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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNICHRISTUS UNIDADE PARQUE ECOLÓGICO CURSO DE ODONTOLOGIA LARA AQUINO, WALLACE RIBEIRO, YASMIN LEITE. SÍNDROME DA DISPLASIA CLEIDOCRANIANA Fortaleza - CE 2020 DISPLASIA CLEIDOCRANIANA (DDC) Trabalho apresentado como requisito para a obtenção de nota da NP2 da disciplina de Odontogenética em 2020, pelo Curso de odontologia do Centro Universitário Christus. Orientador (a): Prof.: Isabella Carvalho e Paulo Tárcio. RESUMO A Disostose Cleidocraniana é uma síndrome rara, que pode ser originada por uma mutação de um gene presente no braço curto do cromossomo 6p21, o qual regula a diferenciação osteoblástica e a formação óssea apropriada, ou por origem congénita, que pode se propagar até à terceira ou quarta geração. Essa doença apresenta um padrão de herança autossômica dominante, que não possui predileção por gêneros e grupos étnicos. Possui expressividade variável e penetrância completa, sendo estimada de 1: 1.000.000 de nascidos. As malformações afetam principalmente os ossos claviculares, cranianos e a dentição. A baixa estatura, hipertelorismo ocular, costelas com alterações de forma e posição, proeminência frontal e parietal são as características sistêmicas mais evidentes. Enquanto que dentes supranumerários, maloculusão dentária, hipoplasia da maxila e retardo ou ausência de erupção dos dentes permanentes são as características intra-orais mais notórias. Os sinais clínicos da síndrome permitem o seu diagnóstico. Palavras-chaves: Cleidocraniana. Síndrome. DCC. Displasia. Cromossomo 6p21. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO........................................................................................................4 1.1 Definição da síndrome.........................................................................................4 1.2 Principais características...................................................................................4 2. DESENVOLVIMENTO...........................................................................................6 2.1 Mecanismo genético...........................................................................................6 2.2 Diagnóstico da DDC............................................................................................7 3. CONCLUSÃO........................................................................................................8 3.1 Manifestações orais.............................................................................................8 3.2 Tratamento.........................................................................................................10 4. REFERÊNCIAS....................................................................................................11 1. INTRODUÇAO: 1.1 DEFINIÇÃO DA SÍNDROME O presente trabalho refere-se a Displasia Cleidocraniana, uma síndrome rara, que apresenta um padrão de herança autossômica dominante, caracterizada por ocasionar alterações craniofaciais, esqueléticas e orais. A mesma não possui predileção por sexo e raça. Tem como causa um defeito do gene CBFA1, presente no cromossomo 6p21, e este gene controla a diferenciação de células precursoras em osteoblastos, sendo essencial para a formação do tecido ósseo, tanto endocondral quanto membranoso, podendo estar relacionado com retardo na ossificação do crânio, pelve e extremidades na Disostose Cleidocraniana. ( GAELZER, et al, 2013). São objetivos desse trabalho: apresentar aos acadêmicos do 3º semestre do curso de odontologia do Centro Universitário Christus as características orofaciais e sistêmicas, etiologia, herança genética e incidência da Disostose Cleidocraniana. O referido trabalho está organizado na Introdução que destaca a definição da DCC e suas principais características; Seu desenvolvimento onde está citado seu mecanismo de desenvolvimento genético e suas manifestações clínicas, tanto sistêmicas quanto orais; Sua conclusão, tratando-se do estado de vida de pacientes como essa alteração, bem como seu tratamento. 1.2 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS As anormalidades nos pacientes com displasia Cleidocraniana envolvem principalmente as clavículas, o crânio e a dentição, embora outros ossos possam ser afetados. A DCC é uma doença do osso causada por um defeito do gene CBFA1 do cromossomo 6p21. Mutações no gene CBFA1 situado no cromossomo 6p21, também conhecido por RUNX2 , impedem a transformação das células-tronco mesenquimais em osteoblastos. ( ALMEIDA, et al, 2012) Os sinais clínicos da doença permitem o seu diagnóstico. Os pacientes tendem a ter baixa estatura, devido à parada ocasional do crescimento dos ossos longos. As clavículas mostram graus variáveis de hipoplasia e malformação, Podendo estar ausente, unilateralmente ou bilateralmente, em 10% dos casos. A hipoplasia clavicular confere um aspecto de pescoço longo e permite movimentos extensos dos ombros. (ALMEIDA, et al, 2012). 4 Displasia Cleidocraniana (DDC); Ator Gaten Matarazzo; Personagem Dustin da série Stranger Things; Fonte: Google Imagens 5 2. DESENVOLVIMENTO: 2.1 MECANISMO GENÉTICO Esta patologia foi descrita pela primeira vez em 1765, porém só em 1898 Marie e Saiton descreveram quatro casos da doença e a associaram com padrões de hereditariedade. Mais tarde Bauer (KAIALA, 1962), sugeriu a mutação genética como fator etiológico da doença. Em 1946 Lasker concluiu que ela tinha transmissão autossômica dominante, sendo que em alguns casos interferências externas no período fetal poderiam causar esta mutação, que é transmitida à prole. (FORLAN, 1962) sugeriu que uma disfunção da hipófise pode ter influência na etiologia da doença, a qual não tem predileção por etnia. (PRUDÊNCIA, 2007). A Displasia Cleidocraniana segue então um padrão autossômico dominante de herança. Autossômico significa que o gene responsável pela doença está localizado num dos cromossomas numerados e não nos cromossomas sexuais e dominante significa que com apenas uma única alteração genética um indivíduo com esta doença consegue mostrar as suas características. Portanto, estes doentes têm um gene de um par que está inalterado e a funcionar corretamente e um outro gene que está alterado e não está a funcionar corretamente (KULKARNI et al., 2014). A Displasia Cleidocraniana pode ser originada por duas causas. Por origem congénita ou por mutação de um gene presente no braço curto do cromossoma 6p21. No primeiro pode ir até à terceira ou quarta geração. No segundo existem três genes localizados nessa área, TCTE1, MUT e CBFA1, sendo que acham que o último é o responsável mais provável pela doença. Afirmam ainda que este aparece entre 20% a 40% dos pacientes afetados (CUNHA,2015) A expressão fenotípica dessa entidade patológica varia em função da penetrância gênica, que pode repercutir clinicamente com baixa estatura, hipoplasia clavicular, hipermobilidade dos ombros, hiperdontia, hipoplasia do terço médio da face, bossa frontal proeminente causada pela deficiência da maturação óssea da fontanela anterior e hipertelorismo (BECKER et al., 1997). Estes pacientes apresentam inteligência normal, menor estatura e várias manifestações bucais. Existe um acentuado atraso na erupção dos dentes permanentes, muitos dentes não irrompem e, costuma ser normal a aparição de muitos dentes supranumerários. (SOUZA et al., 1987) relataram que as anomalias dentárias, dentes supranumerários e a retenção de dentes permanentes ocorrem commuita frequência. (Castro, 2011). As anomalias dentárias são a principal causa de morbilidade em pacientes com displasia Cleidocraniana, interferindo com a linguagem, mastigação, deglutição, respiração e audição. Elas são observadas em 6 Cerca de 93,5% a 94% dos indivíduos portadores da síndrome. As anomalias dentárias provocadas pela displasia Cleidocraniana serem mais frequentes e severas em nível da dentição permanente, podem também afetar a dentição decídua, não sendo raro encontrar em adultos portadores desta síndrome a presença de dentição mista. As alterações dentárias mais comumente encontradas relacionam-se com anomalias de número (nomeadamente a presença de dentes supranumerários na dentição permanente), anomalias de forma, anomalias eruptivas (atraso na reabsorção e na exfoliação da dentição decídua e atraso ou ausência da erupção da dentição permanente) e anomalias estruturais (hipoplasia dentinário e ausência de cemento celular). (MARQUES, 2015). 2.2 DIAGNÓSTICO DA DCC O diagnóstico da displasia Cleidocraniana é feito a partir dos sinais clínicos e radiográficos do paciente. No caso em tela, o paciente apresentava dentes supranumerários, hipoplasia clavicular e bolsas parietais e frontais protuberantes, devido ao alargamento do osso frontal e occipital. Não foi observada relação hereditária, visto que o paciente não apresentava nenhum parente com essa condição. (Catunda, 2013) O objetivo principal do tratamento do paciente com displasia Cleidocraniana é restabelecer o padrão funcional e estético deficiente. (COPPER et al., 2001) A abordagem multidisciplinar entre cirurgia bucomaxilofacial, ortodontia e prótese visam remover precocemente elementos dentários supranumerários, com má formação e/ou envolvidos em lesões patológicas, com a finalidade de estimular ortodonticamente a dentição permanente ou reabilitar com próteses. Dentes decíduos retidos, supranumerários ou com anomalias devem ser removidos, e a assistência ortodôntica deve viabilizar a erupção dos dentes permanentes.( DASKALOGIANNA eu al., 2006) 7 Fonte: Portal Ped 3. CONCLUSÃO 3.1 MANIFESTAÇÕES ORAIS NA ODONTOLOGIA Hipoplasia mandibular / maxilar: deformidade facial causada por um ramo mandibular curto. Fonte: Blog Heranças Teratogênicas. Retardo na erupção dos dentes. Dentes supranumerários: excedem o número na dentição normal, aparentemente de caráter hereditário, possuem etiologia relacionada com a proliferação dos restos epiteliais de Malassez, além de atividade anormal e contínua da lâmina dentária. Fonte: Saber Dentário 8 Fonte: Amino Fissura submucosa de palato. FONTE: REVISTA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE FONOAUDIOLOGIA Maloclusão dentária. FONTE: CLÍNICA FARDIN 9 3.2 TRATAMENTO Não existe tratamento para as anomalias cranianas e claviculares. O tratamento de problemas bucodentais envolve manutenção da saúde dos dentes decíduos, pois a extração não vai induzir a erupção dos permanentes. Estudos relatam que a exodontia das unidades supranumerárias está indicada para evitar o desenvolvimento de lesões de origem odontogênicas. O planejamento e execução da cirurgia ortognática pode ser necessário devido à hipoplasia de pré - maxila e prognatismo mandibular. A reabilitação protética com próteses removíveis ou sob implantes osseointegrados são possibilidades terapêuticas que darão ao indivíduo portador de displasia Cleidocraniana uma melhor qualidade do seu sistema estomatognático. (ALMEIDA, et, al, 2012). O conhecimento dos distúrbios de desenvolvimento que envolve as estruturas crânio- dento-faciais é de suma importância para o profissional de odontologia. As anomalias do complexo maxilofacial na displasia Cleidocraniana constituem o principal motivo das consultas odontológicas, evidenciando a relevância do cirurgião- dentista ao diagnóstico desta condição. O tratamento das alterações no sistema estomatognático visa a implementação de um planejamento terapêutico multidisciplinar, com psicólogo, fonoaudiólogo, médico ortopedista além de uma reabilitação oral adequada com remoção de dentes inclusos, correções ortodônticas de oclusão, correções faciais por meio de cirurgia ortognática e reabilitações com próteses dentárias. (ALMEIDA, et, al, 2012). 10 4. REFERÊNCIAS LINARD, RAFAEL; GOBERLANIO, PAULO; SILVA, BRUNO; NOGUEIRA, PHILLIPE; ALVES, CYBELLE; SOARES, ROQUE. FRATURA COMINUTIVA DE MANDÍBULA EM PACIENTE COM DISPLASIA CLEIDOCRANIANA – RELATO DE CASO. REVISTA BRASILEIRA DE REVISÃO DE SAÚDE, 2020. ACESSO EM: 26, NOVEMBRO DE 2020. CASTRO, ALEJANDRA. ESCOBAR, ENRICO; GARCÍA, GLÓRIA. 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