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Intervenção e Emergência Gás Natural

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ESTADO DA PARAÍBA 
POLÍCIA MILITAR 
CENTRO DE EDUCAÇÃO 
ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR DO CABO BRANCO 
CURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS 
 
 
 
 
DANIEL ALVES DE MOURA E SILVA 
DANNIEL MACHADO LEITE 
 
 
 
 
INTERVENÇÃO EM EMERGÊNCIAS COM GÁS NATURAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JOÃO PESSOA 
2013
 
 
 
 
DANIEL ALVES DE MOURA E SILVA 
DANNIEL MACHADO LEITE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTERVENÇÃO EM EMERGÊNCIAS COM GÁS NATURAL 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado 
a Disciplina Metodologia da Pesquisa Científica 
do Curso de Formação de Oficiais da Paraíba 
do Centro de Educação como requisito parcial 
de avaliação. 
 
 
Orientador: Professor Alexandre Fragoso 
 
 
 
 
 
 
JOÃO PESSOA 
 
 
 
 
2013 
AGRADECIMENTO 
 
 
Agradecemos a todos os amigos, professores e familiares que nos guiaram 
até então... 
 
 
 
 
 
 
DEDICATÓRIA 
 
 
 
 
Dedicamos este trabalho a toda sociedade 
paraibana e mato Grossense, as quais ao final 
do curso, deveremos servir, com o risco da 
própria vida. 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
 
O estudo buscou habilitar tecnicamente e operacionalmente o Bombeiro Militar para 
atuarem nos casos em que hajam ocorrências de emergências com o gás natural. 
Destaca-se que as políticas de proteção ao meio ambiente onde instituições de todo 
o mundo reuniram-se para analisar as questões ambientais tentando ajustar a 
desenfreada busca do desenvolvimento com métodos que causem menos danos ao 
meio ambiente. A busca da adequação a realidade de risco que envolve diversos 
elementos como no caso do Gás Natural, e considerando que o Corpo de Bombeiros 
Militar da Paraíba, como um dos representantes do poder estadual que tem o dever 
de manter a preservação do meio ambiente, especificado em sua missão, portanto 
deve se adequar as políticas e normas de proteção ambiental para ter moral para 
cobrar do povo o cumprimento das normas específicas. 
 
 
 
 
Palavras-chave: Risco; Intervenção; Gás Natural. 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 3 
1.1. OBJETIVO GERAL ........................................................................................... 4 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................ 5 
2.1. GÁS NATURAL: CONCEITO E PROPRIEDADES ........................................... 5 
2.2. INTERVENÇÃO EMERGENCIAL ................................................................... 14 
3. METODOLOGIA .................................................................................................... 25 
3.1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA ............................................................... 25 
3.2 SUJEITO DA PESQUISA ................................................................................ 25 
3.3 INSTRUMENTOS PARA COLETA DE DADOS............................................... 25 
3.4 PROCEDIMENTOS PARA COLETA DE DADOS............................................ 25 
3.5 TRATAMENTO E ANÁLISE DOS DADOS ...................................................... 26 
4. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ....................................................................... 27 
CONCLUSÃO ............................................................................................................ 28 
REFERENCIAS ......................................................................................................... 29 
ANEXOS ................................................................................................................... 32 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
O Gás natural é uma energia de origem fóssil. Possui uma combustão limpa, 
com reduzida emissão de poluentes e melhor rendimento térmico, o que possibilita 
redução de despesas com a manutenção e melhor qualidade de vida para a 
população. A composição do gás natural é o gás metano, etano, propano, butano e 
outros gases em menores proporções. A sua combustão é completa, liberando como 
produtos o dióxido de carbono e vapor de agua. Os dois componentes são menos 
tóxicos, o que faz do gás natural uma energia mais ecológica e menos poluente. 
 O gás natural é limpo e eficiente e muito valorizado em todo mundo por causa 
da relação entre energia e o meio ambiente. Assim, o gás natural é um combustível 
altamente empregado em nosso país, verificamos sua presença em gasodutos, 
postos de combustíveis e demais instalações de manuseio do produto. 
 A grande aceitação resulta do baixo preço, acrescido de outras características 
amplamente divulgadas pelo fabricante, tais como: menos poluentes, menos tóxicos, 
tem densidade inferior ao ar e apresenta fácil dispersão na atmosfera. Entretanto, 
ainda existem muitas pessoas que se esquecem de que se trata de um gás 
combustível, bastante inflamável, pois seus principais componentes são os 
hidrocarbonetos, metano e etano, trazendo grandes riscos de incêndio e explosão 
em ambientes confinados em presença de fontes de ignição. Catástrofes podem 
ocorrer si não já ocorreram no Brasil e no mundo com vitimas fatais ou não além dos 
prejuízos matérias. 
Os Corpos de Bombeiros Militar necessitam conhecer as propriedades do gás 
natural, sua área de aplicação, as características que envolvem as emergências e, 
estabelecer uma prestação de serviço eficiente na realização de procedimentos 
operacionais quando da intervenção. 
Neste contexto, quando houver um vazamento de gás em um ambiente 
fechado há uma maior propensão para ocorrer uma explosão. Assim, por ser um gás 
muito utilizado no nosso país o corpo de bombeiro deve trabalhar com a prevenção 
de catástrofes decorrentes deste tipo e, se ocorrer um vazamento, deve saber lidar 
com a fatalidade, treinando os componentes das unidades táticas de incêndio para 
4 
 
 
 
fechar válvulas de bloqueio de gás em veículos, gasodutos, postos de combustíveis 
e demais instalações. 
Desta forma, questiona-se, por conseguinte, como o bombeiro militar deve 
agir em caso de vazamento de gás em lugares fechados, e também quando do 
evento explosão? Outro questionamento está em torno das políticas educativas para 
que a população que utiliza o gás em suas residências, carros e demais lugares 
saibam prevenir um sinistro tendo os cuidados necessários com o manuseio de tal 
substância. 
 
1.1. OBJETIVO GERAL 
 
 Habilitar tecnicamente e operacionalmente o Bombeiro Militar para atuarem 
nos casos em que hajam ocorrências de emergências com o gás natural. 
 
1.1.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
a. Capacitar operacionalmente o efetivo envolvido nessas ocorrências; 
b. Conhecer os equipamentos necessários a serem utilizados nas 
diversas ocorrências; 
c. Dominar as técnicas de extinção; 
d. Conhecer a composição e propriedades do gás natural. 
 
5 
 
 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
 
2.1. GÁS NATURAL: CONCEITO E PROPRIEDADES 
 
Segundo Abreu (1995) historicamente a descoberta do gás natural ocorreu no 
Irã entre 6000 e 2000 AC e que, na Pérsia, utilizavam o combustível para manter 
aceso o "fogo eterno", símbolo de adoração de uma das seitas locais. O GN (gás 
natural) já era conhecido na China desde 900 AC, mas foi em 211 AC que o país 
começou a extrair a matéria-prima com o objetivo de secar pedras de sal. Utilizavam 
varas de bambu para retirar o GN de poços com profundidade aproximada de 1000 
metros. (Gás Natural, 2005) 
O gás natural só foi descoberto na Europa em 1659, inicialmente não 
despertando interesse por causa da grande aceitação do gás resultante do carvão 
carbonizado (town gas), que foi o primeiro combustível responsável pela iluminação 
de casas e ruas desde 1790. Já nos Estados Unidos, o primeiro gasoduto com fins 
comerciais entrou em operação na cidade de Fredonia, no Estado de Nova York, em 
1821, fornecendo energia aos consumidorespara iluminação e preparação de 
alimentos. 
No final século XIX o gás natural passou a ser utilizado em maior escala na 
Europa frente a invenção do queimador Bunsen, em 1885 (por Robert Bunsen) que 
misturava ar com gás natural, e a criação de um gasoduto à prova de vazamentos, 
em 1890. Mesmo assim, as técnicas de construção eram modestas e os gasodutos 
tinham no máximo 160 km de extensão, impedindo o transporte de grandes volumes 
a longas distâncias, e, consequentemente, reduzindo a participação do GN no 
desenvolvimento industrial, marcado pela presença de óleo e carvão. 
Com a na tecnologia de construção de gasodutos, no final de 1930, 
viabilizaram o transporte do GN para longos percursos. O mercado industrial do gás 
natural era relativamente pequeno até a II Guerra Mundial, quando então o GN 
tornou-se extremamente disponível. Entre 1927 e 1931, já existiam mais de 10 linhas 
de transmissão de grande porte nos Estados Unidos, mas sem alcance 
6 
 
 
 
interestadual. A descoberta de vastas reservas também contribuiu para reduzir o 
preço do GN, que o tornou uma opção mais atraente que o "town gas". 
O grande crescimento de construções pós-guerra durou até o ano de 1960 e 
foi responsável pela instalação de milhares de quilômetros de dutos, proporcionado 
pelos avanços em metalurgia, técnicas de soldagem e construção de tubos. Desde 
então, o gás natural passou a ser utilizado em grande escala por vários países, 
devido às inúmeras vantagens econômicas e ambientais. 
O gás natural apresenta diversas vantagens em relação aos demais 
combustíveis, principalmente no que se refere ao meio ambiente. Ele é um produto 
com presença reduzida de contaminantes. Seu processo de queima gera baixo teor 
de óxido de enxofre, fato que não ocorre com os demais combustíveis, o que o torna 
isento da produção de particulados, tais como cinza e fuligem. 
Além disso, como ele é um gás leve, dispersa-se na atmosfera mais 
rapidamente em casos de vazamentos sem a necessidade de indução mecânica. 
BERMANN (2002), ressalta que em substituição aos demais combustíveis fósseis, o 
gás natural provoca uma grande redução nas emissões de gás carbônico 
(aproximadamente, 32% menos que o óleo combustível e 41% menos que os 
combustíveis sólidos como o carvão). 
Porém, ao ser comparado com fontes renováveis como a energia nuclear e a 
energia hidrelétrica, o gás natural apresenta resultado inferior em termos de 
emissões gasosas que conduzem ao efeito estufa. No entanto, ele apresenta 
vantagens significativas quando comparado à energia nuclear na geração de 
resíduos radioativos de alta periculosidade. Além disso, o gás natural não provoca 
grandes impactos relacionados à inundação de áreas florestais, ao reassentamento 
de populações ou obstrução de áreas produtivas, como ocorre com as hidrelétricas. 
Com relação à facilidade de operação, o gás natural compara-se à energia 
elétrica. O gás natural pode aproximar-se do usuário final de energia elétrica, 
evitando etapas intermediárias de transformação energética, pois apresenta queimas 
praticamente isentas de contaminantes. Essa transposição de estágios normalmente 
representa grandes ganhos em termos de eficiência e racionalidade do uso do gás 
natural. 
7 
 
 
 
Já quando comparado com a gasolina ou o querosene, o gás natural é menos 
inflamável, apresentando riscos de explosão bem menores em caso de choque no 
processo de transporte e manipulação, contribuindo sobremaneira para a formação 
de uma imagem de energia confiável e segura. 
Com relação a aspectos de confiabilidade e segurança, o gás natural leva 
grande vantagem em relação ao gás liquefeito de petróleo, já que o GLP é 
constituído de propano e butano, sendo mais pesado que o ar. Desta forma, em 
situações de vazamento, o GLP tende a se acumular nos arredores dos locais de 
escape, podendo gerar explosões na presença de faíscas e centelhas elétricas. Por 
outro lado, o gás natural sendo composto de metano e etano, é mais leve que o ar e 
tende a dispersar-se rapidamente. 
Do ponto de vista econômico, uma característica importante do gás natural é 
que sua queima não provoca a deposição de impurezas nas superfícies de troca 
térmica, evitando a corrosão e prolongando a vida útil dos equipamentos. Além 
disso, o sistema de canalização utilizado para suprimento primário do gás poupa o 
espaço destinado à estocagem de combustíveis líquidos ou sólidos no local de 
consumo. 
Para muitos países, o gás natural representa uma alternativa mais simples e 
imediata para a redução de sua dependência ao petróleo. No Brasil, esta 
possibilidade é promissora, já que a totalidade do gás brasileiro, juntamente com 
parcelas do gás venezuelano, boliviano e argentino existentes podem contribuir para 
reduzir significativamente as pressões de consumo de petróleo da economia 
brasileira. 
 BENJAMIN (2000) afirma que a Bolívia e a Argentina não têm outros clientes 
para o gás que dispõem, devido à localização distante em relação aos grandes 
centros consumidores. Assim, o Brasil deveria direcionar esforços no sentido de 
formar uma parceria energética, desejável para nós e inevitável para eles, de modo 
a criar uma zona regional de cooperação e desenvolvimento centrada na própria 
moeda brasileira. 
Desta forma, surgiria a possibilidade de trocar o gás natural boliviano e 
argentino por créditos a serem utilizados na compra de outros produtos dentro de 
8 
 
 
 
nossa própria economia. Além disto, BENJAMIN (2000) sugere que poderia ser 
criada uma moeda contábil dentro do Mercosul. 
Na sua utilização como matéria-prima, o gás natural constitui-se como um 
insumo fundamental na indústria gasquímica e de fertilizantes, principalmente no 
processo produtivo da amônia e do metanol. De acordo com SANTOS (2002), o uso 
do produto coma matéria-prima representa aproximadamente 6% da demanda 
mundial de gás natural. 
Outro grande consumo de gás natural ocorre na própria indústria gasífera e 
petroleira. Na extração do petróleo, parte do gás associado é reinjetado no próprio 
campo ou em outro campo para manter a pressão do reservatório e aumentar a 
recuperação do petróleo. Outra parcela do gás associado ao petróleo é injetada nos 
poços de produção, conferindo maior fluidez ao óleo, além de otimizar sua extração. 
Ainda na indústria petrolífera, o gás é utilizado para gerar a energia 
necessária aos equipamentos de separação de óleo e gás e suprir as diversas 
necessidades energéticas na área de produção, incluindo as bombas e os 
compressores utilizados para alimentar os gasodutos de transporte. 
Embora a importância da utilização do gás natural tanto como matéria-prima, 
quanto na recuperação do petróleo seja considerável, a grande potencialidade do 
produto está na sua utilização como combustível para a geração de energia nos 
diferentes setores de consumo do tipo: industrial, veicular, comercial/residencial, 
geração de eletricidade e cogeração. Em seguida, é apresentada uma ampla 
discussão sobre o uso do gás natural nestes setores. 
O gás natural pode ser definido como uma mistura de hidrocarbonetos leves 
que, sendo constituída em sua maior parte de metano, permanece no estado gasoso 
à temperatura ambiente e pressão atmosférica, (CONPET, 2000). Na natureza, ele é 
encontrado em rochas porosas no subsolo, podendo estar associado ou não ao 
petróleo. Normalmente, apresenta baixos teores de contaminantes, como nitrogênio, 
dióxido de carbono e compostos de enxofre. Sendo mais leve que o ar, o 
combustível dissipa-se facilmente na atmosfera em casos de vazamento. 
9 
 
 
 
 O gás natural é uma alternativa ao petróleo e, conseqüentemente, de grande 
importância estratégica. Suas reservas provadas são significativas, o que permite o 
consumo mundial por pelo menos 65 anos (PBGÁS, 2002), além de estarem 
dispersas em mais de 90 países. Ressalta-se ainda que o gás natural é o 
combustívelfóssil mais limpo e mais seguro, com um custo de produção baixo. 
As perspectivas atuais de utilização do GN são extremamente positivas, já 
que a demanda por combustíveis não poluentes para a indústria, comércio e 
transportes, bem como, para geração termelétrica aumenta expressivamente. (Gás 
Natural, 2005) 
Nas indústrias, o uso do gás natural pode ocorrer em vários ramos de 
atividade, destacando-se os setores de alimentos e bebidas, têxtil, cimento, 
cerâmicas, vidro, papel e celulose, fundição e siderurgia. Nestas plantas, o gás é 
utilizado principalmente na geração de vapor para posterior processamento, aliado a 
sistemas de geração elétrica e cogeração. 
SANTOS (2002) julga que o papel de maior importância a ser reservado ao 
gás natural é o de substituir a energia elétrica usada na eletrotermia, isto é, no 
aquecimento industrial de processos ou na geração de vapor através da eletricidade. 
No caso específico do Brasil, esta prática representa um ônus severo para o setor 
elétrico pois a indústria é responsável por 45% do consumo de energia elétrica do 
país (BEN, 2002). 
Os principais setores industriais que representam mercados potenciais para o 
gás natural e que permitem a obtenção de grandes vantagens tanto em termos de 
qualidade do produto final quanto em economia, conservação e uso racional da 
energia. 
Infelizmente, parece que a percepção destas qualidades do gás natural nos 
países menos desenvolvidos é difícil. No Brasil, os investimentos iniciais para 
expansão dos sistemas de transportes e distribuição de gás natural são elevados, 
tornando o preço do combustível pouco atrativo quando comparado com os demais 
energéticos concorrentes, cujas infra-estruturas logísticas já estão consolidadas. 
10 
 
 
 
 Além disto, o ambiente macroeconômico com elevada taxa de juros, aliado a 
pouca maturidade da indústria gasífera, se constituem em grandes obstáculos que 
inibem a disponibilização de recursos financeiros para financiar a troca de 
equipamentos por parte dos usuários. 
Por outro lado, surge como grande aspecto favorável para a penetração do 
gás natural no setor industrial a sua característica marcante de gerar a menor taxa 
de emissão de CO2 dentre os combustíveis fósseis, contribuindo severamente para 
a redução do efeito estufa. 
Até meados da década passada, inexistiam legislações ambientais mais 
rigorosas que obrigassem o industrial a considerar os custos ambientais do seu 
consumo energético. Logo, verificava-se uma grande resistência à incorporação do 
gás natural como novo energético para fins industriais, refletindo total 
desconhecimento da questão energética e reduzida visão do conceito de 
competitividade industrial. 
No entanto, a capacidade do gás natural de reduzir emissões indesejáveis é 
tão grande que segundo o Instituto de Energia de São Paulo, a cidade de Cubatão, 
no litoral paulista, só está conseguindo se tornar habitável em função de que 90% 
das numerosas indústrias ali instaladas fizeram a conversão para o gás natural, 
abandonando o uso de óleos pesados de refinaria (REVISTA ENGENHARIA, 2000). 
Esta oportunidade vem se tornando cada vez mais real, pois, com a 
intensificação das pressões ambientais, foi elaborado o Protocolo de Kyoto, em 
1997, no qual os países signatários comprometeram-se a reduzir suas emissões em 
pelo menos 5,2% dos índices de 1990, no período de 2008 a 2012 (MCT, 2000). 
Porém, ocorre que os países desenvolvidos têm sérias dificuldades em 
reduzir suas emissões de CO2 devido ao elevado custo envolvido. De acordo com o 
Banco Mundial, os custos de redução das emissões internamente nos países 
desenvolvidos foram avaliados em US$ 580,00 por tonelada de carbono no Japão, 
enquanto que nos EUA atingiriam US$ 180,00 e na Comunidade Européia este 
custo seria de US$ 270,00 por tonelada de carbono (MCT, 2000). 
11 
 
 
 
Devido a esses altos custos e as dificuldades de se reduzir tão bruscamente 
as emissões de CO2 nos grandes centros produtivos foi criada uma fórmula 
alternativa: o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). Portanto, os países 
desenvolvidos podem optar por financiar ações desta ordem nos países em 
desenvolvimento, adquirindo, em troca, créditos de carbono, evitando que sua 
competitividade seja afetada pelos custos da adequação. 
A priori, se faz necessário antes de adentrarmos no tema, compreendermos o 
conceito de gás natural; para tanto, de acordo com a enciclopédia livre Wikipédia 
(2010, s.p): 
 
O gás natural é uma mistura de hidrocarbonetos leves encontrada no 
subsolo, na qual o metano tem uma participação superior a 70 % em 
volume. A composição do gás natural pode variar bastante dependendo de 
fatores relativos ao campo em que o gás é produzido, processo de 
produção, condicionamento, processamento, e transporte. O gás natural é 
um combustível fóssil e uma energia não-renovável. O gás natural é 
encontrado no subsolo através de jazidas de petróleo, por acumulações em 
rochas porosas, isoladas do exterior por rochas impermeáveis, associadas 
ou não a depósitos petrolíferos. É o resultado da degradação da matéria 
orgânica de forma anaeróbica oriunda de quantidades extraordinárias de 
micro-organismos que, em eras pré-históricas, se acumulavam nas águas 
litorâneas dos mares da época. Essa matéria orgânica foi soterrada a 
grandes profundidades e, por isto, sua degradação se deu fora do contato 
com o ar, a grandes temperaturas e sob fortes pressões. 
 
Lima Costa e outros autores (2005) no Artigo: Componentes químicos 
presentes no gás natural, na gasolina e no petróleo, elucidam ainda mais o 
entendimento: 
 
É um combustível originado a partir de fósseis de antigos seres vivos 
isolados do exterior por rochas impermeáveis. Quando é retirado dos 
reservatórios, o gás natural é constituído por metano, etano, propano, 
butano, água, compostos de enxofre, partículas sólidas, dióxido de carbono, 
compostos de nitrogênio, hidrocarbonetos superiores a 4 átomos de 
carbono e hidrocarbonetos líquidos. Após ser extraído, o gás passa pelas 
unidades de processamento de gás natural com o objetivo de separar o 
metano e o etano dos outros constituintes. Depois o refino é enviado para 
as unidades de processamento do gás natural, onde os componentes são 
separados em: gás processado ou residual, formado pelo metano e etano, gás 
liquefeito de petróleo o “gás de cozinha”, formado pelo propano e butano, e 
a gasolina natural, formada pelo pentano, hexano e heptano. Apesar dos 
rigorosos processos de purificação do gás natural esse composto apresenta 
ainda outros constituintes além do metano e do etano, mas em baixas 
percentagens. 
 
12 
 
 
 
Neste diapasão, sabe-se que o Gás Natural trata-se de uma substância 
tóxica, inflamável e menos densa que o ar e, uma vez propagada em ambientes 
fechados através de vazamento podem gerar graves problemas, tais quais: 
explosões e intoxicações, sobretudo pondo em risco a vida dos cidadãos e 
deixando-os propensos ao evento morte, além de causar prejuízos materiais, como a 
perda de uma residência em virtude de uma explosão. 
De acordo com Campos (2001) a História do Gás Natural no Brasil iniciou-se 
a indústria do gás em 1828, com D. Pedro I licenciando uma empresa para executar 
a iluminação das ruas da cidade do Rio de Janeiro. 
Em São Paulo a iluminação iniciou-se em 1872, propiciada pela empresa 
inglesa denominada The São Paulo Gás Company Ltda. 
A utilização do Gás Natural no Brasil começou de maneira tímida por volta de 
1940, com as descobertas de óleo e gás na Bahia, atendendo a indústrias 
localizadas no Recôncavo Baiano. Depois de alguns anos, as bacias do Recôncavo, 
Sergipe e Alagoas eram destinadas quase em sua totalidade para a fabricação de 
insumos industriais e combustíveis para a refinaria Landulfo Alves e o Pólo 
Petroquímico de Camaçari. 
Gás Natural deve grande expansão com a exploração da Bacia de Campos, 
no Estado do Rio de Janeiro,na década de 80. O desenvolvimento da bacia 
proporcionou um aumento no uso da matéria-prima, elevando em 2,7% a 
participação do GN na matriz energética nacional. 
A primeira empresa a distribuir para uso comercial e residencial foi a CEG no 
Estado do Rio de Janeiro em 1983. Em 1988, iniciou-se a distribuição deste 
energético em São Paulo, através da Comgás, que era alimentada pelo gasoduto 
RJ-SP, que posteriormente foi conectada a Bacia de Santos, e atualmente também 
está interligada ao Gasoduto Brasil-Bolívia (figura 1) Gás Natural, 2005) 
 
 
 
13 
 
 
 
 
Figura 1 Gasoduto Brasil – Bolívia Fonte: GASNET (2005) 
 
O gasoduto Brasil – Bolívia recolhe o GN procedente da região de Santa 
Cruz, na Bolívia e o conduz em três troncos principais, desviadas do eixo Santa 
Cruz – São Paulo: linha Cuiabá, linha Sudeste e linha Sul, chegando até Porto 
Alegre. 
 Assim, como se pode observar o Gás Natural encontra-se não somente nas 
residências, como também no comércio, indústrias e veículos automotivos. 
Aumentando, desta forma, a probabilidade de emergências com tal substância. 
14 
 
 
 
 Por este motivo, o Corpo de Bombeiros necessita de um maior treinamento e 
capacitação para lidar com ocorrências emergenciais das quais se deve ter muita 
cautela haja vista potencial ofensivo do Gás Natural. 
 Abaixo tabela da Composição do Gás Natural segundo o Departamento de 
Produção da Petrobrás: 
 
 
2.2. INTERVENÇÃO EMERGENCIAL 
 
Segundo Castro (2004) apesar de apresentar um risco mais baixo em relação 
ao demais gases, o gás natural apresenta riscos de asfixia, incêndio e explosão. Em 
sua origem poderá ter ou não odor, conforme a presença ou ausência de compostos 
naturais de enxofre. Na etapa de distribuição, geralmente ele é odorizado, para 
facilitar sua detecção em vazamentos em concentrações bem mais baixas que o 
mínimo necessário para provocar combustão ou prejuízo à saúde. 
O Gás Natural é distribuído através de tubulações enterradas, que servem 
como meio de transporte eficiente e seguro. A implantação de empreendimentos das 
concessionárias de serviço público do Estado de Sergipe, assim como a 
manutenção de infraestruturas existentes, muitas vezes depende da realização de 
15 
 
 
 
escavações, que, se realizadas sem o planejamento adequado é a causa principal 
de acidentes relacionados com o rompimento da rede de distribuição de gás natural. 
Os rompimentos acidentais ocasionam transtornos, como a interrupção do 
fornecimento de gás aos clientes, podem causar danos aos equipamentos, além de 
oferecer risco de vida a trabalhadores e usuários. 
Por ser mais leve que o ar, o gás natural tende a se acumular nas partes mais 
elevadas quando em ambientes fechados. 
Para evitar risco de explosão, devem-se evitar, nesses ambientes, 
equipamentos elétricos inadequados, superfícies superaquecidas ou qualquer outro 
tipo de fonte de ignição externa. 
Em caso de fogo em locais com insuficiência de oxigênio, poderá ser gerado 
monóxido de carbono, altamente tóxico. A aproximação em áreas onde ocorrerem 
vazamentos só poderá ser feita com uso de aparelhos especiais de proteção 
respiratória cujo suprimento de ar seja compatível com o tempo esperado de 
intervenção, controlando-se permanentemente o nível de explosividade. 
Os vazamentos com ou sem fogo deverão ser eliminados por bloqueio da 
tubulação alimentadora através de válvula de bloqueio manual. A extinção do fogo 
com extintores ou aplicação de água antes de se fechar o suprimento de gás poderá 
provocar graves acidentes, pois o gás pode vir a se acumular em algum ponto e 
explodir. 
Os equipamentos próximos ao fogo e sujeitos à sua ação deverão ser 
mantidos resfriados com água. Os dispositivos de segurança deverão ser 
submetidos periodicamente a testes de funcionalidade. 
Recomenda-se efetuar detecções periódicas de possíveis perdas de gás em 
válvulas, acessórios e na tubulação de alimentação de gás de modo a assegurar sua 
estanqueidade. 
Todos os materiais e equipamentos correspondentes aos sistemas de gás ou 
que possam repercutir nos mesmos devem ser bem operados e mantidos. Qualquer 
problema, falha ou reparo devem ser sanados imediatamente. (www.conpet.gov.br) 
16 
 
 
 
 Conforme se pode observar, haja vista elevado número de utilização de Gás 
Natural no meio social com diversas finalidades; muitas são as ocorrências 
emergenciais derivadas da utilização desta substância. Por isso, existe uma enorme 
necessidade de capacitação para que o Corpo de Bombeiros possam de maneira 
eficaz resolver o problema. 
 Assim, algumas medidas devem ser tomadas, conforme estabelece, por 
exemplo, o CBMPE segundo levantamento de dados realizado na COPERGÁS, que 
por sua vez DEFINE O DESÍGNIO DAS AUTORIDADES COMPETENTES 
ESTABELECENDO TAMBÉM SUAS RESPONSABILIDADES PRA QUE HAJA 
ORGANIZAÇÃO DA GUARNIÇÃO, BEM COMO QUANTO OS MATERIAIS A 
SEREM EMPREGADOS E, A ESTRATÉGIA QUE SERÁ UTILIZADA NA 
EMERGÊNCIA PARA QUE SE OBTENHA UMA RÁPIDA RESOLUÇÃO DO 
PROBLEMA COM O EMPREGO DE HOMENS, VIATURAS E EQUIPAMENTOS, 
conforme (Coletânea do POP e PPI-CBPMESP, 1998 (apud Cap. QOC/BM Márcio 
Bandeira de Melo Tenório, 2005). 
Portanto, as medidas básicas que devem ser adotadas quando do evento 
vazamento de gás sem fogo, são: acionar a empresa de gás responsável da região 
como, por exemplo, a PBGÁS e a COPERGÁS, em seguida deve-se isolar o local, 
não permitindo a aproximação de pessoas. Em caso de gás confinado deve-se evitar 
qualquer fonte de ignição para evitar a explosão e ventilando o local com os meios 
disponíveis e adequados; e por fim, aguardar a chegada da empresa ao local. 
 No caso de vazamento de gás com fogo no interior de estabelecimento deve-
se acionar a empresa de gás da região, fechar a válvula de bloqueio geral (VGB), 
que uma vez fechada cessa o deslocamento daquele gás, bem como necessita-se 
ventilar o local e combater o foco de incêndio, trabalho que será exercido pela 
Corporação dos Bombeiros acionada. 
 Por oportuno, é de suma importância evidenciar que, muito embora sejam 
acionados, atualmente a Guarnição do Corpo de Bombeiros chamada para resolver 
o sinistro não detém instrumentos necessários para um amplo socorro. Assim, se 
houver um foco de incêndio estes deverão cessá-lo, mas também devem acionar a 
empresa de fornecimento de gás responsável para cessar o vazamento, porquanto 
estes são os detentores dos equipamentos específicos para agirem diante tais 
17 
 
 
 
situações, o que de certa forma dificulta o trabalho dos bombeiros, pois não detém 
estes aprestos. 
Segundo Suslick (2001) a semelhança ao petróleo, o gás natural precisa ser 
tratado antes de sua comercialização. Com base nos mapas do reservatório, é 
definida a curva de produção e a infra-estrutura necessárias para a extração. Assim 
que o GN (Associado e Não Associado) é retirado de uma jazida, passa por vasos 
depuradores para separar as partículas líquidas (água e hidrocarbonetos líquidos) e 
sólidas (pó, produtos de corrosão). Se o nível de resíduos de enxofre estiver em 
excesso, o gás passa por Unidades de Dessulfurização. Depois, o gás é transferido 
para as Unidades de Processamento do Gás Natural (UPGN). Parte do gás natural 
pode ser aproveitado para estimular a recuperação do petróleo através dos métodos 
de reinjeção de gás. 
Nas Unidades de Processamento do Gás Natural, o gás natural passa por 
algumas etapas até estar pronto para comercialização. Inicialmente, é desidratado 
para retirar o vapor d'água existente, e em seguida, sofre um processo de absorção 
com refrigeração ou de turbo expansão, com a finalidade de separar as frações 
pesadas, atendendo às exigências do mercado e do meio ambiente. 
O resultado final é a produção de gás natural residual (metano e etano), gás 
natural liquefeito (propano e butano - também conhecido como gás de cozinha) e 
C5+ (gasolina natural - transportada para asrefinarias para futuro processamento). 
Segundo a Agência Nacional do Petróleo (2003) das Unidades de 
Processamento do Gás Natural, o gás seco é transportado até os pontos de entrega 
para as empresas distribuidoras ou, diretamente para um grande consumidor. O 
transporte do gás natural pode ser feito por meio de dutos, em cilindros de alta 
pressão (como GNC - gás natural comprimido ou no estado líquido, como GNL - gás 
natural liquefeito), ou por meio de navios, barcaças e caminhões criogênicos. 
O transporte de gás natural mais usual é realizado a partir de gasodutos, 
que formam uma rede de tubulações de diâmetro elevado que opera em alta 
pressão e transporta grandes volumes de gás das fontes produtoras até os centros 
consumidores. 
18 
 
 
 
Existem dois tipos de dutos de movimentação, os dutos de transferência que 
são de uso exclusivo de um único agente, e os dutos de transporte, que são de 
interesse geral e envolvem mais de um agente. Um duto de transferência pode ser 
re-classificado como de transporte, se for comprovado o interesse de terceiros em 
sua utilização. 
O transporte do gás natural por gasoduto (Figura 15) é o meio mais 
conveniente para realizar o abastecimento ininterrupto de gás natural a 
partir da distribuição aos consumidores finais. Gasoduto é um duto (uma 
tubulação) para conduzir o gás natural introduzido sob pressão por meio de 
compressores (Hendriks, C. & Jager, D., 2001). 
A Rede de Tubulação, formada por peças cilíndricas de aço ou de 
polietileno, que são interconectadas entre si. A seção dos dutos é projetada para 
atender o fluxo do gás, e a espessura da parede para suportar a pressão de 
operação e os demais esforços solicitantes sobre o mesmo. Como a tubulação é 
o componente de maior custo do sistema, são estudados soluções com o 
objetivo de diminuir o consumo deste material. No caso do material ser ferroso, 
é adicionado um sistema de eletrodos para efetuar a proteção galvânica, e 
assim prevenir a ocorrência de corrosão, e também com este propósito, e para 
diminuir o atrito do gás com a parede interna do duto, é colocado sobre a mesma 
uma tinta epoxy. Ao longo, da maior parte dos gasoduto há válvulas de 
bloqueio automático, para manutenção preventiva e isolar trechos no caso de 
ruptura . 
Em sua maioria, os gasodutos são terrestres e subterrâneos, 
estendendo-se em profundidades que variam de 90 cm a 1,5 m, mas também 
existem os dutos marítimos, que estão quase sempre localizados em áreas de 
exploração e produção. Por sua grande extensão, os gasodutos normalmente 
atravessam diversos municípios e até mesmo Estados. Por uma questão de 
segurança e preservação física, os gasodutos são normalmente recobertos 
externamente com três camadas de polietileno extrudado para prevenção de 
corrosão. Durante a formação do duto (soldagem dos tubos para formação da 
coluna), as “juntas de campo” também são protegidas por uma camada de 
proteção contra corrosão. 
19 
 
 
 
Como proteção adicional contra corrosão externa instala-se um sistema de 
proteção catódica de forma a manter a corrente de proteção apenas no 
tubo, prevenindo a sua fuga para outros equipamentos . 
Por força do fluxo, há uma perda de energia por atrito, e a pressão vai 
caindo ao longo da tubulação, sendo necessária uma estação de compressão para 
elevar a pressão e permitir a continuidade do fluxo do produto. 
As estações de compressão são os elementos motores e de controle 
do sistema de transporte de gás. São responsáveis pela manutenção do nível de 
pressão pré-estabelecido e compensar as perdas de carga causadas pelo consumo 
e pelo atrito do gás natural com o próprio duto. Em geral são compostas por 
linhas de entrada e de saída, linhas de aspiração e filtragem (filtros e 
separadores de líquidos) e compressores, que podem ser alternativos ou 
centrífugos, e que são acionados por motores alternativos ou elétricos ou ainda por 
turbinas a gás. Nestas estações são também encontrados resfriadores e sistemas 
de segurança e instrumentação. 
Normalmente as estações de compressão estão localizadas a cada 100 ou 
150 km da linha de transmissão. Freqüentemente, adota-se um diâmetro grande 
para o fluxo inicial previsto, com um espaçamento maior das estações de 
compressão. À medida que o volume a transportar cresce com o aumento da 
demanda, introduzem-se estações intermediárias de compressão . 
A city gate, responsável pela filtragem, aquecimento, regulagem da pressão, e 
medição do volume de gás fornecido, além de determinar a composição do gás a 
partir de análise por um cromatógrafo, são estações de entrega do gás na 
região de interesse. Também conhecido como Estação de Redução de Pressão e 
de Medição, são compostos por válvulas de redução de pressão, de bloqueio 
automático e/ou alívio de pressão. Este tipo de estação é instalado em cada ponto 
de entrega com o objetivo de adequar a pressão para o uso. Os medidores de 
vazão também servem para registrar o gás natural consumido. Os medidores 
de vazão existentes no mercado são do tipo turbina, placa de orifício e ultra-
sônicos . 
Nos dutos de transporte de longa distância, as pressões usuais podem atingir 
de 100 a 150 kgf/cm2 logo após a estação de compressão, caindo, ao longo do duto, 
20 
 
 
 
até cerca de 30 a 40 kgf/cm2, quando haverá uma outra estação de compressão. 
Este ciclo pode se repetir várias vezes, permitindo atingir distâncias praticamente 
ilimitadas (Hendriks, C. & Jager, D., 2001). Nas redes de distribuição para consumo 
urbano, visando à segurança das comunidades, a pressão é reduzida para 5 a 6 
kgf/cm2 nos ramais principais e, nas unidades de consumo, para 15 a 30 cm de 
coluna d'água (Transpetro, 2004). 
Hoje a operação dos gasodutos no Brasil são realizadas à distância. A 
operação centralizada de todo o complexo do gasoduto é realizada por um 
Sistema Central de Controle, ou seja, uma Estação Central que opera os 
equipamentos e instalações do gasoduto. O monitoramento é feito por 
instrumentos ao longo da tubulação, onde a comunicação é realizada a partir da 
utilização de satélites ou por fibras óticas na faixa de domínio do gasoduto ( as 
quais são também utilizadas para comunicação de interesse geral). 
Esta instrumentação acompanha a evolução da pressão na tubulação 
(para identificar a eventual perda de gás para a atmosfera, emissões fugitivas) e 
também mede o fluxo que passa ao longo dela, inclusive as saídas nos 
pontos de entrega aos distribuidores (City gates) , para fins de faturamento 
(Transpetro, 2004). 
Nas estações de medição e controle de pressão normalmente não há 
operadores. A operação é controlada por uma estação central de 
acompanhamento à distância. No caso de acidente, válvulas automáticas bloqueiam 
o trecho afetado (Transpetro, 2004). Porém, independentemente de se utilizar este 
controle à distância, continuamente, são realizadas inspeções terrestres e aéreas 
ao longo dos dutos, por pessoal especializado, para constatação de qualquer 
eventual ação de terceiros que possa colocar em risco a integridade física das 
instalações .Para controle e monitoramento das condições operacionais 
encontram-se ao longo dos gasodutos algumas instalações de segurança. São 
elas: válvulas de bloqueio, instaladas em áreas específicas junto à faixa de 
servidão, visam minimizar a ocorrência de vazamentos/emissões para a 
atmosfera de gás, essas válvulas são fechadas automaticamente por 
sensores de baixa pressão; instalações de recebimento-lançamento de pigs 
(instrumentos que tem a finalidade de limpeza interna do duto e monitoramento da 
21 
 
 
 
redução de sua espessura) para monitorar as principais variáveis ao longo do 
gasoduto, estaçõesde limitação de pressão, e city gates (Sarno, R., 2002). 
As operações de recuperação de algum dano nos dutos são relativamente 
fáceis, desde que a empresa responsável disponha de razoável flexibilidade. 
O custo de implantação do duto depende fundamentalmente da ocupação 
humana das áreas atravessadas, das dificuldades impostas pelo relevo, de 
eventuais obras especiais exigidas (travessias de grandes rios, de auto-estradas 
etc.) 
É usual se referir ao custo do duto como um produto do comprimento da 
tubulação (expresso em metros lineares) pelo seu diâmetro (expresso em 
polegadas), sendo uma boa referência, atualmente, um valor de US$ 15 a US$ 
25/metropol. 
Ou seja, o custo por metro do duto é de US$ 15 a US$ 25 multiplicados 
pelo número de polegadas de seu diâmetro nominal . 
Após a etapa de transporte, o gás natural pode ser comprado pelas 
concessionárias de distribuição estaduais e então vendido para os consumidores 
finais a partir dos ramais de distribuição. 
O gás das distribuidoras é proveniente do segmento de transporte, porém, 
com a pressão reduzida para que a entrega ao consumidor possa ser realizada 
por pequenas redes de dutos que operam com volume reduzido de gás e 
tubulações com diâmetros inferiores aos gasodutos (CTPETRO, 2003). 
O gás natural é uma mistura de hidrocarbonetos leves, que, à temperatura 
ambiente e pressão atmosférica, permanece no estado gasoso. 
Na natureza, ele é encontrado acumulado em rochas porosas no subsolo, 
freqüentemente acompanhado por petróleo, constituindo um reservatório. 
O gás natural é dividido em duas categorias: associado e não-associado. 
Gás associado é aquele que, no reservatório, está dissolvido no óleo ou sob a forma 
de capa de gás. Neste caso, a produção de gás é determinada basicamente pela 
produção de óleo. Gás não-associado é aquele que, no reservatório, está livre ou em 
presença de quantidades muito pequenas de óleo. Nesse caso só se justifica 
comercialmente produzir o gás. 
A composição do gás natural pode variar bastante, de campo para campo, o 
22 
 
 
 
que depende de ele estar associado ou não ao óleo e também de ter sido ou não 
processado em unidades industriais. Ele é composto predominantemente de metano, 
etano, propano e, em menores proporções, de outros hidrocarbonetos de maior peso 
molecular. Normalmente, apresenta baixos teores de contaminantes, como 
nitrogênio, dióxido de carbono, água e compostos de enxofre. A figura acima 
apresenta composições típicas para o gás na forma como é produzido (associado e 
não-associado) e após processamento numa UPGN (Unidade de Processamento de 
Gás Natural). 
Com o intuito de evitar a utilização inadequada do gás natural, listamos a 
seguir as principais diferenças e semelhanças entre esse e os outros gases 
disponíveis no mercado: o GLP, o gás de refinaria e o gás de rua. 
 
 
 GÁS NATURAL GLP 
GÁS DE RUA 
(manufaturado) 
GÁS DE 
REFINARIA 
ORIGEM 
reservatórios de 
petróleo e de gás 
não-associado 
destilação de 
petróleo e 
processamento 
de gás natural 
reforma termo-
catalítica de 
gás natural ou 
de nafta 
petroquímica 
processos de 
refino de 
petróleo 
(craq. 
destilação, 
reforma e 
coqueamento) 
 
PESO 
MOLECULAR 
17 a 21 44 a 56 16 24 
 
PODER 
CALORÍFICO 
SUPERIOR 
(kcal/m3) 
rico: 10.900 
processado: 9.300 
24.000 a 
32.000 
4.300 10.000 
23 
 
 
 
 
DENSIDADE 
RELATIVA 
0.58 a 0.72 1.50 a 2.0 0.55 0.82 
 
PRINCIPAIS 
COMPONENTES 
metano, etano 
propano, 
butano 
metano, 
nitrogênio, 
monóxido de 
carbono, 
dióxido de 
carbono 
hidrogênio, 
nitrogênio, 
metano, etano 
 
PRINCIPAIS 
UTILIZAÇÕES 
residencial, 
comercial e 
automotivo: 
(combustível) 
industrial: 
(combustível, 
petroquímica e 
siderúrgica) geração 
termelétrica 
residencial, 
comercial e 
industrial 
(combustível) 
residencial e 
comercial 
(combustível) 
industrial: 
(combustível 
e 
petroquímica) 
 
PRESSÃO DE 
ARMAZENAMENTO 
200 atm 15 atm -- -- 
 GÁS NATURAL GLP 
GÁS DE RUA 
(manufaturado) 
GÁS DE 
REFINÁRIA 
Fonte :www.conpet.gov.br, 2013. 
 
O gás natural, após tratado e processado, é utilizado largamente em 
residências, no comércio, em indústrias e em veículos. Nos países de clima frio, seu 
uso residencial e comercial é predominantemente para aquecimento ambiental. Já 
no Brasil, esse uso é quase exclusivo em cocção de alimentos e aquecimento de 
água. 
24 
 
 
 
Na indústria, o gás natural é utilizado como combustível para fornecimento de 
calor, geração de eletricidade e de força motriz, como matéria-prima nos setores 
químico, petroquímico e de fertilizantes, e como redutor siderúrgico na fabricação de 
aço. Na área de transportes, é utilizado em ônibus e automóveis, substituindo o óleo 
diesel, a gasolina e o álcool. A figura ilustra a participação dos diversos setores na 
utilização do gás, no Brasil. 
A política de preços para o gás natural importado da Bolívia e o fornecido pela 
Petrobras às Companhias Estaduais de Gás é de responsabilidade do Governo 
Federal, através do Ministério das Minas e Energia e do Ministério da Fazenda. 
Está em andamento uma grande expansão da utilização do gás natural no 
Brasil. Existem projetos de usinas termelétricas a gás para geração de energia 
elétrica em diversas regiões do País, algumas já estão em operação. Além disso, 
existe a expectativa de que, com o avanço da tecnologia de compressão para uso 
automotivo e com a aplicação da tecnologia de liquefação, transporte e 
regaseificação, existe a expectativa de que sejam criadas novas oportunidades para 
diversificação do uso do gás natural, contribuindo para o aumento de sua 
participação na matriz energética brasileira. 
Por apresentar a melhor relação custo x benefício, mais seguro e 
ecologicamente correto, o gás natural também é uma ótima opção para ser utilizado 
em residências e estabelecimentos comerciais. Sua aplicação abrange: chuveiro, 
aquecedor de água, máquina de lavar e secar, microondas, refrigerador, fogão, entre 
outros. Além disso, pode ser aproveitado na climatização de ambientes e no 
aquecimento de piscinas e saunas. 
 
 
25 
 
 
 
3. METODOLOGIA 
 
3.1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA 
 
Trata-se de uma pesquisa descritiva onde pretende avaliar a eficácia da 
intervenção do Corpo de Bombeiros nas emergências ocasionadas por gás natural. 
E para tanto analisa o meio social através de pesquisa direta (análise de 
campo) onde o pesquisador verifica o campo fático da problemática. 
 
3.2 SUJEITO DA PESQUISA 
 
Para a análise da temática será objeto da pesquisa a Corporação do Corpo 
de Bombeiros da Paraíba, quanto o efetivo treinamento e capacitação para um 
eficaz socorro a vítimas de sinistro oriundo de vazamento de gás natural. 
 
3.3 INSTRUMENTOS PARA COLETA DE DADOS 
 
Para a coleta de dados, será utilizado questionário com cerca de 10 
perguntas direcionadas aos Oficiais selecionados a respondê-las, bem como serão 
observados alguns treinamentos de capacitação para intervenção em emergência 
com gás natural e, para o registro da pesquisa será utilizada uma câmera digital. 
Outrossim, será feita uma entrevista com o responsável pela capacitação da 
Corporação no intuito de avaliar a teoria e o plano de intervenção adotado pelos 
bombeiros na ocorrências por vazamento de gás natural. 
 
3.4 PROCEDIMENTOS PARA COLETA DE DADOS 
 
Primeiramente coletará a entrevista com o coordenador do treinamento 
específico para intervenção em emergência com vazamento de gás natural, após 
isto, será aplicado um questionário com cerca de 10 (dez) Bombeiros; e, por fim, 
será observado tal treinamento registrando-o por meio de fotografia e filmagem. 
Será utilizado o seguinte formulário: 
 
 
26 
 
 
 
Questionário de Pesquisa: Intervenção Em Emergências com Gás Natural 
 
1- Sexo do Entrevistado: 
( ) Masculinos 
( ) Feminino 
 
2- A quanto tempo estáno Corpo de Bombeiros Militar da Paraíba? 
( ) Menos de 5 anos 
( ) Entre 6 e 10 anos 
( ) Entre 11 e 20 anos 
( ) Mais de 20 anos 
 
3- Tem conhecimento para atendimento de emergências com Gás Natural? 
( ) Sim 
( ) Não 
 
4- Fez ao curso específico para atendimento de emergências com Gás Natural? 
( ) Sim 
( ) Não 
 
5- Se sente preparado para o efetivo atendimento de emergências com Gás Natural? 
( ) Sim 
( ) Não 
 
 
3.5 TRATAMENTO E ANÁLISE DOS DADOS 
 
Frente aos dados coletados, serão os mesmos comparados para averiguação 
da eficácia no treinamento e na capacitação dos Bombeiros para intervenção com o 
sinistro aqui abordado. 
 
 
27 
 
 
 
4. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 
 
 
Pelos dados levantados, fica claro que os profissionais envolvidos no 
atendimento de emergência encontram-se preparados para atendimento com Gás 
mas nenhum deles fez um curso específico sobre gás. 
A emergência pode ser definida como um evento inesperado e indesejável 
envolvendo produtos como o gás, o qual pode afetar, direta ou indiretamente, a 
segurança e a saúde da comunidade, impactos ao meio ambiente e danos à 
propriedade pública e privada, requerendo portanto intervenções imediatas. 
Inicialmente, tanto para a prevenção com Gás natural, como para uma 
intervenção eficiente, deve ser a identificação e avaliação dos riscos a que uma 
região está exposta, de modo que ações possam ser desenvolvidas para a redução 
destes riscos, seu gerenciamento e planejamento de intervenções emergenciais, o 
que passa pela preparação dos Bombeiros atendentes. 
A grande discussão que se levanta refere-se ao planejamento das 
intervenções de risco com Gás Natural que passa principalmente pela preparação e 
treinamento, o que deve ser evidenciado pelos profissionais Bombeiros envolvidos. 
Nesta ação o treinamento consistem em aplicar aos bombeiros como funciona 
e qual a estrutura do gás natural para que em ações de emergência eles saibam 
como proceder. 
 
 
28 
 
 
 
CONCLUSÃO 
 
 
Pelo que verifica-se as políticas de proteção ao meio ambiente onde 
instituições de todo o mundo reuniram-se para analisar as questões ambientais 
tentando ajustar a desenfreada busca do desenvolvimento com métodos que 
causem menos danos ao meio ambiente. 
A busca da adequação a realidade de risco que envolve diversos elementos 
como no caos do Gás Natural, e considerando que o Corpo de Bombeiros Militar da 
Paraíba, como um dos representantes do poder estadual que tem o dever de manter 
a preservação do meio ambiente, especificado em sua missão, portanto deve se 
adequar as políticas e normas de proteção ambiental para ter moral para cobrar do 
povo o cumprimento das normas específicas. 
A situação com a utilização de métodos adequados de treinamento de 
pessoal no enfrentamento de emergências com gás natural deve fazer parte do 
cotidiano do Corpo de Bombeiros Militar da Paraíba. 
Analisando as características do Gás Natural, considera-se que serão 
eficientes no desempenho das técnicas de combate aos sinistros na formação dos 
bombeiros militares. 
Diante das situações expostas, das legislações estudadas, das políticas de 
enfrentamento de risco, dos critérios para utilização do gás natural no treinamento 
utilizando o gás como combustível, que tende a crescer no país. 
Para finalizar deve-se apresentar que o estudo não buscou determinar 
completamente os resultados, e esgotar a temática discutida. De forma contrária, 
buscou incentivar mais estudos sobre dos temas discutidos. 
 
29 
 
 
 
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MME. Matriz Energética Nacional: Projeções para 2005, 2010, 2020, Relatório 
Final do Comitê Técnico da Matriz Energética, Conselho Nacional de Política 
Energética, Ministério de Minas e Energia, Brasília, 2004. 
PBGAS. Companhia Paraibana de Gás. Disponível em www.pbgas.pb.gov.br 
Acesso em setembro de 2013. 
31 
 
 
 
PETROBRÁS. N-464: Redes de distribuição e ramais de aço. Elaboração Janeiro 
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SANTOS. E. M. Gás natural – estratégias para uma energia nova no Brasil. 
Editora Annablume. 1a ed. Rio de Janeiro/RJ; 2002. 
SARNO, R. Visão Estratégica e Avaliação Ambiental na Definição de 
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2002. 
 
32 
 
 
 
ANEXOS 
 
 
Questionário de Pesquisa: Intervenção Em Emergências com Gás Natural 
PARA OS CADETES DA ACADEMIA DE BOMBEIRO MILITA 
 
R1- Sexo do Entrevistado: 
(55) Masculinos 
(18) Feminino 
 
2- A quanto tempo está no Corpo de Bombeiros Militar? 
(63) Menos de 5 anos 
(10) Entre 6 e 10 anos 
( - ) Entre 11 e 20 anos 
( - ) Mais de 20 anos 
 
3- Tem conhecimento para atendimento de emergências com Gás Natural? 
(55) Sim 
(18) Não 
 
4- Fez ao curso específico para atendimento de emergências com Gás Natural? 
( - ) Sim 
(73) Não 
 
5- Se sente preparado para o efetivo atendimento de emergências com Gás Natural? 
(23) Sim 
(50) Não

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