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Placa� tectônica� � Deriv� continenta� Tectônica de placas → A teoria da Tectônica Global revolucionou as Geociências do mesmo modo que a Seleção Natural modificou as Biociências e as teorias da Relatividade e da Gravitação Universal mudaram os conceitos da Física. → Até a metade do século XX acreditava-se: ↳ na Teoria da contração ↳ no Conceito de geossinclinal → A sugestão de que os continentes teriam estados próximos no passado, ou, até mesmo, unidos, surgiu logo após a elaboração dos primeiros mapas das costas atlânticas da América do Sul e da África. → Abraham Ortelius (1527-1598), geógrafo e cartógrafo belga que trabalhou com o famoso cartógrafo, Gerardus Mercator considerou a possibilidade da deriva dos continentes a partir da observação da forma dos continentes → 1620 - O filósofo inglês Francis Bacon publicou Novum Organum, apontou para a semelhança entre os litorais da América do sul e África → 1858 - Antonio Snider-Pellegrini publica o livro La Création et ses mystères dévoilés → 1851 – Eduard Suess postulou supercontinente de Gondwana. Descobridor das Glossopteris. → Alfred L. Wegener (1880 -1930) propôs a idéia da Deriva Continental, baseado em evidências: ↳ geomorfológicas ↳ paleontológicas ↳ climáticas → Wegener publicou o livro “A Origem dos Continentes e Oceanos” em 1915. ↳ A deriva continental e a expansão do assoalho oceânico seriam consequência de correntes de convecção no manto Deriva continental Evidências → Fósseis semelhantes em continentes diferentes → geológicas e geocronológicas: reconstrução de margens continentais e evidências de colisões com formação de cinturões orogênicos de 300 Ma → Feições glaciais e rochas com idades permocarboníferas, permitiram a reconstituição polar. Reações → Bem recebida na Europa e Hemisfério Sul → Rejeitada nos EUA por ser considerada especulativa. → Ausência de um mecanismo que explicasse como os continentes eram arrastados. → Qual força seria capaz de fragmentar os continentes? Causas → Força centrífuga empurraria os continentes para fora do pólo sul e as América para oeste; → Continentes eram como barcos arrastados pelas forças das marés,do sol e da lua. → Marinha dos EUA ao mapear o assoalho oceânico (sonar), na busca de submarinos, descobriram várias feições fisiográficas, entre elas a Dorsal Meso-Oceânica Assoalho oceânico → Cadeias mesoceânicas ou torções mesoceânicas (parece uma cadeia de montanhas) →1959 – 1° mapa detalhado do relevo do assoalho oceânico por Bruce Heezen e Marie Tharp → As idades das rochas do assoalho oceânico não ultrapassam 200 milhões de anos - Descobre-se isso a partir do decaimento radioativo. → Isócronas do assoalho oceânico: Distribuição das idades geocronológicas do fundo oceânico do Atlântico Norte, onde se observam as idades (em Ma) mais jovens próximas à dorsal mesoceânica. ↳ Na década de 60 Harry Hess, propôs a partir da evidências de idade das rochas e da simetria das anomalias magnéticas, a teoria de que o fundo oceânico se espalharia continuamente a partir da dorsal. ↳ O fluxo de material que escoa a partir da dorsal, proveniente de uma corrente de convecção, empurra as rochas mais antigas lateralmente e, segue formando outras rochas mais novas. ↳ A proposição de Hess é que o processo de divergência visto na dorsal é resultante do alto fluxo de material do manto que emana através da própria dorsal. ↳ A observação do registro da polaridade magnética existente nas rochas que formam as placas oceânicas, ajudou a resolver o enigma do espalhamento oceânico ↳ Modelo mostrando a formação de rochas com polaridade reversa e normal, de acordo com situação da inclinação do eixo magnético da terra, a partir do material que sai da dorsal oceânica Modelo de célula de convecção proposto por Hess em 1962 → Através do calor gerado no núcleo ocorre o fenômeno de transporte de massa, provocado pelo aquecimento do material do manto que sobe por se tornar menos denso Limites de placas → É nos limites de placas que se concentram as atividades geológicas mais intensas do planeta, como terremotos, vulcanismo e orogênese (formação de cordilheiras). → Tipos de limites de placas: Limites Convergentes → Onde ocorre a colisão das placas tectônicas → As rochas e feições fisiográficas formadas depende da natureza das placas envolvidas → São de três tipos as colisões: oceânica vs. continental; oceânica vs. oceânica; continental vs. continental. → À medida que a placa litosférica fria desce, a pressão aumenta; a água aprisionada nas rochas da crosta oceânica subduzida é espremida e ascende à atmosfera acima da placa. → Os continentes se chocam, em geral, após o processo de subducção de crosta oceânica que os aproximaram → O Himalaia e o Planalto do Tibet (Platô Qinghai-Xizang) formados pela convergência das placas da Eurásia e da indo-australiana. Limites Divergentes → Há o afastamento das placas → Normalmente tem início nos continentes e cresce, formando um oceano → Presença das dorsais meso-oceânicas, com formação de nova crosta oceânica → Marcados pelas dorsais meso-oceânicas, onde as placas tectônicas afastam-se uma das outras, com a formação de nova crosta oceânica → Islândia – parte da cadeia meso-atlântica acima do nível do mar → Rifts continentais: ↳ Exemplo: Rift do Leste Africano ↳ Começo da formação de um oceano, embora pode não seguir seu desenvolvimento ↳ O rift geralmente começa com uma junção tríplice, em geral com dois segmentos desenvolvendo com a abertura do oceano e um segmento sendo deixado pra trás Limites Transformantes → Há o deslizamento lateral das placas ao longo de fraturas, denominadas Falhas Transformantes → Sem a geração ou destruição de crosta → placas deslizam lateralmente uma em relação à outra, sem destruição ou geração de crostas, ao longo de fraturas Ciclo de Wilson → A abertura e o fechamento de bacias oceânicas ou oceanos é conhecida como Ciclo de Wilson → Inicia-se com rift continental, abertura de pequena bacia oceânica, expande-se e forma um oceano, inicia-se uma subducção de crosta oceânica em uma ou mais margem, pode ocorrer o fechamento total ou parcial do oceano. → Ocorreu várias vezes na história do nosso planeta → Os estudos geológicos demonstram que a aglutinação e fragmentação de massas continentais ocorreram diversas vezes no passado geológico → A Pangea foi apenas a última importante aglutinação de continentes (200 milhões de anos) → Os primeiros continentes formaram-se a 3,9 bilhões de anos, e foram crescendo por meio da orogênese até atingir as dimensões atuais Consequências climáticas e biogeográficas da tectônica de placas → Ao longo do tempo geológico, as placas variaram de forma e durante suas existências se fragmentaram e/ou colidiram → A tectônica de placas produziu profundos efeitos nos padrões biogeográficos de biotas terrestres e marinhas. → Alteraram a área das massas continentais e bacias oceânicas, provocando alteração de climas regionais ou globais → isolamento reprodutivo ou estimularam as trocas bióticas → Aumento: Quebra das placas; Isolamento geográfico; Especiação; Provincialismo; Diversidade biológica.
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