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Resumo do romance escrava Isaura

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Universidade Eduardo Mondlane
Departamento de ciências Naturais e Matemática
Faculdade de Educação
Educação Ambiental
1ºAno. Semestre I
Tema:
Resumo da obra
A escrava Isaura
Discente:
 Docente: 
Alfredo Gomes
	Maputo, Julho de 2021
Índice
1. Introdução ...........................................................................................................................3
2. Vida e obra do Autor...........................................................................................................4
3. Resumo................................................................................................................................5
4. Conclusão .........................................................................................................................11
5. Referencias bibliográficas.................................................................................................12
1. Introdução 
Este trabalho de caráter literário tem como objetivo resumir a obra “A Escrava Isaura” de Bernardo Guimarães, que pertence aos textos narrativos de gênero ”Romance”, onde a mesma traz consigo marcas do nacionalismo e do individualismo português na idade média, num período onde reinava a escravatura como mão-de-obra barata, surge a presente arte, sobre a qual somos brindados por aspectos de natureza literária e social, de caráter histórico e pedagógico na cultura brasileira a qual para desmistificar os problemas sofridos, pela Isaura, nossa personagem principal e protagonista da narrativa em geral no contexto dos crimes de escravidão e o aviltamento da pessoa humana pela distinção de classe e raça através de mecanismos jurídicos e constitucionais, que inicialmente, serão apresentada uma síntese da vida e obra do autor, bem como sua obra e participação na literatura brasileiras.
Depois desta, segue-se o resumo em que se desenvolve a obra em questão, debruçando dos acto presentes no enredo que de uma forma, o romance busca relacionar a carga literária, através dos pontos baseados nas questões sócias e políticas da época, que se entretendo da sua criação, conclui-se também que o trabalho dado, para a resolução de algumas questões políticas vigentes na época, que violam os direitos primordiais do cidadão, e como isso poderia ser corrigido judicialmente. 
2. VIDA E OBRA DO AUTOR 
Bernardo Joaquim da Silva Guimarães nasceu em Ouro Preto, Minas Gerais, em 1825. Em 1847 iniciou os estudos na Faculdade de Direito de São Paulo, onde conheceu Álvares de Azevedo e Aureliano Lessa, com os quais se uniu formando a Sociedade Epicuréia. Nessa fundação, situada em São Paulo, os jovens se juntavam para dar realidade ás imaginações românticas, sendo este um ponto de encontro entre a literatura e a vida. Após conseguir o título de bacharel, em 1852, viveu alguns anos no Rio de Janeiro e em Goiás, atuando como jornalista, juiz e professor. Ao longo d e sua carreira publicou diversas poesias e romances, dentre eles a Escrava Isaura (1875), sua obra mais popular. Em 1884, faleceu em sua cidade natal, deixando alguns escritos incompletos. Suas principais obras foram Contos da Solidão (1852), O Ermitão de Moquém (1869), O Seminarista (1872), O Índio Afonso (1873), A Ilha Maldita (1879) e a peça A Voz do Pajé, publicada postumamente em 1914, além, é claro, de A Escrava Isaura. Bernardo Guimarães expressou em sua poesia o mundo exterior, demonstrando a vivência no meio paulistano, porém, vale mencionar como elementos mais relevantes de sua obra poética o encanto pela vida, a natureza e o prazer. Além disso, construiu textos dotados de musicalidade e demonstrou forte preocupação com a métrica. No texto narrativo, Bernardo adotou como principais cenários para seus romances os sertões mineiro e goiano, mas também se utilizou das paisagens nordestinas. Na prosa, observava a vida sertaneja, com seus tipos humanos, marcados por condições psíquicas e sócias peculiares. As paixões amorosas são tratadas de forma natural e por diversas vezes aparecem vinculadas a manifestações psicológicas. Seu estilo natural, com linguagem simples e acessível, fez desse artista um dos mais importantes de sua época, justamente pela facilidade com que o público tinha contato com sua obra, na qual retratava temas próximos da realidade popular.
3. RESUMO
A história se passa na época do início do reinado de D. Pedro II 1840, no município de campos dos Goitacazes, onde há uma magnifica e serena fazenda. Após a descrição dos encantos naturais do lugar, é apresentada uma formosa figura feminina que canta ao piano. Isaura tem a pele branca e cabelos negros, veste-se com simplicidade e beleza. Os versos de sua cantiga lamentam o cativeiro no qual vive e que não permite ao seu coração conhecer o amor. Entra em cena Malvina que, embora bonita e muito bem vestida, não tem uma beleza a altura da cantora. A senhora gosta de ouvir a voz de Isaura, mas não acha cabível uma canção tão triste: entende que a escrava branca deve estar apaixonada e lhe promete a liberdade, a qual pedira a Leôncio. Chegam a fazenda dos cavaleiros: Leôncio, marido de malvina, e Henrique, seu cunhado que veio visitar a irmã. Leôncio era filho único do comendador Almeida, proprietário da fazenda, que vivia na corte. Desde de jovem revelou-se insubordinado, preguiçoso com seus estudos e devassos: passou nos exames escolares por influência de seu pai, foi ao nordeste e a paris para estudar, por fim, casou-se como meio de manter-se rico. Pouco após o casamento de Leôncio, sua mãe faleceu. A velha senhora, sentida por não ter gerado uma filha, adotara a filha de uma escrava que nascera branca: Isaura. A mãe de Isaura que era persuada pela libidinagem do comendador Almeida, engravidou-se do feitor da fazenda e, logo após a luz, foi maltratada por seu proprietário a ponto de falecer. Assim a pequena fora criada e bem-educada pela senhora da fazenda, que não queria dar-lhe a liberdade por temer a perda de sua agradável companheira. Antes de morrer, ama de Leôncio confidenciou a sua nora que gostaria que Isaura fosse liberta após sua morte e Malvina prometeu cumprir seu desejo. O segundo cavaleiro, Henrique era um jovem bonito e elegante. Apesar de um pouco insensato e vaidoso, tinha um bom coração. Seu senso moral reprovava a forma como o cunhado vinha lhe descrevendo a escrava branca de sua família. Ha algum tempo Leôncio, que se casara por interesse e se unia a esposa somente para atender aos instintos sensuais, passou a nutrir desejos também por Isaura e recusava-se a libertar aquela que fora maior joia deixada por sua mãe. Na manhã seguinte a chegada dos dois homens, enquanto Malvina tentava convencer Leôncio a libertar Isaura, Henrique declarou estar apaixonado por ela: a assumiria como a esposa, seria fiel e devotado ao seu amor. Isaura, resignada a sua condição de serva repetiu o interesse do jovem e, por um lapso, disse sentir-se incomodada o suficiente com as investidas de Leôncio. Sabendo do comportamento improprio de seu cunhado, Henrique sentiu-se impedido a denuncia-lo a sua irmã. 
Leôncio, percebendo o comportamento esquivo de Henrique e Isaura, ameaçou a escrava de confina-la caso continuasse a conversar intimamente com outros homens ou revelasse algo sobre seus galanteios. Acuada, Isaura sofria ao pensar que poderia ter o mesmo destino de sua mãe. Elucidar todo o caso a Malvina poderia salva-la, mas desgraciaria o casamento de sua senhora, culpa que Isaura não queria carregar. Outra escapatória poderia ser construída pelas mãos de seu pai, que trabalhava como jornaleiro e tinha intenção de comprar sua liberdade, mas ainda não possuía o dinheiro suficiente. Isaura ruminava sua tragédia quando surgiu Belchior, o jardineiro da fazenda: figura grotesca, corcunda, manca e aparvalhada que trazia flores para tentar conquistar a jovem escrava branca, que respondia com delicadeza as lisonjas do pobre coitado. Leôncio retorna e expulsa Belchior, tentando abraçar Isaura na sequência. Malvina testemunha esta cena e a lamenta com Henrique, que já havia lhe alertadosobre o caractere de seu marido. Leôncio fica desconcertado com o flagrante de sua infidelidade, atribuindo a Henrique a culpa por tal infortúnio e sai para cavalgar. Malvina se recolhe em seus aposentos, não deixando o quarto nem para nem para as refeições. Isaura busca refúgio em meio aos laranjas. Henrique procura espairecer indo a caca no bosque. A noite Henrique retorna e encontra Malvina com os olhos inchados, ainda em sua cama. Ela pede ao irmão que acompanhe na presença do marido, para apoia-la numa possível discussão que deve surgir. Malvina procura Leôncio e condiciona sua permanência na casa com a saída de Isaura, vendida ou liberta. O marido procura os meios de adiar esta escolha entre a esposa e a escrava: diz ser necessário falar antes com seu pai, que é o real proprietário da moca. No meio da discussão surge Miguel, o antigo feitor da fazenda, pai de Isaura, que tem em mãos os dez contos pedidos pelo comendador Almeida por sua liberdade. Malvina vê aí a solução para o impasse de seu marido, mas ainda assim Leôncio retarda este desfecho: o negócio só poderia ser feito diretamente com seu pai, para quem decide escrever uma carta relatando a situação. Isaura já estava presente, contente com a salvação que seu lhe trazia, quando surge uma carta com tarja de luto: o comendador faleceu. Agora Leôncio seria legalmente seu dono e sua liberdade estaria novamente em risco. Num salão da fazenda mais de vinte negras, crioulas e mulatas trabalham com fiação tecelagem. Tia Joaquina, uma das mais experientes do grupo, comenta que tempos difíceis estão por vir: Leôncio parecia ser um senhor ainda mais cruel que seu pai e logo as mandaria para o penoso trabalho na lavoura de café Rosa, uma jovem mulata, quase branca e muito faceira, comenta, mas facialmente a relação que haveria entre o senhor e Isaura, após a partida de Malvina o feitor aparece trazendo uma nova 
Roda de fiar e colocar Isaura para trabalhar com as demais escravas. A moca designa se a realizar suas tarefas, mas é molestada por Rosa, que a inveja por ser a preferida de Leôncio-antes disso era sua amante.na hora de jantar. Isaura prefere ficar sozinha a trabalhar, para evitar novos incômodos, entretanto surge uma nova mulata bem vestido, pajem da fazenda, quem também a galanteia: a escrava branca não tem sossego. Para piorar, na sequencia surge Leôncio, acompanhado pelo feitor. O narrador retoma o momento em que Leôncio recebe a notícia da morte do seu pai: o luto suspende as intenções de Malvina dar fim imediato a Isaura. O homem, no entanto, pouco lamentou a perda paterna: ter Isaura como sua propriedade lhe do enorme gosto. Passado algum tempo a Malvina retorna a cobrança sobre o destino da escreva branca, mas o seu marido continua a inventar motivos para adiar qualquer decisão. Percebendo as intenções perversas de Leôncio, a mulher escolhe deixar a fazenda e voltar para casa do seu pai. O marido abandonado novamente não se lamenta: o caminho está cada vez mais aberto para possuir Isaura. Após estes fatos Leôncio decidiu para forçar Isaura a aceitar ló e a põe a trabalhar com as demais negras, conforme o capítulo anterior. Flagrado Isaura sozinha no salão, Leôncio tenta convencera lá de unir se a ele. Mesmo recebendo a promessa de torna se senhora da fazenda e de receber todo o a feto do seu senhor a moca se recusa a abrir mão da única da liberdade que lhe lesta: a de seu coração. Mais uma vez sozinha no salão, Isaura recebe finalmente uma boa visita: Miguel seu pai surge para salva lá .com o dinheiro que compraria sua liberdade, ele arma um plano de fuga imediata, no qual seguiriam para as províncias do Norte, longe as garras de Leôncio. Após dois meses da fuga de Isaura, Leôncio ainda empreende esforços para encontra alas forças policias e agentes partículas fazem buscas insensatos. Enquanto isso, em recife, o jovem Álvaro comenta com seus colegas sobre uma jovem misteriosa que conquistou seu coração. Vivendo isolado numa pequena chácara, Elvira tem acompanha somente de seu pai chamado Anselmo, com que disse vir do rio grande do sul. Dr. Geraldo suspeita da aparição repentina desse dois na cidade, mas Álvaro relata que a moca e seu pai transparecem nobreza e integridade. Álvaro convence Anselmo que seria positivo levar sua filha a um baile para apresenta lá a sociedade, que caso contrário começaria a especular sobre a vida que levavam. Assim Elvira se torna conhecida nos salões pernambucanos: desponta admiração dos rapazes e inveja das mocas, que esnobam a simplicidade de suas roupas como forma de diminuir a forca da sua inegável beleza e educação. 
Álvaro era um moco belo e intelectualizando. O órfão de pai e mãe, ele herdou uma razoável fortuna e estudou direito, interessando se mais por temas filosóficos, políticos e sócias. Sensibilizado pela frágil situação dos escravos, era um abolicionista convicto. Com tantas qualidades, Álvaro era objecto de desejo da mais elegante dama do recife, que encararam com desprezo seu súbito interesse por uma singela moca recém-chegada do Dr. Geraldo, amigo de Álvaro, era um advogado conceituada na cidade. Apesar de divergir em muitos temas, nutria por ele considerável afeto e respeito. Elvira, incomodado com a atenção que todos lhe dirigiam, procurou seu pai para lamentar se e externa lizar sua preocupação. Anselmo a tranquiliza, dizendo será impossível que qualquer um naquele baile descubra seus segredos. Elvira era Isaura. Anselmo era Miguel o antigo feitor tentara articular meios jurídicos para libertar sua filha, mas foram desorientados a fazê-lo por advogado experientes: a justiça não se meteria em assuntos de famílias ricas. Assim, ele investiu todo o dinheiro que havia juntado para uma fuga ao norte, onde se estabeleceu com discrição. Isaura gozava de relativa tranquilidade, longe do senhor que ameaçava a sua segura, até que conheceu Álvaro: seu coração foi arrebentado no mesmo instante. Na ocasião em que o cavalheiro fez o convite para o baile, ela sentiu o peso da mentira que estava vivendo: sua consciência culpava por apresentar se aquele homem tão amável com o nome falso, escondendo sua miserável origem. Também tinha um pressentimento que está parição pudesse resultar em alguma tragédia para a sua fuga. Miguel, no entanto, o convenceu que seria melhor não evita o contato social, mas que caso necessário poderiam partir para, mas longe para os estados unidos, se surgissem quaisquer suspeitas. O baile continuava: Álvaro dança uma quadrilha com sua Elvira enquanto as demais damas destilam comentários ardilosos sobre a nova rainha do baile. Numa saleta a um grupo de rapazes está prestes a iniciar um jogo de cartas quando Martinho, jovem, egoísta e sem caráter, alerta sua pare que esta preste a ganhar cincos contos de reis. Par entender a curiosidade de seus colegas, e um anúncio no jornal de comercio: e a oferta de recompensa pela capitula de uma escrava branca, fugida da fazenda do Sr. Leôncio, muito bela e dotada ao piano. A discrição da fugitiva casa se perfeitamente com a recém-chegada Elvira. Após revelar seu plano, Martinho retira se mediatamente. Após a dança, numa sala privada, Álvaro declara seu amor por Elvira quando Martinho surge acompanhado de um oficial de justiça moca, que já havia notado os olhares desconfiados do vilão assume sua condição de escrava. Todo o baile e paralisado para acompanhar a cena trágica. Surpreso e exaltado, Álvaro procura uma forma de evitar o aprisionamento da sua amada: usa da sua influência para garantir que ele mesmo a entregara ao seu senhor. Assim, espera ter tempo agir legalmente para liberta lá. Martinho vocifera contra esta atitude, dizendo ter direito aos cincos contos de reis, mas é repelido pelos que participavam do baile. Passado um mês da cena do baile, Álvaro encontra se com Geraldo na casa de Isaura indagar sobre como poderia defende lá perante a justiça. Após enviar uma carta a Leôncio perguntando pelo preço da liberdade de sua escrava, recebeu uma resposta grosseira que recusa qualquer negociação. Considerando isso, o advogado lamentouque nada poderia ser feito e tentou desencorajar de qualquer outra manobra. Martinho também havia se correspondido com Leôncio neste meio tempo, explicando a intromissão de Álvaro em seus negócios, e conseguira uma procuração para capturar Isaura imediatamente. Percebendo que nem mesmo seu prestigio perante as autoridades poderia salvar a escrava, Álvaro recorreu a uma alternativa menos nobre: ofereceu a Martinho o dobro da recompensa para que ele abrisse a mão de suas intenções e comunicasse a Leôncio que se equivocara quanto a identidade da jovem. O ganancioso vilão facilmente se rendeu e desistiu da perseguição. Dr. Geraldo viu com maus olhos a estratégia tomada por seu amigo, alertando que isso apenas adiaria o desfecho da história, já que outros logo, cobiçariam a recompensa dessa captura. Enquanto ocorria a cena anterior Isaura e seu pai estavam em outro recinto, sem ter conhecimento do que se passava. Para não atormentar a sua amada, Álvaro guardou segredo sobre a festa que fez para salva-la. O casal trocava declarações de amor quando mais alguém bate à porta: Álvaro sugere que Isaura se esconda. O jovem recebeu um cavaleiro sinistro que se identifica como Leôncio. O senhor de Isaura, após receber as cartas de Álvaro e de Martinho, resolve ir pessoalmente a busca da sua prisioneira. Apresentando-se ao chefe da polícia recebeu a notificação que Martinho que havia recuado em seu propósito de captura a moca. Astuto, Leôncio logo imaginou que ele havia sido comprado por Álvaro e saiu em busca da escrava branca. Na casa de Isaura, Álvaro já atentava fisicamente contra Leôncio e o convocava a um duelo quando Geraldo o impediu e a Isaura surgiu, entregando-se ao seu senhor. Álvaro prometeu que não abandonaria e que conseguiria liberta-la. Miguel também foi preso, acusado de roubo de escravo. Horas após a prisão de Isaura e seu pai, Martinho apareceu para cobrar a recompensa que Álvaro havia-lhe prometido, mais é frustrado ao saber do desenrolar do caso. Após o retorno de Recife, Isaura foi encarcerada, solitária enquanto o seu sonho maquinava formas de vingar-se de tantos dissabores. Leôncio reatou o relacionamento com Malvina, dizendo-se arrependido e culpando a Isaura, pela sedução a qual teria sido submetido. Tal procedimento, no entanto, era feito por interesse financeiro: Leôncio se afundara em dividas na busca da escrava fugida e somente o seu sogro poderia salva-lo da falência. Para condenar Isaura e selar as pazes com Malvina, Leôncio armou seu último golpe: daria liberdade a escrava branca, condicionada ao casamento dela com Belchior, o deformado e parvo jardineiro da fazenda. Para convencê-la, contou com apoio do seu pai, aquém também prometeu a liberdade. Miguel foi levado até a sua filha para persuadi-la a aceitar a proposta do seu senhor. Isaura ainda recusava o humilhante destino, até que seu pai mostrou lhe uma suposta carta envida por Álvaro, na qual relatava estar casada-mais um artificio criada pelo maquiavélico Leôncio. Levada a presença de Malvina, Isaura declarou estar de acordo com o infeliz casamento encontra a liberdade. Belchior foi informado do seu “presente” e já no dia seguinte o acto seria consumado. Na manhã seguinte Leôncio já havia convocado um escrivão e um padre para celebrarem a liberdade de Isaura e seu casamento. Ele comemorava com um amigo o desfecho de suas ações: Malvina como esposa lhe garantiria sua fortuna e Isaura casada com o jardineiro permaneceria a seu alcance. Surge, no entanto, uma visita inesperada: Álvaro declara que Isaura, bem como toda a fazenda de Leôncio lhe pertencem. A soma de todas dividas há muito superara suas posses e Álvaro era único seu credor, exigindo a liquidação imediata de seus bens. Leôncio arrancava os cabelos ao ler a sentença que se cumpriria, Malvina chorava ao soluço pela vergonha que passava. Desde de a partida de Isaura, Álvaro não deixou de pensar em libertara-la. Viajou ao rio de janeiro sem um plano defenido, mas crente que Deus lhe mostraria uma forma de trazer justica aquela situacao. Chegando a capital pesquisou no comercio sobre a vida de Leôncio logo descobriu que o fazendeiro estava enterrado em dividas impagáveis e que seus bens estavam prestes a ser arrematados. Buscou todos seus credores e comprou os títulos da dívida: Assim teria a posse e poderia dar a liberdade a sua amada. Voltando a cena final, Álvaro abraça Isaura e declara seu amor por ela enquanto Leôncio se recusa a encarar sua desgracia: vai ao quarto e estoura seu crânio com um tiro de pistola.
4. CONCLUSÃO 
Tendo em vista o enredo da obra, é uma excelente história, um romance literário muito bem feito e elaborado, pôs na época da escravidão realmente aconteciam fatos como esse, que incluía injustiça e maus tratos a outras pessoas por que eram negras, e infelizmente esses atos eram quase sempre silenciados.
O autor foi muito criativo por unir a realidade da época com um romance fictício marcante e que nos prende a cada capitulo. Por ser um livro antigo, o autor usou muitas palavras antigas que hoje em dia nos nem conhecemos. Dessa forma, eu aprendi o significado de muitas palavras que eu nunca tinha visto antes.
5. REFERÊNCIAS: 
GUIMARÃES, Bernardo. A Escrava Isaura, Editora Martim Claret, 2005.
 MARTINS, Patrícia Manual de literatura. São Paulo. DCL, 2010 .
 Vida e obra de Bernardo Guimarães . Disponíve l em : 
· http://www.reocities.com/paulolopes. geo/BIO. HTM, e também, https://www.ebiografia.com/bernardo_guimaraes
· http://www.sbhe.org.br/novo/congressos/cbhe4/coorde nadas/eixo06/Coordenada%20por%20Carla%20Simone%20Chamon/Luciano%20Mendes%20de%20Faria%20Filho%20-%20-Texto.pdf 
· https://pt.wikipedia.org/wiki/Liberdade_de_express%C3%A3o 
· http://educacao.globo.com/literatura/assunto/resumos-de-livros/a-escrava-isaura.html Declaração universal dos direito humanos de 1948. Constituição Federal de 1988, da República federativa do Brasil.
RESUMO: fontes orais.
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