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Análise Ex Ante de Políticas Públicas
Módulo 1 – Reforma das políticas públicas e a tríade governança, avaliação de 
políticas públicas e análise de impacto regulatório
Questão 1 do vídeo 1
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Tendo por base a discussão sobre a modernização e reforma do Estado, associe a 
alternativa correspondente aos elementos citados:
a. Analisa a norma antes de ser publicada, homogeneíza essas práticas entre órgãos 
reguladores e traz maior benefício público com menor custo. Análise de Impacto 
Regulatório 
b. Auxilia na definição sobre a melhor alocação dos recursos públicos entre políticas 
públicas, bem como considera a restrição fiscal. Avaliação de Políticas Públicas 
c. Implica em melhor coordenação, simplificação e integração dos serviços públicos. 
Governança 
d. Contribuem para melhor ambiente de negócios, maior estabilidade regulatória e 
melhores escolhas. Reformas Estruturantes 
e. Experiências de outros países, adaptação e cooperação para incorporar ao contexto 
local. Boas práticas internacionais 
Análise de Impacto Regulatório: Analisa a norma antes de ser publicada, homogeneíza 
essas práticas entre órgãos reguladores e traz maior benefício público com menor custo.
Avaliação de Políticas Públicas: Auxilia na definição sobre a melhor alocação dos 
recursos públicos entre políticas públicas, bem como considera a restrição fiscal.
Governança: Implica em melhor coordenação, simplificação e integração dos serviços 
públicos.
Reformas Estruturantes: Contribuem para melhor ambiente de negócios, maior 
estabilidade regulatória e melhores escolhas.
Boas práticas internacionais: Experiências de outros países, adaptação e cooperação para
incorporar ao contexto local. 
Questão 2
Questão 1 do vídeo 2
Considerando o funcionamento da política de governança no âmbito da administração 
pública federal, previsto no Decreto nº 9.203/17, assinale a alternativa correta.
a) O Comitê Interministerial de Governança (CIG) é composto pelo Presidente da República,
que o coordena, e pelos Ministros de Estado da Casa Civil, do Planejamento, da Fazenda e 
da Transparência. 
b) As recomendações oriundas de guias e manuais aprovados pelo Comitê Interministerial 
de Governança não precisam ser incorporadas por órgãos e entidades da administração 
pública federal. 
c) Os comitês internos de governança são instituídos por ato do Comitê Interministerial de 
Governança (CIG). 
d) Apenas os órgãos cujos dirigentes integram o CIG podem encaminhar propostas com 
medidas, mecanismos e práticas organizacionais para promoção da boa governança. 
e) O Comitê Interministerial de Governança (CIG) pode aprovar recomendações a uma 
comissão criada com o objetivo de executar uma política de governança relativa a tema 
específico. 
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Está correta a alternativa ‘e’. Trata-se da competência prevista no art. 9º, III, do Decreto nº 
9.203/17. Note-se que uma “comissão criada com o objetivo de executar uma política de 
governança relativa a tema específico” é um dos tipos de colegiados temáticos, nos termos 
do §2 do art. 9º. Tem-se como exemplo de colegiado temático voltado à promoção da 
governança tem-se o Comitê de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas Federais 
(CMAP), instituído por meio da Portaria Interministerial nº 102, de 07 de abril de 2016.
A alternativa ‘b’ está incorreta. O Presidente da República não faz parte do CIG. Vide art. 8º
do Decreto nº 9.203/17.
A alternativa ‘c’ está incorreta. A regra, embora o CIG possa decidir de forma distinta, é que
as recomendações sejam incorporadas pelos órgãos e entidades de acordo com as 
especificidades e com o nível de maturidade institucional de cada um. Vide art. 13, I, do 
Decreto nº 9.203/17.
A alternativa ‘d’ está incorreta. Os comitês internos de governança são instituídos por ato 
do dirigente máximo do órgão ou entidade. Vide art 14, caput, do Decreto nº 9.203/17.
A alternativa ‘e’ está incorreta. Conforme art. 13, II, do Decreto nº 9.203/17, todos os 
órgãos e entidades podem colaborar com propostas, submetendo-as ao CIG.
Questão 3
Considerando os termos propostos no Projeto de Lei nº9.163/17, assinale a alternativa 
correta.
a) O plano plurianual da União não faz parte do planejamento do desenvolvimento nacional
equilibrado. 
b) Na elaboração da estratégia nacional de desenvolvimento econômico e social é necessário
adotar mecanismos de participação da sociedade civil. 
c) Não há possibilidade de revisão da estratégia nacional de desenvolvimento econômico e 
social. 
d) Os planos nacionais, setoriais e regionais podem ser elaborados considerando cenários 
macroeconômicos distintos dos estabelecidos na estratégia nacional de desenvolvimento 
econômico e social. 
e) A estratégia nacional de desenvolvimento econômico e social será estabelecida para o 
período de 4 anos. 
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A questão aborda uma importante iniciativa estatal: a criação de um plano de longo prazo 
para definir os objetivos estratégicos do país para o período de 12 anos. O primeiro (2020-
2031) entrou em fase de consulta pública em junho de 2018 e prevê inicialmente como 
objetivo central “elevar a renda e a qualidade de vida da população brasileira para os 
padrões verificados nos países desenvolvidos”. A estratégia nacional de desenvolvimento 
econômico e social (ENDES) está prevista no PL de Governança (PL 9.163/17) e é um dos 
elementos essenciais na busca do fortalecimento da governança e do aprimoramento das 
instituições públicas.
Assim, está correta a alternativa ‘b’, considerando que a ENDES é um dos instrumentos do 
planejamento (art. 7º, I), a sua gestão deve observar o que prevê o art. 8º do PL 9.163/17 – 
que, por sua vez, estabelece a necessidade de adoção de mecanismos de participação da 
sociedade civil.
A alternativa ‘a’ está incorreta. Segundo o art. 7º do PL 9.163/17, o plano plurianual (PPA) 
é sim um dos instrumentos do planejamento do desenvolvimento nacional equilibrado.
A alternativa ‘c’ está incorreta. O art. 10, § único, do PL 9.163/17 prevê justamente 
modalidades/hipóteses de revisão.
A alternativa ‘d’ está incorreta. O art. 12 do PL 9.163/17 estabelece a necessidade de esses 
planos estarem em consonância com a ENDES – que, por sua vez, estabelecerá o cenário 
macroeconômico para o período de 12 anos (art. 10, III). Isso evitará que planos nacionais, 
regionais e setoriais sejam ancorados em diferentes cenários (previsões).
A alternativa ‘e’ está incorreta. O prazo da ENDES é de 12 anos, conforme previsto no art. 
9ª do PL 9.163/17.
Questão 4 do vídeo 3
Com base na discussão sobre avaliação de políticas públicas, associe a alternativa 
correspondente ao respectivo conceito.
a) Objetiva promover uma reflexão em nível mais elevado quando da criação, expansão ou 
reformulação de políticas públicas. Análise ex ante:
b) É o instrumento de racionalidade para a tomada de decisões ao longo da execução da 
política - dizendo ao gestor o que e como aprimorar a política pública. Avaliação ex post:
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Análise ex ante: Objetiva promover uma reflexão em nível mais elevado quando da 
criação, expansão ou reformulação de políticas públicas.
Avaliação ex post: É o instrumento de racionalidade para a tomada de decisões ao longo 
da execução da política - dizendo ao gestor o que e como aprimorar a política pública.
Questão 5 do vídeo 3
Quanto às externalidades positivas geradas pela consolidação da cultura de avaliação de 
políticas públicas, assinale a alternativa correta.
a) Maior articulação entre as avaliações e a gestão das finanças públicas. 
b) Gestores buscarão avaliar mais as suas políticas visando antecipar possíveis 
aprimoramentos e buscando melhores resultados. 
c) Maior sistematização e análise dos dados administrativos gera maior oferta de avaliações
das instituições externas de pesquisa. 
d) Todas as alternativas estão corretas. 
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Está correta a alternativa ‘d’. Todos os itens são verdadeiros, pois se referem às 
externalidades positivas relacionadas à consolidação da cultura de avaliação de políticaspúblicas.
Questão 6 do vídeo 4
Considerando a regulação e o ciclo regulatório, julgue os itens abaixo em verdadeiro (V) ou 
falso (F).
a) Regulação é um conjunto de atos do Estado que impõe regras aos agentes econômicos e 
aos cidadãos, buscando promover aumento da eficiência, da segurança, do crescimento 
econômico e dos ganhos de bem-estar. VERDADEIRO
b) Quanto mais normas regulando os agentes econômicos e os cidadãos, mais segurança a 
administração pública terá quanto à efetividade regulatória. FALSO
c) A responsabilidade pela qualidade regulatória é das Agências Reguladoras, pois é 
resultado eficiente da implementação da política regulatória. FALSO
d) A fase mais importante do ciclo regulatório é a elaboração, pois as demais são os 
resultados dela. FALSO
e) Em alguns casos, mesmo que uma ação regulatória resolva um problema identificado, 
nem sempre deve ser implementada. VERDADEIRO
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O gabarito da questão é: V. F, F, F, V.
O item ‘a’ é verdadeiro. Essa é a definição de regulação encontrada em diversas fontes, 
inclusive no Guia Orientativo de Análise de Impacto Regulatório aprovado pelo Comitê 
Interministerial de Governança. Regulação é um conjunto de atos do Estado que impõe 
regras aos agentes econômicos e aos cidadãos, buscando promover aumento da eficiência, 
da segurança, do crescimento econômico e dos ganhos de bem-estar. A Análise de Impacto 
Regulatório se constitui em instrumento de apoio à decisão, devendo ser realizada em 
ciclos essenciais e que se retroalimentam, são eles: elaboração, implementação, avaliação e
monitoramento.
O item ‘b’ é falso. O Estado regulador deve intervir apenas quando há falhas de mercado, 
devendo ter cuidado para não criar falhas de governo ou um estoque normativo impossível 
de ser acompanhado. O excesso de normas gera insegurança jurídica e dificuldade de 
cumprimento pelos entes regulados.
O item ‘c’ é falso. A responsabilidade pela qualidade regulatória é de todos os entes 
envolvidos no processo regulatório, gerando uma corresponsabilização de todos aqueles 
que criam obrigações e regras a agentes econômicos e cidadãos.
O item ‘d’ é falso. Todas as fases do ciclo regulatório são importantes: elaboração, 
implementação, avaliação e monitoramento se retroalimentam e devem ser igualmente 
cuidadas de modo que se promova aumento da eficiência, segurança, crescimento 
econômico e ganhos de bem-estar social.
O item ‘e’ é verdadeiro. A Análise de Impacto Regulatório não decide por si só, mas avalia 
os possíveis impactos de alternativas que buscam solucionar determinado problema 
regulatório, indicando a melhor alternativa para o tomador de decisão. Entretanto, se a 
Análise de Impacto Regulatório indicar que os custos de fiscalização e monitoramento 
impostos ao regulador e o risco de criar outras falhas pode não justificam sua aplicação, a 
opção a ser adotada deve ser a da não ação.
Questão 7 do vídeo 5
Acerca dos principais normativos que norteiam a análise ex ante, assinale a alternativa 
correta.
a) O Decreto n° 9.191, de 2017, estabelece que, junto com o envio da Exposição de Motivos 
dos atos normativos, serão enviados os pareceres de méritos. Esses pareceres explicitarão 
elementos como a análise do problema que visa a solucionar e os objetivos que se pretende 
alcançar. 
b) O Decreto n° 9.203, de 2017, destaca entre as diretrizes da boa governança pública: 
“avaliar as propostas de criação, expansão ou aperfeiçoamento de políticas públicas e de 
concessão de incentivos fiscais e aferir, sempre que possível, seus custos e benefícios”. 
c) O Decreto n° 9.203, de 2017, estabelece que ao Comitê Interministerial de Governança – 
CIG compete a aprovação de “manuais e guias com medidas, mecanismos e práticas 
organizacionais que contribuam para a implementação dos princípios e das diretrizes de 
governança pública”. 
d) Todas as alternativas estão corretas. 
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Está correta a alternativa ‘d’, pois todos os itens são verdadeiros.
Além dos Decretos 9.191/2017 e 9.203/2017, em 19 de fevereiro de 2018, o Guia Prático 
de Análise Ex Ante foi aprovado pelo Comitê Interministerial de Governança.
Questão 8 do vídeo 5
Com base na discussão sobre análise ex ante, associe a alternativa correspondente ao 
respectivo conceito.
a) Instituição de política pública que não faça parte da programação governamental vigente
ou agregação e desagregação de políticas públicas já existentes, não tendo recebido dotação
orçamentária anteriormente. 
b) Ação que acarrete o aumento no valor da programação orçamentária, da renúncia de 
receitas e de benefícios de natureza financeira e creditícia, para ampliar política pública já 
existente. 
c) Alteração no desenho de política pública já existente na programação governamental em 
execução, podendo ou não ocasionar aumento orçamentário. 
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Criação de política pública: Instituição de política pública que não faça parte da 
programação governamental vigente ou agregação e desagregação de políticas públicas já 
existentes, não tendo recebido dotação orçamentária anteriormente.
Expansão de política pública: Ação que acarrete o aumento no valor da programação 
orçamentária, da renúncia de receitas e de benefícios de natureza financeira e creditícia, 
para ampliar política pública já existente.
Aperfeiçoamento de política pública: Alteração no desenho de política pública já 
existente na programação governamental em execução, podendo ou não ocasionar aumento
orçamentário.
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