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RELATÓRIO ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL

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CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU
NUCLEO DE SAÚDE
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
SERVIÇO ESCOLA DE PSICOLOGIA
GERLÂNE DE LIRA OLIVEIRA
RELATÓRIO PSICOLÓGICO PARCIAL DE ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL 
Recife, dezembro de 2018
1- IDENTIFICAÇÃO 
Orientador: Gerlâne de Lira Oliveira 
Matricula: 01175445
Orientando: Estefanny P.
Idade: 18 anos
Escolaridade: Ensino Médio Completo 
2- DESCRIÇÃO DA DEMANDA 
Este relatório é referente a um processo de orientação profissional que compõe a cadeira de Orientação Profissional do curso de Psicologia da Faculdade Maurício de Nassau. E em decorrência das necessidades de os alunos vivenciarem um pouco da pratica da profissão, essa disciplina oferece junto a professora Ms. Ana Cleide Jucá, a oportunidade desses alunos realizarem tal processo. 
A orientada que já concluiu o ensino médio se encontra com algumas dúvidas em relação a qual profissão seguir. Tal motivo a levou a se disponibilizar a participar desse processo, visando ao final do mesmo ter sanadas suas dúvidas e assim fazer uma escolha consciente de acordo com seu desejo e perfil. 
3- PROCEDIMENTO 
 O processo se deu de forma tranquila e fluido pois a orientada sempre esteve disponível e entusiasmada com a realização das atividades propostas. 
A professora responsável trouxe nas supervisões como se dava um processo de orientação profissional, e quais técnicas e instrumentos são utilizados, para o nosso processo a mesma disponibilizou algumas técnicas e teste. O processo ocorreu em cinco encontros, na primeira sessão comecei explicando como ocorria-se uma orientação profissional, quais procedimentos usaríamos, que como aluna eu faria supervisão do seu processo junto a professora, e após as explicações li o termo de consentimento e solicitei que a mesma assinasse. 
Passado esse momento fizemos o uso da entrevista de anamnese para coleta de dados, e também para que a orientada fosse se familiarizando com o processo e conseguisse falar sobre ela, expectativas e as informações necessária. Em seguida a primeira técnica foi aplicada a de “Autorretrato”, que visa o conhecimento dos valores, interesses e hábitos da orientada. É uma técnica rápida dura em torno de 15 a 20 minutos, entregasse a ficha a orientada e solicita que ela a preencha sendo o mais sincero possível. 
Ainda na primeira sessão se fez uso da segunda técnica, a do “Curtograma”, é uma técnica que irar ajudar o orientando a ter um conhecimento sobre as diversas atividades que ele realiza em seu dia-a-dia. A técnica consiste em um quadrado que é divido em quatro partes, e nela contém os títulos, “Gosto e faço”, “Gosto e não faço”, “Não gosto e faço”, “Não gosto e não faço”. Também é uma técnica rápida durando em torno de 15 a 30 minutos, e é solicitado ao orientando responda tais questionamentos de acordo com suas vivencias. 
Na segunda etapa do processo foi utilizado mais duas técnicas, a primeira “Reconhecendo suas habilidades”, esta é uma técnica que tem como objetivo auxiliar o orientando no reconhecimento de suas habilidades, que ajudará o mesmo a perceber seus interesses, assim entendo sua realidade e suas possibilidades. A segunda que foi trabalhada é a “Reconhecendo quem eu sou”, essa técnica procura facilitar ao orientando o desenvolvimento de uma autoimagem autentica. Ela possui três etapas, “como eu me vejo”, “como eu acho que as pessoas me veem”, “como as pessoas me veem”, essa técnica possui uma aplicação um pouco mais demorada, já que demanda do orientando uma autoanalise, um pensar sobre qual imagem acha que as pessoas têm dele, e a terceira etapa sendo opcional. 	
N terceira etapa utilizado o jogo “critérios”, o qual fez uso da etapa de “Aplicação Coletiva”, ela possui cinco campos com títulos e o (1) ambiente de trabalho, (2) objetos/conteúdos de trabalhar, (3) atividades de trabalho, (4) rotina de trabalho, (5) retornos do trabalho. Durante essa etapa solicita que o orientando escolha nas três primeiras opções dez palavras que descrevam o que ele deseja para aqueles itens, e nas duas últimas, escolha cinco opções. Logo após ele terá que passar as palavras escolhidas para a ficha “ Meus critérios para a escolha profissionais”, ao final dessa ficha tem uma opção que solicita que ele coloque até três profissões que ele deseja, e leve para casa a ficha “Realidade profissional”, e faça uma pesquisa sobre as mesmas. 
Na quarta etapa a orientada trouxe sua pesquisa realizada em casa, e utilizamos a ficha “Avaliação das profissões/ocupações”, solicitando que a orientada desse peso para cada item de cada profissão, e ao final foi comparado a realidade profissional com suas pesquisas e ela deu uma nota. No final do processo a profissão “Designer de Interiores” teve uma nota maior. 
Na última sessão que é a entrevista de devolução podemos fazer uma avaliação de todos os encontros até o momento, junto a orientada refletirmos sobre as expetativas do começo, o conhecimento que ela possuía de si no inicio, e agora ao final como ela se percebia, e se a profissão designer de interiores estava de acordo com os desejos inicias dela. 
4- ANÁLISE 
Desde o momento do convite a orientanda esteve empolgada com o processo, o que facilitou muito as aplicações de todas as técnicas e diálogos. Já no preenchimento da anamnese a orientanda trouxe duvidas, inseguranças e expectativas. No preenchimento do Autorretrato ela demonstrou-se mais pensativa no segundo e último ponto. No Curtograma ela demorou bastante, e teve muita dificuldade para preencher o “Não gosto e Não faço”, e refletindo trouxe que a técnica havia despertado a necessidade de olhar mais para as coisas do seu dia-a-dia. 
Na técnica “Reconhecendo suas Habilidades”, falou que era muito objetiva as questões, o que a deixava um pouco confusa para optar por (S) ou (M). Seguindo para a técnica “Reconhecendo Quem eu Sou”, ela verbalizou ter dificuldades em nomear “Qualidades ou Forças”, e facilidades em falar das “Fraquezas ou Dificuldades”, teve dificuldades em colocar as qualidades que ela achava que as pessoas via nela, a mesma solicitou a seu irmão que respondesse como ele a via, e ela relatou ficar surpresa com todas as qualidades que ele pontou e ela nem sabia que tinha. O jogo critérios ela realizou como solicitado mostrando-se satisfeita com o resultado final. 
5- CONCLUSÃO
Revisitando cada etapa do processo na entrevista de devolução junto a orientada se faz notário o autoconhecimento alcançado através do processo de orientação profissional. A orientada iniciou o processo com três opções de curso em mente, e ao longo do processo restringiu a duas, e a cada técnica e reflexão ela ia percebendo qual de fato traria mais sentido para sua vida. 
O resultado final com a profissão de “designer de interiores” não causou surpresa, por se trata de uma de suas opções desde o começo. Ela se mostrou bastante satisfeita com o resultado, e verbalizou que o processo foi rico para ela não só por trazer uma resposta para sua vida profissional, mas porque a incentivou a prestar mais atenção em si, refletir sobre suas tarefas no dia-a-dia, a de fato voltar o olhar para si mesma. 
Enquanto orientadora o processo foi muito enriquecedor me proporcionando um contato com a pratica da minha profissão. A experiência de vivenciar um processo, lidar com minhas curiosidades, separar o que era meu e o que era da orientanda, refletirá na construção da minha pratica enquanto profissional. 
 
 REFERÊNCIAS
SPACCAQUERCHE, M.E; FORTIM, I. ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL passo a passo. 2ª ed. São Paulo: Editora PAULUS, 2010.

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