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FISIOLOGIA ENDÓCRINA

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FISIOLOGIA ENDÓCRINA
Prof. Dra. Déborah Praciano de Castro
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ- UECE
FACULDADE DE FILOSOFIA DOM AURELIANO MATOS- FAFIDAM
CURSO: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
DISCIPLINA: FISIOLOGIA HUMANA
1
Sistema endócrino
Sistema de regulação e coordenação das atividades de diferentes células, tecidos e órgãos.
Esta regulação e coordenação é mediada por mensageiros químicos extracelulares:
 1) Hormônios endócrinos
 2) Hormônios neuroendócrinos
Citocinas liberadas pelo sistema imune podem atuar como hormônios endócrinos. 
Principais glândulas endócrinas e tecidos endócrinos do organismo
Principais classes de hormônios
Derivados do aminoácido tirosina
Tiroxina (T4) e triiodotironina (T3)
Epinefrina e norepinefrina
Proteínas e polipeptídeos
Hormônios da hipófise
Insulina e Glucagon
Paratormônio e outros
Esteróides
Hormônios do córtex adrenal
Progesterona, estrógeno e testosterona
Características da ação hormonal
O efeito da secreção hormonal pode ser imediato ou pode exigir meses para ser perceptível
A concentração plasmática dos hormônios é baixa (picograma a micrograma por mililitro)
A secreção e concentração da maioria dos hormônios é controlada por feedback negativo, dependente da atividade do tecido-alvo 
Mecanismos de ação dos hormônios
Se ligam a receptores específicos, que podem estar localizados na membrana, no citoplasma ou no núcleo celular
Sistema de segundo mensageiro adenilil ciclase e cAMP
Sistema de segundo mensageiro dos fosfolipídios
da membrana
celular
Receptores hormonais intracelulares
Hormônios hipofisários
Hipófise ou pituitária
1 cm de diâmetro
0,5 a 1 grama
Situada na base do cérebro, na sela túrcica
Ligada ao hipotálamo pelo pedúnculo hipofisário
Hormônios da adenohipófise
Hormônio do crescimento (GH)
- Estimula o crescimento do corpo e a secreção de IGF-1
Hormônio adrenocorticotrópico (ACTH)
- Estimula a produção de glicocorticóides e de andrógenos pelo córtex adrenal
Hormônio estimulante da tireóide (TSH)
- Estimula a produção dos hormônios tireoidianos pelas células foliculares da tireóide
Hormônios da adenohipófise
Hormônio folículo estimulante (FSH)
- Estimula o desenvolvimento dos folículos ovarianos; regula a espermatogênese nos testículos
Hormônio luteinizante (LH)
- Estimula a ovulação, a formação do corpo lúteo e estimula a produção de estrógeno e progesterona pelos ovários, e a produção de testosterona pelos testículos 
Prolactina
- Estimula a produção e secreção de leite
Hormônios da neurohipófise
Hormônio anti-diurético ou vasopressina
Controla a taxa de excreção de água pelos rins, concentrando a urina
Ocitocina
- Auxilia na ejeção do leite das glândulas mamárias e possivelmente auxilia durante o parto.
Controle da secreção da adenohipófise pelo hipotálamo
Hormônio liberador de tireotropina (TRH)
Hormônio liberador de gonadotropina (GnRH)
Hormônio liberador de corticotropina (CRH)
Hormônio liberador do GH (GHRH)
Hormônio inibidor do GH
Hormônio Inibidor da Prolactina
(PIH)
Adenohipófise ou pituitária
TSH
FSH
LH
ACTH
GH
PRL
+
-
-
Hipotálamo
Tireóide
Ovários
Testículos
Córtex 
adrenal
Glândulas
mamárias
Todo o
corpo
Hormônio do crescimento
Proteína de 191 aminoácidos
Promove o crescimentos dos tecidos do corpo (aumento do tamanho das células e mitose)
Aumenta a taxa de síntese de proteínas
Aumenta a mobilização dos ácidos graxos do tecido adiposo
Reduz a taxa de utilização de glicose pelo organismo
Estimula a crescimento da cartilagem epifisária e de sua substituição por tecido ósseo
Estimulam a atividade dos osteoblastos
Hormônio do crescimento
Estimulam o fígado e outros tecidos a secretarem somatomedinas, principalmente a somatomedina C (IGF-1)
Muitos dos efeitos do GH seriam decorrentes do efeitos do IGF-1 liberado
Nos idosos, a concentração de GH plasmática atinge cerca de 25% do nível encontrado na adolescência 
Variação dos níveis plasmáticos de GH ao longo do dia
Anormalidades da secreção de GH
Pan-hipopituitarismo congênito
Nanismo (taxa reduzida de secreção de GH ou de IGF-1)
Gigantismo (Consequência da produção excessiva de GH antes da adolescência)
Acromegalia (Consequência da produção excessiva de GH após a adolescência)
Acromegalia
Aumento dos ossos das mãos, pés, crânio, nariz, testa, da maxila inferior e vértebras.
Secreção da neurohipófise
ADH
Ocitocina
ADH ou vasopressina
Peptídeo que contém 9 aminoácidos
A secreção do ADH é estimulada por osmorreceptores hipotalâmicos quando o líquido extracelular se torna muito concentrado.
O ADH torna os túbulos contorcidos distais e os túbulos coletores renais permeáveis à água, aumentado a absorção de água, diminuindo a excreção de água, e concentrando a urina.
A queda do volume sanguíneo também estimula a liberação de ADH, que causa vasoconstrição das arteríolas
Ocitocina
Estimula a contração do útero gravídico no final da gestação
Estimula a contração das células mioepiteliais ao redor dos alvéolos das glândulas mamárias, estimulando a ejeção do leite ou descida do leite.
Sistema endócrino
Sistema de regulação e coordenação das atividades de diferentes células, tecidos e órgãos.
Esta regulação e coordenação é mediada por mensageiros químicos extracelulares:
 1) Hormônios endócrinos
 2) Hormônios neuroendócrinos
Citocinas liberadas pelo sistema imune podem atuar como hormônios endócrinos. 
Principais glândulas endócrinas e tecidos endócrinos do organismo
Tireóide
Localizado abaixo da laringe, lateral e anteriormente à traquéia
Pesa de 15 a 20 g (adultos)
Secreta triiodotironina (T3; 7%) e tiroxina (T4; 93%), que aumentam a taxa metabólica do organismo
A secreção desses hormônios é regulada pelo hormônio estimulante da tireóide (TSH) da adenohipófise
Também secreta calcitonina (célula C)
Regulação da secreção de T3 e T4
Folículos tireoidianos
Folículos fechados, que contém no seu interior moléculas de tireoglobulina.
Formação dos hormônios tireoideanos
Captação 
de iodeto
TSH
Cada molécula de tireoglobulina apresenta ~70 tirosinas
Oxidação 
do iodeto 
formando iodo
(lisossomos)
(7%)
(93%)
Organificação (iodização) 
da tireoglobulina
Mecanismo de ação dos hormônios tireoideanos
Funções dos hormônios T3 e T4
Aumentam a atividade metabólica de quase todos os tecidos do organismo
Aumento da produção de energia (aumento do tamanho e do número das mitocôndrias); maior formação de ATP.
Aumentam a atividade da bomba de sódio e potássio, gerando mais calor.
Estimulam o metabolismo de carboidratos (glicólise, glicogenólise, e gliconeogênese)
Estimula o crescimento do organismo (criança) e do cérebro (período fetal e pós-natal)
Funções dos hormônios T3 e T4
Estimulam o metabolismo de lipídios (lipólise e oxidação de lipídios)
 Aumento da síntese e catabolismo de proteínas
Aumentam o apetite
Aumentam o consumo de O2 e formação de CO2
Aumento do fluxo sanguíneo, do débito cardíaco e da freqüência cardíaca
Aumento da freqüência e da profundidade da respiração
Funções dos hormônios T3 e T4
Estimulam as secreções digestivas e a motilidade do trato gastrointestinal
Estimula o aumento da velocidade do pensamento (atividade cerebral)
Secundariamente, estimula a secreção de insulina (devido ao aumento da glicemia), de glicocorticóides (por feedback negativo devido ao seu metabolismo aumentado no fígado)
Hipertireoidismo
Causas: 1) autoimunidade (Doença de Graves – anticorpos anti-receptores de TSH); 2) adenoma tireoidiano (tumor);3)Adenoma de tireotrofos pituitários: elevado nível de TSH
Diagnóstico: T3 e T4 (livres e totais) séricos elevados (Tireotoxicose), bócio e exoftalmia.
Sinais e Sintomas: 
Grau variado de exoftalmia (proptose); 
Bócio
Alta excitabilidade e agitação; Tremor nas mãos; 
Produção excessiva de calor causa sudorese, aumento da ingestão de água, e desconforto em ambientes quentes; 
Perda de peso apesar do aumento do consumo de alimento; 
Perda de massa muscular e fraqueza muscular; 
Grau variado de diarréia; 
Fadiga; 
Insônia; nervosismo; 
Dificuldade de deglutição e de respiração (devido ao bócio); 
Taquicardia sinusal
Aumento do débito cardíaco
Hipotireoidismo
Causas: 1) Disgenesia da glândula tireóide; 2) Deficiência de iodeto na alimentação (principal causa de hipotireoidismo em crianças); 3) autoimunidade (Doenças de Hashimoto; anticorpos bloqueadores de TSHR ou citotóxicos).
Cretinismo: Se o tratamento não ocorrer 2 a 4 semanas após o nascimento, o SNC não amadurecerá (atraso no sentar, ficar de pé e andar), resultando em retardo mental grave irreversível.
Sinais e Sintomas: 1) Fadiga; 2) sonolência; 3) lentidão muscular; 4) aumento de peso corporal; 5) constipação; 6) lentidão mental; 7) Redução da freqüência cardíaca e do débito cardíaco; 8) aterosclerose; 9) cretinismo (em bebês ou crianças; pode ser prevenido pelo teste do pezinho); 10) Acúmulo de mucopolissacarídeos nos tecidos, causando mixedema; 11) intolerância ao frio (baixa sudorese e pele seca); 12) Ptose.
Tratamento: terapia de reposição de T4
Hormônios adrenocorticais
Glândulas adrenais
Possuímos duas glândulas adrenais, cada uma localizada sobre os rins, e pesando ~4 g cada.
Possui duas regiões: 
 1) Córtex (secreta corticosteróides)
 2) Medula (secreta epinefrina e norepinefrina)
Glândulas adrenais
1) Mineralocorticóide
2) Glicocorticóide
3) Androgênios
Principais hormônios adrenocorticais
Mineralocorticóides
Aldosterona (90% do total da atividade)
Glicocorticóides
Cortisol (95% do total da atividade)
Corticosterona (4% do total da atividade)
Androgênios
Desidroepiandrosterona (DHEA)
Androstenediona
Os hormônios adrenocorticais são esteróides derivados do colesterol
Atividade glicocorticóide e mineralocorticóide
Receptores hormonais intracelulares
Aldosterona
Principal mineralocorticóide adrenal
Funções:
Aumenta a absorção de sódio e secreção de potássio pelos túbulos renais
Secundariamente, aumenta a absorção de água e cloreto pelos rins
Causa secreção de hidrogênio pelos rins
Aldosterona
Demais funções:
Aumenta a absorção de sódio e secreção de potássio pelo epitélio tubular das glândulas salivares e glândulas sudoríparas
Aumenta a absorção de sódio pelo epitélio do intestino, principalmente do cólon.
Mecanismo de ação:
Altera a expressão gênica, estimulando principalmente a síntese de bombas de sódio/potássio
Aldosterona
Regulam a secreção de aldosterona:
Secreção estimulada pelo aumento da concentração plasmática de potássio
Secreção estimulada pelo aumento dos níveis plasmáticos de angiotensina II
Secreção estimulada pela diminuição da concentração plasmática de sódio
ACTH, estimula muito pouco, apesar de ser necessário
Secreção levemente inibida pelo aumento da concentração plasmática de sódio
Glicocorticóides
Principal glicocorticóide: Cortisol
Funções:
Estimula a gliconeogênese no fígado, aumentando a formação de glicose. 
Reduz moderadamente a utilização celular de glicose
Elevação da glicemia, e estimulação da secreção de insulina
Estimula a lipólise no tecido adiposo, elevando a concentração plasmática de ácidos graxos livres (possibilita uma maior conservação de glicose e glicogênio pelo organismo)
Glicocorticóides
Funções:
Reduz o estoque de proteínas em todas as células do corpo, excetuando o fígado (Inibindo a síntese protéica, e estimulando seu catabolismo)
Aumenta a concentração de aminoácidos no plasma, possibilitando sua utilização pelo fígado para a gliconeogênese e síntese proteíca.
Aumenta a concentração hepática de proteínas
Efeitos dos glicocorticóides sobre a inflamação (sistema imunológico)
Inibem a produção de citocinas pró-inflamatórias (IL-1, TNF-, IL-12)
Reduz a permeabilidade vascular
Inibem a migração de leucócitos para os tecidos
Atenua a febre
Inibe a fagocitose
Inibem a proliferação de linfócitos T
Regulação da secreção de glicocorticoídes
Estimulado por diferentes estímulos estressores físicos e mentais:
Trauma
Infecções
Calor e frios intensos
Cirurgias
Doenças debilitantes
Outras situações estressantes (desentendimentos conjugais, avaliações acadêmicas, acidentes, etc)
Regulação da secreção de glicocorticoídes
hormônio 
adrenocorticotrópico
Fator liberador 
de corticotropina
Ritmo circadiano de secreção de glicocorticóides
Andrógenos adrenais
Principal: Desidroepiandrosterona
Efeito pequeno em seres humanos
Desenvolvimento precoce dos órgãos sexuais masculinos na infância
Desenvolvimento de pêlos axilares e pubianos nas mulheres na fase da adolescência
Anormalidades na secreção adrenocortical
Hipoadrenalismo (Doença de Addison)
Deficiência de Mineralocorticóides
Deficiência de Glicocorticóides
Hiperadrenalismo (Síndrome de Cushing)
Geralmente apresenta altos níveis de ACTH e cortisol plasmáticos
Ampla redução de proteínas teciduais
Supressão da resposta imune
Aparência edematosa da face
Hormônios pancreáticos
Pâncreas
Possui 1 a 2 milhões de ilhotas de Langerhans
Ilhotas de Langerhans
Células 
25% de suas células
Secreção de glucagon
Células 
65% de suas células
Secreção de insulina
Células 
10% de suas células
Secreção de somatostatina
Insulina
Foi isolada em 1922
Proteína pequena, formada por duas cadeias polipeptídicas e meia vida na circulação de 6 minutos (degradada pela insulinase)
Liberada quando o organismo tem excesso de energia, auxiliando no seu armazenamento.
Receptor 
da insulina
Mecanismo de secreção de insulina
Concentração de glicose e a liberação de insulina (mecanismo de feedback)
Glicemia no jejum: 80 a 90 mg/100 mL
Glicemia imediatamente após refeição: 120 a140 mg/100mL 
Cinética de liberação de insulina
Efeitos da insulina
Promove captação, armazenamento e utilização da glicose, principalmente pelo tecido muscular, tecido adiposo e fígado
Formação de glicogênio muscular e hepático (ativação da glicogênio sintase)
Estimula a conversão de glicose em ácidos graxos, e a formação de VLDL, que transporta os triglicerídeos para o tecido adiposo
Inibe a gliconeogênese
O cérebro é uma exceção, onde a captação e utilização de glicose independe da insulina
Efeitos da insulina
No tecido adiposo, a glicose captada forma principalmente glicerol, fundamental para a formação de triglicerídeos, a partir dos ácidos graxos advindos da circulação 
Estimula a captação de aminoácidos pelas células e a síntese de proteínas
Inibe o catabolismo protéico
Efeitos da ausência de insulina
Causa a estimulação a lipólise e a liberação de grandes quantidades de ácidos graxos na circulação
Causa a estimulação da glicogenólise e a liberação de glicose na circulação
Síntese de fosfolipídios e colesterol pelo fígado
(em excesso podem causar aterosclerose)
Cetose: produção de corpos cetônicos (ácido acetoacético, -hidroxibutírico e acetona) 
(em excesso podem causar acidose e coma)
Estimula o catabolismo de proteínas e a liberação de aminoácidos para a circulação
Efeitos plasmáticos da retirada do pâncreas
O GH e a insulina atuam de forma sinérgica para promover o crescimento
Insulina: papel de “comutador”do metabolismo
Utilização de glicose como fonte de energia
(alta concentração de insulina)
X
Utilização de lipídios como fonte de energia
(baixa concentração de insulina)
Glucagon
Liberado pelas células alfa das ilhotas de Langerhans
Polipeptídeo
Secretado quando a glicemia cai (“hormônio da fome”)
Causa hiperglicemia 
 (“hormônio hiperglicêmico”)
Efeitos do Glucagon
Estimula a glicogenólise
Estimula a gliconeogênese hepática
Aumento da glicemia
Secundariamente, a glucagon em concentrações muito elevadas estimula a lipólise
Regulação da secreção de glucagon
Somatostatina
Produzido pelas células delta das ilhotas de Langerhans
Inibem a secreção de insulina e glucagon
Secreção estimulada pelo aumento da glicose, aminoácidos e lipídios na circulação
Sugere-se que a função da somatostatina é o de manter os nutrientes alimentares mais prolongadamente na circulação.
Efeitos da glicose elevada
Aumento da pressão osmótica sanguínea
Eliminação de glicose pela urina, aumentando a eliminação de água e eletrólitos (diurese osmótica)
Lesões vasculares (podendo causar derrames, doenças renais e cegueira)
Diabetes melito
Diabetes tipo I – insulina dependente
 (Diabetes juvenil – início ~14 anos)
Diabetes tipo II – insulina independente (resistência insulínica) – 90% dos casos
 Ocorre geralmente após os 30 anos, e mais freqüentemente entre 50 e 60 anos
Diabetes tipo I
Glicemia aumentada (300 a 1200 mg/mL)
Perda de glicose pela urina
Diurese osmótica (poliúria)
Desidratação intracelular e extracelular
Aumento da sede
Aumento da utilização de lipídios e proteínas
Aumento do colesterol plasmático (pode levar a aterosclerose)
Acidose metabólica
Lesões teciduais, principalmente vasculares (retinopatias, cegueira, derrames, isquemias, doenças renais, hipertensão, ataque cardíaco, neuropatias periféricas, dentre outros)
Diabetes tipo II
Relacionado a um aumento da resistência dos tecidos do organismo aos efeitos da insulina (resistência insulínica)
Há hiperinsulinemia, devido ao aumento da secreção de insulina pelo pâncreas, em resposta ao aumento da glicemia
Relacionado ao excesso de peso e à obesidade 
Há risco de aterosclerose e doença cardiovascular
Causa hiperglicemia
Pode causar exaurimento das células pancreáticas
Síndrome metabólica
Obesidade, especialmente acúmulo de gordura abdominal
Resistência insulínica (sugere se que esteja relacionado com a diminuição de receptores de insulina nas células ou alteração das vias de sinalização desses receptores)
Hiperglicemia de jejum
Aumento dos triglicérides sanguíneos e redução do HDL
Hipertensão
Métodos diagnósticos
Glicose na urina
Glicemia superior a 110 mg/100 mL no jejum no começa da manhã
Teste de tolerância à glicose
O insulina está muito baixa ou indetectável no diabetes tipo I e elevada no diabetes tipo II
Hálito cetônico (devido à produção de acetona a partir do excesso de corpos cetônicos, principalmente no diabetes tipo I)

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