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Técnica Operatória CELIOTOMIA João Luis do Espirito Santo Junior Especialista em reprodução equina e clinica e cirurgia de equinos 2020 Abertura cirúrgica da cavidade abdominal pele músculos fáscias Laparotomia Grego laparon flanco celio abdomen Anatomia Parede abdominal INDICAÇÕES 3 CLASSIFICAÇÃO REGIÃO ANATOMICA Região hipocondria esquerda Região hipocondria direita Região flanco direita Região flanco esquerda Região inguinal esquerda Região inguinal direita Região Epigástrio Região Mesogástrio Região Hipogástrio reto abdominal - paralelo a linha branca -sentido craniocaudal oblíquo abdominal externo oblíquo abdominal interno transverso abdominal fáscias abdominais - maior sustentação e resistência aos músculos 1 – mediana abertura da cavidade abdominal na linha média através da linha branca ou linha alba excelente exposição cirúrgica de todas as vísceras abdominais Classificação A – QUANTO AO SENTIDO: 2 - paramediana paralela a linha branca, ou seja, através dos folhetos do músculo reto abdominal. pode ser: paramediana interna ou externa 8 3 – obliqua Sentido oblíquo à linha branca pode ser retilínea ou curva 4 – transversa Perpendicular à linha branca 5 – combinada 8 Locais de incisão Mediana: pré umbilical retro umbilical trans umbilical - pré retro umbilical Para mediana : esquerda direita Oblíqua - paracostal Para - mamaria 4.5. Tipos de incisões Mediana: Pré umbilical, retro umbilical ou trans umbilical (Pré retro umbilical). Para mediana: Esquerda ou direita. Pararretal interna pré ou retro umbilical direita, pararretal externa pré ou retro umbilical direita, rararretal interna pré ou retro umbilical esquerda ou pararretal externa pré ou retro umbilical esquerda. Oblíqua ou Paracostal. 9 1 - pré-umbilical entre o apêndice xifoide e a cicatriz umbilical região do epigástrio cicatriz umbilical No cão ligamento falciforme adiposo - situa na linha média - se estende do umbigo para a frente - entre os lobos centrais do fígado B - SEGUNDO A SUA SITUAÇÃO: 2 - retro-umbilical entre a cicatriz umbilical e o púbis região do hipogástrio 3 - pré-retro-umbilical incisão do apêndice xifóide ao púbis atinge o epigástrio, o mesogástrio e o hipogástrio 4 - hipocondríaca ou para costal região situada abaixo da última costela acesso ao estômago, baço e ceco. 5 – para-mamária - vacas e éguas cesariana - feita na região inguinal limitada pelo úbere, veia mamária e prega inguinal 6 - no flanco quase sempre é transversal acesso a cavidade abdominal em grandes animais trabalhando com o paciente em pé Complicações OVARIOSALPINGOHISTERECTOMIA OSH João Luis do Espirito Santo Junior Especialista em reprodução equina e clinica e cirurgia de equinos 2020 OVARIOSALPINGOHISTERECTOMIA Ovário-histerectomia Castração (termo popular) Ovariectomia Histerectomia Indicações Controle populacional Piometra, Hemometria, Mucometria, Hidrometria Alterações comportamentais Distocias com comprometimento uterino Tumores mamários hormônio dependentes Neoplasias ovarianas ou uterinas Histeroceles Indicações Hiperplasia endometrial cística Cistos ovarianos Torção uterina Ruptura uterina Intussuscepção uterina Prolapso uterino Doenças hereditárias Indicações Terapia Auxiliar Neoplasia mamária Hiperplasia mamária Diabetes Epilepsia Disturbios comportamentais Hiperplasia vaginal Pseudociese Considerações etárias em osh Osh menos de 1 ano = mais benefícios Evita comportamentos indesejáveis Evita formação de alguns tumores OSH entre 5 a 7 meses: Mais frequente OSH entre 6 e 16 semanas: Manipulação delicada Cuidados anestésicos Evitar hipoglicemia e hipotermia Avaliação pré-operatória Anamnese Exame físico geral: FC = bpm FR = mpm Temp. = C Pulso Palpação Coloração de mucosas TPC Estado nutricional Linfonodos Exames complementares Ecografia Citologia vaginal Radiografia Hemograma Plaquetas Creatinina Uréia Procedimentos pré-operatório Estabilização do paciente Fluidoterapia Antbiótico Transfusão Antieméticos Procedimento anestésicos Pré-oxigenação MPA Opióides Tranquilizantes Indução Propofol Etomidato Máscara Manutenção Halotano Isoflurano Procedimentos pré-operatório Tricotomia Posicionamento do paciente Anti-sepsia Colocação de campos Anatomia cirúrgica Técnicas cirúrgicas Técnica das três pinças Técnica das três pinças modificada Pós-operatório Antiinflamatório Antibióticos Opióides Colar Elizabetano Limpeza diária da ferida cirúrgica Retirada pontos em 7-10 dias Repouso Se necessário: Fluidoterapia Antieméticos Complicações e sequelas Hemorragaias Pédiculos ovarianos Parede e vasos uterino Vasos ligamento largo e suspensor Piometria de coto uterino Ligadura do ureter Estro recorrente (Síndrome de ovário remanescente) Incontinência urinária Tratos fistulosos e granulomas Complicações e sequelas Vulva juvenil Autotraumatismo Ganho de peso corporal Síndrome eunucóides Complicações relacionadas a celiotomia Infecções Deiscências Pegadinha O que tem pernas mas não anda? Esplenectomia João Luis do Espirito Santo Junior Especialista em reprodução equina e clinica e cirurgia de equinos 2020 Esplenectomia Retirada cirúrgica do baço 1. armazenamento de sangue 2. eliminação de células sangüíneas degeneradas e fragmentos 3. armazenamento de ferro 4. funções imunológicas que incluem a elaboração de anticorpos específicos e opsoninas. Funções do baço 1. experimental 2. boa técnica para treinamento. 3. neoplasias : hemangiomas, hemangiossarcoma, fibrossarcoma, linfossarcoma, plasmocitoma. 4. hemorragias por laceração (traumatismo). 5. torção do pedículo esplênico ou volvo gástrico Indicação cão - hipocôndrio esquerdo - forma de meia lua borda anterior mais ou menos paralela à grande curvatura do estômago. no baço se divide em uns 25 ramos frouxamente aderido ao estômago ligamento gastroesplênico Irrigação sanguínea face visceral (hilo) artéria esplênica (ramo do tronco celíaco) Inervação provém do plexo celíaco e nervo vago Anatomia tranquilizantes derivados da fenotiazina e butirofenonas, tiobarbituratos e oxibarbituratos hemorragia interna - não há tempo torção gástrica - não há tempo neoplasia animal desidratado e anêmico casos experimentais - jejum de 12 horas , tricotomia ampla, desengorduramento com éter e antissepsia com povidine degermante Pré-operatório Anestesia depende do caso em questão Emergência Urgência Eletiva geral - Inalatória ou endovenosa Posicionamento decúbito dorsal na calha congestão passiva do baço esplenomegalia Técnica cirúrgica Incisão de pele incisão mediana trans-umbilical (pré-retro-umbilical) incisão na linha branca de 10 cm de extensão deslocamento do omento cranialmente afasta-se as bordas da ferida com os afastadores de Farabeuf e identifica-se o baço traciona-se o baço cuidadosamente para fora da cavidade abdominal identifica-se a irrigação sanguínea na face visceral do órgão pode aplicar adrenalina para promover vasoconstrição e diminuir a quantidade de sangue do baço devolver os pedículos para cavidade abdominal perfurar o omento e passar os fios ao redor de um grupo de 3 ou 4 vasos fazer duas ligaduras e secionar entre elas feita por grupos de vasos através de ligadura com fio de sutura hemostasia Fechamento da cavidade linha branca redução de espaço morto pele planos de sutura linha branca subcutâneo pele 4. hemobartonelose e babesiose mais comum em cão esplenectomizado 5. anemia discreta, redução discreta do volume sanguíneo e na contagem de reticulócitos 6. animal sem o baço - incapaz de responder eficientemente a uma demanda de oxigênio apresenta fadiga fácil em resposta ao exercício e menos capaz de responder à hipoxia durante anestesia1. hemorragia - resultado de uma ligadura inadequada dos vasos 2. abscessos, fístulas gástricas e pancreatite traumática 3. infecção Complicações ESPLENECTOMIA Esplenorrafia Esplenectomia parcial PROTOCOLO ANESTÉSICO AULA ANESTESIA Tricotomia (Abdominal ampla + cervical ventral ) Mpa + Indução : Xilazina (2mg/kg) + Quetamina (40 mg/kg) Analgesia Trans .Operatória :Morfina 2mg/kg Repique : 1/3 da dose Quetamina. Manutenção : Isofluorano (Traqueostomia/ Mascara) OBRIGADO DUVIDAS?
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