Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
SENAI – CIMATEC CURSO TÉCNICO EM MINERAÇÃO VISITA TÉCNICA À PEDREIRAS BAHIA Salvador 2015 2 ADRIELLE CRTISTINA SILVA DE SALES VISITA TÉCNICA À PEDREIRAS BAHIA Salvador 2015 Relatório apresentado ao Curso de Mineração, em cumprimento às exigências legais, sob a orientação da Professora Camila Reis, docente da disciplina de Carga e Transporte de minério, para relatar a visita técnica feita à Pedreiras Bahia. 3 RESUMO Este relatório descreve uma experiência na área de mineração, adquirida na visita técnica a Pedreiras Bahia, em Simões Filho, com o intuito de fornecer aos estudantes do Curso técnico em mineração um aprendizado prático sobre as teorias vistas em sala. A visita consistiu em visualizar e entrar em contato com o ambiente de lavra a céu aberto, seu método de retirada do minério, equipamentos de carga e transporte utilizados e os métodos de beneficiamento lá existentes. Palavras-chave: mineração, visita, Pedreiras Bahia. ABSTRACT This report describes an experience in mining, acquired the technical visit to Pedreiras Bahia, in Simões Filho, in order to provide students with the associate degree in mining a practical learning about the views theories in class. The visit was to view and contact with the open pit mining environment, your ore withdrawal method, loading and transportation of equipment used and there existing processing methods. Keywords: mining, visit Quarries Bahia. 4 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 = Fraturas existentes no depósito 9 Figuras 2 e 3 = Percolação de água nas fraturas 9 Figura 4 = Bancadas múltiplas da pedreira 10 Figura 5 = Perfuratriz pneumática perfurando o banco 5 12 Figura 6 = Perfuratriz hidráulica 12 Figura 7 = Carregadeira carregando caminhão enquanto outro está a caminho 14 Figura 8 = Caminhão fora de estrada e carregadeira 14 Figura 9 = Planta de britagem 15 Figura 10 = Britador 15 Figura 11 = Brita ¾ 17 Figura 12 = Brita 5/8 17 Figura 13 = Pó de pedra 17 5 LISTA DE SÍMBOLOS, UNIDADES E ABREVIATURAS ABREVIATURAS mm = milímetros TERMOS TÉCNICOS Bascular = Levantar, erguer. Matacão = Bloco de rocha compacta, de forma arredondada. Decapeamento = É a retirada do material de capeamento que fica sobre o material rochoso, com a utilização de escavadeiras, tratores e caminhões e o transporte para regiões próximas à área de lavra. Pilha pulmão = Pilha que abastece a usina de beneficiamento. Bermas = acessos da mina. 6 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................7 2. CONSIDERAÇÕES DA EMPRESA ...................................................................................8 3. GEOLOGIA DA JAZIDA ....................................................................................................9 4. MÉTODO DE LAVRA ......................................................................................................10 5. PERFURAÇÃO E DESMONTE ........................................................................................11 5. PERFURAÇÃO E DESMONTE ........................................................................................12 6. EQUIPAMENTOS DE CARGA E TRANSPORTE ..........................................................13 6. EQUIPAMENTOS DE CARGA E TRANSPORTE ..........................................................14 7. BENEFICIAMENTO .........................................................................................................15 8. MATERIAIS PRODUZIDOS ............................................................................................16 8. MATERIAIS PRODUZIDOS ............................................................................................17 9. CONCLUSÃO ...................................................................................................................18 10. REFERÊNCIAS .............................................................................................................19 ANEXOS ...................................................................................................................................20 Anexo A – Imagem da balança utilizada para pesagem dos caminhões fora de estrada quando carregados ..............................................................................................................................20 Anexo B – Imagem da pilha pulmão da planta de beneficiamento da Pedreiras Bahia...........22 Anexo C – Peneira retirada de equipamentos da planta de beneficiamento da Pedreias Bahia. ...............................................................................................................................................23 7 1. INTRODUÇÃO A visita técnica foi realizada na empresa de mineração Pedreiras Bahia, que funciona há 25 anos e de acordo com a avaliação de reserva realizada a jazida durará 127 anos. Sua produção é direcionada para a construção civil, e a pedreira produz 14 tipos diferentes de agregados, dentre eles a brita graduada e o pó de pedra. Por conta da sua grande produção a Pedreiras Bahia é considerada a maior produtora da região com cerca de 90 mil toneladas produzidas por mês. Localizada em uma área de ocorrência geológica, suas fraturas são comparadas com as falhas geológicas da cidade de Salvador, por conta dessa alta incidência o porte para o empreendimento é colocado como de médio à grande porte. O método de lavra utilizado é o de bancadas múltiplas, onde se encontram cinco bancos e alguns deles estão em construção. A perfuração é feita por perfuratrizes pneumáticas e o carregamento é realizado por carregadeiras e para o transporte do material utilizam-se caminhões fora de estrada. O beneficiamento é feito apenas por britadores que separam o material por granulometria, o material britado é depositado em pilhas até a sua venda. Sua produtividade está associada com o quadro enxuto de funcionários e o baixo índice de acidentes com afastamento o que aumenta o rendimento e produtividade da empresa. 8 2. CONSIDERAÇÕES DA EMPRESA A Pedreiras Bahia é uma empresa com 25 anos de funcionamento e de acordo com a avaliação de reserva feita pela empresa a jazida durará 127 anos. A diferença da pedreira para uma mineração de qualquer outro mineral está no porte do empreendimento que no caso da pedreira é classificado como médio à grande porte. Em jazida a Pedreiras Bahia é a maior da regiãode Salvador, porém em capacidade de produção instalada, ou seja, em equipamentos e em planta de britagem instalada a Valéria está em primeiro lugar. Mas isso não impede que a Pedreiras Bahia produza mais do que a Pedreira Valéria. A empresa possui uma planta enxuta com 97 funcionários, que conta com um engenheiro de minas, um engenheiro mecânico, um engenheiro de produção, um encarregado pelos britadores, um técnico em mineração além dos operadores dos equipamentos e os funcionários da área administrativa. Apesar da quantidade de funcionários a parte de lavra e beneficiamento funcionam bem, pois além da alta produtividade o índice de acidentes é baixíssimo, são exatamente 288 dias sem acidentes com afastamento, sendo que o recorde da empresa é de 883 dias. Diferente de outras minas que funcionam 24 horas por dia, a Pedreiras Bahia funciona das 07h30min às 17h30min, pois não se faz necessário trabalhar outro turno para dobrar a produção, já que isso acarretaria em estoque e estoque é custo. O responsável técnico, legal e criminal da empresa é o engenheiro de minas, Fernando Filho, toda a parte de processo produtivo, britagem e beneficiamento também são gerenciados por ele. Como seus suportes existem o engenheiro de produção, que é responsável pela manutenção dos equipamentos de britagem, equipamentos fixos e industriais e o engenheiro mecânico que é responsável pela manutenção dos equipamentos móveis. Como já foi mencionado o placar de acidentes está perfeito, durante o tempo em que o engenheiro Fernando Filho está gerindo a empresa não houve acidentes na área da mineração e isso se deve a comunicação dos funcionários e às manutenções preventivas realizadas nos equipamentos. 9 3. GEOLOGIA DA JAZIDA A rocha encontrada na jazida é um granulito gnaisse, rocha de origem ígnea que sofreu um alto grau de metamorfismo, densidade 2,7 g/cm³, com grande número de fraturas (diaclase). Por conta dessas fraturas a água da chuva normalmente percola esses espaços e se acumula, e por isso nota-se que a rocha está minando. Essas falhas geológicas são similares à falha geológica da cidade de Salvador, ou seja, a mesma falha geológica que gerou a descontinuidade entre a cidade alta e a cidade baixa é a mesma encontrada na jazida da Pedreiras Bahia. Figura 1 Figura 2 Figura 3 10 4. MÉTODO DE LAVRA O método de lavra utilizado é o método por bancadas múltiplas, sendo atualmente cinco bancos onde o banco zero é o pit final e o banco três e cinco estão em desenvolvimento, de acordo com principio da lavra a céu a aberto é lavrar de cima para baixo a ideia é explorar todo o nível cinco, posteriormente o nível quatro e assim sucessivamente. Há a possibilidade de a profundidade da lavra aumente 40 metros. Após a detonação o decapeamento da área foi realizado e o material retirado foi separado em um bota-fora, deixando assim a rocha aflorante. Um dos critérios da pedreira são as dimensões das bermas que devem ser de 12 a 15 metros para tráfego de caminhões e em torno de 20 metros para garantir o espaço necessário para a realização das manobras realizadas pelos equipamentos durante a produção. Figura 4 11 5. PERFURAÇÃO E DESMONTE No processo de avanço de lavra são utilizadas duas perfuratrizes pneumáticas, apesar de a empresa ser portadora de uma perfuratriz hidráulica, que não é utilizada por conta das irregularidades da área de desenvolvimento de lavra, já que é uma perfuratriz de produção e necessita de uma superfície nivelada para o seu funcionamento. Todos os furos realizados são soprados antes de serem carregados com os explosivos e para isso é colocado um compressor junto à mangueira para expulsar toda a água de dentro desses furos. As perfuratrizes são rotropercussivas e geralmente é detonada uma bancada com cerca de 150 a 180 furos, como aconteceu na detonação de cerca de 42 mil toneladas de material do banco 5 no dia 07 de maio de 2015. Em relação aos explosivos deve-se ter cuidado com as fraturas existentes no depósito pela grande quantidade de blocos gerados se um explosivo for introduzido exatamente em uma diaclase. O explosivo mais utilizado é a emulsão encartuchada, que é mais forte, tem uma velocidade menor de reação, porém gera um menor volume gasoso por isso não se utiliza o explosivo granulado que é capaz de gerar muito gás tornando assim sua utilização inviável devido ao fato de a rocha ser muito fraturada. Todo o plano de fogo é feito pelo engenheiro de minas Fernando Filho e segundo ele a detonação é feita através de um acessório não elétrico que basicamente é um tubo de PVC e dentro dele existe um pequeno orifício, como se fosse um canudo, nele está contido um produto em forma de pó que transmite energia. De acordo com o engenheiro o acessório é chamado de não elétrico ou linha silenciosa, por não apresentar som quando acontece a detonação. Conecta-se uma parte deste tubo na bancada e a outra é levada para uma cabine onde o engenheiro se encontra e a partir dessa cabine ocorre a detonação, já que em uma das extremidades do acessório existe uma espoleta que se liga com os tubetes de ligação, o que origina a detonação, a velocidade de propagação dele é de 3500 m/s, o que proporciona alguns milissegundos de retardo. A propagação da detonação ocorre em estágios. No primeiro estágio o explosivo pulveriza a parede do furo, no segundo estágio essa onda de choque se propaga radialmente ao furo e essa onda primária abre fissuras na rocha caracterizando assim terceiro estágio. No quarto estágio a onda chega até a face livre reflete e refrata, ou seja, uma parte da energia é refletida para o meio e a outra parte é perdida. Assim as ondas refletidas voltam abrindo as fissuras que inicialmente formou e quando a onda chega ao local onde surgiu e os gases se expandem, entram nas fraturas já abertas e há a expansão gasosa, o gás é expulso liberando a força das ondas de choque no ar. Portanto se não tivesse a face livre à onda continuaria apenas expandindo até o momento em que não tivesse mais força para trincar a rocha. 12 5. PERFURAÇÃO E DESMONTE Figura 5 Figura 6 13 6. EQUIPAMENTOS DE CARGA E TRANSPORTE Os equipamentos de carga utilizados pela pedreira são uma escavadeira Liebherr 954 com 54 toneladas de capacidade de carga, uma carregadeira 966 da Caterpillar, e seis caminhões fora de estrada Rk430 com 30 toneladas de capacidade de carga, sendo que cinco deles estão em funcionamento e um em manutenção preventiva. Para carregar e transportar o material desmontado para a planta de beneficiamento aplica-se a operação executada pela carregadeira que é a de carregar o material e posicionar a concha erguida enquanto isso o operador do caminhão estaciona-o no local desejado, local esse que o operador da carregadeira determina buzinando para que o operador do caminhão pare o veiculo. A carregadeira trabalha em Y, carrega o material, engata uma ré, vai até o caminhão e descarrega o material e assim sucessivamente, a distância viável da ré é de no máximo uma volta e meia do giro dos pneus, excedendo isso, a distância é considerada muito grande, portanto exige uma experiência do operador tanto da carregadeira, quanto do caminhão. Ao chegar à tremonha o operador do caminhão aguarda, por questão de segurança, o sinal dado pelo operador do britador através da sirene para bascular. Ao ser questionado por conta de um fora de estrada se encontrar parado aguardando o carregamento de outro caminhão, algo que não é recomendável, pois a operação ideal é que quando um caminhão carregado saia, um já descarregado chegue, o engenheiro alega que não há perdade produtividade, porque a lavra se encontra próxima ao britador não comprometendo assim a produtividade e, além disso, estão funcionando duas frentes de lavra. Segundo o engenheiro os caminhões fora de estrada podem alcançar velocidades de 40 a 47 km/h dependendo do material que esteja transportando, apesar disso o fabricante pode informar que os caminhões alcançam velocidades menores do que essas. A durabilidade dos equipamentos depende do operador e da sua conservação, Alguns fabricantes informam que um caminhão fora de estrada roda em torno de 30.000 a 35.000 horas, porém existe na pedreira um caminhão que vai fazer 30.000 horas rodadas e está em estágio de rodar mais 10.000 ou 15.000 horas. A carregadeira vai fazer 15.000 horas e teoricamente o fabricante relata ser o final de vida do equipamento, por isso que são as manutenções preventivas aplicadas aos equipamentos que vão determinar a sua durabilidade. 14 6. EQUIPAMENTOS DE CARGA E TRANSPORTE Figura 7 Figura 8 15 7. BENEFICIAMENTO A correia transportadora existente na planta de beneficiamento possui um transportador de 100 metros e uma correia de 220 metros, as correias já estão instaladas há muitos anos na pedreira, algumas já foram trocadas e sempre estão sofrendo melhorias. De acordo com as informações fornecidas por Anderson Victor, o encarregado pelo processo de britagem toda a movimentação é feita pela correia transportadora. Após basculhado o material passa pelo britador primário e em seguida é depositado na pilha pulmão, essa pilha pulmão funciona como estoque regulador e mantém a sequência da produção. Após ser depositado na pilha pulmão o material e é levado pela correia transportadora que alimenta o britador secundário, que é um britador giratório de modelo CS 440 e tem capacidade de britar 600 toneladas por hora. Em seguida têm-se o scalp onde é produzida a brita corrida e a brita 3 que abastece toda a re-britagem. Existem na planta três britadores cônicos de marca Medson, um HP 400, um HP 300 e outro HP 200. O britador HP 400 está em série com o HP 200. E o HP 200 e o HP 300 estão em paralelo entre si dando origem a um novo produto. A Pedreiras Bahia trabalha com três peneiras em uma. E funcionam da seguinte forma: o material que passa na primeira peneira fica retido na segunda, e o material que passa na segunda peneira fica retido na terceira. No primeiro módulo, também chamado de módulo A tem 4 milímetros em sua última tela, o segundo módulo ou módulo B possui tela entre 4 e 6 milímetros e o terceiro módulo ou módulo C possui tela de 6 milímetros. Figura 9 Figura 10 16 8. MATERIAIS PRODUZIDOS São produzidos pela Pedreiras Bahia agregados para a construção civil, como o pó de pedra que é utilizado para a produção da massa asfáltica, o cascalho utilizado para a confecção de granilhas, pré-moldados e manilhas, a brita graduada simples e outros. São produzidos 14 tipos diferentes de materiais, a nomenclatura utilizada atualmente para a medição do material é em mm. Os tipos de britas produzidas são: Brita 3/8 = Brita 9,5 mm; Brita 5/8 = Brita 16 mm; Brita 3/4 = Brita 19 mm; Brita 7/8 = Brita 22 mm; Brita 2 = Brita 32,5 mm; Brita 3 = 50 mm (proveniente da britagem secundária); Brita graduada simples (BGS) = Faixa B (mais grossa) e Faixa C. São produzidos também quatro tipos de pós de pedra, são eles: Pó acima de 6 mm e abaixo de 9,5 mm denominado granilha; Pó abaixo de 6 mm; Pó abaixo de 4 mm; Pó entre 4 e 6 mm denominado de areia. Existem outros tipos de materiais produzidos, são eles: Matacão acima de 177,8 mm e abaixo 533,4 mm, usado pra base pesada. Pedra marroada cerca de 100 mm, usado para confecção de muro de arrimo. 17 8. MATERIAIS PRODUZIDOS Figura 11 Figura 12 Figura 13 18 9. CONCLUSÃO Com tudo o que foi visto pode-se concluir que a visita proporcionou aos estudantes do curso técnico em Mineração vivenciar desde a lavra até o beneficiamento de uma pedreira, possibilitando o contato com profissionais da área como engenheiros, técnico em mineração e operadores, além de visualizar na pratica as teorias vistas em sala, de modo a entender os funcionamentos de uma planta de beneficiamento e os processos que envolvem a lavra por bancadas, incluindo o transporte e carga de minério. 19 10. REFERÊNCIAS http://portal.ifrn.edu.br/antigos/campi/copy_of_natalcentral/arquivos/links-de- noticias/NORMAS%20PARA%20ELABORACaO%20DE%20UM%20RELATORIO %20TECNICO.pdf. Acesso em: 23 de maio de 2015. Material em pdf disponibilizado pela professora Camila Reis de título: RELATÓRIO TÉCNICO E OUTROS DOCUMENTOS FORMAIS. http://portal.ifrn.edu.br/antigos/campi/copy_of_natalcentral/arquivos/links-de-noticias/NORMAS%20PARA%20ELABORACaO%20DE%20UM%20RELATORIO%20TECNICO.pdf http://portal.ifrn.edu.br/antigos/campi/copy_of_natalcentral/arquivos/links-de-noticias/NORMAS%20PARA%20ELABORACaO%20DE%20UM%20RELATORIO%20TECNICO.pdf http://portal.ifrn.edu.br/antigos/campi/copy_of_natalcentral/arquivos/links-de-noticias/NORMAS%20PARA%20ELABORACaO%20DE%20UM%20RELATORIO%20TECNICO.pdf 20 ANEXOS Anexo A – Imagem da balança utilizada para pesagem dos caminhões fora de estrada quando carregados 21 22 Anexo B – Imagem da pilha pulmão da planta de beneficiamento da Pedreiras Bahia 23 Anexo C – Peneira retirada de equipamentos da planta de beneficiamento da Pedreias Bahia.
Compartilhar