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CURSO DE FORMAÇÃO DE BRIGADA DE EMERGÊNCIA NBR 14.276/2006 NPT 017/2017 ANTOINE LAVOISIER Ordenou e sistematizou um conjunto de observações e hipóteses que deu origem à química científica; Publicou em 1789 o “Tratado elementar da química”; Construiu uma tabela com 32 elementos; Nos seus estudos, demonstrou que o fogo é um fenômeno de combustão – reação em cadeia. FOGO E INCÊNDIO FOGO = assim chamado enquanto estiver sobre o domínio do homem. INCÊNDIO = assim chamado enquanto fugir do domínio do homem. DEFINIÇÃO: REAÇÃO QUÍMICA COM DESPRENDIMENTO DE LUZ E CALOR ELEMENTOS DO FOGO Para haver combustão é necessário a existência de quatro elementos: -Combustível - Comburente - Calor - Reação em Cadeia Formando assim o tetraedro ou quadrado do fogo REAÇÃO EM CADEIA COMBUSTÍVEL C A L O R TETRAEDRO DO FOGO ELEMENTOS DO FOGO COMBUSTÍVEL Elemento que alimenta o fogo e que serve como campo de propagação. Onde houver combustível, o fogo caminhará por ele. Os combustíveis são classificados em: -Sólidos -Líquido -Gasosos Para que haja o fogo (combustão), é necessário que os combustíveis sólidos e líquidos sejam primeiramente transformado em gases pela ação do calor, afim de combinarem com o comburente e formar dessa maneira uma substância inflamável. COMBURENTE ELEMENTOS DO FOGO É o elemento ativador do fogo, o comburente dá vida as chamas. O comburente mais comum é o oxigênio, contido no ar atmosférico numa porcentagem de 21%, portanto, é o elemento do fogo que está presente em quase todos os ambientes. O fogo rico em comburente (oxigênio), terá suas chamas aumentadas, desprenderá mais luz e gerará maior quantidade de calor. NÃO EXISTIRÁ FOGO EM AMBIENTES COM MENOS DE 15 % DE O2 O AR 21% 78% 1% OXIGENIO NITROGENIO OUTROS GASES Composição do ar que respiramos GÁS QUANTIDADE EM % OXIGÊNIO 21 GASES NOBRES 0,91 NITROGÊNIO 78 GÁS CARBÔNICO 0,03 Observando o gráfico, podemos ver que na atmosfera há vários gases: oxigênio, gases nobres (hélio, neônio, argônio, criptônio, radônio, xenônio), nitrogênio e gás carbônico. Podemos ver a quantidade (percentagem) de cada gás na atmosfera, sendo o nitrogênio em maior quantidade. Estes são os componentes constantes no ar atmosférico. A quantidade de vapor d água, micro-organismos e impurezas dependem de alguns fatores como, por exemplo, o clima, a poluição e os ventos. Então estes são componentes variáveis do ar atmosférico. CALOR ELEMENTOS DO FOGO Elemento que dá inicio ao fogo; é ele que faz o fogo se propagar pelo combustível. O calor é o elemento responsável pelo aquecimento dos combustíveis, pois necessitam principalmente ser aquecidos até produzirem gases que, combinando com o comburente (oxigênio), formando uma mistura inflamável. REAÇÃO EM CADEIA ELEMENTOS DO FOGO É o processo contínuo e progressivo da combustão. Os combustíveis, após iniciarem a combustão, geram mais calor. Esse calor provocará o desprendimento de mais gases ou vapores combustíveis, desenvolvendo uma reação em cadeia, ou seja, um ciclo. MÉTODOS DE EXTINÇÃO Partindo do princípio de que, para haver fogo, são necessários o combustível, o comburente, o calor e a ocorrência da reação em cadeia, para extinguirmos o fogo, basta retirar um desses elementos. Com a retirada de um dos elementos do fogo, temos os seguintes métodos de extinção: - Extinção por abafamento - Extinção por resfriamento - Extinção por retirada do material - Extinção química EXTINÇÃO POR ABAFAMENTO MÉTODOS DE EXTINÇÃO Método conhecido também por retirada do comburente, e consiste em diminuir ou impedir o contato do oxigênio com o material combustível. Não havendo comburente para reagir com o combustível, não haverá fogo. Como exceção estão os materiais que têm oxigênio em sua composição e queimam sem necessidade do oxigênio do ar como os peróxidos orgânicos, fósforo branco, pólvora. Pode-se abafar o fogo com uso de materiais diversos, como areia, terra, cobertores, vapor d’água, espumas, pós, gases especiais etc. EXTINÇÃO POR RESFRIAMENTO MÉTODOS DE EXTINÇÃO Método conhecido como retirada do calor, é o mais utilizado. Consiste em diminuir a temperatura do material combustível que está queimando, diminuindo, consequentemente, a liberação de gases ou vapores inflamáveis. A água é o agente extintor mais usado, por ter grande capacidade de absorver calor e ser facilmente encontrada na natureza. MÉTODOS DE EXTINÇÃO EXTINÇÃO POR RETIRADA DO MATERIAL É a forma mais simples de se extinguir um incêndio. Baseia-se na retirada do material combustível, ainda não atingido, da área de propagação do fogo, interrompendo a alimentação da combustão. Método também denominado corte ou remoção do suprimento do combustível. Ex.: fechamento de válvula ou inter- rupção de vazamento de combustível líquido ou gasoso, retirada de materiais combustíveis do ambiente em chamas, realização de aceiro, etc. EXTINÇÃO QUÍMICA MÉTODOS DE EXTINÇÃO Método conhecido também por Quebra da Reação em Cadeia. Certos agentes extintores, quando lançados sobre o fogo, sofrem ação do calor, reagindo sobre a área das chamas, interrompendo assim a “reação em cadeia” (extinção química). Isso ocorre porque o oxigênio comburente deixa de reagir com os gases combustíveis. PROGAGAÇÃO DO FOGO O fogo se propaga por contato direto da chama com os materiais combustíveis, pelo deslocamento de partículas incandescentes que se desprendem de outros materiais em combustão. A propagação do fogo se dá através de três processo de transmissão: - Condução - Convecção - Irradiação CONDUÇÃO Ocorre quando o calor se transmite de molécula para molécula ou de corpo a corpo. Para que haja transmissão por condução, é necessário que os corpos estejam juntos. Ex.: Se colocarmos a ponta de uma barra de ferro sobre o fogo, após algum tempo, podemos verificar que a outra ponta não exposta à ação do fogo estará aquecida. CONVECÇÃO Ocorre quando o calor se transmite através de uma massa de ar aquecida, que se desloca de um local em chamas, levando para outros locais quantidade de calor suficiente para os materiais combustíveis aí existentes atinjam seu ponto de combustão, originando outro foco de fogo. Ex.: O ar quente projetado pelo secador de cabelo. IRRADIAÇÃO Ocorre quando o calor se transmite por ondas, nesse caso, o calor se transmite através do espaço, sem utilizar qualquer meio material. Ex.: Transmissão de calor pela irradiação do sol, se dá através de raios Os incêndios são classificados de acordo com os materiais neles envolvidos. Essa classificação é feita para determinar o agente extintor adequado para o tipo de incêndio específico. - Classe “A” - Classe “B” - Classe “C” - Classe “E” - Classe “K” - Classe “D” CLASSES DE INCÊNDIO CLASSE “A” Fogo em materiais sólidos ou fibrosos, tais como: madeira, papel, tecido, algodão, etc. Após a queima deixam resíduos. O método de extinção aplicado é o de “resfriamento”, portando se deve aproveitar a ação de penetração e umedecedora da água. CLASSES DE INCÊNDIO CLASSES DE INCÊNDIO CLASSES DE INCÊNDIO Fogo em líquidos e gases inflamáveis como graxas, óleo, tintas, acetileno. O método de extinção aplicado nesta classe é o de abafamento. CLASSE “B” CLASSES DE INCÊNDIO CLASSES DE INCÊNDIO CLASSE “C” Fogo em equipamentos elétricos energizados como painéis elétricos, cabines de força, motores e etc. E sua extinção deve ser realizada com agente extintor não condutor de eletricidade. O método de extinção utilizado é o de abafamento e a quebra da reação em cadeia. Obs.: Se desligarmos a energia elétrica, o fogo passará para Classe “A”. CLASSES DE INCÊNDIO CLASSE “D” CLASSES DE INCÊNDIO Fogo em metais pirofóricos, como: magnésio, antimônio, etc.. Sua extinção é feita com compostos químicos especiais. Ex. metais de liga leve, como as rodas esportivas, etc. CLASSES DE INCÊNDIO CLASSES DE INCÊNDIO CLASSE“E” Fogo em materiais ou equipamentos radioativos. CLASSES DE INCÊNDIO CLASSES DE INCÊNDIO CLASSE “K” Fogo em óleo ou gordura quente. CLASSES DE INCÊNDIO O médico alemão M. Fuchs inventou em 1734 bolas de vidro cheias de um solução salina destinadas a ser atiradas no fogo. O moderno extintor de incêndio automático foi inventado por um militar inglês, o Capitão George William Manby, depois de ter presenciado um incêndio em 1813 em Edimburgo que começou no quinto andar de um edifício no qual as mangueiras não alcançavam devido a altura da edificação. Nada pode fazer para evitar que o fogo se espalhasse e tomasse o quarteirão. Vendo tal fato o Capitão George, declarou convicto que a aplicação de água num momento crítico, mesmo em pequena quantidade, exerce efeito. Porém utilizando uma quantidade muito superior num momento posterior não surtiria efeito pois na velocidade em que as chamas se propagam a destruição é certa. Em 1816 ele inventou um aparelho cilíndrico de cobre, com sessenta centímetros de altura e capacidade de quinze litros. Era envasado com até três quartos de um líquido que Manby descrevia como fluido anti- chamas como uma solução de potassa cáustica. O espaço restante era cheio de ar comprimido. AGENTES EXTINTORES Os agentes extintores são substâncias químicas sólidas, líquidas ou gasosas, utilizadas na extinção de um incêndio capazes de interromper a combustão por resfriamento, abafamento ou a quebra da reação em cadeia. Os agentes extintores são dispostos em aparelhos portáteis de utilização imediata (extintores), conjuntos hidráulicos (hidrantes) e dispositivos especiais (sprinklers). Os agentes extintores são: - Água - Espuma mecânica - Gás carbônico - Pó químico Seco UNIDADE EXTINTORA 10 litros 9 litros 4 Kg 6 Kg 2,3 Kg ALCANCE MÉDIO DO JATO 10 m 5 m 5 m 2,5 m 3,5 m TEMPO DE DESCARGA 60 seg 60 seg 15 seg 25 seg 15 seg A P E S P P Q S CO² HALOTRON ÁGUA: Sua ação de extinção é o resfriamento, podendo ser empregada tanto no estado líquido como no gasoso. Nas formas de jato compacto e chuveiro, sua ação de extinção é somente o resfriamento. Na forma de neblina, sua ação é de resfriamento e abafamento. Obs.: A água é condutora de corrente elétrica AGENTES EXTINTORES ESPUMA MECÂNICA: Agente extintor cuja principal ação de extinção é o de abafamento (cria uma película sobre o material combustível), secundariamente, de resfriamento por utilizar razoável quantidade de água na sua formação. Obs.: Conduz corrente elétrica. AGENTES EXTINTORES AGENTES EXTINTORES GÁS CARBÔNICO (CO²): Extingue o fogo pelo método de abafamento ou rompimento da cadeia iônica. Não condutor de eletricidade sendo o mais indicado para componentes eletrônico pois, não deixam resíduos após a extinção. AGENTES EXTINTORES PÓ QUÍMICO SECO (PQS): Extingue o fogo pelo método de abafamento e o rompimento da cadeia iônica. Formados basicamente de bicarbonato de sódio, sulfato de alumínio. Não são condutores de eletricidade. EXTINTORES DE INCÊNDIO São destinados à extinção imediata de um princípio de incêndio em sua fase inicial e recebem o nome de acordo com o agente extintor acondicionado em seu interior. Podem ser divididos em: -Portáteis: quando manuais -Carretas: quando sobre rodas. Podem ser pressurizados da seguinte forma: -Pressão Interna: já possuem o gás propelente dentro do recipiente misturado com o agente extintor. -Pressão Injetada: recebem o gás propelente somente no instante do uso, através de um cilindro deverá estar acoplado na lateral no aparelho. Classes de Fogo Pó BC Pó ABC Pó D CO2 Água Agente saponificador Papel, Madeira Líquidos Inflamáveis Equipamentos Elétricos energizados Fogo de Metais Pirofóriocos Mg, Na, Ca, Al, etc Fogo em cozinhas Norma ABNT NBR 10721 10721 de acordo NFPA 11716 11715 de acordo NFPA CLASSES DE FOGO E AGENTES DOS EXTINTORES http://www.imaster-vencedor.com.br/classes_&_agentes_caracteristicas.htm http://www.imaster-vencedor.com.br/classes_&_agentes_caracteristicas.htm http://www.imaster-vencedor.com.br/classes_&_agentes_caracteristicas.htm http://www.imaster-vencedor.com.br/classes_&_agentes_caracteristicas.htm http://www.imaster-vencedor.com.br/classes_&_agentes_caracteristicas.htm http://www.imaster-vencedor.com.br/classes_&_agentes_caracteristicas.htm http://www.imaster-vencedor.com.br/classes_&_agentes_caracteristicas.htm http://www.imaster-vencedor.com.br/classes_&_agentes_caracteristicas.htm http://www.imaster-vencedor.com.br/classes_&_agentes_caracteristicas.htm http://www.imaster-vencedor.com.br/classes_&_agentes_caracteristicas.htm http://www.imaster-vencedor.com.br/classes_&_agentes_caracteristicas.htm http://www.imaster-vencedor.com.br/classes_&_agentes_caracteristicas.htm http://www.imaster-vencedor.com.br/classes_&_agentes_caracteristicas.htm http://www.imaster-vencedor.com.br/classes_&_agentes_caracteristicas.htm http://www.imaster-vencedor.com.br/classes_&_agentes_caracteristicas.htm http://www.imaster-vencedor.com.br/classes_&_agentes_caracteristicas.htm http://www.imaster-vencedor.com.br/classes_&_agentes_caracteristicas.htm http://www.imaster-vencedor.com.br/classes_&_agentes_caracteristicas.htm http://www.imaster-vencedor.com.br/classes_&_agentes_caracteristicas.htm http://www.imaster-vencedor.com.br/classes_&_agentes_caracteristicas.htm http://www.imaster-vencedor.com.br/classes_&_agentes_caracteristicas.htm http://www.imaster-vencedor.com.br/classes_&_agentes_caracteristicas.htm EXTINTOR DE ÁGUA ☞ Capacidade: 10 litros. ☞ Aplicação: Incêndios classe “A”. ☞ Método de extinção: resfriamento ☞ Princípio de funcionamento: a água é expelida pela mangueira através de um gás inerte. EXTINTORES PORTÁTEIS Água pressurizada, que extingue o fogo por resfriamento. Utilizada em materiais sólidos como madeira, papel, tecidos e borracha. UTILIZAÇÃO DE EXTINTORES ÁGUA PRESSURIZADA (AP 10 L) • CLASSE A: excelente. apaga na superfície e profundidade. encharca o material. • CLASSE B: não recomendado exceto sob forma de neblina e rígido controle. • CLASSE C: proibido exceto sob condições específicas. conduz eletricidade. • CLASSE D: proibido. provoca explosão. PÓ QUÍMICO SECO (PQS) ☞ Capacidade: Variada (1, 2, 4, 6, 8,10 e 12 Kg.) ☞ Aplicação: Incêndios classe “B” e “C”. ☞ Método de extinção: Abafamento ☞ Princípio de funcionamento: O pó químico seco (à base de bicarbonato de sódio) é expelido pela mangueira através de um gás inerte. UTILIZAÇÃO DE EXTINTORES PÓ QUÍMICO SÊCO (PQS 1, 2, 4, 6, 12 Kg) • CLASSE A: não recomendado exceto no início. apaga o fogo na superfície. • CLASSE B: excelente. abafa rapidamente • CLASSE C: bom. não é condutor de eletricidade • CLASSE D: ineficiente, exceto pós químicos especiais GÁS CARBÔNICO ☞ Capacidade: 4, 6 kg. ☞ Aplicação: incêndios classe “B” e “C” ☞ Método de extinção: abafamento ☞ Princípio de funcionamento: Dióxido de Carbono, também chamado de Gás Carbônico, que extingue o fogo por retirar o oxigênio. Utilizado em líquidos e gases (como a gasolina, o álcool e o GLP) e materiais condutores que estejam potencialmente conduzindo corrente elétrica. UTILIZAÇÃO DE EXTINTORES GÁS CARBÔNICO ( CO² 4 e 6 Kg) CLASSE A: não recomendado exceto no início. apaga o fogo na superfície CLASSE B: bom. não deixa resíduos CLASSE C: excelente. não deixa resíduos, não danifica o equipamento e não conduz eletricidade. CLASSE D: ineficiente ESPUMA MECÂNICA ☞ Capacidade: 09 litros. ☞ Aplicação: Incêndios classe “A” e “B” ☞ Método de extinção: Abafamento e resfriamento ☞ Princípio de funcionamento: a pré mistura é expelida pelo esguicho lançador que arrasta o ar atmosférico para a formação de espuma quando lançado pelo jato. ESP UTILIZAÇÃO DE EXTINTORES ESPUMA QUÍMICA (ESP 09 L) • CLASSE A: excelente. apaga na superfície e profundidade. encharca o material. • CLASSE B: bom, pois o agente extintor forma uma camada de espuma que impedeo contato do combustível com o oxigênio, pois forma uma película sobre o liquido inflável. • CLASSE C: proibido, haja vista que possui água na sua composição, o que conduz eletricidade. • CLASSE D: ineficaz. HALLON ☞ Capacidade: Variada. ☞ Aplicação: Incêndios classe “A”, “B” e “C”. ☞ Método de extinção: Abafamento e resfriamento ☞ Princípio de funcionamento: Hallon, utilizado em equipamentos elétricos por apagar incêndios sem deixar resíduos. Foi banido pelo Protocolo de Montreal por ser nocivo a camada de ozônio. Obs:. Possui na sua composição CFC – Clorofluorcarbono, que destrói a camada de ozônio, age na atmosfera durante 25 anos. O uso de hallon em extintores de incêndios foi proibido em janeiro de 1994. HALLOTRON ☞ Capacidade: Variada (2,3 – 3,5 – 6 Kg) ☞Aplicação: Incêndios classe “A”, “B” e “C”. ☞ Método de extinção: Abafamento e resfriamento ☞ Princípio de funcionamento: Obs:. Possui na sua composição CFC – Clorofluorcarbono, que destrói a camada de ozônio, age na atmosfera apenas por 11 anos e seu fator de destruição é de apenas 0,002%. Composição: Fosfato Monoamônico. NAF, indicado para extinção em áreas ocupadas ou que possuam equipamentos eletrônicos. É considerado um Agente Limpo, pois não é residual, possui baixa toxicidade e não prejudica a camada de ozônio. Também não conduz eletricidade e é eficaz, substituindo o uso do Hallon. PÓ QUÍMICO (PREMIUM) ☞ Capacidade: Variada (0,9, 3, 5 Kg.) ☞Aplicação: Incêndios classe “A”, “B” e “C”. ☞ Método de extinção: Abafamento ☞ Princípio de funcionamento: Fosfato monoamônico, também chamado de Pó ABC, extingue incêndios de sólidos, líquidos, gases e eletricidade. PÓ QUÍMICO (ESPECIAL) ☞ Capacidade: Variada (09 Kg) ☞ Aplicação: Incêndios classe “D”, como Sódio (Na), Zinco (Zn), Magnésio (Mg), Potássio (K), Bário (Ba), Cálcio (Ca), Alumínio (Al), Zircônio (Zr) e Titânio (Ti). * Obs: Não deve ser utilizado para incêndio provocado por Lítio (Li), por poder agravar o perigo. ☞ Método de extinção: Abafamento ☞ Princípio de funcionamento: O pó químico especial (à base de Cloreto de Sódio) é expelido pela mangueira através de um gás inerte. PÓ QUÍMICO (PREMIUM) ☞ Capacidade: Variada (6 Kg.) ☞Aplicação: Incêndios classe “K”. ☞ Método de extinção: Abafamento ☞ Princípio de funcionamento: Unidade extintora classe K, para combate a incêndios em cozinhas industriais. Agente extintor saponificante, desenvolvido para extinguir o fogo de gordura animal e vegetal quente, usado em equipamentos energizados de restaurantes, lojas de conveniência, hospitais, etc. Classe Forma Geométrica Pictograma Uso Classe A Triângulo verde Sólidos, como madeira e papel Classe B Quadrado vermelho Líquidos e gases inflamáveis Classe C Círculo azul Incêndios de equipamentos elétricos Classe D Estrela amarela Metais combustíveis Classe K Hexágono preto Óleos e gorduras PRODUTOS E CAPACIDADE EXTINTORA MODELO PORTÁTEIS SOBRE-RODAS Agente Extintora Carga (kg - litros) Capacidade Extintora Carga (kg - litros) Capacidade Extintora Água 10 lts 2:A 75 lts 10:A Espuma Mecânica 9 lts 2:A 10:B 50 lts 6:A 40:B Gás Carbônico "CO2" 2 kg 2:B C 10 kg 5:B C 4 kg 5:B C 25 kg 10:B C 6 kg 5:B C 50 kg 10:B C Pó Químico "BC" 4 kg 20:B 20 kg 40:B C 6 kg 20:B 50 kg 40:B C 8 kg 30:B 50 kg - N2 80:B C 12 kg 40:B Pó Químico "ABC" 4 kg 2:A 20:B C 6 kg 2:A 20:B C 8 kg 3:A 30:B C 12 kg 4:A 40:B C NR-23 Cobertura/ Unidade Risco Distância Máxima 500 m2 Pequeno 20 metros 250 m2 Médio 10 metros 150 m2 Grande 10 metros Bombeiros Paraná / NPT Cobertura/ Unidade Risco Distância Máxima 500 m2 Baixo 25 metros 250 m2 Médio 20 metros 150 m2 Alto 15 metros IRB Cobertura/ Unidade Risco Distância Máxima 500 m2 Classe A 20 metros 250 m2 Classe B 15 metros 250 m2 Classe C 15 metros PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO Hidrantes e Extintores sinalizados e desobstruídos. Extintores, hidrantes e mangueira corretamente instalados. Determinar áreas. Fumantes Combate ao Fogo Acionar o sistema de alarme; Chamar imediatamente a Brigada de Incêndio ou Corpo de Bombeiros; Desligar máquinas e aparelhos elétricos; Atacá-lo o mais rapidamente possível pelos meios adequados. NOÇÕES PRÁTICAS NO USO DE EXTINTORES • Aspectos fundamentais da Proteção contra incêndio : - Prevenção - Combate • PREVENÇÃO : - Características do fogo - Propriedades de risco dos materiais - Causas de incêndios - Estudo dos combustíveis Prevenção e Combate a Incêndio • COMBATE : - Conhecer os agentes extintores - Saber utilizar os Equipamentos de Combate à incêndio - Saber avaliar as características do incêndio - Determinar a atitude a ser tomada Prevenção e Combate a Incêndio FOGO! • O QUE É? Prevenção e Combate a Incêndio QUÍMICA DO FOGO CALOR FOGO COMBUSTÍVEL COMBURENTE CALOR TRIÂNGULO DO FOGO = + + INGREDIENTES DE TEMPERATURA • PONTO DE FULGOR INGREDIENTES DE TEMPERATURA • PONTO DE COMBUSTÃO INGREDIENTES DE TEMPERATURA • PONTO DE IGNIÇÃO abaixo de 8 % de O² : praticamente não haverá combustão entre 8 e 16 % de O² : a partir de 16 % de O² : - NORMALMENTE PRÓPRIO AR : 21 % O² • COMBURENTE • COMBATE À INCÊNDIO : - EQUIPAMENTOS ADEQUADOS E SUFICIENTES - PESSOAL TREINADO EM SUA UTILIZAÇÃO - CONSCIENTIZAÇÃO DE TODOS FORMAÇÃO PROFISSIONAL TREINAMENTO RECICLAGEM SIMULADOS Onde a prevenção falha o acidente acontece. •Confeccionada em fibra sintética, tecedura paralela, com revestimento interno (tubo), produzida com um composto de borracha vulcanizada. •Medindo 15m, 20m e 30m (não é mais usada) MANGUEIRA Mangueira para combate a incêndio TIPO 1, Modelo Prednyl, destinada à edifícios de ocupação residencial. Tecida em fibra de poliéster, revestida internamente com borracha sintética, por processo de vulcanização direta no tecido, e acopladas com uniões de engate rápido storz. Fabricadas conforme NBR 11861, nas versões de 1.1/2” em lances de 15 e 20 metros. Pressão de trabalho máxima de 10 kgf/cm2. Mangueira para combate a incêndio TIPO 2, Modelo Petronyl 700, destinada à edifícios comerciais, áreas industriais e corpo de bombeiros. Tecida em fibra de poliéster, revestida internamente com borracha sintética, por processo de vulcanização direta no tecido, e acopladas com uniões de engate rápido storz. Pressão de trabalho máxima de 14 kgf/cm2. Mangueira para combate a incêndio TIPO 3, Modelo Doublenyl, destinadas à área naval e industrial. Tecida em fibra de poliéster, com duplo reforço de alta resistência à ruptura e abrasão, revestida internamente com borracha sintética, por processo de vulcanização direta no tecido, e acopladas com uniões de engate rápido storz. Pressão de trabalho máxima de 15 kgf/cm2. Mangueira para combate a incêndio, TIPO 4, Modelo Petrobor, destinadas à área industrial, na qual se necessita de alta resistência a abrasão e superfícies quentes, apresentando longa durabilidade. Utilizada também no transporte de líquidos na indústria naval, operações em plataformas de perfuração e agricultura. Tecida em fibra de poliéster, revestida internamente com borracha sintética, por processo de vulcanização direta no tecido, e revestida externamente por uma camada de borracha sintética na cor vermelha, acopladas com uniões de engate rápido storz. Pressão de trabalho máxima de 14 kgf/cm2). Mangueira para combate a incêndio, TIPO 5, Modelo Rub- bernyl, destinadas à área industrial, na qual se necessita de alta resistência a abrasão e superfícies quentes, apresen-tando longa durabilidade, além de utilização no transporte de líquidos na indústria naval, operações em plataformas de perfuração e agricultura. Tecida em fibra de poliéster,reves- tida internamente com borracha sintética, por processo de vulcanização direta no tecido, e revestida externamente por duas camadas de borracha sintética na cor preta,acopladas com uniões de engate rápido storz. Pressão de trabalho máxima de 14 kgf/cm2. Teste hidrostático e empatação de mangueira Toda mangueira de incêndio deve ser inspecionada e ensaiada hidrostaticamente por obrigatoriedade antes de ser colocada em uso (para mangueiras novas pode ser aceito o certificado de ensaio hidrostático do fabricante). Item 4.2.2 da NBR 12779/2004 – Deve-se realizar a inspeção e manutenção em toda a mangueira em uso conforme tabela. http://ceforse.com.br/wp-content/uploads/2015/07/tavela-frequencia-manutencao.jpg http://ceforse.com.br/wp-content/uploads/2015/07/tavela-frequencia-manutencao.jpg Teste hidrostático O teste hidrostático em mangueiras de incêndio é necessário e obrigatório conforme NBR 11861/98 a cada 12 meses, em virtude do desgaste natural das mesmas ou por abrasão no revestimento externo. http://ceforse.com.br/wp-content/uploads/2015/07/tecnico-teste-hidrostatico.jpg http://ceforse.com.br/wp-content/uploads/2015/07/tecnico-teste-hidrostatico.jpg Empatação Fixação da mangueira a união através de anel em cobre,a empatação se faz necessária caso haja vazamento em suas extremidades no teste hidrostático ou ainda se for percebido que anéis não estão bem prensados correndo o risco de escapar as uniões durante o uso. http://ceforse.com.br/wp-content/uploads/2015/07/empatacao.jpg http://ceforse.com.br/wp-content/uploads/2015/07/empatacao.jpg Mangueira aprovada para uso Mangueira que, após ter sido submetida à inspeção e/ou manutenção não apresentou vazamento no ensaio hidrostático e estiver conforme as especificações normativas. http://ceforse.com.br/wp-content/uploads/2015/07/mangueiras-aprovadas.jpg http://ceforse.com.br/wp-content/uploads/2015/07/mangueiras-aprovadas.jpg Acondicionamento de mangueiras de incêndio Forma “zig-zag” deitada: A mangueira em forma de zig- zag deitada, deve ser apoiada por um de seus vincos, sobre uma superfície não abrasiva. Nesta forma podem ser acoplados vários lances para formação de linha pronta. http://1.bp.blogspot.com/-UR1BmeDvzlo/TrvQYUdO66I/AAAAAAAAAEg/Z_ePNT20Oxk/s1600/foto1.jpg http://1.bp.blogspot.com/-UR1BmeDvzlo/TrvQYUdO66I/AAAAAAAAAEg/Z_ePNT20Oxk/s1600/foto1.jpg Forma espiral: Consiste em enrolar o lance a partir de uma de suas extremidades sobre si mesmo, formando uma espiral. Esta forma só deve ser utilizada para armazenamento em estoque. http://4.bp.blogspot.com/-QGI2IszQ-JE/TrvQjxAMTeI/AAAAAAAAAEo/xiYOKvgwIF4/s1600/foto2.jpg http://4.bp.blogspot.com/-QGI2IszQ-JE/TrvQjxAMTeI/AAAAAAAAAEo/xiYOKvgwIF4/s1600/foto2.jpg Forma aduchada: A mangueira em forma aduchada, consiste em enrolar o lance previamente dobrado contra si mesmo, formando uma espiral a partir da dobra, em direção às extremidades, podendo ser aduchada simples, ou dupla. Recomenda-se esta forma de acondicionamento nas caixas de hidrantes. http://3.bp.blogspot.com/-gZHOw2b_248/TrvQzVg17gI/AAAAAAAAAEw/8yzo0u9Dn2o/s1600/foto3.jpg http://3.bp.blogspot.com/-gZHOw2b_248/TrvQzVg17gI/AAAAAAAAAEw/8yzo0u9Dn2o/s1600/foto3.jpg Hidrante de RecalqueHidrante de Passeio Hidrante de Coluna Abrigo de Mangueiras Corpo em chapa SAE 1020 laminada a frio; Porta com ventilação e visor com a inscrição “INCÊNDIO” Suporte 1/2 lua para fixação de mangueira. Sinalização de Segurança – NPT 20 0,10m 0,10m 0,10m 1,60m 0,70m 0,70m 1,80 m ???? Sinalização de Segurança – NPT 20 Sinalização de Segurança – NPT 20 Sinalização de Segurança – NPT 20 Sinalização de Segurança – NPT 20 Sinalização de Segurança – NPT 20 Sinalização de Segurança – NPT 20 Sinalização de Segurança – NPT 20 Sinalização de Segurança – NPT 20 Sinalização de Segurança – NPT 20 Sinalização de Segurança – NPT 20 Sinalização de Segurança – NPT 20 Sinalização de Segurança – NPT 20 Sinalização de Segurança – NPT 20 Sinalização de Segurança – NPT 20 Sinalização de Segurança – NPT 20 Sinalização de Segurança – NPT 20 Sinalização de Segurança – NPT 20 Sinalização de Segurança – NR 26 Sinalização fotoluminescente – 08 horas Sinalização de Segurança – NPT 20 CORES SUGERIDAS ÀS BRIGADAS DE INCÊNDIO BRIGADA DE INCÊNDIO É um grupo organizado de pessoas, voluntários ou não, treinado e capacitado para atuar na prevenção e no combate a um princípio de incêndio, bem como na evacuação do local e na prestação de primeiro socorros, dentro de uma área preestabelecida. BRIGADA DE INCÊNDIO É estabelecer Programa de Prevenção e levar a cabo medidas que se implementem para evitar ou mitigar o impacto destrutivo de uma emergência, sinistro ou desastre,com base nas análises dos riscos internos e externos a que esta exposta a empresa. OBJETIVO Segundo definição da NBR 14.276, dependendo da classificação da empresa e do seu ramos de atividade, fez-se necessário que a empresa possua um grupo de colaboradores voluntários treinados e capacitados para exercer o combate a princípios de incêndio. O que também incidira no desconto do Seguro da empresa, haja vista o que se prescreve no IRB, seção II, no item 1.2 (BI), somados a pontuação prevista no item 5.3.5.1 – até 10 pontos a empresa não terá direito a desconto; de 11 a 20 pontos valerá 5% de desconto; de 21 a 25 pontos valerá 10%; e de 26 a 30 pontos o total de 15%. ASPECTOS LEGAIS CARACTERÍSTICAS DOS BRIGADISTAS - Possuir expediência anterior como brigadista; - Possuir bom conhecimento das instalações; - Ter responsabilidade legal; - Ser alfabetizado; - Permanecer na edificação; - Possuir robustez física e boa saúde; Nota – Caso nenhum candidato atenda aos critérios básicos relacionados, devem ser selecionados aqueles que atendam ao maior número de requisitos. FUNÇÕES GERAIS DOS BRIGADISTAS a) Ajudar as pessoas a manter a calma em casos de emergências; b) Acionar o equipamento de alarme quando necessário; c) Difundir entre o público interno de uma empresa, uma cultura de prevenção de emergência; d) Dar voz de alarme em caso de apresentar-se alto risco, sinistro, emergências ou desastre; e) Utilizar seus conhecimentos quando ocorra alto risco, emergência, sinistro ou desastre, ou a possibilidade deles, assim como quando se realizem simulados de evacuação; f) Suprir ou apoiar os integrantes de outras equipes; g) Cooperar com corpos de segurança externos. h) Detectar os riscos das situações de emergências por incêndio, de acordo com os procedimentos estabelecidos pela empresa; i) Operar os equipamentos contra incêndio, de acordo com os procedimentos estabelecidos pela empresa ou instruções do fabricante; j) Proporcionar serviços de resgate de pessoas e salvamento de bens, de acordo com os procedimentos estabelecidos pela empresa; k) Reconhecer se os equipamentos e ferramentas contra incêndio estão em condições de operação; l) Intervir com os meios disponíveis para tratar de evitar que se produzam danos e perdas nas instalações como conseqüência de uma ameaça de incêndio; FUNÇÕES GERAIS DOS BRIGADISTAS m) Zelar pela manutenção e limpeza dos equipamentos de combate a incêndio, inclusive sua sinalização; n) Vigiar que o equipamento contra incêndio seja de fácil localização e não se encontre obstruído; o) Verificar que as instalações elétricas e de gás, receba a manutenção preventiva e corretiva de maneira permanente, para que as mesmas ofereçam segurança; p) Conhecer o uso dos equipamentos de extinção de fogo, de acordo com cada tipo de fogo; q) Realizar campanhas de difusão para o pessoal com o fim de que conheça quais as atividades do Comitê, seus integrantes, funções, atitudes e normas de conduta ante emergências, no fim todo o relacionado a proteção civil, para criar uma cultura dentro da empresa; FUNÇÕES GERAIS DOS BRIGADISTAS r) Emitir relatório depois de cada simulado, relatório dos resultados para toda empresa, a fim de manter-los atualizados e informados nos avanços da empresa em matéria de proteçãocivil; FUNÇÕES GERAIS DOS BRIGADISTAS EQUIPE DE EVACUAÇÃO As funções e atividades da Equipe de Evacuação, são: a) Implementar, colocar e manter em bom estado a sinalização da planta, ou mesmo os planos principais. Dita sinalização incluirá os extintores, caixas de 1º socorros e hidrantes; b) Contar com um censo atualizado e permanente, manter um constante policiamento quanto a situação de operacionalidade e mesmo a questão de desobstrução das portas e saídas de emergência; c) Apresentar-se ao Chefe da Brigada e aguardar a determinação do acionamento do Plano de Evacuação; d) Comunicar aos demais colaboradores de forma ordenada, iniciando do fundo da empresa para a frente, o ordem de evacuação, sendo que todos deverão se deslocar em linha indiana pelo lado direito dos corredores ou mesmo do pátio quando se deslocarem com destino ao local de encontro fora da área sinistrada; e) Após evacuado o local o Brigadista desta equipe deve conferir se todos saíram do local ou se derrepente alguém ficou preso ou mesmo escondido em algum lugar; f) Acompanhar todos os demais colaboradores ao local de encontro fora da área sinistrada, mantendo a ordem e ao ter certeza de que todos estão protegidos deverá permanecer no local zelando pelo bem estar de todos, podendo em caso extremo oferecer-se para ajudar nas demais atividades da Brigada; Siga as Recomendações e evite incêndio * Não fume 30 minuto antes do final do expediente do trabalho; * Não use cestos de lixo como cinzeiros; *Não jogue pontas de cigarros pela janela, nem as deixe sobre mesas; *Mantenha o local de trabalho em ordem limpo; * Evite acumulo de lixo em locais não apropriados; *Não deixe os equipamentos elétricos ligados após sua utilização, desligue-o da tomada; *Não cubra fios elétricos com tapetes; * Não improvise instalações elétricas, nem efetue consertos em tomadas e interruptores sem que esteja familiarizado com isto; * Não sobrecarregue as instalações elétricas com a utilização do plug T; * Verifique antes da saída do trabalho, se não há nenhum equipamento elétrico ligado. COMO PREVENIR INCENCIO l) Certifique que apagou fósforos e cigarros, antes de joga-los na lixeira. 2) Não sobrecarregue as instalações elétricas com várias tomadas ao mesmo tempo, pois os fios esquentam e podem ocasionar um incêndio; 3) Se ao chegar em casa houver cheiro forte de gás, abra todas as janelas e portas para ventilar. Não ligue e nem desligue nenhum interruptor, nem acenda fósforo ou isqueiro. COMO AGIR EM CASO DE INCÊNDIO 1) Se perceber indícios de incêndios (fumaça, cheiro de queimado, etc.); 2) Aproxime-se a uma distância segura para ver o que está queimando e a extensão do fogo. 3) Dê o alarme pelo meio disponível a todos ocupantes; 4) Telefone para o Corpo de Bombeiros - Tel.: 193 4) Se não souber combater o fogo, ou não puder domina-lo, saia do local, fechando todas as portas e janelas atrás de si, mas sem tranca- las, desligando a eletricidade e alertando os demais ocupantes. 5) Não perca tempo tentando salvar objetos, salve sua vida. 6) Mantenha-se vestido, pois sua roupa protege o corpo contra o calor. 7) Procure alcançar o térreo usando a escada, sem correr. Jamais use o elevador, pois normalmente a energia é cortada, e você poderá ficar preso. 8) Se sua vestes pegar fogo, não corra. Isso só faz aumentar a chama. Role no chão ou procure se envolver com um cobertor ou cortina para abafá-lo. PLANO DE EMERGÊNCIA Este Plano visa capacitar e orientar todos os colaboradores da empresa sobre quais os procedimentos que deverão ser tomados em caso de sinistros. Haja vista que são inúmeras realidades ocupacionais, vou ater-me a estes comentários pois a definição do Plano de Emergência, deverá ser adequada segundo a realidade da empresa, alguns tópicos são generalizados como por exemplo: Em caso de vazamento ou derramamento de produto químico, e caso a empresa não possua o Kit de emergência (manta absorvedora, recipiente coletor, etc.), ela deverá possuir no mínimo três tambores de 200 litros, sendo que um deve estar com areia, outro com pó de serra e um terceiro vazio, pois a areia será utilizada para conter o vazamento / derramamento, o pó de serra, para absorver a substância química e no terceiro tambor servirá como recipiente coletor para que depois possamos dar o destino adequado ou até mesmo a reciclagem do produto. Além de uma pá e uma vassoura ou vassourão, para a limpeza e coleta final do produto. DICAS DE SEGURANÇA -Nunca obstrua saídas de emergências. -Elimine os eventuais resquícios que eventualmente possam sobrar em casos de sinistros, realizando uma operação rescaldos. -Separe adequadamente os materiais inflamáveis. -Restrinja possíveis chamas em lugar de alto risco. -Em caso de algum sinistro, acione o alarme convocando a Brigada, se necessário, solicite o Bombeiro de imediato. - Combata o fogo de forma segura, se o incêndio tomar proporções elevadas abandone a área. DICAS DE SEGURANÇA - Nunca brinque com extintores, dirigindo o jato para uma pessoa. - Inspecione sempre o material de combate a incêndio de seu setor, comunique sempre qualquer anormalidade. -Repasse sempre a seus colegas de trabalho informações sobre riscos de incêndio. - Não permita que usem os extintores como cabides. - Ao perceber que algum extintor ou hidrante se encontre obstruído, desobstrua-o imediatamente e se possível oriente que causou a obstrução para evitá-lo e o porque. COMO AGIR SE VOCÊ FOR APANHADO DE SURPRESA -Não entre em pânico, sua lucidez pode salvar-lhe a vida. - Se houver um telefone disponível, ligue de imediato para o Corpo de Bombeiros, ou serviço de emergência, dando sua localização e, se possível, as proporções do incêndio. - Caso haja escadas, nunca suba, somente desça, pois a tendência normal é o fogo subir. COMO AGIR SE VOCÊ FOR APANHADO DE SURPRESA - Nunca abra uma porta se sentir que há fogo do outro lado. Se ela estiver quente, o que você pode saber tocando-a com as costas de uma das mãos, busque outra saída. Se infeliz- mente, não houver alternativa, procure vedar todas as frestas em volta dela com o que estiver ao seu alcance. - Caso você seja cercado pela fumaça, não se apavore, abaixe-se e desloque-se rastejando, haja vista que a fumaça é mais leve que o ar, permanecendo acima do piso em média uns 15 centímetros, deixando ar limpo e respirável. COMO AGIR SE VOCÊ FOR APANHADO DE SURPRESA - Caso você esteja sentindo dificuldades para respirar, abaixe-se e procure permanecer junto ao piso. Se houver uma janela abra-a, ou até mesmo quebre-a, para que o ambiente seja ventilado. COMO AGIR SE VOCÊ FOR APANHADO DE SURPRESA -Se o fogo atingir a sua roupa, não corra. Deite no chão e role para abafá-lo. Quando você corre o fogo aumenta, alimentado pelo oxigênio. - Caso a roupa de um colega esteja em chamas, procure abafá-las envolvendo-o com uma jaqueta, tapete, manta, etc. COORDENADOR MARCELO VICE LÍDER FERNANDO BRIGADISTA 1 ALEX BRIGADISTA 2 JOÃO FONSECA BRIGADISTA 3 ALEXANDRE BRIGADISTA 4 ARTHUR BRIGADISTA 5 CLEVERSON TURNO A TURNO B TURNO C LÍDER LEANDRO VICE LÍDER SAMUEL BRIGADISTA 7 VALTER BRIGADISTA 8 MARCELO BRIGADISTA 10 REGINALDO BRIGADISTA 4 BRIGADISTA 5 LÍDER JOÃO RIBEIRO BRIGADISTA 9 ADILSON BRIGADISTA 1 MARCELO BRIGADISTA 2 BRIGADISTA 3 BRIGADISTA 6 BRIGADISTA 6 NILSON BRIGADISTA 7 BRIGADISTA 8 BRIGADISTA 9 BRIGADISTA 10 BRIGADISTA11 VICE LÍDER SANDRO BRIGADISTA 4 BRIGADISTA 5 LÍDER ANDRÉ BRIGADISTA 1 MARCOS BRIGADISTA 2 BRIGADISTA 3 BRIGADISTA 6 BRIGADISTA 7 BRIGADISTA 8 BRIGADISTA 9 BRIGADISTA 10 BRIGADISTA11 Proteção Respiratória O AR QUE RESPIRAMOS São formadas quando um material sólido é quebrado, moído ou triturado. Quanto menor a partícula mais tempo ela ficará suspensa no ar, sendo maior a chance de ser inalada.Poeira São pequenas gotículas usualmente criadas por operações de spray que ficam suspensas no ar. Névoas Ocorrem quando um metal é fundido (aquecido), vaporizado e se resfria rapidamente, criando partículas muito finas que ficam suspensas no ar. Fumos São substâncias que a temperatura ambiente estão no estado gasoso e são sempre invisíveis. Gases São substâncias que evaporam de um sólido ou líquido, da mesma forma que a água transformada em vapor d’água. Geralmente são caracterizadas pelos odores. Vapores Defesas naturais do organismo Pelos do nariz Muco Cílios Tosse ENSAIO DE VEDAÇÃO QUAL O RESPIRADOR A SER USADO COMO RECONHECER UM BOM RESPIRADOR • Proteção do sistema respiratório contra gases, vapores, névoas, poeiras. • Máscaras de proteção respiratória Seio Frontal Corneto superior Nasofaringe Palato mole Corneto médio Corneto inferior Narina Palato duro Cavidade oral Língua Laringe Epiglote Cordas vocais Cartilagem tireóide Cartilagem cricóide Traquéia Esôfago Hipofaringe Orofaringe Úvula Glote Atendimento Emergencial PRODUTOS PERIGOSOS Produtos perigosos são os de origem química, biológica ou radiológica que apresentam um risco potencial à vida, à saúde e ao meio ambiente, em caso de vazamento. O grande avanço tecnológico, cada vez mais rápido, tem aumentado a quantidade e a variedade de produtos químicos em uso o que, por sua vez, aumenta a possibilidade e a gravidade dos acidentes. Os acidentes podem acontecer durante a fabricação, o processamento, o transporte, a estocagem e o descarte. INCIDENTES COM PRODUTOS PERIGOSOS O derramamento acidental pode acontecer em decorrência de um acidente ou incêndio em ins- talações ou veículos; falha em processo ou equipamento indus- trial; ação deliberada. As conseqüências de um derramamento são a potencial contaminação do ambiente - ar, solo, águas – passando daí para os seres vivos - plantas, animais e pessoas. Esta contaminação ambiental ocorre também quando produtos perigosos sem utilidade são abandonados ou despejados sem quaisquer precauções. Há que contar sempre com a ignorância de algumas pessoas que, em muitas ocasiões, pode criar ou agravar uma situação de risco Tais incidentes podem acontecer, basicamente, de duas maneiras: · derramamento acidental; · depósito clandestino. COMO IDENTIFICAR PRODUTOS PERIGOSOS É muito difícil, senão impossível, mesmo para um técnico, identificar, num relance, se um determinado líquido, pó, fumaça ou sólido é um dos chamados produtos perigosos. A imprudência (ou azar) de algumas pessoas, tocando, inalando ou até mesmo ingerindo um destes produtos, acaba com a dúvida, com o aparecimento dos sinais e sintomas de queimaduras ou intoxicações. Cada produto recebeu um número de quatro algarismos, sendo agrupados em nove classes, conforme a similaridade: 1. Explosivo 2. Gases Comprimidos 3. Líquidos Inflamáveis; 4. Sólidos Inflamáveis; 5. Substâncias Oxidantes; 6. Substâncias Tóxicas e Infectantes; 7. Substâncias Radioativas; 8. Corrosivos; 9. Diversos. Um produto como sódio é identificado por um rótulo referente à classe: e um painel com o número que identifica o produto: Nota: a especificação do risco detalha o "comportamento" do produto, que no caso do sódio significa "sólido inflamável que, em contato com a água, libera gases inflamáveis". X423 1428 Indica a propriedade do produto Indica a classe Indica o número principal Número da ONU Quando a letra X está situada antes da numeração significa que existe uma substância que reage perigosamente com a água. ROTÚLO DE RISCO A finalidade de um rótulo de risco é informar a classe de risco principal e subsidiário do produto. Seu formato é o de um quadrado sustentado num de seus vértices. Tem as dimensões de 30 cm de lado para caminhões e reboques e 25 cm para outros tipos de veículos. O símbolo, o texto, o número e a linha podem ser realizados na cor preta ou branca, na dependência da cor do fundo, que varia de conformidade com a classe de risco. O material empregado, além de permanecer legível, deverá ser resistente à utilização e ao tempo. O rótulo de risco subsidiário OBJETIVO Atendimento rápido, eficiente e objetivo em casos de acidentes com vazamentos de líquidos inflamáveis; Preparados para dar uma resposta rápida; Minimização dos impacto causados pelo acidente; Evitar ou diminuir as multas ambientais. Ponte São João Ponte São João Ponte São João Mafra Mafra Mafra Mafra Área 3 Acidente Posto de Comando Área 4 Curso de água Contaminado (represado) Área 1 Charco contaminado Área 2 Cursos de água em risco Rio Negro (contaminado) Equipes Resposta Bloqueio de curso d´água KM 47 KM 47 KM 47 Ortigueira Ortigueira Ortigueira Transbordo Ter os telefones das empresas no bolso ATENDIMENTO PRIMÁRIO RECONHECIMENTO – Identificação das substâncias envolvidas e suas características que determinam sem grau de periculosidade; AVALIAÇÃO – Impacto ou risco que a substância apresenta a saúde e ao meio ambiente; CONTROLE – Métodos de eliminar ou reduzir o impacto do acidentes; INFORMAÇÃO – Conhecimento adquirido sobre as condições ou circunstâncias de um incidente em particular; SEGURANÇA – Proteção contra possíveis danos para todos os recursos humanos e materiais envolvidos na resposta do acidente; RECONHECIMENTO TIPOS DE PRODUTOS TRANSPORTADOS; GASOLINA – N0 da ONU 1203 DIESEL – N0 da ONU 1203 ÁLCOOL - N0 da ONU 1170 RECONHECIMENTO Qual a Importância do reconhecimento do produto? 1) Prioridades para se executar um atendimento rápido e eficiente; 2) Saber a composição química do material para saber quais meios irá se utilizar para fazer o atendimento; AVALIAÇÃO 1) A avaliação primária é primordial para um bom atendimento; 2) Uma má avaliação do acidente pode contribui para o agravamento da situação; 3) Informações sobre o local do acidente é de extrema importância; 4) Dados adicionais podem ser inseridos no contexto do acidente devido a fatores antes não observados. INFORMACÕES Informações sobre o ocorrido é extremamente importante em acidentes que envolvam produtos químicos, sendo que elas devem ser precisa tais como: Tipo do produto transportado; Se há ou não vazamento; Proporção do vazamento; Informações sobre o local; Ponto de referência para um atendimento mais rápido e preciso; INFORMACÕES 6) Se há incêndio ou principio de incêndio; 7) Informação sobre a composição; 8) Estado dos ocupantes da composição, quando houver; 9) Informações sobre as condições climáticas do local do acidente; Empresas Terceirizadas Suatrans: 0800707022 Ecosorb: 08007070326 Chen: 011 96202988 MATERIAS DA BASE DE APOIO 1) ABSORVEDOR MINERAL; 2) ABSORVEDOR ORGÂNICO; 3) BARREIRA DE ABSORÇÃO; 4) BARREIRA DE CONTENÇÃO; 5) BATOQUES; 6) BIG BAGs; 7) CANOS DE PCV 100mm; 8) EPIS EM GERAL; 9) LANTERNAS ANTI-EXPLOSÃO; MATERIAS DA BASE DE APOIO 10)LONAS IMPERMEÁVEIS; 11)LIQUIDO GERADOR DE ESPUMA; 12)MANTA ABSORVEDORA; 13)PISCINA PLÁSTICAS; 14)TÁBUAS DE MADEIRA; 15)TAMBORES ARMAZENADORES; 16)TAMBORES SEPARADORES ÁGUA/ÓLEO; 17)TENDA DE NYLON; UTILIZAÇÃO DOS MATERIAIS DE ATENDIMENTO ABSORVEDOR MINERAL Nome – ABSORSOL Utilização – Em contaminações no solo por produtos ou derivados de hidrocarbonetos; Métodos de Utilização – Absorção superficial ou em mixer junto com o solo; ABSORVEDOR ORGÂNICO Nome – SPAGH SORB Utilização – Em contaminações no solo por produtos ou derivados de hidrocarbonetos; Métodos de Utilização – Absorção em rios, lagos e mananciais. Aplicação diretamente na água com recolhimento posterior; UTILIZAÇÃO DOS MATERIAIS DE ATENDIMENTO BARREIRA DE ABSORÇÃO Utilização – Em contaminações diretamente na água; Métodos de Utilização – Aplicação em rios, lagos oumananciais. Colocada na superfície do local atingido para absorver o produto derramado. Serve apenas para produtos que não se dissolvem na água e que ficam em suspensão, como DIESEL e GASOLINA; UTILIZAÇÃO DOS MATERIAIS DE ATENDIMENTO BARREIRA DE CONTENÇÃO Utilização – Em contaminações no solo por produtos ou derivados de hidrocarbonetos; Métodos de Utilização – Para direcionamento ou contenção do produto derramado, para que o mesmo não se espalhe por uma área maior, dificultando o atendimento; UTILIZAÇÃO DOS MATERIAIS DE ATENDIMENTO LONAS IMPERVEÁVEIS Utilização – Em contaminações no solo por produtos ou derivados de hidrocarbonetos e álcool; Métodos de Utilização – Para acomodação e armazenamento do produto derramado, para que o mesmo não se espalhe por uma área maior ou percule dificultando o atendimento e contamine o solo; UTILIZAÇÃO DOS MATERIAIS DE ATENDIMENTO PISCINAS PLÁTICAS Utilização – Em contaminações no solo por produtos ou derivados de hidrocarbonetos álcool; Métodos de Utilização – Para acomodação e armazenamento do produto derramado, para que o mesmo não se espalhe por uma área maior ou percule dificultando o atendimento e contaminando o solo; UTILIZAÇÃO DOS MATERIAIS DE ATENDIMENTO TAMBORES SEPARADORES ÁGUA/ÓLEO Utilização – Em contaminações na água por derivados de hidrocarbonetos, diesel e gasolina; Métodos de Utilização – Utilizado quando um produto entrou em contato com água. O mesmo deve ser utilizado para separar a água do óleo, para que seja recolhido apenas o contaminante diminuindo a quantidade de produto que deve ser recolhido. UTILIZAÇÃO DOS MATERIAIS DE ATENDIMENTO TAMBORES ARMAZENADORES Utilização – Em contaminações na água por derivados de hidrocarbonetos, álcool, diesel e gasolina; Métodos de Utilização – Utilizado quando um produto é derramado e/ou entrou em contato com água. O mesmo deve ser utilizado para armazenar o produto derramado que já passou pelos tambores separadores. Posteriormente os mesmos deverão seguir para o incinerador; UTILIZAÇÃO DOS MATERIAIS DE ATENDIMENTO SIMULADOS PRIMEIROS SOCORROS DEFINIÇÃO: São todos os procedimentos prestados a uma pessoa acidentada, no local do acidente até a chegada de pessoal qualificado ou ao Hospital: OBJETIVO: Manter os sinais vitais da vítima; manter a vítima consciente até o socorro adequado; imobilizar o acidentado ou membro fraturado até a chegada no Hospital, apresentando assim o menor índice de danos físicos ou morais ao acidentado. Avaliar o local; Aproximar-se da vítima se não houver riscos para si próprio; Proceder uma avaliação rápida da vítima; Chamar socorro, se necessário; Proceder os Primeiros Socorros. COMO PROCEDER: AVALIAÇÃO PRIMÁRIA: Em uma avaliação primária, obedecida uma seqüência padronizada, é feito um rápido exame na vítima, sendo corrigidos imediatamente os problemas encontrados: A – Vias aéreas e coluna cervical; B - Respiração; C - Circulação; D - Proteção da Vítima. ATENDIMENTO INICIAL À VÍTIMA DE TRAUMA OBJETIVOS: 1. Identificar rapidamente situações de risco; 2. Iniciar o suporte básico de vida; 3. Imobilizar e transportar ao hospital. EFICIENTE MAIOR SOBREVIDA ORGANIZADORÁPIDO Análise da cena Características do acidente (arma de fogo, trânsito etc), veículos envolvidos, marcas na pista, danos nos veículos, número de vítimas etc. MECANISMO DE TRAUMA Garantir condições de segurança: • Não se expor a risco; • Segurança da equipe, vítima e demais presentes; • Acionar outros serviços: COPEL, PM, defesa civil. Na abordagem primária Não mobilizar a vítima de sua posição inicial, exceto: •Risco de explosão, incêndio, choque elétrico, etc; •Temperaturas extremas; •Risco de novos acidentes; •Risco de desabamento, inundação, etc. Técnica utilizada para avaliar a circulação periférica dos tecidos. Técnica: 1. Pressão na base das unhas - coloração passa de rosada para pálida; 2. Retira a pressão - coloração rosada deve retornar em tempo inferior a 2 segundos. Acima de 2 segundos = circulação comprometida (oxigenação / perfu- são inadequadas). ENCHIMENTO CAPILAR A - VIAS AÉREAS COM CONTROLE CERVICAL (VA ) Você está bem? 1. Aproximar-se com imobilização da cabeça; 2. Pergunta?... vítima responde: VA permeáveis A resolvido respirando espontaneamente B - resolvido Vai para o passo C vítima não responde: Desobstrução de VA. DESOBSTRUÇÃO DE VA MÉTODOS DE DESOBSTRUÇÃO DE VA Inclinação da Cabeça e Elevação do Queixo Elevação da Mandíbula RESPIRA? - VER - OUVIR - SENTIR B - RESPIRAÇÃO Respiração ausente: ventilação artificial B - resolvido Respiração presente: qualidade: RÁPIDA (>30 mrpm) OU LENTA (<12 mrpm); Superficial ou profunda; Regular ou irregular; Silenciosa ou ruidosa. Alteração aplica oxigênio - 12 l/min e Médico no local Oxigenação dos tecidos - perfusão •Pulso; •Enchimento capilar; •Coloração da pele; •Temperatura e umidade; •Presença de hemorragia. C - CIRCULAÇÃO COM CONTROLE DE HEMORRAGIA Vítima consciente – pulso radial ou carotídeo ou femoral; Vítima inconsciente – carotídeo; Pulso ausente massagem cardíaca externa; Pulso presente qualidade: Lento ou rápido; Forte ou fraco; Regular ou irregular. Controle de hemorragia externa. PULSO > 2 segundos - perfusão inadequada Controle de hemorragia externa ENCHIMENTO CAPILAR Pele fria e úmida - perfusão inadequada Choque hipovolêmico Controle de hemorragia externa TEMPERATURA E UMIDADE Hemorragia - externa controle Hemorragia - interna pulso fino e rápido; Pele fria e úmida; Enc. Capilar > 2 segundos e; Palidez. Agilizar - médico/transporte Objetivo: Avaliar funcionamento do sistema nervoso. •Análise do nível de consciência; •Pupilas. D - ESTADO NEUROLÓGICO Objetivos: Procurar lesões que não foram identificadas no exame primário. Reavalie ABCD - manter controle cervical E - EXAME SECUNDÁRIO Nível pré-hospitalar Remover roupas para expor lesões sugeridas ou reveladas no exame primário. Respeitar o pudor da vítima QUEIMADURAS, INSOLAÇÃO E INTERMAÇÃO O que é queimadura ? • Denomina-se queimadura toda e qualquer lesão ocasionada no organismo humano pela ação curta ou prolongada de temperaturas extremas sobre o corpo humano Divisão das queimaduras : • Superficiais: • quando atingem algumas camadas da pele, • Profundas: • quando há destruição total da pele; Divisão de acordo com a gravidade ? • A gravidade de uma queimadura não se mede somente pelo grau da lesão, mas também pela extensão da área atingida. • Grandes queimaduras: • aquelas que atingem mais de 15% do corpo, no caso de adultos. • Para crianças de até 10 anos, são as que atingem mais de 10% do corpo. Superfície corporal para cálculo da área atingida : • Cabeça ............................................................................. 9% • Pescoço ............................................................................ 1% • Tórax e abdômen, inclusive órgãos genitais .................... 18% • Costas e região lombar ..................................................... 18% • Membro superior direito (braço) ...................................... 9% • Membro superior esquerdo (braço) .................................. 9% • Membro inferior direito (perna) ....................................... 18% • Membro inferior esquerdo (perna) ................................... 18% •Se o socorrista souber classificar uma grande queimadura e encaminhar a vítima para um pronto – socorro, já será de grande valia. Divisão das queimaduras : • Ainda pode-se dividir as queimaduras de acordo com a gravidade em: – QUEIMADURAS DE 1º GRAU – QUEIMADURAS DE 2º GRAU – QUEIMADURAS DE 3º GRAU – QUEIMADURAS DE 4º GRAU. QUEIMADURA DE1º GRAU: • É a queimadura mais comum. • Formação de eritema. • Deixa a pele avermelhada e provoca ardor e ressecamento da pele. • Não ocorre o aparecimento de bolhas. • Nem sempre é grave. Porém, se ela atingir mais da metade do corpo, pode vir a tornar-se até muito grave. Queimadura de 1º grau : Queimadura de 1º grau : Queimadura de 1º grau não muito extensa, o que fazer ? oferecer água, para hidratar a vítima; em seguida, tentar aliviar a dor, deixando que o local da queimadura permaneça por algum tempo em água fria (chuveiro, torneira) ou aplicando compressas de água fria. Queimaduras de 2o grau: • São aquelas que atingem as camadas um pouco mais profundas da pele. • Formação de frictema. • Caracterizam-se geralmente pela formação de bolhas e desprendimento das camadas de pele; • provocam dor e ardência local. • Estas queimaduras são mais graves que as de primeiro grau porque a perda de água que elas podem provocar eventualmente leva à desidratação. • Nesses casos, dê líquidos por via oral, aplique compressas frias no local e providencie assistência médica imediatamente. Queimaduras de 2o grau: Queimaduras de 2o grau: Queimaduras de 3o grau: • São aquelas em que todas as camadas da pele são atingidas, podendo ainda alcançar os músculos e os ossos, provocando feridas profundas e dores muito fortes. • As queimaduras de 3o grau são as mais graves e representam sérios riscos para a vítima, sobretudo se atingirem grande extensão do corpo. Queimaduras de 3o grau: Queimaduras de 3o grau: • QUEIMADURAS DE 1º, 2º, 3º e 4º GRAUS PODEM-SE APRESENTAR NO MESMO PACIENTE. • O risco de vida é maior nos grandes queimados Queimadura de Segundo Grau Profundo em MMII e Terceiro Grau em MMSS e Tronco. Um mês pós trauma. Queimadura de Segundo Grau Superficial. Segundo dia pós trauma. Notar a grande área edemaciada Queimadura de Segundo Grau Profundo em MMII e Terceiro Grau em MMSS e Tronco. 45 dias pós trauma, pós enxertia Como socorrer vítimas de queimaduras ? • Para tratar de queimaduras, em geral, mantenha a vítima deitada. Lave bem as mãos antes de tratar das queimaduras, para não provocar infecções. • corte todas as roupas que estão perto das regiões queimadas • Não desloque ou retire a roupa que ficou sobre as queimaduras, para não aumentar as feridas. • Cubra as feridas com gaze ou com um pano limpo, sem apertar, umedecendo continuamente. Não use outro tipo de material, porque pode grudar e piorar ainda mais o estado da vítima. • Nunca fure as bolhas nem toque na parte queimada. Isto poderá causar uma infecção e poderá piorar o estado da vítima. • Se a vítima estiver consciente, dê-lhe de beber bastante água (de preferência com sal) e providencie ajuda médica. • NÃO APLICAR NENHUMA SUBSTÂNCIA SOBRE A QUEIMADURA. (como graxa, teia de aranha, pasta de dente, babosa, urinar encima, pimenta, cachaça, passar no cabelo, massa de tomate, cebola ou qualquer outra.) Pode-se aplicar alguma substância sobre a queimadura ? Queimaduras por substâncias químicas: (tintas, ácidos, detergentes, etc.) Antes de cuidar dos ferimentos, é preciso molhar todas as peças de roupa que estejam impregnadas pela substância para removê- las sem causar maiores danos. Isso porque o contato com a roupa pode gerar novas queimaduras. • Depois, devemos lavar o local queimado com água em abundância, durante 10 ou 15 minutos, para que não reste qualquer resíduo da substância química e, em seguida, proteger as feridas com gaze ou pano limpo. • A queimadura no olhos é um caso muito especial. A ação deve ser rápida, para evitar a perda parcial ou total da visão. Neste caso, devemos lavar o olho da vítima com bastante água. Queimaduras nos Olhos - Podem ser produzidas por substâncias irritantes - ácidos, álcalis, água quente, vapor, cinzas quentes, pó explosivo, metal fundido, chama direta. TRATAMENTO: Lavar os olhos com água em abundância ou, se possível, com soro fisiológico, durante vários minutos Não esfregar os olhos Não pingar colírios Vendar os olhos atingidos com uma gaze ou pano limpo gelado Consultar um profissional de saúde com maior brevidade possível. Queimadura por fogo: • Quando as roupas estiverem se incendiando, a primeira providência é, naturalmente, apagar o fogo. • Dependendo do local do acidente e dos recursos disponíveis, de imediato pode-se usar um cobertor para sufocar as chamas ou rolar a vítima no chão. Se as queimaduras atingirem o tórax, abdômen ou costas, pode-se jogar água fria sobre as feridas, para aliviar as dores. Em seguida, remover a vítima para um hospital. Em casos de grandes queimaduras, devemos, primeiro, deitar a vítima. Coloque sua cabeça e o tórax em um plano inferior ao resto do corpo, para evitar o estado de choque. INSOLAÇÃO • Pode manifestar-se de diversas maneiras: subitamente, quando a pessoa cai desacordada, mantendo a pulsação e a respiração; ou após o aparecimento de sintomas e sinais como tonturas, enjoos, dor de cabeça, pele seca e quente, rosto avermelhado, febre alta, pulso rápido, respiração difícil. • Enquanto você aguarda socorro médico, procure colocar a vítima a sombra, fazer compressas frias sobre sua cabeça e envolver seu corpo em toalhas molhadas. Isso é feito para baixar a temperatura. • Em seguida deite a pessoa de costas, apoiando a cabeça e os ombros para que fiquem mais altos que o resto do corpo. O ideal é que a temperatura desça lentamente, para que não ocorra o colapso, próprio de quedas bruscas de temperatura. • Após ter prestados os primeiros socorros procure ajuda médica com urgência. INTERMAÇÃO • Ambientes cuja a temperatura é alta podem sujeitar o indivíduo a uma série de alterações no organismo, com graves consequências para a saúde. São ambientes onde, geralmente, existem fornos e fogões, caldeiras, forjas, fundições, etc... • As pessoas que exercem atividades em locais como estes correm o risco de sofrer intermação, que se caracteriza por sintomas como cansaço, náuseas, calafrios, respiração superficial e irregular, palidez ou tonalidade azulada no rosto, temperatura corporal elevada, pele úmida e fria e diminuição da pressão arterial. O que fazer ? • retirar a vítima do ambiente e encaminhá-la para um local mais fresco e arejado; • deitar a vítima com a cabeça mais baixa que o resto do corpo; • afrouxar as vestes da vítima; • envolver a vítima em lençol úmido; • se estiver consciente oferecer água fresca salgada em pequena quantidade a intervalos curtos; • encaminhar imediatamente ao atendimento médico. 80% 1% 11% 21% 31% 41% 51% 61% 71% 81% 1° Trim. Queimaduras Acidentes no trabalho Acidentes automobilisticos Outros Em um estudo anterior, que 80% dos acidentes que vitimaram os pacientes internados na Unidade de Queimados do HCFMRP, ocorreram em ambiente doméstico, atingindo, principalmente, crianças, 8% dos acidentes ocorreram no trabalho, atingindo pacientes adultos do sexo masculino, na faixa etária de 20 a 39 anos, 3% de acidentes automobilísticos RCP RCP RCP Sendo que deverá ser efetuado trinta compressões torácicas, contando os ciclos e ao final de cinco ciclos novamente verificar os sinais vitais, devendo então ser mantido este procedimento até que chegue o socorro adequado ou até a chegado do paciente ao Hospital Após a RCP 5 min. 10 min. 20 min. 15 min. Neurológico normal Déficit neurológico Estado vegetativo Morte encefálica Obstrução de vias aéreas; Afogamento; Overdose de drogas; Choque elétrico; Ataque cardíaco; Trauma; Grandes Hemorragias; Clínicas. CAUSAS A - Vias Aéreas VER OUVIR SENTIR B - Ventilação Respiração Artificial Boca a boca Boca - nariz Ambu-válvula-boca com aplicação de O2 é o mais recomendável na RCP. Ou ainda, ambu-válvula-tubo orotraqueal. C - Circulação1. Verificar pulso carotídeo Com pulso e sem respiração Ventilação artificial Sem pulso Compressão torácica 2.Compressões torácicas Apoiar 1 mão no meio do osso do peito na linha entre os mamilos; Colocar a outra mão sobre a primeira; Dedos afastados da caixa torácica. 30:5 Compressão do esterno a 80 a 100/minuto; Manter relação 30 compressões / 1 ciclo (5 ciclos), quer para adultos e crianças + de 10 anos; A relação 30:5 é empregada para 1 ou 2 socorristas. Só se deve parar quando a vítima voltar ou chegar ajuda profissional. Não se ventila mais Lactentes Palpação do pulso braquial Compressões torácicas 100/min Relação 5 compressões/ 1 ventilação (1 cada 3 s) Manobra idêntica a crianças de 1 a 10 anos, com o uso de 2 ou 3 dedos ou 1 mão, conforme o porte da criança. Quando interromper? A decisão de interromper a RCP por irreversibilidade do quadro é de competência exclusiva do médico. • Temperatura normal 36,7º C a 37,2º C; . Variações normais 0,3 a 0,6º da média; . Temperaturas mais altas: Crianças e no final do dia. - Aumento da temperatura – hipertermia ou febre: Doenças infecciosas, trauma, ansiedade; Em crianças pode provocar convulsão. - Diminuição da temperatura – hipotermia: Exposição ao frio, estado de choque hipovolêmico. 1. Freqüência do pulso - nº batidas por minuto – Adulto - 60 a 100 bpm; – Crianças - 80 a 120 bpm; – Bebês - 100 a 160 bpm; Taquicardia - acima de 100 bpm. Hemorragia, desidratação, febre, exercício, idade, etc. Bradicardia - abaixo de 60 bpm. Doenças do coração, da tireóide, choque neurogênico. • Radial – punho; • Carótida – pescoço; • Femoral - região inguinal; • Braquial - face interna do braço; • Apical - ausculta cardíaca. Radial - Vítima relaxada, braço descansando na parte inferior do tórax. Carotídeo - Lateral à cartilagem tireóide (pomo de Adão). • Freqüência - Movimentos respiratórios por minuto – Bebê - 30 a 60 mrm – Crianças - 20 a 30 mrm – Adulto - 12 a 20 mrm • Caráter - Superficial ou profunda • Ritmo - Regular ou irregular • Sinais de comprometimento respiratório - Cianose, inquietação, dispnéia, sons respiratórios anormais. • FATORES QUE ALTERAM A RESPIRAÇÃO – Exercícios; – Hábito de fumar; – Medicamentos; – Fatores emocionais. • Avaliação – Ver; – Ouvir; – Sentir. • Força do sangue contra as paredes da artéria • Adulto - 120/80 mm HG; • 12 anos - 108/67 mm HG; • 6 anos - 95/62 mm HG; • 4 anos - 85/60 mm HG. PRESSÃO SANGUÍNEA - PA 7. Bombear ar no manguito até não sentir mais o pulso; 8. Colocar estetoscópio na parte interna do cotovelo; 9. Abra a válvula lentamente liberando ar até ouvir o som da primeira batida - Pressão sistólica ou máxima; 10. Ouvir até o ruído parar - Pressão diastólica ou mínima. 11. Esvaziar o manguito. Volume Sanguíneo 7 a 8% do peso corporal Adulto 75 Kg - 6,6 litros HEMORRAGIA • Conceito: – Extravasamento de sangue através da ruptura da parede do vaso sangüíneo. • Externa; • Interna. • HEMORRAGIA EXTERNA – Pressão direta • HEMORRAGIA EXTERNA – Elevação da área traumatizada • HEMORRAGIA EXTERNA – Pressão Digital sobre o ponto de pulso RadialBraquial Femural • HEMORRAGIA EXTERNA – Aplicação de Gelo •Diminui o sangramento; •Previne equimose; •Evitar uso prolongado. • HEMORRAGIA EXTERNA – Torniquete Último recurso • HEMORRAGIA INTERNA – A B C D; – Aplicação de Gelo – Não oferecer líquidos ou alimentos; – Aquecer a vítima; – PS. CUIDADOS: · Mantenha a vítima aquecida · NÃO espere ou procure ajuda. Haja logo. · NÃO deixe de afrouxar as roupas · NÃO desanime · NÃO dê líquidos enquanto a vítima estiver inconsciente · NÃO deixe a vítima sentar-se ou levantar-se · NUNCA Dê bebidas alcoólicas. Dê-lhe chá ou café quente para beber, logo que volte a si. NÃO remova a vítima, salvo se for absolutamente necessário, até que sua respiração volte ao normal LEMBRE-SE SEMPRE Somente pessoal autorizado pode efetuar serviços em eletricidade PERIGOS DA ELETRICIDADE: CHOQUE ELÉTRICO 1.1 EFEITOS DA CORRENTE ELÉTRICA A) TETANIZAÇÃO B) PARADA RESPIRATÓRIA C) QUEIMADURAS D) FIBRILAÇÃO VENTRICULAR 1.2 ZONAS DE EFEITO DA CORRENTE 1.3 IMPEDÂNCIA DO CORPO HUMANO 1.4 PROTEÇÃO CONTRA CHOQUES ELÉTRICOS TETANIZAÇÃO • Contração muscular produzida pelo impulso elétrico; • Perigo: o indivíduo ficar “agarrado” durante o tempo em que perdurar a diferença de potência; • Valores elevados de corrente provocam a repulsão; PARADA RESPIRATÓRIA • Contração dos músculos ligados à respiração; • A permanência da corrente leva o indivíduo a perda de consciência e morte por sufocamento; • A intervenção deve ser rápida (3 a 4 min), com respiração artificial para evitar lesões irreversíveis. QUEIMADURA • Calor produzido pela corrente por efeito Joule; • Mais intensos nos pontos de entrada e saída; • Mais graves quanto maior a corrente e o tempo de permanência; • As queimaduras internas podem romper as artérias; FIBRILAÇÃO VENTRICULAR • O CORAÇÃO: músculo cardíaco (miocardio) que contrai-se por impulsos elétricos provenientes do nódulo sino-atrial; • Fibrilação: contração desordenada das fibras devido a interferência de corrente externa. Este fenômeno geralmente é fatal. • Intervenção: desfibrilador (cardioversão); • Período vulnerável : 10 a 20% do ciclo. IMPEDÂNCIA DO CORPO HUMANO Varia de pessoa para pessoa, na mesma pessoa de acordo com condições fisiológicas e ambientais. Valores médios: Estado da pele Tipo de contato Pressão de contato Superfície de contato Duração do contato Natureza da corrente Taxa de álcool no sangue Tensão de contato mão - pé: 1000 a 1500 Ohms mão - mão: 1000 a 1500 Ohms mão - tórax: 450 a 750 Ohms PROTEÇÃO CONTRA CHOQUES ELÉTRICOS PROTEÇÃO CONTRA TIPO PASSIVA ATIVA Contados diretos e indiretos Extra baixa tensão Contatos diretos Completa Isolação de partes vivas; Barreiras; Invólucros Parcial Obstáculos Colocação fora de alcance Complementar Uso de dispositivo DR de alta sensibilidade Contatos Indiretos Sem proteção de condutor Equipamentos com isolação complementar; Locais não condutores; Separação elétrica; Com condutor de proteção Aterramento e instalação adequada VALOR DA CONTRAÇÃO MUSCULAR ACIMA DE UM VALOR DE 09 mA de CA, PRODUZ-SE VIOLENTA CONTRAÇÃO MUSCULAR, O QUE PODE PROJETAR O ACIDENTADO LONGE OU DEIXÁ-LO PRESO AO CONDUTOR. HÁ DE SE LEVAR EM CONSIDERAÇÃO QUE ACIMA DESTE VALOR (09 mA), A IMPOSSIBILIDADE DE SE SOLTAR PODE OCASIONAR A CONTRATRURA DOS MÚSCULOS RESPIRATÓRIOS E CONSEQUENTE ASFIXIA EM POUCOS MINUTOS. VALOR DA CORRENTE PERIGOSA 80 mA - CA - REGIÃO DO CORAÇÃO - MORTE POR FIBRILAÇÃO VENTRICULAR. CLASSIFICAÇÃO DE KOEPPEN. CAT- I : INTENSIDADES INFERIORES A 25 mA . APARECEM AS CONTRAÇÕES MUSCULARES E A PRESSÃO SANGUINEA AUMENTA, PORÉM NÃO OCORRE NENHUMA INFLUÊNCIA SOBRE OS BATIMENTOS CARDÍACOS. VALOR DA CORRENTE PERIGOSA CAT- II . INTENSIDADES COMPREENDIDAS ENTRE 25 mA e 80 mA . OCASIONAM PERTURBAÇÕES DO RITMO CARDÍACO E PARADA TEMPORÁRIA DO CORAÇÃO, DA RESPIRAÇÃO E MODIFICAÇÕES NO RITMO RESPIRATÓRIO VALOR DA CORRENTE PERIGOSA CAT- III . INTENSIDADES COMPREENDIDAS ENTRE 80 mA a 3 A . SUSCEPTÍVEL DE CAUSAR FIBRILIÇÃO VENTRICULAR SE O TRAJETO DA CORRENTE COMPROMETE O CORAÇÃO E SE O TEMPO É SUFICIENTE. VALOR DA CORRENTE PERIGOSA CAT- IV . INTENSIDADES SUPERIORES A 3 A . NÃO OCORRE FIBRILAÇÃO VENTRICULAR, PORÉM OCORREM PERTURBAÇÕES NO RITMO CARDÍACO E AINDA HÁ A POSSIBILIDADE DE PARALIZAÇÃO CARDIO- RESPIRATÓRIA. O PAPEL DO TEMPO DE CONTATO É PRATICAMENTE IMPOSSÍVEL OCORRER FIBRILAÇÃO VENTRICULAR COM CHOQUES DE 0,2 SEG. OU MENOS. COM 1 SEG., ELA APARECE IMEDIATAMENTE. PORTANTO. QUANTO MAIS PUDERMOS REDUZIR O TEMPO DE CONTATO, MENORES SERÃO OS EFEITOS DO CHOQUE ELÉTRICO SOBRE O CORPO HUMANO. CONCLUSÃO: 1- A ELETRICIDADE, POR SI SÓ,É UMA CONDIÇÃO INSEGURA DA QUAL NÃO PODEMOS NOS LIVRAR. 2- QUALQUER FALHA HUMANA PODERÁ SER FATAL. 3- SÓ TOME ATITUDE COM TOTAL CERTEZA: NA DÚVIDA NÃO FAÇA. PERGUNTE...ISOLE O RISCO - É SUA VIDA QUE ESTÁ EM JOGO. Todos têm o direito de viver em um ambiente seguro. Sem correr riscos desnecessário e sem receios de danos à sua saúde. Este não é um sonho ideológico. É a nossa visão e meta. FIM Um SINISTRO pode custar caro para sua empresa, mas pode custar muito mais caro ainda para a sua FAMÍLIA Qual é o valor de uma VIDA? Walter Guimarães Técnico em Segurança no Trabalho AWM Segurança no Trabalho (43) 99141-7004 walterawmseg@yahoo.com.br José Edval Galdino Enfermeiro do Trabalho AWM Segurança no Trabalho COREN 165079 - (043) 99944-1735 jose.enfermeiro@yahoo.com.br
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