: Tronco ora cilíndrico, ora 
compacto, em forma de bloco, conformação 
triangular. Baixa estatura com desenvolvimento 
muscular uniforme. Membros curtos, fortes e 
aprumados. Tem a cabeça mediana, curta e perfil 
subcôncavo. 
 O macho tem o pescoço musculoso e implantado no tronco, já a fêmea tem o pescoço grosso 
e curto, seus chifres são curtos, saída para frente e encurvados para cima. 
Pelagem: cinzento-escuro (Pelo-de-rato). 
Peso: 450kg a 567kg machos, 350kg a 450kg femeas. 
Aptidões: Leite e carne com a produção Média de 15 a 25 Kg leite/dia. 
 
 Raças zebuínas: Gir 
Origem e difusão: India, região Centro-Oeste do 
Brasil. 
Características: Tem o tronco cilíndrico, 
conformação triangular. Membros posteriores 
curtos e membros anteriores cumpridos e 
aprumados. Tem a cabeça média e Perfil ultralongo e 
marrafa jogada para trás, orelhas de cumprimento 
médio e pendentes. 
 O pescoço do macho é musculoso e unindo-se ao tronco com barbela, já o da fêmea é fino e 
cumprido com barbela. Seus chifres são grossos com saída para baixo e para trás e curvatura 
para cima. 
Pelagem: Vermelha em toda sua tonalidade (vermelho – amarelo). Vermelha chitada, roxo, 
preto ou amarelo. 
Peso: 700 - 800kg machos, 500kg femeas. 
Aptidões: Carne e leite, com a produção Média: 15kg leite/dia. 
 
 
 
 Raças zebuínas: Guzerá 
Origem e difusão: Descendente das raças Gujarat e 
Kankrej (Índia), Região Centro-Oeste do Brasil. 
Características: Tem o tronco cilíndrico, conformação 
triangular. Seus membros têm cumprimento médio e 
aprumados. Sua cabeça é curta, larga e perfil 
subcôncavo/retilíneo. 
 Pescoço do Macho é musculoso e unindo-se ao tronco 
com barbela bífida já a femeas tem o pescoço fino e 
cumprido com barbela bífida. Seus chifres são dirigidos para cima, para dentro e para trás. 
Pelagem: Cinza-claro a cinza-escuro, porem uniforme. 
Peso: 900kg machos, 600kg femeas. 
Aptidões: Leite e carne, produção Média é de 9 a 15 kg leite/dia. 
 
 Raças derivadas: Girolando 
Origem e difusão: Raça sintética brasileira (Gir 
X Holandes) 
Características: Tronco compacto, conformação 
triangular, seus membros têm o cumprimento médio, 
forte e aprumados. Cabeça media e perfil 
subconvexo e orelhas de cumprimento médio, 
pendentes e voltadas para frente. 
Pescoço Macho é médio, musculoso e unindo-se ao tronco já da femeas é fino e cumprido. 
Pelagem: Preta, preta mamona, mamona clara, preta pintada do branco, castanho em todas 
as suas tonalidades, vermelha e todas as suas tonalidades, vermelha pintada de branco 
Peso: 500 - 600kg machos, 450kg femeas. 
Aptidões: Carne e leite, produção Média de 15 a 20kg leite/dia. 
 
 
 
 
 
 
 Raças derivadas: Guzolando 
Origem e difusão: Raça sintética brasileira 
(Guzerá X Holandes). 
Características: Tronco compacto, conformação 
triangular, tem os membros com cumprimento médio, 
forte e aprumados. Cabeça pequena e perfil 
subconvexo. Pescoço Macho é médio, musculoso e 
unindo-se ao tronco, já da femeas é Fino e cumprido. 
Pelagem: Preta, preta mamona. 
Peso: 700 - 800kg machos, 500kg femeas. 
Aptidões: Carne e leite, tem a produção Média de 25 a 30kg leite/dia. 
 
 
 Ordenha Manual 
Indicação: Rebanhos pequenos (até 50 vacas em lactação), 
dificuldades de manutenção de máquinas e eletricidade 
intermitente. 
Extração do leite: Aumento da pressão interna do úbere 
promovida pela descida do leite, devido a ação da ocitocina. 
Aumento da pressão externa no teto pela ação manual. 
Observação: Quando aplicadas ao mesmo tempo, vencem a resistência da musculatura do 
esfíncter mamário, relaxando e permitindo o fluxo de leite. 
 Ordenha mecânica 
Indicação: Rebanhos grandes, investimento em manutenção de máquinas e disponibilidade 
de Eletricidade. 
Extração do leite: (Não causa mastite) Aumento da pressão interna do úbere promovida 
pela descida do leite, devido a ação da ocitocina. Diminuição da pressão externa ao redor do 
teto, pela ação do vácuo. 
Observação: O vácuo é a força física produzida pela bomba de vácuo e é regulada pelo 
regulador de vácuo, em níveis seguros para ordenhar as vacas com segurança e conforto. 
 
 
 Eficiência 
7 a 10 vacas/ homem/hora 
18 a 25 vacas/homem/dia 
 
Elementos básicos : Conjunto de ordenha, vacuômetro, válvula de dreno, pulsador, tarro, 
bomba de vácuo, depósito de vácuo, lubrificador, motor elétrico, silencioso, esticador correia, 
regulador de vácuo. 
 Reservatório de leitem regulador, reservatório de vácuo, linha de vácuo, bomba de vácuo, 
reservatório sanitário, linha de vácuo, linha de leite e conjunto de ordenha. 
 Sala de Ordena Mecânica 
Dimensão: Tipo de instalação, número de vacas, número de ordenadores, tempo de ordenha 
desejado, automação desejada e capital disponível. 
Manejo: Depende do concentrado, com Concentrado prejudica a higiene local e os animais 
defecam mais. Sem Concentrado melhora a higiene local e animais defecam menos. 
 
 Número de unidades de ordenha/minuto/vaca 
 
 Logo, para se ordenhar 40 vacas em até 1 hora, deve-se ter 4 unidades de ordenha, de 
modo que cada vaca permaneça por até 6 minutos na ordenha 
 
 Número de unidades de ordenha/hora 
 
 
 
 
 
 
Exemplo: uma propriedadecom 100 vacas em lactação, necessita ordenha-las em 2 horas a 
uma velocidade média. Quantas unidades de ordenha serão necessárias para realizar a 
ordenha? 
 
 Logo, para se ordenhar 100 vacas em 2 horas, em velocidade média, deve-se utilizar 10 
unidades de ordenha. 
 
 Tipos de ordenha mecânica 
 Tipo Latão/ Balde ao Pé 
 Baixo custo, instalado em estábulo convencional, Animal manejado e arraçoado 
individualmente. Suporta rebanhos com até 50 vacas em lactação. 4 a 6 unidades por 
operador. 
 Tipo Espinha de Peixe (Circuito Fechado) 
 Fosso com 1,5 a 2m de largura, plataforma das vacas 85cm do piso. Angulação 30° ou 45° • 
Espaço por vaca: 1,20m (comprimento) x 1,5m (largura). 
 Suporta rebanhos acima de 50 vacas em lactação, animais manejados em lotes podendo ser 
ou não arraçoados, até 20 unidades por operador. 
 Tipo Fila Indiana (Circuito Fechado) 
 Para vaca com bezerro ao pé, animais manejados em lotes, 4 a 6 unidades por operador. 
 Fosso com 1,5 a 2m de largura, plataforma das vacas 85cm do piso, espaço por vaca: 
0,90m (comprimento) x 1,8m (largura). 
 Tipo Tandem (Circuito Fechado) 
 Alto custo, animais manejados em lotes, 4 a 6 unidades por operador, acima 40 
vacas/homem/hora. 
 Fosso com 1,5 a 2m de largura, plataforma das vacas 85cm do piso, apresenta 2 portões por 
boxes. Espaço por vaca: 2,3m (comprimento)x 1,35m (largura) 
 Tipo Paralela (Circuito Fechado) 
 Alto custo, animais manejados em lotes com ou sem arraçoamento, 8 a 14 unidades por 
operador. 
 Fosso com 1,5 a 2m de largura, plataforma das vacas 85cm do piso, angulação das vacas 90° • 
Para rebanho acima de 100 vacas. Espaço por vaca: 1,2m (comprimento)x 1,5m (largura). 
 Tipo Carrossel (Circuito Fechado) 
 Alto custo, animais manejados em lotes com ou sem arraçoamento, 14 a 28 unidades por 
operador. 
 Plataforma das vacas 85cm do piso, para rebanho numeroso. Espaço por vaca: 
1,2m (comprimento) x 1,5m (largura). 
 
 
 Higiene : Vacas 
 Manter as vacas em bom estado de higiene antes de chegar a sala de ordenha, além de 
manter limpo o local de descanso dessas vacas (Sala de Espera/ Estábulo). 
 Higiene: Ambiental 
Higiene do Ordenhador: Unhas limpas e cortadas, cabelos limpos e cortados, roupa 
limpa e/ou exclusiva para a ordenha, livre de enfermidades contagiosas, lavar e desinfetar as 
mãos antes de entrar na sala de ordenha 
Higiene do Ar: Fluxo de ventilação e temperatura da sala de ordenha de 10 a 20°C. 
 Formação de Lotes para a Ordenha 
Observação: Vacas com mastite devem ser ordenhadas com balde ao pé. 
1ºGrupo: Vacas primíparas, ainda não adaptado ao manejo de ordenha. 
2ºGrupo: Vacas de alta produção de leite. 
3º Grupo: Vacas de produção intermitente. 
4º Grupo: Vacas de final de Lactação 
5º Grupo: Vacas com alta contagem de células somáticas (Histórico de mastite). 
 Preparação dos animais para ordenha 
1º Passo: Lavar os tetos com pouca água, o excesso de água pode escorrer e empoçar no topo 
da teteiras, gerando risco de deslizamento e risco de mastite 
2º Passo: Secar bem os tetos com papel descartável. 
3º Passo: Desinfecção dos Tetos, imersão em solução iodo 0,3% ou clorexidina a 0,2%. 
4º Passo: Teste da Caneca Telada, eliminar os primeiros jatos em uma caneca de fundo preto, 
identificação de grumos e coágulos (mastite clínica). 
 
5º Passo: Colocação de Teteira. 
 Pós -ordenha 
 Desinfecção dos Tetos (Pós-dipping), imersão em solução iodo 0,3% ou clorexidina a 0,2%, 
por 30 segundos. 
 Secar bem os tetos com papel descartável, fechamento do esfíncter do teto. Assegurar que 
as vacas permaneçam em estação por até 1 hora, pois o esfíncter do teto permanece aberto, 
tendo risco de entrada de patógeno, caso animal se deite. 
Observação: Sistemas de Confinamento, higienizar o estábulo das vacas durante o período 
de ordenha para evitar riscos sanitários. 
–
 Colostro 
 Fornecimento do Colostro: Mínimo 4 
litros nas seis primeiras horas. Após o 
primeiro dia de nascimento, o colostro 
deve ser fornecido por mais 2 dias, pois 
possui valor nutricional superior ao leite 
normal (proteína, cálcio e vitaminas A, D 
e E). 
 O fornecimento de colostro nas 6 
primeiras horas gera uma redução de 
60% nos custos com assistência 
veterinária, ganho de peso de 230g/dia a 
mais aos 14 meses de idade e 1.025kg de 
leite a mais durante as 2 primeiras 
lactações. 
Observação: Uso de sonda esofágica 
para melhor ingestão do colostro. 
 Fornecimento do leite 
 Após o terceiro dia, fornece mínimo 4 litros diários até 30 dias. 
 Estratégia para aumentar ganho de peso 
Aleitamento Intensivo 
 Após o terceiro dia fornecer 6 litros de leite até 30 dias, 3L pela manhã, 3L a tarde, mais 
concentrado de farelo e água. 
 De 31 até 45 dias, fornece 4,5 litros de leite, 2,25L pela manhã, 2,25L a tarde, mais 
concentrado de farelo e água. 
A imunológica do Colostro: Bezerras recém 
nascidas não possuem o sistema imunológico 
adequadamente capacitado para sintetizar enzimas 
de defesa, contudo ficam sujeitas a ataques de m.os 
patogênicos. Ingestão de Imunoglobulinas 
(produzidas pela glândula mamária da vaca) durante 
as primeiras 24 horas. 
• IgG deve ser transferida para corrente 
sanguínea da bezerra sem ação de enzimas e 
secreções digestivas, por isso a importância 
da ingestão nas 6 primeiras horas, visto que 
o aparelho digestivo da bezerra não produziu 
adequadamente tais enzimas e secreções. 
• Altos índices de mortalidade de bezerras 
durante as primeiras semanas de vida estão 
associados com a ingestão tardia ou 
insuficiente do primeiro colostro. 
 De 46 até 60 dias, fornece 3 litros de leite apenas 1 vez ao dia, mais concentrado de farelo 
e água. 
 Após 60 dias (Desleitamento/ Desmame), adaptação 14 dias 1L leite + 0,5L água e 
fornecimento de volumoso. 
Fornecimento de Leite de Descarte: Uma das principais fontes nutricionais para 
alimentação de bezerra, leite composto por colostro e leite de transição (leite de vacas 
recém paridas). 
Riscos: Contaminação por microrganismos patogênicos, presença de antibióticos no leite 
resistência de bactérias no trato gastrointestinal 
 Instalações para Bezerras em Aleitamento 
Bezerreiro Individual: Não há contato entre bezerras e/ou com vacas adultas, redução 
de doenças, individualização de aleitamento e maior observação e diagnóstico precoce. 
Bezerreiro com Casas Móveis: Casas devem ser movimentadas para não acumular dejetos 
e urinas, incidência de moscas quando instalado sobre ambiente úmido e coletivo. 
 Bezerreiro com Sombrite: Coletivo, Pé direito: 2,20m, Círculo de areia 
(Escoamento de água, contato com forragem, contato com carrapato). 
 Bezerreiro em Gaiolas Suspensas: Ideal para após o terceiro deia de 
nascimento, maior facilidade de observação e diagnóstico precoce individual. 
 Bezerreiro em Currais: Ideal para regiões com índice pluviométrico alto e 
pouco espaço físico. Pisos que permitam o escoamento de urina. Telha de barro, uso de capim 
ou palha seca para formação da cama, Individual ou coletivo. 
 Manejo Pós-desmame 
Período comumente aceito: 60 dias. 
Período Tardio: 90 dias. 
Período Estratégico de Redução: 45 dias, aumento da importância daqualidade da 
recria. 
 Manejo de transição cria - recria 
 Manter os animais por mais alguns dias na baia após atingir o período de desmame (1 ou 2 
semanas), melhor adaptação à dieta sólida e minimizar o estresse. 
 Estratégia para animais alimentados em grupo (aleitamento), manter grupo contemporâneo 
no mesmo lote após o desmame, redução de estresse social e maior desempenho. 
 
 
 
 Fases da Recria (Puberdade) 
Pré- púbere: 3 aos 9 – 11 meses. 
Púbere: 11 meses à primeira parição. 
Primeira Parição: 36 – 42 meses. 
 Falta de estratégia à fase de recria, ineficiência dos sistemas de cria em pasto, pouca ou 
nenhuma suplementação. 
 A inseminação ou cobertura deve ser realizada após a ocorrência do primeiro cio. Baixas 
ondas hormonais, baixa ovulação. Recomendação para inseminação 11 a 15 meses de idade. 
Projeção primeira parição: 20 a 24 meses. 
Manejo Alimentar para atingir a Puberdade: 0,7 a 0,8kg/dia ganho de peso para 
inseminação, dieta rica em energia e evitar excesso de gordura. 
 Período de Transição: Vaca Parturiente 
 Intervalo de 3 semanas antes e 3 semanas após o parto, totalizando 42 dias. Animal é 
altamente desafiado a manter homeostasia dos níveis circulantes de cálcio. 
Alta Exigência Nutricional: Atividades de parto, produção de colostro, produção de 
leite, balanço Energético Negativo, consumo de alimentos não é suficiente para suprir a 
exigência Nutricional pós parto. 
 Período de Transição: Escore de Condição Corporal 
 Ferramenta que estima o estado nutricional das vacas por meio de avaliação da condição 
corporal. Classifica os animais em função da cobertura muscular e da massa de gordura por 
meio de visualização ou toque. 
Vantagens: Praticidade, rapidez, baixo custo e independe do estado fisiológico do animal. 
EC1: Vacas excessivamente magras, fisicamente fracas, cavidade profunda na região de 
inserção de cauda, costelas e ossos da pélvis proeminentes e facilmente palpáveis. Ausência 
de gordura sobre os processos transversos e espinhoso da coluna. 
EC2: Costelas individualmente perceptíveis, inserção de cauda com cavidade rasa, pelve 
facilmente palpável, processos transversos e espinhosos ligeiramente pronunciados. 
EC3: Condição corporal intermediária, processos espinhosos e pélvis podem ser identificados 
com toque, porém mais arredondados. Presença de gordura na inserção da cauda, camada de 
tecido sobre a parte superior das costelas. 
EC4: Vacas gordas, gordura de fácil visualização na inserção da cauda, pequenas porções de 
gorduras sobre os ísquios. Pelvis pode ser sentida mediante toque firme e costelas não 
palpáveis. 
 
EC5: Nitidamente Obesa, estrutura óssea não é visualizada e difícil de ser sentida ao toque, 
grande camada de tecido adiposo na inserção da cauda e costelas. 
 
 Seleção de Vacas leiteiras reprodução/produção. 
ECC = 3,75, mais chances de manifestação de cio, baixo intervalo entre partos, produção 
leiteira compatível com potencial genético. Deve ser feita a divisão em dois grupos: 
Grupo 1: Vacas secas em repouso, dieta com feno, silagem ou pastagem de alto valor 
nutricional por 5 semanas. 
Grupo 2: Vacas nas 3 últimas semanas de gestação, dieta altamente energética. 
 Sistema Tie Stall- Instalações 
 Baias individuais (tamanho de acordo com o peso do animal) com camas e cochos 
 Vacas criadas presas por correntes ou cordas, corredor de alimentação fechado ou aberto 
nas laterais. 
 Sistema Tie Stall- Tipos de Camas 
 Borrachas: Menor proliferação bacteriana com redução mastite, lesões em 
membros por atrito, serragem minimiza os riscos de lesões e a higiene frequente – redução 
de infecções. 
 Palha/ serragem: Maior proliferação bacteriana aumento mastite, limpeza 
diária para minimizar riscos sanitários. 
 
 
 Sistema Free Stall- Instalações 
 
 Baias individuais (tamanho de 
acordo com o peso do animal) com 
camas, vacas criadas soltas no 
estábulo revestido por cercas e 
corredor de alimentação. 
 
 
 Sistema Free Stall- Tipos de Camas 
 Borrachas: Menor proliferação bacteriana para redução mastite, lesões em 
membros por atrito, serragem (minimiza os riscos de lesões) e higiene frequente com 
redução de infecções. 
 Areia: Menor proliferação bacteriana para redução mastite, maior absorção 
de calor para maior conforto térmico, menor incomodo nos cascos e higiene frequente para 
redução de infecções; 
Vantagens: Controle de ambiente climático no galpão, facilidade no fornecimento de 
alimentos, possibilidade de alcançar melhores taxas de detecção de cio, menor incidência de 
infecções intramamárias em decorrência da disposição em baias individuais. 
Desvantagens: Piso de concreto extremamente agressivo aos cascos, afecções podais e 
queda taxa de cio e produção. 
 Sistema Free Stall- Controle Climático 
 Ventiladores e Aspersores estrategicamente posicionados, com objetivo na umidificação e 
resfriamento do animal, trazendo conforto Térmico. 
 Devem formar Túnel de Ventilação, com inclinação de 30° com a linha do chão e ser presos 
na vertical, de modo a não prejudicar o deslocamento dos animais. 
 Sistema Loose Housing- Instalações 
 Estábulos coletivos, usado para categorias de bovinos leiteiros que não estejam em lactação, 
como novilhas e vacas em período seco. Vacas criadas soltas no estábulo revestido por cercas. 
Observação: Vacas em lactação, criadas neste sistema, podem aumentar o índice de 
infecções da glândula mamária 
 
 
 
 Sistema Loose Housing- Tipos de Camas 
 Areia: Menor proliferação bacteriana com redução mastite, maior absorção 
de calor trazendo maior conforto térmico, menor incomodo nos cascos e higiene frequente 
para redução de infecções. 
 Palha/ serragem: Maior proliferação bacteriana causando aumento mastite 
e precisa de limpeza diária para minimizar riscos sanitários 
 Sistema Compost Barn- Instalações 
 Galpão com cama feita com composto orgânico, composto por muretas laterais, corredor de 
alimentação com piso de concreto, bebedouro fora da área de camas e local arejado para 
ventilação natural. 
 Sistema Compost Barn - Tipos de Camas 
Serragem/Maravalha: Compostagem, ureia e fezes. Controle de umidade (Inferior a 
50%) e controle Temperatura (50°C a 55°C). O material deve ser revolvido 2 a 3 vezes no dia 
para que ocorra arejamento (emissão de calor em forma de vapor e secagem da cama). 
 
 
 
 
 
 
 
 Estação de Monta 
Vantagens: Conhecimento da eficiência reprodutiva do plantel, confirmação da Prenhez, 
separação de matrizes prenhes e vazias, programação de utilização de mão de obra (maior 
demanda de mão de obra na estação de parição), Obtenção de lotes de cordeiros/cabritos 
mais homogêneos (quanto menor o período de estação de monta, mais homogêneo será o lote). 
Fornece condições especiais para: Programar parições, produzir lotes uniformes e para 
época de comercialização para máximo desempenho. 
Premissas de Periodicidade: Período mais adequado para sobrevivência da cria e 
manutenção das matrizes e período de maior atividade sexual das fêmeas. 
Premissas: Pode estar associada à monta natural, monta controlada, inseminação artificial e 
transferência de embrião. 60 dias antes de iniciar a estação de monta, deve-se: Realizar 
exame andrológico nos machos, manter femeas separadas dos machos por 5 dias, após esse 
período colocar rufiões junto as matrizes. As fêmeasque não apresentarem estro(cio) 
provavelmente estão prenhes. 
 Preparo das Matrizes 
Requisitos: Puberdade fisiológica (inadequado para cobertura) entre 4 a 5 meses e 
puberdade zootécnica (ideal para cobertura) entre 7 a 8 meses. 
 Padrão da Raça, vulva limpa e sem corrimento, úbere simétrico e evitar femeas com tetas 
extranumericas, excessivamente grossas. 
Vida útil: 5 anos. 
 
 
 
 
 Monta Natural 
• Machos e fêmeas 
permanecem juntos no 
pasto. 
Padrão: 1 Reprodutor para 25 
Fêmeas. 
 
 Monta Controlada 
• Fêmeas são mantidas separadas e 
levadas ao reprodutor somente 
quando apresentam cio duas vezes ao 
dia com intervalo de 8 a 12 horas. 
Após a cobertura (única) é retirada. 
Padrão:1 Reprodutor para 40/70 Fêmeas 
(3 a 4 coberturas/dia). 
 Inseminação Artificial/Aplicação 
 Requer planejamento estrutural e protocolos. 
Requisitos para Rufião: Macho infértil, são usados um rufião para 40 fêmeas. 
Manejo: Vistoria diária (manhã e final da tarde), buçal marcador e detecção do cio pela 
manhã a inseminação artificial é realizada a tarde do mesmo dia e manhã do dia seguinte e a 
detecção do cio pela tarde a inseminação artificial é realizada na manhã e tarde do dia 
seguinte. 
 Duração 
 
 Gestação e Parição 
Manejo Gestação: Separar as fêmeas prenhes e mantê-las em local seco e bem arejado, 
evitar estresse e transporte rodoviário, mantê-las em boas condições nutricionais e 
sanitárias e transferência para baia ou piquete de maternidade 15 dias antes do parto. 
Principais Sinais: Inquietação, vulva inchada, corrimento opaco e ligeiramente amarelado, 
úbere duro e avermelhado, animal em decúbito e olhando para trás e respiração acelerada 
com diminuição do apetite. 
 Pós parto 
Manejo de parto/Após o parto: Permitir acesso a água (abundância) e acesso ao 
alimento. 
 Impriting (Memória visual, olfativa e auditiva entre genitora e cria, não deve haver 
interferência externa, limpeza da cria pela fêmea e primeira Mamada), ingestão do colostro 
nas primeiras 3 a 6 horas é fundamental para sobrevivência da cria. 
Observação: Se a fêmea não apresente colostro ou houvesse rejeição da cria pela mãe ou 
produção insuficiente de colostro. O neonato deverá ser colocado junto a outra fêmea 
recém-parida para adoção e colostro ofertado por mamadeiras. 
Desinfecção do Umbigo: Solução iodada 10%, primeiros dias de vida, “Cura” em até 3 
dias. Tem alguns riscos como inflamação hepatite, Peritonite ou abscesso no fígado. Pode 
gerar até Miíase (bicheira). 
Descorna: Surgimento do botão do chifre entre 7 a 21 dias, a partir do aparecimento do 
botão do chifre deve ser raspado e queimado com ferro incandescente ou descornadores 
elétricos. 
Castração: Realizar em animais com até 4 meses de idade, possibilitar o manejo de machos 
e fêmeas juntos. 
Métodos: Cirúrgico, burdizzo, esmagamento cordão espermático (alicate por 60segundos), 
escroto visível, anel de borracha, atrofia do testículo e necrose escroto. (Criptorquidismo 
induzido). 
 Manejo Alimentar 
 Rebanhos para Produção de Leite 
Aleitamento Natural: A partir do 2º dia de vida os cordeiros são separados das mães 
para ordenha e posteriormente retornam para a mamada de repasse – 23 a 30 dias 
(Desmame) • Aleitamento Artificial. A cria separada da mãe logo após o nascimento ou após a 
mamada de colostro (3 a 6horas) 
 Aleitamento realizado por mamadeiras ou cochos utilizando leite de vaca, leite em pó ou 
leite de soja em 35 a 40 dias (Desmame) . 
 
 
 
 
 
 
 Rebanhos para Produção de Carne 
Aleitamento Natural: As crias são mantidas ao pé da mãe até o desmame (35 a 40 dias). 
Manejo especial: Verificação periódica da disponibilidade de leite e as condições sanitárias 
do úbere e conferir se a cria está mamando. Identificar crias fracas e debilitadas e proceder 
aleitamento artificial. No desmame, separar lotes de machos e fêmeas, além de separar 
futuros reprodutores e matrizes. 
 Suplementação no Aleitamento (até o desmame) 
 Indispensável o fornecimento de alimentação sólida para os animais em aleitamento, 
independente do sistema (leite/carne) e/ou do aleitamento (natural/artificial). 
 
 
 
 
 
 
 É a fase entre desmame até o momento que o animal é encaminhado à reprodução ou 
terminação. Inclui ovinos/caprinos de corte/leite desmamados (10 a 14kg) e ovinos/caprinos 
para comercialização com objetivo de reduzir tempo de recria, custos de insumos e maior 
ganho de peso. 
 Exigências Nutricionais 
 A eficiência refere-se à conversão alimentar: 
 
 Efeito de Suplementação 
 A estratégia de suplementação é dependente da meta de 
desempenho (ganho de peso), e sua escolha deve ser fundamentada 
em análise econômica. 
Estação Seca: Baixo desempenho, baixo teor de PB nas pastagens 
(principalmente gramíneas). 
 
Em aleitamento artificial: 
Ração ofertada a partir da 
primeira semana de vida, 
fornecimento de pequenas 
quantidades, várias vezes ao dia 
 
Em aleitamento natural: 
Creep-feeding e 20 a 40g por 
cabeça. 
 
Tipos de 
suplementação: 
Mistura Mineral, 
mistura Mineral com 
Ureia, misturas 
Múltiplas e misturas 
Concentradas. 
 
 Alimentação de Fêmeas 
Desmame até a 1º concepção: Exclusivamente a Pasto, ineficaz, qualidade e 
disponibilidade de forragens. 
Confinamento/Aprisco Maternidade: Ofertar volumoso mais concentrado, 400g/dia 
de concentrado e o peso da fêmea adulta deverá ser atingido aos 7 meses (puberdade 
zootécnica). 
1º concepção até o Parto: Exclusivamente a Pasto, ineficaz, qualidade e disponibilidade 
de forragens. 
Confinamento/Aprisco Maternidade: Ofertar volumoso mais concentrado, 400g/dia 
de concentrado nos 100 primeiros dias, 500 a 800g/dia de concentrado e terço final de 
gestação ( 50 dias finais). 
Matrizes em lactação: Exclusivamente a Pasto, ineficaz, qualidade e disponibilidade de 
forragens 
Confinamento/ Aprisco Maternidade: Ofertar volumoso mais concentrado, 500g/dia 
de concentrado e 200 a 300g/dia de concentrado por 1kg de leite produzido. 
 Alimentação de Machos 
Reprodutores: Exclusivamente a Pasto, ineficaz, qualidade e disponibilidade de forragens. 
Confinamento/ Aprisco Reprodutores: Ofertar volumoso mais concentrado e 500g a 
600g/dia de concentrado. 
Alimentação de Machos até o Abate: Exclusivamente a Pasto, ineficaz, qualidade e 
disponibilidade de forragens. 
Confinamento/ Aprisco de Terminação: Fornecimento de ração de 400 a 500g/dia, 
para um ganho de peso de 150 a 200g/dia. Complementar a dieta com suplementos volumosos 
(silagem, feno) . 
Período de abate: 5 a 6 meses entre 30 a 35kg. 
Terminação em Confinamento: Volumosos (Cana de açúcar picada, silagem de milho e 
sorgo atendem as exigências de fibras), Grão de cereais (Milho e sorgo, associado a 
subprodutos energéticos, casca de soja ou polpa cítrica, farelo de glúten de milho e farelo de 
trigo). Suplemento Proteico (Farelo de algodão, farelo de soja, ureia, atendem as exigências 
de proteína), Oleaginosas/ fontes de gordura (Caroço de algodão com altas concentrações de 
PB (23%), EE (18,5%), FDN (44%), Energia (96% NDT), o uso excessivo ou porções 
danificadas geram sabor na carne). 
 
 
 
Vermifugação: Somente animais acima de 30 dias de idade, animais devem ser pesados e 
divididos em lotes. Utilizar vermífugos de aplicação oral para ovinos e caprinos, manter o 
animal em jejum por 12 horas antes da aplicação. Após a aplicação o animal deveficar 6 horas 
apenas com água e trocar princípio ativo anualmente. 
 
 
Doenças frequentes: Atrite encefalite caprina (CAE), Ectima contagioso, Linfadenite 
caoseosa, podridão dos cascos, Listeriose, Tétano, Pasteurelose, Enteroroxemia, Cabúnculo 
sistomático, Gangrena gasosa, Scrapie, Brucelose, Tuberculose, raiva e febre aftosa.

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